Autoridade para Curar
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INSTITUTO VINEYARD
Escola de Ministério
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KEN BLUE
Escola de Ministério
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BEM-VINDO À ESCOLA DE
MINISTÉRIO DA VINEYARD
Seja bem-vindo!
Bons estudos!
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CONTEÚDO
Introdução 8
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 1
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A Reforma não alterou esta prática. Como resultado, ela está agora
embutida no evangelicalismo. A enfermidade ainda era valorizada
pelos seus benefícios espirituais. A vida era vista como uma
preparação para a vida após a morte e a enfermidade contribuía
com essa preparação.
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O sofrimento e a enfermidade
No Novo Testamento, o sofrimento é por vezes apresentado de
forma positiva, mas nunca a enfermidade. Esta distinção é de vital
importância. No Novo Testamento, enfermidade é enfermidade. O
sofrimento se refere sempre à dor da perseguição infligida por
pessoas ou demônios. O Novo Testamento constantemente define
o sofrimento como uma espécie de perseguição, não como
enfermidade física. Somos informados de que a perseguição tem
valor e mérito, mas nunca é dito o mesmo sobre a enfermidade.
Um espinho na carne?
Uma possível exceção é encontrada em 2 Coríntios 12:7, onde
Paulo fala sobre seu espinho na carne. Este espinho foi dado a ele
para que ele não se tornasse arrogante. Alguns têm sugerido que
deveria ter sido uma enfermidade física ou aflição.
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Uma das muitas razões para duvidar de que o espinho de Paulo era
uma aflição física é o uso da frase "pedra no sapato" no Antigo
Testamento. Os "espinhos" do povo de Deus referem-se ao assédio
e perseguição que os vizinhos de Israel infligiram sobre eles
(Números 33:55; Josué 23:13; Ezequiel 28:24). Na mente hebraica
de Paulo, esta frase carregava um significado semelhante à nossa
expressão moderna, “ uma grande dor de cabeça", e refere-se à
perseguição pessoal.
Determinismo divino
Quando dizemos que “Deus controla todos os acontecimentos” no
contexto da enfermidade, nós implicamos que Ele decreta a dor ou
conforto onde quer que se encontrem. Isso é chamado de
"determinismo divino". É um grande obstáculo para a cura. Torna a
oração pelos enfermos algo fútil ou irrelevante: inútil, porque, se
Deus aprovou a enfermidade, nenhuma quantidade de oração
poderia fazer a diferença; irrelevante porque, se Deus ordenou a
cura, ela vai se tornar uma realidade com ou sem oração.
Problemas pastorais
Quando a oração contra a enfermidade ocorre em tal atmosfera de
dúvida e ignorância, e a pessoa enferma não é curada, isso traz
confusão, culpa e um mal-entendido sobre o amor de Deus. A ideia
de determinismo divino não só destrói a viabilidade da oração por
cura, mas também envenena o coração no processo.
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Escolhas humanas
A história humana é determinada em grande parte pelas escolhas
que fazemos. Quando essas escolhas vão contra a vontade de
Deus, a Sua vontade não é feita (Mateus 23:37; Marcos 6:5; Atos
7:51). De acordo com Pedro e Paulo, Deus quer que todos sejam
salvos, mas a realidade do inferno é um testemunho de que nem
sempre Sua vontade é feita (1 Timóteo 2: 4; 2 Pedro 3:9).
Uma vez que a vontade de Deus não é feita em outras áreas, por
que supomos que ela é feita em relação à enfermidade? A vontade
de Deus um dia será feita na terra como é feita no céu, mas esse
tempo ainda não chegou. Nesta era presente, Deus é hostilizado
pelas pessoas e por um grande número de demônios. Atualmente
vivemos entre o momento da vitória de Cristo sobre Satanás e o
pecado humano, e a consumação final desta vitória quando Cristo
voltar. Durante esse período transitório, acontecem coisas conosco
que não fazem parte da vontade de Deus. Alguns eventos são
acidentes; outros resultam de uma cadeia de causa e efeito, e
alguns são as consequências de escolhas feitas por seres humanos
e anjos. Por isso dizer que cada enfermidade, acidente, pecado ou
estupidez acontece porque é a vontade de Deus é simplesmente
errado.
