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Effects Perceived by Teachers On The Aquatic Skills of Children and Pre Adolescents Private From Practice Due To Covid 19

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Editora chefe

Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira


Editora executiva
Natalia Oliveira
Assistente editorial
Flávia Roberta Barão
Bibliotecária
Janaina Ramos
Projeto gráfico
Bruno Oliveira
Camila Alves de Cremo
Daphynny Pamplona 2022 by Atena Editora
Luiza Alves Batista Copyright © Atena Editora
Natália Sandrini de Azevedo Copyright do texto © 2022 Os autores
Imagens da capa Copyright da edição © 2022 Atena Editora
iStock Direitos para esta edição cedidos à Atena
Edição de arte Editora pelos autores.
Luiza Alves Batista Open access publication by Atena Editora

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Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0
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Ciências Biológicas e da Saúde
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Profª Drª Ana Beatriz Duarte Vieira – Universidade de Brasília
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Prof. Dr. Fernando Mendes – Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Saúde de Coimbra
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Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria
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Profª Drª Lívia do Carmo Silva – Universidade Federal de Goiás
Prof. Dr. Luís Paulo Souza e Souza – Universidade Federal do Amazonas
Profª Drª Magnólia de Araújo Campos – Universidade Federal de Campina Grande
Prof. Dr. Marcus Fernando da Silva Praxedes – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Profª Drª Renata Mendes de Freitas – Universidade Federal de Juiz de Fora
Profª Drª Sheyla Mara Silva de Oliveira – Universidade do Estado do Pará
Profª Drª Suely Lopes de Azevedo – Universidade Federal Fluminense
Profª Drª Vanessa da Fontoura Custódio Monteiro – Universidade do Vale do Sapucaí
Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Profª Drª Welma Emidio da Silva – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Ciências do esporte e educação física: saúde e desempenho

Diagramação: Camila Alves de Cremo


Correção: Yaiddy Paola Martinez
Indexação: Amanda Kelly da Costa Veiga
Revisão: Os autores
Organizador: Lucio Marques Vieira Souza

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

C569 Ciências do esporte e educação física: saúde e desempenho


/ Organizador Lucio Marques Vieira Souza. – Ponta
Grossa - PR: Atena, 2022.

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-258-0291-6
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.916221807

1. Exercícios físicos e esporte para a saúde. I. Souza,


Lucio Marques Vieira (Organizador). II. Título.
CDD 613.7
Elaborado por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná – Brasil
Telefone: +55 (42) 3323-5493
www.atenaeditora.com.br
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DECLARAÇÃO DOS AUTORES

Os autores desta obra: 1. Atestam não possuir qualquer interesse comercial que constitua um conflito
de interesses em relação ao artigo científico publicado; 2. Declaram que participaram ativamente da
construção dos respectivos manuscritos, preferencialmente na: a) Concepção do estudo, e/ou
aquisição de dados, e/ou análise e interpretação de dados; b) Elaboração do artigo ou revisão com
vistas a tornar o material intelectualmente relevante; c) Aprovação final do manuscrito para
submissão.; 3. Certificam que os artigos científicos publicados estão completamente isentos de dados
e/ou resultados fraudulentos; 4. Confirmam a citação e a referência correta de todos os dados e de
interpretações de dados de outras pesquisas; 5. Reconhecem terem informado todas as fontes de
financiamento recebidas para a consecução da pesquisa; 6. Autorizam a edição da obra, que incluem
os registros de ficha catalográfica, ISBN, DOI e demais indexadores, projeto visual e criação de capa,
diagramação de miolo, assim como lançamento e divulgação da mesma conforme critérios da Atena
Editora.
DECLARAÇÃO DA EDITORA

A Atena Editora declara, para os devidos fins de direito, que: 1. A presente publicação constitui apenas
transferência temporária dos direitos autorais, direito sobre a publicação, inclusive não constitui
responsabilidade solidária na criação dos manuscritos publicados, nos termos previstos na Lei sobre
direitos autorais (Lei 9610/98), no art. 184 do Código Penal e no art. 927 do Código Civil; 2. Autoriza
e incentiva os autores a assinarem contratos com repositórios institucionais, com fins exclusivos de
divulgação da obra, desde que com o devido reconhecimento de autoria e edição e sem qualquer
finalidade comercial; 3. Todos os e-book são open access, desta forma não os comercializa em seu
site, sites parceiros, plataformas de e-commerce, ou qualquer outro meio virtual ou físico, portanto,
está isenta de repasses de direitos autorais aos autores; 4. Todos os membros do conselho editorial
são doutores e vinculados a instituições de ensino superior públicas, conforme recomendação da
CAPES para obtenção do Qualis livro; 5. Não cede, comercializa ou autoriza a utilização dos nomes e
e-mails dos autores, bem como nenhum outro dado dos mesmos, para qualquer finalidade que não o
escopo da divulgação desta obra.
APRESENTAÇÃO

É com imensa satisfação e responsabilidade que apresentamos mais uma importante


Coletânea intitulada de “Ciências do Esporte e Educação Física: Saúde e desempenho”
que reúne 18 artigos com pesquisas científicas de vários pesquisadores nacionais.
Estruturada desta forma a obra demonstra a pluralidade acadêmica e científica das
Ciências do Esporte e da Educação Física, bem como a sua importância para a sociedade.
Neste sentido, nos capítulos constam estudos de diversas temáticas contemplando
assuntos de importante relevância dentro da área.
Agradecemos a Atena Editora que proporcionou que fosse real este momento e da
mesma forma convidamos você Caro Leitor para embarcar na jornada fascinante rumo ao
conhecimento.

