0% acharam este documento útil (0 voto)
29 visualizações59 páginas

FPIF MF1 PPT

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
29 visualizações59 páginas

FPIF MF1 PPT

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 59

Formação Pedagógica Inicial de Formadores

MÓDULO 1. FORMADOR: SISTEMA,


CONTEXTOS E PERFIL

Sofia Barros Basto


2020
Pretende-se que cada formando, após este módulo
esteja apto a:

OBJETIVOS/  Caracterizar os sistemas de qualificação com


base nas finalidades, no público-alvo, nas
COMPETÊNCIAS tecnologias utilizadas e no tipo e modalidade
A ADQUIRIR de formação pretendida;
 Identificar a legislação, nacional e comunitária,
que Regulamenta a Formação Profissional;
 Enunciar as competências e capacidades
necessárias à atividade de formador;
 Discriminar as competências exigíveis ao
formador no sistema de formação;
 Identificar os conceitos e as principais teorias,
modelos explicativos do processo de
aprendizagem;
 Identificar os principais fatores e as condições
facilitadoras da aprendizagem;
 Desenvolver um espírito crítico, criativo e
empreendedor.
 Políticas Europeias e Nacionais de
educação/formação
 O Sistema Nacional de Qualificações
Temática 1
 O Catálogo Nacional de Qualificações
FORMADOR:
CONTEXTOS DE  Conceitos e fundamentos da
formação profissional
INTERVENÇÃO
 Legislação de enquadramento da
Formação Profissional
 Perfil do Formador (atividades,
competências e capacidades)
 Código deontológico: direitos e
deveres
 Tipos e modalidades de formação
profissional
 Formas de organização de formação
Formação: definição

ato ou modo de formar ou modo como uma conjunto de conjunto dos cursos
constituir pessoa é conhecimentos concluídos e graus
algo; criação, constituição criada; educação relativos a uma obtidos por uma
área científica ou pessoa (formação
exigidos para académica,
exercer uma formação técnica,
atividade; instrução etc.)

disposição (de grupo de pessoas transmissão de conjunto de valores


objetos ou com objetivos conhecimentos, morais e
pessoas); organizaç comuns valores ou regras intelectuais
ão

formação in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020.
 “Processo global e permanente através do
qual jovens e adultos, a inserir ou inseridos na
vida ativa, se preparam para o exercício de
uma atividade profissional” DL n.º 401/91

Formação  A Formação Profissional é definida,


(profissional): genericamente, no âmbito do Sistema
Nacional de Qualificações (SNQ) (Decreto-Lei
conceito nº 396/2007, de 31 de dezembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei nº 14/2017, de 26
de janeiro), como a formação que visa dotar
os indivíduos de competências (capacidades
para mobilizar conhecimentos, aptidões e
atitudes) para o exercício de uma ou mais
atividades profissionais.
Formador/a
é…

“… o/a profissional que, na


realização de uma ação de
formação, estabelece uma
relação pedagógica com os/as
formandos/as, favorecendo a
aquisição de conhecimentos e
competências, bem como o
desenvolvimento de atitudes e
formas de comportamento,
adequados ao desempenho
profissional”
(Dec Regulamentar n.º 66/94, com
alterações do Dec Regulamentar n.º 26/97,
de 18 Junho)
Sistema de Formação
Profissional
 Um todo organizado, constituído por partes
interdependentes, que concorrem para
alcançar uma determinada finalidade. Tem a
propriedade de se decompor, em subsistemas
mais pequenos, e de se integrar em sistemas
mais amplos com os quais interage.

 Conjunto estruturado de políticas, legislação,


instituições de formação, programas,
mecanismos de coordenação e financiamento,
dentro dos limites nacionais, regionais ou
sectoriais.

