E.E.E.M.
WALDEMAR MAUÉS
DIRETOR: DAVIRLEY SAMPAIO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSORA: ROSIVÂNIA
ESTADO
ABSOLUTISTA
EQUIPE: Leonardo, Yan Vitor, Yasmim, Eduardo de Souza, Gabriel e
Maycon.
Existem diversos tipos de estado, variando de acordo com a forma como o poder
é distribuído e exercido. Uma classificação comum inclui estados unitários e
estados federais. Nos estados unitários, o poder político é centralizado em uma
autoridade nacional ou governo central, com pouca ou nenhuma autonomia
concedida a entidades subnacionais. Já nos estados federais, o poder é
compartilhado entre o governo central e unidades subnacionais, como estados
ou províncias, cada um possuindo sua própria esfera de autoridade legislativa e
administrativa.
O Estado, em seu conceito geral, refere-se à organização política e jurídica de
uma sociedade que detém o monopólio legítimo do uso da força dentro de seu
território. Ele é responsável por garantir a ordem, proteger os direitos dos
cidadãos, promover o bem-estar social e administrar os assuntos públicos. Além
disso, o Estado é composto por instituições governamentais, como o governo, o
legislativo, o judiciário e a burocracia, que trabalham em conjunto para tomar
decisões, criar e implementar leis e políticas, e administrar os recursos públicos.
O Estado absolutista é uma forma de organização política
em que o poder está concentrado nas mãos de um soberano, geralmente um
monarca, que governa de forma absoluta e centralizada, sem a necessidade de
prestar contas a instituições representativas ou limitações constitucionais
significativas. Este tipo de Estado atingiu seu auge na Europa durante a Idade
Moderna, especialmente nos séculos XVI e XVII. Os monarcas absolutistas
exerciam controle total sobre os assuntos políticos, econômicos e religiosos,
frequentemente justificando seu poder pelo “direito divino dos reis”, uma crença
de que sua autoridade derivava diretamente de Deus. Eles mantinham exércitos
permanentes, burocracias eficientes e impunham lealdade absoluta aos súditos.
Essa forma de governo caracterizava se pela centralização do poder, pela falta
de prestação de contas e pela ausência de separação de poderes.
A base ideológica do Estado Absolutista frequentemente estava fundamentada
na teoria do "direito divino dos reis", que sustentava que os monarcas recebiam
seu poder diretamente de Deus e, portanto, não deviam obediência a nenhuma
autoridade terrena. Esse conceito foi utilizado para justificar a autoridade
absoluta dos monarcas e sua posição acima das leis humanas, contribuindo para
a legitimação de seu governo perante a população.
Os monarcas absolutistas exerciam controle total sobre todas as esferas da vida
pública e privada, desde questões econômicas e administrativas até assuntos
religiosos e culturais. Eles mantinham exércitos permanentes e burocracias
eficientes para garantir a ordem e a estabilidade interna do Estado, reprimindo
qualquer forma de oposição ou rebelião que ameaçasse sua autoridade.
Além disso, o Estado Absolutista frequentemente buscava promover o
mercantilismo, uma política econômica que visava fortalecer o Estado através do
controle das atividades comerciais e econômicas. Isso envolvia a imposição de
altos impostos sobre o comércio e a indústria, bem como o estabelecimento de
monopólios comerciais que beneficiavam o Estado e a elite governante.
No entanto, o Estado Absolutista também enfrentou desafios significativos,
incluindo a resistência da nobreza e das classes sociais mais baixas, bem como
conflitos religiosos e pressões externas. A insatisfação popular com a opressão
e a exploração levou a várias revoltas e rebeliões ao longo do período
absolutista, embora muitas vezes essas tentativas de mudança fossem
reprimidas com violência pelo governo.
Eventualmente, o modelo absolutista começou a declinar
com o surgimento de ideias iluministas que defendiam a limitação do poder do
Estado e a proteção dos direitos individuais. A disseminação dessas ideias,
juntamente com o aumento da insatisfação popular e os impactos das revoluções
políticas, contribuíram para o enfraquecimento e eventual fim do absolutismo na
Europa.
O surgimento de movimentos revolucionários, como a Revolução Francesa e a
Revolução Americana, também contribuiu para o declínio do absolutismo e o
surgimento de formas de governo mais democráticas e constitucionais. Esses
eventos históricos marcaram o início de uma era de transformação política, na
qual os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade ganharam cada vez mais
influência sobre a organização e funcionamento dos Estados modernos.
No entanto, o legado do Estado Absolutista deixou uma marca duradoura na
história política e social da Europa, influenciando o desenvolvimento de sistemas
políticos, econômicos e sociais ao longo dos séculos seguintes. Mesmo após o
fim do absolutismo, muitas das estruturas e instituições estabelecidas durante
esse período continuaram a moldar a paisagem política e governamental da
Europa e do mundo.