Lucio Marques Vieira Souza


SUMÁRIO
CAPÍTULO 1.................................................................................................................. 1
FUTSAL COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA PARA INDIVÍDUOS COM DEPENDÊNCIA
QUÍMICA
Osvaldo Tadeu da Silva Junior
Rubens Venditti Junior
Julio Wilson dos Santos
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218071

CAPÍTULO 2................................................................................................................13
O ENSINO DA CORRIDA DE ORIENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Rogerio Campos
Rodrigo de Souza Poletto
Aníbal Monteiro de Magalhães Neto
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218072

CAPÍTULO 3................................................................................................................43
GESTÃO ESPORTIVA NO BRASIL, COMPARATIVO ENTRE OS JOGOS PAN-
AMERICANOS NO BRASIL EM 1963 E 2007
Thalles Sanches Valle
Renato Dupas Bragagnollo
Sérgio Ribeiro Barbosa
Leandro Carlos Mazzei
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218073

CAPÍTULO 4................................................................................................................57
ANÁLISE DE PERFIL HEMATOLÓGICO, LIPIDICO, GLICÊMICO E VITAMINA D SÉRICA
DE JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL MASCULINO DO MARÍLIA ATLÉTICO
CLUBE
Lucas Cápia Castro de Carvalho
Jefferson Cristiano Jacinto Dos Santos
Mauro Audi
Uri Adrian Prync Flato
Eduardo Federighi Baisi Chagas
Jesselina Francisco dos Santos Haber
Daniela Alves Dantas
Daniel de Mélo Carvalho
Rose Cristina Messias dos Santos
Natália Chaga Coelho
Jamille de Souza Castro
Déborah de Souza Bahia
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218074

SUMÁRIO
CAPÍTULO 5................................................................................................................61
A INFLUÊNCIA DOS JOGOS DIGITAIS NO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Fabiano Miranda do Couto
Patrick Costa Ribeiro-Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218075

CAPÍTULO 6................................................................................................................70
DEMÊNCIA NOS ESPORTES COM TRAUMATISMO CRANIANO REPETIDO
Raphael Lucas da Silva Marques
Aline Cristina Batista Resende de Morais
Leonardo Ferreira Caixeta
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218076

CAPÍTULO 7................................................................................................................77
HIDROGINÁSTICA PARA O ESTILO SAUDÁVEL E PROMOÇÃO DA SAÚDE DE IDOSOS
Leslie Andrews Portes
Moacyr de Paula Portes Júnior
Flávio André Silva
Natália Cristina de Oliveira
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218077

CAPÍTULO 8................................................................................................................89
A VISÃO DOS PROFESSORES SOBRE A REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Jose Elias Carneiro
Neila Maria Mendes Borges
Cristiane da Silva Santos
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218078

CAPÍTULO 9..............................................................................................................100
CRIATIVIDADE, IMPROVISAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA: ALGUMAS APROXIMAÇÕES
Laudir Matias Seger
Carlos Luiz Cardoso
https://doi.org/10.22533/at.ed.9162218079

CAPÍTULO 10............................................................................................................126
PERFIL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUA NA ÁREA DA SAÚDE
NA CIDADE DE PORTO VELHO- RO
Milena Cristina Silva de Souza
Samara Alves de Souza
Kaymann Scheidd Skroch
Luís Felipe Silio
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180710

CAPÍTULO 11............................................................................................................131
QUALIDADE DE VIDA, FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E NIVEL DE ATIVIDADE

SUMÁRIO
FÍSICA DE UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Letícia Queiroz Teixeira
Mariane Tamires Sousa Moura Rios
Fabrício Pereira Borges Rios
Debora Cristina Couto Oliveira
Patrícia Uchôa Leitão Cabral
Márcia Cristiane Araújo
Francilene Batista Madeira
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180711

CAPÍTULO 12............................................................................................................144
FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA REDE DE
ACADEMIAS BIOFIT EM JUAZEIRO DO NORTE-CE
Rauan Macedo Goncalves
Hudday Mendes da Silva
Lucas Vieira de Lima Silva
Naerton José Xavier Isidoro
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180712

CAPÍTULO 13............................................................................................................152
RISCO DE QUEDA DE IDOSOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL DAS
CIDADES DE JUAZEIRO DO NORTE E CRATO – CE
Leonardo Genilson Santos de Sousa
Luciana Nunes de Sousa
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Naerton José Xavier Isidoro
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180713

CAPÍTULO 14............................................................................................................160
ESCOLA PROMOTORA DA SAÚDE DA ATIVIDADE FÍSICA E DOS ESPORTES
Lília Braga Maia
Ana Maria Fontenelle Catrib
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180714

