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Licencadeoperacao Usina Sao Sepe

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Bruno Martins
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Processo nº

6809-05.67 / 23.3

LO Nº 03685 / 2023

te
LICENÇA DE OPERAÇÃO

en
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual nº 9.077 de 04/06/90, registrada no Ofício do
Registro Oficial em 01/02/91, e com seu Estatuto aprovado pelo Decreto nº 51.761, de 26/08/14, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº
6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 06/06/90 e com base nos
autos do processo administrativo nº 6809-05.67/23.3 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO.

alm
I - Identificação:

EMPREENDEDOR RESPONSÁVEL: 197904 - SEPE GERACAO DE ENERGIA LTDA

git
CPF / CNPJ / Doc Estr: 19.660.348/0001-33
ENDEREÇO: RUA LEO NEULS 113
SALA G
ESPIRITO SANTO

Di
99711-102 ERECHIM - RS

EMPREENDIMENTO: 215180 - USINA TERMOELETRICA A PARTIR DE BIOMASSA


LOCALIZAÇÃO: RODOVIA RS 149, S/N - KM 02 o
ENCRUZILHADA
SAO SEPE - RS
ad
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Latitude: -30,10116833 Longitude: -53,65601420

A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: USINA TERMOELETRICA A PARTIR DE BIOMASSA


sin

RAMO DE ATIVIDADE: 3.510,12

MEDIDA DE PORTE: 8,00 potência em MW


As

ÁREA DO TERRENO (m²): 79.000,00


ÁREA CONSTRUÍDA (m²): 4.800,00
Nº DE EMPREGADOS: 24

II - Condições e Restrições:
to

1. Quanto à Revogação:
1.1- este documento REVOGA o documento de Licença de Operação nº 08049/2018, de 17/12/2018.
en

2. Quanto ao Empreendimento:
2.1- período de validade deste documento: 10/11/2023 à 10/11/2028;
2.2- a capacidade produtiva máxima mensal do empreendimento é de:
m

Quantidade Unidade Medida Descrição do Produto


5.184,0 MWh energia elétrica
cu

2.3- esta licença contempla a operação dos seguintes equipamentos principais: 1 caldeira com capacidade de 40 t/h, 1 gerador a
diesel com capacidade de 0,25 MVA, 1 gerador elétrico com capacidade de 10 MVA, 20 painéis de comando, 2 silos de cascas de
arroz com capacidade de 2.000 m³/cada, 1 silo de cinzas com capacidade de 130 m³, 1 torre de resfriamento com capacidade de
23.400.000 cal, 1 transformador com capacidade de 2 MVA, 1 transformador com capacidade de 10 MVA, 8 transportadores com
Do

capacidade de 45 t/h, 1 turbina com capacidade de 8 Mw;


2.4- no caso de qualquer alteração a ser realizada no empreendimento (alteração de processo, implantação de novas linhas de
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produção, ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser previamente providenciado o licenciamento junto à
FEPAM, exceto nos casos previstos na Portaria FEPAM nº 301/2023;
2.5- deverá ser apresentado à FEPAM, 01 (um) ano antes do vencimento desta Licença, Relatório de Auditoria Ambiental, conforme a
Portaria FEPAM n.º 32/2016;
2.6- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio

te
ambiente decorrentes da má operação do empreendimento;
2.7- caso haja o encerramento das atividades, deverá ser providenciada a solicitação de Autorização para Desativação do
Empreendimento, conforme estabelece Portaria FEPAM 266/2022;

en
2.8- sempre que a empresa firmar algum acordo de melhoria ambiental ou ajustamento de conduta com outros órgãos (federal,
estadual ou municipal), deverá ser enviada cópia desse documento à FEPAM, como juntada ao processo administrativo em vigor;
2.9- esta licença não exime o empreendedor do atendimento às demais obrigações legais (federais, estaduais e municipais);

alm
2.10- deverá fazer a comunicação imediata à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura na hipótese de descoberta fortuita de
elementos de interesse paleontológico, na área do empreendimento;
2.11- no prazo de até 60 (sessenta) dias deverá ser apresentado o(s) Certificado(s) de Regularidade do Cadastro Técnico Federal -
CTF/APP válido(s) (www.ibama.gov.br), de todos os empreendedores deste empreendimento, com correlação na(s) Ficha(s)
Técnica(s) de Enquadramento:

git
Categoria Código Descrição
17 17 - 1 Produção de energia termoelétrica
3. Quanto à Preservação e Conservação Ambiental:

