Estatuto (Com Observações)
Estatuto (Com Observações)
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO UM
A UDV terá ilimitado número de sócios, pois a união é para todos independente de raça,
condição social, etc...
Esse artigo inicialmente foi redigido colocando que a UDV tem por finalidade.
MG fez a mudança e colocou no lugar de FINALIDADE / OBJETIVOS.
Mostrando pra nós que a UDV não tem fim, sendo assim ela não pode ter finalidade.
Sendo esse o objetivo da UDV a única condição para um sócio é a busca do seu melhoramento
do seu desenvolvimento.
Parágrafo Único – Para efeito de concentração mental, os associados, de sua livre e espontânea
vontade, bebem um chá, Hoasca, que é a União de dois vegetais, o Mariri e a Chacrona,
comprovadamente inofensivos à saúde.
Na época do MG não tinham sido realizados os diversos estudo científicos com a Hoasca, mas
o Mestre comprovava que o chá era inofensivo através do trabalho que era realizado com os
seus discípulos, tirando as pessoas do caminho errado e trazendo para a Luz.
Artigo Segundo – O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal tem como símbolo da Paz e da
Fraternidade Humana LUZ, PAZ e AMOR.
MG falava “Os ripes falam de Paz e Amor, mas a maconha rola solta, falta LUZ”.
M.Roberto Evangelista “Esse símbolo deve ser vivenciado, o MG resgatou o seu real
significado”.
CAPÍTULO DOIS
Da Administração
Artigo Terceiro – O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal é dirigido em Sessão pelo
Mestre e por quem for designado a representá-lo.
O Mestre a que esta se referindo o artigo é o MG, o dirigente é apenas um instrumento pelo
qual o MG vem trazendo as suas orientações e sua doutrina. O dirigente deve ser um porta
voz do MG e para isso deve buscar representá-lo da melhor maneira possível.
Parágrafo Primeiro – As Sessões são organizadas em três tipos: Extras, de Escala e Instrutiva.
Parágrafo Segundo – As Sessões Extra e Instrutiva são em dias pré-determinados pelo Mestre.
Essas sessões não seguem um ciclo determinado de tempo, são de acordo com a necessidade
de cada Unidade Administrativa. Sessões Instruitivas devem ter um mínimo de 2 meses entre
uma e outra.
M. Monteiro “... na época do MG todos os domingos nós tínhamos SI, o MG fez um curso
intensivo conosco e nos aprendíamos pelo contexto geral, sem se prender aos detalhes senão
agente não teria aprendido quase nada...”
Artigo Quarto – Serão criados Núcleos e Pré-Núcleos onde se fizerem necessários, a critério da
Sede Geral.
Se a UDV é para todos não pode haver limitações ao crescimento, tudo vai depender da
necessidade e das condições mínimas para realização dos trabalhos.
MG falou que a União chegaria a todos os estado do Brasil é que o Maranhão e Sergipe seriam
os derradeiros.
MG diz “... venho trabalhando pela perfeição, procurando tirar a todos os meus irmãos da
ilusão e do abismo em que eu vivia...”
Artigo Quinto – Na região em que houver dois ou mais Núcleos, é designado pelo Mestre Geral
Representante um Mestre Central, que fica responsável pela disciplina dos Núcleos de sua Região.
Essa hierarquia é necessária para que não tenhamos casos de abuso de poder, existe em todas
as instâncias uma alçada superior para acompanhar cada passo dos nossos dirigentes.
Parágrafo Único – Para melhor cumprimento do que preceitua este Artigo, os Mestres
Representantes de Núcleos e Pré-Núcleos devem estar sempre em contato com a Representação Geral.
É necessário o constante contato com a Representação Geral para melhor andamento dos
trabalhos da UDV esse contato busca alinhar nossas ações em prol de um objetivo único.
Artigo Sexto – Para melhor execução do Programa do Centro Espírita Beneficente União do
Vegetal, haverá tantos Departamentos quantos se fizerem necessários, e inicialmente os seguintes:
a) Departamento de Instrução e Doutrinação Espiritual
b) Departamento de Limpeza Geral.
O Dep. de Limpeza Geral é responsável pela organização, limpeza e zelo com as nossas
dependências e todos os sócios são integrantes desse departamento.
