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Classificação Dos Contratos

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DIREITO CIVIL -

CONTRATOS
Alcy Cotias
e-mail: [email protected]
Sumário

 1 – Conceito
 2 – Elementos Essenciais do Contratos
 2.1 – Elementos Subjetivos
 2.2 – Elementos Objetivos
 2.3 – Elementos Formais
 3 – Princípios que Regem os Contratos
 3.1 – Autonomia da Vontade
 3.2 – Consensualismo
 3.3 – Função Social
 3.4 – Obrigatoriedade da Convenção
Sumário

 3.5 – Relatividade dos Efeitos do Contrato


 3.6 – Boa-fé Objetiva
 4 – Classificação dos Contratos
Contratos

 Conceito

 Contrato é um negócio jurídico que envolve a vontade consensual de duas


(bilateral) ou mais partes (plurilateral) sobre um mesmo objeto, criando,
modificando ou extinguindo direitos e obrigações.

 O contrato é o negócio jurídico que tem por objetivo criar, modificar, transferir
ou extinguir obrigações. A função do contrato é fazer circular riquezas através
das obrigações que proporcionam a troca de bens e a prestação de serviços.
Trata-se, portanto, de um instrumento básico da autonomia privada e o
pressuposto de qualquer sistema econômico.
Elementos Essenciais dos Contratos

 Elementos subjetivos
 Pluralidade das partes: Os contratos devem envolver duas ou mais pessoas;

 Capacidade das partes: As partes devem possuir capacidade para praticar os


atos civis;

 Aptidão das partes: As partes devem possuir aptidão e autonomia para decidir;

 Consenso: As partes devem agir em consenso, de forma livre e espontânea.


Elementos Essenciais dos Contratos

 Elementos objetivos
 Licitude: O objeto deve ser lícito;

 Possibilidade: o objeto do contrato deve ser possível física ou juridicamente.

 Determinação: O objeto deve ser determinado ou passível de determinação


em quantidade e gênero;

 Patrimonialidade: o objeto deve envolver o patrimônio das partes, seja em


forma de bens ou dinheiro.
Elementos Essenciais dos Contratos

 Elementos formais

 Os elementos formais de um contrato se referem à forma do instrumento.


 Neste caso, o Código Civil, em seu artigo 104, inciso III, prevê que o negócio
jurídico deve ter uma forma prescrita em lei, ou não proibida por ela.
 Se a lei não exigir a observação de nenhuma formalidade específica, a
declaração de vontade das partes poderá ser livre.
 A regra da legislação civil é, portanto, a liberalidade da forma dos contratos.
Princípios que Regem os Contratos

 Autonomia da vontade
 Também conhecido como princípio da liberdade das partes, a autonomia da
vontade está ligada à ampla liberdade e poder dos contratantes de disciplinar
e regular seus interesses, conforme vontade e consenso de ambos.
 Desta forma, a lei dá às partes a possibilidade de dispor, entre si, sem
intervenção do Estado, sobre as obrigações, interesses e contratações que bem
entenderem.
 A autonomia das partes não é ilimitada. Isso quer dizer que existem alguns
requisitos, chamados de elementos essenciais de um contrato, que devem ser
atendidos para que o instrumento seja considerado válido.
Princípios que Regem os Contratos

 Consensualismo
 O consensualismo consiste na manifestação mútua da vontade de todas as partes
envolvidas no contrato.
 A premissa do consensualismo é que bastam as partes estarem de comum acordo
para o contrato ser aperfeiçoado, não se exigindo o início da execução das
obrigações acordadas.

 Função social do contrato


 A função social do contrato refere-se à uma limitação na liberdade contratual.
 Isso quer dizer que, se a autonomia da vontade estiver em conflito com o interesse
social, ela não deverá predominar e o contrato não deverá ser formalizado.
 O princípio da função social do contrato, portanto, orienta que os contratos devem
buscar diminuir as desigualdades substanciais entre as partes, almejando-se uma
justiça comutativa.
Princípios que Regem os Contratos

 Obrigatoriedade da convenção
 A obrigatoriedade da convenção ou do contrato é conhecida, no mundo
jurídico, como pacta sunt servanda.
 Este princípio consiste na força vinculante do instrumento contratual.
 As partes, antes de realizarem a manifestação da vontade, possuem ampla
liberdade para aceitar e negociar os termos do contrato; portanto, uma vez
formalizado o acordo, este é considerado LEI entre os envolvidos.
 Assim, sendo válido e eficaz, o contrato deverá ser cumprido pelas partes, na
medida de suas obrigações.
 Destacamos, ainda, que a obrigatoriedade da convenção implica na
impossibilidade de revogar ou alterar cláusulas, ou o Estado ou do juiz
intervirem para o mesmo fim, exceto se houver concordância de todos os
envolvidos.
Princípios que Regem os Contratos

