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Psicólogo em Cuidados Paliativos

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ANA LUIZA SOUZA FELIX

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NOS CUIDADOS


PALIATIVOS E A ACEITAÇÃO DA TERMINALIDADE

BELO HORIZONTE
2021
ANA LUIZA SOUZA FELIX

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NOS CUIDADOS


PALIATIVOS E A ACEITAÇÃO DA TERMINALIDADE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras unidade Venda Nova,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Psicologia.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Ms. Leonardo Paiva Martins

Profª. Ms. Andréia Aparecida de Cássia Silva


Bernardes

Belo Horizonte, 07 de Dezembro de 2021


Dedico este trabalho...

A Deus por ter me dado sabedoria e


perseverança. Aos familiares e amigos
por todo incentivo.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre me dando forças e me


sustentando e me dando forças para continuar nessa caminhada.
Aos amigos e familiares por todo apoio e carinho e por sempre me mostrar que
sou capaz de alcançar meus objetivos.
Agradeço aos tutores por todas as orientações ao longo do desenvolvimento
deste trabalho.
De todo meu coração, agradeço, a cada um que esteve ao meu lado. Gratidão.
FELIX, Ana Luiza. A atuação do psicólogo nos cuidados paliativos e a
aceitação da terminalidade. 2021. Número total de folhas 23. Trabalho de
Conclusão de Curso Graduação em Psicologia – Faculdade Pitágoras, Belo
Horizonte, 2021.

RESUMO
Lidar com a morte é um desafio, pois apesar de ser algo inevitável é algo que
ainda não estamos preparados na maioria das vezes. Os cuidados paliativos
constituem modalidade emergente de assistência no fim da vida. Desta forma
tem como seu objetivo acolher e cuidar do paciente que já não possui
perspectiva de cura, com intuito de minimizar os sofrimentos e dando ao sujeito
autonomia nas tomadas de decisões e garantindo melhor qualidade de vida,
tornando o processo de morte mais digno e menos doloroso. Desta forma o
psicólogo juntamente com os cuidados paliativos tem como objetivo acolher o
paciente fazendo com que o mesmo entenda e aceita e elabore a finitude de
maneira mais leve uma vez que o quadro não é reversível. O objetivo desta
pesquisa é ressaltar e identificar a importância dos cuidados paliativos
juntamente com psicólogo na atuação do sujeito em fase terminal e encarar a
terminalidade, e identificar na literatura as formas de atuação desses
profissionais no contexto proposto.

Palavras-chave: Psicólogo Hospitalar. Cuidados paliativos. Terminalidade.


.
FELIX, Ana Luiza. Psychologist's role in palliative care and acceptance of
terminality. 2021. Número total de folhas 23. Trabalho de Conclusão de Curso
Graduação em Psicologia – Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2021.

ABSTRACACT
Dealing with death is a challenge, as despite being something inevitable, it is
something that we are not prepared for most of the time. Palliative care is an
emerging modality of care at the end of life. Thus, its objective is to welcome
and care for the patient who no longer has a cure perspective, in order to
minimize the suffering and give the subject autonomy in decision-making and
ensuring a better quality of life, making the death process more dignified and
less painful. In this way, the psychologist, together with palliative care, aims to
welcome the patient, making him/her understand and accept and elaborate the
finitude in a lighter way, since the condition is not reversible. The objective of
this research is to highlight and identify the importance of palliative care
together with a psychologist in the performance of the terminally ill person and
face terminality, and to identify in the literature the ways in which these
professionals act in the proposed context.

Keywords: Hospital psychologist. Palliative care. Termination.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

OMS Organização Mundial da Saúde.

