FACULDADE UNOPAR
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO
Cafarnaum
Cafarnaum
2024
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
II : ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Faculdade Unopar, como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II :
Cafarnaum
Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso
de Licenciatura em Pedagogia do 5 Semestre.
2023
Tutor(a): Nathalia Barbosa Limeira
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………..……………… 3
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS….……………………. 4
3 RELATO DA ANÁLISE POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)……………… 5
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA…… 7
5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE……… 9
6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO
ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DO TEMA TRANSVERSAIS
CONTEMPORÂNEOS……………………………….. 10
7 RELATO DE PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA…
12
8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR……… 14
9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA……. 15
10 RELATO DA OBSERVAÇÃO…………… 16
11 PLANO DE AULA…………………. 16
12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO
PROFESSOR….. 24
13 RELATO DA REGÊNCIA………….. 26
14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ………………………… 34
15 CONSIDERAÇÃO FINAIS ………………………35
16 REFERÊNCIAS………………………………………. 36
3
1. INTRODUÇÃO.
Compreende-se que a fase do estágio, e toda a experiência adquirida durante o
processo é de grande relevância para a vida de um graduando, pois é um período de
extrema contribuição para uma boa formação, dessa maneira, irei pôr em prática tudo
aquilo que nos foi repassado desde o início do curso.
O presente relatório é referente a minha experiência de estágio nos anos iniciais do
ensino fundamental, no ano de 2024 do curso de Pedagogia da
Universidade Pitágoras UnoparAnhanguera, Polo situada na cidade de Irecê-Ba. O
estágio foi realizado na Escola Municipal Dom Pedro II localizada no Povoado de
Cafarnauzinho – Bairro Centro, Cafarnaum - Ba com a carga horária de 150 horas, nos
períodos de 01/ABRIL a 05/ MAIO com a turma do primeiro ano, durante o estágio a
ajuda da professora responsável, da coordenadora pedagógica, e a diretora da unidade,
foram cruciais para a realização do mesmo.
É no estágio curricular que encaramos a realidade da sala de aula, e consequentemente
os seus desafios, irão surgir vários questionamentos sobre a formação, e diante dos
obstáculos, que vamos em busca de mais qualificação, e se conhecer como um futuro
profissional da educação, e entender que para ser um bom docente, é necessário
sempre ir em busca de mais conhecimento, por isso a importância de sempre a teoria
está alinhada à prática.
Como aborda PIMENTA; LIMA, 2004:
[...] O estágio é de extrema importância para a formação da identidade
do/a professor/a, pois é o momento conhecer e investigar as práticas
educativas, de experimentar as metodologias didático-pedagógicas e
discutir/debater a respeito dos processos de ensino e aprendizagem,
com a base em leituras e práticas adotadas durante as disciplinas de
Estágio. (PIMENTA; LIMA, 2004).
2. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Estágio é um período fundamental para o desenvolvimento qualificado do
universitário, visto que é nessa etapa que o indivíduo se depara com o meio ao qual
será inserido caso queira atuar em sua área de formação, e nesta fase determinante,
é onde o mesmo conseguirá alcançar a convicção de realmente querer atuar no da
educação. Desta maneira o acadêmico poderá verificar e adquirir o maior
conhecimento possível por meio das experiencias vividas, e transforma-las em
modelos positivos para seu futuro trabalho, possibilitando que os adquira como
praticas didáticas, enxergando também aquelas atividades as quais não incluirá na
sua rotina diária como pedagogo. Neste contexto faz-se efetivo os propósitos
conceituais alcançados por meio da análise de diversas técnicas, além da troca de
conhecimentos com os professores já formados e atuantes na área. O conteúdo da
interdisciplinaridade possui como meta proporcionar a assimilação e integração de
variadas matérias, para que o material de cada disciplina valha como suporte aos
estudos umas das outras, porém ponderando aprendizado do estudante. Depois da
leitura dos textos é possível analisar a existência de dois focos sobre o conteúdo da
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interdisciplinaridade, que são eles: Enfoque na epistemologia e enfoque
pedagógico. Apresentando entendimento da relevância dessa fase universitária, é
onde se consegue assegurar que é de grande importância o futuro professor conclua
cada fase do estágio, uma vez que desta maneira, poderá elevar sua instrução,
gerada no cenário real do seu venturo âmbito profissional, desta forma, adquire
práticas e métodos fundamentais para o exercício da sua profissão. O foco
epistemológico encaminha-se ao ensinamento da analítico das ciências, com
perspectiva de elaboração, restauração e integração, e a
ordenação,seguida por diferentes convicções e pontos de vista de autores que
tiveram profunda colaboração ao conteúdo da interdisciplinaridade: Maria Cândida
Moraes (2002), na obra o paradigma educacional emergente, salienta que, se a
realidade é intricada, ela procura uma ideia ampla, multidimensional, apito a
entender a dificuldade e que contribua para um saber que entenda a importância
dessa mesma amplitude. Michael Gibbson (1997), contextualiza que a
interdisciplinaridade se entende como um movimento que segue para atuais
maneiras ou metodologias do conhecimento ou para um moderno método de sua
criação, dispersão e transição. No estudo de Frigotto (1995, p.26), a
interdisciplinaridade atua pela característica maneira de o “homem produzir-
se enquanto ser social e enquanto sujeito do conhecimento social”, com caráter
dialético da realidade social. Para Gadotti (2 004), a interdisciplinaridade é como
um foco teórico-metodológico ou gnosiológico. Na segunda metade do século
passado, como solução de uma carência percebida especialmente nos campos das
ciências humanas e da educação: superar a fragmentação e o caráter de
especialização do conhecimento, causados por uma epistemologia de influência
positiva em cujos raízes estão o empirismo, o naturalismo e o mecanismo cientifico
do início da modernidade. Segundo Golderman (1979, p3-25), um olhar
interdisciplinar sobre a realidade permite que entendamos melhor a ligação entre o
inteiro e as partes que o formam. Para ele, apenas o modelo dialético de pensar,
fundado na historicidade, conseguiria favorecer melhor a assimilação entre as
ciências. Mais voltado à pedagogia, Georges Gusdorf lançou na década de 1960 um
projeto interdisciplinar para as ciências humanas apresentado à Organização das
Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (UNESCO). Sua obra La
parole (1953), é considerada de grande importância para compreender a
interdisciplinaridade. Projeto de interdisciplinaridade nas ciências passou de um
estágio filosófica (humanista), de definição e explicitação terminológica, na década
de 1970, para um segundo estágio (mais cientifico), de debate do seu lugar nas
ciências humanas na educação a partir da década de 1980. No Brasil, o conceito de
interdisciplinaridade chegou pela pesquisa da obra de Georges Gusdorf e logo após
da de Piaget. O primeiro autor inspirou o pensamento de Hilton Japiassu no campo
da epistemologia e o de Ivani Fazenda no campo da educação.
3. RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
5
Na análise feita do PPP tem por base, diretrizes e ações, do processo educativo
desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema educacional, em como as
necessidades, propósitos e expectativas da comunidade escolar. Revela os modos de pensar e
agir dos atores que participam da sua elaboração, expressa a cultura da escola, e ao mesmo
tempo, contribui para transformá-la. Nisso residem duas características fundamentais do
Projeto Políticos Pedagógico, definidas por Libâneo (2004, p.152:) considera o que já está
instituído (legislação, currículo, método, conteúdo, clima, organizacional etc.); e, ao mesmo
tempo, institui, estabelece e criar objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de agir,
estruturas, hábitos e valores, ressignificando a própria cultura escolar.
A definição da BNCC para a EI partiu das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil que evidenciam os Direitos das Crianças a acessar os processos de apropriação,
renovação e articulação de saberes e conhecimentos e à proteção, à saúde, à liberdade, à
confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outros
meninos e meninas.
A direção bem como os educadores e funcionários possuem boa relação com a
comunidade escolar (pais, funcionários, comunidade). Essa boa relação é fundamental para
boa convivência entre a rede escolar e comunidade além de contribuir para formação dos
educadores.
A Escola Dom Pedro II é uma instituição educativa bem destinada a promover o
desenvolvimento integral das crianças de 03 a 05 anos de idade (Maternal, Pré I e Pré II) e
crianças de 06 a 10 anos de idade (1° ao 5° anos), com garantia do direito das famílias de
acompanhar as vivencias e produções das crianças, através de reuniões de pais e mestre
trimestral empreendimento de projetos, e acompanhamento diário da vida escolar do filho,
projeto institucional da escola, festividade da escola.
A Escola não possui sala de professores e a secretaria funciona em uma sala pequena,
não possuem espaço adequado para atividades pedagógicos e de lazer uma vez que o pátio
não é coberto, não tem brinquedos.
O processo de organização e gestão escolar, assim como de qualquer outra instituição,
tem como base suas funções essenciais.
Vale ressaltar que todo corpo docente tem acesso a formação continuada (qualificação).
Implica a coordenação e direção esforço humano e coletivo do pessoal da escola.
Tratando do desenvolvimento propriamente dito dos processos de planejamento. Da
organização e da avaliação. Assim, as funções de direção e coordenação envolvem:
mobilização, liderança, motivação, comunicação, e a capacidade de circulação dos esforços de
uns atores envolvidos nesses processos.
A proposta Pedagógica da escola municipal Dom Pedro || baseia-se na Base Nacional
Curricular (BNCC) e no Referencial Curricular Municipal da Educação Infantil, com o
objetivo de apresentar a intencionalidade educativa da escola e alinhar as teorias pedagógicas
com a prática educacional.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências
nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações
e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens,
desenvolvimento e socialização.
Acontece na instituição no final de cada unidade com objetivos de: Apresentar e comparar os
resultados dos DBA (Diagnostico de base Alfabética) e nomes próprios;
Partilhar o desenvolvimento das crianças considerando as aprendizagens que estabelecem
os campos de experiências nos quais as crianças podem seguir progredindo; analisar a
progressão dos educandos durante o ano letivo a partir dos instrumentos avaliativos da
educação infantil- (fichas de desenvolvimento, relatórios, fotos legendadas e portfolio);
6
Possibilitar a troca de experiências entre professor, diretor e coordenador para a
qualificação do ensino aprendizagem pensando o que garantem e o que precisa ser
qualificado, pois para uma melhor aprendizagem requer uma boa avaliação formativa.
Ressignificar o conselho para que ele funcione na análise das condições de ensino;
Refletir acerca dos instrumentos avaliativos para um bom encaminhamento das ações do
conselho de classe, tendo em vista a avaliação do ensino; Plano de ações.
7
4. RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
Acolher as especificidades das infâncias no contexto escolar da primeira etapa da
educação básica é tarefa potencialmente desafiadora. As interações e a brincadeira
como gincanas ao ar livre, brincadeiras em meio a natureza,
aprender atividades profissionais, aprender a respeitar a natureza, ser um bom
cidadão, propõem vivências e experiências que devem ser sensivelmente
acompanhadas entre métodos e mãos, aromas e sabores, objetos e objetivos,
imaginação e linguagens, materiais e técnicas, tempos e espaços, saberes e gestos,
sentidos e sentimentos, olhares e vozes, atitudes e criatividade, escuta e vezes, para
uma construção mais aconchegante de abrigos aos modos de vivenciar o mundo pelo
prisma das crianças. O ensinar e o aprender, neste interim, perpassam por variadas
nuances entre o casual e o organizado, ou seja, flutuam entre o espontâneo e o
intencional, entre os domicílios, ruas e praças e as escolas, entre o pensamento e a
palavra e entre o eu e o mundo ao se entrelaçar em construções que transformam
social, afetiva e culturalmente.
A Escola Municipal Dom Pedro II é bem equipada e possui muitos matérias
didáticos, cartazes, tintas, desenhos, cola, jogos, dvd, projetores, material dourado
(utilizado apenas como material de quantidade) junto com conjunto de tampinhas,
matérias de acessibilidade com tesouras sem pontas, entre outros.
Os matérias são utilizados sempre em sala de aula e escolha do material é
feita através do conteúdo e o grau de desenvolvimento, interesse e necessidades dos
alunos buscando sempre a adequação às habilidades que se quer desenvolver
(cognitivas, afetivas ou psicomotoras). Transmuta-se em dedicar tempos, espaços,
fazeres e recursos em possibilidades concretas que respeitem o conviver, o brincar, o
participar, o explorar, o expressar e o conhecer-se, no diálogo com os brincantes para
além das paredes escolares propor movimento, descobertas, saberes e questionamento.
Todos os matérias da escola são fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação,
que é mantedora da escola. Conta também com o recurso do Programa
Dinheiro Direto na Escola PDDE, sendo esse capital disponibilizado de acordo
com a quantidade de alunos referente ao censo escolas. Parte desse dinheiro
é destinada a matérias permanente e outra parte ao custeio em manutenção. A
escola realiza anualmente uma festa junina com apresentações escolares desenvolvida
por alunos e professores e arrecada por meio de vendas de bingos, rifas e comidas
que são feitas pela própria escola com alimentos doados pelos funcionários da escola.
