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Transmissão, Eixo Traseiro e TDF T7 SPS e FPS V 2024.04.01

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T7 SPS E FPS- TRANSMISSÃO, EIXO TRASEIRO E

TDF
SUMÁRIO
TRANSMISSÃO......................................................................................................................................................... 6
Conjunto de hidráulico de bombas e filtros. .............................................................................................................. 7
Especificações do modelo FPS ................................................................................................................................. 8
............................................................................................................................................................................... 8
Especificaçõs do modelo SPS ................................................................................................................................... 8
Layout do sistema hidráulico dos modelos SPS. ........................................................................................................ 9
Sistema de lubrificação da transmissão SPS. ......................................................................................................... 18
Layout das embreagens do modelo FPS .................................................................................................................. 30
Ajustes das transmisões ........................................................................................................................................ 36
EIXO TRASEIRO SPS E FPS ...................................................................................................................................... 65
Eixo traseiro alimentado - Visão geral ..................................................................................................................... 66
Layout hidráulico FPS ............................................................................................................................................ 67
Layout hidráulico SPS ............................................................................................................................................ 69
Layout dos freios FPS ............................................................................................................................................. 73
Layout dos Freios SPS ............................................................................................................................................ 81
Pedais de freio - Ajuste de viagem .......................................................................................................................... 88
Eixo r traseiro – Torque ........................................................................................................................................... 89
Eixo propulsor traseiro motriz - Descrição estática .................................................................................................. 91
SPS E FPS TDF ..................................................................................................................................................... 102
Interruptores da TDF ............................................................................................................................................ 102
........................................................................................................................................................................... 102
Componentes elétricos do modelo SPS ................................................................................................................. 102
Componentes elétricos do modelo FPS ................................................................................................................. 103
Layout dos componentes da TDF ........................................................................................................................... 104
Especificações .................................................................................................................................................... 105
Power Booster (extra potência) ............................................................................................................................ 112
........................................................................................................................................................................... 113
T7 Trem de força
SPS e FPS .
V2024.04.01

INTRODUÇÃO
Prezado leitor,

As instruções aqui contidas neste Manual de Treinamento, foram elaboradas


pelo Centro de Treinamento CNHI. É proibida a reprodução ou qualquer forma de
comercialização do mesmo.

É política da CNHI ter o contínuo melhoramento dos seus produtos, reservando-


se o direito à alteração dos dados fornecidos na presente publicação que estão
sujeitos a variações de produção, sem aviso prévio.

A principal finalidade do curso é orientar, demonstrar e instruir os Técnicos da


Rede de Concessionários NEW HOLLAND, sobre a manutenção e reparação da
respectiva máquina abordada.

Ao realizar qualquer tipo de trabalho descrito neste Manual é recomendado ter


em mãos as ferramentas e equipamentos de segurança necessários para a
execução do mesmo.

Caso necessário, o leitor poderá encontrar informações mais detalhadas no:


• Manual do Operador;
• Manual de Serviço;
• Catálogo Eletrônico de Peças Online;
• Boletins de Serviço (BS).

Todas as informações deste Material em respeito ao seu conteúdo são de


propriedade da CNH Global N.V.
M Ó D U LO

02
TRANSMISSÕES
MÓDULO

TRANSMISSÃO 2
Modelo de transmissão SPS (Semi Power Shift) a transmissão SPS é constituída por um conjunto
de 5 embreagens hidráulicas atuadas por PWMS para formar as combinações de marchas, e 4
combinações de gamas mecânicas atuadas por pistões hidráulicos e solenoides e sincronizadores.

Marchas Gamas

Modelo de transmissão FPS (Full Power Shift) a transmissão FPS é constituída por um conjunto de
5 embreagens hidráulicas atuadas por PWMS para formar as combinações de marchas, e 4
combinações de gamas formada por um conjunto de embreagem controladas por PWMs.

Marchas Gamas

6/ 114
Conjunto de hidráulico de bombas e filtros.
Interruptor do Válvula auxiliar para o
filtro de sucção sistema de lubrificação, se
houver queda de pressão.
Interruptor da
pressão de carga

Válvula da pressão
do sistema de
carga

Válvula descarga
do filtro

Registro da
carcaça

Válvula
retenção de
0,7 bar

Filtro de sucção

Filtro da pressão
de carga

7/ 114
Especificações do modelo FPS

Especificaçõs do modelo SPS

Bomba de pistão de deslocamento variável com sensor de carga


Tipo Bomba de pistão de fluxo variável (controlada por
placa oscilante)
Rotação Sentido horário

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Velocidade da bomba 800 – 2662 RPM
Saída a 2200 rpm do motor Fluxo alto 150 Ltr/min Somente 4 Válvulas remotas.
32.9 Imp Galls/min
39.6 US Galls/min
Pressão de stand-by (stand-by a 26±1 bar ( 377±15 lbf.in2)
baixa pressão)
Pressão máxima do sistema (stand- 210±5 bar ( 3046±73 lbf/in2)
by de alta pressão)
Válvula de alívio do filtro de pressão 6 bar
de carga
Pressão do sistema de carga 3 bar

Com o esquema hidraulico interpretar a pressão de carga para alimentação do


sistema da bomba PFC.

Layout do sistema hidráulico dos modelos SPS.

Válvula reguladora de
pressão para o sistema
da transmissão. Bloco de solenoides para
acionamento das gamas,
TDF, 4WD, Bloqueio.

Bomba PFC

Bloco das PWMs


acionamento das
embreagens das
marchas.

Circuito de baixa pressão

1. TDP do motor
2. Bloqueio do diferencial
3. Tração Dianteira Auxiliar (TDA)
4. Atuação dos engates da transmissão e das unidades sincronizadoras

9/ 114
Sistemas hidráulicos - Descrição dinâmica - Regulagem de espera com pressão
baixa.

Quando a pressão no sistema de baixa pressão estiver abaixo de 17.0 bar (246.5 psi), a válvula de
prioridade de baixa pressão é mantida pela mola para dar prioridade de fluxo aos sistemas de
baixa pressão.

Quando a pressão no sistema aumenta até 18.0 bar (261.0 psi), a válvula de prioridade de baixa
pressão é movida contra a mola, pela pressão detectada pelo orifício, para permitir um fluxo maior
para os sistemas de pressão alta e regula a pressão no sistema de pressão baixa.

Conforme a pressão do sistema continua a aumentar até 26.0 bar (377.0 psi), conhecida como
pressão de espera StadBy, o aumento de pressão é detectado na galeria (D) e aplicado à
extremidade do carretel da válvula compensadora de fluxo. O carretel se move gradualmente
contra a mola permitindo o fluxo de óleo da galeria (D) para a galeria (C), Figura 3.

O aumento de pressão controlado na galeria (C) opera o servo pistão da placa oscilante, mudando
o ângulo da placa oscilante em relação ao cabeçote de bombeamento.

A alteração no ângulo reduz o curso de operação dos pistões e a saída da bomba. Conforme a
saída da bomba diminui e a pressão na galeria (D) reduz para menos de 26.0 bar (377.0 psi), a
mola na válvula compensadora de fluxo move gradualmente o carretel para a esquerda abrindo a
galeria (C) para o depósito através da galeria (B), pela cavidade da mola da válvula compensadora
de pressão. Isso reduz a pressão aplicada no servo pistão, permitindo que o servo pistão retraia a
uma taxa controlada sob pressão a partir da mola de retorno da placa oscilante que reajusta o
ângulo da placa oscilante para aumentar a saída da bomba.

Este processo em que o carretel da válvula compensadora do fluxo se move para frente e para trás
para controlar a pressão aplicada ao servo pistão continua até haver uma demanda do sistema
hidráulico para aumentar a saída para operar a elevação hidráulica, as válvulas de controle
remoto.

(1) Válvula de prioridade ao freio hidráulico de reboque (não utilizada)


(2) Saída para o circuito de baixa pressão
(3) Válvula de segurança (4) Linha de sinal
(5) Linha de sinal (6) Válvula remota
(7) Pistão externo (equipamento) (8) EDC
(9) Pistão do levantador hidráulico (10) Circuito da direção hidrostática
(11) Válvula compensadora de fluxo (12) Bomba da direção
(13) Válvula compensadora de pressão (14) Bomba de pistões
(15) Sensor de baixa pressão de carga (16) Sensor de vácuo do filtro principal
(17) Filtro principal (18) Sensor de baixa temperatura de óleo
(19) Bomba de carga (20) Filtro de carga
(21) Válvula reguladora de baixa pressão

10/ 114
Layout hidráulico

11/ 114
Valvula reguladora de pressão.

Válvula de
segurança Válvula reguladora
de pressão

Quando a pressão no sistema de baixa pressão estiver abaixo de 17.0 bar (246.5 psi), a válvula de
prioridade de baixa pressão é mantida pela mola para dar prioridade de fluxo aos sistemas de
baixa pressão.

Quando a pressão no sistema aumenta até 18.0 bar (261.0 psi), a válvula de prioridade de baixa
pressão é movida contra a mola, pela pressão detectada pelo orifício, para permitir um fluxo maior
para os sistemas de pressão alta e regula a pressão no sistema de pressão baixa.

F- Linha da pressão regulada, transmissão, 4WD, TDF.


H- Orifício calibrado.

Válvula reguladora
de pressão

Válvula de
segurança

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Bloco de acionamento das gamas

Solenoide da
gama Alta

Solenoide
Gama Média

Solenoide da
gama RÈ

Solenoide da
gama Baixa

Gama RÈ Gama Média

Gama Alta
Gama Baixa

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Bloco das válvulas PWMs e solenoides

Ilustração do bloco de solenoides e PWMs.