Além do zelo com as dependências da UDV somos responsáveis pelo trabalho de limpeza de
nós mesmos, do nosso coração, sentimento, pensamento, etc...
CAPÍTULO TRÊS
Artigo Sétimo – O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal constitui-se pelos seus sócios
fundadores e efetivos.
Fundadores - São os primeiros irmão, os que conviveram com o MG e aqueles que iniciam
um trabalho em alguma UA.
Efetivos - São todos que freqüentam a UA.
Artigo Oitavo – Os sócios fundadores e efetivos distinguem-se em três classes de filiados: Mestres,
Conselheiros e Discípulos.
MG diz “...Quando uma pessoa bebe o vegetal pela primeira vez na UDV eu coloco um anzol
no olho dele...”.
Mostrando que uma ligação é feita com o Mestre e cedo ou tarde o Caianinho vem chegar
para o caminho.
Parágrafo Único – Para efeito do que estabelece o presente Artigo, fica criado o Livro de
Adventícios.
O Livro de Adventícios é onde fica registrado os dados do adventício marcando a ligação feita
com a UDV, após esse momento a pessoa ganha o direito de voltar a bebe o vegetal conforme
critério do MR.
Os direitos são baseados no objetivo da UDV, freqüentar as reuniões e beber o vegetal para
receber orientação e doutrina para um bem viver. Propor novos sócios é o direito que nós
temos de levar a palavra do MG a pessoas queridas que buscam um caminho de Luz.
A mensalidade é o nosso compromisso com o zelo por obra, nós é que fazemos a UDV.
Acatar é respeita, obedecer e principalmente cumprir as decisões.
Respeitar é ter consigo a busca da compreensão e do entendimento.
Obedecer é construir um sentimento de confiança baseado na prática fiel.
MG diz “... Jesus teve 12 discípulos todos obedientes, eu tenho mile e muitos e ainda não tenho
3 obedientes”.
CAPÍTULO QUATRO
Artigo Treze – O associado que deixar de pagar sua mensalidade está sujeito à pena social de
suspensão de receber a Comunhão do Vegetal, a critério do Mestre em Representação.
Aquele que não honra com o compromisso assumido com a UDV não demonstra reconhecer
o valor da União, ficando sujeito à pena o social.
Artigo Quinze – As licenças serão concedidas por mudanças para outras localidades, viagens ou a
critério do Mestre em Representação.
O MR é responsável pelo acompanhamento dos seus discípulos e cabe a ele analisar cada caso
e administrar da melhor maneira possível.
Aqui vale o mesmo entendimento de que o MR é responsável pelo acompanhamento dos seus
discípulos e cabe a ele analisar cada caso e administrar da melhor maneira possível.
CAPÍTULO CINCO
Artigo Dezessete – O associado que for encontrado em visível estado de embriaguez será advertido
pela Representação e, em caso de reincidência, será punido por desobediência.
Parágrafo Único – Os Mestres devem cumprir rigorosamente o que preceitua este artigo.
Aqui temos dois entendimentos, onde um não invalida o outro:
1 – Os Representantes devem ser rigorosos na aplicação dessa lei.
2 – Todo o QM deve cumprir rigorosamente o artigo servindo de exemplo.
Artigo Dezoito – Nenhum associado deve fazer referências desrespeitosas à Administração Geral
e aos discípulos da União do Vegetal.
Uma atitude ou palavra desrespeitosa fere diretamente o símbolo do nosso centro que busca
a Paz e a Fraternidade Humana.
Parágrafo Único – A não observância do presente artigo, o associado fica sujeito a afastamento
pelo próprio Mestre, até ulterior decisão do Vegetal, que manterá ou não o afastamento.
O Mestre pede a atenção do associado para que não ocorra uma punição.
A decisão do vegetal é feita em sessão:
O MR busca a percepção da gravidade do fato e observa-se a conduta do infrator.
Certa vez MG afastou uma pessoa chamada Ivo, ele continuou indo as sessões, mas não bebi
vegetal, certa vez o MG em uma sessão após as 22hs chamou o Ivo dizendo “Ivo, venha
receber o vegetal, não tem peia maior que assistir a uma sessão sem burracheira”.