 Em Portugal, a formação profissional é


enquadrada pela Constituição da República
Portuguesa (CRP), pelo Código do Trabalho e
pelo Sistema Nacional de Qualificações (SNQ)
DGERT
Direção geral do emprego e das
relações do trabalho
São atribuições da DGERT, no âmbito da formação
profissional:

 Preparar medidas de política, legislação e


regulamentação

 Participar na definição de estratégias de


desenvolvimento da formação dos trabalhadores
nos contextos nacional e europeu.

 Definir os critérios de avaliação e certificação,


bem avaliar a qualidade e certificar as entidades
formadoras do sector privado.

 Recolher e tratar informação sobre as medidas de


política.

 Participar em redes nacionais e europeias de


informação.

 Avaliar programas e medidas de política.


Sistema
Nacional de
Qualificações
 O SNQ (Decreto-Lei, nº 396/2007, de 31 de
dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
14/2017, de 26 de janeiro), é o conjunto
integrado de estruturas, instrumentos e
modalidades de ensino e formação
profissional que, em articulação com
Quadro Europeu de Qualificações (QEQ),
tem como objetivo promover a elevação
da formação de base da população
através da progressão escolar e
profissional.

 O SNQ tem como finalidade assegurar a


relevância da formação e das
aprendizagens para o desenvolvimento
das pessoas, para a modernização das
empresas e para a progressão escolar e
profissional dos cidadãos, através da
formação de dupla certificação ou
através do processo de reconhecimento,
validação e certificação de
competências.
 a Agência Nacional para a
Qualificação e o Ensino
Profissional (ANQEP, IP),
 a Direção-Geral de Educação
(DGE),
Estruturas do
 a Direção-Geral do Emprego e
Sistema das Relações de Trabalho
Nacional de (DGERT),
Qualificações  o Instituto do Emprego e
– SNQ Formação Profissional (IEFP, IP),
 os Conselhos Sectoriais para a
Qualificação (CSQ), os
 Centros Qualifica e os
 operadores de ensino e formação
profissional.
 É o instrumento de gestão estratégica das
qualificações de nível não superior, que tem
O Catálogo como objetivos regular, estruturar e articular as
Nacional de diferentes ofertas educativas e formativas de
Qualificações- dupla certificação, providenciando as
CNQ competências necessárias ao desenvolvimento
económico do país, tendo em conta a sua
relevância e adequação às necessidades das
empresas e do mercado de trabalho.

 Está organizado numa lógica de dupla


certificação, integrando, para cada
qualificação, um conjunto de referenciais de
âmbito escolar e profissional, de acordo com os
níveis do Quadro Nacional de Qualificações
(QNQ): o perfil profissional, o referencial de
(Despacho nº 13456/2008, de 14 de formação e o referencial de competências.
maio; Portaria nº 781/2009, de 23 de julho)
 Sistema Nacional de
Qualificações (SNQ)

Legislação de  Sistema Nacional de


enquadramento Qualificações (SNQ): instrumentos
da Formação
 Modalidades de educação e
Profissional formação profissional

 Outra legislação

Consultar Texto de apoio 1


Legislação do
exercício da
atividade de
Formador/a

 Decreto Lei nº
92/2011, de 27 de
Julho;

 Portaria 214/2011,
de 30 de Maio;

 Portaria 994/2010,
de 29 de Setembro;

 Decreto
Regulamentar nº
26/1997, de 18 de
Junho.
Funções do/a
Formador/a
O/A formador/a tem por missão
proporcionar aos formandos e
formandas a aquisição de
conhecimentos e competências
profissionais, bem como o
desenvolvimento de atitudes e
comportamentos adequados ao
desempenho da sua atividade
profissional

As suas funções distribuem-se por três


momentos fundamentais do processo
formativo:

