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Historia Da Marca Eua - Loja Keystone

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HISTÓRIA DA MAÇONARIA DA MARCA

Tradução: SP Março 2020


VI Edson Wagner Bonan Nunes, MI Marca

Fonte: Loja Keystone de MM da Marca 00, EUA


(Keystone MMM Lodge 00. utahmarkmasonry.org

Maçonaria da Marca nos Estados Unidos – De Onde Viemos


Mark Masonry in the United States - From Whence We Came
Duvido que alguém conteste a conclusão de que os Maçons operativos "marcaram" as
pedras preparadas por eles.
Da mesma forma, acho seguro dizer que existiam dois tipos de MARCAS no geral:
– uma para identificar a posição e orientação da cantaria na montagem final, e
- uma outra para atestar o operário que fez a pedra.

Como uma força econômica, a Maçonaria operativa de pedras surgiu no início


do século XI com os construtores saxões e se intensificou nos séculos após a conquista
normanda. Por volta do século XIV, a construção atingiu uma escala que exigia que o
comércio fosse regulamentado em seus costumes e práticas.

O primeiro órgão regulador foi a “Masons Company”, formada em Londres antes de


1375, mais tarde conhecida como “London Masons’ Company”. Foi a ela concedido
um brasão de armas em 1472. Essas armas foram posteriormente adotadas pela
primeira Grande Loja logo após sua fundação em 1717, e ainda formam a metade das
armas da atual Grande Loja Unida da Inglaterra.

O mais antigo documento conhecido que regulamenta o comércio é o “Manuscrito


Regius” de 1390. Este e documentos posteriores, agora chamados de “Antigas
Obrigações” (Old Charges), são as origens das atuais obrigações encontradas no Livro das
Constituições do Craft, cujas formas abreviadas são entregues a cada novo Maçom e ao
Mestre antes de sua instalação.
Os mais confiáveis são os Estatutos de William Shaw, Mestre de Obras de James
VI da Escócia. O primeiro publicado em 1598 e o segundo em 1599.

Embora as origens da Maçonaria especulativa não sejam claras, é evidente que ela
emprestou muito das atividades dos Maçons operativos medievais em vários aspectos -
incluindo o simbolismo de ferramentas de trabalho e gabaritos no Craft e outras ordens
maçônicas, e o uso de marcas Maçonaria especulativas da Marca.

1
O mais antigo registro autenticado de um homem sendo feito um maçom
verdadeiramente especulativo - é o de John Boswell, 3º Laird de Auchinleck
(proprietários de terras), que sendo um não operativo foi registrado participando da reunião
da Loja de Edimburgo em 8 de junho de 1600.

A primeira Grande Loja foi fundada na taberna “Goose and Gridiron Alehouse”, St
Paul’s Church Yard, na cidade de Londres em 1717 e isso marcou o início da Maçonaria
organizada.
Por causa de disputas sobre certas práticas e princípios, uma Grande Loja rival
separatista foi formada em 1751.
As duas Grandes Lojas finalmente reconciliaram suas diferenças e o Ato de União foi
assinado em 1813, quando a atual Grande Loja Unida da Inglaterra foi criada.

Quanto ao ritual, sabemos (pelas primeiras exposições) que um sistema de três Graus do
Craft foi bem desenvolvido por volta de 1730 e que o Mestre Escocês e o Arco Real surgiram
em meados dos anos 1730 e 1740, respectivamente.

A primeira menção de um irmão sendo feito um Maçom da Marca foi em uma Loja
em Newcastle em janeiro de 1756, embora referências anteriores a um irmão tendo
"recebido sua marca" sejam conhecidas. Mas não está claro a partir desses registros se uma
cerimônia de graduação estava sendo realizada.

Os primeiros registros de um grau especulativo da Marca sendo trabalhado


na Inglaterra são aqueles do Capítulo “Royal Arch Capítulo N. 257” em
Portsmouth em 1 de setembro de 1769, quando vários irmãos foram feitos
Maçons da Marca e Mestres da Marca. É evidente a partir deste trabalho
que o grau do Homem da Marca foi conferido aos Companheiros e o grau
de Mestre da Marca aos Mestres Maçons.

