AULA 3

Discipulado na prática

... pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por

constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer;
nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como
dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-
vos modelos do rebanho” (1 Pd 5:2,3)

◾ O discipulado precisa ser feito com qualidade. Precisa ser um amigo,

ter relacionamento e não deve ser formal demais. O discipulador
deve conquistar o coração das pessoas.
 ◾ O discipulador precisa ser um bom conselheiro (baseando-se
sempre na Bíblia), que tem uma palavra que vai gerar direção,
ajudando o discípulo a pensar e gerar crescimento.
◾ O discipulador sabe treinar, investe na vida de seu discípulo e o faz
crescer.

< Treine, invista e faça seus discípulos crescerem

>

◾ Não confunda discipulado com coleguismo. O discipulado não pode

ser um encontro sem o derramar de Deus na vida do discípulo. Para
que o encontro seja eficaz, é preciso consultar a Deus, quebrantar-se
diante d’Ele, gerar dentro de nós uma nova vida na vida do discípulo.
◾ Para ser um encontro eficaz, é preciso organizá-lo. Defina um dia
da semana, local e horário certo. Ensine ao seu discípulo que ele
precisa sair do seu lugar, da sua zona de conforto para ir até o
encontro do discipulador. Gere no coração dele a expectativa do
próximo encontro. Jesus disse: “vem e segue-me”.
◾ Ensine o discípulo a ter disciplina. Não deixe as suas nem as
emergências dele roubarem o seu horário do discipulado.

Três áreas importantes que o discipulador precisa

abordar no discipulado:

1. Área pessoal
⚫ O que envolve o dia a dia do discípulo (trabalho, escola etc.).
⚫ As tentações, pecados que estão à porta.
⚫ TSD (seu tempo a sós com Deus...o que está lendo? PRIORIZAR
A BÍBLIA.
⚫ Perguntas do tipo “Como Deus falou contigo nesta semana? Em
que passagem bíblica?” (assim você pode perceber se ele está
fazendo suas leituras diárias ou não); ou “Em qual louvor Deus
falou contigo e você se quebrantou?”
2. Área familiar
⚫ Se é casado: como ele está com o(a) esposo(a), filhos, tempo
com a família... estão brigando muito?!
⚫ Se for solteiro: como está o relacionamento com a família (pais,
irmãos etc.); está namorando? Está se esforçando para viver um
namoro santo?
⚫ O discipulador precisa ajudar o discípulo a se relacionar melhor
com as pessoas dentro e fora da igreja.

3. Área ministerial
⚫ O discípulo está envolvido com a célula? (desafie-o a discipular, a
cuidar de outras pessoas e, se já é envolvido, ajude-o fazendo um
acompanhamento, como uma prestação de contas ministerial).
⚫ Tem se esforçado para ter comprometimento nível 6? O que está
faltando?
⚫ Faça com que o discípulo se relacione melhor na Igreja e com
Deus através do TADEL, da célula, na grande celebração, no
discipulado, na escola ministerial.

Observações importantes:

1. Não focar muito na área pessoal e familiar, porque pode virar

terapia!!
Sabe o que acontece?
O discípulo descarrega todos os seus problemas no
discipulador, assim, o discípulo sai aliviado e o discipulador
sai esgotado (lotado) de problemas.
Tem que haver um limite!!!

2. Outro erro: o discipulador nunca quer entrar na área pessoal

e familiar, só quer saber da área ministerial.
Quer saber o tempo todo se o discípulo está gerando vidas e
outros questionamentos referentes ao seu ministério.
 CUIDADO!!!
Seu discípulo não é uma máquina de gerar células e vidas.
Ele é uma pessoa como você.
3. O discipulador precisa ser um referencial, que gere inspiração.
Às vezes, o discipulador quer discipular, mas não quer ser
discípulo (desobediência).
Como dizer aos seus discípulos para serem obedientes, se
você mesmo, não é?
O discipulador precisa ser EXEMPLO.

4. O discipulador precisa ser alguém que tenha coragem de

dizer o que as pessoas precisam ouvir, mas com CARINHO
e AMOR.
Falar a verdade em amor.

Amar não significa não confrontar, não dizer a verdade; e sim,

falar a verdade confrontando com amor.Utilize
a Estratégia do Sanduíche:

PÃO + CARNE + PÃO

O pão é macio: dizer o que ele tem, exaltar as qualidades, o

quanto ele tem valor, o quanto você o admira; elogie-o.
A carne é a correção, você diz onde ele errou, aponta as falhas.
Depois você dá o pão novamente: diga que o admira, que ele
é capaz, é nota mil, e que ele ou ela é “o cara”!!!

Sugestões para marcar o discipulado:

1. Encontre seu discípulo antes ou após a célula.
2. Encontre com seus discípulos depois ou antes do UP LÍDERES, depois
ou antes do culto de celebração e sempre depois de um EVENTO de
capacitação (Conferências, Envisionados, Vida Vitoriosa, EDD...);
esses encontros podem ser marcados na Igreja ou para um almoço
ou mesmo um simples café da tarde.
 3. Combine o discipulado na hora do almoço ou do jantar.
4. Passeie com ele, o discipulado caminhando na praia, ou mesmo
malhando na academia, um jogo de tênis ou mesmo num simples
passeio ao shopping para tomarem um sorvete juntos; ou seja,
lembrando que discipulado é relacionamento próximo e profundo
entre DISCÍPULO & DISCIPULADOR.

