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Equipamentos para Tratamento Do Óleo - TO: 6.1. Tanques de Lavagem

Notas de aula - Processos de Refino 2024.1
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6.

Equipamentos para Tratamento do Óleo – TO8


6.1. Tanques de Lavagem
• Fornecem o tempo de residência necessário para
enquadrar o óleo nas especificações requeridas, Figuras
52 e 53;
• Uso de desemulsificantes;
• Usados em áreas terrestres, onde não há restrições de
devido ao tamanho e peso;
• Inviáveis em instalações
offshore;
• Operam a uma pressão
• próxima da atmosférica.
8. Prof. Mateus de Araujo Fernandes
Figura 52: Tanques de Lavagem
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes
PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

163
saída do gás
residual

coletor de óleo

ÓLEO

sifão
distribuidor
interface óleo-água
saída de óleo ÁGUA

entrada de
carga
saída de água
coletor de água Figura 53: Tanques de Lavagem
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

164
6.2. Tratadores Termoquímicos
• Grande tempo de residência;
• Uso de desemulsificantes;
• Aquecimento da mistura (por
queima de gás);
• Menor porte que os Tanques
de Lavagem, mas ainda são
mais utilizados no em
onshore, Figuras 54 e 55.

Figura 54: Tratadores Termoquímicos


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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165
saída de gás

entrada da emulsão
emulsão

saída do óleo tratado


óleo limpo

filtro

fornalha

saída de água
espalhador
Figura 55: Tratadores Termoquímicos
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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6.3. Tratadores Eletrostáticos
• Equipamento responsável pela separação do
óleo e da água emulsionada;
• Baseado no uso de um campo elétrico para
facilitar a coalescência das gotículas de água
emulsionadas no óleo, Figuras 56 e 57.

Figura 56: Tratadores Eletrostáticos


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

167
Figura 57: Tratadores Eletrostáticos
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

168
6.3.1. Tratador Eletrostático de Baixa Velocidade

• Emulsão introduzida na parte inferior do vaso,


sendo distribuída pelo seu comprimento;
• Menos susceptível a golfadas e balanço da
embarcação;
• Suporta maior variação da fração de água,
Figuras 58 e 59.

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

169
Figura 58: Tratador Eletrostático – baixa velocidade
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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170
Figura: 59: Tratador eletrostático de baixa velocidade – em perfil e corte transversal
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes
PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

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Tratador Eletrostático de Baixa Velocidade - eletrodos
• A disposição dos eletrodos determina o tempo
de ação do campo elétrico sobre a emulsão,
Figura 59.

Figura: 59: Tratador eletrostático de baixa velocidade – eletrodos


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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6.3.2. Tratador Eletrostático de Alta Velocidade

• Emulsão introduzida diretamente na região


entre os eletrodos, Figura 60.
• Coalescência mais rápida pela maior população
de gotas nesta região;
• Menor tamanho que os de baixa velocidade;
• Mais susceptível a variações do óleo que entra.

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

173
Figura: 60: Tratador eletrostático de alta velocidade
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

174
PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

175
Efeito sobre o tratador eletrostático

Alta velocidade

Maior eficiência, sendo


usado no segmento
downstream - refinarias

Baixa velocidade
Maior robustez, sendo
usado no segmento
upstream

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176
6.3.3. Tratador de dupla Polaridade (AC/DC)

• Usa um campo de corrente contínua (CC ou


DC) entre as placas e um campo de corrente
alternada (CA ou AC) entre ambas e a interface
do líquido, Figura 61.

Figura: 61: Tratador de dupla polaridade


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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• Mais eficientes que os convencionais (campo
AC), mas requer manutenção mais
especializada (e cara).
• Eletrodos em materiais compósitos que são
mais eficientes, porém mais frágeis
mecanicamente.
• A entrada da emulsão é feita abaixo dos
eletrodos (sendo portanto de baixa velocidade).

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Dispositivos internos – coletor de petróleo
• Localizado próximo ao topo do vaso, com diâmetro
variável que proporciona uma velocidade de escoamento
uniforme, evitando caminhos preferenciais, Figura 62.

Figura: 62:
53: Dispositivos internos – coletor de petróleo
Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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6.3.4. Dispositivos internos – coletor de salmoura
• Localizado próximo ao fundo do vaso, para evitar
arraste de óleo; podem ser usados defletores anti-
vórtice, Figura 63.

Figura: 63: Dispositivos internos – coletor de salmoura


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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6.3.5. Dispositivos internos – chave de nível
• Contato elétrico acoplado a um flutuador (bóia) que
desarma o tratador quando há nível baixo de óleo,
Figura 64.

Figura: 64: Dispositivos internos – chave de nível


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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181
6.3.6. Dispositivos internos – amostrador variável
• Permite retirar amostras da interface óleo-água em
diferentes alturas, com objetivo de localizar o nível ou de
recolher amostras para análise, Figura 65.

Figura: 65: Dispositivos internos – amostrador variável


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

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182
6.3.7. Dispositivos internos – medidor de nível

• Flutuador, Capacitivo ou outras


tecnologias;
• Alimenta o sistema automático
de controle;
• Quando o nível sobe, a válvula
de saída de salmoura tem sua
abertura aumentada e vice-
versa, Figura 66.

Figura: 66: Dispositivos internos – medidor de nível


Fonte: Prof. Mateus de Araujo Fernandes

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

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6.3.8. Problemas de sua aplicação
• Balanço da embarcação: quando excessivo, acarretará
picos de corrente causando o desligamento do
equipamento.
✓ Prevenção: localização criteriosa do TO no convés da
plataforma e uso de tipos adequados de TO.
• Golfadas: a ocorrência de golfadas severas, quando
não restritas ao separador gravitacional a montante,
leva ao risco de um aumento excessivo de
condutividade, podendo ocasionar também o
desligamento do equipamento.
✓ Prevenção: projeto adequado de elevação de
escoamento e controle de nível adequado no separador
gravitacional.
PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

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• Variação do BS&W ao longo do tempo: na
explotação dos campos novos, após um
período sem produção inicial de água, o BS&W
aumenta paulatinamente.
• Como a eficiência do TO é baixa para BS&W
abaixo de 5%, este período é critico para o TO.
• Por outro lado, em campos maduros, os teores
de água no TO podem superar 20%, o que
também pode levar a ocorrência de problemas
operacionais.

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

185
✓ Prevenção:
➢ Injeção de água a montante do TO (baixo
BS&W);
➢ Recirculação da água separada no TO (baixo
BS&W);
➢ Inserção de equipamentos adicionais para a
separação de água – separação submarina,
vasos separadores de água livre – ou
redimensionamento da planta (alto BS&W).

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➢ Observações complementares:
➢ Jar Test
https://www.youtube.com/watch?v=Rs3Vplvx0jI –

➢ Hidrociclones
https://www.youtube.com/watch?v=4Zb2jqtmhRo
https://www.youtube.com/watch?v=mjzpXHVVY_4

PROCESSOS DE REFINO – prof. João Vicente 2024.1

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