CAPÍTULO 15............................................................................................................175
ANÁLISE DOS ASPECTOS MOTIVACIONAIS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO:
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Leonardo Bizerra de Alencar
Geysa Cachate de Araújo Mendonça
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Naerton José Xavier Isidoro
Simonete Pereira da Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180715

CAPÍTULO 16............................................................................................................187
EFEITOS PERCEBIDOS POR PROFESSORES NAS HABILIDADES AQUÁTICAS
DE CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES PRIVADOS DA PRÁTICA EM FUNÇÃO DA

SUMÁRIO
COVID-19
Almir Constanzo Marchetti
William Urizzi de Lima
Ana Maria Gaino Pinheiro
Reinaldo Arcaro Junior
Gustavo Borges
Fabrício Madureira Barbosa
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180716

CAPÍTULO 17............................................................................................................197
PERFIL DO ESTILO DE VIDA DOS DISCENTES DAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DO
CRATO – CE
Theofolo Correia da Silva
Naerton José Xavier Isidoro
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180717

CAPÍTULO 18............................................................................................................206
PREDISPOSIÇÃO A DISMORFIA MUSCULAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE
FÍSICA
Cainara Lins Draeger
Pedro Henrique Alves de Albuquerque Silva
Lívia Maria Marques Venâncio da Silva
Vancléia Ribeiro de Oliveira
https://doi.org/10.22533/at.ed.91622180718

SOBRE O ORGANIZADOR......................................................................................216

ÍNDICE REMISSIVO..................................................................................................217

SUMÁRIO
CAPÍTULO 16
EFEITOS PERCEBIDOS POR PROFESSORES
NAS HABILIDADES AQUÁTICAS DE CRIANÇAS E
PRÉ-ADOLESCENTES PRIVADOS DA PRÁTICA EM
FUNÇÃO DA COVID-19

Data de aceite: 04/07/2022 RESUMO: Introdução: Em fevereiro de 2020,


Data de submissão 07/06/2022 piscinas de todas as regiões do Brasil foram
fechadas por períodos entre 30 a 80 dias,
privando crianças da prática natatória. Esta
restrição suscitou questionamentos importantes
Almir Constanzo Marchetti
para a retomada às atividades, entre eles: O que
Metodologia Gustavo Borges de Natação
ocorreu com as habilidades natatórias aprendidas
Formativa
São Paulo – SP pré-pandemia? Qual foi a magnitude do impacto
na qualidade de execução de diferentes
William Urizzi de Lima habilidades natatórias? e Quais pontos terão que
Metodologia Gustavo Borges de Natação ser repensados dentro dos programas de ensino
Formativa de natação para que os efeitos percebidos sejam
Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU amenizados e readequados ao momento que se
São Paulo – SP vive?. Objetivo: investigar, segundo a percepção
Ana Maria Gaino Pinheiro dos professores de natação, a magnitude da
Metodologia Gustavo Borges de Natação influência da privação de prática nos componentes
Formativa das habilidades natatórias em crianças com
São Paulo – SP diferentes níveis de aprendizagem. Metodologia:
após o consentimento livre e esclarecido dos
Reinaldo Arcaro Junior
pais, 143 crianças participaram voluntariamente
Metodologia Gustavo Borges de Natação
do experimento, com idades entre 3 e 12 anos,
Formativa
em distintas fases pedagógicas. Os voluntários
São Paulo – SP
nadavam em 6 instituições de diferentes
Gustavo Borges regiões do país. O instrumento utilizado para as
Metodologia Gustavo Borges de Natação análises continha 9 questões sobre habilidades
Formativa natatórias. Resultados: verificou-se que nas
São Paulo – SP fases de adaptação e iniciação aos nados,
houve pouca modificação na qualidade de
Fabrício Madureira Barbosa
execução das habilidades natatórias básicas e,
Metodologia Gustavo Borges de Natação
na fase de aperfeiçoamento houve regressão
Formativa
Faculdade de Educação Física de Santos – nas habilidades mais complexas, bem como,
FEFIS/UNIMES na tarefa que envolvia condicionamento físico.
http://lattes.cnpq.br/0533411944711731 Conclusão: os achados parecem indicar que
https://orcid.org/0000-0003-4898-6510 as estratégias e abordagens dos conteúdos
utilizados demonstram ser eficientes haja vista,
a manutenção da qualidade de execução das

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 187


habilidades básicas, entretanto, nas habilidades mais complexas e de condicionamento os
resultados parecem indicar regressão considerável.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem motora, natação infantil e privação da prática.