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A atitude de Jesus
A visão mais clara e mais completa da atitude de Deus para com a
enfermidade e a cura é encontrada em seu Filho Jesus Cristo.
Fórmula da fé
Deus nos dá a medicina e os médicos como ferramentas para curar
a enfermidade. Devemos usar tanto a oração de fé como os meios
naturais para buscar a cura. Há muitas histórias trágicas de pessoas
que morreram de enfermidades tratáveis, porque a igreja acreditava
que só a fé iria curá-las. Ken chama isso de fórmula da fé. Quando
a fé se torna uma técnica para manipular o poder de Deus, torna-se
destrutiva.
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Problemas pastorais
Estas ideias levam a várias práticas nocivas, tais como "a confissão
garante a posse" e "determinar e reivindicar", ou declarar que a
enfermidade foi curada quando os sintomas ainda estão lá. Aqueles
que oram pela pessoa enferma podem ter sentimentos de culpa
(suspeitando que eles não oram e nao creem o suficiente),
enquanto outros tornam-se irados com Deus por traí-los.
A cura na ausência de fé
Há casos de curas óbvias e dramáticas que ocorreram na ausência
da fé expectante. Ken relata uma situação quando orava por uma
mulher chamada Jan, que os deixou orarem pelo câncer de pele no
rosto, com grande relutância. A lesão do câncer desapareceu
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A fórmula da fé e a culpa
Embora a fórmula da fé falhe e na realidade é muitas vezes
pastoralmente desastrosa, também há razões bíblicas e teológicas
que a consideram como um obstáculo. A imagem que ests
ensinamento reflete da pessoa de Deus não se assemelha ao Deus
da Biblia. O Deus do pensamento da fórmula da fé pode curar a
enfermidade, mas espera até que alguma qualidade e quantidade
específica de fé seja oferecida a Ele antes de fazer isso. Isso torna
o relacionamento mais contratual do que uma aliança. As pessoas
acreditam que Deus irá mover Sua mão em resposta às suas obras
e não por causa da Sua graça.
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O papel correto da fé
Paulo apresenta a característica "já, mas ainda não” da vida cristã e
do ministério (Romanos 8:1, 23). Nós temos a segurança de que a
nossa reconciliação com Deus é certa, mas, ao mesmo tempo
"gememos" enquanto aguardamos a plena redenção de nossos
corpos. O cristão maduro vive no poder manifesto de cura de Deus
hoje, mas aguarda a conclusão desta realidade amanhã.
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olhar o Deus que criou a vida. Estas leis, uma vez descobertas,
iriam estimular a humanidade a controlar a terra, deixando de ver
Deus como essencial para a maneira como vivemos nossas vidas.
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Milagres e expectativa
Paulo ensinou que o reino de Deus não é uma questão de palavras,
mas de poder (1 Coríntios 4:20). Quando as pessoas não esperam
por milagres, elas raramente os vêem. Onde se espera a ação do
poder de Deus, muitas vezes elas o vêem.
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CAPÍTULO 2
O Rei Davi percebeu que ele não era apenas um pecador, mas
também que algo estava errado com ele desde o início (Salmo
51:5). A Bíblia ensina que esta falha no núcleo da história e da alma
humana é resultado do pecado. O pecado é agora explorado por
Satanás. Adão, o primeiro homem e o primeiro pecador, é a razão
que todos nós nascemos em pecado e estamos sujeitos ao falso
reino de Satanás.
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Quanto mais seguros somos ao crer que Deus quer a nossa saúde
e quer se mover através dela, mais livremente receberemos Sua
cura e mais ansiosamente trabalharemos para que ela aconteça
nos outros.
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Uma visão comum antibíblica sobre Deus é fazer uma divisão entre
Jesus e Deus Pai. Jesus é visto como o lado amigo de Deus,
enquanto o Pai é o lado mais severo e exigente. Mas se Jesus nos
revela o verdadeiro caráter de Deus, devemos deixar de duvidar
que a vontade de Deus é a de curar os enfermos.
Jesus revela que Deus está preocupado até mesmo com as nossas
dores relativamente sem importância (Mateus 15; João 2:1-11). Ele
ensina que Deus está tão preocupado em curar as nossas
enfermidades que não leva nem mesmo em conta os pecados que
as causaram.