Com esse dinheiro a escola é realizado a festa do dia das crianças com muitas
brincadeiras, danças, comidas e presentes para os alunos. Todos os materiais da escola
ficam sob os cuidados das professoras que zelam e cuidam de todo o material para
fim de conservação para que todos as professoras possam ter acesso igualitários a
esses matérias. Os matérias de recursos digitas como projetores, caixa de som,
notebook são agendados com antecedência pois a escola não possui um para cada sala
e seu uso e coletivo.
Os livros didáticos disponíveis foram adquiridos enviados através do PNLD
(plano nacional do livro didático) onde foi feita escolha no ano anterior do ano
corrente.
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“Na manipulação do material didático a ênfase não está sobre os
objetos e sim sobre as operações que com eles se realizam.
Discordo das propostas pedagógicas em que o material didático
tem a mera função ilustrativa. O aluno permanece passivo,
recebendo a ilustração proposta pelo professor respondendo sim
ou não a perguntas feitas por ele” (CARVALHO,1990, p.107)
9
5. RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
No dia 01 de ABRIL de 2024 eu realizei uma entrevista com a professora Jardélia
Souza Araújo onde eu perguntei a ela algumas informações sobre a sua atuação
pedagógica na escola Dom Pedro II e assim pude desenvolver o seguinte relato.
A professora se chama Jardelia Souza Araújo mais chamada pelo alunos de (Tia
Jady) ela concluiu sua graduação e mantém trabalhando no PRIMEIRO ANO do
Ensino Fundamental numa turminha de 15 alunos, no DOM PEDRO II
Durante as aulas tenta abordar os temas através de histórias,
brincadeiras, músicas, rodas de conversa, vídeos de plataformas digitais
conhecidas. Tentando ajudar as crianças a se desenvolverem com confiança,
autonomia e respeitando a si e ao próximo através das brincadeiras, jogos e faz de
conta. Atualmente usa os livros didáticos e muitas produções coletiva como apoio
em algumas aulas. São poucas as atividades voltadas para a cultura indígena e afro.
Apenas no mês de novembro trabalha com uma sequência cultura-afro. Tem planos
de fazer uma especialização em cultura afro no futuro. Alega também a dizer que
infelizmente não recebe formação nem materiais com a temática.
Em relação aos temas transversais trabalhados via sequência, projeto ou
atividade independente. Atualmente estamos tratando do tema cuidado com o meio
ambiente via projeto de investigação já em seguida com alimentação saudável.
Trabalhamos recente civismo através de sequência da independência. A
temática multiculturalismo muitas vezes é trabalhada através de histórias ou através
de rodas de conversa pós história.
Para trabalhar com as crianças ela se apoia e se orienta no currículo municipal da
educação, fornecido pela Secretaria Municipal de Educação, plano de ensino e nos
livros didáticos, onde são compostas dos quatro eixos temáticos da educação
fundamental.
O professor traz para o processo de formação profissional, a sua
experiência passada, o seu conhecimento, as obrigações atuais e
as aspirações para o futuro, que influenciarão decisivamente a
sua
aprendizagem. Negar isto significa negar a instrução dada na
formação inicial e os esforços dos educadores quando um
curriculum foi preparado para formar professores.
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6. RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO
ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS
CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à
cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade
contemporânea. Na escola o tema atua como eixo unificador, em torno do qual as
professoras se organizam nas disciplinas, que são trabalhados de modo coordenado e
não como um assunto descontextualizado nas aulas. Onde fomenta e interagem as
ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade,
buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que os alunos
realmente constituam o meio de transformação social.
Sobre cultura afro-brasileira a professora juntamente com suas colegas
de trabalho promove sempre em novembro uma sequência sobre cultura afro-
brasileiro, com histórias, poesias, lendas, danças, desfiles, teatros e músicas.
Dentro da sala de aula a professora atrai os alunos para a literatura afro
com auxílio de obras literárias do gênero, como as lendas. Os assuntos de
racismo, preconceito, bullying são trabalhados em todos os dias letivos. Além dos
conteúdos estruturantes, conforme as orientações dos documentos oficiais que
norteiam o ensino no país, todo Professor deve proceder a abordagem de
conteúdos transversais assim, em atendimento a lei número11645/2018 que
altera a lei de nº 9394/1996 modificada pela lei nº 10639/2003, a qual
estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional, deve ser inserida no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e
cultura afro-brasileira e indígena. Para isso a Coordenadora da Educação Infantil
nos espaços de ACs disponibiliza materiais de apoio para a abordagem desta
temática para seguir os planejamentos.
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas,
em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar
aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
(BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
As propostas de atividade para abordagens de temas transversais são
trabalhadas de maneira simples, relacionando com a realidade da criança,
através de assuntos contemporâneos que visa condições de explicar e compreender
atendendo todos os objetivos possíveis para o ensino aprendizagem. A professora
busca relacionar em diferentes aspectos do currículo de maneira integral fazendo que a
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criança compreenda a realidade que está vivendo, possibilitando levar para dentro
das aulas os objetos desconhecimentos. Em conversa com a professora o tema
transversal trabalhado para as próximas semanas no pré II, é o tema de Saúde. Pois a
preocupação com o bem-estar das crianças permeia por esses dias. A professora
constou que na semana de regência iria estar trabalhando Alimentação, pois, os
alunos não estão se alimentando muito bem, assim precisamente está com objetivo de
conscientizar uma boa alimentação
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7. RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) da Educação Infantil trouxe
contribuições importantes e inovadoras para a garantia da qualidade dessa etapa da
Educação Básica. O documento retoma e ressalta a concepção de criança estabelecida
das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, que, em seu Artigo
4º, definem a criança como “sujeito histórico e de direitos, que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
Ressalta também os eixos estruturantes das práticas pedagógicas, as interações
e a brincadeira, como experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-
se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os
adultos, possibilitando aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
A proposta da BNCC para a Educação Infantil está organizada em torno de 6 direitos
de aprendizagem e desenvolvimento que estão diretamente relacionados com as 10
competências gerais da BNCC. Os direitos são: conviver, brincar, participar, explorar,
se expressar e conhecer-se. A grande inovação do arranjo curricular da BNCC para
essa etapa está em sua organização em campos de experiências. São eles: O eu, o outro
e o nós; Corpos, gestos e movimentos; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Traços,
sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
A proposta rompe com a perspectiva de um currículo baseado nas áreas de
conhecimento e valoriza um planejamento curricular baseado na criança e em suas
experiências e saberes, buscando garantir as vivências essenciais para seu
desenvolvimento integral.