MG falou: “O vegetal faz tudo o que eu quero, porque eu faço tudo que o vegetal quer”.
Artigo Dezenove – Fica instituído, no âmbito do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, o
Dízimo, que será revertido na compra de material de limpeza para higiene do salão.
O dízimo que significa a décima parte, na UDV não é 10% do salário mas uma quantia
qualquer que pode ser doada.
Historicamente o dízimo é uma doação feita a Deus em gratidão aos benefícios ou graças
alcançadas.
Podemos entender esse salão de duas maneiras, que uma não invalida a outra:
1 – O Salão do Vegetal.
2 – O nosso corpo salão do nosso espírito, nesse caso observamos, que a nossa doação poderá
ser empregada na compra de tudo o que for necessário para que tenhamos o chá Hoasca,
desde materiais para plantio como auxiliar nos custos de um preparo, uma vez que é o vegetal
que trabalha a nossa limpeza.
Artigo Vinte – Quando se fizer necessário, será publicado e divulgado pela Administração Geral
o Boletim da Consciência, com instruções a serem observadas no âmbito do Centro Espírita Beneficente
União do Vegetal.
Artigo Vinte e Dois – O presente Regimento Interno só poderá ser alterado pela Administração
Geral.
Mudar algo deixado pelo MG tem que haver uma justificativa muito séria.
Em setembro de 1971 quando estava indo para Manaus MG fala para M.Pequenina “Isso
aqui (estatuto) sou Eu”.
MG ensinou que enquanto a UDV estiver cumprindo com o estatuto ela estará guarnecida.
Primeira Parte – É dever dos associados comparecer às Sessões de Escala nos primeiros e terceiros
sábados de cada mês.
É necessária a presença do associado para que ele possa escutar e assimilar a doutrina da
UDV e conseqüentemente começa a mudar o seu praticado.
Segunda Parte – Os associados deverão prestar o máximo de atenção à leitura dos documentos e
reconhecer, da melhor maneira possível, que só através da ordem e da doutrinação reta, que receberemos
eternamente dentro da União do Vegetal, é que chegaremos a cientificação.
Assinam:
Raimundo Monteiro de Souza - Conselheiro Oriental
Raimundo Pereira da Paixão - Quando Mestre Representante
José Gabriel da Costa - Mestre Geral Supervisor
Esse é o menor Boletim, mas é o mais profundo, podemos observar que é o mais esotérico de
todos, é a identidade da UDV – M.Tadeu Feijão
Esse Boletim me parece um recado bem direto do MG para satanás – M.Tadeu Feijão
Esse é o único Boletim que o MG assina com Mestre Geral Supervisor, o que dá uma
impressão de maior responsabilidade e autoridade.
Primeira Parte – Durante a leitura dos documentos, os discípulos que se levantarem de seus
lugares perderão o direito de se sentarem nos mesmos.
Esse Boletim na época do MG tinha a finalidade de fazer com que os discípulos ficassem no
salão para escutar o estatuto, como tinham poucos lugares para sentar quem queria
continuar “bem acomodado” deveria permanecer no seu lugar.
Nos dias atuais vejo que deveríamos continuar praticando esse boletim, pois existem lugares
que podemos considerar como privilegiados em um salão.
Segunda Parte – Os discípulos que conversarem durante a leitura dos documentos estão sujeitos a
serem enquadrados em um dos artigos.
No Boletim da Consciência Recomendando o Fiel Cumprimento da Lei nos trás a seguinte
orientação “... que devemos prestar o máximo de atenção a leitura e reconhecer da melhor
maneira possível... ”.
Assim sendo não podemos conversar, tendo em vista que é necessário a nossa atenção para a
leitura.
Terceira Parte – O Mestre tem o dever de dar a sentença daqueles que estiverem enquadrados na
Lei da União.
A condição de dever é colocada para tornar a aplicação da Lei algo imparcial, não pode haver
proteção.
Quarta Parte – Todos os que acharem que o mestre está errado não devem acompanhá-lo.
Quinta Parte – Todo aquele que cair no artigo é obrigado a receber a punição regulamentar.
Assim sendo quem não respeitar ou não obedecer as Leis deve arcar com as conseqüências
de sua escolha.
