Submódulo 5.
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Controle da transmissão
Operacional
Revisão Motivo da revisão Data de aprovação
2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020
Procedimentos de Rede - Módulo 5 - Operação do Sistema
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Controle da transmissão 5.4 Operacional 2020.12 01/01/2021
ÍNDICE
1. DIRETRIZES GERAIS ..........................................................................................................................3
2. CONTROLE DE TENSÃO.....................................................................................................................5
3. CONTROLE DE CARREGAMENTO DE EQUIPAMENTOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO...........................5
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
5. ANEXOS ...........................................................................................................................................6
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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
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1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS define a filosofia, a estratégia e as diretrizes para a
realização do controle da transmissão em operação normal por meio dos estudos elaborados de acordo com
o Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos, Submódulo 3.1 – Planejamento
da operação elétrica de médio prazo, Submódulo 3.4 – Planejamento da operação elétrica com horizonte
quadrimestral, Submódulo 4.1 – Programação mensal da operação elétrica e Submódulo 4.2 – Programação
de intervenções em instalações da Rede de Operação, que geram subsídios para as instruções de operação
do Manual de Procedimentos da Operação (MPO), elaborado de acordo com o Submódulo 1.1 – Elaboração
e manutenção do Manual de Procedimentos da Operação.
1.2. Os centros de operação do ONS supervisionam o estado corrente da Rede de Operação do Sistema
Interligado Nacional (SIN), coordenando e controlando, nessa rede, as manobras executadas pelos agentes
de operação, analisando os seus reflexos e atuando quando necessário para as devidas correções.
1.3. Os agentes mantêm o ONS atualizado quanto a informações que possam impactar o controle da
transmissão dentro dos limites operativos vigentes.
1.3.1. Os agentes de geração informam ao centro de operação do ONS com o qual se relacionam:
(a) as indisponibilidades e restrições, ocorridas ou prestes a ocorrer, que limitem os recursos ou influam
no controle da transmissão dentro dos limites operativos vigentes;
(b) as alterações nos limites operativos de suas unidades geradoras, em relação aos valores informados
ao ONS para a programação diária da operação eletroenergética, de acordo com o Submódulo 4.5 –
Programação Diária da Operação;
(c) os problemas operativos em instalações sob sua responsabilidade que possam causar restrições na
Rede de Operação; e
(d) a disponibilidade para reintegração ao SIN de equipamento ou linha de transmissão sob sua
responsabilidade que se encontre desligado, tão logo essa disponibilidade fique caracterizada, bem
como a existência ou a inexistência de restrição operativa.
1.3.2. Os agentes de transmissão, agentes de distribuição e consumidores livres ou potencialmente livres
cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica informam ao centro de operação do ONS com o qual se
relacionam:
(a) as indisponibilidades e restrições, ocorridas ou prestes a ocorrer, que afetem a operação normal da
Rede de Operação, limitem os recursos ou influenciem no controle do sistema de transmissão
dentro dos limites vigentes;
(b) as alterações nos limites operativos de equipamentos e linhas de transmissão sob sua
responsabilidade, em relação aos valores informados ao ONS, constantes nos cadastros de
informações operacionais do Submódulo 5.11 – Cadastro de Informações Operacionais; e
(c) a disponibilidade para reintegração ao SIN de equipamento ou linha de transmissão sob sua
responsabilidade que se encontre desligado, tão logo essa disponibilidade fique caracterizada, bem
como a existência ou a inexistência de restrição operativa.
1.3.3. O Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS informa aos Centros de Operação do Sistema –
COSR as restrições sistêmicas na Rede de Operação.
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1.3.4. Os COSR informam ao CNOS as indisponibilidades, restrições e/ou limitação de equipamentos que
influenciem no controle de tensão ou possam causar restrições sistêmicas.
1.4. O ONS, através dos seus centros de operação, realiza, em conjunto com os centros de operação dos
agentes, a operação em tempo real seguindo os procedimentos definidos no Submódulo 5.12 – Instruções
de Operação, específicas para situações de operação normal de controle de tensão e carregamento, de forma
a assegurar:
(a) a utilização plena dos recursos disponíveis;
(b) o fornecimento de energia com requisitos de continuidade, qualidade e confiabilidade aferidos por
meio de indicadores;
(c) os níveis de tensão recomendados para os barramentos da Rede de Operação; e
(d) a não violação dos limites operativos sistêmicos, dos equipamentos e das linhas de transmissão da
Rede de Operação.
1.4.1. Para a gestão da segurança operativa, pode-se contar com o apoio de:
(a) estudos adicionais desenvolvidos no planejamento da operação elétrica (Submódulo 3.3);
(b) avaliações realizadas pela equipe de pré-operação;
(c) ferramentas de monitoração de fatores climáticos; e
(d) avaliações obtidas de ferramentas avançadas de análise da segurança operativa em execução na sala
de controle dos centros de operação.
1.4.2. O CNOS coordena e supervisiona, na Rede de Operação Sistêmica, as ações operativas para controle
do sistema de transmissão, que abrangem:
(a) atuação nos dispositivos de controle de tensão;
(b) alteração na topologia da rede;
(c) redespacho de usinas, que estejam ou não sob Controle Automático de Geração (CAG), atendendo às
prioridades estabelecidas no Programa Diário de Operação (PDO); e
(d) conversão de unidades geradoras em compensadores síncronos e vice-versa.
