NR10 - Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços Com Eletricidade - Reciclagem - Material Didático
NR10 - Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços Com Eletricidade - Reciclagem - Material Didático
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
NR 10 CURSO BÁSICO
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE -
RECICLAGEM
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
SESI/DN
Robson Braga de Andrade
Diretor
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Paulo Mól Júnior
Diretor de Operações
NR 10 CURSO BÁSICO
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
RECICLAGEM
Brasília, DF
2020
©2020. SESI/DN - Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SESI/DN
Unidade de Saúde e Segurança na Indústria (SSI)
FICHA CATALOGRÁFICA
Sede
Setor Bancário Norte
Quadra 1 – Bloco C
Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel: (61) 3317-9000
Fax: (61) 3317-9994
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Zona de risco, controlada e livre 19
Tabela 2: Níveis máximos de temperatura superficial 39
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Distâncias da zona de risco e controlada sem barreira 20
Figura 2: Distâncias da zona de risco, controlada e livre com barreira 20
Figura 3: Exemplo de tensão de toque 34
Figura 4: Exemplo de tensão de passo 34
Figura 5: Exemplo de arco elétrico 35
Figura 6: Exemplo de impedimento da reenergização 45
Figura 7: Exemplo de sinalização de impedimento de energização 47
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 10
1. OBJETIVO GERAL DA CAPACITAÇÃO 11
PLANO DE ESTUDOS 12
REQUISITOS MÍNIMOS 13
CARGA HORÁRIA DO CURSO 13
REFERÊNCIAS 52
APRESENTAÇÃO
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
1. OBJETIVO GERAL DA CAPACITAÇÃO
O curso de NR 10 Curso Básico – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade -
Reciclagem, tem por objetivo aperfeiçoar e atualizar profissionais da área com conhecimentos
concernentes ao desenvolvimento de atividades de trabalho com eletricidade em conformidade
com as especificidades da empresa, normas técnicas e as normas de segurança pertinentes,
apresentando os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho com eletricida-
de, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
REQUISITOS MÍNIMOS
Para acesso ao curso, o candidato deverá atender os seguintes requisitos:
• Comprovar idade mínima de 18 anos;
• Ensino Fundamental ou Ensino Médio, completos ou em curso.
• Comprovar conclusão no curso de formação NR 10 – Segurança em Instalações e Servi-
ços com Eletricidade
Módulo 1(EAD)
• Conceitos; Riscos; Acidentes; Medidas de Controle – 4h
Módulo 2 (Presencial)
• Prática: Técnicas de Análise de Risco; Proteção e combate a incêndios; Primeiros socorros – 4h
Conteúdo Programático
O Curso de NR 10 Curso Básico – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade - Reciclagem,
modalidade semipresencial, apresenta conteúdo programático:
14 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
M
MÓDULO EAD
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
MÓDULO PRESENCIAL
Aula II – PRÁTICA TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO; PROTEÇÃO E COM-
BATE A INCÊNDIOS; PRIMEIROS SOCORROS
2.1. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
2.2. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
2.3. PRIMEIROS SOCORROS
1. CONCEITOS; RISCOS;
ACIDENTES; MEDIDAS DE
CONTROLE
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
1.1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual, devido ao grande conhecimen-
to técnico adquirido para a transmissão da energia elétrica dos locais de geração para os pontos de
consumo, bem como a sua transformação em outros tipos de energia, como: mecânica, luminosa,
térmica. O que muito contribui para o desenvolvimento econômico e social da humanidade.
A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos nossos sentidos, só se percebem suas
manifestações exteriores, como a iluminação, sistemas de calefação, entre outros.
Em consequência desta “invisibilidade”, as pessoas são, muitas vezes, expostas a situações de ris-
co ignoradas ou mesmo subestimada. Acidentes ocorridos com eletricidade, no lar e no trabalho,
ocorrem com muita frequência e certamente são os que trazem as mais graves consequências. As
normas de segurança estabelecem que pessoas devam ser informadas sobre os riscos a que se
expõem, assim como conhecer os seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis.
Além disso, a eletricidade constitui em risco ao patrimônio, pois temos muitos incêndios, ex-
plosões e demais acidentes ampliados que são causados por curtos-circuitos, consequentes
de instalações defeituosas, devido a diversos fatores, tais como: ausência de manutenção, ou
mesmo manutenção inadequada, falta de proteção, ou operação incorreta de dispositivos e
equipamentos elétricos. As sobrecargas nos circuitos, também são motivos para ocorrências de
incêndios nas instalações elétricas, principalmente em edifícios comerciais e também indústrias
de diversos segmentos; como consta historicamente nos desastres atendidos pelo Corpo de
Bombeiros. Já nas “favelas” temos diversas ligações elétricas clandestinas e fora dos padrões
exigidos pelas normas técnicas vigentes, propiciando eventos desastrosos.
18 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
Trabalho em proximidade
A Norma Regulamentadora nº 10, que trata de Segurança em Instalações Elétricas e Serviços em
Eletricidade, é aplicada a todos os serviços em eletricidade, seja nas fases de geração, transmissão,
distribuição e consumo de energia, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação e ma-
nutenção de instalações elétricas.
Esta mesma norma equipara a serviço em eletricidade todo e qualquer trabalho em proximidade
de instalações elétricas com exposição aos fatores de risco decorrentes do emprego da energia
elétrica, em que o trabalhador adentrar ao espaço definido como zona controlada, seja com parte
do corpo ou por meio de extensões condutoras.
Importante salientar que as atividades ou operações elementares realizadas com tensão elétrica
igual ou inferior a 1,0 kV em CA, ou 1,5 kV em CC, tais como, uso de equipamentos elétricos energi-
zados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, adequados para operação, podem
ser realizados por qualquer pessoa.
É considerada linha viva uma rede elétrica energizada, isto é, ligada ou mesmo desligada, mas
na qual não foi possível executar todos os passos para considerá-la desenergizada.