CPs Cuidados Paliativos.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
2. COMPREENDER A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE A
TERMINALIDADE DA VIDA. ..................................................................................... 10
2.1 CUIDADOS PALIATIVOS E O PSICÓLOGO. ..................................................... 12
3.CUIDADOS PALIATIVOS FRENTE A PACIENTES TERMINAIS ........................... 15
4. EXEMPLIFICAR COMO PODE SER TRABALHADO NECESSIDADES
EMOCIONAIS DOS PACIENTES TERMINAIS ......................................................... 19
5. CONSIDERAÇOES FINAIS .................................................................................. 21
REFERENCIAS ......................................................................................................... 22
8

1. INTRODUÇÃO

Entende-se como o papel do psicólogo se faz notório nos dias atuais e


podendo observar como tem crescido a procura de profissionais desta área. A
cada dia se compreende como o cuidar da mente se tornou essencial para toda
a população. Mas a atuação do psicólogo vai além disso, tais profissionais
podem atuar em várias áreas e em equipes multidisciplinares sempre visando
entender a psique humana e acolhimento do indivíduo em situações diversas.
Desta forma compreende-se a importância de salientar o papel do psicólogo
nos cuidados paliativos e como a atuação se faz necessária devido a
importância da valorização humana. A OMS, Organização Mundial da Saúde
define cuidados paliativos como assistência promovida por uma equipe
multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
seus familiares, diante de uma enfermidade que ameace vida, por meio do
alívio do sofrimento, da identificação precoce e tratamento da dor e demais
sinais físicos.
O trabalho proposto se trata de uma revisão bibliográfica, sobre a
atuação do psicólogo em cuidados paliativos em pacientes sem perspectivas
de cura e a terminalidade da vida. Pois nessa fase que o paciente tem pouco
tempo de vida, o tratamento paliativo é priorizado, sempre buscando minimizar
o sofrimento e proporcionar a qualidade de vida. Esta pesquisa propõe a
investigar como é a atuação do psicólogo frente aos cuidados paliativos,
mediante a terminalidade da vida, ainda se observa como tratar a morte e o
morrer, é algo desconfortável e frustrante, tanto ao paciente quanto aos
familiares, desta maneira pode-se compreender o quanto o papel do
profissional da psicologia se faz importante nestas situações, e tais estudos
nos leva a reflexão da importância de tal abordagem na nossa vida como
profissionais e seres humanos.
Valorizando a importância da psicologia nos cuidados paliativos, a
questão norteadora do estudo é: Como a atuação do psicólogo hospitalar nos
cuidados paliativos, pode ser norteadora em relação ao encarar a terminalidade
com menos angústias e sofrimentos?
O problema de pesquisa definido tem como proposito abordar a atuação
do psicólogo com pacientes sem perspectivas de cura. Sendo assim podendo
9

exemplificar quais a intervenções e qual o papel do psicólogo frente a tal


situação. O Psicólogo hospitalar tem como objetivo facilitar e nortear o
paciente terminal sobre sua condição atual, acolhendo e confortando possíveis
sofrimentos e angustias, procurando elaborar a aceitação da sua finitude. Com
isso podemos compreender a atuação do psicólogo frente à terminalidade de
vida humana, contextualizando a importância dos (CPs) em pacientes
terminais, e exemplificar como o psicólogo irá trabalhar as necessidades
emocionais de tais pacientes. Pois Cps é uma abordagem que promove a
qualidade de vida de seus pacientes e familiares envolvidos no processo.
Nesse contexto o intuito é explanar a atuação do psicólogo nos cuidados
paliativos frente à terminalidade da vida. O método de pesquisa utilizado trata-
se de uma revisão bibliográfica descritiva, foi desenvolvida a partir de revisão
de literatura, foram consultadas as bibliotecas digitais SCIELO, Manual de
cuidados paliativos 2009; Psicologia Hospitalar Teoria e prática 1994. Buscas
realizadas no período de março a setembro 2021.
10

2. COMPREENDER A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE A


TERMINALIDADE DA VIDA.

Nos estudos podemos observar quanto o psicólogo tem um grande


papel na finitude da vida. Pois falar sobre morte ainda é um assunto que é
evitado entre muitos, é um grande tabu pois nem sempre estamos preparados
para encarar a única certeza que temos em nossas vidas que é a morte. Estar
preparados e estar pronto para uma possível morte ainda é um obstáculo.
Porem a morte é algo natural na vida e inevitável. Contudo aceitar e encarar
este momento de forma positiva nem sempre é fácil. De acordo com Freud “Se
queres aguentar a vida, prepara-te para a morte”.
A morte, escreve Pascal, é mais fácil de suportar sem pensar nela do
que o pensamento da morte sem perigo. Há duas maneiras de não
pensar nisso: a nossa, a da nossa civilização tecnicista que recusa a
morte e a atinge de interdito; e a das civilizações tradicionais, que não
é recusa, mas impossibilidade de pensar nela fortemente, porque a
morte está muito próxima e faz demasiadamente parte da vida
quotidiana. (ARIES PHILIPPE, 20000. P. 32)

