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Dimensionamento de Um Transformador de Entrada

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Dimensionamento de um

Transformador de entrada
• De acordo com a norma NBR 14039, quando a subestação de transformação for
parte integrante da edificação somente é permitido o uso de transformadores a
seco.

Transformador a óleo

Transformador a seco
• Potência aparente nominal de um transformador Sn: É um valor convencional de
potência que serve como base ao projeto, aos ensaios e ás garantias do
fabricante.
• Sn: Essa potência também é aquele que o transformador pode fornecer para a
carga, sob condições de tensão e frequência nominais, conforme limites
estabelecidos
• Em um transformador a dois enrolamentos o primário e o secundário tem a mesa
potência nominal, que é a potência do transformador.
• Potência Instalada PI : É a soma das potência nominais em KW dos
equipamentos da instalações elétricas

• Fator de Demanda Fd : Relação entre a potência instalada e a potência


máxima consumida pela instalação

• Fator de potência Fp = Representa o cosseno do ângulo de defasagem entre a


tensão e a corrente em uma carga. No Brasil : 0,92, o mínimo.

• Previsão de aumento de carga PAC: o quanto está previsto se aumento de


carga.
Fatores de demanda típico
Locais Fator de demanda
Locais Fator de demanda Alimentos e 0,65
bebidas
Hotéis e Hospitais 0,42
Extração mineral 0,58
Metalúrgica 0,72
Fabricação de 0,49
Química e 0,85 peças de
petroquímica automóveis
Siderúrgica 0,87 Usinas de cana de 0,82
álcool
Supermercados 0,72 Alimentos e 0,65
bebidas
Têxtil 0,71
Construção Civil 0,19
Escolas e 0,47
universidades Fabricação de 0,59
maquinas
Potência nominal do Transformador.


Exemplo
• Uma universidade deve ser alimentada por um Trafo com secundário em
380V/220V (Estrela). A universidade está prevendo um aumento de carga para os
próximos dois anos de 30%. As cargas na Universidade são listadas abaixo.
• Cargas de TUG Monofásicas e trifásicas = 30KW
• Cargas de Iluminação: 80KW
• Cargas de motores elétricos 80KW
• Cargas de chuveiro 90KW
• Cargas de ar condicionado 180KW

• Especificar a potência do transformador sabendo que sua alimentação primária é


de 13,8KV. O fator de potência deve ser igual a 0,95.
Locais Fator de demanda
• Potência nominal do transformador
Hotéis e Hospitais 0,42

Metalúrgica 0,72

Química e 0,85
petroquímica
Siderúrgica 0,87

Supermercados 0,72

Têxtil 0,71

Escolas e 0,47
universidades

Transformador Homologado : 300 KVA não abrigado WEG


Transformador Homologado : 300 KVA abrigado (seco)
Calculo de corrente de curto circuito em BT
Introdução
• Para elaboração do projeto elétrico, dimensionamento da proteção e
coordenação de seus elementos (seletividade) é necessário o conhecimento
das correntes de curto-circuito nos pontos da instalação.
• As correntes de curto-circuito são de valores elevados, e duração de fração de
segundos – tempo de atuação da proteção.
• Sua causa mais comum é a perda da isolação do elemento energizado do
sistema elétrico.
• Os danos provocados pela corrente de curto-circuito ficam limitados a atuação
dos elementos de proteção. O correto dimensionamento desses elementos de
proteção minimizam os danos causados.
Introdução
• Nas instalações elétricas, mesmos nas mais bem projetadas e executadas,
ocorrem faltas ( Curto-Circuito)

• Essas faltas resultam em sobrecorrentes elevadas

• Os dispositivos de proteção devem atuar com rapidez e segurança isolando as


faltas como o mínimo dano as linhas e aos sistemas alimentadores.

• Se possível, sem alterar substancialmente o funcionamento global das


instalações.