EFFECTS PERCEIVED BY TEACHERS ON THE AQUATIC SKILLS OF


CHILDREN AND PRE-ADOLESCENTS PRIVATE FROM PRACTICE DUE TO
COVID-19
ABSTRACT: Introdution: As of February 2020, swimming pools in all regions of Brazil were
closed for periods ranging from 30 to 80 days, preventing children from swimming. The
restriction raised important questions for resuming activities, including: What happened to the
skills learned before the pandemic? Did the magnitude of differences in swimming skills impact
the quality of their execution? What points will need to be rethought within the swimming
teaching programs in order to mitigate the perceived effects and adapt to the times we live
in? Objective:The purpose of the study was to investigate, according to the perceptions of
swimming teachers, the magnitude of the effect of practice deprivation on the components
of swimming skills in children with different levels of learning. Methodology: The experiment
was conducted with 143 children aged between 3 and 12 years, in different pedagogical
phases, after obtaining parental consent and fully informed consent. The volunteers came
from six different regions of the country and swam in six different institutions. There were nine
questions regarding swimming skills in the instrument used for the analysis. Results: During
the phases of adaptation and initiation to swimming, there was little change in the quality of the
execution of basic swimming skills, and, during the improvement phase, there was regression
in more complex skills, as well as in the task involving physical conditioning. Conclusion:The
findings of this study indicate the contents and strategies employed are efficient in maintaining
the quality of execution of basic skills; however, in the more complex and conditioning skills,
the results indicate significant regression.
KEYWORDS: Motor learning, children’s swimming and practice deprivation.

INTRODUÇÃO
Na obra de Hattie, (2017) intitulada aprendizagem visível para professores, o autor
reflete com base em mais de 900 metanálises, sobre o impacto de distintas estratégias
de aprendizagem no ensino de crianças e jovens. Em síntese, o autor desencadeia
uma pergunta central: qual o real impacto dos professores na aquisição de saberes,
especificamente, quanto somos entretenimento e/ou eficiência?
O questionamento anterior, nos leva a Bregman, (2020) que após análises de
dezenas de interpretações equivocadas de estudos clássicos sobre comportamento
humano, conclui – somos otimistas por natureza, e isto, resulta em comportamentos de
sobrevivência decisivos para a evolução da espécie, no entanto, por outro lado, limita as
possibilidades do autoquestionamento em condições que não são de necessidade extrema,
desta forma, uma analogia indagativa ganha forma, e ela reflete a relação sobre o professor
de natação com suas ideias e recursos, especificamente, quais modificações significativas

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 188


e duradouras, ele desencadeia neste processo, naqueles que cruzam seu caminho das
águas?
As soluções para as provocações acima parecem estar parcialmente na história
evolutiva da nossa espécie, e a interpretação de Pinker (2018) sobre o novo iluminismo,
ressalta as bases que têm conduzido o ser humano a níveis superiores de ações, que
são: razão, ciência, humanismo e progresso. Desta forma, será com base na lógica, que
construiremos designes de pesquisas que colocam nossos saberes a prova, muito além da
nossa autopercepção. E são os resultados deste processo, que permitem a humanidade (o
professor) progredir a níveis superiores de complexidade (estratégias e recursos), gerando
intervenções mais seguras e eficazes aos pequeninos que mergulham em suas piscinas.
No entanto, é principalmente em períodos ímpares – pandemia da COVID-19,
como o que que vivemos agora, que as reflexões acima ganham mais força. Então, os
questionamentos fazem florescer a pergunta central destinada aos professores de natação
que é: - O isolamento social e a privação de longa duração da prática sistemática de aulas
de natação por crianças, resultou em que tipo de consequências? Para um mergulho em
questões de variáveis com maior cunho psicológico, vale a leitura de Urizzi et al, (2021)
intitulada “Percepção dos pais e das crianças sobre a privação e o processo de retomada
das aulas de natação”. Mas nesta obra, especificamente centrada nas habilidades
natatórias, os questionamentos determinados como mais relevantes foram: O que ocorreu
com as habilidades natatórias aprendidas pré-pandemia?; Qual foi a magnitude do impacto
na qualidade de execução de diferentes habilidades? e Quais pontos terão que ser
repensados dentro dos programas de ensino de natação, para que os efeitos percebidos
sejam amenizados e readequados ao momento que se vive?

OBJETIVO
Analisar os efeitos percebidos por professores na privação de aulas de natação por
longa duração, nas habilidades natatórias de crianças em fases distintas de aprendizagem.

METODOLOGIA
Participaram do experimento academias/escolas/clubes de natação em diferentes
regiões do país, que fazem uso da mesma metodologia de ensino. Foram avaliadas, por
seus respectivos professores: 62 crianças da fase de adaptação, 55 da fase de iniciação e
26 da fase de aperfeiçoamento, com idades entre 3 e 10 anos, sendo 82 do sexo masculino
e 61 do feminino. Os dados relativos permitem afirmar que 62,3% das crianças praticavam
natação há mais de 1 ano e 74,1% frequentam as aulas 2 vezes por semana antes do
isolamento social.
Os instrumentos utilizados para analisar o impacto percebido por professores nas

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 189


habilidades natatórias, continham 9 questões sobre a qualidade de execução de habilidades
correspondentes a cada fase de aprendizado. Na fase de adaptação foram avaliadas as
habilidades básicas: controle respiratório, equilíbrio, flutuação, propulsão e movimentos
combinados. Na fase de iniciação, as habilidades observadas foram: deslizes longos em
posição ventral com impulsão da borda, pernada do nado crawl, respiração lateral, nado
crawl rudimentar, deslizes longos em posição dorsal com impulsão da borda, pernada do
nado costas e nado costas rudimentar e ondulação submersa com os braços ao longo do
corpo. Por fim, na fase de aperfeiçoamento, as habilidades avaliadas foram: deslize dorsal
submerso seguido de 4 ondulações, braçada unilateral com ondulação, nado borboleta
fazendo 4 braçadas contínuas sem respirar, braçada do nado crawl com alavanca, braçada
do nado costas com alavanca, virada olímpica do nado crawl, virada olímpica do nado
costas, nado peito e 200 metros nado crawl sem parar.
Todas as habilidades foram classificadas com base em uma escala Likert, constituída
de 5 níveis: muita regressão, pouca regressão, sem modificação, melhora e muita melhora,
referentes ao estado da habilidade apresentado no retorno às aulas.