O papel do profissional de psicologia nesses momentos é prestar


suporte em tais situações que podem gerar sofrimentos e angústias. E ajudar
que o paciente que já está em processo de terminalidade tenha autonomia nos
processos e tenha seus direitos preservados.
Nesse aspecto o papel do psicólogo esta pautado em ajudar o
paciente em fase terminas e seus familiares um melhor
aproveitamento e aceitação dessa fase que é irreversível. Diante de
uma doença grave e de caminho inexorável em direção à morte, a
família adoece junto. O contexto de desintegração ou de
fortalecimento dos laços afetivos permeia muitas vezes fases difíceis
da doença física de um de seus membros. A depender do espaço que
essa pessoa doente ocupa na família, temos momentos de grande
fragilidade de todos que estão ligados por laços afetivos, bons ou
ruins, fáceis ou difíceis, de amor ou de tolerância, até mesmo de ódio.
As consequências da experiência de doença alcançam a todos, e a
rede de suporte que o paciente tem pode ajudar ou dificultar esse
momento da vida. (ARANTES 2016, p. 23)

Pois quando se está nessa fase terminal que já não é possível a cura, os
cuidados paliativos entram como o principal cuidado para que o paciente tenha
um cuidado digno e humanizado. Sendo assim o Psicólogo acolhe e atende a
fragilidade e aspectos emocionais do paciente e familiares envolvidos no
processo de adoecimento e finitude, pois se nota que o apoio psicossocial é
fundamental para o enfrentamento da finitude. Desta maneira é por isso que o
psicólogo estimula o doente e família a pensar e falar livremente sobre sua
11

situação. Desse modo, procura legitimar seu sofrimento e contribuir para a


elaboração das experiências de adoecimento, processo de morte e luto. Para
que o psicólogo intervenha no momento tão doloroso que é a morte, é
persistente que seja considerado quais sentimentos e prejuízos que o paciente
com doença terminal traz, pois, o cansaço e desgaste emocional que envolve o
paciente e a família é grande o que torna o processo de aceitação ainda mais
frágil e delicado. Por isso o psicólogo precisa trazer a reflexão sobre a morte e
os desejos dos ali envolvidos em principal o paciente. Podemos compreender
que o psicólogo também atua como facilitador no quesito orientar a família de
como a mesma é importante neste momento que o paciente está caminhando
para o fim.
Com uma abordagem holística, observando este paciente como um
ser biográfico mais que um ser simplesmente biológico, poderemos,
respeitando seus desejos e necessidades, melhorar sim o curso da
doença e, segundo a experiência de vários serviços de Cuidados
Paliativos, também prolongar sua sobrevida. Vivendo com qualidade,
ou seja, sendo respeitado, tendo seus sintomas impecavelmente
controlados, seus desejos e suas necessidades atendidas, podendo
conviver com seus familiares, resgatando pendências, com certeza
nossos pacientes também viverão mais. (MATSUMOTO 2009. P. 29)

De acordo com Batista (2019 p. 21) “A atuação psicológica com o


paciente deve ser a mais sublime, pois a escuta, o atendimento é de
fundamental importância”. O psicólogo, por sua vez, ajuda o paciente a falar
mais sobre a doença o que leva a informações necessárias. Trabalhar as
emoções e sentimentos do paciente leva a aceitação e ressignificação do
processo.
Neste sentido é importante que o paciente não se preocupe com a morte e sim
como ele quer aproveitar o tempo que resta. De acordo com Pessini (2002) O
cuidado da dor e do sofrimento é a chave para o resgate da dignidade do ser
humano. Deste modo ao ser trabalhado a compaixão e empatia nos envolvidos
nesse processo se torna um aspecto fundamental sem enaltecendo a
dignidade e qualidade de vida.