A pessoa e o trabalho do discipulador

Princípios essenciais ao discipulador

Relembrando o que já aprendemos anteriormente e que é fundamental para
um discipulado eficaz e profundo:
◾ Ser adepto da visão de discipulado.
◾ Ter determinação e compromisso.
◾ Ter preparo e conhecimento bíblico-doutrinário.
◾ Ser EMPÁTICO.
◾ Ter bom testemunho.
◾ Saber ouvir.
◾ Evitar 3 erros:
⚫ Não ignore a fala do outro.
⚫ Não finja estar ouvindo.
⚫ Fique atento aos sentimentos colocados por trás das palavras.

Quem será discipulado:

O ideal seria que TODOS fossem discipulados UM a UM;

Caso não tenha discipuladores suficientes então PRIORIZE

pastores, supervisores, LÍDERES DE CÉLULA e seus COLÍDERES
para que estes discipulem os demais.
 Caso você esteja iniciando a sua célula, priorize seus colíderes – poiseles
serão as próximas multiplicações. Quanto aos demais, forme grupos de
discipulado semanais e encontros também em grupo – uma ida ao cinema, à praia
ou a um piquenique. Usamos destes encontros para os eventos de colheita com
fins evangelísticos, entretanto podemos utilizá-los também para aprofundar
relacionamento. Traga-os para estarem próximos a você e à liderança.
O ideal é homem discipulando homem e mulher discipulando mulher.
Contudo, muitas das vezes, o líder é solteiro ou mesmo divorciado ou viúvo, então
neste caso, sempre discipule o casal – JUNTOS. Lembre-se que aparência do mal
é mal e que o inimigo de nossas almas está ao nosso derredor buscando a quem
possa tragar (1 Pd 5:8); NÃO DÊ BRECHAS!

Os visitantes contínuos devem ser orientados e, se já forem

batizados e tiverem desejo de fazer parte da Família IBA,
encaminhar para o Curso de membresia.
Já os novos convertidos devem ser encaminhados para o curso
de preparação para o BATISMO.

Deus nos deu uma plataforma maravilhosa para este fim onde o aluno
pode participar dos cursos onde quiser e na hora que puder; pelo celular, notebook
ou tablet.

Discípulos gerados por discípulos: ovelha

gera ovelha.
Ovelha sadia dá cria!

Situações delicadas no discipulado:

◾ Se o discípulo se mostrar desinteressado?
Combata o desânimo. Motive-o!
◾ Se quiser estudar tudo de uma vez?
Conheça o aluno para entender qual o nível de maturidade dele.
Não é o excesso de informação que o auxiliará em seu crescimento
espiritual; e sim, a prática deste conhecimento no seu cotidiano
em todas as áreas de sua vida. (Mt 7:24).
 ◾ Se alguém da família for contra o discipulado?
Entenda que existem duas irmãs que sempre andam juntas para
que se atinja um objetivo; são elas: a paciência e a sabedoria.
◾ Se o discípulo for analfabeto?
Leia para ele e o motive a estudar para que tenha o prazer de lera
Bíblia. Existem ebooks em áudio da Bíblia também, incentive-o
presenteando-o com um deles. O melhor investimento que
podemos fazer é em vidas.
◾ Se os filhos atrapalharem, por serem
pequenos? Deus dará sabedoria aos dois, pois filhos
são reflexosde seus pais. (Pv 22:6)
◾ Se for adepto de alguma religião?
Siga o estudo e confronte com amor através da Palavra.
Desafie o aluno a fazer um compromisso com Jesus.
Ele precisa reconhecer:
a) Que é pecador.
b) Suas virtudes (boas obras são insuficientes).
c) Que precisa conhecer mais a Jesus.
Ele precisa:
a) Arrepender-se de seus pecados.
b) Crer e confiar somente no perdão de Cristo.
c) Fazer-se membro da igreja.

Quanto ao material de estudo

◾ As Bíblias do discipulador e do discípulo devem ser da mesma
versão. Utilizamos na IBA a NVI.
◾ Checar a compreensão do texto bíblico.
◾ Estudar uma lição por vez.
◾ Materiais Indicados:
a) Bíblia de Estudo.
b) O Fator Barnabé.
c) O Purê de Batatas.
d) Discipulado Um a Um.
e) Como estudar a Bíblia Sozinho.
Por que fazer discípulos?

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todoo

poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulosde
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
(Mateus 28:18-20)

Eu vos escolhi a vós outros, e vos designei para que vades

e deis frutos, e o vosso fruto permaneça” (João 15:16)

Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...”

(João 15:16)

Não há autoridade sem submissão:

◾ Formação
Discípulo: manso, humilde, sujeito aos outros; sem rebeldia e obstinação.
◾ Autoridade
Princípio básico: para ter é preciso estar debaixo de autoridade.
Honrar para ser honrado.
◾ Ninguém tem autoridade em si mesmo: a autoridade vem de Jesus.
◾ Autoridade é diferente de autoritarismo: o discipulador é servo, deve
aconselhar na Palavra.
Três níveis de palavra no discipulado:
◾ A Palavra de Deus: a submissão do discípulo a ela deve ser absoluta.
◾ Nossos conselhos: a submissão aqui é relativa.
◾ Nossas opiniões: não é necessário submissão em relação a gostos
pessoais.