ESTATÍSTICA
Os resultados são apresentados de forma descritiva com base nas frequências
absolutas e relativas apresentadas para as execuções das habilidades das crianças.
Para investigar o efeito da pratica durante o isolamento, tempos de prática e
frequências semanais nos desempenhos das habilidades optou-se pelo teste variância
Anova para medidas independentes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados serão discutidos separadamente, para os níveis de aprendizagem
investigados, desta forma, seguir-se-á a progressão dos níveis, começando com adaptação.
Fase de Adaptação
Na fase de Adaptação, foram avaliadas 37 crianças do sexo masculino e 25 do sexo
feminino. 52% dos participantes praticavam natação a mais de 1 ano e 63% frequentavam
aulas 2 vezes por semana antes da pandemia. Durante o período em que as academias/
escolas/clubes de natação ficaram fechadas, 67,8% dos participantes não praticaram a
natação, 16,1% praticaram as vezes e 16,1% sempre praticaram como descrito na tabela 1.

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 190


TP Part FrS Part PratDI Part Td
Até 6 meses 15 (24%) 1x 17 (27,4%) Sempre 10 (16,1%) *20,9(5,7)
7 meses a 1 ano 15 (24%) 2x 39 (63%) As vezes 10 (16,1%) 25,1(5,8)
Mais de 1 ano 32 (52%) 3x 6 (9,6%) Nunca 42 (67,8%) 26,1 (5,9)
*indica diferença entre as condições praticou sempre e nunca durante o isolamento p=0,04
Tabela 1: Tempo de prática (TP) antes do isolamento, frequência semanal (FrS), prática durante o
isolamento (PratDI) e total do desempenho (Td) dos participantes (Part) da fase Adaptação.

Neste momento, pode-se observar os possíveis efeitos da pratica deliberada que é


definida por Ericsson (2003) e Farrow, Baker e MacMahon, (2008) como a relação direta
entre a prática não direcionada e o nível de desempenho de determinadas habilidades.
Desta forma, crianças que tiveram a possibilidade da prática mesmo sem orientação,
apresentaram no retorno as aulas menores níveis de perda do desempenho e curiosamente,
até evolução dos mesmos como será demonstrado a seguir, na tabela 2.

Habilidade Muita Pouca Sem Melhora Muita


regressão regressão modificação melhora
Controle Respiratório 1,6% 9,7% 50% 33,9% 3,3%
Flutuação 4,9% 9,7% 63% 19,4% 1,6%
Equilíbrio 4.9% 13% 63% 9,7% 9,7%
Propulsão 4,9% 8,1% 29,1% 43,4% 14,5%
Movimentos Combinados 1,6% 17,8% 54,7% 17,8% 8,1%

Os dados são apresentados na forma relativa (%) de frequência na identificação da escala likert
Tabela 2: Percepção dos professores sobre o efeito da privação da prática nas habilidades aquáticas
de crianças na fase Adaptação.

Para as análises de tempo de prática não detectou-se diferença estatisticamente


significativas entre as habilidades motoras investigadas, no entanto, para a frequência da
prática semanal os resultados indicam achados significativos que são apresentados na
tabela 3.

Habilidades MPl DFv Ppr


FrS 1 1 1 3
FrS 2* 2* 2* 1*
p 0,001 0,01 0,031 0,01
MPl – mergulho da plataforma; DFv – deslize com flutuação ventral; Ppr – propulsão de perna e Td –
total do desempenho
Tabela 3. Indica as diferenças entre as condições de prática semanal, respectivamente uma (1), duas
(2) e três (3) vezes por semana

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 191


Para Ucrinowitsch e Benda, (2011) compreender os tipos de prática, bem como,
as formas de apresentação das mesmas e suas frequências, são fatores decisivos para a
potencialização da aquisição de habilidades motoras, neste sentido, este trabalho indicou
que crianças com maiores frequências de práticas no estágio de adaptação apresentaram
desempenhos superiores em três tarefas
Síntese dos achados da adaptação - os resultados expostos até o momento indicaram
que a prática deliberada influenciou no desempenho total para o grupo investigado, ainda,
foi possível identificar que a frequência da prática semanal influenciou variáveis como a
propulsão e flutuação. Finalmente, parece que as estratégias e abordagens dos conteúdos
utilizados pelo programa executado com os jovens aprendizes, demonstrou ser eficiente
haja vista, a manutenção da qualidade de execução, de todas as habilidades em mais de
80% dos investigados.

