Nome do professor: Mário Rondinho Supião
Escola Secundária de Coalane
Disciplina: Física. Classe: 11ª Turma: B. Data: 17/06/2024 Duração: 90̍
Tema da aula: Lei da conservação de Quantidade de Movimento.
Unidade Temática II. Trabalho e Energia
Pré-requisitos
No início desta aula o aluno sabe:
Ø O que é impulso?
Ø O que é quantidade de movimento?
Objectivos cognitivos:
No fim desta aula o aluno deve saber:
Ø Explicar a lei da conservação de Quantidade de Movimento;
Ø Identificar as variáveis envolvidas na lei (a massa e velocidades iniciais e finais);
Ø Compreender o princípio fundamental da lei da conservação da Quantidade de Movimento
Objectivos psicomotores:
No fim desta aula o aluno é capaz de:
Ø Demonstrar as colisões elásticas e inelástico através simulador Phet.
Ø Aplicar a lei da quantidade movimento de forma precisa ao resolver problemas
Ø Calcular quantidade de movimento e velocidade em situações práticas de colisões ou interacções entre objectos
Objectivo afectivo:
Durante esta aula o aluno desenvolve seguinte atitude:
Ø Reconhecer exemplos da lei de quantidade de movimento no nosso quotidiano;
Meios de Ensino: apagador, caneta, caderno, livro do aluno, quadro branco, marcador, papel A4
Formas de avaliação: durante a aula a avaliação será contínua, observando-se a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões reflexivas propostas. Também haverá exercícios propostos em sala de aula e tarefas para casa;
Tem Funções Formas de Conteúdos Metodologia e
po didácticas socializaçã organização
(min) o
Activida Actividade do
de do professor
aluno
5 ̎ O.O aos Método Lei de conservação da quantidade de movimento. Na aula de hoje - Responde - Controla as
objectivos frontal e vamos enunciar a lei da conservação da quantidade de movimento, a chamada; condições da
Elaboraçã
o conjunta identificar os tipos de choques ou colisões, e relacionar os mesmos - Copia o
sala;
com a vida quotidiana, por último iremos resolver exercício.
tema para o - Faz o
caderno. controlo das
presenças;
- Passa o
tema no
quadro.
-Faz
orientação
dos
objectivos
2 ̎ O.O. aos Método Na aula passada estudamos sobre O Impulso e Quantidade de Acompanh -Faz
objectivos frontal e Movimento. a a recapitulação
(Seguranç Elaboraçã
a do nível o recapitulaç de alguns
Alguém se lembra de o que é isso de Impulso e Quantidade de
inicial) ão; conteúdos
Movimento?
O Impulso (I) é a grandeza vectorial que resulta do produto Respondeo tratados nas
da força aplicada sobre um objecto (força externa) pelo tempo de s as aulas
aplicação da força. Que é representado pela seguinte expressão: questões; anteriores.
I =F . Δ t -Faz as
questões aos
Quantidade de Movimento é a grandeza vectorial que resulta do
alunos sobre
produto da velocidade do corpo por sua massa. Essa grandeza deve
Impulso e
ser conservada para um sistema livre da acção de forças externas.
Quantidade
Onde é dada pela expressão a seguir:
de
Q=m. v Movimento
-Sintetiza as
respostas dos
alunos
5 ̎ O.O aos Elaboraçã - Presta Explica o
objectivos o conjunta atenção na surgimento
(Introduçã explicação do historial
o e dada pelo do principio
Motivação
) professor da
conservação
da
quantidade
do
movimento
20 ̎ Tratament Método Conservação da Quantidade de Movimento Presta - explica
o da frontal e atenção na sobre Lei da
matéria Elaboraçã Para entendermos o que vem a ser a conservação da quantidade de quantidades
nova o conjunta explicação de
movimento, inicialmente devemos considerar um sistema isolado.
movimento e
Por sistema isolado, entende-se aquele sistema em que a acção das -Passa colisões
apontament
forças externas é nula. - Dita os
os para o
apontamento
Como as forças externas são as forças que os agentes externos caderno s
aplicam sobre um sistema, para um sistema isolado, não devem
actuar forças externas ou, caso atuem, sua resultante deve ser nula.
Assim, se o sistema é isolado, o impulso , que depende da acção
de forças externas, também será nulo. Pelo Teorema do Impulso,
temos:
Como o impulso é nulo ( =0) , a expressão acima fica:
Qantes =Q ' deois ⟹ Q1 +Q2 +…+Qn =Q1+Q 2+ …+Q n
m1 v 1+ m2 v 2=m1 v ' 1+ m2 v ' 2
Como os instantes t1 e t2 são instantes quaisquer, nota-se que, a
partir do teorema do impulso aplicado em um sistema isolado, a
quantidade de movimento se conserva.
Dizer que a quantidade de movimento se conserva é o mesmo que
dizer que a quantidade de movimento inicial , em um instante t1, é
igual à quantidade de movimento final , em um instante t2.