14/ 114
1-Válvula de controle de transmissão

2- Fornecimento de pressão regulada da placa de base do bloco da válvula remota traseira 18 bar
(261 psi)

3- Sensor de temperatura do óleo da transmissão

4- Acumulador 10 bar (145 psi) / 0,75 L (0,198 US gal)

5- Sensor de pressão do óleo da transmissão

6- Funções da transmissão auxiliar

7- Fornecimento de pressão de lubrificação da bomba auxiliar, respectivamente, da válvula de


controle da direção hidráulica

8- Suporte de controle de transmissão

9- Radiador de óleo de transmissão

10- Válvula de desvio do radiador de óleo

11- Lubrificação da embreagem da tomada de força (PTO)

12- Lubrificação da transmissão e do eixo traseiro

13- Lubrificação do acionamento da bomba

14- Válvula de alívio de pressão de lubrificação

15- Sincronizadores de faixa (faixa alta e faixa baixa F - S, faixa reversa e faixa média R - M)

16- Embreagens A - B - C - D - E

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Layout da primeira marcha acoplada.

S N F
S N F

Pressão do sistema de transmissão 18 bar (261 psi)

Lubrificação

Retornar ao reservatório

Engrenagem 1 selecionada:

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• Quando a primeira marcha à frente é selecionada, as respectivas válvulas solenoides da
Modulação de Largura de Pulso (PWM) das embreagens (A), (C) são energizadas.

• A embreagem aplica aumentos de pressão até a pressão máxima de cerca de 18 bar (261 psi).

• A válvula solenoide (S) do sincronizador de faixa baixa é energizada por curto prazo. Se o
sincronizador estiver engatado, o detentor do trilho de mudança manterá o sincronizador na
posição. A válvula solenoide de faixa baixa (S) será desenergizada novamente e a pressão
retornará a zero.

Velocidade a Frente

Velocidade a Ré

17/ 114
Sistema de lubrificação da transmissão SPS.

Retorno do orbitrol

Radiador

Válvula Bypass do radiador, sua


função é manter a linha de
Linha da lubrificação com fluxo de óleo se o
lubrificação radiador tiver um fluxo menor devido
a viscosidade do óleo

Entrada de óleo
Linha para o
da bomba de
radiador
engrenagem

18/ 114
Sistema de lubrificação da transmissão SPS

Válvula de
lubrificação

19/ 114
lAyuot dos componetes da transmissão SPS

1 EIXO DE ENTRADA 11 ENGRENAGEM DA GAMA MÉDIA

2 EMBREAGEM A 12 EIXO DE SAIDA PARA A TDF

3 EMBREAGEM B 13 EIXO DE SAIDA PARA O CONJUNTO DE DIFERENCIAL

4 ENGRENAGEM DA EMBREAGEM B 14 SINCRONIZADOS DAS GAMAS RÉ E MEDIA

5 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM C 15 ENGRENAEGM INTERMEDIARIA DA RÉ

6 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM D 16 SINCRONIZADOS DA ALTA E BAIXA

7 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM E 17 EMBREAGEM E

8 ENGRENAGEM INTERMEDIARIA PARA AS GAMAS, 18 EMBREAGEM D


MEDIA, RÉ BAIXA,

9 ENGRENAGENS DA GAMAS BAIXA 19 EMBREAGEM C

10 ENGRENAGEM DA GAMAS RÉ 20 VALVULA DE LUBRIFICAÇÃO

20/ 114
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Componentes elétricosda transmissão do modelo SPS

1 PWM EMBREAGEM A 8 SOLENOIDE DO FREIO DA PTO

2 PWM EMBREAGEM B 9 SOLENOIDE DA PTO

3 PWM EMBREAGEM C 10 SOLENOIDE DO BLOQUEIO

4 PWM EMBREAGEM D 11 SOLENOIDE DA GAMA BAIXA

5 PWM EMBREAGEM E 12 SOLENOIDE DA GAMA RÉ

6 SOLENOIDE GAMA ALTA 13 SOLENOIDE DA GAMA MEDIA

7 SOLENOIDE 4WD

Atividade anote os valores de tensão e resistencia dos componetes acima

22/ 114
Componentes elétricosda transmissão do modelo SPS

1 8 SENSOR DA VELOCIDADE DAS


EMBREAGENS CDE.

2 INTERRUPTOR DE CARGA DA PFC 9 TEMPERATURA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO

3 INTERRUPTOR DE OBSTRUÇÃO DO FILTRO 10 PRESSÃO DO SISTEMA DAS EMBRAGENS


PROMARIO DE SUCÇÃO

4 11 POTENCIOMETRO DO CREEPER (se


equipado)

5 POTENCIOMETRO DE POSIÇÃO DOS 12


SINCRONIZADORES DAS GAMAS MÉDIA E

6 POTENCIOMETRO DE POSIÇÃO DOS 13 SENSOR DE VELOCIDADE Km/h


SINCRONIZADORES DAS GAMAS ALTA E
BAIXA

7 SENSOR DA POSIÇÃO DO DAMPER

Atividade anote os valores de tensão e resistencia dos componetes acima

23/ 114
Layout do sistema hidráulico dos modelos FPS.

Bloco de solenoides para


acionamento da TDF,
4WD, Bloqueio. Bloco das PWMs acionamento das
embreagens das marchas e Gamas.

Bomba PFC

Válvula reguladora de
pressão para o sistema
da transmissão.

24/ 114
Válvula reguladora de pressão

Quando a pressão no sistema de baixa pressão estiver abaixo de 22.0 bar (319.0 psi), a válvula de
prioridade de baixa pressão é mantida pela mola para dar prioridade de fluxo aos sistemas de
baixa pressão.

Quando a pressão no sistema aumenta até 24.0 bar (348.0 psi), a válvula de prioridade de baixa
pressão é movida contra a mola, pela pressão detectada pelo orifício, para permitir um fluxo maior
para os sistemas de pressão alta e regula a pressão no sistema de pressão baixa.

A- pressão para o sistema regulado, transmissão, 4WD, TDF.

B- Orifício calibrado.

C- pressão de alta PFC.

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Layout do componentes do bloco de PWMS

Interruptores de segurança

PWM E

PWM D PWM Ré

PWM C PWM Baixa

PWM B PWM alta

PWM A PWM média

Válvula de lubrificação

PWMs das PWMs das


Gamas Marchas

Válvula de By-Pass do
radiador

26/ 114
Esquema hidráulico da transmissão FPS

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Layout dos componentes bloco de PWMs FPS

1 Interruptores das gamas


2 Porta de saída do óleo para o radiador
3 Porta de entrada do óleo após o radiador de óleo
4 Sensor de temperatura do óleo da transmissão
5 Entrada da pressão regulada
6 Sensor da pressão de óleo transmissão
7 Não utilizada

Atividade anote os valores de tensão e resistencia dos componetes acima

28/ 114
Layout do sistema de lubrificação do modelo FPS

Retorno do orbitrol

Radiador

Valvula Bypass do radiador, sua função


é manter a linha de lubrificação com
fluxo de óleo se o radiador tiver um fluxo
menor devido a viscosidade do óleo

29/ 114
Layout das embreagens do modelo FPS

1 EIXO DE ENTRADA 11 EIXO DE SAIDA PARA O DIFERENCIAL

2 EMBREAGEM A 12 ENGRENAGEM INTERMEDIARIA

3 EMBREAGEM B 13 ENGRENAGEM DA GAMA BAIXA

4 ENGRENAGEM DA EMBREAGEM B 14 ENGRENAGEM DA GAMA RÉ

5 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM C 15 ENGRENAGEM DA GAMA MÉDIA

6 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM D 16 EMBREGAEM DA GAMA MÉDIA

7 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM E 17 EMBREAGEM E

8 EMBREAGEM DA GAMA ALTA 18 EMBREAGEM D

9 EMBREAGEM DA GAMA BAIXA 19 EMBREAGEM C

10 EIXO DE ACIONAMENTO DA TDF 20 SOMENTE TUBO DISTRIBUIDOR DA LUBRIFICAÇÃO

30/ 114
Layout das embreagens e engrenagens do modelo FPS

1 DITRIBUIDOR DE ÓLEO DA EMBREAGEM A E B

2 EIXO DE ENTRADA DA TRANSMISSÃO

3 EMBREAGEM A e B

4 EMBREAGENS C -D-E

5 EMBREAGEM DA GAMA ALTA E BAIXA

6 EMBREAGEM DA GAMA RÉ

7 EMBREAGEM DA GAMA MÉDIA

8 EIXO DA EMBREAGEM RÉ

9 EIXO DE SSAIDA DA TRANSMISSÃO

10 EIXO DE ACIONAMENTO DA TDF

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Layout dos componentes elétricos

1 SENSOR DE VELOCIDADE DE SAIDA 8 SENSOR DE PRESSÃO

2 INTERRUPTOR DAS 9 SENSOR DE VELOCIDADE DA C-D-E

3 INTERRUPTOR DAS 10 INTERRUPTOR DA SUCÇÃO

4 INTERRUPTOR DAS 11

5 INTERRUPTOR DAS 12 INTERRUPTOR DA PRESSÃO DE CARGA

6 SENSOR DE RPM DO DAMPER

7 SENSOR DE TEMPERATURA

Atividade anote os valores de tensão e resistência dos componetes acima

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33/ 114
Transmissão Full Power Shift- Especificações Gerais.

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Ajustes das transmisões
Ajuste da folga axial do eixo de entrada

1. Coloque o eixo de entrada da transmissão (1)


sobre um banco, coloque a engrenagem (6),
espaçador (5), um calço (espaçador) de ensaio de
3.5 mm (4) e engrenagem (3). Trave o conjunto
com uma mola de retenção (2).

Acomode o conjunto montado. Utilizando um calibre


de espessura (7), meça a folga axial entre a mola
de retenção (2) e a engrenagem (3).

O calço a montar é determinado através da


dimensão medida mais o calço de ensaio menos a
folga axial especificada.

Exemplo:
Leitura do calibre de espessura = 0.90 mm
Calço (espaçador) de ensaio = 3.50 mm
Folga axial especificada = 0 – 0.15 mm
Calço = 0.90 + 3.50 - 0.10 = 4.30 mm.