O discipulador como modelo de relacionamentos saudáveis:

◾ O apóstolo Paulo em I Co 11:1, nos propõe sermos imitadores de
Cristo como ele é. Logo, temos um modelo a seguir, esse é: JESUS
CRISTO.
◾ Em Fp 4:9, Paulo nos exorta a colocarmos em prática tudo que
aprendemos, recebemos, ouvimos e vimos nele; e deixa uma
promessa: “o Deus da paz será conosco.”
◾ Significado de modelo: aquilo que serve de objeto de imitação.

Vivendo para influenciar vidas:

1. Obedeça sempre à Palavra de Deus.
2. Cuide bem da Família: Conselho Pastoral.
3. Não perca a ternura: o amor é fundamental.
4. Orgulho não; humilhe-se diante de Deus.
5. Não seja rebelde, seja ovelha.
6. Vida de Oração gera intimidade e santificação.
7. Seja sincero no aconselhamento.
8. Peça perdão e perdoe.

O motivo do discipulado:
◾ Obediência ao Ide de Jesus (Mt 28:18-20).
◾ Apresentar o Evangelho para que o Espírito Santo aja na mente e
nos corações.
◾ Libertação das vidas através de Jesus Cristo.
◾ Crescimento espiritual e quantitativo da igreja.
◾ Ensinar que Deus é soberano em todas as áreas da vida humana.
◾ Tudo é para Glória de Deus sempre.
Os objetivos do discipulado:
◾ Instruir abrindo caminho para evangelização.
◾ Formar um novo caráter nas pessoas.
◾ Evangelizar através da amizade; colocando em prática o amor de
Cristo.
◾ Crescimento número natural.
◾ Amadurecimento Espiritual.
◾ Preparo para os ministérios da igreja.

Como eu me torno um discipulador:

◾ Discipulando fazendo o que Jesus fez.
◾ Chegando junto para encorajar os desanimados.
◾ Formando uma Equipe com Deus e os irmãos.
◾ Orando e buscando os 3 “P’s”:
1. Preparação: buscar conhecimento e leitura bíblica.
2. Processo: Ser estratégico como Jesus.
3.

O discipulado que transforma

A seara é grande, mas são poucos os ceifeiros ...” (Mt 9:37)

Nos dias de hoje várias pessoas vêm entregando suas vidas a Jesus Cristo,
mas são poucos para exercer o ministério com excelência e compromisso.
Há uma necessidade de cuidar das pessoas com qualidade através do amor
de Cristo, lembrando que o discipulado transforma.
Das massas para os discípulos
No Sermão da Montanha Jesus pregou para
multidões. Cinco mil homens foram alimentados, fora
mulheres e crianças. Os discípulos presenciaram
inúmeros milagres de Jesus.
Jesus decidiu mudar o foco dando uma ênfase maior
ao ensino específico dos discípulos, tendo como objetivo
capacitar novos líderes para cuidar de pessoas. (Jo 14:12)

O ministério do mentor ou discipulador:

◾ Mentor foi o amigo confiável a quem o grego Odisseu confiou a
responsabilidade de educar e cuidar do seu filho Telêmaco.
◾ Definição: pessoa com mais experiência
que ajuda outra a desenvolver-se, através
de conselhos, servido de modelo no viver.
◾ O discipulado vem somar na vida das
pessoas a necessidade de desenvolverem-
se para servir a Jesus Cristo.

Mudança de valores:
O discipulado exige uma mudança radical de valores que regem o nosso foco
ministerial e pessoal.

Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim” (Ga 2:20)

Quem quer Discipular como Cristo fez deve buscar o Reino de Deus e não o
seu próprio umbigo.

Busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça, e

TODAS as coisas serão acrescentadas a vocês.” (Mt 6:33)
 Deve seguir o exemplo de Barnabé, que viu seu discípulo crescer em autoridade
e reconhecimento.

Barnabé foi buscar Saulo (Paulo)...” At 11:25

O discipulado na prática:
É um processo em que você, pacientemente, investe na vida
do seu discípulo, tendo como objetivo que ele assimile a visão de
multiplicar líderes por meio de uma relação pessoal e centrada
em Jesus e em sua Palavra.
Não somos perfeitos, mas a perfeição de Cristo, a qual buscamos, garante
que teremos sucesso.
Nós e os nossos discípulos.
◾ Devemos buscar ao Pai em oração.
◾ Encontrar pessoas para exercer o ministério.
◾ Reconhecer o papel principal da Palavra.
◾ Passar tempo de qualidade juntos.
◾ Promover o crescimento do discípulo.
◾ Amar os discípulos, convivendo, dando exemplo,
delegando, supervisionando e levando-os a dar
frutos.

Discipulado do cristão

Princípios para discipular:

O método é o canal pelo qual se dá o ensino.

Princípios importantes que devemos adotar
num método de discipulado:
◾ Ter um objetivo bem definido.
◾ Ter um curso bem traçado até o objetivo almejado.
◾ Ter mecanismos que permitam que o discípulo
comece a ensinar.