Assim fica enunciado o Princípio da Quantidade de
Movimento: se a resultante das forças externas que atuam no
sistema for nula, a quantidade de movimento é conservada, ou seja,
em sistema isolado, a quantidade de movimento é constante.
É importante ressaltar que os princípios da conservação da
quantidade de movimento e da conservação da energia são
independentes, e que assim sendo, a quantidade de movimento pode
ser constante mesmo que a conservação da energia mecânica não
seja.
Choques ou colisões
Considera-se choque ou colisão, a interacção bastante curta que
resulta da aproximação entre dois ou mais corpos.
Colisões elásticas
Diz–se que ocorreu uma colisão elástica quando, depois do choque,
os corpos se movem separadamente e a energia mecânica do
sistema antes e depois da colisão permanece constante.
Exemplo: Demonstrar as colisões elásticas através d Simulador
Phet
Nesta colisão pode–se aplicar a lei de conservação da energia
mecânica e a lei de conservação da quantidade de movimento da
seguinte maneira:
Qantes =Q ' depois
m1 v 1+ m2 v 2=m1 v ' 1+ m2 v ' 2
E M A= EM D ⟹ EC A =EC D ⟹ EC1 + EC2= E' C1+ E ' C2 ⟹
2 2 2 2
m1 v 1 m2 v 2 m1 v ' 1 m2 v ' 2
+ = +
2 2 2 2
Colisões inelásticas
Diz–se que ocorreu uma colisão inelástica quando, após o choque,
os corpos se juntam e passam a se deslocarem com a mesma
velocidade. Nesta colisão a energia mecânica não permanece
constante.
Exemplo: Demonstrar as colisões inelástica através d Simulador
Phet
Qantes =Q ' depois
m1 v 1+ m2 v 2=(m ¿ ¿ 1+m2) v ¿
E M A > E M D ⟹ EC A > EC D ⟹ EC1 + EC2 > E ' C1+ E ' C2
Coeficiente de restituição
v Afastamento v ' B −v ' A
e= =
v Aproximacao v A−v B
e=1 ⟹ Elastica
e=0 ⟹ Inelastica
10 ̎ Domínio e Trabalho Exercício Escreve os Dita
Consolidaç independe exercícios exercícios de
ão nte e 1. Imagine um projéctil de 20 g(20 x 10 – 3 kg) que saiu de uma
Elaboraçã no caderno; consolidação
espingarda de 5 kg com velocidade de 500 m/s . Qual seria a
para cada
o conjunta velocidade de recuo da espingarda? Resolve aluno
exercícios. resolver
Q FINAL=Q INICIAL
individualme
Q BALA – Q ESP=0 nte e
apresentar ao
QBALA – QESP. = 0
professor
QBALA = QESP Orienta os
alunos na
mBala . v Bala=mEsp . v Esp resolução
dos
20 . 10 – 3 .500=5 . v Esp exercícios.
0 , 02 .500=5 . v Esp
10=5. v Esp
v Esp =2 m/s
Sendo assim, após o disparo, a velocidade de recuo da espingarda é
de 2 m/s.
3 ̎ Controle e Trabalho TPC. Copia as Dita TPC
Avaliação independe tarefas para
nte 1. Duas esferas A e B movem-se em direcções perpendiculares o caderno Orienta aos
sobre uma mesa horizontal. As massas das esferas são alunos
tarefas a
m A =1 ,5 kg e mB=2, 5 kg , respectivamente. Elas colidem
serem
inelasticamente e, no instante da colisão, suas velocidades realizadas
eram v A =20 m/ s e v B=16 m/s. Imediatamente após a em casa
colisão, suas velocidades serão, respectivamente,
DADOS
m A =1 ,5 kg
mB =2 ,5 kg
v A =20 m/ s
v B=16 m/ s
ANTES DA COLISÃO
Os corpos A e B se movimentam perpendicularmente entre si
Qantes =Q A +Q B
2 2 2
Qant es =Q A +QB ⟹
2 2 2 2 2 2
Qantes =( m A v A ) + ( mB v B ) ⟹Q antes =( 1 , 5× 20 ) + ( 2 ,5 × 16 ) ⟹
2 2 2
Qantes =( 30 ) + ( 40 ) ⟹ Qantes 2=2500 ⟹ Qantes =50 kg . m/s
DEPOIS DA COLISÃO
Os dois corpos ficam grudados e se movimentam com a mesma
velocidade:
Qdepois =Q' conjunto ⟹ Qdepois =Qconjunto ⟹ Qantes =Qdepois ⟹
50=Qconjunto ⟹ 50=mconju . v conju ⟹ 50=¿ ¿ ⟹ 50=¿ ⟹
50
v conju= =12 , 5 m/s
4
Quadro Mural
Conservação da Quantidade de Movimento
Para entendermos o que vem a ser a conservação da quantidade de movimento, inicialmente devemos considerar um sistema isolado.