Di
3.1- a operação do empreendimento deverá respeitar as Áreas de Preservação Permanente definidas na Lei Federal nº. 12.651, de 25
de maio de 2012;
3.2- deverá ser integralmente mantida e preservada, em suas condições naturais, a Área de Preservação Permanente - APP
correspondente a uma faixa circular com 50 (cinquenta) metros de raio ao redor da nascente, localizada dentro da área do
o
empreendimento, segundo informações do Laudo de Cobertura Vegetal apresentado sob ART nº 2014/04463 do CRBio 3ª
Região, assim como toda e qualquer vegetação existente dentro dos limites desta área, conforme estabelece o inciso IV do Art. 4º
ad
da Lei Federal nº. 12.651, de 25 de maio de 2012;
3.3- deverá ser integralmente mantida e preservada, em suas condições naturais, a Área de Preservação Permanente - APP
correspondente a faixas de 30 (trinta) metros de largura ao longo das margens do arroio existente dentro da área do
empreendimento (afluente do arroio Sanga Funda, que é afluente do rio Vacacaí), conforme Laudo de Cobertura Vegetal
sin

apresentado sob ART nº 2014/04463 do CRBio 3ª Região, bem como toda a vegetação existente dentro dos limites destas áreas,
conforme estabelece a alínea a do inciso I do Art. 4ª da Lei Federal nº. 12.651, de 25 de maio de 2012;
3.4- deverá ser mantida a área de talvegue, curso hídrico efêmero à norte, a fim de manter o fluxo pluvial para o arroio afluente do
arroio Sanga Funda;
As

3.5- a intervenção em exemplares de espécies exóticas está isenta, podendo ser efetuada em casos de riscos de queda, danos ao
patrimônio, a terceiros e pessoas, desde que não estejam associadas a alguma Área de Preservação Permanente (APP).
Somente poderá ocorrer intervenção em exemplares após verificação da ocorrência de ninhos ou abrigos de animais, devendo o
mesmo ser orientado por profissional habilitado, indicando o melhor momento para sua realização. Após as atividades
relacionadas deverá ser apresentado à FEPAM relatório técnico com as informações e justificativas técnicas para as intervenções,
to

acompanhado de ART de profissional habilitado;


3.6- para o caso de necessidade de intervenção de exemplares vegetais exóticos que estejam causando risco junto à redes elétricas,
deverá ser feita comunicação junto à concessionária de energia elétrica para as devidas providências. Em ocorrendo autorização
en

por parte da concessionária para intervenção na vegetação da gleba do empreendimento, a mesma deverá ser apresentada ao
final das atividades, junto com relatório técnico e ART de profissional habilitado, conforme item anterior;
3.7- as intervenções em espécies exóticas mencionadas nos itens acima não poderão causar danos as espécies nativas no seu
entorno, devendo adotar todas as medidas necessárias para não interferir nos demais espécimes;
m

3.8- deverá ser atendida a Portaria SEMA nº 79, de 31 de outubro de 2013, e as Instruções Normativas SEMA nº 12 e 14, de 10 de
dezembro de 2014, a fim de controlar as espécies exóticas invasoras na gleba do empreendimento. Caso ocorra a necessidade
cu

de remoção de vegetação invasora, apresentar proposta técnica com metodologia e cronograma de execução, para aprovação
prévia pela FEPAM;
4. Quanto ao Abastecimento de Água:
Do

4.1- a captação de água subterrânea deverá ser realizada conforme Portarias emitidas pelo Departamento de Recursos Hídricos da
Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, as quais autorizam, respectivamente:

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4.1.1- PORTARIA DRH N° D-000.431/2019, reservação de 290.000 m³ de água em barragem de acumulação e captação, no
ponto de coordenadas geográficas de latitude -30,1132° e longitude -53,6446°, para o volume médio mensal de 25.480
m³;
4.1.2- PORTARIA DRH N° 278/2015, referente à captação de água subterrânea dos seguintes poços:
4.1.2.1- Poço 1: localizado nas coordenadas de longitude -30°06'06" e latitude -53°39'27, a captação de água para
uso industrial, para vazão de exploração máxima 16 m³/dia;