… de seu presente, Ele cria para eles um novo futuro. Ele não
pergunta, portanto, acerca de seu pecado. Ele não o segura
contra eles. Ele não os denuncia por causa disso. A ajuda e
bênção que Ele traz são bastante independentes do pecado.
Ele age exatamente da mesma forma que o Seu Pai no Céu
…
A compaixão de Jesus
A Bíblia ensina que Deus estava em Cristo, e, portanto, Ele não só
se preocupa profundamente com a nossa dor, mas também a
experimentou. Jesus sofreu fome, sede, cansaço e dor. Os
evangelhos registraram a identificação de Deus conosco em todos
os tipos de sofrimento e mostra Sua determinação em curar esse
sofrimento. O tipo de compaixão que Jesus tinha pelas pessoas não
era meramente uma expressão de Sua vontade, mas vinha de
dentro de Seu ser. Através desta profunda compaixão de Jesus
surgiram obras poderosas de salvação, cura e libertação (Mateus
14:14).
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No entanto, o Reino foi definido por aquilo que Jesus disse e fez.
Jesus não veio para trazer a libertação política de uma nação mas
para trazer a libertação espiritual, física e relacional para todas as
pessoas. Ele veio para destruir as forças do mal por trás de todo
poder não sancionado, o próprio Satanás. Ele veio para reconciliar
tudo a Deus como foi prenunciado em Gênesis 3:15. João nos diz
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que Jesus veio para destruir as obras do diabo (1 João 3: 8). Sua
obra de reconciliação e restauração resultarão na cura de toda a
criação (Romanos 5: 15-19; 8: 19-21).
Expulsando demônios
Jesus proclamou que o reino de Deus havia chegado quando
expulsou os demônios através do Espírito de Deus (Mateus 12:28).
Os demônios estavam cientes do que estava acontecendo quando
Jesus os expulsou (Marcos 1:24).
Esta invasão aos limites de Satanás não foi apenas realizada por
Jesus mas também por Seus seguidores (Lucas 10: 17-18).
Curando o enfermo
A realidade concreta da vinda do Reino foi vista na derrota e
expulsão da enfermidade. Para Jesus, a enfermidade não foi
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Ressuscitando os mortos
A expressão decisiva da vitória sobre o mal ocorreu quando Jesus
ressuscitou pessoas. O último inimigo a ser destruído foi a morte (1
Coríntios 15:26). A arma mais terrível de Satanás é a morte. Jesus
encontrou Satanás no vale da sombra da morte, e o derrotou em
duas etapas.
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A luta é real
A vitória de Cristo mediante a cruz e ressurreição é final mas ainda
não foi plenamente realizada. O mal continua a operar em suas
limitações mas com poder significativo, até que Cristo retorne em
glória. A presença do Reino conforme manifesta na cura, agora é
apenas parcial, porque vivemos entre o tempo da Primeira e a
Segunda Vinda de Cristo.
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A vitória final
Embora seja verdade que Satanás tenha poder significativo e
representa uma oposição real, ele é uma criatura que foi presa por
Jesus Cristo. Ele não é como Deus. Jesus, ao viver uma vida
verdadeira, oferecendo o sacrifício perfeito e obtendo a vitória
através de Sua ressurreição, afetou uma transferência de soberania
do falso reino de Satanás ao Reino verdadeiro. Jesus agora possui
toda a autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18).
Uma ilustração útil foi dada por Oscar Cullmann, baseada emu ma
das estratégias da Segunda Guerra Mundial. Naquele evento que
ficou conhecido como o Dia-D, as tropas aliadas garantiram a
segurança do solo no continente europeu com sucesso.
Historiadores vêem isso como o ponto crucial da vitória pelas dos
aliados. No entanto, muitas batalhas ocorreram até o Dia-V ser
proclamado quase um ano depois, no dia em que a vitória foi
finalmente concretizada e os combates cessaram.
AT NT
PROMESSA CUMPRIMENTO CONSUMAÇÃO
P
E
N
T
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J C
A QUEDA E C O
S R S
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ESTA ERA PRESENTE MALIGNA
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Não devemos nos preocupar com o problema da dor. Deus não nos
deu respostas intelectuais para resolver esse problema. Em vez
disso, ele nos deu autoridade e poder sobre ela através de Jesus. A
eficácia do reino de Deus contra o mal depende da obediência da
igreja até que Cristo venha novamente.