1.4.3. Os COSR supervisionam e controlam, na Rede de Operação Sistêmica, e coordenam, supervisionam e
controlam, na Rede de Operação Regional sob sua responsabilidade, as ações operativas para controle do
sistema de transmissão, que abrangem:
(a) atuação nos dispositivos de controle de tensão;
(b) alteração na topologia da rede; e
(c) redespacho de usinas que não estejam sob CAG.
1.4.3.1. Os COSR informam ao CNOS a execução dos redespachos das usinas que não estejam sob o CAG.
1.4.4. Os COSR supervisionam, controlam e executam, na Rede de Operação, os redespachos de usinas que
estejam sob CAG, para o controle do sistema de transmissão.
1.4.5. Os agentes de geração supervisionam, comandam e executam, sob orientação do COSR com o qual se
relacionam, as manobras para:
(a) o remanejamento e o redespacho de unidades geradoras que não estão conectadas a um CAG;
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(b) a excitação de geradores, atuações nos comutadores de tapes dos transformadores e nos demais
recursos de controle de tensão e reativo;
(c) a conversão de unidades geradoras em compensadores síncronos e vice-versa;
(d) o sincronismo e a desconexão de unidades geradoras ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
1.4.6. Os agentes de transmissão, agentes de distribuição e consumidores livres ou potencialmente livres
cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica supervisionam, comandam e executam, conforme
orientação dos centros de operação do ONS:
(a) manobras de linhas de transmissão, reatores, capacitores, excitação de compensadores, atuações nos
comutadores de tapes e nos demais recursos de controle de tensão e de potência reativa; e
(b) manobras para o controle do carregamento de equipamentos e linhas de transmissão sob sua
responsabilidade.
1.5. Após a execução de um comando pelos agentes de operação, o COSR responsável verifica a eficácia da
medida através de seu sistema de supervisão, cuidando para que novas ações sejam coordenadas, quando
necessário.
2. CONTROLE DE TENSÃO
2.1. Os centros de operação do ONS utilizam os recursos de controle de tensão de influência sistêmica,
conforme os critérios para o controle de tensão definidos no Submódulo 2.5 – Critérios para operação, sob
coordenação do CNOS, de forma a viabilizar os intercâmbios programados para as diversas áreas de controle
e a possibilitar que sejam mantidas as tensões nos barramentos de referência em função dos requisitos da
carga.
2.2. O COSR utiliza os recursos de controle de tensão de influência regional de forma coordenada, conforme
os critérios para o controle de tensão definidos no Submódulo 2.5, de forma a evitar ações isoladas com
prejuízo para os sistemas eletricamente mais próximos.
2.2.1. O controle de tensão regional deve ser executado em função dos requisitos da carga (MW e Mvar) dos
barramentos sobre os quais o controle exerce influência, de acordo com instruções de operação. A utilização
dos recursos para o controle de tensão deve ser compatibilizada com as necessidades da Rede de Operação.
2.3. O centro de operação do agente utiliza os recursos de controle de tensão de influência local
prioritariamente em relação aos recursos de influência regional, conforme os critérios para o controle de
tensão definidos no Submódulo 2.5, e sob a supervisão do COSR.
2.4. Os centros de operação do ONS, responsáveis pela coordenação de procedimentos de gerenciamento
de carga, em suas respectivas áreas de atuação, conforme estabelecido no Submódulo 5.7 – Gerenciamento
da carga, devem estar preparados para iniciar prontamente o processo de gerenciamento de carga quando
preciso, fazendo os contatos necessários assim que for constatada a necessidade.
2.4.1. Os agentes de operação que executam os procedimentos de gerenciamento de carga devem estar
preparados para atuar com rapidez na sua execução, uma vez que há risco de colapso de tensão para a Rede
de Operação.
2.5. Os agentes de geração, de transmissão ou de distribuição acionam as respectivas áreas de manutenção
com a maior brevidade possível, tão logo constatem defeitos que venham a restringir a operação das fontes
de reativos e/ou equipamentos de regulação de tensão.
3. CONTROLE DE CARREGAMENTO DE EQUIPAMENTOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO
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3.1. Os agentes de operação e os centros de operação do ONS, ao fazer a supervisão da operação do sistema,
observam os carregamentos de equipamentos e linhas de transmissão em relação aos limites operativos
previamente definidos, de modo a garantir a manutenção dos níveis de segurança e confiabilidade desejados.
3.1.1. As informações referentes aos limites de linhas de transmissão e transformadores devem considerar
os limites de todos os equipamentos que compõe ou restringem cada uma destas funções, devendo ser
considerado aquele de valor mais restritivo.
3.1.2. Caso o agente de operação, em tempo real, identifique a necessidade de adoção de um novo limite
que implique restrições severas para o SIN, conforme critérios para controle de limites operativos
estabelecidos no Submódulo 2.5, o agente formaliza sua solicitação ao ONS com a devida justificativa.
3.1.2.1. O ONS comunica ao agente de operação solicitante os reflexos operativos envolvidos na adoção do
novo valor de limite para que o agente confirme sua solicitação.
3.2. Os agentes de operação e os centros de operação do ONS identificam os recursos disponíveis na
operação para a determinação de medidas corretivas, inclusive de reprogramação eletroenergética, para
reduzir o carregamento em equipamentos ou linhas de transmissão com sobrecarga ou evitar a violação de
limites operativos.
3.2.1. Podem ser adotadas ações de gerenciamento da carga, a fim de preservar a segurança do sistema e a
integridade de equipamentos, conforme o Submódulo 5.7 e os critérios para controle dos limites operativos
estabelecidos no Submódulo 2.5.
4. REFERÊNCIAS
4.1. Não há referências neste documento.
5. ANEXOS
5.1. Não há anexos neste documento.
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