O MG coloca que o Mestre tem o dever de dar uma sentença, mas o enquadrado é obrigado
a receber a punição. No processo de desenvolvimento muito se aprende em uma correição.
Sexta Parte – Os discípulos que seguirem a Sessão Instrutiva só poderão ser escolhidos pelo Mestre
Representante, de acordo com os graus de memória.
Galgar os graus na UDV requer um trabalho constante de melhoramento.
Assina:
JOSÉ GABRIEL DA COSTA - MESTRE GERAL
Parte Sobre Parte – Toda pessoa que quiser fumar deverá se levantar de seu lugar e fazê-lo
afastado do Salão do Vegetal.
Esse ponto do Boletim vem demonstrando a compreensão que o Mestre tem com seus
discípulos, de não impor uma condição de proibição, e ao mesmo tempo o Mestre ensina a
esses discípulos o dever de todos nós, que é o de respeitar os outros.
Assina:
O MESTRE
BOLETIM DA CONSCIÊNCIA
Nossos encontros são apenas para os sócios, aqueles que já escolheram ter um compromisso
com o seu melhoramento, com o seu desenvolvimento.
Segunda Parte – Os discípulos que não forem sócios terão o direito de tomar parte de uma Sessão
uma vez, ou à critério do Mestre.
Podemos observar que o Mestre dá o direito a todos de conhecer, mas essa condição é limitada
a um determinado critério. Depois desse ponto é necessário o compromisso do discípulo com
a nossa Ordem.
O MG coloca todo aquele que bebe vegetal na UDV na condição de discípulo mesmo que
ainda não seja associado.
Terceira Parte – Depois que o discípulo tomar parte em uma Sessão só poderá fazer o mesmo em
outra associando-se, ou à critério do Mestre.
Nesse ponto o Mestre ensina qual o caminho a seguir, caso o discípulo queira conhecer mais
a UDV.
MG diz “...Quando uma pessoa bebe o vegetal pela primeira vez na UDV eu coloco um anzol
no olho dele...”.
Quarta Parte – Todo e qualquer sócio quite tem o direito de convidar pessoas que ainda não
conheçam o Vegetal para as Sessões sociais, a critério do Mestre.
A condição de associado nos garante o direto de, buscar o nosso desenvolvimento e também
de mostra a outras pessoas esse Caminho.
A única condição para exercer esse direto é honrar com o compromisso assumido com a
União.
Quinta Parte – Todos os associados deverão examinar o Estatuto e pagar suas mensalidades de
conformidade com o que estabelece o mesmo, sob pena de serem enquadrados dentro do presente
regulamento.
Assina:
JOSÉ GABRIEL DA COSTA - MESTRE GERAL
Primeira Parte – As Sessões de Escala deverão iniciar-se às vinte horas e paralisar, no máximo, à
zero hora e quinze minutos. As sessões extras, a critério do Mestre.
MG falou “Meia Noite é o horário da virada, nesse momento tem muita coisa solta, muita
energia negativa”.
Baseados nessas palavras do Mestre, devemos procurar nesse horário estarmos em local
guarnecido.
Segunda Parte – Todos os irmãos deverão estar presentes antes das vinte horas para não contrariar
a ordem.
Terceira Parte – Os filiados do Centro têm o dever de trajar o uniforme completo nas Sessões no
Templo da União do Vegetal.
Uniformidade é uma das características da Ordem na UDV.
Lembre-se “... devemos Amar o próximo como a nós mesmos para sermos merecedores de
receber o símbolo da União LPA”, Isso é Uniformidade, Unicidade, União.
Parágrafo Único – O sócio que se afastar ou for afastado só poderá usar a camisa sem os distintivos
que o identifiquem como sócio do Centro.
A condição de cumprir com esse Boletim, depende muito do respeito que o sócio tenha pela
União... Usar distintivos de uma ordem sem pertencer a ela não deixa de ser um desrespeito
e uma forma de faltar com a verdade.
Quarta Parte – O Mestre não poderá dar repetição do Vegetal após às vinte e duas horas, a não
ser para tirar um irmão do castigo, consciente.
