Cardiologia
Cardiologia
CLÍNICA
DE CÃES E GATOS
Dolores María Porteiro Vázquez, DVM, GPCert (Cardio), Residence ECVIM-CA (Cardiology)
Licenciada em 2005 pela Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Veterinária Lugo. Durante
os anos de 2005 a 2011 colaborou com diferentes clínicas em Madrid, principalmente na área de medicina in-
terna e de diagnóstico por imagem. De fevereiro de 2012 até julho de 2013 realizou o internato com ênfase na
área de cardiologia com o Dr. Claudio Bussadori e com o Dr. Roberto Santilli em Milão (Itália). Em 2013 obteve
o título de pós-graduação General Practitioner Certificate in Cardiology – ESVPS. Em agosto de 2013 iniciou
o programa europeu de residência em cardiologia sob a supervisão do Dr. Roberto Santilli (ECVIM-CA Cardio-
logy), o qual terminou mais recentemente. Atua como responsável pelo Serviço de Cardiologia do Hospital
Veterinário Puchol (Madrid) e contribui para o Serviço de Telemedicina Ecgontheweb (Milão). É autora de inú-
meras publicações de revistas internacionais, realiza a apresentação de trabalhos em congressos europeus e
outros internacionais, adicionalmente, é colaboradora da redação de diversos capítulos de livros de Cardiologia
Veterinária. Suas principais áreas de atuação são o diagnóstico e tratamento das arritmias.
Capítulo 1
EMBRIOLOGIA E ANATOMIA CARDÍACA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Massimiliano Tursi
Embriologia do coração e dos grandes vasos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Placa cardiogênica e formação do tubo cardíaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Formação da alça cardíaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Morfogênese externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Morfogênese interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Formação do septo intermediário, septo interatrial e septo interventricular . . . . . . . . . . . 4
Septação do tronco e do cone arterioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Formação do sistema arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Anatomia do coração e dos vasos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Características gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Características físicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Morfologia externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Faces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Bordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Vértice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Morfologia interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Septo interatrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Septo interventricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Cavidades cardíacas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
Conexões e topografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Meios de fixação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Relações anatômicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
Epicárdio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Endocárdio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Tecido de sustentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
Anéis fibrosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
Trígonos fibrosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Tecido de condução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Vasos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Artérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Artéria coronária direita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Artéria coronária esquerda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Veias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
XI
Capítulo 1 • Embriologia e anatomia cardíaca
9
Capítulo 2
Fisiologia do sistema cardiovascular
Federica Marchesotti, Oriol Domenech
Capilar
Colágeno
Retículo
sarcoplasmático
Túbulo T
Disco intercalar
União GAP
Desmossomo
Figura 2.1 Representação de um cardiomiócito. Figura 2.2. Representação esquemática dos cardiomiócitos
e dos discos intercalares.
15
Capítulo 4 • Anamnese e exploração física do paciente cardiopata
• Estridor: são produzidos durante a fase da inspiração Podem ser percebidos estridores ou roncos, sem a
e devem-se a uma obstrução respiratória. necessidade de estetoscópio, durante a consulta e ins-
• Crepitações: normalmente são inspiratórias e devem- peção da respiração do paciente, o que pode indicar um
-se à reabertura das vias aéreas colapsadas durante a problema obstrutivo de vias aéreas superiores (síndrome
expiração. Podem estar presentes em enfermidades de do cão braquicefálico, paralisia laríngea, colapso larín-
comprometimento bronquial ou em edema pulmonar. geo, pólipos nasofaríngeos etc.).
A
P
M T
Figura 4.8. Pontos de auscultação de máxima intensidade Figura 4.9. Pontos de auscultação de máxima intensidade
no hemitórax esquerdo, sendo o P: foco da válvula pulmonar, no hemitórax direito, sendo T: foco da válvula tricúspide.
A: foco da válvula aórtica e M: foco da válvula mitral.