1 – Preparar e organizar a formação

2 – Desenvolver a formação

3 – Avaliar a evolução da formação


1 – Preparar e organizar a
formação

Tarefas-chave

 Identificar e analisar os perfis e


expectativas dos/as
formandos/as

 Analisar o programa de
formação

 Identificar os objetivos estruturais


do programa

 Elaborar o plano de sessão


2 – Desenvolver a
formação

Tarefas-chave
 Organizar o espaço

 Conduzir as sessões de
formação

 Adaptar-se ao grupo
de formandos/as

 Avaliar os resultados
obtidos
3 – Avaliar a
formação

Tarefas-chave

 Registar os resultados
individuais dos/as
formandos/as

 Verificar o nível de
concretização dos
objetivos pedagógicos

 Identificar e
implementar mediadas
de remediação e
alternativas de
aprendizagem
Código deontológico:
direitos e deveres do/a
Formador/a

Direitos:
 Apresentar propostas com vista à melhoria das
atividades formativas

 Obter comprovação documental, pela entidade


promotora da ação, relativa à atividade
desenvolvida

 Ser integrado em bolsas de formadores

 Ser remunerado de acordo com a função


desempenhada

 Solicitar o apoio necessário ao exercício das suas


funções

 Ter formação profissional necessária ao exercício


das suas funções
Procurar atingir os objetivos da ação, tendo em consideração
os destinatários da mesma
Cooperar com as entidades beneficiárias e promotoras, bem
como com outros intervenientes no processo formativo, no
sentido de assegurar a eficácia da ação de formação

Preparar, de forma adequada e prévia, cada ação de


Código formação, prevendo diferentes hipóteses do seu
deontológico: desenvolvimento, a documentação pedagógica, os métodos e
meios utilizados, bem como os momentos de avaliação
deveres do/a Assumir padrões de comportamento que favoreçam a criação
Formador/a de um clima de confiança e compreensão mútua entre os
intervenientes no processo formativo

Assegurar a reserva sobre dados e acontecimentos


relacionados com o processo de formação e seus
intervenientes
Zelar pelos meios materiais e técnicos postos à sua disposição

Ser assíduo e pontual;

Cumprir a legislação e os regulamentos aplicáveis à formação


 Cursos Profissionais (CP)

Tipos e  Cursos de Aprendizagem (CA)

modalidades  Cursos Artísticos Especializados (CAE)


Cursos de Hotelaria e Turismo (CHT)
de formação 

 Cursos de Educação e Formação para


profissional Jovens (CEF)

(SNQ)  Cursos de Educação e Formação para


Adultos (EFA),
 Cursos de Especialização Tecnológica
(CET)
 Formações Modulares (FM),
 Formação-ação (FA)
 Outras ações de formação (OFP)
 Reconhecimento Validação e
Certificação de Competências (RVCC)
Modalidades de formação

Inicial Contínua

Qualificação Aperfeiçoamento Especialização Reciclagem


em
presencial contexto
de trabalho
Formas de
organização
de formação à distância
em
ou e-
alternância
learning
Princípios da teoria de aprendizagem
Pedagogia, andragogia, didática e
psicologia da aprendizagem
Temática 2 Processos, etapas e fatores psicológicos
APRENDIZAGEM, da aprendizagem
CRIATIVIDADE E Conceitos, características e percursos da
EMPREENDEDORISMO aprendizagem (individualizada/em
grupo)
Fatores cognitivos de aprendizagem
Espírito empreendedor na formação
Pedagogia diferenciada e diferenciação
pedagógica: conceitos, tipos e formas de
diferenciação
A Aprendizagem através da
Programação Neurolinguística (PNL)
Princípios da Criatividade Pedagógica
Aprendizagem

Modificação estável no
comportamento do
sujeito devido à sua
experiência

Aquisição de estruturas,
comportamentos e
representações de
objetos que permitem
agir no/ sobre o meio
ambiente.
 Para AUSUBEL, a aprendizagem
ocorre quando uma nova
informação se ancora em
conceitos ou proposições
relevantes preexistentes. Assim,
o fator mais importante da
aprendizagem é o que o
formando já sabe.