Conforme pontuado em Plano de Formação da coordenadora tem levado nas ACs
estudos, discutidos e debatidos temas tais como: PIL (projeto institucional de leitura),
PIB (projeto institucional do brincar), Sequências e projetos didáticos ancorados nos
direitos de aprendizagem bem como nos eixos estruturantes, interação e brincadeiras
na educação Infantil e portanto conteúdos de pautas alem desses tiveram presentes o
brincar, práticas de leitura escrita e oralidade, as diversas linguagens na educação
infantil, os campos de experiências e as aprendizagens esperadas articulado às
vivências sugeridas pelo Livro Didático.
Nesse tempo ainda ressalto as conversas de trio gestor diretora, vice diretor e
coordenadora que sempre rende aprendizagem e conhecimento além de alinhar os
rumos do fazer coletivo isso girou dos Conselhos de Classe e mais fortemente do PIL e
PIB onde se pode ver os frutos entre tantas outras atividades realizadas.
Um outro ponto muito importante a se pontuar é a BNCC é o norteador para realização
dos trabalhos da coordenadora e dos docentes.
Temos que base nacional, indica o objetivo como profissionais, o que deve ser
cumprido até o fim de um ano letivo, mas é a autonomia e as características de cada
profissional que define a forma como isso acontecerá.
A BNCC apresenta dois rumos importantes os quais
compreendem de um lado a formação inicial e continuada, e de
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outro lado e elaboração de materiais didáticos que envolvam as
tecnologias digitais. É preciso esclarecer que para esses objetivos
se efetivarem depende de muito investimento na formação
docente e na infraestrutura das escolas. (SANTOS, 2018, p.140)
8. RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
UTILIZADOS PELO PROFESSOR
Na escola Dom Pedro ||, A avaliação de cada aluno se dá pelo professor
com base no cotidiano de cada criança. O tempo todo a criança está
sendo observada e avaliada. Seja, na hora da alimentação, na hora de uma
brincadeira, bem como em atividades pedagógicas planejadas com antecedência. As
Diretrizes Curriculares Nacional da Educação Infantil atua com práticas pedagógicas e
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tem como parâmetro os campos de saberes utilizados no parecer descritivo de
cada aluno
Nesta etapa do processo de ensino aprendizagem tem se uma visão global da
criança não focando no que ainda não sabe fazer e sim no que ela é capaz de aprender,
auxiliando em suas potencialidades e fraquezas de forma a levá-la a ter uma visão
positiva de si mesma para que se sinta capaz de enfrentar suas dificuldades e
limitações e como resultado apresentar um crescimento significativo neste processo.
Desde o primeiro dia na escola as crianças são observadas e avaliadas em todos
os seus aspectos, e ao longo do ano letivo passam por processos de acompanhamento
de seu desenvolvimento e avaliação do seu aprendizado. Ao avaliar o aluno a
professora verifica se os objetivos e metas propostos foram realmente alcançados
durante aquele período. A avaliação consiste em ouvir cuidadosamente e olhar para a
criança com um olhar crítico, holístico, procurando conhecê-la profundamente
respeitando suas individualidades e sua historicidade.
“Buscar o significado dado pelo aluno para suas próprias palavras,
dentro de um contexto que é único dele, é a parte do processo de
ensino que muda profundamente a forma de agir do professor dentro da
proposta construtivista sociointeracionista, pois o componente
“linguagem” passa a ter o seu real significado, isto é, um conjunto de
símbolos e/ou sinais cujo sentido é dado dentro de um contexto
especifico.” (MORETTO, 2005)
Para avaliar os alunos a professora utiliza três instrumentos tais como: Relatório,
portfólio e ficha de desempenho. Os instrumentos de avaliação têm por finalidade
ajudar ao professor no processo de aquisição do conhecimento por parte do aluno, para
avaliar o conhecimento prévio do aluno, suas necessidades, suas experiências, levando
em consideração seu contexto social, familiar e psicológico, e durante o processo
avaliar se os conceitos estão sendo transmitidos de forma satisfatória e se as
metodologias aplicadas precisam ser revistas. Hoffmann (2011), afirma, que a
avaliação serve de “feedback” para o professor, para que ele possa fazer uma
autoanalise de suas praxes e assim melhorá-las.
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9. RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
Constata-se que a equipe pedagógica sempre se encontra em união para o
acompanhamento das disciplinas, práticas escolares. Foi vista a atuação da
secretária, diretora, vice-diretora, coordenadora e professores para um
acompanhamento diante a disciplina. As professoras se encontram em constante
união, seja nos momentos difíceis e de alegria. Elas contribuem para manter uma
escola em harmonia e amizade, na qual propõe ampla de possibilidades para
aprendizagem. A equipe pedagógica se responsabiliza pelas coordenações didáticas
que acontecem no cotidiano escolar, buscando auxílio para desempenhar melhor
seu papel para promover a aprendizagem dos alunos e propor uma educação de
qualidade. A atuação pedagógica sempre está sendo analisada e acompanhada no
campo escolar.
A direção juntamente com a coordenação é responsável para avaliar e
demonstrar os caminhos que a escola irá percorrer, auxiliar as práticas das
professoras e garantir o ambiente escolar organizado. A coordenadora tem um
espaço de AC (Atividade Complementar) toda semana onde há estudos que são
disparados pela supervisora onde a mesma também tem essa formação na secretaria
de educação para apoiar nos planejamentos, as professoras precisam apresentar
suas ideias e quais serão as atividades proposta daquela semana, bem como os
objetivos elencados, metodologia e avaliação. Assim, há uma conversa para
auxiliar com as necessidades de a prática do professor acompanhar como está sendo
a disciplina. Assim, a mesma demonstra satisfação com as profissionais que ali
atuam, pois, aparceira é presente, nos projetos, planos, com motivações de ser
efetiva para aprendizagem dos alunos. Assim é discutido nas reuniões mensais,
promovendo a participação de todas, a presentando os pontos que devem ser
melhorados e apresentado sugestões para trabalhar nas disciplinas da modalidade
da Educação Infantil. Assim determina-se disciplinas que envolvem a linguagem
oral, noções matemáticos, natureza e sociedade, musicalização, artes, educação
física e movimento, teatro, orientação alimentar, entre outros. No entanto, foi
presenciado nas observações das aulas com as professoras, direcionando
momentos de experiência, observação nos momentos que estão sendo articulado a
aprendizagem, com música, brincadeiras livres, brincadeiras dirigidas, atividades
com pintura, desenho, entre outros. São atividades que possuem um grande
significado para alcançar os objetivos propostos. No entanto, a equipe pedagógica
visa no cuidar e no educar, reflete no papel da afetividade nas relações pedagógicas
que constitui para o desenvolvimento e conhecimento dos alunos. Contudo, a
equipe reflete além de prestar cuidados, profissionais criam condições para o
desenvolvimento em todos os aspectos: físicos, cognitivos, emocionais, entre
outros. Há cuidado no que vivem, convivem e exploram, conhecem e constrói uma
educação sobre a realidade, através de estímulos e intervenções.