Sopro cardíaco
59
Cardiologia Clínica de Cães e Gatos
A A
B B
Figura 5.17. (A-B) Insuficiência cardíaca congestiva em um Figura 5.18. Persistência do ducto arterioso. (A) Paciente com
gato. Paciente com coração em forma de “coração de São Va- dilatação de artérias (setas vermelhas) e veias (setas azuis) pul-
lentim”, dilatação de vasos sanguíneos pulmonares, aumento monares e aumento difuso de opacidade pulmonar, condi-
assimétrico de opacidade pulmonar (padrão intersticial não zente com sobrecarga da circulação pulmonar. (B) Dilatação
estruturado e padrão alveolar) e efusão pleural leve na região do arco aórtico (linha verde-clara), do tronco pulmonar (linha
ventral da cavidade torácica com escurecimento da margem verde-escura) e da aurícula esquerda (linha rosa) compatível
ventral da silhueta cardíaca. com o “sinal dos três dedos”. Nota-se também o aumento do
átrio e ventrículo esquerdo.
Estenose pulmonar
Ocorre como consequência de uma malformação da dilatação pós-estenótica do tronco pulmonar, os vasos
válvula pulmonar (estenose valvar) ou, com menor fre- pulmonares geralmente estão normais ou reduzidos de
quência, por uma obstrução ao nível da via de saída do tamanho e a silhueta cardíaca pode ser normal ou apre-
ventrículo direito (estenose pulmonar subvalvular). Os sentar um grau variável de cardiomegalia direita.
sinais radiográficos característicos são (Fig. 5.19A-B):
86
Capítulo 7 • Ecocardiografia básica
mudança de pressão de 2 m/s e 1 m/s. Valores menores Uma razão E’/A’< 1,12 é preditiva de disfunção dias
que 1.500 mmHg são indicativos de disfunção do ven tólica direita.
trículo direito. É uma mensuração muito pouco utilizada
em medicina veterinária, extrapolada da medicina huma
na. É fácil de mensurar e com poucas variações intrao ECOCARDIOGRAFIA
perador e interoperador, se utilizados cortes padrões. AVANÇADA – ECOCARDIOGRAFIA
COM A TÉCNICA SPECKLE TRACKING
Avaliação da função diastólica A ecocardiografia com Speckle-tracking (EST) é uma téc
A avaliação da função diastólica do VD será estudada nica destinada a quantificar o grau de deformação car
mediante: díaca uma vez processadas as imagens ecocardiográficas.
O coração se contrai em diferentes planos ao mesmo
• Tamanho do AD: assim como ocorre no VE, uma di
tempo graças à complexa anatomia do ventrículo e à
latação do átrio direito pode ser o primeiro indicador
orientação das fibras miocárdicas. Em uma visão sim
de uma disfunção sistólica do VD
plificada da mecânica cardíaca, a contração cardíaca é
• Fluxo tricuspídeo: assim como no fluxo transmitral
produzida em três planos de deformação: longitudinal,
uma variação do fluxo transtricuspídeo é indicativo
radial e circunferencial. Além destes três planos de de
de disfunção diastólica. A razão E/A normal em pa
formação, a base do coração e o ápice giram em direções
cientes sadios vai de 0,3 a 3,08. É uma medida muito
opostas, causando um movimento de rotação (giro ou
variável pela fase respiratória.
torção) do coração ao longo do eixo longo permitindo
Doppler tecidual: avaliará a função diastólica do VD que a ejeção e o relaxamento sejam eficazes. A ecocardio
pelo TDI no nível do ânulo da válvula tricúspide. As grafia com Speckle-tracking permite avaliar tanto o grau
variações da razão E/E’, IVRT derivado do TDI, razão de deformação segmentar como global, o que significa
E’/A’, são indicativos de disfunção sistólica. que é possível identificar variações na contração cardíaca
A B
143
Capítulo 8 • Doença valvar degenerativa
A B
PERFIL HEMATOLÓGICO
Esta análise permite uma avaliação do estado geral de eletrólitos. Recomenda-se avaliar e monitorar a fun-
do paciente, e pode ser útil na detecção de patologias ção renal e dos eletrólitos entre 7 e 14 dias do início da
concomitantes que podem influenciar no tratamento e terapia com diuréticos para verificar a necessidade de
prognóstico. Recomenda-se a realização de hemograma ajuste de doses, os sinais clínicos, bem como considerar
e perfil bioquímico prévios ao começo do tratamento. os achados no exame físico. Uma elevação da creatinina
Verificar a presença de anemia, azotemia e de outras acima de 30% do valor basal é um sinal de alerta ao clí-
anormalidades por meio da avaliação das concentrações nico para o comprometimento da função renal.
