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Artigo 16

ensino religioso

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Eneida Gom es Zabatiero

Me stran da e m Ciê n c ias das R e l igiõ e s n a


Fac u l dade Un ida
RESUMO

Este artigo tem como objetivo geral uma análise de como a autonomia
e o diálogo, conceitos da pedagogia desenvolvida por Paulo Freire,
denominada Pedagogia Libertadora, podem contribuir para o processo
pedagógico do Ensino Religioso escolar público na educação brasileira.
Trata-se de um estudo desses dois conceitos expressos nos principais
livros de Paulo Freire.

Palavras Chave: Ensino Religioso. Autonomia. Diálogo.

Introdução

Se toda educação é sempre educação de alguém, ela supõe sempre


também, necessariamente, a comunicação, a transmissão, a aquisição
de alguma coisa, conhecimento, competências, crenças, hábitos,
valores, que constituem o que se chama precisamente conteúdo da
educação”(Forquim, 1993).

Ensinar e aprender são tão antigos quanto a própria existência


humana, embora, na educação de muitos povos, não houvesse nem
método de educação conscientemente reconhecido como tal. Na
realidade, praticar o aprendizado nada mais é que correlacionar teoria
e prática. Sendo assim, podemos enfat izar que o ensino-aprendizado
ocorre em qualquer ambiente, inicia-se na família, na igreja, no convívio
em comunidade e continua no espaço escolar de forma paralela.

Nestes locais estão presentes os dilemas da prática pedagógica


que perpassam diversas épocas, cada uma com seus valores,
conceitos, ideias. Várias metodologias são apresentadas e/ou utilizadas
com o intuito de superar as dificuldades que envolvem o processo de
ensinar e aprender. “É evidente a característica essencial do processo
educacional, o ajustamento da criança ao seu ambiente físico e social,
por meio da aquisição da experiência de gerações passadas” (Monroe,
1985, p.01).

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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
As questões éticas e religiosas são elementos básicos para a
formação integral do cidadão, por isso o Ensino Religioso no espaço
educacional laico deve ser ministrado com caráter científico, didático,
sem proselitismo. De maneira que oportunize ao aluno conhecer o maior
número possível de religiões existentes no mundo, e, sobretudo, as
matrizes que originaram as religiões brasileiras valorizando e respeitando
a diversidade religiosa dos alunos.

Paulo Freire apresenta uma pedagogia libertadora, solidária,


defensora da autonomia que se dá mediante o diálogo entre todos
envolvidos no processo pedagógico. Ele também defende uma
educação que acrescente o saber científico aos conhecimentos já
existentes do aluno, aprendidos na vivência familiar e social. A fim de
que ele, em suas decisões e ações, as tome conscientemente, em
condições de responder por elas diante da vida, numa amplitude
social, política, emocional, intelectual e espiritual.

Assim sendo, é interessante pensar sobre a adoção desses dois


conceitos da pedagogia libertadora no processo pedagógico no Ensino
Religioso escolar, com o intuito de proporcionar ao aluno moment os de
reflexão sobre as religiões existentes no mundo e das matrizes que
originaram as diversas religiões brasileiras. Também valorizar um
aprendizado com base no respeito às escolhas religiosas de todos os
envolvidos nessa disciplina.

HISTÓRICO DO ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL

Desde o inicio do processo de escolarização no Brasil o Ensino


Religioso foi nomeado como disciplina escolar, mesmo que não tenha
sido tratado como tal. Basta recordar as variações ocorridas no seu
processo de evolução: no começo com o simples manutenção de uma
doutrina, como catecismo confessional; mais tarde, a partir da
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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
evolução metodológica, devido à influência do movimento
catequético europeu, como modelo ecumênico, através do diálogo
entre as confissões cristãs. Tal sistema assumiu como paradigma a
concepção de Ensino Religioso como disciplina que nasce das questões
antropológicas refletidas à luz dos textos bíblicos. Mais recentemente,
houve a tentativa da superação deste modelo, através de uma
concepção mais ampla buscando diálogo com as mais diversas
tradições religiosas, sem chegar, porém, à verdadeira sistematização
(Junqueira, 2002, p. 137).