 Para Davis (1980), existem três


técnicas para tornar a
aprendizagem significativa:
 relacionar a experiência
anterior dos formandos com
a aprendizagem;
 relacionar os interesses e
valores dos formandos e
formandas com a
aprendizagem através de
técnicas participativas;
 clarificar os objetivos da
aprendizagem, propondo
uma visão geral do
conteúdos e descrevendo as
suas possíveis aplicações
futuras.
 A aprendizagem não se restringe a factos:
envolve técnicas, capacidades motoras,
competências interpessoais, valores e
afetos.
 Nem sempre é correta.
Factos da  Nem sempre é intencional/deliberada;
Aprendizagem  É uma construção abstrata – não pode ser
observada diretamente, apenas inferida
através do comportamento observável
(desempenho).

A Aprendizagem é um processo, não um


resultado
A  Global – porque a sua eficácia implica uma
interação com todos os tipos de saber: saber-
aprendizagem saber, saber-fazer e saber-ser.

é um processo  Dinâmico – porque a mudança deve ser


concretizada em situações concretas e
significativas e deve ser observável através da
mudança de comportamentos.

 Pessoal – a subjetividade de cada formando e


formanda tem de ser tida em conta para
potenciar e eficácia da aprendizagem.

 Gradativo –deverá ser um processo estruturado


a partir do aumento da complexidade dos
objetos de aprendizagem.

 Cumulativo – toda a aprendizagem tem por


base a história de vida e os conhecimentos e
experiências anteriores dos formandos e
formandas.
Teorias de
Aprendizagem

Teorias Comportamentalistas
(behavioristas)

 Condicionalismo
Clássico

 Condicionalismo
Operante

 Aprendizagem Social

Teorias Humanistas

Teorias Cognitivistas
Condicionalismo
Clássico

 Ivan Pavlov (1849-1936)

 Um dos “pais” da
Psicologia do
comportamento e da
aprendizagem por reflexo
condicionado
A Experiência de Pavlov

 1º Estímulo não condicionado ou


incondicionado
Alimento→Salivação
EI RI

 2º Estímulo Neutro
Campainha +Alimento→Salivação
EN EI RI

 3º Estímulo Condicionado
Campainha→Salivação
EC RC
Respostas condicionadas
Condicionalismo
Operante

As contribuições de Thorndike e Skinner

será que o modo de aprender do


ser humano é semelhante à dos
animais?
O
condicionalismo
de Thorndike

A lei do efeito – uma


resposta é fortalecida
se seguida de prazer e
enfraquecida se
seguida de dor ou
castigo
O condicionalismo de Skinner

 Reforço Positivo: é todo estímulo cuja


apresentação após uma resposta, aumenta a
probabilidade de sua ocorrência, isto é a força da
contingência (conexão) resposta-estímulo.
Quando atendemos aos desejos de uma criança
que faz birra, estamos fortalecendo o seu
comportamento de fazer birra, pelas
consequências que gera.

 Reforço Negativo: refere-se a todo estímulo


aversivo que, quando retirado, aumenta a
probabilidade de ocorrência de uma certa
resposta. A retirada do estímulo aversivo (dor de
cabeça) pelo uso de comprimidos aumenta o
procedimento de tomar comprimidos.
Aprendizagem
Social

Bandura e a aprendizagem e
socialização por observação
(modelação ou modelagem)

O sujeito observa alguém a realizar


alguma atividade, e depois copia o
comportamento dessa pessoa -
observação, imitação e identificação
dos modelos sociais ( pais,
professores, amigos)
O reforço e castigo vicariante faz incrementar ou inibir uma conduta
pela observação da recompensa ou do castigo, punição dadas ao
modelo. Assim aprendemos muito com o que acontece com os
outros, sobretudo se esses outros são modelos ou casos
significativos.

