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Irrigação Localizada

Métodos de irrigação

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Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Mato Grosso


Campus Guarantã do Norte
Disciplina: Irrigação e Drenagem

Localizada
Prof.ª: Soraia Olivastro Teixeira
Guarantã do Norte, 2024
Método localizado

A água é aplicada diretamente na região radicular, formando um


círculo molhado ou faixa úmida. Essa técnica é muito utilizada na
produção de hortaliças e fruticultura.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Baixa vazão e alta frequência Alto custo inicial (tubulações)
Baixa evaporação da água Suscetível a entupimento (filtragem)
Necessidade de uso de água sem
Reduz o desenvolvimento de daninhas
partículas (argila, areia) em suspensão
Melhor molhamento das plantas
Menor proliferação de doenças
Permite a aplicação de fertilizantes
Grande adaptação a diferentes solos
Vento não limita a irrigação
A declividade do terreno não limita a
irrigação 2
Sistemas localizados

Gotejamento Gotejamento

Microaspersão Microaspersão 3
Gotejamento

Componentes do sistema de gotejamento

Linhas de
Estação de Injeção de
derivação
bombeamento fertilizante
(opcional)

Estação de
Linha principal Linhas laterais
controle

Linhas
Filtragem secundárias Emissores
(opcional)
4
Gotejamento

Esquema de instalação com oito setores de irrigação (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8), quatro blocos (1 -2, 3-
4, 5-6 e 7-8) e duas unidades operacionais (1-2-3-4 e 5-6-7-8). A linha principal 1 (LP 1) conduz
100% da vazão e a linha principal 2 (LP 2) conduz 50% da vazão. CC: estação de controle; LP 1:
linha principal 1; LP 2: linha principal 2; LS: linha secundária; LD: linha de derivação; LL: linha
lateral; RP: regulador de pressão; ∆: válvula controladora de vazão ou de tempo. 5
Gotejamento

Estação de controle

É montada entre o conjunto motobomba e o início da linha de


recalque. Tem a função de filtrar e injetar os fertilizantes na água.

6
Gotejamento

Filtragem

A origem do entupimento dos emissores pode ser física (areia, silte


e argila em suspensão), química (precipitação de sais presentes na
água) e biológica (desenvolvimento de microrganismos e algas).

Separador centrífugo Filtros de areia Filtros de tela e disco


7
Gotejamento

Injetor de fertilizantes e/ou produtos químicos

Os fertilizantes e/ou os produtos químicos precisam ser solúveis em


água para serem aplicados via irrigação localizada. A injeção dos
insumos no sistema de irrigação pode ser feita por motobombas
independentes, própria tubulação de sucção, venturi ou bomba
motorizada a combustão.

Bomba independente Própria tubulação de sucção Venturi 8


Gotejamento

Sistema de automação

É composto pelos painéis, controladores, válvulas, etc. Nele é


possível programar o horário da fertirrigação e abertura/fechamento
de cada setor de irrigação.

9
Gotejamento

Linhas

A partir da estação de controle a água é derivada para a área de


irrigação, sendo conduzida pela LP, LS (opcional), LD (opcional) e
LL.

A transição LP ou LS para a LD ocorre pelo cavalete, que se


encontra acima do solo.

As LP, LS e LD podem estar sobre a superfície do terreno ou


enterradas. As LL normalmente estão na superfície do terreno.

As LL pode estar instaladas em apenas um lado da LD/LP ou pode


estar em ambos os lados da LD/LP.

Sempre que possível, as LL devem estar em nível. 10


Gotejamento

Emissores do tipo Gotejador

Tem a função de distribuir as gotas de água próximo do sistema


radicular da cultura, com baixa vazão e elevada frequência.

Sobre o
tubo

11
Gotejamento

Espaçamento entre os gotejadores

Depende do espaçamento entre as plantas da cultura agrícola. Em


virtude do espaçamento adotado, pode ser formado um “bulbo
molhado” (indicado para culturas mais espaçadas) ou uma faixa
molhada contínua (indicado para culturas menos espaçadas).

Bulbo molhado Faixa molhada


12
Microaspersão

Emissores do tipo microaspersor

Tem a função de aspergir a água em pequenas gotas próximo


da planta. São colocados sobre a linha de polietileno e
apresentam dois mecanismos de distribuição de água, sendo
denominados de rotativos e estacionários.

Rotativo (bailarina) Estacionário (spray) 13


Referências Bibliográficas

MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação: princípios


e métodos. 3. ed. Viçosa: UFV, 2009. 355 p.

FRIZZONE, J.A.; FREITAS, P.S.L.; REZENDE, R.; FARIA, M.A.


Microirrigação: gotejamento e microaspersão. Maringá: Eduem, 2012. 356
p.

14

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