Zona Controlada (RC) é a região entorno de parte condutora energizada, não segregada, aces-
sível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão (Rc), cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados. É a região que fica entra a zona de risco e a zona livre.
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
Por zona livre entende-se o espaço fora da área delimitada como zona controlada, afastado da
parte energizada não segregada, onde os trabalhadores não autorizados a realizar serviços com
eletricidade podem circular livremente.
Todos os trabalhadores que intervêm em instalações elétricas energizadas e exercem suas ati-
vidades dentro dos limites estabelecidos como “zona controlada” e “zona de risco”, devem co-
nhecer e respeitar os distanciamentos definidos para preservar sua saúde e segurança, como
listados na tabela abaixo.
Tabela 1: Zona de risco, controlada e livre
Zona de risco, controlada e livre
A figura a seguir mostra as distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, con-
trolada e livre:
20 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ZL
ZC ZR
ZL - Zona livre
ZR - Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção de técnicas, instrumentos e equipa-
mentos apropriados ao trabalho
ZL
ZL SI
ZR ZC
ZL - Zona livre
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
ZR - Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção de técnicas, instrumentos e equipa-
mentos apropriados ao trabalho
SI - Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
As Normas Técnicas são referência para projeto e operação de sistemas e serviços em eletrici-
dade. São elas que nos dizem como devemos fazer as instalações para atender aos requisitos
das normas regulamentadoras.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações
com a segurança do trabalho.
Técnicas – ABNT. Um importante fator a ser observado quanto às normas técnicas é a necessi-
dade de se verificar se existe alguma nova versão da norma atualizada.
Ser habilitado significa estar apto a ser Responsável Técnico pela elaboração de projetos de
instalações elétricas e/ou execução de serviços em eletricidade. O documento que comprova
a Responsabilidade Técnica de um profissional habilitado é a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART).
A capacitação só terá validade para a organização que o capacitou e nas condições estabeleci-
das pelo profissional habilitado e com autorização do responsável pela capacitação.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
ção e aproveitamento satisfatórios, independente do cargo que exerce e o grau de escolaridade.
Os profissionais autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição con-
signada no sistema de registro de empregado da organização.
Treinamento de Segurança
Os trabalhadores que realizam serviços em eletricidade, inclusive os que exercem ativida-
des a proximidade, antes de iniciarem suas funções, devem atender aos requisitos acima e
ser submetidos a treinamento inicial de segurança específico sobre os riscos decorrentes do
emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes e doenças
do trabalho em instalações elétricas.
O treinamento inicial de segurança é composto pelo curso básico e/ou complementar, com car-
ga horária mínima de 40 horas para cada curso. Os trabalhadores que executarem serviços em
eletricidade ou a proximidade, com exposição à tensão superior a 1000 V CA e 1500 V CC, devem
ser submetidos ao treinamento básico e ao complementar.
Os trabalhadores com serviços não relacionados às instalações elétricas e que não compa-
tilham de suas estruturas, desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
ser elaborado por profissional legalmente habilitado. Após a execução, toda a documentação de-
verá ser revisada e mantida atualizada de forma a corresponder fielmente ao que foi executado.
O prontuário de instalações elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador
ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalha-
dores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
A NR 10 definiu um conteúdo mínimo para o prontuário, mas em cada empresa esse conteúdo
dependerá da complexidade das suas instalações elétricas.
Relatório técnico
A organização deve realizar uma auditoria na documentação e uma inspeção nas instalações elétricas
da empresa. A partir dessa auditoria e dessa inspeção, elabora-se um relatório determinando todas
as não-conformidades encontradas, em termos de medidas de controle e sistemas preventivos desti-
nados a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, e também um cronograma de adequação
— correção das não-conformidades — do prontuário, no que tange à documentação, e das instalações,
no tocante às medidas de controle.
No programa para adequação à NR 10, a primeira atividade realizada nas instalações da empresa
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
deve ser a inspeção, que depois será repetida periodicamente visando à manutenção da adequação.
A periodicidade das inspeções não é fixada pela nova NR 10, uma vez que depende muito da comple-
xidade das instalações e dos serviços em eletricidade em cada companhia. Essa periodicidade deve
ser estabelecida, caso a caso, por um SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho ou pela CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Ou ainda, na falta destes, pelo
responsável designado pela empresa para organizar e manter o prontuário, mediante orientação de
profissional legalmente habilitado.
1.5. RESPONSABILIDADES
A NR 10 estabelece responsabilidades para contratantes, empresa e para os trabalhadores.
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que es-
tão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos
a serem adotados.
Cabe aos trabalhadores, zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afeta-
das por suas ações ou omissões no trabalho.
Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde.
Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco
para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
Gerencia
• Instruir e esclarecer seus trabalhadores sobre as normas de Segurança do Trabalho e
precauções relativas às peculiaridades dos serviços executados.
• Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho a que estão obrigados todos os
empregados, sem exceção.
• Designar somente pessoal devidamente autorizado para a execução de cada tarefa.
• Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de Segurança do Trabalho,
transmitindo-as a seus trabalhadores.
• Estudar as causas dos acidentes e incidentes ocorridos e fazer cumprir as medidas que
possam evitar sua repetição.
• Proibir a entrada de menores aprendizes em estações ou em áreas de risco.
Supervisores e encarregados
• Instruir adequadamente os trabalhadores com relação às normas de Segurança do Trabalho.
• Certificar-se da colocação dos equipamentos de sinalização adequados antes do início
de execução dos serviços.
• Orientar os integrantes de sua equipe quanto às características dos serviços a serem
executados e quanto às precauções a serem observadas em seu desenvolvimento.
• Comunicar à gerência imediata quaisquer irregularidades observadas em relação ao
cumprimento das normas de Segurança do Trabalho, inclusive quando ocorrerem fora de sua
área de serviço.