Nossa fé na luta
O Novo Testamento enfatiza a importância vital da fé no
relacionamento com Deus. Ter um relacionamento com Ele implica
em ter fé. Recebemos presentes Dele, e fazemos as obras em Seu
nome através da fé (Gálatas 3: 5). Coisas inacreditáveis podem ser
feitas em fé (Marcos 11: 22-24). Precisamos de fé para fazer o
impossível (Mateus 17: 20-21). O único lugar onde Jesus não fazia
muita cura era onde havia incredulidade.
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O que a fé não é
A fé não é um trabalho pelo qual o favor de Deus é merecido ou a
Sua mão se move. Nós não podemos trazer o Reino, ou mesmo
produzir provas do Reino através de nossos esforços. Há uma
tendência crônica entre os religiosos de pensar que nossa bondade
traz a bênção de Deus. Por exemplo, o povo de Israel pensava que
o reino de Deus viria quando tivessem purificado a terra de ídolos.
Mas apenas um ato soberano de Deus, o arrombamento do reino de
Deus, poderia garantir a sua salvação.
Quando o reino de Deus veio em Jesus Cristo, ele veio com poder
para salvar e libertar do mal, mas veio parcialmente e
provisoriamente. O reino de Deus foi oferecido inicialmente apenas
para alguns dos filhos de Israel, e não a toda Israel, ou a toda a
criação.
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Parábolas do Reino
Em Mateus 13 Jesus ensina "as parábolas do Reino". Nelas Ele
oferece uma compreensão do agora-e-ainda-não do Reino.
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Correndo riscos
O risco é inerente à vida. A fé envolve riscos.
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CAPÍTULO 3
Modelos de cura
A polarização e a divisão que geralmente resulta quando ministérios
de cura inadequados são introduzidos é a razão principal pela qual
muitas igrejas não os têm. Essas tensões podem ser evitadas se as
igrejas desenvolverssem modelos de cura que estão em harmonia
com os seus valores teológicos e a vida da igreja. Não é útil
importar formas inadequadas de ministério de outras igrejas. Um
modelo de ministério de cura que evolui naturalmente em uma igreja
local será mais facilmente aceito e menos propenso a ofender.
A cura cristã é um mistério que não pode ser controlado por uma
fórmula. Aqueles que oram pelos enfermos entram em um mundo
invisível das forças espirituais que não podem ser totalmente
compreendidas: de um lado, a comunhão com Deus em Sua obra, e
de outro, a guerra contra Satanás. Aqueles que arriscam orar pelos
enfermos se expõem e os que recebem a oração se expõe à
possibilidade de humilhação e derrota, sem ter a garantia se
descobrir a razão para isso. Este risco, chamado fé, está presente
em todos os ministérios.
Dando início
As cinco etapas no seguinte modelo de ministério são:
1. Entrevistar
4. Avaliar os resultados
Entrevistar
O objetivo de entrevistar a pessoa é simplesmente o de reunir
informações relevantes. Uma variedade de perguntas objetivas
podem ser usadas para começar a entrevista. Elas servem para
estimular a participação da pessoa no processo. Aprenda a ler nas
entrelinhas enquanto as pessoas compartilham. Além de ouvir
atentamente a pessoa, aprenda a ouvir a Deus também. Ele pode
comunicar algo vital que irá ajudar no processo da cura.
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Avaliar os resultados
Depois de um tempo de escuta e oração, devemos analisar o que
aconteceu. Se a cura for completa, pare e agradeça a Deus. Se a
cura está apenas começando, a oração pode continuar naquele
momento ou numa outra hora programada. Se pouca ou nenhuma
cura ocorreu, o diagnóstico pode estar errado e mais perguntas são
necessárias, ou pode ser a hora de reconhecer que não houve a
cura para aquele momento e tirar algum tempo para refletir.
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Aprender fazendo
Este modelo de cinco etapas provou ser um excelente modelo para
introduzir às pessoas e às igrejas iniciantes o tema da oração pela
cura. Ele pode ser usado em situações um-a-um, bem como
pequenos grupos e até mesmo em grandes conferências. O modelo
pode ser adaptado para se encaixar na vida da igreja da maioria
das comunidades cristãs.