NOTA: Os calços de ajuste são apresentados em


detalhe no quadro de Especificações

2. Remova a mola de retenção (1), retire a


engrenagem (2) e o calço de ensaio (3). Adicione o
calço previamente calculado, instale a engrenagem
(2) e fixe o conjunto montado com a mola de
retenção (1).

Acomode o conjunto montado. Utilizando o calibre de


espessura (4), verifique se a folga axial corresponde à
especificada.
BAIL08APH126AVA

36/ 114
Ajuste do rolamento da engrenagem secundária

3. Monte o cubo do pacote de embreagem C na ferramenta


especial 380000497, completando com os rolamentos,
espaçador e calço original. Aperte o parafuso
da ferramenta especial com 140 N·m.

4. Enrole algum comprimento de fio em redor da


menor das duas engrenagens e ligue-o a um
dinamômetro adequado. Meça a resistência dos
rolamentos ao rolamento durante a rotação dos
mesmos, não no ponto onde é iniciada a rotação.

A resistência ao rolamento deverá corresponder a 0.5


– 0.8 Kg no dinamômetro. Caso esteja fora do
valor especificado, instale um calço de menor
espessura para aumentar a resistência, ou instale um
calço de maior espessura para reduzir a resistência.

37/ 114
Ajuste do rolamento de rolos cônicos do eixo de entrada e saída

5. Instale a tampa (2) sem o calço de ajuste.


Instale a ferramenta especial 50013 (1)
(parte da ferramenta especial 380000458)
no eixo de entrada.

6. Parafuse a ferramenta especial


380000458 (2) à ferramenta especial 50013
(3). Coloque um indicador de teste com
mostrador (1) com a agulha tocando no
casquilho interior do rolamento.
Rode os eixos para assentar os rolos do
rolamento, zere o indicador de teste com
mostrador (1), certificando- se de que a
montagem fica rebaixada.
Através da alavanca da ferramenta especial
380000458 (2) faça com que o conjunto
montado toque na tampa (4) e proceda à
leitura do valor indicado
(L) no mostrador do indicador de teste (1).

O calço a adicionar é determinado através de:


(S) = (L) - ( 0 – 0.06 mm)
sendo:
(S) = Calço (espaçador) de ensaio.
(L) = Leitura do desvio.
0 – 0.06 mm = Folga axial do rolamento do eixo de
entrada.
NOTA: Os calços de ajuste são apresentados em detalhe
no quadro de Especificações.

7. Desmonte a ferramenta especial 380000458 e a ferramenta


especial 500013. Remova a tampa (4) conforme
ilustrado na figura 6, monte o calço conforme se
encontrava anteriormente e reinstale a tampa (4) conforme
ilustrado na figura 6.
8. Repita a etapa 6 para verificar se a folga axial corresponde à especificada 0 – 0.06 mm.

38/ 114
9. Remova as ferramentas especiais (1), (2) e (3) conforme ilustrado na figura 6 e a ferramenta
especial 50013.

10. Remova o bujão de lubrificação do eixo de saída.

11. Instale a ferramenta especial 50013 (1) (parte da


ferramenta especial 380000458) no eixo de saída.

12. Instale a tampa (1) com um calço (espaçador) de


ensaio (Sp). Parafuse a ferramenta especial
380000458 (3) na ferramenta especial 50013 (4).
Coloque um indicador de teste com mostrador (2) com
a agulha tocando no casquilho interior do rolamento.
Gire os eixos para assentar os rolos do rolamento, zere
o indicador de teste com mostrador (2) , certificando-se
de que a montagem fique rebaixada.
Através da alavanca da ferramenta especial
380000458 (3), faça com que o conjunto montado
toque na tampa (1) e proceda à leitura do valor
indicado (H) no mostrador do indicador de teste (2).

O calço a adicionar é determinado através de:


(S1) = (H) + (Sp) - ( 0 – 0.06 mm)
sendo:
(S1) = Calço de ajuste.
(Sp) = Calço (espaçador) de ensaio.
(H) = Leitura do desvio.
0 – 0.06 mm = Folga axial do rolamento do eixo de
saída.

13. Desmonte as ferramentas especiais (3) e (4) conforme


ilustrado na figura 9. Remova a tampa (1) conforme
ilustrado na figura 9, troque o calço de ensaio
(Sp) pelo calço de ajuste (S1), reinstale a tampa (1)

39/ 114
conforme ilustrado na figura 9 e as ferramentas especiais
(3) e (4) conforme ilustrado na figura 9. Repita a
etapa 12 para verificar se a folga axial corresponde à
especificada. 0 – 0.06 mm.

NOTA: Os calços de ajuste são apresentados em detalhe


no quadro de Especificações.
14. Remova as ferramentas especiais (2), (3) e (4) conforme
ilustrado na figura 9 e a ferramenta especial 50013.

15. Instale o bujão de lubrificação do eixo de saída.

16. Remova a tampa.

40/ 114
Detalhes de montagem das embreagens da transmissão

Ao montar os conjuntos de embreagens


C,D,E sempre atentar-se nos furos de
lubrificações das embreagens em
relação ao eixo.

41/ 114
Detalhes de montagem das embreagens da transmissão

Ao finalizar a montagem das embreagens


A e B, sempre montar a trava deixando o
furo de retorno de óleo da campana livre.

42/ 114
Especificações embreagens das gamas da transmissão FPS

43/ 114
Transmissão Full Powershift - Instalar engrenagem de transmissão da bomba

1. Remonte os componentes, inclusive o calço original e


aperte o adaptador a 30 Nm.

Verifique se a engrenagem gira livremente a um torque


de 0.1-0.2 Nm. Mude a espessura do calço se necessário.
Trave o adaptador na posição com a placa de aperto.
BSD2195A 1

44/ 114
Ajuste do rolamento cônico do cubo da embreagem média

25. Monte o cubo da embreagem média na ferramenta


380000497, posicione os rolamentos, o espaçador e o
calço original. Aperte o parafuso com um torque de 140
Nm. NOTA: Aplique óleo no rolamento antes de realizar
o ajuste.

26. Enrole um comprimento de linha em torno da


engrenagem, e fixe a uma balança de mola adequada.
Meça a distância de rolagem dos rolamentos durante a
rotação, não no ponto onde a rotação começa.A
resistência da rolagem deverá ser igual à 0.7 –1.2 Kg
na balança da mola. Se estiver fora das especificações,
instale um calço fino para aumentar a resistência ou um
calço mais espesso para reduzir a resistência.

27. Durante a desmontagem da embreagem reversa


é necessário remover o anel de trava do fim do eixo.
(1).

45/ 114
Ajuste da folga axial do eixo secundário (rápido/lento)

3. Insira os calços de teste até que estejam nivelados


com a face usinada da carcaça. Meça o conjunto de
calços de testes (Sp). Instale a placa de encosto e
aperte os parafusos no torque especificado. As bordas
externas das molas prato devem ficar contra a placa de
encosto.

4. Gire a transmissão várias vezes usando a ferramenta


especial no fim do eixo de faixa Média. Entre os giros,
bata na extremidade do eixo secundário com um
martelo de ponta de borracha para garantir que o eixo
seja bem assentado na transmissão.

5. Instale as ferramentas especiais, 380000568 (3)


sobre o eixo secundário com a barra roscada de ponta
dupla (2) parafusada no eixo secundário. Fixe o
conjunto de alavanca, ferramenta 380000458 (1) na
barra roscada.
Posicione o relógio comparador na carcaça final com a
ponteira sobre a porca do eixo secundário. O braço
operacional do relógio comparador deve estar o mais
vertical possível – zere o relógio.
Levante o eixo secundário usando a ferramenta
especial 380000458. A leitura do relógio deve estar
entre 0.04 – 0.09 mm que é a folga axial do eixo.

6. Calcule o calço necessário:-


S1 = H + Sp - ( 0.065 mm)
Onde:
S1 = Dimensão final do calço
Sp = Calço de teste
H = leitura do percurso do relógio comparador 0.065 mm = Faixa média da especificação de folga
axial
7. Verifique de novo a folga axial até que esteja dentro da especificação. Aperte os parafusos da
placa de encosto a um torque de 35 Nm (26 lbf.ft).

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Ajuste da folga axial do eixo de faixa média

8. Instale os calços de teste e o anel de trava na


extremidade traseira do eixo de faixa média. Meça o
conjunto de calços de testes (Sp).
Gire a transmissão várias vezes usando a ferramenta
especial no fim do eixo de faixa Média. Entre os giros,
bata na extremidade da ferramenta especial no eixo
de faixa média com um martelo de ponta de borracha
para garantir que o eixo seja bem assentado na
transmissão.

9. Instale a ferramenta especial, 380000568 sobre a


ferramenta especial instalada no eixo de faixa média,
com a barra roscada de ponta dupla parafusada na
ferramenta do eixo médio. Fixe o conjunto de
alavanca, ferramenta 380000458 na barra roscada.
Posicione o relógio comparador na carcaça final com
a ponteira na face inferior da ferramenta instalada no
eixo de faixa média. O braço operacional do relógio
comparador deve estar o mais vertical possível – zere
o relógio.

10. Levante o eixo de faixa média usando a


ferramenta especial 380000458. A leitura do relógio
deve estar entre 0.04 – 0.09 mm que é a folga axial
do eixo.

Calcule o calço necessário:-


S1 = H + Sp - ( 0.065 mm)
Onde:
S1 = Dimensão final do calço
Sp = Calço de teste
H = leitura do percurso do relógio comparador
0.065 mm = Faixa média da especificação da folga
Axial verifique de novo a folga axial até que esteja
dentro da especificação.

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Trave a transmissão com a ferramenta especial
de travamento situada no furo do sensor de
velocidade média. Recoloque a porca na
extremidade traseira do eixo de faixa Média e
aperte a 467 – 515 Nm usando um soquete 70
mm. Trave as linguetas na porca

Instale a pista do rolamento final Rápido/Lento e


recoloque a porca da ponta do eixo de faixa
Rápida / Lenta e aperte a 500 Nm (368.8 lbft)
usando a ferramenta especial no. 380000459
ou um soquete 65 mm. Use a ferramenta
especial de travamento no furo do sensor
de velocidade média.

