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A Teste 4 Texto Narrativo

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Teste de avaliação de Português

8.° ano
Nome: _______________________________________________________ N.º: ______ Turma: ______

Data: 24 de março de 2023

Classificação: Oralidade: _____ Leitura e gramática: _____ Educação literária: _____ Escrita:
_____

Observações: ________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________
_

Professor(a): _____________________Encarregado(a) de Educação: __________________________

Grupo I – Oralidade
Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem,
vais ouvir duas vezes uma notícia sobre um naufrágio nos Açores1.

1. Para cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o
sentido do texto.

1.1. O título da notícia informa que


A. um veleiro sueco foi auxiliado nos Açores, tendo quatro náufragos a bordo
B. .um veleiro açoriano foi auxiliado por marinheiros suecos que se encontravam nos
Açores.
C. houve quatro náufragos nos Açores devido a uma avaria num veleiro dinamarquês.

1.2. No veleiro que foi auxiliado havia seis pessoas a bordo,


A. quatro delas supostos náufragos de origem africana.
B. quatro delas supostos náufragos de origem indiana.
C. quatro delas supostos náufragos de origem europeia.

1.3. Segundo o comunicado da Autoridade Marítima Nacional, os quatro náufragos tinham sido
alegadamente recolhidos de uma balsa onde estavam,
A. há duas semanas, a cerca de 700 milhas [1296 quilómetros] das ilhas Canárias.
B. há três semanas, a cerca de 700 milhas [1296 quilómetros] das ilhas Canárias.
C. há quatro semanas, a cerca de 700 milhas [1296 quilómetros] das ilhas Canárias.

1.4. O alerta da situação foi recebido,


A. pelas 08h30 (09h30 em Lisboa), através do skipper do veleiro.
B. pelas 07h30 (08h30 em Lisboa), através do skipper do veleiro.
C. pelas 07h30 (08h30 em Lisboa), através de dois náufragos senegaleses.

1.5. Rebocado o veleiro até ao fundeadouro do Porto das Velas, contactou-se


A. o Serviço de Socorro a Refugiados (SSR) porque os náufragos eram estrangeiros.

1
in https:observador.pt (consult. em 8-11-2021)
B. o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) porque os náufragos eram
estrangeiros.
C. o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) porque os náufragos eram portugueses.
Grupo II

Texto A – Leitura

Esta é a ilha de sonho em Portugal


que praticamente ninguém conhece
Rui Peres | 02.09.2020
É difícil encontrar um lugar português onde os faróis dos carros não alumiem. Nesse
sentido, a ilha do Farol é uma tentativa de equilibrar mais o mundo. Não é possível subir
nem descer passeios altos, porque não os há. O que é bom para as rótulas. Não dá para
buzinar o volante dos automóveis, porque não os há. O que é bom para os brônquios.
5 Quando se chega, de barco, a partir de Olhão ou de Faro, antes de mais, observa-se.
Instalados próximos da margem, numa espécie de cais, estão os barcos, sem ordem
específica, girando sobre si próprios. A quantidade de barcos é insignificante para a
quantidade de mar. Não é preciso procurá-lo. Porque nunca se está de costas para ele. A
ilha tem a sua ordem. E é importante tentar absorvê-la. As casas, apesar de não se
10 confundirem com flores, partem todas de um princípio expressivo: são azuis, cores-de-
rosa, verdes ou amarelas. As ruas são poucas e curtas, a vegetação é rasteira, há poucos
serviços e muito repouso. É um bom lugar para adormecer. Faltam algumas peças, mas o
essencial vence. Um pão, que se encomenda no dia anterior, a fruta, os legumes, e outros
consumos alimentares básicos, o sol que enxuga as toalhas, a água que se acumula nos
15 reservatórios dos telhados das casas, as conversas retomadas que ficaram paradas nos
anos anteriores, a gentileza na mistura dos diálogos, o ar leve que abraseia os corpos e o
céu normalmente limpo. Há rituais nas cores indecisas do entardecer: as ruas são
povoadas pelas luzes dos candeeiros, as pessoas juntam-se em cima dos terraços,
crentes de que o sol se deitará, mais coisa menos coisa, sempre no mesmo sítio, e tomará
20 conta da luz que os contorna; além disso, quando a maré baixa, as pessoas, de joelhos na
areia, ou de cócoras, apanham conquilhas 1 durante muito tempo, como se estivessem a
nidificar2. De madrugada, de calção e camisa desfraldada, com o peito e os pés a
descoberto, passeia-se a ilha pelo lado da ria. Um pescador fuma, de forma aplicada. E
nem a convulsão de um peixe, quando capturado, lhe saca o cigarro da boca. Durante a
25 caminhada, os ruídos são poucos e vêm das brasas das casas junto à ria, onde se assa o
peixe fresco. Na volta, e já do lado do mar, desde os famosos bolos no centro da ilha da
Culatra até ao Farol de Santa Maria – que parece um telescópio gigante pousado na terra
– os pés vão andando e, quando tocam um no outro, é para aplaudir a areia branca, fina,
passada a ferro pelas línguas de água mansa que chegam do Mediterrâneo. Este trajeto
30 convida ao mergulho e nega o jogo do nosso recuo para com a água. Em relação ao
isolamento, que nos tem vendado, dá-nos uma leitura: não estamos preparados para estar
separados temporariamente. Mas as ilhas estão sempre assim, vivem assim, separadas
pelo mar. Temos algo a aprender com elas.
Rui Peres, in Volta ao Mundo. www.voltaaomundo.pt/2020/09/02/esta-e-a-ilha-de-sonho-em-portugal-que-praticamente-
ninguem-conhece/viajantes/865695/ (consult. em 6-11-2021)
Vocabulário:
1. conquilhas: moluscos bivalves comestíveis. 2. nidificar: fazer o ninho.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o
sentido do texto.