• Advertir os trabalhadores sob sua responsabilidade, pronta e adequadamente, quan-
28 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
Trabalhadores
• Observar normas e preceitos relativos à Segurança do Trabalho e ao uso correto dos
equipamentos de segurança.
• Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.
• Alertar os companheiros de trabalho quando executarem os serviços de maneira in-
correta ou se praticarem atos que possam gerar acidentes.
• Comunicar imediatamente ao superior imediato e aos companheiros de equipe qual-
quer acidente, mesmo insignificante, ocorrido consigo próprio, com colegas ou terceiros, para
que sejam tomadas as providências cabíveis.
• Avisar a seu superior imediato quando, por motivo de saúde, não estiver em condi-
ções de executar o serviço para o qual tenha sido designado.
• Observar a proibição da realização de procedimentos que possam gerar riscos de segurança.
• Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas ou o uso de drogas antes do início, nos intervalos
ou durante a jornada de trabalho.
• Evitar brincadeiras em serviço.
• Não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proxi-
midades, tais como anéis, brincos, pulseiras, colar, piercings, óculos com armação de metal etc.
• Não portar armas. Exceto os trabalhadores autorizados pela administração da empre-
sa em função das atividades que exercem.
• Não usar aparelhos sonoros.
• Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.
• Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde.
Acompanhantes
O trabalhador encarregado de conduzir os visitantes pelas instalações da empresa deverá:
• Dar-lhes conhecimento das normas de segurança;
• Fazer com que se mantenham próximos de quem os conduz;
• Alertá-los quanto à distância adequada que devem manter dos equipamentos, sem tocá-los;
• Fornecer-lhes EPI aplicáveis (capacetes, protetores auriculares e outros que se façam
necessários, conforme as circunstâncias).
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
mentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a
passo, assinados por profissional autorizado.
É fundamental que a permissão para iniciar o serviço desenergizado seja autorizada pelo res-
ponsável pela instalação elétrica para o responsável pelo serviço. Todos os trabalhadores que
participam do serviço devem ser autorizados pela empresa contratante e pela empresa presta-
dora do serviço.
É importante que todos os envolvidos sejam informados quando os serviços forem finalizados,
e que não pode ser realizada mais atividade alguma no local, devendo os mesmos ficarem afas-
tados para o início do procedimento de reenergização.
Os serviços em instalações elétricas de média tensão energizadas somente podem ser realiza-
dos mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de
religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
A empresa que possuir fonte própria de energia elétrica deve implementar medidas que impeçam a
energização de instalações elétricas de outras organizações, salvo previsto em legislação competente.
Para cada método, convém que sejam avaliados os demais riscos adicionais envolvidos, além de
choque e arco elétrico, como trabalho em altura ou espaço confinado.
Métodos de trabalho
• Método de trabalho a distância
• Método de trabalho ao contato
• Método de trabalho ao potencial
Para minimizar e manter sob controle o potencial de risco de acidentes em serviço, os trabalha-
dores devem seguir os procedimentos operacionais da empresa ou, quando a tarefa não estiver
prevista no Procedimentos de Trabalho, realizar uma análise de riscos específica para esta tarefa.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
reduzindo os riscos de acidentes.
Liberação de serviços
A liberação de serviços em instalações elétricas desenergizadas somente poderá ser realizada
se for obedecida a sequência de procedimentos que garantem a segurança.
A autorização para serviços em instalações elétricas deve ser emitida por profissional autorizado.
Estão aptos a realizar a tarefa somente os profissionais capacitados, habilitados e qualificados,
devidamente autorizados.
Tarefas não contempladas nos Procedimentos de Trabalho, necessitam de realização de Análise Pre-
liminar de Risco, seguido de atualização do procedimento de trabalho adicionando este novo serviço.
Reenergização
Para garantir a condição operacional de equipamentos e sistemas na conclusão dos serviços,
deve ser promovida inspeção observando:
• Condições de energização;
• Cabos bem conectados;
• Aterramentos temporários (curto-circuito) retirados;
• Sistemas de proteção ativos;
• Caixas de conexões vedadas;
• Buchas e isoladores limpos e sem avarias;
• Sistemas de refrigeração desobstruídos; e
• Ausência de materiais e ferramentas no interior dos equipamentos.
Importante saber
• Para evitar curto-circuito, devem ser retirados todos os aterramentos
temporários (na sequência inversa dos procedimentos de aterramento), a
sinalização, as fitas de isolamento da área e os equipamentos e materiais.
O primeiro passo para elaborar o PGR é a identificação dos riscos existentes no ambiente de
trabalho, observando a função de cada trabalhador. O trabalho com eletricidade, e a proximi-
dade de instalações elétricas, se caracteriza pelos riscos elevados à segurança e a saúde dos
trabalhadores, podendo levar a lesões graves e ao óbito.
Embora o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores sejam os de origem elétrica, é im-
portante identificar os demais riscos adicionais, que embora não estejam diretamente vinculados
à presença da eletricidade, estão presentes nas atividades laborais dos trabalhadores que execu-
tam atividades com instalações elétricas e a proximidade (dentro das zonas controladas das ins-
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
talações elétricas). A eletricidade também pode provocar danos aos patrimônios das empresas,
como no caso de incêndios ou explosões, provocados por curto circuitos ou mau funcionamento
do sistema elétrico, que também podem provocar lesões e óbitos aos trabalhadores.
Convém salientar que cada empresa possui suas particularidades e que poderão surgir riscos
adicionais não previstos nesta unidade de estudo, desta forma, sempre deverá ser observado
o PGR da empresa.
Choque Elétrico
Um choque elétrico é a passagem de corrente pelo corpo humano, gerando uma perturbação
no organismo.
A corrente elétrica é o fluxo de elétrons que só circula em um caminho fechado denominado cir-
cuito elétrico. Este circuito é estabelecido entre dois pontos com potenciais elétricos (ddp) dife-
rentes (um condutor energizado, por exemplo, cheio de elétrons, e um polo positivo com menos
elétrons, como a terra). Quando esta corrente elétrica (choque) percorre um corpo humano,
que é um bom condutor em vista da presença de líquidos, são ocasionados efeitos diversos.