A importância de definir bem os objetivos

com antecipação:
◾ Os bons líderes traçam objetivos claros e bem definidos para os
seguidores de Cristo.
◾ O discípulo precisa entender o objetivo antes de iniciar qualquer
classe de estudo.
◾ Esta atitude gera mais confiança e segurança no
discípulo, tornando mais simples o processo de
discipulado.
◾ Maturidade na vida cristã.

A importância de ter um ritmo bem definido:

◾ Precisamos traçar um plano para chegarmos ao nosso objetivo na
caminhada da maturidade espiritual.
◾ Devemos buscar um ritmo que nos permita chegar com certa
tranquilidade aos nossos objetivos.
◾ Evita desgastes desnecessários.

Mecanismos que permitem o discípulo

ensinar o que aprendeu
◾ Que se torne um discipulador
◾ Uma Igreja que permita e invista no desenvolvimento de seus
membros.
◾ Discipulado focado para preparação do futuro
discipulador, através do ensino da doutrina cristã.
◾ Cumprir a Missão de ir, fazer discípulos e
evangelizar.
Mais sobre o método do discipulado:
O método é a forma como desenvolveremos, na prática, o discipulado,
portanto, terá um caráter formal e outro informal.
◾ Método formal: é o ensino objetivo, através do estudo bíblico
direcionado.
◾ Método Informal: devemos ficar atentos ao nosso
testemunho, através das nossas atitudes, pois
estas podem falar mais do que nossas palavras.

Os encontros de discipulado:
◾ Encontros semanais.
◾ Local da reunião bem definido.

Sugestão para reunião de discipulado:

◾ Oração: abrangente e simples no linguajar.
◾ Lição: bíblica e de acordo com o discipulado.
◾ Compartilhar: deixar o outro à vontade.
◾ Distribuição de tempo: ter bom senso.

Preservando o ministério de discipulado

Os pastores nem sempre são permanentes numa igreja local, mas a visão e
os ministérios o são.
O Discipulado é um dever de cada cristão; por
isso, a sua manutenção e continuidade dependem
daqueles que estão engajados nesse serviço.
Ou seja:
◾ Ter uma meta bem definida com vista ao discipulado cristão evita
frustrações na fé.
◾ Efetuar um plano de estudo tendo uma meta, a fim de que o estudo
gere bons resultados.
◾ A finalidade do processo deve ficar clara desde o começo: conduzir
o discípulo a ser um discipulador.
◾ Buscar o desenvolvimento moral e espiritual, faz parte da vida cristã.
As perguntas fundamentais abordadas no discipulado:
Leitura Bíblica:
◾ O que você leu da Bíblia esta semana?
◾ Como esta Palavra tocou o seu coração?
◾ Esta Palavra gerou que transformação em sua vida?

Relacionamentos:
Para casados:
◾ Como está o relacionamento com seu cônjuge?
◾ E como está a vida sexual de vocês?

Para solteiros e casados:

◾ Como está a sua sexualidade?
◾ Está cuidando do seu OLHAR?

Para todos:
◾ Como está o relacionamento com sua família? (pais – irmãos – filhos)
◾ Você tem tirado tempo de qualidade com cada um deles?

Pessoal:
◾ Você foi ao Culto?
◾ O que aprendeu de importante na Palavra do preletor?
◾ Está tentando pôr em prática?
◾ Por que você não foi ao culto ou à célula esta semana? (quando faltar)
◾ O que houve?

Ministério:
◾ Onde você está servindo na Igreja?
◾ Já está cursando as classes na plataforma UNIATITUDE para se
capacitar a fim de exercer seu ministério?
◾ Quais cursos já concluiu?
◾ O que aprendeu com ele(s)?
◾ Em que esse conhecimento transformou sua vida?
Bases e metas na obra do discipulado:
Não podemos limitar a nossa visão para a igreja local, nem tão pouco nas
células. O foco deve ser a edificação das vidas, produzindo uma consciência que
estamos formando e edificando uma comunidade, um povo,
pessoas.
A preocupação é mais abrangente, vai além dos
aspectos espirituais e o servir na igreja, mas com tudo que
diz respeito à vida das pessoas que vivem em sociedade.

As bases para edificação de uma vida são:

◾ Revelação da pessoa de Jesus Cristo, o Senhor.
◾ Arrependimento.
◾ Batismo nas águas.
◾ Dom do Espírito Santo.
◾ Confissão de pecados.

Metas
As metas são partes (aspectos) do alvo.
São objetivos estabelecidos para a vida de um discípulo que oajudarão
a ser como Jesus.

Metas incorretas:
◾ Manter um grupo de pessoas, com o intuito de tornar-se líder e
assim poder estar entre aqueles que têm posição na igreja.
◾ Chegar a ser um grande pregador e assim poder viajar ser ouvido
por muita gente, ganhar ofertas, aparecer no rádio e na televisão.
◾ Resolver problemas do povo, com base na autoridade e na posição
alcançadas pelo seu esforço e crescimento dentro da igreja.
◾ Ser um líder de células, supervisor de setor e de área, e outros níveis
mais, com a intenção de tornar-se tempo integral e assim ser
mantido pela igreja.
Metas corretas:
◾ Formação do caráter: humildade, mansidão, generosidade, temperança
etc. (Gálatas 5:22). A manifestação do fruto do Espírito na vida.
◾ Estabilidade econômica: trabalho, vivência digna, ausência de
dívidas.
◾ Família bem estabelecida: de acordo com o propósito de Deus para
a família.
◾ Relação correta com Deus: vida de fé e orientação do Espírito Santo.
◾ Boas obras: servir aos outros, ser eficiente na extensão do Reino
de Deus.