NOTA: A porca tem rosca esquerda.

Trave a transmissão com a ferramenta especial de


travamento situada no furo do sensor de velocidade
de ré.
Finalizados os ajustes da folga axial, gire a
transmissão para a posição horizontal. Insira a
ferramenta adequada no orifício do sensor de
velocidade para travar o eixo de Ré. Aperte a porca
terminal do eixo de Ré a 467 – 515 Nm. Trave as
linguetas na porca. Instale a capa terminal do
conjunto de embreagem de Ré e encaixe o anel de
trava.

NOTA: Atenção para não bloquear orifícios de lubrificação com o anel trava, quando aplicável.

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H1 Calibração das embreagens

Chamada rápida
2. Aperte e segure os botões de mudança superior e mudança
inferior enquanto liga o motor.

3. O painel de instrumentos mostra o sistema a ser calibrado e "CAL" aparece no display central
inferior por alguns segundos. Depois a temperatura do óleo da transmissão é exibida.

4. Vá para o passo 7.

8. Mova a alavanca de reversão para a posição deAvanço (Forward) e solte o pedal de embreagem.

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9. No display central inferior exibe-se a temperatura do óleo da transmissão. Aperte a chave de
mudança superior ou inferior para exibir o valor de calibração de torque do volante do motor.
NOTA: Se o código de erro "U19" aparecer, não é possível fazer a calibração, porque a temperatura
do óleo da transmissão não está alta o suficiente.
NOTA: Se a preparação para a calibração não for feita corretamente, um código de erro U aparece
e é preciso repetir o processo. Veja a lista de códigos U em Módulos eletrônicos - Calibração
(55.640) .

10. Aperte o botão de mudança superior ou inferior mais uma vez para voltar ao display da
temperatura do óleo da transmissão.
11. Se "CL" ( 10 – 60 °C) ou "CH" ( 105 °C) for exibido, após 4 segundos o display voltará para a
temperatura do óleo da transmissão. Pode-se operar o trator até que a temperatura do óleo
correta seja alcançada.

NOTA: Se não for prático esperar a mudança de temperatura do óleo, aperte o botão de mudança
superior ou mudança inferior enquanto o display mostrar "CL" ou "CH". O display mostrará a letra
"A" e podemos continuar a calibração.

12. Existem dois procedimentos para calibrar a transmissão:


• Calibração automática de embreagem.

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19. Aperte o interruptor de função automática para iniciar a calibração automática.

NOTA: Para veículos não equipados com o instalado de função automática, aperte e segure o
botão "m" por dois
segundos.

20. No display central inferior aparece "End", quando o processo estiver completo e todas as
embreagens calibradas

Calibração individual de embreagem


13. Ajuste a velocidade do motor em 1200 RPM.

14. Aperte e segure o botão de mudança inferior para calibrar a embreagem A. Durante a
calibração, o valor de calibração é mostrado no display central inferior quando a calibração da
embreagem A estiver completa, o display central inferior alterna a exibição de "A" e o valor de
calibração.

15. Libere o botão de mudança inferior. O display agora mostra a letra "B" para informar que a
embreagem B está pronta para a calibração.

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16. Os passos descritos acima também são executados para as embreagens "B", "C", "D", "E", "F1",
"F2", "F3" "F4" e "R". Após a calibração da embreagem R, libere o botão de mudança inferior. O
display mostrará a letra "A".

17. Aperte sucessivamente o botão de mudança superior para alternar as embreagens. Portanto,
uma determinada embreagem pode ser selecionada se precisar de calibração várias vezes.

H2 - EXIBIR VALORES DE CALIBRAÇÃO ARMAZENADOS

VALORES DA TRANSMISSÃO
Aperte o botão Dimmer para escolher o subsistema 'transmissão'.

"ch _ _" aparece no display central inferior.

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O respectivo canal pode ser selecionado usando os botões "h" e "m".
Após alguns instantes, o número do canal e a letra da embreagem, o valor de calibração e a
temperatura do óleo da
transmissão no momento da calibração são exibidos (os canais individuais são descritos na tabela
seguinte).
Para continuar a usar o menu "HH", aperte o botão Dimmer.

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H3 Configuração da transmissão

FPS
2. Transmissão
• Canal 1 - Ativar/desativar o redutor de velocidade (No)
• Canal 2 - Ativar/desativar o bloqueio de transmissão (NO)
• Canal 3 - 40 Km/hRestrição de velocidade máxima (Yes= limitada)
• Canal 4 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem A
• Canal 5 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem B
• Canal 6 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem C
• Canal 7 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem D
• Canal 8 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem E
• Canal 9 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem F1
• Canal 10 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem F2
• Canal 11 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem F3
• Canal 12 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem F4
•Canal 14- Selecionar o tipo do sensor de pressão
Canal 16 - Selecionar Automático de carga do motor, ( No – Ajuste Manual/ Yes Automatico)

SPS
2. Transmissão
• Canal 1 - Ativar/desativar o redutor de velocidade (Sim/NO/Opcional)
• Canal 2 - Ativar/desativar o bloqueio de transmissão (NO)
• Canal 3 - 40 Km/hRestrição de velocidade máxima (Sim= limitada)
• Canal 4 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem A
• Canal 5 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem B
• Canal 6 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem C
• Canal 7 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem D
• Canal 8 - Ajuste de carga rápida de solenoide de embreagem E
• Canal 9- -----
• Canal 10- Ajuste do tipo de sensor de pressão da transmissão ( PT – 3 Fios / PS – 2 fios)

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H7 - MODOS DE TESTE DO VEÍCULO

Este menu é usado para verificar o ajuste de desconexão da embreagem e os sincronizadores da


transmissão.

FPS

SPS

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Canal 1 - Teste de interruptor da embreagem
Este menu é usado para exibir a configuração e o status do pedal de embreagem. Ele também
mostra a temperatura do óleo.
A alavanca de reversão deve estar fora do neutro para mudar o status do interruptor do pedal de
embreagem.

As posição da embreagem é exibida como uma porcentagem do curso do pedal (99 a 0):
• 99 = Pedal de embreagem no limite superior
• 0 = Pedal de embreagem no limite inferior
O status do interruptor também é mostrado:
• O = Interruptor do pedal de embreagem aberto
• C = interruptor do pedal de embreagem fechado

Se o pedal de embreagem ficar no limite superior por mais de 5 segundos, a temperatura do óleo
será exibida na parte superior do display.

Para continuar a usar o menu "HH", aperte o botão Dimmer.

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Canal 2 - Ajuste manual de embreagem
Este canal é usado para testar e regular manualmente os valores de calibração para cada
embreagem.
Selecione a embreagem a ser regulada; pressione o pedal de embreagem e engate a alavanca de
reversão.
Movendo a alavanca de reversão para Avanço inicia a passagem das embreagens de A a F4.
Mudar a alavanca de reversão para ré seleciona a embreagem R.

Após alguns instantes, o valor armazenado para a embreagem selecionada é exibido no display
central inferior.

Os valores de calibração podem ser alterados usando os botões mudança superior (upshift) e
mudança inferior
(downshift).
Para verificar a calibração, mova a alavanca de reversão para fora do Neutro e libere o pedal de
embreagem totalmente.
Duas embreagens são aplicadas em baixa pressão para criar um torque através da transmissão.
Então a embreagem preparada é pressurizada até o valor em que atinge o ponto de engate e inicia
o funcionamento.
Para testar a mesma embreagem novamente, aperte o pedal de embreagem um pouco e solte de
novo.

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Canal 3 - Ajuste manual de carga rápida

Este canal é usado para testar e regular os parâmetros de carga rápida para cada embreagem.
Os parâmetros de carga rápida podem ser testados com um dentre três métodos.
Os métodos de carga rápida são:
1. Duas embreagens estão sujeitas a baixa pressão para criar um torque através da transmissão. A
embreagem sendo testada é submetida a sua pressão CAL_P_NOM.
2. Uma embreagem é submetida a baixa pressão, uma segunda embreagem é submetida à baixa
pressão junto com a embreagem cuja pressão é CAL_P_NOM.
3. Duas embreagens são submetidas à baixa pressão e, ao mesmo tempo, a pressão CAL_P_NOM
é aplicada na embreagem sendo calibrada.
Para escolher o método de teste, aperte o pedal de embreagem e passe pelas opções usando o
botão de mudança superior -- Upshift.

Selecione a embreagem a ser regulada; pressione o pedal de embreagem e engate a alavanca de


reversão. Engatando a alavanca de reversão em Avanço (Forwards), as embreagens A a F4 são
engatadas. Engatando a alavanca de reversão em Ré (Reverse), a embreagem de ré é selecionada.

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Após alguns instantes, o código da válvula de solenoide de embreagem e o valor armazenado são
exibidos.

Para ajustar o parâmetro, libere o pedal de


embreagem e aperte o botão de mudança
superior (Upshift) ou mudança inferior
(Downshift) até encontrar o parâmetro
desejado. Para continuar a usar o menu "HH",
aperte o botão Dimmer.

Canal 4 - Teste de pressão das embreagens


Este canal é usado para testar a pressão de cada embreagem.
Mova a alavanca de reversão para a posição de Avanço.
No display superior, aparece o seguinte:

• U23 = Posição de neutro


• A24 = Avanço
O freio de estacionamento deve estar acionado ou o código de falha 'U20' aparece no display.

Escolha a embreagem a testar, pressionando o botão de mudança superior (Upshift).

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Se o pedal de embreagem for operado a partir do limite superior, o display central inferior mostra
'A24' e depois 'A20'
voltando para 'A0'.

Se a posição do pedal de embreagem for inferior a 30%, o valor de pressão é definido em zero.
Com uma posição de pedal de 30%, a pressão da embreagem é definida em 1 bar e aumenta
linearmente para
20 bar assim que o pedal de embreagem se mover até 75%.
Acima de 75% do curso do pedal de embreagem, a pressão é definida no valor máximo de 24 bar.