Mesmo quando a corrente elétrica percorre o corpo humano em correntes de baixa intensidade,
da ordem de microampéres (μA), elas podem ser fatais se aplicadas diretamente ao coração. Da
mesma forma, correntes da ordem de miliampéres (mA) podem ser potencialmente fatais se apli-
cadas externamente, dependendo do trajeto.
O risco de ocorrência de choque elétrico está permanentemente presente em redes de alta e baixa
tensão, em máquinas, ferramentas, aparelhos eletrodomésticos e até em veículos automotores.
Nos locais onde existem redes aéreas energizadas há risco de choque elétrico por contato acidental,
curto-circuito, rompimento e queda de cabos.
Choque eletrostático
O choque eletrostático ocorre por descarga eletrostática. O atrito entre corpos ou entre um
corpo em movimento e o ar é uma das formas de produção de eletricidade que gera acúmulo
de cargas elétricas e provoca a descarga de um ponto de maior potencial para outro de menor
potencial elétrico. Isto é, as cargas elétricas ficam acumuladas como em capacitores, cargas
positivas de um lado e cargas negativas de outro. Quando a pessoa entra em contato físico com
os dois locais, ocorre a descarga que percorre o corpo humano.
Um exemplo é o que ocorre com veículos automotores. Com o movimento do veículo, geralmente
em climas secos, ocorre o atrito com o ar e geram- se as cargas elétricas que se acumulam ao
longo da estrutura externa do automóvel – passa a existir a diferença de potencial entre o veículo
e o solo. Dependendo do acúmulo das cargas, há o risco de faiscamento ou choque elétrico no
instante em que uma pessoa desce e toca no veículo.
Choque dinâmico
O choque dinâmico ocorre quando se faz contato com materiais em que existem a presença de
tensão elétrica e o corpo humano faz parte do circuito energizado.
34 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
Este tipo de choque é potencialmente mais perigoso que o eletrostático porque a corrente de
choque persiste continuamente, uma vez que o gerador da usina alimenta as redes 24 horas
por dia, até que haja interferência.
Tensão de toque
É a ocorrência de choque elétrico causada pelo contato de qualquer parte do corpo com uma
instalação energizada.
Tensão de toque é aquela existente quando se toca, intencionalmente ou por descuido, uma
parte do corpo humano em uma instalação elétrica energizada – oferecendo, assim, um cami-
nho (o corpo humano) para a passagem da corrente elétrica.
Tensão de passo
É a tensão elétrica que ocorre entre os dois pés afastados entre si ocupando pontos com po-
tenciais diferentes no solo na área percorrida pela energia elétrica (descarga). A figura a seguir
mostra um exemplo de tensão de passo.
Figura 4: Exemplo de tensão de passo
35
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
A tensão de passo é menos perigosa do que a tensão de toque, porque neste caso o fluxo princi-
pal da corrente vai de um pé ao outro e o coração, obviamente, está fora do trajeto. No entanto,
a tensão do passo também apresenta algum perigo, pois, sendo o sangue condutor, e como as
veias e artérias vão da planta do pé ao coração, uma parte da corrente acaba por atingi-lo ao
utilizar este caminho, retornando ao outro pé. Por este motivo, a tensão de passo pode provo-
car fibrilação ventricular.
Outro perigo do choque por tensão de passo é de ele se transformar em choque por tensão de
toque. Isto pode acontecer no caso da contração (tetanização) dos músculos das pernas que
ocasionam a queda da pessoa.
Lembre-se, no entanto, de que a tensão de passo não ocorre somente no solo. A pessoa que
caminha sobre superfícies energizadas também está sujeita à tensão de passo em plataformas,
andaimes, pape-hacks etc.
Contato direto
O choque por contato direto ocorre quando se toca diretamente nas partes sob tensão, também co-
nhecidas como partes vivas – fio de cobre ou alumínio, contatos, barramentos, conexões, bobinas,
coletores etc. – onde normalmente circula a corrente, porque esta é a função do equipamento, ou
seja, conduzir a energia elétrica.
Contato indireto
É o choque elétrico que ocorre quando se toca em partes normalmente não-energizadas, mas
que assim ficaram devido a uma falha de isolamento. O choque na carcaça de um motor conhe-
cido como massa, o registro do chuveiro, a porta de um quadro numa indústria ou a carcaça
(massa) de um eletrodoméstico são bons exemplos de como se manifesta o choque por con-
tato indireto.
Arco elétrico
O arco elétrico, também chamado de arco voltaico, é o fenômeno da passagem de corrente
elétrica pelo ar ou outro meio isolante, como o óleo. A passagem de corrente elétrica entre
dois materiais com pequeno distanciamento entre si é ocasionada pela grande diferença de
potencial existente entre eles, proporcionando a ruptura dielétrica do meio isolante (rompe-se
a capacidade de isolação) e a consequente formação do arco elétrico. Isso ocorre devido ao fe-
nômeno de ionização do meio isolante entre os contatos e a persistência de uma tensão elétrica
entre eles.
Figura 5: Exemplo de arco elétrico
36 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
A situação do meio isolante (na maioria das vezes o ar) contribui para a ocorrência de arco elé-
trico, além de fatores como poluição, umidade e o alto valor de corrente, que aparece entre os
contatos no instante de sua separação quando da execução de manobras sob carga de chaves
seccionadoras do tipo abertura sem carga (chaves a vazio ou secas).
O arco elétrico é uma ocorrência de curtíssima duração (geralmente menor que ½ segundo)
e muitos são tão rápidos que o olho humano não chega a percebê-los. Os arcos elétricos
são extremamente quentes, próximo ao laser (light amplification by stimulated emission of
radiation = amplificação de luz por emissão estimulada de radiação), podendo alcançar a tem-
peratura de 20.000ºC.