Fase de Iniciação
Nesta fase foram avaliadas 55 crianças, 29 do sexo masculino e 26 de feminino.
Como descrito na tabela 4. 61,8% dos participantes praticavam natação a mais de 1 ano
e 80% faziam aulas 2 vezes por semana. Com relação a prática deliberada, como na
adaptação, observou-se efeito deste tipo de prática também na iniciação entre as condições
sempre e nunca.

Tp Part FrS Part PratDI Part Td

Até 6m 11 (20%) 1x 5 (9,1%) Sempre 11 (20%) *25,7(1,7)

7m - 1ano 10 (18,2%) 2x 44 (80%) As vezes 21 (38,2%) 29,2(6,2)

+ 1ano 34 (61,8%) 3x 6 (10,9%) Nunca 23 (41,8%) 32,5 (7,2)


*indica diferença entre as condições praticou sempre e nunca praticou durante o isolamento p=0,013
Tabela 4: Tempo de prática (TP) antes do isolamento, frequência semanal (FrS), e pratica durante o
isolamento (PratDI) dos participantes (Part) da fase Iniciação.

Na tabela 5. observa-se que as habilidades mais impactadas com a privação da


prática foram as que exigiam maior sincronização de componentes: (1) nados costas
rudimentar, (2) nado crawl rudimentar e (3) respiração lateral. Por outro lado, as habilidades
de propulsão de pernas dos nados crawl, costas e peito foram as que mais apresentaram
melhora apesar da privação de prática e a de deslizes longos em posição ventral, a que
menos apresentou modificações.

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 192


Habilidade Muita Pouca Sem Melhora Muita
regressão regressão modificação melhora
Deslizes longos em posição 9,3% 16,7% 63% 11,1% %
ventral
Pernada do crawl 9,3% 24,1% 51,9% 14,8% %
Respiração lateral 18,5% 18,5% 55,6% 7,4% %
Nado crawl rudimentar 14,8% 25,9% 44,4% 14,8% %
Deslizes longos em posição
dorsal 7,4% 20.4% 57,4% 14,8% %

Pernada do nado costas 9,3% 25,9% 44,4% 20,4% %

Nado costas rudimentar 16,7% 27,8% 42,6% 13% %

Pernada do nado peito 11,1% 20,4% 61,1% 7,4% %

Ondulação submersa 7,4% 18,5% 59,3% 14,8% %


Os dados são apresentados na forma relativa (%) de frequência na identificação da escala likert
Tabela 5. Percepção dos professores sobre o efeito da privação da prática nas habilidades aquáticas
de crianças em nível de iniciação aos nados.

Neste sentido, vale ressaltar que a aprendizagem motora (AM) é caracterizada por
modificações no sistema nervoso central, resultantes da prática sistemática e literalmente
indeléveis (TANI & CORRÊA, 2016). Isto significa que o nível de aprendizagem do
indivíduo melhora com a prática e é frequentemente inferido pelas observações de níveis
relativamente estáveis do desempenho motor (SCHMIDT & WRISBERG, 2001). Desta
forma, as habilidades que de fato foram aprendidas deveriam manter-se estáveis mesmo
sobre efeito da restrição, já as que a aquisição não foi estabelecida retrocederiam em
termos de desempenho.

Prática DLPV PrCw RL NCwR DLPD PrCt NctR PrPt OndSub


2,9 2,7 2,9 2,9 2,8 2,7 3 3 2,7
1 (0,7) (0,8) (0,5) (0,8) (0,6) (0,7) (0,8) (0,4) (0,6)
2,7 2,8 3 2,9 2,7 3 3,1 3 2,7
2 (0,5) (0,6) (0,9) (1,1) (0,5) (0,7) (0,6) (0,8) (0,5)
3,5 3,6 3,8 3,7 3,5 3,5 3,7 3,6 3,5
3 (0,7)^# (0,7)^# (0,8)^# (0,8)^# (0,8)^# (0,9)^# (0,9)^ (0,7) (0,7)^#
*indica diferença estatística entre a condição 1 e 2,
^indica diferença entre a condição 1 e 3,
#indica diferença entre a condição 2 e 3. As habilidades natatórias foram: 1- DLPV- Deslizes longos em
posição ventral com impulsão da borda; 2- PrCw - Pernada do nado crawl; 3- RL- Respiração lateral, 4-
NCwR - Nado crawl rudimentar; 5- DLPD- Deslizes longos em posição dorsal com impulsão da borda;
6- PrCt - Pernada do nado costas ; 7- NCtR - Nado costas rudimentar; 8- PrPt - Pernada de peito e 9-
OndSub - Ondulação submersa com os braços ao longo do corpo
Tabela 6. Comparação entre o tempo de prática e o desempenho em cada uma das tarefas analisadas,
sendo até 6 meses (1), 7 a 1ano (2), e acima de 1ano (3)