Este tipo de aprendizagem tem aspetos negativos ( violência familiar,


violência na televisão) que podem provocar comportamentos agressivos
e antissociais. Por outro lado, exemplos como Luther King ou Gandhi são
modelos de uma atitude pacifista e com vista a uma mudança positiva.
 Reforço das aprendizagens;
Teorias
Comportamentalistas  Imitação/modelagem;
da Aprendizagem  Apresentação de conteúdos em
pequenas sequências (step-by-
Implicações
Pedagógicas para a
step);
Formação  Repetição dos estímulos;
 Não é necessário atender às
expectativas, interesses e
motivações do grupo;
 Avaliação centrada nos
produtos de aprendizagem em
cada etapa.
TEORIAS
HUMANISTAS DA
APRENDIZAGEM

 Aprender é...
“Um processo
individual de
descoberta de
significados e o
formador ou
formadora é
um
facilitador/a
desse
processo”

Carl Rogers
A Aprendizagem:

 É um processo pessoal e subjetivo


(ninguém ensina nada a ninguém),
TEORIAS embora o contexto criado para a
aprendizagem seja muito importante;
HUMANISTAS
Pressupostos Teóricos  Implica uma relação pedagógica
positiva e empática para que a
formação seja eficaz;

 Necessita de um ambiente facilitador,


estimulante, de abertura e confiança.
Aprendizagem centrada no/a formando/a e na
autoaprendizagem
TEORIAS
Aprendizagem de significados, relações e afetos
HUMANISTAS
A aprendizagem é o caminho para a
transformação

O ambiente é positivo, empático e de confiança


Implicações
Pedagógicas para Os formandos e formandas têm um papel decisivo
a Formação nas criação das condições de aprendizagem;

Enfâse na pedagogia diferenciada

O/a Formador/a enquanto orientador/a e


facilitador/a das aprendizagens.
TEORIAS COGNITIVISTAS DA APRENDIZAGEM
Teoria Construtivista de Bruner

A aprendizagem é um processo ativo, no qual o O formando filtra e transforma a nova informação,


formando constrói novos elementos, baseado nos infere hipóteses e toma decisões, utilizando a sua
seus conhecimentos prévios, e na sua estrutura estrutura cognitiva -esquemas e modelos mentais –
mental inata. que fornece significado e organização para as novas
experiências.
 Restruturação ativa (por parte do
sujeito) das perceções e conceitos;
 Implica mais que associações; envolve
um processamento ativo e sistemático,
TEORIAS que articula o novo com o
anteriormente aprendido;
COGNITIVISTAS
 É intencional – motivações e interesses
A Aprendizagem internos ao sujeito;
implica:
 É um processo que passa por várias
fases que ativam diferentes processos
mentais, variando ide pessoa para
pessoa e de acordo com a situação de
aprendizagem;
 Envolve não apenas elementos
cognitivos, mas também afetivos
 Educar implica reconhecimento da
variabilidade interindividual;
TEORIAS  É importante levar em conta a experiência e
COGNITIVISTAS conhecimentos anteriores dos formandos- não
é mera justaposição;
 Relacionar o novo com o já adquirido;

Implicações  Relações dialógicas que aumentem a reflexão


e análise crítica;
Pedagógicas
para a  Atividades que se assumam como projetos
pessoais dos formandos;
Formação
 Avaliação formativa que facilite a regulação
interativa da aprendizagens
 Currículo visto como conjunto de situações de
aprendizagem adequadas à natureza dos
saberes em jogo.
Fatores de Aprendizagem

 A Inteligência

 A Motivação

 Aprendizagens anteriores

 Fatores Sociais
A Inteligência
capacidade para resolver problemas novos
com eficiência e originalidade. Distingue-se
de hábitos (comportamentos apreendidos)
e reações geneticamente programadas (os
instintos)

capacidade global para pensar


racionalmente, agir intencionalmente e
manter relações eficazes com o ambiente.

A inteligência é como um paraquedas: só


funciona se estiver aberta. R. Dewar
A gestão das emoções e a
Inteligência Emocional

 A gestão das emoções assume cada


vez mais um papel preponderante no
desenvolvimento da pessoa, em
geral, e na aprendizagem, em
particular.

 A inteligência emocional assume o


conjunto de ferramentas cognitivas,
emocionais e psicossociais que
permitem equilibrar os afetos e as
emoções intra e interpessoais.
A operacionalização das nossas emoções
na aprendizagem

 Somos emocionalmente
inteligentes quando
compreendemos as nossas
emoções e as emoções do
Outro/a.