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10. RELATO DA OBSERVAÇÃO
O presente relatório é uma síntese das observações realizadas na Escola
Dom Pedro II em 03 turmas diferentes: A maioria dos meninos já sabem ler e
escrever, dos 14 alunos que compõem a classe sete estão na Hipótese
Alfabética:
"Neste estágio a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a
compreensão da escrita - cada um dos caracteres da escrita correspondente a
valores sonoros menores que a sílaba - e realiza sistematicamente uma análise
sonora dos fonemas das palavras que vai escrever... No entanto um amplo
conteúdo ainda está para ser dominado: as regras normativas da ortografia.
dois dos alunos estão na Hipótese Silábica- alfabética:
''... a criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro
da linguagem e o contexto gráfico do registro.''
e cinco na Pré-silábica:
''O uso da hipótese pré-silábica indica apenas a existência de uma concepção
da criança quanto ao caráter da representação realizado pela escrita, ainda
distante da indicação do evento sonoro da língua falada''
Vale ressaltar que todos os alunos iniciaram o ano letivo na Hipótese Pré-
silábica, a Professora possui um gráfico com o desenvolvimento da escrita de
cada um dos alunos. Além disso, a turma é muito disciplinada A sala é grande
e está dividida em grupos. As primeiras atividades realizadas são denominadas
atividades de integração que consistem em pedir que os alunos façam a
oração, escrevam no quadro a data e o número de alunos presentes. As
crianças gostam muito e participam com entusiasmo.
Em seguida a Professora recapitulou a atividade de Português da aula passada:
A unidade 4 do livro didático (em anexo) na página 57. Recordação do título
do texto: A esperteza da raposa, perguntas de compreensão oralmente: O texto
fala de quê? O que a figura representa?
Após as perguntas de compreensão os alunos revezando fizeram a leitura oral
do texto, a professora circula pela sala auxiliando os alunos quanto a
pronúncia das palavras. Em seguida a leitura oral foi feita pela professora,
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que estabeleceu um diálogo conversando com os alunos, ressaltando a autoria
do texto.
Com base nos estudos realizados sobre a metodologia do ensino da língua
materna observei algumas características que merecem consideração.
As atividades de integração envolvem os alunos e criam um ambiente propício
para a aprendizagem. A aprendizagem da classe não ocorre de maneira
homogênea, há uma preocupação em adaptar as atividades proposta para cada
aluno de acordo com a fase de desenvolvimento da escrita que eles se
encontram,
Constatei que é possível sim, aliar a teoria à prática. Não é nada fácil, mas
quando se faz a preparação, se tem coragem e boa vontade as coisas se tornam
possíveis. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são muito importantes para
desenvolver uma prática pedagógica eficiente. Não podemos valorizar a teoria
em detrimento da prática nem fazer o inverso. A teoria será a sinalizadora da
prática, é claro, que muitas vezes o professor terá que fazer adaptações, mas
até mesmo para fazer essas adaptações ele precisará da teoria. O papel do
professor não é o de transmissor de conhecimentos e o aluno não é apenas o
receptor desse conhecimento, os dois são atores principais do processo de
ensino – aprendizagem.
O ensino da língua materna, apesar de muitos pensarem o contrário, é muito
difícil e requer muita habilidade por parte do professor. O primeiro passo para
conseguir realizar um bom trabalho é diagnosticar os alunos, conhecer em qual
fase do desenvolvimento da escrita eles se encontram porque a aprendizagem
dentro de uma classe de alunos não ocorre de maneira homogênea. Dessa
forma, o professor poderá criar situações didáticas que favoreçam o
desenvolvimento de todos na classe.
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11. PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA 1 Frutas e Matemática
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Professor Estagiário Maria Eduarda Silva Do Nascimento
Campos, Experiência Cafarnaum Bahia
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma Primeiro Ano
Período Matutino
Conteúdo - Conhecendo as Frutas
- Contagens dos Números
Objetivos - Conduzir os Alunos Ao conhecimentos das Frutas e dos numerais
Metodologia • Utilizar a prática em grupos para participar das atividades, trabalhando a socialização dos
pequenos, com brincadeiras de atividade das frutas e números , e explicação do assunto para
um profundo entendimento, colocando em prática.
Recursos Atividades e Números móveis
Avaliação A avaliação não será́ de natureza quantitativa, por isso ao longo da semana será́ continuamente
verificado o progresso dos alunos na aquisição dos conteúdos apresentados. Não é necessário a
atribuição de notas, o objetivo principal é que todos os estudantes compartilhem ideias sobre os
conteúdos apresentados e participem ativamente da aula.
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PLANO DE AULA 2 LIVROS
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Professor Estagiário Maria Eduarda Silva Do Nascimento
Campos, Experiência Cafarnaum Bahia
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo - Dialogamos sobre o dia do livro
- Fizermos a Leitura do Livro “pica-pau Amarelo” de Monteiro Lobato
- Finalizamos com umas continhas de matemática no 2º Horário
Objetivos Importância em colocarmos a Leitura em prática e praticar os conhecimentos nos numerais.
Metodologia Desenvolver a paixão pela leitura e a prática em aprender a ler e escrever.
Recursos Atividades de pintura e livros
Avaliação “É importante que as crianças tenham contato com livros para que desenvolvam a paixão pela
leitura e as influências na imaginação.”
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PLANO DE AULA 3 Dia das Mães
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente JARDELIA SOUZA ARAÚJO
Professor Estagiário MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO
Campos, Experiência CAFARNAUM- BAHIA
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo - Dia das Mães
- Fizermos uma Leitura sobre a importância da nossas mães em nossas vidas
- conversamos sobre a importância
Objetivos Conhecemos o valor da família e a importância dela
Metodologia -Criamos um Laço familiar e entendermos qual a importância e o tamanho do valor da família
Recursos -Atividades de pintura e Leituras
Avaliação Avaliamos o pensamento de cada um e a desenvoltura na fala e diálogo.