Pessoas que estiverem no raio de alguns metros de um arco elétrico poderão sofrer severas
queimaduras, pois ele é um evento de múltipla energia. Forte explosão e energia acústica
acompanham a intensa energia térmica gerada por um arco voltaico. Em determinadas situ-
ações, uma onda de pressão também pode se formar, sendo capaz de empurrar e derrubar
quem estiver próximo ao local da ocorrência.
Os acidentes com arco elétrico podem ser causados por fatores relacionados a:
Fatores ambientais: contaminação por sujeira, água ou presença de insetos ou outros animais
(gatos ou ratos) que provocam curtos-circuitos em barramentos de painéis ou subestações.
Altura
As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor elétrico, ocorrem em
consequência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação
(escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos traba-
lhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
Trabalho em altura é todo aquele em que o trabalhador se posiciona na base de apoio, isto é,
com os pés acima de 2 metros do solo, como ao subir em escadas, andaimes, plataformas etc.
ou ao descer a poços de bombas, galerias etc. A medida de 2 metros considera que neste es-
paço o trabalhador corre risco, em caso de queda, de girar no ar e atingir o solo com a cabeça.
Todo o trabalho em altura será planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado
37
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
e autorizado. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado
(que recebeu treinamento para este tipo de atividade), participou dos treinamentos de seguran-
ça obrigatório, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido apto para executar essa atividade
e que possua anuência formal da empresa.
Todas as atividades em altura, com risco para os trabalhadores, devem ser precedidas de aná-
lise de risco e o trabalhador deve ser informado sobre estes riscos e sobre as medidas de pro-
teção implantadas pela empresa.
Para atividades rotineiras de trabalho em altura, a análise de risco poderá estar contemplada
no respectivo procedimento operacional. As atividades de trabalho em altura não rotineiras
devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. Para estas atividades, as
medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da per-
missão, disponibilizada no local de execução da atividade e, no final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
Deve ser realizada uma avaliação prévia das condições no local do serviço pelo trabalhador ou
equipe de trabalho, considerando as boas práticas de segurança e saúde. Esta avaliação prévia
deverá possibilitar a equalização do entendimento de todos, dirimindo as dúvidas e proporcio-
nando o emprego de práticas seguras de trabalho. Além disso, a avaliação prévia possibilitará
identificar e alertar acerca de possíveis riscos, não previstos na Análise de Riscos e nos procedi-
mentos, discutir a divisão de tarefas e responsabilidades e identificar a necessidade de revisão
dos procedimentos.
Para a realização das atividades em altura, os trabalhadores devem possuir os exames especí-
ficos da função, consignados no Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO,
comprovados no Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), estar em perfeitas condições físicas e
psicológicas e estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em
sistema de ancoragem. O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela análise de risco.
Quando o fator de queda for maior que 1 ou quando o comprimento do talabarte for maior que
0,9 metros, é obrigatório o uso de absorvedor de energia.
A seleção dos pontos de ancoragem deve ser realizada por profissional legalmente habilitado,
que deve considerar a resistência do mesmo em relação à carga máxima aplicável. A inspeção
dos pontos de ancoragem, antes de sua utilização, pode ser feita de forma visual ou por meio
de ensaios não destrutivos para comprovar a integridade do mesmo.
Os trabalhos em altura devem possuir disponível, equipe apta para atuar em caso de emergên-
cia, que responda de acordo com o determinado no plano de emergência. Esta equipe deve
possuir os recursos necessários para as respostas a emergências.
Espaços confinados
De forma geral, ambientes confinados são espaços que apresentam dificuldades/restrições ao
trabalhador ao exercer seu ofício. As dificuldades podem incluir movimentação restrita, de-
ficiência de oxigênio e/ou iluminação, para citar algumas. A presença de apenas uma dessas
características já é suficiente para que o local seja considerado um espaço confinado. Veja a
explicação técnica:
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possui meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insu-
ficiente para remover contaminantes ou onde pode existir deficiência ou enriquecimento
de oxigênio.
Medidas preventivas para evitar acidentes em ambientes confinados São medidas preventivas
a serem seguidas:
• Treinar e orientar os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, as formas
de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco.
• Garantir que dois trabalhadores em cada grupo de 20 tenham sido treinados para resgate.
• Realizar a Análise Preliminar de Riscos (APR) antes de executar cada tarefa e seguir os
procedimentos padronizados.
• Realizar inspeção prévia e elaborar a ordem de serviço com os procedimentos a
serem adotados.
• Sinalizar com informação clara e permanente a realização de trabalhos no interior dos
espaços confinados.
• Realizar a avaliação prévia nos serviços em que são utilizados produtos químicos.
• Garantir monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e in-
toxicação, realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de responsável técnico.
• Proibir o uso de oxigênio para ventilação, utilizando ventilação local exaustora eficaz
que elimine os contaminantes, e ventilação geral garantindo a renovação contínua do ar.
• Acondicionar adequadamente substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplica-
39
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
ção de laminados, pisos, papéis de parede ou similares.
• Manter ar mandado e equipamento autônomo para resgate ao alcance dos trabalhadores.
• Providenciar desgaseificação prévia antes da execução do trabalho no caso de manu-
tenção de tanque.
• Utilizar cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração, que possibilitem
meios seguros para resgates.
Áreas classificadas
Áreas classificadas são locais com risco de explosão, que ocorrem em ambientes com presença de
gases, poeiras, fibras e outras substâncias igualmente de alto risco quanto a incêndios e explosões.
Algumas atividades industriais são reconhecidamente perigosas quanto aos riscos de incêndios
e explosões, como os exemplos a seguir:
• Indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas,
• Indústrias fabricantes de rações animais,
• Indústrias alimentícias,
• Indústrias metalúrgicas,
• Indústrias farmacêuticas,
• Indústrias plásticas,
• Indústrias de beneficiamento de madeira e
• Indústrias do carvão.