Aperte e segure o botão de mudança inferior (Downshift) para ligar a alimentação de força para a
válvula de solenoide de embreagem.

Canal 5 - Ajuste do interruptor da embreagem

Este canal é uma alternativa ao canal 1 para ajustar o interruptor da embreagem. A transmissão
está acionada neste estado.
Coloque a alavanca de reversão na posição de avanço. O display mostrará 'n' se a alavanca estiver
em neutro.
• Quando o display mostrar "CP", pressione e libere o pedal de embreagem.
• Quando o pedal de embreagem for liberado, o display mostrará um valor na faixa de 8 a 14, se o
ajuste do interruptor estiver correto.
• Se o ajuste do interruptor está incorreto, o display mostrará "CL" e o parafuso deverá ser girado
no sentido horário, ou o display mostrará "CCL" e o parafuso deverá ser girado no sentido anti-
horário.
Ajuste o parafuso no sentido indicado pelo display e acione o pedal de embreagem, repita o
procedimento até que o display mostre o valor correto.

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Somente modelos SPS

Canal 6 - Teste do sincronizador


Este canal é usado para testar a operação dos sincronizadores intermediário/de ré e baixo/alto.
Dê a partida no motor com o conector de diagnóstico, ferramenta n°. 380000843 instalado e
selecione o canal
H7 6, H-menu, e certifique-se de que a transmissão esteja em neutro.

Com o pedal da embreagem solto, o sincronizador intermediário/de marcha à ré será testado.


• Mantenha pressionado o botão de redução de marcha para exibir a posição intermediária como
uma porcentagem do movimento do potenciômetro. O monitor mostrará 'B' seguido por um valor
de aproximadamente 25%.

• Mantenha pressionado o botão de aumento de marcha para exibir a posição de ré como uma
porcentagem do movimento do potenciômetro. O monitor mostrará 'r' seguido por um valor de
aproximadamente 75%.

• Mantenha pressionados ambos os botões para retornar o sincronizador para a posição neutra. O
monitor mostrará 'n' seguido por um valor de aproximadamente 50%.
Com o pedal da embreagem pressionado, o sincronizador baixo/alto será testado.
NOTA: se o monitor exibir "Err" quando o pedal da embreagem for acionado, então solte o pedal e
certifique-se de que o sincronizador intermediário/de marcha à ré esteja na posição neutra.

• Mantenha pressionado o botão de redução de marcha para exibir a posição Baixa como uma
porcentagem do movimento do potenciômetro. O monitor mostrará 'A' seguido por um valor de
aproximadamente 25%
.
• Mantenha pressionado o botão de aumento de marcha para exibir a posição Alta como uma
porcentagem do movimento do potenciômetro. O monitor mostrará 'C' seguido por um valor de
aproximadamente 75%.

• Mantenha pressionados ambos os botões para retornar o sincronizador para a posição neutra. O
monitor mostrará 'n' seguido por um valor de aproximadamente 50%.
Solte o pedal de embreagem. Se o monitor exibir 'Err' quando o pedal da embreagem for acionado,
então pressione o pedal e certifique-se de que o sincronizador alto/baixo esteja na posição neutra.

Se os valores não estiverem conforme detalhados acima, isso pode indicar movimento incorreto do
sincronizador.
Recalibre a transmissão, consulte Transmissão Semi-Powershift - Calibrar (21.111) e verifique os
códigos de falha de calibração. Verifique os códigos de falha armazenados para tentar identificar
os erros e use o código de falha adequado para identificar o problema. O teste de pressão
hidráulica da transmissão também pode ajudar a isolar a causa do problema. Consultar
Transmissão Semi-Powershift - Teste de pressão (21.111).

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Conjunto de Super Redutor

Os modelos SPS também pode ser equipado com super redutor (creeper) obtendo a versão de
transmissão 28x12. sua função é reduzir o conjunto da transmissão á uma velocidade de até 300
metros por hora, o Super redutor é montado na saída da transmissão, é composto por um conjunto
de redutor hepicicloidal.

Assim temos a versão de18 marchas a frente e 6 marchas RÉ com o super redutor desligado,
acionando temos 12 marchas a frente, pois o super redutor engata somente na gama Baixa e
Média, 6 marchas na RÉ, assim somando as duas versões temos a versão de 28 marchas
disponíveis a frente e somente 12 a RÉ.

Super redutor (Creeper)

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Para engatar eletricamente o super redutor, pressionar o interruptor , no painel mostrara o símbolo
da tartaruga no painel de instrumentos, a posição do garfo é monitorada pelo potenciômetro
número 11

Luva de engate

Conjunto de válvula

Garfo de engate

On Off

Luva de engate

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M Ó D U LO

03
E I XO T R A S E I RO

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MÓDULO

EIXO TRASEIRO SPS E FPS 3


Eixo propulsor traseiro motriz - Especificações gerais

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Eixo traseiro alimentado - Visão geral

A transmissão traseira transfere a unidade da caixa de velocidades para o planeta drives (5) através de um
pinhão de vel (2). As engrenagens de bisel são helicoidais e são suportadas por rolamentos de rolos afilados.

O diferencial é equipado com quatro planetas e um bloqueio diferencial multi-disco controlado hidráulica.

As unidades planetárias (5) são controladas pelos eixos do par de engrenagens de nível.

1. Eixo traseiro alimentado - Dados Técnicos

SVIL17TR01851TA 1

Item Descrição
1 Bloqueio diferencial
2 Conjunto de pinhão de bisel
3 Eixo eixo
4 Travão
5 Unidade final com engrenagens planetárias

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Layout hidráulico FPS

Bloqueio diferencial - Descrição dinâmica - Fluxo de óleo

O sistema de bloqueio diferencial é fornecido pelo circuito de baixa pressão ( 23,5 bar (340,8 psi) ). O
óleo de baixa pressão atinge o coletor do eixo traseiro (1) através de canais internos.
O Módulo de Controle Universal (UCM) controla o solenoide ligado/desligado (2) no coletor.
O óleo é fornecido ao bloqueio diferencial do eixo traseiro através dos canais internos (3) e para o
bloqueio diferencial do eixo dianteiro através de linhas externas (4).

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Bloco de múltiplos - Visão geral FPS

Descrição
1 Bloco de múltiplos
2 Linha de alimentação, baixa pressão
3 Linha de retorno, baixa pressão
4 Linha creeper
Solenoides
5 Y-038 Bloqueio diferencial
6 Y-019 Embreagem de decolagem de energia (PTO)
7 Y-040 Embreagem de tração nas quatro rodas
8 Y-018 Freio de decolagem de energia (PTO)
Portas de teste
9 Bloqueio diferencial
10 Embreagem de decolagem de energia (PTO)
11 Embreagem de tração nas quatro rodas
12 Freio de decolagem de energia (PTO)

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Layout hidráulico SPS
Caminho do óleo para o modelo SPS

Bloco de múltiplos - Visão geral SPS

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Bloqueio diferencial - Descrição dinâmica

Item Descrição
1 Bisbito de pinhão de eixo
2 Caixa
3 Lado diferencial de pinhão

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4 Pino do meio
5 Lado da roda de pinhão
6 Pistão
7 Embreagem

O óleo flui através do diferencial para a embreagem e com a força motriz que vem do pinhão do eixo bevel (1) ativa o
pistão (6) e a embreagem (7).
Superfície normal
A engrenagem é fixada com parafusos para o invólucro diferencial (2) e transmite a força para o lado diferencial de
pinhão (3) através do pino médio (4), depois para o lado da roda de pinhão (5) e para o eixo do eixo.
Superfícies distintas no lado esquerdo e direito: Diff-lock off
neste caso, a roda do lado escorregadio está ficando pesada e a roda do outro lado já tem aderência. O pinhão no
lado diferencial está girando. Nenhuma força é transmitida para o lado do veículo agarrado e toda a força motriz é
perdida no lado do veículo escorregadio.
Superfícies distintas no lado esquerdo e direito: Diff-lock on
A força motriz que vem do eixo de bisbisco vai diretamente do invólucro diferencial para o pacote de embreagem. O
pacote de embreagem (6) (7) conecta o invólucro diferencial com o lado da roda do eixo pinhão. O pinhão no lado
diferencial também tem conexão e devido a este fato pode transmitir a força para o outro pinhão no lado da roda.
Agora ambas as rodas têm tração.
NOTA: Nesta situação não há mais rotação de roda equilibrando entre os dois lados.

Bloqueio do diferencial Embreagem com múltiplas placas - Descrição dinâmica

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Quando o interruptor no painel de instrumentos é ativado, a válvula solenoide se abre e direciona o
óleo da bomba para a ranhura anular do pistão de controle (1) no suporte do rolamento esquerdo.
A pressão aplicada na superfície do pistão (1) comprime os discos movidos e de transmissão da
embreagem multidiscos e trava o diferencial.

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Layout dos freios FPS

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Cilindro mestre de freio - Descrição estática

Item Descrição
1 Corpo do cilindro mestre de freio
2 Tubo para tanque de óleo
3 Conexões com freios de eixo traseiro esquerdo e direito

O cilindro mestre do freio é fornecido com uma pressão de óleo de 22,5 – 25,5 barras (326,2 – 369,8
psi) que vem do circuito de baixa/pressão regulada, devido ao impulso do freio. O circuito de pressão
baixa/regulada está diretamente conectado com o cilindro mestre de freio (1) .
Além disso, no freio mestre cilindro é conectado um tubo de tanque (2), principalmente por duas
razões:
1. Após uma situação de freio, solte o pedal do freio. O óleo que alimenta o impulso do freio tem
que fluir de volta para o tanque através deste tubo de tanque.
2. Estes tanque-tubo funciona como um reservatório devido ao seu loop

Dois conectores separados no cilindro (3) estão conectados com o eixo traseiro, lado esquerdo e
direito.