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CAPÍTULO 4
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Mente
Espírito
Espírito é a nossa parte invisível, que toca e se relaciona com Deus
e outros espíritos. As boas forças espirituais que nos rodeiam são a
do Espírito Santo e a dos anjos de Deus. Os espíritos malignos
incluem Satanás, demônios, principados e potestades. Esses
espíritos malignos podem tocar nossos espíritos e torná-los
enfermos. Podemos ser seduzidos, atormentados e até mesmo
controlados até certo ponto por espíritos malignos. Podemos nos
tornar espiritualmente enfermos, se pecarmos ou se nos rebelarmos
contra Deus ou se nos envolvermos com o oculto. Com isso
daremos brecha para a ação do mal. Um trauma ou uma maldição
também podem causar enfermidade espiritual.
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Corpo
O corpo é a parte visível e a mais óbvia do nosso ser. Nossos
corpos são os meios pelos quais nós afetamos o mundo físico e
pelo qual o mundo físico nos afeta.
Mente-espírito
Mente-corpo
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Espírito-mente
Um espírito enfermo pode danificar uma mente saudável. A
alienação espiritual de Deus e da culpa que surge a partir deste
estado provoca ansiedade e estresse na mente de uma pessoa.
Mais uma vez, o arrependimento e a fé vão abrir o caminho para a
cura. O espírito de uma pessoa pode se tornar enfermo por outros
espíritos. Quando nossos espíritos entram em contacto com o mal,
eles distorcem nosso pensamento e causam uma dor emocional. É
útil no ministério de cura podermos detectar essas interações. Boa
informação e aconselhamento não são suficientes para curar o
pensamento enfermo, quando se trata de um espírito demoníaco.
Espírito-corpo
A enfermidade pelo pecado espiritual pode danificar o corpo de uma
pessoa. A alienação espiritual de Deus produz ansiedade, que por
sua vez, danifica o corpo (Salmo 32: 3-4). A forma mais óbvia de
ligação direta entre o pecado espiritual e a enfermidade física é
encontrada no caso de enfermidades sexualmente transmissíveis.
Corpo-mente
A mente de uma pessoa pode ser tão cheia de ansiedade que ela
se torna incapaz de dormir ou comer. Um exame médico pode
revelar se há um desequilíbrio da tiróide e nesse caso, nenhuma
quantidade de cura interior ou conselho vai resolver o problema. O
problema da mente só será esclarecido se o problema físico for
discernido e tratado.
Corpo-espírito
Nossos corpos também nos afetam espiritualmente. Quando nos
falta energia, tendemos a ser espiritualmente inativos - oração e
leitura da Bíblia se tornam difíceis. O que parece um problema
espiritual é, na verdade, devido a um desequilíbrio químico no
corpo.
Cuidado total
A oração por cura não nega a necessidade de assistência médica
ou aconselhamento psicológico no processo de cura. Os duas
coisas são muitas vezes interdependentes e se complementam. Por
exemplo, quando as pessoas são libertas de espíritos malignos,
elas muitas vezes precisam de cuidado pastoral extensivo e
aconselhamento para ajudá-las com as habilidades sociais e a auto-
disciplina.
Medicina preventiva
Uma criança que cresce em um lar cristão amoroso crescerá para
se tornar um adulto completo e saudável e viver a vida evitando a
maioria das enfermidades (Provérbios 3:7-8). A vida cristã é a
prescrição final para a saúde e a integridade. Aqui está uma lista de
sete características da fé cristã que influenciam a saúde:
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CAPÍTULO 5
A alegria da obediência
A cura depende da obediência, e não de experiências de alegria
quando a cura ocorre. Também não está baseada em explicações
teológicas corretas ou modelos de cura. A Escritura nos mostra que
a autoridade e o poder para fazer a obra de Deus flui através
daqueles que obedecem a Palavra de Deus (Lucas 10:17, 21).
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Jesus confessou que não podia fazer nada por Si mesmo (João 5:
19-20). Jesus derrotou Satanás, não pelo poder, mas porque Ele foi
obediente à autoridade de Deus e assim Lhe foi dado o direito de
usá-la (Mateus 4).
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