Os primeiros graus da Marca estavam intimamente associados ao Mestre Escocês e ao Arco


Real. Muitas cerimônias diferentes eram conhecidas, partes das quais seriam reconhecíveis
até os dias atuais.
Também é claro que os Graus da Marca foram trabalhados em Lojas do Craft e em
Capítulos do Arco Real até 1813.

A existência de Lojas de Marcas independentes nesta época não é conhecida,


embora uma loja, a “Lodge of Hope”, de Bradford, tenha conferido o Grau sob uma
constituição originária de um órgão denominado “A Grande Loja de toda a
Inglaterra, realizada em York”.
Sua influência neste país se limitou a York, Cheshire e Lancashire.
Foi formado em 1725 e existiu até 1792, mas sua influência no exterior é mais importante.

2
A RELAÇÃO ENTRE A MARCA E O CRAFT
The relationship between the Mark and the Craft
Há uma declaração bem conhecida que foi acordada no Ato de União entre a Primeira e as
Grandes Loja dos Antigos em 1813 - aparece na capa do Livro de Constituições da Grande
Loja Unida da Inglaterra.
É uma declaração de que a “Antiga e Pura Maçonaria” consistia em três
graus e não mais, a saber; Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom,
incluindo a Ordem Suprema do Sagrado Arco Real.

O fato de uma segunda Grande Loja (os “Antigos”) ter surgido em 1751 foi em grande parte
por causa de uma discordância sobre o conteúdo do ritual. Portanto, não é surpreendente
que, eventualmente, para alcançar a harmonia, uma quantidade considerável de terreno
teve que ser concedida por ambas as partes.
A Primeira Grande Loja (ou “Modernos”) não reconheceu o Arco Real, ou mesmo a
Cerimônia de Instalação, como parte da Maçonaria pura - então eles evidentemente
concederam muito aos Antigos a fim de alcançar a União.
Neste contexto, a Marca e outras ordens maçônicas foram deixadas em estado de
abandono. Na verdade, tínhamos um bom e velho compromisso que deixou muitos irmãos
descontentes.
Então, o que estava emergindo como um conjunto estreitamente relacionado de graus
"salomônicos", ou seja, o simbolismo baseado no Templo de Salomão (ou, no caso do Arco
Real, na construção do Segundo Templo), foi dividido.
A Marca não deveria mais ser considerado pelo Craft como parte da Antiga
e Pura Maçonaria.

Depois de 1813, o Grau da Marca continuou a crescer em popularidade e foi trabalhado,


não oficialmente, em Lojas do Craft e Capítulos do Arco Real - um estado de coisas muito
insatisfatório.
O grau de Mestre Maçom da Marca entrou no rito americano em grande
parte através dos esforços de Thomas Smith Webb e seu ‘Monitor’.
Este trabalho sendo uma das primeiras e mais bem-sucedidas exposições
americanas, se espalhou pelos Estados Unidos rapidamente, à medida que
os maçons americanos aprenderam que não tinham ouvido toda a verdade
da Palavra do Mestre.
A popularidade deste trabalho levou-a a ser usado e posteriormente adotado como um
Trabalho oficial para Lojas e Grandes Lojas, e se tornou a semente da reconciliação na
América entre os Antigos e os Modernos.
No entanto, com concessões ou não, o argumento puramente lógico é que
a Marca é, na realidade, parte tanto da Maçonaria pura quanto do Arco
Real, ou do Grau de Mestre para esse assunto.

3
RITUAL DA MARCA
MARK RITUAL
Então, por que a Marca é tão central para a Maçonaria?

Às vezes é dito que é uma extensão do Segundo Grau no Craft. Mas esta afirmação bastante
simples desmente o fato de que a cerimônia de admissão, chamada de Avançamento, é
mais longa em conteúdo do que o Terceiro Grau.
Como mencionado anteriormente, a presente cerimônia é derivada da prática anterior de
conferir o grau de “Homem da Marca” aos Companheiros e o grau de “Mestre da
Marca” aos Mestres Maçons.