 Depois de tomarmos consciências


das nossas emoções, é preciso
expressá-las e geri-las num
contexto de positividade e no
sentido do desenvolvimento
pessoal e profissional. Esta é a
base da aprendizagem
significativa e eficaz.
A
Motivação

 Em termos mais simples


Motivação, “é o que está
por trás de nosso
comportamento, ou seja, as
razões pelas quais fazemos
certas coisas”.

 “Uma combinação de
forças que inicia, dirige e
sustenta o comportamento
em direção a um objetivo”
O ciclo Motivacional

Necessidade

Equilíbrio Impulso

Ação/comp
Satisfação
ortamento
A aprendizagem cooperativa torna-se mais
PRINCÍPIOS E

motivante que a aprendizagem
individualista e competitiva.
TÉCNICAS DE
MOTIVAÇÃO  As tarefas criativas são mais motivadoras
que as repetitivas.

 O nível de estimulação dos formandos e


formandas tem de ser adequado. Se a
estimulação é muito reduzida não se
produzem mudanças. Se é excessiva,
produz ansiedade e frustração.

 O/a Formador/a que dá autonomia no


trabalho, promove o sucesso e a autoestima,
aumenta a motivação. Os métodos de
aprendizagem centrados no controle,
diminuem a motivação.
Aprendizagem
 Interessámo-nos por aquilo que nos dá
anterior e prazer, que podemos identificar e nos
experiência identificar com. Para além disso, uma
experiência agradável dá-nos
confiança para outras aprendizagens
nesse domínio.

 Essa transferência de uma situação de


aprendizagem para outra pode ser
positiva (quando a influência que
exerce sobre a nova aprendizagem é
facilitadora) ou negativa (se a
experiência anterior inibe o processo
natural de aprendizagem).
Fatores
Sociais

A sociedade - com os
seus valores,
aspirações, interesses,
atitudes, religiões,
organização política -
marca a
aprendizagem,
influenciando as
grandes linhas
educativas, os
currículos, a formação
(profissional e de
professores), os
recursos e as
FACILITADORES DE APRENDIZAGEM

MOTIVAÇÃO REFORÇO

ATIVIDADE DOMÍNIO DOS PRÉ-REQUISITOS

CONHECIMENTO DOS ESTRUTURAÇÃO


OBJECTIVOS

CONHECIMENTO DOS
PROGRESSIVIDADE
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Memória … e
esquecimento

 Processo de retenção
de informações no
qual as nossas
experiências são
arquivadas e
recuperadas quando
necessário.

 Faculdade cognitiva
extremamente
importante porque
forma a base para a
aprendizagem.
Níveis da Memória
 1º memória sensorial: não dura mais que alguns
segundos. É através dos sentidos que as
informações entram no sistema de memória e,
como tal, há vários tipos de memória sensorial:
visual, auditiva, olfativa, táctil, gustativa. Os
materiais que entram na memória sensorial ou são
perdidos ou passam para a ...
 2º memória de curto prazo (ou curta duração):
dura minutos ou horas e serve para proporcionar a
continuidade do nosso sentido do presente. A
capacidade deste segundo nível de memória é
limitado e serve essencialmente para pequenos
problemas práticos do dia-a-dia. Alguns dos
materiais que compõem este nível passam para...
 3º memória de longo prazo (ou de longa duração):
estabelece os traços duradouros (dias, semanas ou
anos). Para ser armazenada, a informação sofre
uma transformação, ou seja, é codificada. Esta
codificação exige atenção, repetições e ideias
associativas.
O processo de
esquecimento
“Se recordássemos tudo, estaríamos tão
mal como se não recordássemos nada”

Fatores responsáveis pelo


processo do esquecimento

 desaparecimento e
alteração do traço
mnésico

 interferências
de
aprendizagens

 motivação inconsciente
Obrigada!

Você também pode gostar