Métodos para alcançar as metas:

Estabelecer metas corretas e determinar os passos a dar para alcançá-las.
Quando temos metas corretas, claras e definidas para uma pessoa, devemos
orientá-la, analisar o valor da meta, o esforço que será empregado e o tempo a ser
empregado.
São necessários: tempo, esforço e trabalho para
chegar a uma meta feliz. Considerar todas as opções
possíveis. Com clareza sobre os objetivos, facilita o
caminho para conclusão.

Como formar uma vida:

◾ Sujeição mútua, relação de amor e cuidado, com inteira dependência
de Deus.
◾ Apresentar diretrizes claras e específicas.
◾ Oração, dependência do Senhor, direção do Espírito Santo.
◾ Companheirismo (fazer tarefas juntos).
◾ Descobrir o dom particular do seu discípulo, animá-
lo, estimular-lhe a fé.
◾ Avaliar os resultados e elogiá-lo, desafiá-lo, ou
encorajá-lo a melhorar quando necessário, mas
sempre o empurrando para frente com alegria e fé.
Áreas que devemos cobrir no discipulado
◾ Polegar: Senhorio de Cristo (Evangelho do Reino, batismo nas
águas e no Espírito Santo, a meta).
◾ Indicador: Relação com Deus (oração, adoração, louvor, leitura
bíblica, confissão de pecados, orientação do Espírito Santo).
◾ Médio: Serviço (boas obras, fazer discípulos, o
povo de Deus, a unidade da igreja).
◾ Anelar: A família (casamento, união, amor, criação
dos filhos, exemplo).
◾ Mínimo: Economia, administração, trabalho,
estudos, mordomia.

Importante para você que está começando

Instrução para o novo discípulo

Aprendendo a crescer na Graça

Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e

Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora,
como no dia da eternidade. Amém.” 2 Ped 3:18
10 dicas para crescer com qualidade

1. Ler a Bíblia diariamente

Não se aparte da tua boca o livro desta

lei; antes medita nele dia e noite, para que
tenhas cuidado de fazer conforme a tudo
quanto nele está escrito; porque então
farás prosperar o teu caminho, e serás
bem-sucedido.” (Js 1:8)

Pense sobre o que está lendo, estude e analise.

2. Orar diariamente
⚫ Defina um horário, TSD de manhã.
⚫ Escolha um lugar tranquilo.
⚫ Faça uma lista de pedidos de oração; por você e
por outras pessoas.
⚫ Leia e medite num texto bíblico e ore.
⚫ Depois deste momento com Deus, entregue seu
dia que está começando e sua vida a Ele.

3. Aprender a depender do Espírito Santo

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador,

para que fique convosco para sempre; O Espírito de
verdade, que o mundo não pode receber, porque não
o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque
habita convosco, e estará em vós.” (Jo 14:16-17)
 Tenho-vos dito isto, estando convosco.
Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, essevos
ensinará todas as coisas, e vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
(Jo 14:25-26)

4. Frequentar a Igreja regularmente

Quando você recebeu a Jesus Cristo como seu
Senhor e Salvador pessoal, você iniciou um
relacionamento não só com Ele, mas também com
outros, que também deram esse passo de fé, os
crentes em Jesus.
Comunhão é fundamental!!!

5. Esteja a Serviço dos outros

Ofereça-se para servir!!
Você descobrirá que quanto mais se doar servindo aopróximo,
mais prazer você terá na sua vida cristã.

6. Aprender a livrar-se das dúvidas

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoaros

nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 Jo 1:9)
7. Aprender a viver um dia de cada vez

Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de

Deus e a sua justiça, e todas essas coisas
lhes serão acrescentadas. Portanto, não se
preocupem com o amanhã, pois o amanhã se
preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia
o seu próprio mal". (Mt 6:33-34)

8. Aprender sobre a bênção de enfrentar o sofrimento

Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter
fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda
e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com
fome, tendo muito, ou passando necessidade.

Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4:12-13)

9. Aprender a lidar com a tentação

Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está

pronto, mas a carne é fraca". (Mt 26:41)

Conheça a Bíblia. Jesus ao ser tentado no deserto usou a expressão:

“Está escrito”.
 Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos
homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam
tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem
tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam
suportar.” (1 Co 10:13)

10. Falar Aos Outros de Jesus

Estejam sempre preparados para responder a

qualquer que lhes pedir a razão da esperança
que há em vocês.” (I Pe 3:15)

Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo

Jesus.

E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas

testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes
de ensinar a outros.” 2 Tm 2:1-2
O fator Barnabé

No livro de Atos dos Apóstolos capítulo 4 versículos 36 e 37

lemos sobre Barnabé.

Ele é chamado de um consolador ou de um encorajador: filho do

encorajador, no sentido daquele que vem ao lado para encorajar,
para ajudar, para animar, para consolar.
Quando a pessoa é ganha para Jesus, precisamos integrá-la no
convívio da igreja.

A esse princípio denominamos “Fator Barnabé”.

O Fator Barnabé é em essência O DISCIPULADO.

Barnabé viu potencial em Saulo; foi até ele e se tornou seu

mentor até que passa a ser chamado Paulo e inicia sua jornada
com Cristo discipulando outros.