Certa vez MG afastou uma pessoa chamada Ivo, ele continuou indo as sessões, mas não bebia
o vegetal, certa vez o MG em uma sessão após as 22hs chamou o Ivo dizendo “Ivo, venha
receber o vegetal, não tem peia maior que assistir a uma sessão sem burracheira”.
O Mestre deve estar consciente da condição do discípulo e examinar se a colheita pela qual o
discípulo deveria passar já foi feita. Só então ele deve tirar o irmão do castigo.
Quinta Parte – Os que chegarem depois dos trabalhos abertos só poderão ser atendidos a critério
do Mestre em Representação.
Aquele que não cumprir com a Ordem só pode ser atendido dentro do critério do MR.
Sexta Parte – Quando o Mestre estiver chamando ou despedindo força todos deverão permanecer
em silêncio para que não sejam desobedientes.
Essa força a que se refere, podemos ver especialmente que são as chamadas, mas também
podemos ver como sendo o momento em que o Mestre estiver orando (falando) trazendo
orientações, doutrinas, etc...
A palavra é uma força que pode levar a pessoas por diversos caminhos.
Sétima Parte – As zeladoras do Templo têm o dever de obedecer às ordens da Ogan, dentro dos
seus deveres.
M. José Luiz “Todos nos fazemos parte da equipe da Ogan, todos somos zeladores”.
Assinam:
José Gabriel da Costa - Mestre Geral
Raimundo Carneiro Braga - Primeiro Conselheiro
José Luís de Oliveira - Segundo Conselheiro
Antônio Domingos Ramos - Terceiro Conselheiro
Esse boletim mostra o cuidado que devemos ter com nossas palavras em especial no âmbito
da União.
Âmbito da União é todo lugar onde estiverem 2 ou mais sócios – M.Tadeu Feijão
Podemos associar ao dito de Jesus, onde 2 ou mais estiverem reunidos em meu nome lá
estarei.
M. José Luiz “devemos ter cuidado ao falar buscando ter uma conduta respeitosa para com
todas as pessoas”.
Segunda Parte – Quando um irmão se sentir ofendido por outro, deve procurar, dentro da firmeza,
a melhor maneira possível para, sem ferir a quem o ofendeu, mostrar o engano em que estava o seu irmão.
Quem se sente ofendido deve primeiro buscar equilíbrio e firmeza para só depois procurar o
irmão.
Terceira Parte – Quando um irmão se julgar ofendido com palavras criticantes de outro, deve, se
não conseguir encontrar por si uma maneira de se defender sem ofender, procurar o Mestre em
Representação para ser orientado.
Aqui o Mestre mostra outro nível: a pessoa se julga ofendida e assim sendo a possibilidade
de defender sem ofender é mais delicada, a solução é buscar orientação com o MR.
Quarta Parte – Um irmão, dentro da firmeza, não guarda ódio nem rancor de seu irmão, para que
não venha sofrer nenhum desaire.
Devemos ter muito cuidados com os sentimentos, a mágoa é de fora para dentro o rancor é
de dentro para fora. O rancor é uma magoa que busca vingança.
Quinta Parte – O símbolo da União é Luz, Paz e Amor: o discípulo deve amar o próximo como a
si mesmo, para ser merecedor de receber o símbolo da União.
M.Roberto Evangelista “Esse símbolo deve ser vivenciado, o MG resgatou o seu real
significado”.
Sexta Parte – Os Mestres e os Conselheiros são os responsáveis pelo Equilíbrio da União, sendo
suas atitudes o espelho dos discípulos.
MG alerta “A União do Vegetal parece uma brincadeira, mas a brincadeira não aparece”.
Sétima Parte – O Mestre que se julgar com o direito de abusar de seu privilégio, será advertido
pelos demais e, em caso de reincidência, será punido por desobediência, a critério da Administração.
O M.José Luiz queria com esse boletim que os Mestres e suas companheiras participassem
mais das sessões.
Assinam:
José Luís de Oliveira e José Gabriel da Costa ( Mestre Geral)
Primeira Parte – Os filiados na UDV precisam do máximo de cuidado quando falarem sobre a
Representação.
Falar da Representação é falar do MG, por isso devemos ter o máximo de cuidado.
Segunda Parte – Aquele que detratar o Mestre em Representação infringirá toda a Lei da União.