Estes ambientes são classificados em função de seu potencial explosivo conforme normas in-
ternacionais e, de acordo com a classificação, é obrigatório que a instalação de equipamentos
atenda às exigências nelas prescritas.
As áreas classificadas segundo critérios descritos na IEC 79-10 normalmente cobrem uma zona
cuja fronteira é onde os gases inflamáveis estarão diluídos ou dispersos e poderão não eviden-
ciar o perigo de explosão ou combustão. Segundo as recomendações da IEC 79-10 as áreas são
classificadas nos seguintes critérios:
Zona 0: área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, está presente continua-
mente ou por grandes períodos de tempo.
Zona 1: área na qual a mistura gás/ar, potencialmente explosiva, pode estar presente durante
o funcionamento normal do processo.
Zona 2: área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, não está normalmente
presente. Caso esteja, será por curtos períodos de tempo.
Equipamentos instalados dentro de uma área classificada também devem ser classificados. Esta
classificação é baseada na temperatura superficial máxima que o equipamento pode alcançar,
em funcionamento normal ou em caso de falha.
A EN 50.014 especifica a temperatura superficial máxima em seis níveis, assumindo como refe-
rência de temperatura ambiente 40ºC:
Tabela 2: Níveis máximos de temperatura superficial
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Para a diminuição do risco de explosão podem ser adotados métodos diferentes. Um deles é
eliminar um dos elementos do quadrado do fogo: reação em cadeia, fonte de ignição, material
combustível ou comburente. Também se pode optar por:
• Contenção da explosão – Este é o único método que permite a explosão, garantindo que
ela ocorra confinada num ambiente bem definido, sem propagar-se para a atmosfera do entorno.
• Segregação – Método que permite separar ou isolar fisicamente as partes elétricas ou
as superfícies quentes da mistura explosiva.
• Prevenção – Através deste método limita-se a energia, seja térmica ou elétrica, a ní-
veis não-perigosos. A técnica de segurança intrínseca armazena energia em circuitos elétricos,
tornando-os totalmente incapazes de produzir faíscas elétricas tanto em condições normais de
operação quanto em situações de falha. É a técnica de proteção mais empregada e também a
mais efetiva por impedir a geração de arcos voltaicos que possam causar a explosão.
Condições climáticas
Descargas atmosféricas
Deve-se considerar que todo trabalho em equipamentos energizados só deve ser iniciado com
boas condições meteorológicas; ou seja, não é permitido realizar este tipo de trabalho sob chuva,
neblina densa ou ventos. A presença de umidade, por exemplo, reduz a rigidez dielétrica do ar e
compromete também a capacidade de isolamento dos EPI e EPC.
Os equipamentos que utilizam óleo isolante não devem ser abertos em condições de umidade eleva-
da, acima de 70%. O óleo, absorvendo a umidade do ar, compromete suas características isolantes.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
• Caso não encontre abrigo, procurar não se movimentar, e se possível ficar agachado,
evitando assim o efeito das pontas.
• Evitar o uso de telefones, a não ser que seja sem fio.
• Evitar ficar próximo de tomadas e canos, janelas e pontas metálicas.
• Evitar tocar em qualquer equipamento elétrico ligado à rede elétrica.
• Evitar locais extremamente perigosos, como topo de morros, topos de prédios, proxi-
midade de cercas de arame, torres, linhas telefônicas, linhas aéreas.
Importante salientar que o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) servem
para proteção de prédios, antenas, instalações industriais, tanques, tubulações e pessoas con-
tra as descargas atmosféricas e seus efeitos. O SPDA é composto por dispositivos instalados
nos pontos mais altos das instalações e estruturas, que proporcionam um caminho para a terra,
oferecendo a menor resistência elétrica possível e, desta forma, criam um caminho para a cor-
rente originada pela descarga atmosférica fluir em direção à terra, sem danificar equipamentos
ou estruturas, além de proteger as pessoas dentro desta edificação.
A NR 10 define que a abrangência das medidas de prevenção depende das características das ex-
posições e necessidades de controle das instalações elétricas. A NBR 5419 - Proteção de Estruturas
contra Descargas Atmosféricas estabelece os critérios a serem observados para verificar a necessi-
dade ou não da instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Novamente a
NR 10, inclui entre a documentação que a organização deve manter atualizada, os laudos de inspe-
ções e medições da proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos, salientando
que estes documentos devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
O projeto de SPDA faz parte do Programa de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI), sendo
considerado uma proteção coletiva.
Umidade
A água pura não é uma substância condutora, contudo o agravamento que ela proporciona no
caso de contato com uma superfície energizada é que a água aumenta a área de contato entre
a pessoa que sofre o choque e a superfície energizada. É desta forma que a umidade se torna
um fator de agravamento das lesões provenientes da descarga de energia.
Devido a este fato, é importante que, na realização de serviços em eletricidade, seja dada aten-
ção à umidade presente nas ferramentas, equipamentos e demais utensílios empregados, bem
como não trabalhar com mãos e roupas úmidas.
Ressalta-se que o suor é composto de água e sais que podem aumentar a condutividade super-
ficial da pele e a área de contato.
Animais peçonhentos
Nas atividades realizadas em instalações elétricas, o trabalhador está exposto ao risco de sofrer
ataques de insetos e animais, muitos deles peçonhentos ou venenosos.
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e que o injetam com fa-
cilidade por meio de dentes ocos, ferrões ou aguilhões. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões,
lacraias, abelhas, vespas, marimbondos e arraias.
Já os animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho
42 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento passivo por contato (lonomia ou ta-
turana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
Os acidentes com animais venenosos e peçonhentos têm grande importância médica de-
vido a sua gravidade e frequência. Podem ser: picadas por escorpiões, aranhas, lacraias,
cobras, abelhas.