É nesse aspecto que os dilemas da prática pedagógica


encontram-se relacionados – ensino religioso no espaço escolar público
e laico brasileiro. Para um professor é mais fácil anular as diferenças, ou
o conhecimento prévio do que relacionar o senso comum com o
conhecimento científico. Assim, conforme Passos, “o pressuposto deverá
ser antes de tudo o valor teórico, social, político e pedagógico do
estudo da religião para a formação do cidadão”, pois a religião não é
apenas a crença e a militância a uma denominação, “ela é um fat o
antropológico e social que permeia de maneira ativa todos os âmbitos
da vida dos cidadãos que compõem o Estado plural e laico.” (2006, p.
35-36).

É importante destacar que durante o processo da educação


brasileira dispensou -se atenção apenas à transmissão de ensino religioso
confessional sem se dedicar à formação do educador para ministrar
uma disciplina que atendesse à necessidade do ser humano quanto à
questão da transcendência e o estudo do fenômeno religioso, pois esse
se encontra em todas as culturas mundiais de todas as sociedades. Faz
parte do ser humano a busca do transcendente. Passos explica essa
busca: “o estudo das religiões constitui, portanto, caminho de
passagem para algo mais elevado que coincide com a própria vida

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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
dos sujeitos e grupos que compõem as nações e a sociedade
planetária” (2006, p. 42).

A mudança, por sua vez, foi realizada em sintonia com a


Constituição, Art. 210 §2º, que diz respeito à diversidade cultural e
religiosa do Brasil, procurando inibir qualquer tipo de proselitismo. Desta
forma, mesmo fazendo parte da educação básica do cidadão, o
Ensino Religioso é uma disciplina de matrícula facultativa cuja
participação depende da escolha do aluno ou de seu responsável.

De acordo com o Artigo 33, da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional) de 1996, modificado pela Lei 9475/97 é possível
destacar que o Ensino Religioso é facult ativo, mas se constitui uma
disciplina do currículo nacional e assegura o respeito à “diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer forma de proselitismo.”
Conforme a Lei:

§3º O ER, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação


básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de educação básica, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, v edadas quaisquer formas de proselitismo.

§1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a


definição dos conteúdos do ER e estabelecerão as normas para a
habilitação e admissão de professores. (REPÚBLI CA FEDERATIVA DO
BRASI L. Lei 9.475 [22 de julho de 1997, que dá nov a redação ao Art. 33
da Lei (9.394/96) de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

A disciplina de Ensino Religioso na escola pública surge também


com implantação de uma proposta com várias visões: antropológica,
que estuda a dimensão humana; epistemológica, uma área do
conhecimento científico com autonomia t eórica e metodológica e
também política. Essa disciplina deve abordar aspectos relacionados à
questão sociocultural, a diversidade das culturas bem como o
pluralismo religioso. Isto porque a miscigenação do povo brasileiro
contribuiu para que este se tornasse religioso e pluralista.
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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
Por isso é importante que a disciplina de Ensino Religioso
contemple em seu programa curricular as diversas religiões brasileiras e
suas matrizes como um saber cientifico, através de pesquisas científicas
dos diversos fenômenos religiosos do povo brasileiro.

Segundo Junqueira (2007, p. 46), o Conselho Nacional de


Educação (CNE), confirmou a disciplina de Ensino Religioso como uma
das dez áreas de conhecimento que orientam o currículo nacional das
escolas brasileiras, por meio da Resolução 02/98 sobre as Diretrizes
Curriculares do Ensino Fundamental:

IV- Em todas as escolas deverá ser garantida a igualdade de acesso


para alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a
unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional.
A base comum nacional e sua parte diversificada deverão integrar-se
em torno do paradigma curricular, que vise a estabelecer a relação
entre a educação fundamental e:

a) a v ida cidadã através da articulação entre v ários dos seus aspectos


como: a saúde; a sexualidade; a vida familiar e social; o meio
ambiente; o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens;
as áreas indígenas e migrantes; Matemática; Ciências; Geografia;
História; Língua Estrangeira; Educação Artística; Educação Religiosa –
conforme o art. 33 da Lei 9.394/96. (Resolução 02 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental – Câmara de Educação Básica
do Conselho Nacional de Educação Homologada pelo Ministro da
Educação e do Deporto, em 27 de março de 1998).