155
Capítulo 11 • Cardiomiopatias felinas
A
A E B E
C D D
S D
S
A A
E F
G H
I J
K L
Figura 11.3. Exemplos de fluxos de Doppler em uma situação normal e em casos de cardiomiopatia hipertrófica grave. (A) Fluxo
transmitral normal. (B) Fluxo transmitral restrito. (C) Fluxo das veias pulmonares normais. (D) Fluxo das veias pulmonares restrito.
(E) Velocidade anular TDI normal. (F) Velocidade anular TDI restritiva. (G) Velocidade do fluxo da aurícula esquerda normal. (H)
Velocidade auricular reduzida. (I) Fluxo aórtico laminar. (J) Fluxo aórtico turbulento secundário à obstrução dinâmica do trato de
saída do ventrículo esquerdo. (K) Fluxo pulmonar laminar normal. (L) Fluxo pulmonar turbulento secundário à obstrução dinâmica
do trato de saída do ventrículo direito.
185
Capítulo 12
Cardiomiopatia congênita –
Comunicações cardíacas
Alexis José Santana González
209
Capítulo 15 • Hipertensão pulmonar
Figura 15.4 Paciente com dispneia em posição ortopneica Figura 15.6 Abdominocentese.
secundária à cardiomiopatia dilatada complicada com hiper-
tensão pulmonar severa.
EXAMES COMPLEMENTARES
DE DIAGNÓSTICO
Cateterismo cardíaco
Na medicina humana, o cateterismo do lado direito do
coração é o exame de escolha que permite avaliar de
forma totalmente objetiva os valores hemodinâmicos de
função ventricular e a pressão. É realizado introduzin-
do-se um cateter do tipo de Swan-Ganz com balão por
meio da técnica de Seldinger através da veia jugular até
chegar à aurícula direita, onde se efetuará a mensuração
da pressão auricular. Em seguida, introduz-se o cateter
até o ventrículo direito e artéria pulmonar para mensurar
as respectivas pressões (Fig. 15.7). Na medicina veteri-
nária, esse tipo de procedimento não faz parte da rotina
Figura 15.5 Cão Yorkshire Terrier com ascite secundária à hi-
pertensão pulmonar.
prática do ponto de vista clínico e também por seu cará-
ter invasivo, podendo oferecer risco elevado para alguns
pacientes, além de se tratar de uma técnica de elevado
custo para o tutor. Portanto, em nossos pacientes, as
Tabela 15.2. Sinais clínicos sugestivos de hipertensão estimativas de pressão pulmonar devem ser obtidas por
pulmonar (HP) em cães segundo Reinero
et al. – Consenso do ACVIM. meio de técnicas não invasivas como a ecocardiografia.
249
Cardiologia Clínica de Cães e Gatos
canina, apresenta um padrão geométrico homogêneo de Tabela 19.3. Principais causas de miocardite infecciosa
hipertrofia, e na espécie felina, 39% apresentam uma descritas em medicina veterinária.
hipertrofia com participação interventricular na diástole,
e 41,3% uma hipertrofia da parede posterior do ventrí- Tipo Agente etiológico
culo esquerdo na diástole. Na espécie canina, pode-se Vírus • Cinomose canina
• Herpes-vírus
• Parvovírus
Tabela 19.2. Doenças associadas à hipertensão
Rickettsias • Rickettsia rickettsii
arterial sistêmica mais frequentes em Bactérias • Borrelia burgdorferi
cães e gatos. • Bartonella henselae
• Bartonella vinsonii
Cães Gatos
Algas • Espécies de Prototheca
• Doença renal crônica • Doença renal crônica
• Blastomices
• Doença renal aguda • Hipertireoidismo Fúngicas
• Cryptococcus
dermatitidis
AE DOENÇAS INFECCIOSAS
Numerosas doenças infecciosas podem afetar o sistema
cardiovascular, produzindo na maioria das vezes miocar-
B dite, pericardite ou endocardite.
Na maioria dos casos, a miocardite secundária a
agentes infecciosos é subclínica e somente se apresenta
com uma inflamação local, mas em alguns casos pode
ocorrer uma miocardite severa e difusa (Tabela 19.3).