Em setembro de 1971 quando estava indo para Manaus MG fala para M.Pequenina “Isso
aqui (estatuto) sou Eu”.
Terceira Parte – Todos que forem afastados por infringência da Lei da UDV poderão um dia voltar
pela correção, com direito de serem doutrinados e não de doutrinar
Quando o discípulo volta de um afastamento deve começar uma nova caminhada. Se tinha
conquistados graus, deve conquistá-los novamente, bem como os diretos e privilégios dos
lugares que ocupou.
Quarta Parte – O mestre que tirar um da sentença sem ser pela Lei se manterá dentro da mesma,
com repetição.
Quinta Parte – Foi eliminado para sempre o Conselho Geral, por não poder penetrar tal coisa
dentro da União do Vegetal, continuando o Corpo do Conselho Oriental.
Sexta Parte – O Pastor tem o dever de manter seu rebanho limpo e sadio.
O Pastor é o MR, ele tem o dever de trabalhar os seus discípulos para a UDV cumprir com
seu objetivo.
Sétima Parte – Todo Pastor que receber o rebanho tem o dever de assinar o presente Boletim.
Assinam:
Raimundo Carneiro Braga
Raimundo Monteiro de Souza
João Ferreira de Souza
Manoel Nogueira da Silva
Luís Felipe Belmonte dos Santos
Raimundo Nonato Marques
Florêncio Siqueira de Carvalho
José Luiz de Oliveira
Primeira Parte – Os filiados do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal têm o dever de
acatar as decisões apresentadas pela Administração.
Acatar = respeitar
A busca da harmonia entre os filiados deve ser baseada no respeito, nesse caso respeitar as
decisões daqueles que estão no lugar de administra o centro.
Segunda Parte – O discípulo que encontrar o seu irmão em falta deve, pelo engrandecimento da
União do Vegetal e da paz entre os homens, clareá-lo sob o símbolo da Luz, da Paz e do Amor.
Se observarmos esse trabalho deve ser feito com uma “técnica simples” LPA.
Terceira Parte – Se o irmão não tiver condições de demonstrar tal atitude, deve, sem comentar a
terceiros, trazer ao conhecimento do Mestre em Representação, que tem o dever de clarear aquele
discípulo ou determinar que um Mestre ou Conselheiro o faça.
Agora o Mestre nos pede, humildade (reconhecer não ter condições) e zelo com a nossa
imagem e com a do irmão (sem comentar a terceiros).
Quarta Parte – O discípulo que apresentar queixas de seu irmão, e principalmente da Direção,
sem a devida comprovação, será punido.
Mostrando o cuidado que sempre devemos ter... Se não há provas ou testemunhas do ocorrido
o melhor a fazer é nada fazer.
Quinta Parte – A punição será aplicada pela Administração, após minuciosa observação da
irresponsabilidade do discípulo faltoso.
Vale salientar que a condição de “faltoso” é o simples fato de não ter comprovação, por mais
que o discípulo tenha razão e esteja sendo verdadeiro na queixa apresentada.
Assina:
Raimundo Monteiro de Souza
Quando Mestre Geral Representante
Observação interessante:
Esse boletim foi feito após o desencarne do MG, vejam que ele não assina, assim sendo
podemos imaginar é que essa lacuna na Lei poderia não existir.
Primeira Parte – O Mestre vem seguindo pela Justiça, julgando a todos pelos seus feitos.
O que podemos observar é que o importante dentro desse trabalho de desenvolvimento que
devemos fazer é a prática, somos julgados pelos nossos feitos.
Respondemos sim pelo que pensamos, falamos e fazemos, mas cada em nível diferente.
MG ensina “...prática fiel, constante nos deveres que sejamos livres de todos os perigos...”.
Essa parte foi tirada pois se referia a aplicação da Lei pelo MG.
Segunda Parte – O Mestre tem o dever de dar a sentença do complicado na Lei da União do
Vegetal.
Dar a sentença é a forma que o Mestre tem para buscar a correição do complicado na Lei. Se
todos nós somos responsáveis pelo engrandecimento da UDV e da Paz entre os homens,
podemos ver que o compromisso do Mestre para com essa missão é ainda maior.
Receber a sentença é o trabalho que o discípulo deve fazer para sair da condição de
complicado na Lei.