A partir de 1997 (Lei n. 9.745), o Ensino Religioso foi considerado


parte integrante da formação básica do cidadão, assumido pelo
Sistema Educacional no campo da organização dos conteúdos do
componente curricular. Ainda de acordo com essa lei, a definição das
normas para habilitação e admissão dos professores da disciplina, bem
como a definição dos meios de oferta da mesma foram transferidos aos
sistemas estaduais e municipais de ensino.

AUTONOMIA E DIÁLOGO NO ENSINO RELIGIOSO


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A pedagogia freiriana, objetiva uma prática crítica, reflexiva,
dialógica, onde o aluno pode, por meio de suas experiências de vida
(senso comum) somadas ao saber científico, tornar-se agente de sua
aprendizagem e influenciar outras pessoas dentro da sociedade em
que vive por meio de suas ações, promovendo a todos em sua volta um
crescimento social, político, econômico, intelectual e espiritual.

Na disciplina de Ensino Religioso, como nas demais, o estudo


sobre as religiões deve ser apresentado de maneira científica, pois as
religiões são manifestações da história e cultura de um povo.

Deve-se, sobretudo, ensinar o respeito à diversidade religiosa do


povo brasileiro, pois “é pensando criticamente a prática de hoje ou de
ontem que se pode melhorar a próxima prática” (FREIRE, 1996, p. 39).

A autonomia, segundo o dicionário Houaiss, significa a “1.


capacidade de governar a si próprio (...) 3. liberdade, independência
moral e intelectual (...)” (2001, p. 78). Assim também, Freire defende que
o aluno tem o direito de receber uma educação que o torne
autônomo, lhe proporcione o desenvolviment o de sua identidade e
personalidade. É importante que a educação o capacite nas decisões
e nas ações, que deverão ser isentas das influências dos modelos
hegemônicos. Esses modelos hegemônicos enfraquecem a identidade
autônoma e permitem a reprodução de idéias e comportamentos
predominantes, que favorecem a uma determinada classe ou grupo.

O aluno autônomo busca conhecimento além do espaço


escolar, respeita a escolha do outro, luta contra preconceitos pessoais e
do grupo a que pertence e é solidário com o outro.

Nesse sentido, o Ensino Religioso escolar deve promover


oportunidades aos alunos para conhecerem criticamente as religiões
presentes no seu mundo, valores morais e éticos que estão presentes

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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
nas religiões, sobretudo, promover o respeito pela opção religiosa do
outro que geralmente é a da família.

Os diálogos devem acontecer entre educadores e alunos, escolas


e comunidades, a fim de promover conhecimentos que permitam ao
aluno estabelecer um equilíbrio emocional e intelectual, pois estes
refletirão no seu desempenho físico, social e político. Pelo fat o de que os
estudantes se deparam com vários desafios e situações ao longo de
suas experiências de vida, sejam elas no âmbito familiar ou na
sociedade em que está inserido.

Assim, os estudantes necessitam dos conhecimentos formais e


científicos adquiridos nos espaços escolares, como também dos
informais aprendidos com maior frequência fora da escola. Esses
conhecimentos precisam dar conta do desenvolvimento integral do
aluno favorecendo um amadurecimento emocional, intelectual e
espiritual.

É por meio do diálogo que se busca a autonomia, a libertação e


a humanização do saber, pois é na reflexão e na comunicação que o
homem se capacita para enxergar e solucionar os problemas de sua
realidade.

Freire defendia que é por meio do diálogo e da problematização


de situações concretas da vida do aluno que surgem conhecimentos
para a transformação da realidade. Portanto, é por meio do diálogo
coletivo que se tem a construção e reconstrução do conhecimento.
Sendo assim, pode-se articular ao conceito de autonomia, o ser ético, a
identidade dos que lutam e promovem a ação transformadora.
Para Freire a autonomia é:
- A liberação da consciência oprimida e de uma relação com o
transcendente, pois sem essa relação com um absoluto, o homem não
teria a consciência de suas limitações, do “ser inacabado”. A
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transcendência não é apenas um dado da “qualidade espiritual”, mas
a procura do “que é o humano”.
- É valiosa na formação do docente, pois é uma pedagogia
defensora, onde o educador por meio de uma reflexão crítica da sua
prática pedagógica e pelo diálogo com seu aluno, promove o respeito
pelo saber do educando reconhecendo a identidade cultural do outro.
Estendendo essa postura para a sua ação pedagógica, pois “saber que
devo respeito à autonomia e à identidade do educando, exige de mim
uma prática em tudo coerente com este saber”. Freire (1996 p. 61).