O sinais clínicos mais frequentes são febre, apatia, de-
bilidade, arritmias ou até insuficiência cardíaca devido
a uma miocardite necrosante que chega a ser letal em
alguns casos. No exame ecocardiográfico, podem ser
observadas alterações na morfologia e ecogenicidade da
função cardíaca. O miocárdio ventricular pode aparecer
hiperecogênico de forma difusa ou localizada, e às vezes
até nodular ou granular. Com frequência, encontram-se
Figura 19.2. Exame ecocardiográfico de um cão com hiper- alteradas tanto a função sistólica como a função diastóli-
tensão arterial sistêmica grave secundária a um feocromoci- ca, o que em virtude do dano miocárdico, pode conduzir
toma. (A) Doppler colorido na projeção paraesternal direita a um quadro com fenótipo de cardiomiopatia dilatada.
cinco câmaras e (B) Doppler contínuo obtido na projeção api- A suspeita diagnóstica de miocardite infecciosa pode
cal esquerda cinco câmaras. Observa-se um fluxo turbulento
diastólico com elevada velocidade no nível da válvula aórtica.
ser realizada por meio da história pregressa do pacien-
AE: átrio esquerdo, Ao: aorta, VE: ventrículo esquerdo. Imagem te, exame físico e avaliações complementares, como
cedida por Alexis Santana. a ecocardiografia, biomarcadores cardíacos (como as
302
Cardiologia Clínica de Cães e Gatos
334
Anexo II
Vade mecum
Debora Saavedra Martín, Alexis José Santana González
Diuréticos
Espironolac- Diurético Antagonismo de aldosterona. Cães e gatos: 0,5 a 2 mg/ Insuficiência cardíaca Hipersensibilidade à
tona poupador de Atua competindo com os kg/12-24h/VO congestiva. espironolactona.
potássio. receptores da zona conexão
Insuficiência renal moderada
de Na+/K+ dependente
Aumento da a grave.
da aldosterona no túbulo
excreção de contorcido distal. Anúria.
sódio e água.
Síndrome de Addison e
enfermidades associadas
a hipercalemia ou
hiponametria.
Em pacientes em tratamento
com anti-inflamatórios não
esteroidais (AINEs).
Furosemida Diurético de Bloqueador de transporte Edema pulmonar agudo: Insuficiência cardíaca Hipersensibilidade a
alça. de Na+, K+, Cl-; no ramo Cães: 2-4 mg/kg/1-2h/IV congestiva aguda e/ou furosemida ou sulfonamida.
ascendente da alça de Henle, Gatos: 1-2 mg/kg/1-2h/IV avançada.
Hipovolemia e/ou
aumentando a excreção de
Taxa de infusão contínua – desidratação.
Na, K, Ca e Mg.
TIC: 0,6-1 mg/kg/h/IV Insuficiência renal aguda.
Insuficiência cardíaca: Hipocalemia ou hiponametria.
Cães: 2-4 mg/kg/8-12h/VO
Gatos: 1-2 mg/kg/8-12h/VO Estado comatosos associado a
encefalopatia hepática.
Máximo: 8,0 mg/kg/dia
Torasemida Diurético de Inibe o sistema de transporte Cães e gatos: 0,2-0,3 mg/ Edema pulmonar Hipersensibilidade a
alça. Na+, Cl- no túbulo contorcido kg/12-24h/VO associado à torasemida ou sulfonamida.
distal e diminuindo a insuficiência cardíaca
Insuficiência renal aguda/
absorção e aumento da congestiva.
anúria.
excreção de Na+.
Pacientes desidratados,
hipovolênicos ou hipotensos.
Com outros diuréticos de alça.
Hidrocloro- Inibe o sistema de transporte Cães: 1-4 mg/kg/12-48h/VO Edema pulmonar Hipersensibilidade a
tiazida Na+Cl- no túbulo contorcido associado à hidroclorotiazida e a
Gatos: 1-2 mg/kg/12-48h/VO
distal e diminuindo a insuficiência cardíaca substâncias ativas e/ou
absorção e aumento da congestiva. tiazidas.
excreção de Na+.
Anúria.
Alterações hepáticas e renais
graves.
Depressão eletrolítica.
Hipercalcemia.
Diabetes descompensado.
Síndrome de Addison.
Hipotensão.
Desidratação.
357