te
4.1.2.2- Poço 2: localizado nas coordenadas de longitude -30°06'02" e latitude -53°39'19", a captação de água
para uso industrial, para vazão de exploração máxima de 42 m³/dia;
4.1.2.3- Poço 3: localizado nas coordenadas de longitude -30°06'16" e latitude -53°38'46", a captação de água

en
para uso industrial, para vazão de exploração máxima de 198 m³/dia;
5. Quanto aos Efluentes Líquidos:
5.1- para o Efluente Líquido INDUSTRIAL:

alm
5.1.1- não poderá haver lançamento de efluentes líquidos industriais em corpos hídricos ou no solo sem o prévio licenciamento
da FEPAM;
5.1.2- deverá ser realizado o reciclo total de seus efluentes líquidos industriais, com uma vazão máxima de 170,0000 m³/dia;
5.1.3- a empresa poderá utilizar até 20 m³/dia de efluente industrial tratado para o abatimento de poeira nas vias de acesso
dos veículos ao empreendimento;

git
5.1.3.1- o efluente industrial tratado deverá atender aos padrões dos artigos 11 da Resolução Consema 419/2020;
5.1.3.2- caso a empresa opte por realizar a irrigação paisagística em locais de acesso limitado ou restrito, deverá
atender aos artigos 14 (para os parâmetros estipulados no artigo 13, inciso I) e artigo 15 Resolução
Consema 419/2020, sendo que o volume autorizado para as duas destinações não deverá exceder os 20

Di
m³/dia;
5.1.4- caso haja necessidade de descarte do efluente, por saturação ou excesso de vazão, a FEPAM deverá ser informada, e
o mesmo encaminhado para Central de Tratamento habilitada, licenciada por esta Fundação;
5.1.5- deverá ser apresentado à FEPAM, trimestralmente, até o décimo dia dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, o
o
"Relatório de Reciclo de Efluentes Líquidos" (o modelo do Relatório encontra-se disponível na home-page da FEPAM:
www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental / Formulários / Planilhas de Acompanhamento / SISAUTO -
ad
Planilhas de Automonitoramento / Relatório de Reciclo de Efluentes Líquidos);
5.1.6- deverá ser mantido um responsável técnico pela operação da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos (ETE) com
a ART (anotação de responsabilidade técnica) atualizada, bem como deverá ser apresentado, com uma periodicidade
semestral, nos meses de janeiro e julho, relatório técnico assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as
condições de operação da ETE (problemas ocorridos durante o período, instalação de novos equipamentos, parada da
sin

estação ou do processo produtivo, modificações realizadas na ETE, eficiência do sistema de infiltração do efluente,
etapas que realizam reciclo/reuso de efluentes, utilizações dos efluentes reutilizados, etc.), acompanhado de
levantamento fotográfico; os relatórios técnicos a serem entregues em janeiro devem ser acompanhados da cópia da
ART do responsável técnico;
As

5.2- deverão ser realizadas manutenções periódicas no sistema de tratamento de efluentes sanitários, a fim de garantir sua boa
operação e consequente eficiência;
6. Quanto às Emissões Atmosféricas:
6.1- os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT, conforme determina a
to

Resolução CONAMA N.º 01, de 08 de março de 1990;


6.2- deverá ser reduzida a emissão de poeiras ocasionadas pela movimentação de veículos no entorno da planta, empregando
técnicas de supressão de poeiras: pavimentação, umectação, etc.;
en

6.3- não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera;
6.4- deverá ser realizado e apresentado à FEPAM, em atendimento à Diretriz Técnica n° 01/2018, o monitoramento referente às
emissões atmosféricas geradas no empreendimento, para todos os equipamentos utilizados;
m

6.4.1- os padrões de emissão atmosféricos a serem atendidos para a caldeira estão descritos abaixo, sendo a frequência de
amostragem anual:
6.4.1.1- Material Particulado: 280 mg/Nm³, base seca, na condição referencial de oxigênio de 8 %;
cu

6.4.1.2- CO: 1300 mg/Nm³, base seca, na condição referencial de oxigênio de 8 %;


6.4.2- para os demais sistemas de controle de emissões o padrão de emissão para Material Particulado é de 150 mg/Nm³,
sendo a frequência de monitoramento 1 vez a cada renovação de LO;
Do