1.1. O início do texto pretende captar a atenção do leitor, apresentando, de forma incomum,
a ilha do Farol. A mesma é descrita como uma ilha
A. onde não se pode subir aos passeios por causa dos carros mal estacionados.
C. que contribui para o desequilíbrio do mundo.
B. onde não se encontram automóveis.
D. onde o ar é irrespirável.

1.2. À medida que se alcança a ilha do Farol, veem-se barcos instalados numa espécie de
cais e que baloiçam sobre as águas,
A. poluindo o mar que banha a ilha.
B. impedindo o acesso à ilha.
C. contrastando com a imensidão do mar.
D. ocupando toda a imensidão do mar.

1.3. A afirmação que encerra o texto (“Mas as ilhas estão sempre assim, vivem assim,
separadas pelo mar. Temos algo a aprender com elas.”) significa que
A. todos nós estamos preparados para viver isolados permanentemente.
B. os ilhéus estão habituados a viver isolados.
C. todos nós somos como ilhas, que vivem separadas entre si.
D. os ilhéus não conseguem viver separados pelo mar.

2. Ordena as características da ilha do Farol (enumerando as alíneas de 1 a 7), de acordo com a


ordem pela qual surgem no texto.
A. Casas coloridas - ____
B. Poucas ruas - ____
C. Serviços reduzidos ao essencial - ____
D. Clima ameno - ____
E. Gentileza dos habitantes - ____
F. Areia branca e fina - ____
G. Vegetação baixa - ____

3. O autor recorre à palavra “rituais” para descrever certos hábitos que se podem observar na ilha
ao cair da noite. Seleciona todas as frases que, de acordo com o texto, constituem esses
“rituais”.
A. As pessoas reúnem-se nos terraços das casas para verem o pôr do sol.
B. As pessoas fazem passeios e dão longos mergulhos.
C. As pessoas apanham conquilhas na praia quando a maré vaza.
D. Os candeeiros iluminam as ruas.
E. As pessoas assam peixe acabado de pescar.
Texto B – Educação
literária
4. Assinala com um X todas as opções que, de acordo com o texto, correspondem a informações
sobre Hans.
A. Fundou a sua própria empresa, após a morte de Hoyle.
B. Tornou-se sócio de Hoyle e enriqueceu.
C. Tornou-se empregado de Hoyle, quando este adoeceu.
D. Passou a realizar viagens mais longas após a morte do amigo.
E. Apesar de ter fugido, nunca esqueceu os pais.

5. A partir da seguinte passagem, refere dois adjetivos que caracterizem Hans psicologicamente.
(elabora uma frase completa e bem estruturada).

«ora a bordo ora em terra, ora debruçado nos bancos da escola sobre mapas e cálculos, ora
mergulhando em narrações de viagens, estudando, sonhando e praticando, ele preparava-se para
cumprir o seu projeto.» (linhas 10-12)
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6. Explica o motivo pelo qual Hans se tornou sócio de Hoyle.

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7. Caracteriza a relação entre Hans e Hoyle. Fundamenta a tua resposta com duas expressões do
texto.

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8. Assinala com um X a opção que completa corretamente a seguinte afirmação:


As narinas de Hans “tremiam quando no gabinete entravam gentes vindas de bordo” (linha 20),
devido
A. à atração que continuava a sentir pelo mar.
B. ao desejo de regressar à sua terra natal.
C. ao desejo de realizar novos negócios.
D. à ambição de enriquecer rapidamente.

9. Associa cada excerto (coluna A) ao respetivo recurso expressivo (coluna B).

10. Interpreta o sentido da frase “A sua honestidade era célebre e a sua palavra de oiro” (linhas 39-
40).

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11. De acordo com os dois últimos parágrafos do texto, é possível afirmar que Hans se sente feliz e
realizado com a sua vida? Justifica, apresentando dois argumentos, por palavras tuas.

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______________________________________________________________________________

Grupo III – Gramática


3.

4.

5.
6.