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 193


O tempo de prática, demonstrado na tabela 6. Indicou que foi decisiva a quantidade
de prática para a estabilização das habilidades, demonstrando que o grupo acima de 1 ano
de prática, foi superior aos outros grupos, especialmente quando comparado a prática de 7
meses a 1 ano, foi melhor em sete das nove variáveis. A estabilização da habilidade motora
é um importante marco para a caracterizar a aprendizagem (TANI et al, 2004), importante
ressaltar que ela não é um fim, mas sim, um momento no processo contínuo em direção
ao aumento de complexidade, para mais detalhes – TANI et al (2014) “processo adaptativo
em aprendizagem motora”. Ainda, os dados também permitem afirmar que a frequência de
pratica semanal não influenciou o desempenho em nenhuma das tarefas analisadas.
Síntese dos achados na iniciação - os resultados apresentados, apontam que como
na adaptação, a prática deliberada influenciou o desempenho total entre as condições
nunca e sempre praticou durante a pandemia. O efeito do tempo de prática influenciou em
todas as variáveis exceto a pernada do nado costas, entretanto a frequência da prática
semanal não interferiu nos achados.

Fase de Aperfeiçoamento
A fase de Aperfeiçoamento contou com a participação de 16 crianças do sexo
masculino e 10 do sexo feminino. Identificando-se que 88,5% praticavam natação a mais
de 1 ano e frequentavam aulas 2 vezes por semana. 76,9% dos participantes ficou privado
de prática durante o isolamento como descrito na tabela 7.

Tp Part FrS Part PratDI Part Td


Até 6m 1 (3,8%) 1x 1 (3,8%) Sempre %
7m - 1ano 2 (7,7%) 2x 23 (88,5%) As vezes 6 (23,1%) 31,1(4,4)
+ 1ano 23 (88,5%) 3x 2 (7,7%) Nunca 20 (76,9%) 35,3 (6,1)
Tabela 7: Tempo de prática (TP) antes do isolamento, frequência semanal (FrS), e pratica durante o
isolamento (PratDI) dos participantes (Part) da da fase Aperfeiçoamento.

Três são as características que resultam em uma ação habilidosa, sendo elas
o domínio da sequência da ação, a interação entre os componentes da habilidade e a
aplicação de força. Neste experimento, por se tratar de análise cinemática envolveu as
duas primeiras características, e os resultados deste trabalho sugerem, que a interação
entre os componentes, deve ser algo priorizado na retomada das aulas de natação, haja
vista, nestas habilidades a percepção dos professores indicou um maior impacto negativo
da privação da prática, como descrito na tabela 8.

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 194


Habilidade Muita Pouca Sem modificação Melhora Muita
regressão regressão melhora
Deslize e ondulação 16% 48% 36% - -
Ondulação c/ braço
unilateral. 24% 28% 48% - -
Nado Borboleta 32% 28% 40% - -
Crawl c/ alavanca 20% 32% 40% 8% -
Costas c/ alavanca 16% 36% 48% - -
Virada olímpica crawl 20% 52% 28% - -

Virada olímpica Costas 24% 56% 20% - -


Nado Peito 16% 40% 36% 8% -
200 crawl 36% 36% 28% - -

Tabela 8: Efeitos percebidos por professores, da privação da prática de natação, nas habilidades
aquáticas de crianças e pré-adolescentes

Não detectou-se diferenças estatisticamente significativas, quando feitas as análises


para influência do tempo de prática e frequência de pratica semanal sobre as habilidades
natatórias investigadas, como hipótese, para esta ocorrência, foi que quase 90% da
amostra praticavam a natação a mais de 1 ano e duas vezes por semana.
Síntese dos achados no nível aperfeiçoamento - Os resultados indicaram que os
participantes tiveram suas habilidades específicas, influenciadas negativamente com a
privação da prática, sendo dos três níveis de aprendizagem investigados, o mais impactado,
haja vista, as habilidades testadas dependiam de alta interação entre os componentes,
bem como, condicionamento físico para suas execuções.

CONCLUSÃO
Os achados apontam respostas distintas entre os níveis de aprendizagem para a
privação das aulas de natação, sendo evidenciados no nível de adaptação a estabilização
das habilidades; na iniciação, impactos significativos nas habilidades de forte interação
entre os componentes e finalmente, no nível de aperfeiçoamento, detectou-se os maiores
níveis de regressão, em função da interação entre complexidade das ações e controle de
esforço para sua execução. Desta forma, sugere-se cautela no retorno, principalmente
com níveis de aprendizagem onde as atividades que envolvam condicionamento físico e
sugere-se reforço nos fatores de aprendizagem das habilidades com forte interação entre
os componentes.

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Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 195


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PINKER, S. O novo iluminismo. Ed Companhia das letras, 2018

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São Paulo: Manole, 2003.

TANI, G., & CORRÊA, U. C. Aprendizagem motora e o ensino do esporte. Ed. Blucher. 2016.

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-82, 2020.