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Descrição dinâmica

Pistão do cilindro mestre do freio


Item Descrição
1 Saída de pressão para o cilindro de freio da roda
2 Válvula de balanceador de pressão para o lado esquerdo e direito
3 Câmara de pressão
4 Válvula de sucção
5 Tanque
6 Conector para pressão baixa/regulada (impulso de freio)
7 Pistão de pressão
8 Pistão de atuação

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Cilindro Mestre de Freio não em posição de freio

1. O pistão de pressão (1) está na posição máxima direita, portanto o canal de execução posterior
(2) que está conectado com a tubulação do tanque (reservatório) está aberto. O óleo
perdido pode fluir por ali.
2. A mola (3) tem que empurrar e segurar o pistão de pressão (1) através da mola (4) e o pistão de
ativação (5) em sua posição máxima direita. O canal (6) está fechado.

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Cilindro Mestre de Freio em posição de freio

1. Quando o pedal do freio é empurrado, ele move o pistão de ativação (5) contra a mola (4) para
o lado esquerdo, abre o canal em que a pressão do óleo baixa/regulada sobe, devido ao
impulso do freio (6) .
2. O canal (6) está aberto e a pressão baixa/regulada do óleo pode atingir a câmara (7) e ajuda a
empurrar o pistão de pressão (1) .
3. O canal de execução pós-corrida (2) fecha, em seguida, a pressão sobe na câmara de pressão
(8) .
4. Se não houver mais força do pedal do freio (pare de mover o pedal), o pistão de ativação (5)
será separado do pistão de pressão (1) . Assim, o canal que fornece o impulso de freio (6)
está fechado. A pressão do freio na câmara (8) não subirá ainda mais até que o
movimento continue ou até que o pedal do freio seja liberado.

• Quando o pedal do freio é liberado, ambos os pistões têm que se mover para o lado
direito, portanto a válvula de sucção (9) abre e o óleo flui. A pressão do óleo na câmara (7)
cai e flui para o tanque.

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Freios - Descrição estática - Freio de eixo traseiro

Item Descrição
1 Pistão
2 Câmara de pistão
3 Vedação do pistão
4 Dois discos de freio de cada lado
5 Placa intermediária

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Item Descrição
1 Entrada de resfriamento
2 Ajuste do pistão e bloqueador de rotação
3 Pistão de freio com anel retângulo
4 Discos de freio
5 Disco de aço com suporte de resfriamento
6 Disco de aço e placa final
7 Tampa de freio

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Pedais de freio - Descrição estática - Interruptor do pedal de freio

O interruptor do pedal do freio tem dois interruptores instalados: NÃO (aberto normal) e NC (fechado
normal), ambos em uso por motivo de segurança.

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Layout dos Freios SPS

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Cilindro mestre de freio - Descrição dinâmica

Fase 1

SVIL18TR00182FA 1

Freios não aplicados

Pressão de freio zero óleo estático

(1) Reservoir (2) Oil seal


(3) Brake (4) Balancing connection
(5) Oil seal (6) Piston sleeve groove

O fluido de freio é livre para fluir da porta de entrada do reservatório do fluido de freio (1) e passar
pela vedação de óleo (2) para a galeria ' (A)'. Há uma ranhura localizada na extremidade da manga do
pistão (6) que permite que o fluido de freio flua da galeria ' (A)' para a galeria '(B)'. O fluido de freio
pode então fluir através do centro do pistão e para a porta de saída para o pistão de freio,
preenchendo o sistema.

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Fase 2

Freios aplicados, primeira etapa

Static oil zero brake pressure

Low brake pressure


0<brake pressure< 2,5 bar
(1) Oil seal (2) Oil seal of check valve stem
(3) Oil seal (4) Piston sleeve
(5) Orifice of piston sleeve (6) Piston sleeve groove

Quando o pedal do freio está apenas começando a ser aplicado, o pistão agirá na parte de trás da
manga do pistão (4). Isso fará com que a manga do pistão (4) se mova e a ranhura (6)na extremidade
da manga do pistão (2) passará pela vedação óleo (3), permitindo que a vedação de óleo sela ao redor
da manga do pistão (4)e a galeria de vedação ' (A)'.

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Fase 3

Freios aplicados, primeira etapa

Static oil zero brake pressure

Low brake pressure


0 <brake pressure< 2,5 bar
(1) Oil seal (2) Oil seal of check valve stem
(3) Oil seal (4) Piston sleeve
(5) Orifice of piston sleeve

O aumento da pressão do fluido de freio na galeria ' (A)' fará com que o fluido de freio flua para o
orifício da manga do pistão (5) e atue no lábio da vedação de óleo da válvula de verificação (2). A
pressão é suficiente para elevar o lábio da vedação da haste da válvula de verificação (2) e permitir que
o fluido do freio flua ao redor do selo da haste da válvula de verificação (2) da galeria ' (A)' para galeria
' (B)'. O primeiro estágio foi projetado para fornecer transferência adicional de fluido dentro do
cilindro mestre para mover o pistão de freio de serviço traseiro a uma taxa maior e reduzir a viagem do
pedal.

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Fase 4

Freios aplicados, segunda etapa

Static oil zero brake pressure

Low brake pressure


pressure = 2,5 bar
Brake pressure > 2,5 bar

(1) Check valve ball (2) Check valve ball seat


(3) Check valve stem (4) Piston sleeve
(5) Orifice of piston sleeve (6) Return spring of check valve ball
(7) Piston

A quarta fase começa no ponto em que a resistência ao pedal está apenas sendo alcançada e os freios
estão começando a morder. Isso fará com que a pressão aumente na galeria ' (B)'. A pressão
aumentada na galeria ' (B)' agirá na parte de trás do selo de óleo da válvula de verificação, vedando
galeria ' (B)' e parando o fluido de freio fluindo da galeria ' (A)'. À medida que os freios são ainda mais
aplicados, a pressão na galeria ' (A)' começará a subir e porque não pode mais fluir para a galeria ' (B)',
ela deve ser deslocada para permitir mais viagens de pistão (7). O aumento da pressão na galeria ' (A)'
fará com que o fluido de freio flua através do orifício da manga do pistão (5), ao redor da haste da
válvula de seção (3) e comece a levantar a bola da válvula de verificação (1) do assento da esfera da
válvula de verificação (2). A bola da válvula de verificação (1) não começará a se mover do assento da
esfera da válvula de verificação (2) até que a pressão que a atuando na bola da válvula de verificação
(1) seja maior do que a força da mola de retorno da bola da válvula de verificação (6).

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Fase 5

Freios aplicados, segunda etapa

Static oil zero brake pressure

Brake pressure

(1) Check valve ball (2) Check valve ball seat


(3) Check valve stem (4) Piston sleeve
(5) Orifice of piston sleeve (6) Return spring of check valve ball
(7) Piston

Quando a bola da válvula de verificação (1) começa a se mover, a pressão na galeria ' (B)' também está
agindo na face da haste da válvula de verificação (3) que moverá a haste da válvula de verificação (3) e
fará com que a bola da válvula de verificação (1) abra totalmente contra a força da mola de retorno da
bola da válvula de verificação (6). O fluido de freio na galeria ' (A)' pode então fluir para a galeria ' (C)'
e é livre para retornar ao reservatório de fluido de freio. Os freios podem então permanecer aplicados
pela força do pistão (7) que atua na parte de trás da manga do pistão (4) e o fluido de freio
pressurizado na galeria ' (B)' agirá em seguida no pistão de freio de serviço(s).

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Ambos os pedais pressionados

(1) Válvula de equilíbrio (2) Cabeça lógica

Quando os dois pedais são pressionados, a válvula de equilíbrio (1) equaliza a pressão entre os dois
cilindros de freio e a cabeça lógica (2) envia a pressão para o freio dianteiro e/ou freio de reboque.

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Pedais de freio - Ajuste de viagem
1. Desengatar a trava dos pedais de freio (1).
2. NOTA: Dependendo da especificação do trator, você terá transmissão de 40 km/h ou com
sistema de Frenagem Anti Lock (ABS) ou figura 2 (50 km/h).
3.

4. Ajuste o grampo afrouxando o bloqueio. A distância do anteparo até o centro do orifício de


deve ser de 147 mm (5,8 in). Repita este passo para a ligação do pedal do freio do lado
esquerdo.
5. Aperte as porcas de bloqueio.

6. Quando os pedais de freio estiverem ajustados corretamente, certifique-se de que a trava se


engaje corretamente.
7. Depois de instalar novos cilindros mestres ou ajustar a altura do pedal, verifique se os
interruptores de freio estão corretamente ajustados.

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Eixo r traseiro – Torque
Descrição Rosca tamanho Torque
(1) Parafuso, engrenagem da coroa M14 x 1,5 195 Nm (143.82 lbft)
(2) Porca, caixa do acionamento final M14 x 1,5 200 Nm (147.51 lbft)
(3) Parafuso, eixo da roda motora M22 x 1,5 88 Nm (64.91 lbft)(*)
(4) Conjunto do pino do pistão 120 N·m (88.51 lb ft)
(5) Porca, eixo do pinhão cônico M45 x 1,5 500 Nm (368.78 lbft)
(6) Parafuso do disco do freio M12 x 1,25 x 50 98 N·m (72.28 lb ft)
(7) Suporte do diferencial M10 x 1,25 54 Nm (39.8 lb ft)
Outros torques úteis
Porca, disco de roda para aro da roda M16 x 1,5 250 Nm (184.39 lbft)
Porca, disco de roda de aço para cubo da roda M18 x 1,5 255 Nm (188.08 lbft)
Parafuso, cubo da roda no semieixo da roda dupla M16 x 1,5 294 Nm (216.84 lbft)
Parafuso, disco do trilho no semieixo da roda dupla M16 x 1,5 294 Nm (216.84 lbft)
Porca, bloco do disco do trilho M20 x 2,5 245 Nm (180.70 lbft)
Porca, disco do trilho para o cubo da roda M18 x 1,5 314 Nm (231.59 lbft)
Porca, parafuso do peso para disco de roda de aço M16 x 1,5 294 Nm (216.84 lbft)
Parafusos de fixação, pesos de roda M16 x 1,5 211 Nm (155.63 lbft)
Parafuso Allen, pesos de roda para disco de ferro fundido M16 x 1,5 186 Nm (137.19 lbft)

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Eixo propulsor traseiro motriz - Descrição estática

O conjunto do eixo traseiro transfere o acionamento da transmissão para os acionadores


epicíclicos finais através de um acoplamento de pinhão biselado e coroa. As engrenagens
biseladas são do tipo espiral e são suportadas por rolamentos de roletes cônicos.
O diferencial é instalado com quatro engrenagens planetárias e bloqueio de diferencial hidráulico.
O bloqueio do diferencial é do tipo multidiscos.
Os conjuntos de engrenagens de redução final epicíclica são controladas pelos semi-eixos de saída
do pinhão biselado e da coroa, que também controlam os freios.