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
I 10
2 2 2 2 2
1.1. 1.2. 1.3. 2. 3. 4.1. 4.2. 5. 6.1. 6.2. 7. 8.
II 45
3 3 3 4 4 2 2 4 4 6 6 4
1. 2. 3. 4. 5.
III 20
4 4 6 2 4
IV Item único 25
Total 100
Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 8.° ano

Teste 5 – Sugestão de resolução

Teste de avaliação de Português n.° 5 5. Próspero revela-lhe Miranda, a sua filha, e Ferdinand,
o filho de Alonso, a jogar xadrez.
Grupo I – Oralidade 6.1. Por exemplo, Alonso reencontra Próspero e
Transcrição do texto ouvido: reconhece-o como o Duque de Milão e Ferdinand,
reencontra o filho que considerava perdido.
Veleiro sueco com avaria no motor e quatro 6.2. Os reencontros são, na sua maioria, uma
náufragos a bordo auxiliado nos Açores consequência do desenrolar da ação que se aproxima
A bordo da embarcação estavam dois tripulantes do do fim, revelando-se, assim, a identidade de
veleiro e quatro náufragos “que alegadamente haviam personagens ou reaproximando essas mesmas
sido recolhidos de uma balsa onde seguiam há três personagens.
semanas”. 7. A meu ver, a fala consiste num aviso, pois Próspero
Um veleiro de bandeira sueca, com seis pessoas a tem muita experiência de vida e o grupo de pessoas que
bordo, quatro delas alegados náufragos de origem apareceu na ilha, para ele, nada tem de novo, nem de
africana, foi esta quinta-feira auxiliado ao largo da ilha tão admirável.
de São Jorge, nos Açores, pela Autoridade Marítima 8. O nome das personagens que surge antes da
depois de reportar uma avaria num motor. De acordo respetiva fala e a presença de didascálias, tais como
com o comunicado da Autoridade Marítima Nacional, a “Próspero mostra Ferdinand e Miranda, que estão a
bordo da embarcação estavam “os dois tripulantes do jogar xadrez.” (ll. 48-49).
veleiro e quatro náufragos que alegadamente haviam
sido recolhidos de uma balsa onde seguiam há três Grupo III – Gramática
semanas, a cerca de 700 milhas [1296 quilómetros] das
1. A. Eu dou-vos as boas-vindas. B. Mas eu perdoo-tas.
ilhas Canárias”. C. Para o retribuir. D. Recebe-a deste pai feliz.
O alerta foi recebido pela autoridade portuária do
2. A. e B. Indicativo. C. Conjuntivo, condicional.
Porto das Velas, na ilha de São Jorge, pelas 07h30
D. Imperativo.
(08h30 em Lisboa), através do skipper do veleiro, a
informar que “precisava de apoio devido a uma avaria 3. A. – 6.; B. – 4.; C. – 5.; D. – 1.; E. – 3.; F. – 2.
no motor e a referir que tinha a bordo quatro náufragos, 4. A. Verbo no futuro do indicativo (“direi”). B. Verbo no
dois de nacionalidade senegalesa, um de nacionalidade futuro do indicativo (“vereis”), complexo verbal com valor
cabo-verdiana e um de nacionalidade guineense”. de futuro (“há de deixar-vos”).
O comando local da Polícia Marítima da Horta 5. A. Composição (palavra + palavra). B. Derivação por
deslocou-se para o local, a par de uma embarcação da sufixação. C. Derivação não afixal. D. Derivação por
autoridade portuária que rebocou o veleiro até ao prefixação.
fundeadouro do Porto das Velas.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, foi Grupo IV – Escrita
contactado o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 1.1. Sugestão de resposta:
(SEF), por se tratarem de cidadãos estrangeiros, e uma
A última fala de Miranda revela uma grande
equipa médica, que avaliou o seu estado de saúde e
capacidade de espanto e maravilhamento perante os
efetuou um teste de rastreio à covid-19 às seis pessoas.
seres humanos que a jovem vê pela primeira vez.
in https://observador.pt/2021/03/18/veleiro-sueco-com-avaria-no-motor-
e-quatro-naufragos-a-bordo-auxiliado-nos-acores/ A expressão “admirável mundo novo” condensa
(adaptado, consult. em 8-11-2021) essa alegria que resulta do contacto com rostos novos e
1.1. B. 1.2. A. 1.3. B. 1.4. C. 1.5. B. que antevê um mundo novo cheio de promessas.
Porém, o aviso de seu pai, que conheceu o lado mais vil
Grupo II da Humanidade, deixa adivinhar que esse mundo novo
Texto A – Leitura pode não ser assim tão admirável.
A reação de Miranda é compreensível, pois tudo
1.1. B. 1.2. A. 1.3. B.
aquilo que é novo causa espanto e admiração. Talvez
2. E., B., F., A., C., G., D. tenha sido esta, também, a reação dos exploradores
3. B., D., E. europeus ao contactarem, por exemplo, com povos com
características diferentes das suas. As diferenças, talvez
Texto B – Educação literária tenham provocado temor e desconfiança, mas terão
4.1. Próspero revela ser o duque de Milão, algo de que originado, sem dúvida, surpresa e admiração.
ninguém estava à espera uma vez que todos pensavam Concluindo, a resposta de Miranda às novas
que ele estava morto. pessoas que surgem na sua vida é compreensível,
4.2. Ambos perderam filhos: Alonso, o seu filho “bem- revelando uma grande tolerância e um grande interesse
-amado”, e Próspero, a sua filha. relativamente ao que é novo e desconhecido.
[157 palavras]

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