O mesmo fez Barnabé com João Marcos.

Que sejamos, eu e você, também Barnabés discipulando os

Paulos e Marcos, homens e mulheres os quais estejam sob
nossa autoridade espiritual.
AULA 4
A relação discípulo-discipulador

Nas relações DISCÍPULO-DISCIPULADOR podemos afirmar

que vínculos íntimos, sólidos e profundos entre duas pessoas
– uma com o coração ensinável e obediente e outra com vida
aprovada e discipular – é o caminho para transformar vidas,como
também para o amadurecimento espiritual a fim de, juntas,
trazerem para o Reino de Deus muitas almas perdidas, confusas
que estão nas trevas, no engano e na depressão.
A relação DISCÍPULO-DISCIPULADOR baseia-se fundamentalmente em 2
valores.
São eles:
◾ Cultura da honra: o seu discipulador é alguém que se dispõem a
servir seu discípulo como Jesus ao lavar os pés dos seus discípulos.
◾ Profundidade: a profundidade e transparência no discipulado gera
transformação.

Bases e metas na obra do discipulado:

◾ O discipulado é um processo constante de transformação de vida
que mexe com nossos valores, caráter e atitudes.
◾ O discipulado ajuda as pessoas a descobrirem sua missão de vida
e faz com que a Igreja de Cristo cumpra sua missão.
◾ Bases para edificação de uma vida:
⚫ Revelação da pessoa de Jesus Cristo, o Senhor.
⚫ Arrependimento.
⚫ Confissão de pecados (santificação).
⚫ Batismo nas águas.
⚫ Dom do Espírito Santo.
O discipulado cristão e o mentoreamento
◾ Mentoreamento é uma palavra que se introduziu no português por
meio da literatura grega de Homero.
◾ Odisseu encomenda a responsabilidade de educar a cuidar de seu
filho Telêmaco.
◾ Odisseu partiu para a guerra, mas quando voltou, muitos anos
depois, encontrou seu filho parecido consigo.
◾ Na experiência cristã, o mentor é conhecido mais como um líder
espiritual, um irmão mais velho, ou um discipulador cristão.
◾ O maior objetivo desta relação é o discipulador ajudar ao discípuloa
desenvolver todo o seu potencial para cumprimento eficiente e
eficaz da grande Missão dada por Jesus nesta Terra a todos que
n’Ele creem.
◾ O maior desafio desta relação é o discípulo confiar e seguir as
orientações de seu mentor – o discipulador.

Características do discipulado

Obediência plena à Palavra Submissão Crescimento progressivo

Total intimidade Motivação Dependência de Deus

Vida de vitória Cultura da Clareza nos princípios de Deus

honra

Ser ensinável

O padrão do discipulado

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os

predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29)
 O propósito eterno de Deus é ter uma família
numerosa, com
muitos filhos iguais a Jesus.

◾ O Princípio da Cruz é o processo que nos leva à maturidade.

◾ Percebe-se, pela vida de Jesus, que o processo de Deus para tratar
com o nosso ego segue certo padrão, uma ordem.
◾ Se falharmos em um aspecto, Deus vai repeti-lo até que sejamos
aprovados.
◾ Na escola de Deus ninguém pula cartilha, nem compra nota.

Se o padrão é Jesus, então o padrão deve primeiro estar presente na vida

do discipulador, já que o discípulo será seu imitador. Deve ficar claro, porém, que
Jesus é a forma final.
O discipulador, deve apenas alcançar antes, para depois levar outros até lá.
Ou seja, primeiramente deve ter uma vida discipular.
Prosseguir sempre, estar sempre no caminho é a tarefa do discípulo.

O discipulado cristão
Aquele que aprende e segue o ensinamento.

O que é um discípulo!
Discípulo é aquele que crê em tudo que Cristo disse e
faz tudo o que Cristo manda...
No contexto do Novo Testamento não existe pessoa
que seja convertida e não seja discípulo.

Termos bíblicos que simbolizam o discípulo:

◾ A palavra “convertido” aparece 2 vezes no AT.
◾ A palavra “crente” aparece 15 vezes no NT.
◾ A palavra “discípulo” aparece 3 vezes no AT e 258 vezes no NT.
◾ Evangélico – este termo não aparece na Bíblia.
 Significado de:

◾ Salvo: o que foi liberto do pecado.

◾ Convertido: o que mudou de atitude.
◾ Discípulo: o seguidor.
◾ Crente: aquele que crê em Cristo.

Um convertido é mais do que um crente: é um discípulo.

Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem

chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o
seguiu.” (Mt 9:9)

Se alguém pretende ser salvo ou convertido sem se tornar

um discípulo, não encontrará jamais qualquer respaldo para tal
pretensão nas Escrituras. Todo salvo é um discípulo; ninguém é
salvo se não for discípulo.
Em todos os quatro evangelhos vemos que o primeiro nível de relacionamento
que as pessoas tinham com Jesus não era de amigos, mas sim de Senhor.