1 Porca de anel 2 Rolamento


3 Engrenagem da tração nas quatro rodas 4 Cubo do disco do freio de
estacionamento
5 50 Kph Engrenagem de acionamento (se 6 Coroa
houver)
7 Pistão 8 Cobertura
9 Parafuso 10 Disco acionado
11 Placa de bloqueio 12 Caixa do diferencial
13 Eixo e pinhão biselado 14 Rolamento
15 Espaçador 16 Discos de freio
17 Calço

Nota: Medida nominal dos modelos FPS 212 mm


Medida nominal do pinhão SPS 183 mm

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Eixo propulsor traseiro motriz – Ajuste

Operação anterior:

Eixo propulsor traseiro motriz - Desmontar (27.100)

(A) - Calço de pré-carga do eixo do pinhão. Ajuste a pré-carga nos componentes e rolamentos do
eixo do pinhão.

(B) - Calço de posicionamento do eixo do pinhão. Ajuste a posição do pinhão em relação à


engrenagem de coroa.

( (C) e (F)) - Calços de ajuste da folga da coroa e de ajuste da pré-carga dos rolamentos do apoio do
diferencial. Ajuste a posição horizontal da coroa em relação ao pinhão. Isso afeta a folga do
conjunto coroa pinhão dependendo de qual lado os calços são posicionados. Isso também
influencia a pré-carga nos rolamentos de apoio do diferencial afetados pelos calços
totais (C) e (F)( (D) e (E)) - Calço de engrenagem lateral do diferencial esquerdo e direito. Ajuste a
pré-carga no conjunto de engrenagem do
diferencial.

NOTA: O pinhão e o diferencial devem ser instalados na seguinte ordem:


1. (D) e (E) consulte: Instrução 1
2. (B)
3. (A)
4. (C) e (F)

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Ajuste (D) e (E)

1. Monte a engrenagem lateral e a


ferramenta anexa no. 380000475 na
carcaça do diferencial, posicione a
engrenagem de coroa acima dela e fixe com
três parafusos (1). Gire o conjunto para
finalizar.

2. Posicione um relógio comparador com a


ponta no parafuso da ferramenta (1), aperte a
ferramenta e zere o relógio.

3. Puxe a ferramenta (1) para cima e leia o


percurso (H) no dispositivo.
4. A espessura do anel de ajuste a ser inserido
na engrenagem lateral direita é dada por:
Rd = (B + H) - 0,05 - 0,30 em que: Rd = calço
de ajuste a ser inserido na engrenagem lateral
direita.

B = Calço de teste = 3.00 mm


H = Percurso medido usando o dispositivo
0.05 mm = Metade da folga de engrenagens do diferencial em relação aos pinos de giro 0.30 mm
= Folga especificada da engrenagem lateral

Exemplo
- Percurso medido usando o dispositivo H = 0.50 mm
- Calço de teste B = 3.00 mm

- A espessura do anel a ser inserido na engrenagem lateral direita é


Rd = (3,00 + 0,50) - 0,05 - 0,30 = 3.15 mm

5. Definidos os pacotes de calço para as engrenagens laterais direita e esquerda, remonte toda a
unidade e aperte a engrenagem de coroa na carcaça do diferencial
a 137 Nm (101.05 lbft) )

93/ 114
Ajuste (B)

6. Determine a espessura do calço de posição do


eixo do pinhão (Calço (B) figura 1) usando a
ferramenta especial no. 380000470.
Faça o seguinte:
Posicione a gaiola externa do pinhão do rolamento
traseiro (2) na carcaça do eixo traseiro menos o
calço
7. Monte a ferramenta especial no. 380000470
(1) completa com os rolamentos na carcaça do
eixo traseiro. Trave a porca enquanto gira os
rolamentos.

8.

9. Monte a ferramenta especial no. 380000249


(2) nas tampas da engrenagem de coroa (1)
completa com as gaiolas externas do rolamento.
Coloque a haste da ferramenta no. 380000249
(H) em contato com a gaiola interna do rolamento
e meça a dimensão (H1).
Determine a dimensão nominal correta H2 (2)
entre a linha de eixo da engrenagem de coroa e a
base maior do pinhão:
H2 = H3 ± C
em que:

H3 = Verificar modelo. Dimensão nominal entre a linha de eixo da engrenagem de coroa e a base
maior do pinhão para tratores que têm as transmissões power command instaladas.
C = O fator de correção marcado no pinhão, expressado em mm e com prefixo + ou -, se não for 0,
a ser acrescentado ou subtraído da dimensão nominal (H3), dependendo do sinal.

Nota: Medida nominal dos modelos FPS 212 mm

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Medida nominal do pinhão SPS 183 mm

10. A espessura do anel de ajuste (S1) é dada por:


S1 = H1 - H2
em que:
H1 = A profundidade da leitura do dispositivo
H2 = A dimensão nominal correta entre a linha de eixo
da engrenagem de coroa e a base maior do pinhão.
Se necessário, arredonde o valor (S1) para os próximos
0.05 mm.

Exemplos:
- Leitura de profundidade do dispositivo: H1 215.4 mm
- Dimensão nominal entre a linha de eixo da engrenagem
de coroa e a base maior do pinhão: H3 = 212 mm

Exemplo 1:
- Fator de correção: C = + 0.1 mm
- Dimensão nominal correta: H2 = 212 + 0,1 = 212.1 mm
- Espessura do anel de ajuste
- S1 = 215,4 - 212,1 = 3.3 mm

Exemplo 2:
- Fator de correção: C = - 0.1 mm
- Dimensão nominal correta: H2 = 212 - 0,1 = 211.9 mm
- Espessura do anel de ajuste:
- S1 = 215,4 - 211,9 = 3.5 mm

Exemplo 3:
- Fator de correção C = 0 mm
- Dimensão nominal correta: H2 = H3 = 212 mm
- S1 Espessura do anel de ajuste:
- S1 = 215,4 - 212 = 3.4 mm

11. Retire a ferramenta universal no. 380000249.

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Ajuste (A)

12. Determine a espessura do calço de pré-


carga do eixo do pinhão (Calço (A) figura 1) dos
rolamentos de rolo cônico do eixo do pinhão
usando a ferramenta especial
no. 380000470.

Faça o seguinte:
1. Use um medidor de profundidade para medir
a dimensão (H6) entre a extremidade da
ferramenta no. 380000470 (1) e a extremidade
do parafuso interno.

2. Retire a ferramenta no. 380000470 da


carcaça do eixo traseiro.

13. Fixe a ferramenta no. 380000470 em uma


morsa, monte todas as peças nela, inclusive a
ferramenta especial 381000039 (P) .
Parafuse a porca da ferramenta para travar a
ferramenta e, usando um medidor de
profundidade, meça a dimensão (H7) entre a
extremidade da ferramenta
e a extremidade do parafuso interno.
A espessura do anel de ajuste (S2) é dada por:
S2 = H6 + P + S1 - H7 +0,2
em que:
P = Calço de teste
S1 = Calço de ajuste de posição do eixo do
pinhão, como encontrado no parágrafo anterior.
0.2 mm = Aumente o necessário para compensar o
aumento de pré-carga do rolamento devido à contra porca
do eixo do pinhão se necessário, arredonde o valor (S2) para os próximos
0.05 mm

Exemplo
- Calço de ajuste de posição do eixo do pinhão, encontrado no parágrafo anterior: S1 = 1.8 mm
- Leitura do medidor de profundidade: H6 = 13.60 mm
Calço de teste:P= 2 mm

Leitura do medidor de profundidade:H7= 12.10 mm

Espessura do anel de ajuste.


S2=13,60+2+1,8-12,1+0,2= 5.5 mm

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Ajuste (C) e (F)

14. Ajuste da pré-carga do rolamento da


engrenagem de coroa e retorno da engrenagem
de coroa para o pinhão, calços (C) e (F) , Figura 1

Faça o seguinte:
1. Monte a gaiola externa do rolamento traseiro
(1) e o calço (S1) como nos ajustes anteriores. .

15. Monte o pinhão (1) completo com todos os


componentes e os respectivos anéis de ajuste do
rolamento (Consulte Eixo propulsor traseiro motriz
– Vista seccional (27.100)) como encontrado nos
ajustes anteriores. Se necessário, mantenha o
pinhão no lugar usando uma ferramenta
adequada.

NOTA: Os calços do rolamento do pinhão e


posição do eixo do pinhão (Consulte Eixo
propulsor traseiro motriz
- Vista seccional (27.100)) são listados em

16. Use a ferramenta especial 380000506 para aplicar um torque de 500 Nm (368.78 lbft)na
porca do pinhão e, enquanto girar o eixo do pinhão para assentar os rolamentos, retire a
ferramenta do pinhão.

17. Verifique se o torque necessário para girar o eixo do pinhão to é de 1.0 – 2.0 Nm (0.74 – 1.48
lbft) ) medindo na extremidade do eixo com a ferramenta 380000506 e um torquímetro adequado.

18. Comprima a porca (Veja Eixo propulsor traseiro motriz - Descrição estática (27.100).
NOTA: Diminua o conjunto de calços de ajuste do mancal (Consulte Eixo propulsor traseiro motriz -
Vista seccional (27.100)) se o torque de giro for inferior ao especificado
ou aumente se for maior.