6.5- as atividades exercidas pelo empreendimento deverão ser conduzidas de forma a não emitirem substâncias odoríferas na
atmosfera, em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites de sua propriedade e que causem significativo
desconforto olfativo na população;
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6.6- os equipamentos de processo, assim como os de controle de emissões atmosféricas, deverão ser mantidos operando
adequadamente, para garantir sua eficiência, de modo a evitar danos ao meio ambiente e incômodo à população;
6.7- os equipamentos e operações passíveis de provocarem emissões de material particulado deverão ser providos de sistema de
ventilação local exaustora e equipamento de controle eficiente, de modo a evitar emissões visíveis para a atmosfera;
6.8- a emissão de fumaça ou fuligem não poderá ultrapassar, para a densidade colorimétrica, o máximo de 20% (vinte por cento),

te
equivalente ao Padrão 01 da Escala de Ringelmann Reduzida, exceto na operação de ramonagem e na partida do equipamento,
conforme determina a Resolução CONAMA N.º 08, de 06 de dezembro de 1990;
6.9- não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera, com exceção daquele gerado em combustão, que

en
deverá atender à condição e restrição anterior;
7. Quanto aos Resíduos Sólidos:
7.1- deverão ser segregados, identificados, classificados e acondicionados os resíduos sólidos gerados para a armazenagem

alm
provisória na área do empreendimento, observando as NBR 12.235 e NBR 11.174, da ABNT, em conformidade com o tipo de
resíduo, até posterior destinação final dos mesmos para local devidamente licenciado;
7.2- deverá ser mantido à disposição da fiscalização da FEPAM o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS atualizado,
acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do profissional responsável pela sua atualização e
execução, em conformidade com o estabelecido pela Lei Federal n.º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, regulamentada pelo Decreto Federal n.º 10.936/2022;

git
7.3- deverá ser verificado o licenciamento ambiental das empresas ou centrais para as quais seus resíduos estão sendo
encaminhados, e atentado para o seu cumprimento, pois, conforme o Artigo 9º do Decreto Estadual n.º 38.356 de 01 de abril de
1998, a responsabilidade pela destinação adequada dos mesmos é da fonte geradora, independente da contratação de serviços

Di
de terceiros;
7.4- fica proibida a queima, a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para esta finalidade, de
resíduos sólidos de qualquer natureza, conforme estabelece o Artigo 47, alínea III, da Lei Federal nº 12.305/2010;
7.5- deverá ser observado o cumprimento da Portaria FEPAM n.º 087/2018, referente ao Sistema de Controle de Transportes de
o
Resíduos - Sistema MTR Online;
7.6- o transporte dos resíduos perigosos (Classe I, de acordo com a NBR 10.004 da ABNT) gerados no empreendimento somente
ad
poderá ser realizado por veículos licenciados pela FEPAM para Fontes Móveis com potencial de poluição ambiental, devendo ser
acompanhado do respectivo "Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR", conforme Portaria FEPAM n.º 087/2018, D.O.E. de
30/10/2018;
sin

7.7- todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser coletado e destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino,
conforme determina a Resolução CONAMA n.º 362, de 23 de junho de 2005, Arts. 1º, 3º e 12;
7.8- fica proibida a destinação de embalagens plásticas de óleos lubrificantes pós-consumo em aterros urbanos, aterros industriais ou
incineração no Estado do Rio Grande do Sul, devendo as mesmas serem destinadas à reciclagem, a ser realizada pelos
fabricantes e distribuidores (atacadistas), conforme a Portaria SEMA/FEPAM n° 001/2003, publicada no DOE de 13 de maio de
As

2003;
7.9- caso seja adquirido óleo lubrificante em embalagens plásticas apenas no comércio varejista, deverá ser feita a devolução
voluntária no ponto de compra. O comércio varejista de óleos lubrificantes (lojas, supermercados. etc.) não realiza a coleta das
embalagens, mas é ponto de coleta dos seus fornecedores imediatos;
to

7.10- caso o empreendimento gere resíduos sólidos passíveis de logística reversa conforme a Lei Federal nº 12.305/2010 e suas
regulamentações, deverá destinar corretamente estes resíduos em conformidade com as normas aplicáveis vigentes;
7.11- caso o empreendimento gere resíduos sólidos passíveis de logística reversa e que contenham metais pesados, tais como
en

equipamentos eletroeletrônicos inservíveis, pilhas e baterias, baterias chumbo ácido e lâmpadas inservíveis contendo mercúrio,
deverá ser atendido o disposto na Diretriz Técnica FEPAM nº 09/2022 ou legislação que vier a substituí-la;
8. Quanto às Áreas de Tancagem:
m