O servo nunca diz “não”; “Agora não...”; “não estou com vontade...”;
“Não, Senhor”.
Ou Jesus é Senhor e a resposta é sim.
ou Ele não é Senhor e a resposta é não!
Jesus é nosso amigo e nós somos seus amigos, mas antes Ele é nosso
Senhor e nós somos seus servos.
 O discípulo cristão é aquele que aprende e segue o ensinamento,
podendo levar extensos períodos para se desenvolver
espiritualmente, abusando da paciência de Deus. Mas um
discípulo sério, chegará onde Deus quer, como Deus quer, eno
tempo que Deus deseja. Nosso objetivo principal nesta vida é
chegar a sermos cristãos maduros ou completamente
desenvolvidos.

A escolha de um discípulo
Jesus escolheu os seus discípulos somente depois de passar “a noite orandoa
Deus” (Lc, 6:12). Ore diligentemente para que Deus confirme em seu coração a
escolha de seus discípulos. Junto com seus líderes espirituais, peça a Deus queo
leve à pessoa a quem ele quer que você faça discípulo. Cinco características
ajudarão a identificar o discípulo em potencial:
1. Ele deseja conhecer intimamente a Deus.
2. Ele está disponível. Sua disponibilidade demonstra a importância
que ele dá ao seu relacionamento.
3. Ele é submisso. Reconhece que Deus não aceita menos que um
espírito quebrantado e contrito (Sl 51:17).
4. Ele é fiel. Ele é coerente na sua consagração cristã, nas suas
responsabilidades de rotina e em seu amor a Deus (1 Co 4:2).
5. Ele procura fazer discípulos. Ele deseja crescer no Senhor a fim de
dar glória a Deus reproduzindo a Cristo nos outros.
O discipulado é relacional
O discipulado é um encontro de uma vida com outra. É essencialmente
relacional – um investimento de tudo que você é numa pessoa. Seguem oito
qualidades sugeridas que auxiliarão a desenvolver um relacionamento saudável
com seu discípulo:

1. Calor humano. Atitude de amor e bondade demonstrada. O amor

motiva-nos a andar a segunda milha com nosso discípulo, a
estender-nos a fim de animá-lo e edificá-lo. Paulo disse: “Eu de boa
vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas
almas...” (2 Co 12:15).
2. Lealdade. É um compromisso consistente para com a outra
pessoa. Significa ficar ao seu lado nos problemas como também
nas alegrias.
3. Equanimidade. Imparcialidade. “Porque para com Deus não há
acepção de pessoas” (Rm 2:11). A equanimidade exige que você
respeite a singularidade do seu discípulo e tenha prazer na variedade
que existe no corpo de Cristo. É injusto exigir ou mesmo esperar
igualdade no entendimento bíblico, na retenção das Escrituras ou
no desempenho do ministério.
4. Maturidade. A maturidade é um andar firme e fiel com Deus.Jesus
disse: “Eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8:29). Como você
procura produzir integridade em cada área da vida do seu discípulo,
você tem de ser constantemente maduro. Ele verificará se você vive
aquilo que ensina ou não. Ele o observará mesmo quando você não
estiver percebendo.
5. Disponibilidade. Você e seu discípulo precisam ter acesso máximo
um ao outro a fim de ter um relacionamento de qualidade. Esteja
disposto a investir em seu discípulo e a desafiá-lo mesmo que
ele tenha muitas dúvidas e que um forte desejo de aprender exija
grande período. Seja especialmente sensível em tempos de
ajustamento ou crise.
 6. Paciência. Paciência significa ser tardio para irar-se. É a fé em ação,e
não passividade. A paciência compele-nos a estender a graça ao
nosso discípulo sem comprometer o padrão de Deus. É prevenção
contra amargura. Quando a sua paciência for testada, afirme a fé
na soberania de Deus, conforme Fp 1:6: “Estou plenamente certo
de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la
até ao dia de Cristo Jesus”.
7. Honestidade. A comunicação honesta é a base para todo
relacionamento saudável. Esta é construída sobre o compromisso
recíproco e sobre o conhecimento de que a transparência é para
seu próprio bem (Ef 4:25). Não espere que seu discípulo seja
perfeito, apenas que seja honesto e sincero.
8. Motivação. A motivação é o desejo que nos impele a ir ao encontro
de nosso propósito. A motivação estimula o seu discípulo a ser a
pessoa de Deus e a ministrar efetivamente e com alegria.

Paulo demarcou para Timóteo as CINCO ÁREAS que revelam se o discípulo

está refletindo acertadamente o seu Deus e Pai:

Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te

padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na
pureza” (1 Tm 4:12).

1. Palavra. A maneira como seu discípulo fala é um instrumento

preciso para medir sua saúde espiritual porque reflete o seu caráter
(Tg 1:26 e Lc 6:45). Um coração puro produz pensamentos corretos
que nos capacitam a falar de modo que agrada a Deus.
2. Conduta. O comportamento de seu discípulo deve produzir respeito
ao Cristo que habita nele. A excelência de seu discípulo na conduta
tem de começar em casa. (1 Pd 2: 11,12 / 1 Co 9:19-23 / Ef 4:24 / 1Tm
3:4,5). Ele também deve servir a Igreja com excelência. (Cl 3:23)
 3. Amor. O amor é o resumo total da lei de Cristo (Mc. 12:30,31). O
perfeito amor de Cristo a Deus transbordava em amor incondicional
aos homens (Mt 8:2-4).
4. Fé. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6). A fé é baseada
em fatos, é agir sobre algo que se sabe ser verdade. 2 Co 5:7 diz:
“...visto que andamos por fé, e não pelo que vemos”. A fé olha além
das circunstâncias para um Deus que não muda.
5. Pureza. A utilidade de seu discípulo para Deus depende totalmente
de sua dedicação à pureza. Como Deus é puro, Ele insiste em que
seus filhos sejam puros (1 Pd 1:15,16). Pureza é a separação da
poluição e do pecado pelo poder purificador do sangue de Cristo.