Ataques de insetos tais como abelhas, escorpiões e marimbondos podem ocorrer na execu-
ção de serviços em torres, postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de
árvores e outros. Nestes casos, deverá ser realizada inspeção prévia de modo a se constatar
se no local de realização dos serviços programados existe caixa de marimbondos ou outros
tipos de insetos.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
so planejamento, que contemplará todas as etapas que serão desenvolvidas, dimensionan-
do os recursos materiais e humanos para sua execução.
Projeto Elétrico
A NR 10 especifica que as instalações elétricas devem ser executadas a partir de projeto elétrico que
assegure condições de segurança e saúde dos trabalhadores e usuários, e que deve conter no mínimo:
a) Plantas baixas, cortes e detalhes;
b) Esquemas ou diagramas unifilares;
c) Laudos de aterramentos e equipotencialização, além de outros documentos, quando
aplicáveis; e
d) Memorial descritivo da instalação.
É imprescindível que o profissional que estiver elaborando o projeto seja conhecedor dos cri-
térios de segurança inerentes ao projeto elétrico. O projeto elétrico deve atender às normas
técnicas oficiais (NBRs) estabelecidas pelos órgãos competentes (ABNT) e, somente no caso de
ausência ou omissão destas, às normas internacionais cabíveis, e ser elaborado por profissional
legalmente habilitado.
A NBR 16384 estabelece ainda que, além dos documentos de projetos com informações técnicas
de engenharia da instalação elétrica e concepção do sistema elétrico, é recomendado que sejam
elaborados documentos específicos com informações necessárias para o planejamento e execução
segura e confiável dos serviços, como isolamento, operação e manutenção do sistema elétrico.
É conveniente que o diagrama unifilar ou multifilar seja elaborado para cada local, sistema elé-
trico ou equipamento, e esteja acessível a todos os envolvidos no local de serviço. Também é
recomendado que as identificações dos dispositivos e unidades funcionais sejam idênticas em
todos os documentos de projeto.
A NBR 16384 recomenda que as instalações sejam documentadas pelos desenhos de instalação
indicados abaixo, quando aplicáveis:
a) Desenho da planta contendo a configuração do sistema de aterramento e equipoten-
cia lização para proteção dos trabalhadores, pessoas e instalações;
44 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
No aspecto técnico devem ser observados alguns pontos na hora de definir e especificar alguns
dispositivos ou equipamentos. Desta forma o profissional que elaborar o projeto deve observar os
seguintes pontos:
a) Devem ser especificados dispositivos de desligamento de circuito com impedimento
da reenergização e para sinalização desta condição;
b) Sempre que for possível especificar dispositivo de seccionamento simultâneo com
impedimento de reenergização;
c) Previsão do distanciamento e espaços suficientes nas instalações para manter seguro
o trabalhador que for executar serviços de montagem e manutenção;
d) Implementar medidas preventivas as influências externas;
e) Definir e informar o esquema de aterramento escolhido no projeto;
f) Prever condições de aterramento provisório nas instalações;
g) Observar os critérios de ergonomia (NR 17) quanto ao posicionamento adequado do
trabalhador e iluminação adequada.
A NR 10 determina que toda a documentação que compõe o projeto elétrico deve ser revisada
e mantida atualizada de forma a corresponder fielmente ao que foi executado. Após a execução
da instalação elétrica deverá ser realizado o projeto como construído (as built).
A abrangência das medidas de prevenção depende das características das exposições e das
necessidades de controle das instalações elétricas.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
A interrupção de energia pode ser executada com manobra local (manual) ou remota se for o
caso (a distância).
Caso exista chave seccionadora tipo seca, o procedimento correto de seccionamento consiste
de duas etapas:
• desligar o disjuntor ou chave de abertura sob carga, e
• abrir a chave seccionadora.
Convém que a desconexão seja assegurada por uma distância no ar (isolação) ou um isolamen-
to de eficácia equivalente que assegure que o ponto de seccionamento não provoque falha elé-
trica. Desta forma o seccionamento terá mais eficácia quando se puder constatar visualmente a
separação dos contatos, como, por exemplo, a abertura de seccionadoras, a retirada de fusíveis
ou a extração de disjuntores.
Por exemplo em seccionadora aberta deverá ser utilizado um sistema de bloqueio, como
ilustra a figura. Este bloqueio requer o uso de cadeados a fim de impedir a manobra de reli-
gamento, pelo travamento da haste de manobra.
Figura 6: Exemplo de impedimento da reenergização
O condutor de neutro jamais deve ser utilizado em substituição ao ponto de terra na insta-
lação de aterramento temporário, porque o neutro é funcional, e não de segurança. Em outras
palavras, se você usar o neutro como aterramento, na ocorrência de um problema, ao invés
de ir direto para o terra, ele ficará flutuante no circuito (sem descarregar com eficácia no solo).
Sequência do procedimento para a instalação do aterramento temporário:
• Afastar pessoas não envolvidas na execução do aterramento.
• Confirmar a desenergização do circuito a ser aterrado.
• Realizar a inspeção prévia dos dispositivos que serão utilizados.
• Ligar com firmeza o grampo de terra do conjunto de aterramento temporário à malha
existente ou à haste provisória de aterramento.
• Ligar a outra extremidade do conjunto de aterramento aos condutores a serem aterrados.
• Procedimento para a remoção do aterramento temporário:
• Desconectar a extremidade ligada aos condutores aterrados.
• Desconectar o grampo ligado à malha de terra.
• Recolher o conjunto de aterramento.
Caso seja necessária a retirada do aterramento temporário por um breve período de tempo
para a execução de testes de isolação (megar o cabo, por exemplo), ele deve ser reconectado
imediatamente após o término do teste. Também deve ser dada a devida atenção aos demais
trabalhadores envolvidos na manutenção, que deverão ser afastados do local durante o teste.
O curto-circuito trifásico feito em situações normais de trabalho utiliza o dispositivo de varetas.
A barra de aterramento de baixa tensão é utilizada em situações de emergência, onde se faz o
curto-circuito para evitar que o eletricista sofra o efeito de um choque acidental.