O M.José Luiz fala “... toda palavra terminada com ei é de orientação... Por isso Lei é Luz”.
Essas palavras do M.José Luiz, podemos associar, a Minguarana onde sabemos que ei é Luz
e traz Luz.
Terceira Parte – Será afastado por tempo indeterminado todo aquele que desacatar qualquer irmão,
no âmbito da União do Vegetal.
Aqui vemos um dos resultados caso o discípulo não preste atenção as orientações existente
nos BC.
Quarta Parte – Só poderá seguir na Sessão Instrutiva aquele que aceitar as doutrinações da mesma.
MG ensina “... não acredite no que eu digo, examine para ver que tenho razão...”.
MG ensina “... para seguir comigo ter que seguir direito, torto comigo não segue...”.
MG ensina “... eu trabalho com uma consciência clara, sabendo o que é que estou fazendo...”
A condição de aceitar é primordial para haver um exame, se uma pessoa não aceita ele não
examina e conseqüentemente não vê que o Mestre tem razão.
Aceitar é abrir as portas do entendimento para algo novo, é colocar uma condição de que
algo que antes parecia irreal pode ser verdade.
Examinar é alicerçar em nosso entendimento as bases para compreendermos o novo.
Essa é a única proibição que há na UDV, mas se examinarmos não é pouca coisa.
Portar arma de qualquer espécie, pode ser entendido como muitas coisas, por exemplo:
1 – Um sentimento magoado ou rancoroso.
2 – Ter no coração o desejo ruim para com um irmão.
3 – Deixar-se ser atingido e dominado pela raiva.
4 – Ter consigo palavra que não estejam dentro do símbolo da LPA.
5 – Ter consigo e principalmente deixar dominar-se pela Inveja / Orgulho / Ciúme.
Assina:
Raimundo Monteiro de Souza
Quando Mestre Geral Representante
Aqui recebemos a revelação de uma grande missão, a de trabalhar o ser humano no seio da
família, fazer com que o espírito seja educado e encaminhado a Luz.
Resgatar o valor da família é uma das conseqüências desse trabalho.
Terceira Parte – De acordo com a gravidade da falta, o associado poderá responder perante a
Administração.
A falta é não respeitar a orientação do Mestre, neste caso procriar fora da constituição da
família.
Quando foi preso em Jaru, José Rodrigues Sobrinho, por estar preparando o Vegetal, que chamam
pelo nome de HOASCA, o Mestre da UNIÃO DO VEGETAL, JOSÉ GABRIEL DA COSTA, foi
chamado pelo Senhor Delegado de Polícia da Capital, para fornecer alguma explicação sobre aquele
líquido, Chá Misterioso. O Senhor Delegado, não encontrando nenhuma infração legal, deu cobertura à
UNIÃO com as seguintes palavras: “Não posso proibir as Sessões de vocês, mas também não posso dar
licença”.
Aconteceu que, na ausência do Senhor Delegado e do Senhor Diretor do S.I.C., o Delegado do
Trânsito, inocentemente, fez um ataque na residência do Mestre, que no momento doutrinava
religiosamente 38 discípulos, dos 198 que vem lhe acompanhando. Os discípulos perderam a cabeça, por
motivo do seu Mestre ter sido preso. O Mestre na prisão examinou-se, momento em que alegrou-se,
admirando a bondade de Deus, e disse:
“Fui um grande malfeitor, já bebi cachaça, já andei no baixo meretrício, já andei armado e mal
intencionado, já derramei sangue de meus irmãos, pensava somente em desordens, deseja o mal e
desconhecia o meu Grande Deus. Com tudo, não cheguei a conhecer a prisão . Hoje, venho trabalhando
pela perfeição, procurando tirar a todos os meus irmãos da ilusão e do abismo em que eu vivia; venho
chamando a todos a pedir a Deus, como venho pedindo eternamente – “Oh! Deus do Universo, derramai
sobre mim, tudo quanto eu desejar no meu coração aos meus inimigos – e hoje me acho preso, sem ter
quem possa me acusar, sendo acusado pela minha própria consciência. Que alegria eu sinto pela bondade
de Deus”.