Por sistema isolado, entende-se aquele sistema em que a acção das forças externas é nula.
Como as forças externas são as forças que os agentes externos aplicam sobre um sistema, para um sistema isolado, não devem actuar
forças externas ou, caso atuem, sua resultante deve ser nula.
Assim, se o sistema é isolado, o impulso , que depende da acção de forças externas, também será nulo. Pela Teorema do Impulso,
temos:
Como o impulso é nulo ( =0), a expressão acima fica:
Qantes =Q ' deois ⟹ Q1 +Q2 +…+Qn =Q1+Q 2+ …+Q n
m1 v 1+ m2 v 2=m1 v ' 1+ m2 v ' 2
Como os instantes t1 e t2 são instantes quaisquer, nota-se que, a partir do teorema do impulso aplicado em um sistema isolado, a
quantidade de movimento se conserva, equação 1.
Dizer que a quantidade de movimento se conserva é o mesmo que dizer que a quantidade de movimento inicial , em um instante t1, é
igual à quantidade de movimento final , em um instante t2.
Assim fica enunciado o Princípio da Quantidade de Movimento: se a resultante das forças externas que atuam no sistema for nula, a
quantidade de movimento é conservada, ou seja, em sistema isolado, a quantidade de movimento é constante.
É importante ressaltar que os princípios da conservação da quantidade de movimento e da conservação da energia são independentes,
e que assim sendo, a quantidade de movimento pode ser constante mesmo que a conservação da energia mecânica não seja.
Choques ou colisões
Considera-se choque ou colisão, a interacção bastante curta que resulta da aproximação entre dois ou mais corpos.
Colisões elásticas
Diz–se que ocorreu uma colisão elástica quando, depois do choque, os corpos se movem separadamente e a energia mecânica do
sistema antes e depois da colisão permanece constante.
Dizer que a quantidade de movimento se conserva é o mesmo que dizer que a quantidade de movimento inicial , em um instante t1, é
igual à quantidade de movimento final , em um instante t2.
Assim fica enunciado o Princípio da Quantidade de Movimento: se a resultante das forças externas que atuam no sistema for nula, a
quantidade de movimento é conservada, ou seja, em sistema isolado, a quantidade de movimento é constante.
É importante ressaltar que os princípios da conservação da quantidade de movimento e da conservação da energia são independentes,
e que assim sendo, a quantidade de movimento pode ser constante mesmo que a conservação da energia mecânica não seja.
Choques ou colisões
Considera-se choque ou colisão, a interacção bastante curta que resulta da aproximação entre dois ou mais corpos.
Colisões elásticas
Diz–se que ocorreu uma colisão elástica quando, depois do choque, os corpos se movem separadamente e a energia mecânica do
sistema antes e depois da colisão permanece constante.
Nesta colisão pode–se aplicar a lei de conservação da energia mecânica e a lei de conservação da quantidade de movimento da
seguinte maneira:
Qantes =Q ' depois
m1 v 1+ m2 v 2=m1 v ' 1+ m2 v ' 2
2 2 2 2
m1 v 1 m2 v 2 m1 v ' 1 m2 v ' 2
E M A= EM D ⟹ EC A =EC D ⟹ EC1 + EC2= E' C1+ E ' C2 ⟹ + = +
2 2 2 2
Colisões inelásticas
Diz–se que ocorreu uma colisão inelástica quando, após o choque, os corpos se juntam e passam a se deslocarem com a mesma
velocidade. Nesta colisão a energia mecânica não permanece constante.
Qantes =Q ' depois
m1 v 1+ m2 v 2=(m ¿ ¿ 1+m2) v ¿
E M A > E M D ⟹ EC A > EC D ⟹ EC1 + EC2 > E ' C1+ E ' C2
Coeficiente de restituição
v Afastamento v ' B −v ' A
e= =
v Aproximacao v A−v B
e=1 ⟹ Elastica
e=0 ⟹ Inelastica
Exercício
1. Imagine um projéctil de 20 g(20 x 10 – 3 kg) que saiu de uma espingarda de 5 kg com velocidade de 500 m/s . Qual seria a
velocidade de recuo da espingarda?
Q Final=Q Inicial ⟹ Q Bala +QEsp =0
QBALA = QESP
mBala . v Bala=mEsp . v Esp
20 . 10 – 3 .500=5 . v Esp
0 , 02 .500=5 . v Esp
10=5. v Esp
v Esp =2 m/s
Sendo assim, após o disparo, a velocidade de recuo da espingarda é de 2 m/s.
TPC.
1. Duas esferas A e B movem-se em direcções perpendiculares sobre uma mesa horizontal. As massas das esferas são
m A =1 ,5 kg e mB=2, 5 kg , respectivamente. Elas colidem inelasticamente e, no instante da colisão, suas velocidades eram
v A =20 m/ s e v B=16 m/s. Imediatamente após a colisão, suas velocidades serão, respectivamente.