8.1- todas as áreas de tancagem de produtos químicos deverão ser impermeabilizadas e protegidas por bacias de contenção, de
modo a evitar a contaminação da área por possíveis vazamentos;
8.2- todas as áreas de tancagem (diesel, BPF, CAP, etc.) e de injeção de combustível deverão ser impermeabilizadas e protegidas por
cu

bacias de contenção, conforme NBR 17.505 da ABNT, de modo a evitar a contaminação da área por possíveis vazamentos;
8.3- deverá ser implantada, num prazo máximo de 60 (sessenta) dias, pista de abastecimento e descarga na área de tancagem de
combustíveis dotada de piso de concreto impermeável e sistema de drenagem com canaletas convergindo para uma caixa
Do

separadora óleo e lama (CSOL);


9. Quanto ao Recebimento de Resíduos/Efluentes para processamento:
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9.1- todo o resíduo recebido para processamento deverá ser armazenado em local fechado, dotado de piso impermeabilizado e
cobertura, observando as NBR 12.235 e NBR 11.174, da ABNT, em conformidade com o tipo de resíduo;
9.2- todo o resíduo recebido deverá ser processado no empreendimento, não estando autorizado o recebimento de resíduos para
armazenamento e posterior envio para outras destinações;
10. Quanto aos Riscos Ambientais e Plano de Emergência:

te
10.1- em caso de acidente ou incidente com risco de danos a pessoas e/ou ao meio ambiente, a Fundação Estadual de Proteção
Ambiental - FEPAM deverá ser imediatamente informada através do telefone (51) 99982-7840 (24h);

en
10.2- deverá ser mantido atualizado o Alvará do Corpo de Bombeiros Municipal, em conformidade com as Normas em vigor, relativo ao
sistema de combate a incêndio;
11. Quanto ao Monitoramento:

alm
11.1- deverá ser enviada eletronicamente à FEPAM, através do Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR ON LINE, a
Declaração de Movimentação de Resíduos - DMR, com periodicidade trimestral, em conformidade com a Portaria FEPAM nº
87/2018, e alterações; para tanto, o cadastro no sistema MTR, deve estar atualizado com o número do empreendimento (MENU >
Configurações > Meus Dados);
12. Quanto à Publicidade da Licença:

git
12.1- deverá ser fixada junto ao empreendimento, em local de fácil visibilidade, placa para divulgação do licenciamento ambiental,
conforme modelo disponível no site da FEPAM, www.fepam.rs.gov.br. A placa deverá ser mantida durante todo o período de
vigência desta licença;

Di
III - Documentos a apresentar para renovação desta Licença:

1- acessar o Sistema on line de Licenciamento, disponível no site da FEPAM, http://www.fepam.rs.gov.br, e preencher/atualizar as


informações solicitadas. O Manual de Operação do Sistema on line encontra-se disponível no site;
o
2- Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS atualizado, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART do profissional responsável, em conformidade com o estabelecido pela Lei Federal n.º 12.305/2010, que institui a
ad
Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto Federal n.º 10.936/2022;

Havendo alteração nos atos constitutivos, a empresa deverá fazer Pedido de Alteração no SOL, imediatamente,
sin

sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciada
por este documento.
Esta licença é válida para as condições acima até 10 de novembro de 2028, caso ocorra o descumprimento das
condições e restrições desta licença, o empreendedor estará sujeito às penalidades previstas em Lei.
As

Esta licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela
Legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais.
Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização.

Data de emissão: Porto Alegre, 10 de novembro de 2023.


to

Este documento é válido para as condições acima no período de 10/11/2023 a 10/11/2028.


A renovação desta licença deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade,
en

fixado na respectiva licença, conforme Art. 14 § 4.º da Lei Complementar nº 140, de 08/12/2011.

Este documento foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico
m

assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu


conteúdo e está à disposição no site www.fepam.rs.gov.br.
fepam®.
cu
Do

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Autenticidade: Documento íntegro

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR


___________________________________________________________________________________________________________________________________________

n
Fabiani Ponciano Vitt Tomaz 13/11/2023 13:50:44 GMT-03:00 70995923000 Assinatura válida

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Do

Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infraestrutura
de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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