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PLANO DE AULA 4 BRINCADEIRA NO ESPAÇO DA ESOLA
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente JARDELIA SOUZA ARAÚJO
Professor Estagiário MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO
Campos, Experiência CAFARNAUM- BAHIA
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Conhecimento
Pensamento crítico, criativo e científico
Repertório cultural
Comunicação
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
Objetivos Geral
Este plano propõe a análise e o reconhecimento por parte dos estudantes dos possíveis espaços disponíveis na escola enquanto
locais para se movimentar por meio do brincar. Dessa forma, os estudantes vão analisar as brincadeiras e suas características
concomitante à descoberta dos tempos e espaços a serem explorados para o brincar.
Metodologia
Experimentar brincadeiras do contexto comunitário.
Utilizar materiais alternativos para a realização de brincadeiras.
Experimentar habilidades motoras no brincar.
Reconhecer a importância de se aprender e aprimorar novos movimentos.
Identificar as capacidades físicas presentes nas brincadeiras.
Reconhecer os tempos e espaços escolares para brincar.
Recursos Os estudantes na escola podem utilizar os mais variados materiais para compor suas brincadeiras: objetos e materiais
apropriados, oferecidos pela escola, materiais alternativos
Avaliação De modo formativo, por meio de observação e registro.
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PLANO DE AULA 5 COORDENAÇÃO MOTORA
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente JARDELIA SOUZA ARAÚJO
Professor Estagiário MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO
Campos, Experiência CAFARNAUM- BAHIA
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Coordenação motora; ludicidade; folclore
Objetivos Objetivo geral; Promover o reconhecimento da cultura popular
brasileira e a participação em grupos nas atividades; Objetivos
especifico: -Incentivar a participas coletiva nas atividades;
caracterizar os tipos de cantiga populares; propor atividades
lúdicas de socialização;
Metodologia Os alunos irão se reunir na biblioteca para assistir a um vídeo
animado sobre a lenda da lara; A professora irá passar um
desenho para ser colorido com as cores da personagem
principal
Recursos Lápis de Cores; Retroprojetor; Internet e som
Avaliação De modo formativo, por meio de observação e registro.
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PLANO DE AULA 6 JOGO NA ESCOLA
Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO II
o Professor Regente JARDELIA SOUZA ARAÚJO
Professor Estagiário MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO
Campos, Experiência CAFARNAUM- BAHIA
Série PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Conhecimento
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
Objetivos Geral
Conhecer jogos do contexto comunitário e escolar.
Identificar as características dos jogos do contexto comunitário.
Reconhecer o espaço escolar para a realização e adaptação de jogos do contexto
comunitário.
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) nos jogos
do contexto comunitário.
Respeitar as diferenças individuais de desempenho dos colegas nos jogos do contexto
comunitário.
Identificar novas habilidades motoras básicas e aprimorá-las nos jogos do contexto
comunitário.
Relacionar a presença das capacidades físicas nos jogos do contexto comunitário com
atividades que realiza em outros momentos do seu dia a dia.
Metodologia Neste plano são propostas reflexões com os estudantes sobre o uso e a apropriação da
escola como um ambiente de convívio social por meio da investigação e participação
em jogos.
Recursos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional.
COMO POR EX: A DANÇA DAS CADEIRAS PODENDO ULTILIZAR
CADEIRAS, SOM, MICROFONES.
Avaliação modo formativo, por meio de observação e registro.
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12.RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO
PROFESSOR
RELATO 01 FRUTAS E MATEMÁTICA
Este plano visa o conhecimento entre frutas e números que fazem parte do contexto
dos estudantes, seus elementos constitutivos e a importância da compreensão dos
números durante a prática, valorizando a importância deles no nossos dia a dia, as
interações sociais promovidas pela brincadeira contidas números gerando a
socialização entre os alunos
RELATO 02 LIVROS
Uma das características mais fascinantes do Livros é a possibilidade de criar, novas
histórias com base na leitura , mundos diferentes. Assim é que o palco de uma
literatura observando o espaço como uma sala pode se transformar num castelo
medieval, numa selva misteriosa ou numa paisagem do futuro. Desde cedo as
crianças são sensíveis a essas transformações. Criar e recriar, inventar e brincar de
estar em outro lugar ou de ser um personagem são características comuns à
brincadeira infantil e à arte teatral. E é no aspecto da transformação que se baseia
esta atividade permanente.
RELATO 03 DIA DAS MÃES
O diálogo e a compartilhamento de pensamentos e reflexos sobre nossas família e o
entendimento da importância de ter nossas mães em nossas vidas, demonstrando total
amor e afeto maternal, visando o conhecimento e a intensidade de cada fala, contendo
amor e carinho familiar
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RELATO 04 BRINCADEIRA NO ESPAÇO DA ESCOLA
As brincadeiras realizadas na escola, geralmente, surgiram na cultura popular e
apresentam características gerais das brincadeiras, como não possuírem regras
fixas, de maneira que estas podem ser criadas ou modificadas pelos praticantes.
Essas práticas também são adaptadas conforme a realidade das escolas e de seus
espaços, materiais, e, principalmente, da importância dada ao momento do brincar
pela equipe escolar. Infelizmente, os tempos e espaços destinados ao brincar são
reduzidos e insuficientes no período em que a criança está na escola, muitas vezes,
pautados pelo discurso de que nesses momentos as crianças se machucam, fazem
barulho ou dão trabalho. Infelizmente, existem muitas escolas que não valorizam a
importância do brincar, cerceando a socialização, a ampliação do repertório
cultural, a autonomia e o desenvolvimento integral dos estudantes.
RELATO 05 COORDENAÇÃO MOTORA
A coordenação motora diz a respeito à capacidade do cérebro de equilibrar os
movimentos do corpo, mais especificamente dos músculos e das articulações. A
mesma pode ser analisada em crianças e se constatada sua deficiência pode-se recorrer
a práticas que estimulem sua melhoria, como é o caso das atividades físicas que fazem
com que a criança estimule o cérebro para que este equilibre seus movimentos.
RELATO 06 JOGO NA ESCOLA
Entendidos também como jogos populares, pois se inserem no contexto
comunitário, eles possuem como objeto principal perpetuar as manifestações
culturais passadas de geração em geração e que fazem parte da história de uma
família, de um povo, de um determinado local ou de uma determinada cultura.