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Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Capítulo 16 196


ÍNDICE REMISSIVO

A
Acadêmicos 126, 133, 135, 139, 140, 142, 143, 207
Afeto 2
Aprendizagem motora 188, 193, 194, 196
Área da saúde 66, 126, 127, 128, 129, 132, 133, 138, 139
Aspectos motivacionais na musculação 175
Atividade física 1, 4, 10, 59, 81, 84, 85, 87, 95, 96, 98, 121, 122, 127, 131, 133, 134, 135,
137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 153, 155, 159, 160, 161, 163, 169,
170, 176, 177, 178, 184, 185, 197, 198, 199, 202, 203, 204, 205, 206, 208, 211, 212, 213,
216

B
Bioquímica 58
C
Ciências da nutrição 58
Cognição 2, 9, 23, 110
Corrida de orientação 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28, 29, 32, 33, 34, 37,
38, 41
Criatividade 64, 65, 69, 85, 100, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 112, 113, 114, 117,
118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 162

D
Demência 70, 71, 72, 73, 78, 79, 87, 202
Desenvolvimento 17, 23, 24, 26, 30, 31, 36, 37, 54, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 74,
78, 83, 95, 108, 115, 133, 140, 148, 161, 162, 175, 179, 180, 184, 198, 209, 211, 213, 215,
216
Dismorfia muscular 206, 207, 208, 210, 211, 212, 213, 215

E
Educação física 9, 13, 14, 16, 24, 26, 31, 37, 38, 41, 49, 56, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68,
89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 100, 101, 102, 103, 114, 118, 119, 120, 121, 122, 123,
124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 133, 135, 136, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144,
146, 151, 160, 161, 163, 166, 167, 168, 171, 173, 175, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185,
187, 196, 197, 205, 216
Educação física escolar 16, 38, 68, 89, 123, 205, 216
Ensino 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35,

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Índice Remissivo 217


36, 37, 38, 39, 40, 41, 61, 62, 63, 64, 68, 69, 73, 90, 91, 94, 95, 103, 123, 124, 133, 134,
137, 138, 140, 141, 155, 156, 160, 162, 171, 187, 188, 189, 196, 197, 198, 199, 204, 210
Envelhecimento 78, 79, 83, 86, 130, 152, 153
Equilíbrio 8, 61, 63, 67, 68, 81, 82, 83, 87, 152, 154, 157, 158, 159, 190, 191, 202, 203
Escola 21, 22, 24, 25, 27, 30, 31, 36, 37, 41, 69, 89, 91, 94, 95, 96, 97, 98, 121, 124, 160,
161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172
Esporte 1, 10, 11, 15, 17, 18, 21, 22, 25, 27, 28, 33, 35, 37, 38, 41, 43, 44, 48, 49, 50, 54,
55, 56, 58, 60, 61, 68, 70, 72, 73, 86, 97, 98, 101, 102, 115, 119, 120, 121, 122, 124, 125,
130, 151, 160, 161, 163, 169, 170, 171, 185, 196, 215, 216
Estilo de vida 77, 78, 79, 95, 140, 146, 153, 155, 159, 161, 173, 197, 198, 199, 201, 202,
204, 205
Estudantes 51, 63, 67, 68, 73, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 101, 131, 132, 133, 134,
135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 151, 161, 162, 163, 164, 171, 197, 199, 202
Estudantes de ciências da saúde 131
Exercício 1, 2, 3, 7, 8, 9, 10, 58, 59, 65, 77, 79, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 91, 92, 95, 97, 98,
116, 127, 128, 143, 144, 146, 153, 154, 161, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 184,
185, 186, 202, 206, 207, 208, 211, 213, 215, 216
Exercício compulsivo 206
Exercício físico 3, 8, 59, 77, 80, 85, 87, 127, 144, 146, 153, 175, 176, 177, 178, 182, 184,
185, 202, 206, 207, 208, 213
Exercício resistido 144
F
Futebol 8, 49, 50, 54, 57, 58, 60, 71, 73, 74, 99
H
Hidratação 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 98
Hidroeletrólitos 89, 91
Hidroginástica 77, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88
História do esporte 43, 55

I
Idoso 85, 87, 152, 153, 154, 158, 184
Improvisação 100, 101, 103, 105, 108, 109, 114, 116, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124

J
Jogos digitais 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69
Jogos Pan Americanos 43, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 52, 53, 54, 55

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Índice Remissivo 218


M
Motivação 31, 85, 86, 144, 145, 146, 147, 151, 175, 177, 178, 183, 184, 185, 186, 211, 212
Musculação 144, 146, 147, 149, 151, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184,
185, 186, 207, 209, 210, 211

N
Natação infantil 188, 196
P
Políticas públicas 43, 131, 138, 141
Privação da prática 188, 191, 192, 193, 194, 195
Profissional de educação física 9, 126, 129, 175, 179, 181, 183
Promoção da saúde 2, 77, 79, 98, 124, 130, 131, 133, 140, 141, 142, 156, 160, 161, 162,
164, 171, 172, 173, 184, 197

R
Revisão sistemática 13, 14, 16, 87, 159, 208
S
Saúde mental 2, 9, 10, 11, 140, 202, 204
T
Transtorno obsessivo-compulsivo 206
Transtornos dismórficos corporais 206, 207
Traumatismo cranioencefálico 70, 73, 74
Treinamento físico 152, 216

U
Universidades 23, 101, 118, 131, 133, 143
V
Vigorexia 206, 207, 211, 215

Ciências do esporte e educação física: Saúde e desempenho Índice Remissivo 219

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