A “Cerimônia de Avançamento” é baseada nos preparativos para a construção do


Templo do Rei Salomão e segue o destino de um artesão ambicioso (o candidato) que busca
promoção em sua atividade, demonstrando sua habilidade e capacidade.
Na parte inicial da cerimônia seus talentos passam despercebidos e suas esperanças são
frustradas, mas eventualmente ele triunfa sobre a adversidade e é justamente
recompensado por seu trabalho.
É uma cerimônia maravilhosa que contém elementos de drama e humor e, acima de tudo,
fortes lições de moral.
O conceito de maçons como “pedras vivas” sendo construídas em uma casa espiritual,
em paralelo com a construção do Templo, é um tema poderoso no Grau.
Além disso, o Grau de Marca permite ao Maçom apreciar mais plenamente
a estrutura e a beleza da Maçonaria Salomônica, conforme revelado no
Grau do Arco Real.

Por que um Maçom do Craft deve ser um Maçom da Marca?


Why should a Craft Mason be a Mark Mason?
Muitos motivos poderiam ser apresentados, e alguns já foram mencionados, mas três são
de especial importância.
Em primeiro lugar, aumenta muito o seu conhecimento da Maçonaria.
Em segundo lugar, ensina, de uma maneira agradável, muitas lições práticas importantes
sobre a vida.
Em terceiro lugar, dá uma maior apreciação do Arco Real e fornece uma qualificação
essencial para outras Ordens na Maçonaria.

O primeiro motivo: há muitos termos e frases, até mesmo personagens bíblicos,


introduzidos no Craft que permanecem um mistério para muitos irmãos.
Por exemplo, o que o 1º Vigilante quer dizer, no fechamento da Loja, com a expressão; “...
tendo verificado que cada Irmão recebeu lhe é devido”?
Esta é apenas uma das muitas peculiaridades do Craft que se tornam muito mais claras na
Marca.

4
Na verdade, isso pode ser verificado em lojas operativas escocesas criando um nível
especial de Aprendizes ou Maçons Burgeses.
Em algum momento, o custo e o esforço de se passar para Companheiro e se tornar um
membro da corporação eram tão grandes, e o benefício dos membros eram tão poucos, que
muitos aprendizes optaram por trabalhar como artesões perambulantes, criando
uma desvantagem econômica para as Incorporações.
Para aliviar isso, os aprendizes que juravam continuar em seu desenvolvimento, eram
autorizados a se casar, participar em deliberações e legislação relativa à sua categoria,
trabalhar por pagamento e receber outros benefícios - o recibo, portanto, era a
seleção para si mesmos de uma Marca nas listas da incorporação.

Sem dúvida, outros vêm à mente, mas o efeito curioso dos maçons especulativos modernos,
pagando um Companheiro com o salário de um Aprendiz, sem dúvida fez com que muitos
se perguntassem, exatamente quando alguém paga seus salários, ou é o 1º Vigilante, um
avarento.

A segunda razão: a Marca não é apenas um verdadeiro grau do maçom, mas também
ensina lições valiosas sobre a vida, por exemplo:
• A aplicação cuidadosa de habilidade e engenhosidade, resultando em mão de obra de alta
qualidade, acabará sendo recompensada, mesmo que a princípio não seja compreendida
ou apreciada por outros.
• Cada um de nós tem diferentes habilidades a oferecer e diferentes contribuições a fazer.
Para ser aceito, devemos ser sempre honestos e dar o nosso melhor - o impostor
inevitavelmente será descoberto e receberá a punição devida.
• Não podemos julgar os outros apropriadamente, a menos que sejamos suficientemente
competentes e exerçamos humildade no processo.
• Todos devemos aceitar a responsabilidade pelas tarefas que concordamos em realizar e
não culpar os outros por nossas próprias deficiências.
Essas lições o maçom aprende, de forma dramática, na cerimônia. Ele deve, é claro, aplicá-
los, não apenas à tarefa imediata de construir simbolicamente o Templo, mas na maneira
como ele se comporta ao longo da vida.

SP/EWBN

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