Vivenciar esta prática corporal permite valorizar a história e a cultura de origem,
resgatando os conhecimentos historicamente adquiridos e permitindo que as
gerações futuras façam uso deste patrimônio, não deixando que ele caia no
esquecimento.
Cumpre destacar que os jogos populares vivenciados pelos estudantes atualmente
muitas vezes não são mais os mesmos que seus pais ou avós praticavam.
Reconhecer a valorização do patrimônio cultural do jogo é importante, mas aqui
também cabe uma valorização das práticas atuais realizadas por nossos estudantes,
que, também, um dia, farão parte da história. Não cabe a nós eleger os jogos
tradicionais como os melhores, e minimizar os jogos culturais praticados por
nossos estudantes atualmente como se fossem de menor importância. Cada prática
26
faz parte de um determinado tempo, uma determinada história, e isso é importante
de ser enfatizado com toda a turma.
13. RELATO DA REGÊNCIA
A estagiária Maria Eduarda Silva Do Nascimento conseguiu atingir o objetivo que
a me foi apresentado no início da apresentação das aulas.
a metodologia proposta no plano de aula da estagiária foi de acordo com o
desenvolvimento do tema e de forma satisfatória, porque ela conseguiu cumprir os
requisitos proposto em sala de aula, conseguindo elaborar na prática tudo o que
havia proposto na teoria.
os conhecimentos dela foram suficientes para que a turma pudesse entender e
compreender o objetivo solicitado pela escola Dom Pedro ll e acredito que também
pelos objetivos referentes ao estágio dela.
A estagiária conseguiu utilizar de recursos de extrema relevância para a turma. os
recursos apresentados por ela foram suficientes para atender todos os alunos com
excelência.
nos planos de aulas apresentado a escola a estagiária fez o uso de recursos
tecnológicos possibilitando os alunos a melhor entender a temática do plano de aula
elaborado por ela.
a satisfação na compreensão dos alunos relacionada a explicação e apresentação foi
mais que satisfatória a meu ver, ela conseguiu trazer para a sala de aula uma
adequação de vocabulário compreensiva e adequada.
ela usou de forma correta seu tom de voz, usando também uma linguagem
adequada para que os alunos pudessem a compreender de forma clara e exata.
ela conseguiu interação total com a turma de forma parcial e adequada, a interação
foi ocorrendo naturalmente ao desenvolver do plano de aula.
ela controlou com perfeição a disciplina, mesmo tendo que atuar em alguns
momentos com questões que surgiram durante a aula. eu como supervisor de
campo sentir a necessidade de intervir positivamente para auxiliar ela
principalmente sobre os comportamentos de alguns alunos durante a aula.
a fixação do conteúdo foi elaborada de forma clara e eficiente todo o trabalho
apresentado por ela foi adequado e suficiente para a compreensão dos alunos.
as aulas apresentadas pelo estagiário, teve sim uma sequência lógica, com
coerência, precisão e dedicação dela.
a princípio como um todo, a maior dificuldade do estagiário foi a timidez ao
adentrar em sala de aula, porém com o passar das horas ela conseguiu superar a
timidez e realizar um excelente trabalho pedagógico, pude observar nela uma
enorme facilidade de desenvolver trabalhos e interação na educação infantil, ela
tem posicionamento e compreensão de como resolver situações inesperadas que
acontecem em sala de aula. acredito que para minimizar a dificuldade da timidez
virá naturalmente através da prática pedagógica em sala de aula, a inibição a
princípio é muito comum ao novo, o que vai lhe fazer perder essa dificuldade com
27
certeza será a prática ao longo do belo percurso que ela apresenta ter como uma
pedagoga.
os alunos já o aguardavam em sala de aula dias antes, foi avisado em sala que seria
abordado um tema em sala de aula proposto por um estagiário, ela veio em uma
visita a escola dias antes conhecer o espaço e se apresentar á turma no qual ela iria
estagiar.
os alunos ficaram muito animados e entusiasmados com o tema apresentado por
ela, por ser uma brincadeira em sala de aula usando o lúdico, e ser algo novo para
os alunos eles se sentiram gratos por tamanha dedicação, o tema proposto por ela
fez com que todos os alunos interagissem entre se e os demais, todos os
alunos participaram de forma ordenada e organizada com o tema proposto.
eu como regente do estagiário, juntamente com a diretora afirmo que Maria
Eduarda Silva Do Nascimento prestou estágio de forma regular e satisfatória
aprovo por completo seu trabalho apresentado em sala foi de grande importância
para nossos alunos, ela está de parabéns.
RELATO DE REGÊNCIA AULA 02
01 28
ESCOLA Escola Municipal DOM PEDRO II
DATA:
ESCOLA 06/05/2024
Escola Municipal DOM PEDRO II
SÉRIE
DATA: PRIMEIRO
03/05/2024 ANO
TURMA
SÉRIE PRIMEIRO ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS
TURMA 16 ALUNOSANO ENSINO FUNDAMENTAL
PRIMEIRO
Números 16 ALUNOS
Conteúdo
Conhecimento
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Descrição da aula Diferenciar o elemento ritmo das danças regionais.
Experimentar as múltiplas possibilidades do elemento espaço.
Experimentar diferentes gestos característicos das danças regionais.
Identificar a dança regional como componente da vida familiar e social.
Identificar as interações pessoais construídas na vivência com as danças.
Reflexão sobre a aula Danças do contexto comunitário e regional e cultural (ensinar a importância de diversas
culturas)
Conteúdo Transformação de espaços
Teatro de Sombras
Pesquisa de luzes e sombras
Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Descrição da aula Criar e recriar, inventar e brincar de estar em outro lugar ou
de ser um personagem são características comuns à
brincadeira infantil e à arte teatral.
Reflexão sobre a Levar as crianças para observar, questionar
aula e ampliar suas responsabilidades ecológicas
RELATO DE REGÊNCIA AULA 03 29
ESCOLA Escola Municipal DOM PEDRO II
DATA: 06/05/2024
SÉRIE PRIMEIRO ANO
TURMA PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS 15 ALUNOS
Conteúdo Selecionar vários trabalhos do mesmo aluno para observar marcas
pessoais
Trazer imagens de trabalhos de diferentes procedências para
estabelecer diálogos entre a produção dos alunos e de outros
agrupamentos.
Professor Regente Jardelia Souza Araujo
Descrição de aula
O professor deve observar os alunos durante toda a
atividade, fazendo intervenções individuais, conforme
RELATO DE REGÊNCIA AULA 04 30
ESCOLA Escola Municipal DOM PEDRO II
DATA: 07/05/2024
SÉRIE PRIMEIRO ANO
TURMA PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS. 12 ALUNOS
identifique a necessidade. Estas intervenções podem ser
para dar apoio técnico, para conhecer mais o processo
de cada um, para indicar caminhos e debater sobre
ideias.