Proteção dos elementos energizados existentes nas imadiações - a proteção dos elementos
energizados compreendem a proteção física contra contatos acidentais com outros circuitos ou
elementos que continuarão energizados na zona controlada e de risco, através da colocação de
barreiras e obstáculos.
Se houver partes de uma instalação elétrica próximas ao local de serviço que não podem ser
desenergizadas, é necessário adotar medidas adicionais de proteção contra contatos antes de
iniciar o serviço.
Em algumas situações pode ser tecnicamente inviável instalar o aterramento provisório nos
circuitos de baixa tensão. Nestes casos é necessário utilizar EPI completo para proteção contra
choque elétrico e os efeitos térmicos de eventual arco elétrico ou barreiras isolantes.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
todos os pontos possíveis de alimentação do equipamento principal, alertando que ele está im-
pedido de ser manobrado. Este tipo de sinalização é utilizado para diferenciar os equipamentos
energizados dos não-energizados.
A sinalização de impedimento de energização deve ser feita com etiquetas ou placas conten-
do avisos de proibição de religamento, como:
“Homens trabalhando no equipamento.”
“Não ligue esta chave.”
“Perigo de vida”
“Perigo. Não mexa!”
Figura 7: Exemplo de sinalização de impedimento de energização
As medidas de proteção contra choques estão fundamentadas na garantia de que partes vivas
perigosas não sejam acessíveis e que massas ou partes condutivas acessíveis não ofereçam
perigo, tanto em condições normais como em situações de risco decorrentes de alguma falha
que as torne acidentalmente vivas. Esta garantia é assegurada pelo provimento conjunto de
proteção básica e de proteção supletiva, mediante combinação de meios independentes ou
mediante aplicação de medida capaz de prover ambas as proteções simultaneamente.
As medidas de proteção básica são utilizadas para proteção contra contatos diretos das partes
vivas perigosas em condições normais, enquanto que as medidas de proteção supletiva são
utilizadas para proteção contra contatos indiretos de massas ou partes condutivas acessíveis,
acidentalmente vivas.
Isolamente elétrico
Define-se isolamento elétrico como uma ação destinada a impedir todo e qualquer contato com
as partes vivas (energizadas) das instalações elétricas.
As partes vivas devem possuir uma cobertura isolante completa e que só possa ser removida
através de sua destruição, que pode ocorrer por ação mecânica do trabalhador ou usuário ou
por sobretensões transitórias que causam a ruptura do isolamento, aquecimento etc.
Até 2004, esses dois conceitos correspondiam aos conceitos de proteção contra choques
diretos e indiretos. A NBR 5410 estabelece, como regra geral para proteção contra choques
elétricos, a aplicação de uma única medida capaz de prover os dois tipos de proteção de
forma simultânea.
Proteção básica - meio destinado a impedir o contato com partes vivas perigosas em condições
normais. A proteção básica pode ser parcial ou completa. Exemplo de proteção completa é a
isolação básica, uso de barreiras ou invólucros e a limitação de tensão; e exemplo de proteção
parcial é o uso de obstáculos ou a colocação fora de alcance.
Proteção supletiva - meio destinado a proteger contra choques elétricos quando massas
ou partes condutoras acessíveis se tornam acidentalmente vivas. A proteção supletiva
pode ser exemplificada por: equipotencialização, isolação suplementar, separação elétrica
e seccionamento automático da alimentação, que é feito pelo uso de disjuntor, fusíveis ou
dispositivo DR.
Importante saber
• Lembre-se de que a Norma determina que as empresas forneçam gratui-
tamente a seus empregados estes equipamentos, adequados ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento.
.
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
Obrigações do empregador:
1. Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
2. Exigir seu uso;
3. Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
4. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI;
5. Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
7. Comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade observada.
Obrigações do empregado:
1. Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
2. Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI;
3. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
4. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Observação: o artigo 158 da CLT diz que “constitui ato faltoso do empregado a recusa do EPI”.
Salientamos ainda, que além dessas obrigações legais, o trabalhador deve realizar uma inspeção
visual no EPI. Havendo dúvida sobre suas condições, as especificações técnicas ou o resposável pela
área de segurança da empresa deverá ser consultado.
Máscaras e respiradores - estes equipamento devem ser utilizados em áreas confinadas, classifi-
cadas ou sujeitas à emissão de gases e poeiras.
Luvas isolantes - luvas confeccionadas em borracha especial, destinadas à proteção contra qual-
quer possibilidade de choques na execução de serviços no setor elétrico. De acordo com a norma
NBR 10622 – Norma Brasileira para Ensaios Elétricos em Luvas Isolantes de Borracha ABNT, de fe-
vereiro de 1989, elas devem ser testadas diariamente com inflador de luvas para a verificação visual
da existência de furos, além de passar por testes de laboratório (a cada 6 meses ou quando exista
suspeita de dano) que garantam sua adequação ao uso, garantindo a proteção à vida do trabalha-
dor. As luvas isolantes são apresentadas em seis classes distintas, de acordo com o nível de tensão
de trabalho e de teste, identificadas por cores e pelas informações gravadas no punho.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS ELÉTRICOS
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56 E SERVIÇOS ELÉTRICOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Paulo Mól Júnior
Diretor de Operações EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO – SESI DR/MS
Arilson Lima de Faria
Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho Braulio Gaudencio Cerqueira
Katyana Aragão Menescal João Victor Dias Toledo
Gerente de Segurança e Saúde no Trabalho Marcio Anjolete
Stefany Gomes da Silva
Renata Rezio e Silva
Equipe Técnica DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Barbara Ortega Asato
DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO – DICORM Pedro Paulo Silvério
Carlos Alberto Barreiros Thiago Martines de Figueiredo
Diretor de Comunicação
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Gerencia de Publicidade e Propaganda Karine Pereira Cavalcante Lemos
Armando Uema
Gerente de Publicidade e Propaganda
Katia Rocha
Coordenadora de Gestão Editorial