 Relatividade dos efeitos do contrato


 As obrigações constantes no instrumento contratual devem ser cumpridas pela
parte que lhes couber.
 A relatividade dos efeitos do contrato, por sua vez, diz respeito ao cumprimento
exclusivo de tais obrigações somente por aqueles que fazem parte do acordo,
não envolvendo terceiros, nem seu patrimônio.
 Essa relatividade não se aplica aos sucessores das partes, os quais, embora não
tenham participado do contrato, deverão assumi-lo e dar continuidade ao seu
cumprimento, exceto se for uma obrigação personalíssima.
Princípios que Regem os Contratos

 Boa-fé objetiva
 O princípio da boa-fé está previsto no art. 422 do Código Civil, o qual prevê que
os contratantes devem agir com probidade e boa-fé em todas as etapas do
contrato.
 A boa-fé objetiva, então, é uma conduta ética que se espera dos envolvidos
em um negócio jurídico. Sua atuação deve ser honesta e leal ao que foi
pactuado, bem como deve se manter dentro do que prevê a lei.
 É válido mencionar que a boa-fé objetiva é diferente da subjetiva, sendo que
esta se refere à moralidade dos atos pessoais do indivíduo, sem se referir a uma
negociação contratual.
Classificação dos Contratos

 1 – Classificação quanto ao efeito


 1.1 – Unilateral, Bilateral ou Plurilateral
 2 – Classificação quanto à onerosidade
 2.1 – Gratuito, Oneroso Comutativo, Oneroso Aleatório por natureza (Seguro) e
Oneroso Aleatório pela Vontade das Partes (Emptio Spei e Emptio Rei Speratae)
 3 – Classificação quanto ao momento da execução
 3.1 – Instantâneo, Diferido e em Prestação
 4 – Classificação quanto ao agente
 4.1 – Personalíssimo, Impessoal, Individual e Coletivo (Convenção Coletiva)
 5 – Classificação quanto à formação (Criação)
 5.1 – Paritário, De Adesão e Tipo (Preenchido por uma das partes)
CONTRATOS: Classificação dos Contratos

 6 – Classificação quanto ao modo em que existem


 6.1 – Principal, Acessório e Derivado
 7 – Classificação quanto à forma
 7.1 – Solene, Não Solene, Consensual e Reais (Mútuo)
 8 – Classificação quanto ao objeto
 8.1 – Preliminar e Definitivo
 9 – Classificação quanto à designação
 9.1 – Nominados (Previsto em Lei), Inominados, Mistos, Coligados (2 em 1) e União de
Contratos (Moradia e Empreitada)
 10 – Classificação quanto objetivo
 10.1 – De Aquisição, De Uso ou Gozo, de Prestação de Serviço e Associativo
Contratos: Quanto ao Momento da Execução

 Instantâneo
 Leva-se em conta o momento de celebração e cumprimento do contrato, por
ocorrer em um único ato. Ex.: Contrato de Compra e Venda Simples

 Diferido
 Hipótese em que o cumprimento do contrato se dá em momento posterior a sua
celebração. Ex.: Contrato de Compra e Venda com Termo Futuro (Comprar Veículo
em Linha de Produção)

 De trato sucessivo ou em prestação


 O cumprimento do contrato se dá no decorrer do tempo, podendo, inclusive, ser
modificado o acordado em razão da teoria da imprevisão. Ex.: Contrato de Compra
e Venda à Prestação
Contratos: Quanto ao Agente

 Personalíssimo
 Contrato em que apenas uma determinada pessoa poderá cumprir o acordado; não
podem ser substituídas após a formalização do instrumento. Não pode ser assumido
por sucessores e nem ser objeto de cessão. Ex.: Pintura da capela Sistina.
 Individual
 Considera as vontades individuais de cada um dos indivíduos, independente de suas
qualidades pessoais.
 Impessoal
 Permitem que as obrigações sejam cumpridas tanto pelas partes, quanto por
terceiros. Podem, então, ser objeto de cessão e sucessão. Ex.: Pintura de uma casa.
 Coletivo
 É considerado um acordo normativo denominado de convenção coletiva. Envolvem
pessoas jurídicas de direito privado que representam os interesses de categorias
profissionais.. Ex.: Convenções coletivas de trabalho.

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