Reflexão sobre a na oficina de percurso são os alunos que pensam nas
aula propostas, a modalidade e materiais que precisam para
concretizar suas ideias.
Conteúdo
Conhecimento
Pensamento crítico, criativo e científico
Repertório cultural
Comunicação
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
RELATO DE REGÊNCIA AULA 05 31
ESCOLA Escola Municipal DOM PEDRO II
DATA: 07/05/2024
SÉRIE PRIMEIRO ANO
TURMA PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS. 12 ALUNOS
Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Descrição de aula Experimentar brincadeiras do contexto comunitário.
Utilizar materiais alternativos para a realização de
brincadeiras.
Experimentar habilidades motoras no brincar.
Reconhecer a importância de se aprender e aprimorar
novos movimentos.
Identificar as capacidades físicas presentes nas
brincadeiras.
Reconhecer os tempos e espaços escolares para brincar.
Reflexão sobre a
aula Este plano propõe a análise e o reconhecimento por
parte dos estudantes dos possíveis espaços disponíveis
na escola enquanto locais para se movimentar por meio
do brincar. Dessa forma, os estudantes vão analisar as
brincadeiras e suas características concomitante à
descoberta dos tempos e espaços a serem explorados
para o brincar.
Conteúdo Conhecimento
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Descrição de aula Neste plano são propostas reflexões com os estudantes sobre
o uso e a apropriação da escola como um ambiente de
convívio social por meio da investigação e participação em
jogos.
Reflexão sobre a Conhecer jogos do contexto comunitário e escolar.
aula Identificar as características dos jogos do contexto
comunitário.
Reconhecer o espaço escolar para a realização e adaptação
de jogos do contexto comunitário.
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade,
controle e adequação) nos jogos do contexto comunitário.
Respeitar as diferenças individuais de desempenho dos
RELATO DE REGÊNCIA AULA 06 32
ESCOLA Escola Municipal DOM PEDRO II
DATA: 07/05/2024
SÉRIE PRIMEIRO ANO
TURMA PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS. 12 ALUNOS
colegas nos jogos do contexto comunitário.
Identificar novas habilidades motoras básicas e aprimorá-las
nos jogos do contexto comunitário.
Relacionar a presença das capacidades físicas nos jogos do
contexto comunitário com atividades que realiza em outros
momentos do seu dia a dia.
Conteúdo Desenho
Professor Regente Jardelia Souza Araújo
Descrição da aula Selecionar desenhos já realizados pelos alunos com uma
diversidade grande de linhas: curvas, retas, cruzadas etc.
elabora questionário com as Perguntas como poderiam
desenhar se não tivessem lápis...
Reflexão sobre a aula Observar as variedades das linhas
Desenhar utilizando linhas
Experimentar produzir linhas utilizando diversos materiais
Apreciar trabalhos de artistas
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14. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.
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15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade de observação nos permite analisar contextos diferentes dos
nossos e nos dar base para fazermos inferências. Essa atividade foi uma experiência
prazerosa e acrescentou muito a minha formação como pedagoga/ alfabetizadora.
Constatei que é possível sim, aliar a teoria à prática. Não é nada fácil, mas
quando se faz a preparação, se tem coragem e boa vontade as coisas se tornam
possíveis. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são muito importantes para
desenvolver uma prática pedagógica eficiente. Não podemos valorizar a teoria em
detrimento da prática nem fazer o inverso. A teoria será a sinalizadora da prática, é
claro, que muitas vezes o professor terá que fazer adaptações, mas até mesmo para
fazer essas adaptações ele precisará da teoria. O papel do professor não é o de
transmissor de conhecimentos e o aluno não é apenas o receptor desse
conhecimento, os dois são atores principais do processo de ensino – aprendizagem.
O ensino da língua materna, apesar de muitos pensarem o contrário, é muito difícil
e requer muita habilidade por parte do professor. O primeiro passo para conseguir
realizar um bom trabalho é diagnosticar os alunos, conhecer em qual fase do
desenvolvimento da escrita eles se encontram porque a aprendizagem dentro de
uma classe de alunos não ocorre de maneira homogênea. Dessa forma, o professor
poderá criar situações didáticas que favoreçam o desenvolvimento de todos na
classe.
Por conseguinte, criar um ambiente amigável e pacífico faz com que o aluno ''
baixe a guarda'', sinta-se acolhido e responda de maneira favorável ao ensino. Na 1ª
série, geralmente os alunos estão na faixa etária de sete ou oito anos, a fase
Operatória Concreta para Piaget - a criança abandona o pensamento intuitivo,
porém está amarrada ao concreto, ela ainda não é capaz de fazer operações
abstratas - por essa razão a extrema importância de se trabalhar com coisas que
existem no concreto, de contextualizar os conteúdos estudados e de estabelecer uma
relação achegada com os alunos envolvendo-os numa conversa, convidando para
que eles participem integralmente da aula.
O ensino da língua materna também exige que o professor tenha o gosto
pela leitura. Leitores maduros formarão, leitores maduros. Leitores desleixados
consequentemente, formarão leitores desleixados. Nós como educadores, qual o
tipo de leitor queremos formar, A nossa atitude diante dos textos responderá a essa
pergunta.
Para finalizar, a importância da preparação. Planejar as aulas deixa o professor mais
seguro quanto à sua metodologia, essa segurança é repassada para os alunos. O
plano não precisa ser '' imexível'', mas sim um roteiro de orientação, um norte para
o professor, mas com um mínimo de flexibilidade, para que se possa fazer algumas
alterações quando necessário.
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Portanto, uma metodologia de ensino da língua materna eficaz requer suporte
teórico, visão dialógica, diagnóstico, acolhimento, envolvimento, engajamento,
gosto pela leitura, boa preparação e atitude positiva.
16. REFERÊNCIAS
Escola Dão Pedro II
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
HAMZE, Amélia. Os Temas Transversais na Escola Básica. BRASIL
ESCOLA. 2021. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-
educacional/os-temas-transversais-na-escola-basica.htm#:~:text=Os%20temas
%20transversais%20atuam%20como,conferir%20sentido%20%C3%A0quilo
%20que%20aprendem. Acesso em: 22 ago. 2022.
PASQUALINI, Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na
educação infantil: a perspectiva de Vygotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo:
Unesp, 2010.