Keith Phillips disse:

Conquanto somente Deus pode produzir o caráter do verdadeiro

discípulo. É muito mais fácil o seu discípulo tornar-se algo que
ele pode ver do que algo de que ele apenas ouviu dizer ou sobre
que leu”.

Metas a serem atingidas na relação discípulo-discipulador:

1. Viver uma VIDA AVIVADA que inspire outros a optarem

por este estilo de vida – O VIVER CRISTO
Ou seja, viver um estilo de vida baseado na Palavra de Deus,
buscando viver a plenitude do Espírito e sendo uma igreja viva e
relevante, que serve ao seu próximo e sua comunidade, que vive o
sobrenatural; que expressa em ser, saber e fazer o estilo de vida de
Jesus.
2. Seguir os 8 passos para desenvolver o líder de pequenos
grupos
em seu DISCÍPULO
⚫ Sonhar: sonhe com seu discípulo ganhando pessoas para
Jesus.
 ⚫ Demonstrar: demonstre ao seu discípulo a paixão por:
GANHAR pessoas para Jesus;
levá-las ao BATISMO e
cuidar dela pelo DISCIPULADO.
⚫ Descobrir: ajude o seu discípulo a descobrir o líder em potencial
que existe nele.
⚫ Aprofundar: aprofunde seu relacionamento com seu discípulo.
⚫ Descrever: descreva para seu discípulo e o ensine a VISÃO IBA.
⚫ Determinar: determine junto ao discípulo que ele seja um servo
comprometido nível 6.
⚫ Desenvolver: ajude-o a desenvolver todo o seu potencial
utilizando a leitura dos livros da Visão e acessando os cursos
da UNIATITUDE. Seja o tutor dele.
⚫ Mobilizar: mobilize-o a servir na igreja, na organização de
eventos evangelísticos de colheita e de estar com ele nas
conferências e nos envisionados.
3. Viver realmente uma relação de paternidade espiritual
O pai espiritual é aquele que gera o filho em Cristo.

Embora possam ter dez mil tutores em Cristo, vocês não

têm muitos pais, pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei
por meio do evangelho”. 1 Co 4:15

a) Paulo está dizendo aos seus discípulos que a relação de um

pai deve ser estreita, sentimental, familiar e íntima, de coraçãoe
alma. E que ele estava assumindo este papel tão importante.
b) Há pais que geram filhos, mas não cuidam deles. Não basta ser
pai biológico. Não basta gerar filhos. Um pai espiritual é aquele
que ama os seus filhos e, por isso, transmite a eles, com amor e
 carinho, o legado da fé verdadeira. Exemplo: Josué e seus
amigosnão transmitiram a fé a seus filhos (Jz 2:6-11). Lóide e
sua filhaEunice, transmitiram a verdadeira fé a Timóteo (2 Tm 1:5).
c) Há pais que não geram biologicamente, mas cuidam bem,
esses são pais de grande valor, pois seus filhos são gerados no
coração. Essa relação é tão profunda e gloriosa que o próprio
Deus nos amou, nos adotou e nos recebeu como filhos do seu
coração.
d) Os pais devem gerar filhos duas vezes: física e espiritualmente.
Dar aos filhos não apenas uma criação responsável, mas
também levá-los à salvação em Cristo Jesus. Fazer do filho não
apenas um cidadão de bem, mas um cidadão do céu.
e) Assim como Paulo, mesmo que você não tenha gerado seus
liderados biologicamente você pode gerá-los para a glória de
Deus, amando, cuidando e ensinando-os a serem também pais
espirituais para outros.

A paternidade espiritual praticada por Jesus consistia essencialmente em:

⚫ Transmitir um ensinamento espiritual.

⚫ Conduzir os discípulos a perceber quem é Deus, quem é o Pai.
⚫ Conduzir à pureza de coração.
⚫ Confrontar que meditassem em suas atitudes.
⚫ Dar exemplo de uma vida de servir ao outro.

Ou seja, essa é a relação discípulo-discipulador a qual devemos ter com todos

aqueles a quem Deus coloca em nossas vidas a fim de orientá-los com o mesmo
cuidado que Jesus teve com os seus discípulos.

Lembrando que o maior objetivo da relação discípulo-discipulador é trazerà

tona o grande líder que seu discípulo é, a fim de que ele dê muitos frutos para
Jesus!!!
 Não há alegria maior do que ver seu filho espiritual cumprindo com excelência
a missão de:
< Ir – Fazer – Levar – Ensinar >

IR: evangelizar seus parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhose

demais conhecidos.
FAZER: discipulá-los como seu discipulador o fez.
LEVAR: levá-los a descer às águas do BATISMO.
ENSINAR: caminhar com eles, ensinando-os tudo o que aprendeu
com a Palavra e com seu discipulador.
Que a unção de multiplicação esteja sobre você e que constitua muitos filhos
para o Reino de Deus!