19. Monte o conjunto de engrenagem de coroa – diferencial na carcaça do eixo traseiro, insira a
tampa direita completa com um calço de teste e fixe com três parafusos.

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20. Aplique um torque de 54 Nm (39.83 lbft)

21. Meça a espessura da tampa esquerda (D1).

22. Monte a tampa esquerda sem os anéis de ajuste,


usando os três parafusos lubrificados (1).
23. Aperte os parafusos de modo alternado e gradual
(1) com 6 – 9 Nm (4.425 – 6.638 lbft) enquanto vira
a engrenagem de coroa para assentar os rolamentos.

98/ 114
24. Utilize um medidor de profundidade para
medir a dimensão (D) nos dois recessos na
tampa esquerda.

Calcule a média de duas leituras.


O conjunto total de calços (S) a ser inserido
embaixo das tampas direita e esquerda é dado
por:
S = D2-D1+A+0,3
em que:
A = Calço de teste = 1.5 mm
D1 = espessura da tampa esquerda em mm.
D2 = Dimensão medida a 27, em mm.
0.3 mm = Aumento necessário para diminuir a précarga do mancal proveniente dos parafusos (1).
Se necessário, arredonde o valor (S) para os próximos 0.05 mm.

25. Usando um relógio comparador, meça o retorno (G) entre a engrenagem de coroa e os dentes
do pinhão (tome três medidas a 120° e faça a média das três leituras).
O retorno normal da engrenagem de coroa para o pinhão 0.20 – 0.28 mm, com uma média de
0.24 mm para compensar os valores possíveis de retorno maiores ou menores do que
especificado, considere a razão 1:1,34 ratio existente entre o retorno normal e o
deslocamento da extremidade da engrenagem de coroa correspondente.

Portanto, o deslocamento da extremidade (Z) necessário para o retorno especificado é de:


Z = (G - 0,24) x 1,34
Conjuntos de calço de ajuste (Sd e Ss) a serem inseridos nas tampas direita e esquerda são
calculados
por:
Sd = A Z
Ss = S - Sd
em que:
S = Valor total do conjunto de calço
Z = Deslocamento da extremidade da engrenagem de
coroa encontrado acima.
A = Calço de teste = 1.5 mm

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26. Monte os conjuntos de calço determinados
acima nas tampas e aperte os parafusos (1) no
torque especificado.

27. Verifique se o torque de giro necessário para


girar o conjunto de pinhão e engrenagem de
coroa é: Rp + ( 1.25 – 2.0 Nm)
opp. Rp + ( 0.125 – 0.2 kgm)
medindo na extremidade do eixo do pinhão
usando a ferramenta no. 380000459 (1) e um
torquímetro adequado (2). em que:
Rp = Torque de giro medido para o pinhão
apenas)

Exemplo:
- Meça a espessura da tampa esquerda (D1)=
14.00 mm
- Calço de teste A = 1.5 mm
- Meça a folga de D2 entre a tampa esquerda e sua base na carcaça do eixo traseiro 14.15 mm;
14.25 mm.

D2 = Valor médio (14,15 + 14,25):2 = 14.20 mm –


Espessura total do anel de ajuste
S = 14,20-14,00 + 1,5 + 0,3 = 2.00 mm

- Retorno medido: 0.13 mm; 0.12 mm; 0.14 mm


G = Valor médio= (0,13 + 0,12 + 0,14): 3 = 0.13 mm

- Deslocamento de extremidade (Z) necessário para restaurar o retorno especificado.


Z = (0,13 - 0,24) x 1,34= - 0,11 x 1,34 = - 0,15
- A espessura do anel de ajuste a inserir na tampa direita é:
Sd = 1,5 - 0,15 = 1.35 mm
- A espessura do anel de ajuste a inserir na tampa esquerda é:
Ss = 2,00 -135 = 0.65 mm

100/ 114
M Ó D U LO

04
TDF

101/ 114
MÓDULO

SPS E FPS TDF 4


Interruptores da TDF

Componentes elétricos do modelo SPS

102/ 114
Componentes elétricos do modelo FPS

103/ 114
Layout dos componentes da TDF

Eixo de entrada

Conjunto de embreagem da
TDF

Roda fônica da TDF, responsável Freio da TDF


pela ativação da extrapotência
power booster

Conjunto de engrenagem das


velocidades da TDF

104/ 114
Especificações

105/ 114
Simulação de troca de rotação de 540 para 1000 rpm.

21 estrias 6 estrias

Face Furada do eixo, montado


para a parte interna da TDF
desloca o garfo acoplando a
rotação de 1000 rpm. Engrenagens Engrenagens de
de 540 rpm. 1000 rpm.

FPS

6 estrias 21 estrias
SPS

Face plana do eixo, montado


para a parte interna da TDF
desloca o garfo acoplando a
rotção de 540 rpm.

106/ 114
Conjunto de freio da TDF

Cinta do freio da embreagem da TDF, Pistão de


quando a TDF é desligada o solenoide é acionamento do
ativado, freando o conjunto para segurança. freio

Conjunto de válvulas do
freio da embreagem,
quando o solenoide é
desenergizado a mola
retorna o pistão
desfreando o conjunto

107/ 114
Conjunto da valvula da lubrificação

Válvula de fluxo da lubrificação, tem a


função de aumentar o fluxo de óleo para a
lubrificação do conjunto da embreagem
após acionado.

108/ 114
TDP Engatada (engate inicial)

O acionamento da TDP é considerado uma operação de duas etapas.


Ao funcionar a TDP, o solenoide de engate é energizado e o solenoide de freio é desengatado.
O óleo do circuito hidráulico de baixa pressão flui do solenoide, passando pela extremidade da
válvula de lubrificação para a traseira do pistão da embreagem. À medida que a pressão aumenta,
o pistão da embreagem da TDP se move em direção à arruela (2) e as molas prato (5) para
comprimir as placas de embreagem (1). A ação do movimento pistão para frente aumenta a folga
entre a traseira da arruela e o alojamento do pistão da embreagem, o que permite
um aumento do fluxo de óleo lubrificante para as placas de embreagem. O aumento de fluxo de
até 15 l/min (3.96 US gpm) garante a lubrificação adequada das placas de embreagem durante os
estágios iniciais do engate.

109/ 114
Vista explodida

Conjunto de embreagem da TDP

1Placa terminal
2Separador de mola
3Placa de embreagem
4Separador de placa de embreagem
5Rolamento
6Anel de trava
7Espaçador
8Engrenagem 540 rpm
9Anel de trava
10Espaçador
11Engrenagem 1000 rpm
12Retentor
13Rolamento
14Anéis de vedação (3)
15Caixa da embreagem
16Pistão
17Arruela
18Molas prato (Belleville)
19Espaçador
20Retentor
21Cubo
22Retentor

Calibrar a TDF

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Calibrar a TDF

NOTA: Esta calibração é necessária quando a memória das unidades de controle principais
(módulo RD /RG) tiver sido apagada com um procedimento H8, após a troca da válvula solenoide
da embreagem da PTO (C041) e o recondicionamento da embreagem da PTO.
NOTA: Após a instalação de um novo módulo ou a execução de H8, o controlador volta para a
condição padrão de interruptores da PTO no para-choque ativados. Se o veículo não tiver
interruptores no para-choque, mude a opção para 'NÃO' (interruptores do para-choque
desativados) no menu H3.

3. Aperte o interruptor de velocidade e MANTENHA


POR DOIS SEGUNDOS.
Na parte superior do display "TCP" aparece.
A velocidade do motor será definida em 1200
RPM automaticamente.

4. Após um segundo, a parte superior do display


mostra "2" e depois "1" à medida que o torque da
PTO é calibrado.
"FIM" aparece no final do procedimento.
Vire a chave de partida para OFF para armazenar os
valores de calibração.
NOTA: Se uma falha ocorrer durante a calibração, o
código U aparece e o processo deve ser repetido.
Veja a lista de códigos U em Módulo eletrônico -
Índice de códigos de falha (55.640).

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H3 - CONFIGURAÇÕES E OPÇÕES

5. PTO traseira
• Canal 1 - Seleção de gestão de PTO
• Canal 2 - Seleção de interruptores de PTO no para-choque
• Canal 3 - Seleção de velocidade de saída da PTO

Power Booster (extra potência)

Layout

Volante, monitorado por um sensor


que informa a carga do motor
através da torção do volante em
relação a transmissão,

Roda fônica da TDF, responsável


pela ativação da extrapotência
Power booster

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Sensor no SPS do lado esquerdo. Sensor no FPS do lado direito.

Operações com a TDF e Bombas hidráulicas.

O PM será ativado somente quando os seguintes critérios


forem atendidos.

• Velocidade de deslocamento da máquina acima de 0.5 km/h (0.3 mph).


• Tomada de força (TDF) acionada com exigência de carga acima de 250 Nm.
ou esforço das bombas hidráulicos acima de 250 Nm.
• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor abaixo de 105 °C (221 °F).

NOTA: O PM será desativado se a temperatura do líquido de arrefecimento do motor exceder 105 °C (221
°F). Nesta situação, aumente a rotação do motor ou reduza a carga no motor até que a temperatura do
líquido de arrefecimento seja reduzida.

NOTA: O gerenciamento de potência irá operar em todas as rotações da TDF.


Acionar a TDF com o trator em movimento irá colocar o PM em espera.
Assim que o torque e a carga na TDF alcançar ou exceder os níveis acima, a luz de advertência (1) irá
acender e o PM será ativado.

Aplicações de transporte em estrada

O PM será ativado somente quando os seguintes critérios forem atendidos:


• 16ª marcha ou acima estiver engatada.
• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor abaixo de 105 °C (221 °F)

O PM será desativado se ocorrer o seguinte:


• Reduzir a marcha do trator abaixo da 16ª marcha.
• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor exceder 105 °C (221 °F)

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M Ó D U LO

03
E I XO T R A S E I RO

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