O Mestre foi interrompido por um discípulo, momento em que meditava, sendo este um policial
que derramava lágrimas. O Mestre entrou em sofrimento, sem demonstração, confortando-o com o
símbolo da UNIÃO: LUZ, PAZ E AMOR.
O Mestre, posto em liberdade, retornou à sua residência, encontrando os discípulos revoltados,
procurando prejudicar o Delegado do Trânsito por meio Judiciário, alegando invasão domiciliar após as
23:00 horas. Momento em que entra a voz do Mestre.
“A UNIÃO DO VEGETAL é para destruir o mal, com os ensinos que recebemos do Divino
Mestre”.
Pergunta o Mestre aos seus discípulos: “Como destruímos o mal ?”
Responderam: “Com LUZ, PAZ e AMOR”.
“Então – diz o Mestre – se nós ofendemos por qualquer parte, desobedeceremos o Divino Mestre.
O Caminho é este, prestem atenção os que quiserem me acompanhar na missão. Podemos ser censurados
por todos, mas não podemos censurar a ninguém; podemos ter inimigos, mas não podemos ser inimigos
de ninguém; podemos ser ofendidos por todos, mas não podemos ofender a ninguém; podemos até ser
julgados por todos, mas não podemos julgar a ninguém; podemos ser revoltados por todos, mas não
podemos revoltar e nem ser revoltados por ninguém”.
Dizem os discípulos ao Mestre: “Queremos compreensão destas palavras”. Responde o Mestre:
“Fiquem com a memória presa, estudando, até chegar os ensinos de Salomão, na próxima Sessão do
Grau”. S.I.C.P.M.R. Lembrem-se, o símbolo da UNIÃO é LUZ, PAZ e AMOR.
Observem que as duas autoridades são chamadas de Senhor, mas o mesmo não é feito com o
Delegado do Trânsito...
Quando o Mestre examinou-se, o MG estava praticando o que ele ensinou: devemos sempre nos
perguntar será que estou certo?
Podemos através do exemplo do Mestre ver que não existem obstáculos que o homem não possa
vencer... MG ensina tudo o Homem pode só depende é do querer.
Mesmo não existindo quem o possa o acusar, MG falou que só permanece na terra dentro da
Justiça. Assim sendo ele foi acusado pela própria consciência, por isso ele passou pela prisão.
Quando MG fala de ofender por qualquer parte, ele mostra o quanto é sutil a mão da força
negativa. Qualquer parte, isso inclui pensamentos, fala e atos...
M. Pernambuco falou “...esse negócio de Salvação é tão difícil que parece até lenda”.
Aqui o MG volta a pedir nossa atenção, desenvolver nossa percepção para compreendermos o
que é o Caminho do Mestre.
Observem que nesse momento o MG faz um jogo de palavras:
No primeiro momento existe um poder (direito), nesse ponto o MG esta falando do livre-arbítrio
que todos nos temos.
No segundo momento existe o poder (dever) do discípulo do Mestre, daquele que quer
acompanhar o Mestre na Missão.
Exemplo: “... podemos ser revoltados por todos (temos esse direito), mas não podemos revoltar
(temos o dever de trabalhar pela Paz) e nem ser revoltados por ninguém (temos o dever de não
se deixar tocar pela força negativa)”.
MISTÉRIOS DO VEGETAL
CHACRONA
Caiano, Mestre dos Mestres
Hóspede do Rei Salomão
Assistente do Santo Rei
Caiano que de Deus tem Guarnição
Renovando esta Misteriosa Hoasca
Ofertaste do Vegetal a União
No meio das nossas firmezas
Amor, Paz no Coração.
MARIRI
Mistérios, aqui encontra-se
Antes que termine o dia
Retenha as sombras da noite
Iremos com alegria
Relembrar antepassados
Ispíritos que antes dormia.
HOASCA
Hoje já despertado
Oh, Arquiteto Universal
Amor, Paz, Divino Mestre
Sustenta na União do Vegetal
Coração que Deus nos deu
Amor, Paz e Luz que já floresceu.
TIUACO
Temos obras Divinas
Infinitamente Sagradas
U Poder Divino é penetrável
A mão humana é indesejável
Corrupta é inveja, orgulho e ciúme
O Homem também é Sagrado.