Por isso é fundamental que o docente conheça a pedagogia


libertadora, cujos subsídios favorecem ao profissional a superar a prática
pedagógica autoritária que justifica a idéia do “quem sabe ensina a
quem não sabe” e passe a uma prática em sala de aula que valorize o
saber do outro e promova trocas desses saberes entre os alunos, os
professores proporcionando assim um aprendizado coletivo. (FREIRE,
1979, 1982, 1987, 1995, 1996 e 2000).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer de todo o processo histórico do Ensino Religioso no
Brasil, desde a chegada dos jesuítas com o trabalho missionário
católico, o Ensino Religioso era oferecido com a intenção de catequizar
os alunos.

Recentemente, como disciplina obrigatória e facultativa para os


alunos de escolas públicas, não se percebe uma preocupação pelo
Estado em promover uma formação específica aos educadores para
ministrar a disciplina de Ensino Religioso.

Com isso, o Ensino Religioso na escola pública é pobre e


ministrado por professores não especializados e com tristeza visualiza-se
uma geração de alunos privados de uma formação integral. É
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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
fundamental oferecer um ensino que desenvolva a criança
integralmente, desde a pré-escola e com mais ênfase nos primeiros
anos do ensino fundamental a fim de desenvolver pessoas autônomas e
atuantes na sociedade quando adultos.

O Ensino Religioso Escolar pode ser ministrado numa prática


pedagógica libertadora, transformadora com a finalidade de promover
a autonomia dos alunos com mediação conceitual, epistemológica,
política, ética e espiritual e dialógica. Esta é uma exigência
fundamental para a formação integral do discente e docente, pois sem
liberdade de escolha não há escola democrática e nem ensino de
qualidade, apenas serviços prestados que podem até ter eficiência,
mas nem refletem a ética devida.

O exercício da autonomia e do diálogo é importante desde a


formação docente, para que a ação pedagógica possa contribuir
para o desenvolvimento da identidade discente e alicerçar uma
geração autônoma, crítica, criativa e participativa em todas as esferas
da sociedade, sobretudo, uma geração ética munida de valores que
frutifiquem em solidariedade, responsabilidade e amor com o próximo.
Conclui-se que o Ensino Religioso escolar pode contribuir para a
formação dessa geração.

REFERÊNCIAS
FORQUIM, Jean-Claude. Escola e Cult ura: as bases sociais e
epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas,1993.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

____________. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz


e Terra, 1983.

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UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.
____________. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

____________. Pedagogia da aut onomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

____________. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros


escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

____________. Polít ica e educação. São Paulo: Cortez, 2003.

JUNQUEIRA, S. R. A. Ensino Religioso: aspectos legal e curricular. São


Paulo: Paulinas, 2007.

MONROE, Paul. História da Educação. 16. ed. Trad. Idel Becker. São
Paulo: Nacional, 1985.

PASSOS, João Décio. Ensino Religioso: mediações epistemológicas e


finalidades pedagógicas. In: Ensino Religioso e formação docent e.
São Paulo: Paulinas, 2006.

Eneida Gomes Zabatiero


Mestranda em Ciências das Religiões (UNIDA)

COMO CITAR ESTE ARTIGO


ZABATIERO, Eneida Gomes. “A contribuição da autonomia e do diálogo
para o ensino religioso escolar público”. Unit as – Revista Eletrônica de
Ciências das Religiões [online]. Vitória-ES, vol. 2, jul.-dez., 2014, p. 156-165.
Disponível em:
< http://revista.faculdadeunida.com.br/index.php/unitas>.

165
UNITAS – Rev ista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões, Vitória-ES, v . 2, jul.-dez., 2014.

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