• Cabos, barras, chaves, disjuntores e demais componentes devem suportar o


curto-circuito (Falta) por um determinado intervalo de tempo
Dependência da corrente de falta entre condutores vivos em BT.
• Para instalações elétrica de baixa tensão (até 1000V em corrente alternada
conforme NBR 5410) o valor da corrente de fata (entre condutores vivos),
dependem :

• Da impedância de toda a rede de distribuição na média (acima de 1.000V até


36.200V conforme NBR 5410) e de alta tensão que alimentam o defeito.
• Do tipo e da potência da linha de baixa tensão até o local com defeito.
• Da impedância das linhas de baixa tensão até o local do defeito.
• Da resistência (impedância) da falta ( contato geralmente mais ou menos
perfeito), dependendo do arco elétrico
• Instantes do inicio da falta com relação á onda senoidal da tensão aplicada (Fase
inicial).
Característica das linhas
Fontes de corrente de Falta
• São considerados fontes de correntes de falta os geradores síncronos, os motores
e os sistemas das concessionarias de energia elétrica.

• Quando ocorre um curto-circuito em uma instalação estabelece-se


instantaneamente um percurso de baixa impedância entre a fonte e o ponto de
falta, produzindo uma corrente de curto-circuito elevada em relação as correntes
normais.
Tipos de corrente de curto-circuito : Caso extremo
• O fator de potência do curto-circuito é determinado a partir da resistência e da
reatância do percurso da corrente de curto circuito.
• Se a reatância no percurso for muito maior que a resistência, a corrente de curto-
circuito é atrasada em 90º em relação a tensão.
• Quando um curto ocorre no instante em que a tensão passa pelo pico, a corrente
de curto-circuito passa por zero.
Tipos de corrente de curto-circuito : Caso extremo
• Quando o curto ocorrer no instante em que a tensão passa por zero, a corrente
de curto-circuito começa por zero também, porém, não poderá ter o mesmo eixo
de simetria da tensão, porque ficaria em fase com a tensão. Eixo de simetria será
deslocado, a corrente é assimétrica.
Cálculo da corrente de curto-circuito (Falta)
• O cálculo da corrente de falta é muito complexa.
• Será apresentado formulação rápida e que apresenta uma boa precisão em seu
cálculo.
• Vamos considerar que o trecho a montante do transformados ( linhas e rede de
alta tensão) possua uma potência de curto-circuito infinita, ou seja, com uma
impedância de curto-circuito igual a zero. Para simplificar o modelo.
Cálculo da corrente de curto-circuito (Falta)
• Vamos calcular a corrente de curto-circuito presumida em uma instalação
elétrica de baixa tensão (380V, 220V e 127V)
• Para determinar a corrente de curto-circuito é importante definir onde é o
ponto de curto – circuito.
• Também é importante ter em mãos a corrente inicial de curto-circuito. Ela é
a corrente de curto-circuito no secundário do transformador e seu valor é
obtido junto ás concessionarias de energia.
• A corrente de curto-circuito em baixa tensão é definida por:

• Essa equação permite calcular, para circuito trifásico, a corrente de curto circuito
presumida Ik.
• Ik0 = é a corrente de curto inicial ( Obtido na concessionaria)
• S = é a sessão transversal do condutor em mm²
• P = é a resistividade do cabo = 22,4m.Ω.mm²/m
• Cos(Øk0) = é o fator de potência do curto-circuito e tabelado
• Vo =
• Podemos simplificar para circuitos com tensões 380V/220V (Trifásicos), por :

• Podemos simplificar para circuitos com tensões 220/127V (Trifásicos), por :



Ik0 (KA) 1,5 a 3 3,8 a 4,5 4,6 a 6 6,1 a 10 10 a 20 Maior que
20
Cos (Ø k0) 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,22
• Podemos simplificar para circuitos com tensões 220V (monofásicos e bifásicos),
por :

• Podemos simplificar para circuitos com tensões 127V (monofásicos e bifásicos),


por :
Exemplo 01
• Um circuito de distribuição trifásico 380V utiliza um condutor de 16mm². O
circuito possui comprimento de 20m. Deseja- se determinar o valor de corrente
de curto—circuito na extremidade da linha. Dado: corrente de curto-circuito
inicial ( obtidos na concessionaria) é de 15KA
Exemplo 02
• Um circuito de distribuição monofásico 220V utiliza condutores de 16mm². O
circuito possui comprimento de 20m. Deseja determinar o valor da corrente de
curto circuito na extremidade da linha. Dados: Corrente de curto inicial (Obtidos
na concessionaria) é de 15KA.
Cenário
Qual corrente de curto dos disjuntores?

Ik0 (KA) 1,5 a 3 3,8 a 4,5 4,6 a 6 6,1 a 10 10 a 20 Maior que


20
Cos (Ø k0) 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,22

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