A interrupção do ciclo da vida humana, sem dúvida, é um dos processos


mais dolorosos que o sujeito pode enfrentar ao decorrer da vida. Entretanto, é
12

algo circunstancial que devemos passar em toda a sua plenitude, seja esse
sofrimento pela morte de entes queridos e amigos ou pela nossa própria morte.

Um dos fatores que marcou, de forma nevrálgica, a mudança na


atitude de se pensar a morte foi o deslocamento do lugar onde se
morre: não mais em casa, rodeado pela família e pelos entes
queridos, mas em um hospital e, em geral, sozinho. No hospital, não
existe lugar para se realizar cerimônias como a que o moribundo
presidia em meio aos seus conhecidos (MEDEIROS, 2008, p. 153).

2.1 CUIDADOS PALIATIVOS E O PSICÓLOGO.

Quando se pensa em terminalidade e finitude, logo pensamos em cuidados


paliativos e em uma maneira que o paciente possa ter uma morte digna e com
qualidade de vida, por um processo de tratamentos onde não há perspectivas
de eficácia, pois os CPs é um conjunto de práticas para pacientes que estão
fora das possibilidades terapêuticas impostas. Nos últimos tempos, o morrer
passou a readquirir um espaço humanizado nos hospitais, onde quem morre
tem o direito a não mais morrer sozinho ou abandonado. Nesse sentido se
observa como os cuidados paliativos tem força nos hospitais e como é de
grande valia os profissionais envolvidos em tal processo.

Os Cuidados Paliativos podem ser úteis em qualquer fase da doença,


mas sua necessidade e seu valor ficam muito mais claros quando a
progressão atinge níveis elevados de sofrimento físico e a medicina
nada mais tem a oferecer. Fecha-se, assim, o prognóstico e anuncia-
se a proximidade da morte. Os médicos profetizam: “Não há nada
mais a fazer.” Mas eu descobri que isso não é verdade. Pode não
haver tratamentos disponíveis para a doença, mas há muito mais a
fazer pela pessoa que tem a doença. (ARANTES ANA CLAUDIA
2016, p. 23).

De acordo com Batista (2019 p. 21) “A atuação psicológica com o


paciente deve ser a mais sublime, pois a escuta, o atendimento é de
fundamental importância”. O psicólogo por sua vez ajuda o paciente a falar
mais sobre a doença o que leva a informações necessárias. Trabalhar as
13

emoções e sentimentos do paciente leva a aceitação e ressignificação do


processo.
Por um processo de tratamentos onde não há perspectivas de eficácia.
Desta maneira os CPs atua como forma de acolhimento a estes pacientes, pois
ele não estima a cura. De acordo com o Resolução do Conselho Federal de
Psicologia (CFP) nº 02/01 psicólogo especialista em psicologia hospitalar, “atua
em instituições de saúde, participando da prestação de serviços de nível
secundário ou terciário da atenção à saúde”. (p.13)
Devido à natureza complexa, multidimensional e dinâmica da doença,
o Cuidado Paliativo avança como um modelo terapêutico que
endereça olhar e proposta terapêutica aos diversos sintomas
responsáveis pelos sofrimentos físico, psíquico, espiritual e social,
responsáveis por diminuir a qualidade de vida do paciente. Trata-se
de uma área em Crescimento e cujo progresso compreende
estratégias diversas que englobam bioética, comunicação e natureza
do sofrimento. A necessidade desse cuidado independe da faixa
etária, pois é um tipo de cuidado universal, que se amplia para o
paciente e sua família. Os Cuidados Paliativos devem focar a
adequada avaliação e o manuseio dos sintomas físicos, psíquicos,
sociais e espirituais do paciente e da sua família e estar presentes em
todas as fases da trajetória da doença. Neles, há maior entendimento
dos mecanismos das doenças e dos sintomas, além das diversas
opções terapêuticas para os sintomas físicos e psíquicos.
(MATSUMOTO, 2009, p. 7).

Desta forma compreende-se que o Psicólogo no âmbito hospitalar tem


como objetivo fundamental amparar e tentar minimizar sofrimentos ao paciente
e sua família.
A Psicologia é considerada a ciência cujo objeto de estudo inclui a
análise, predição e a modificação dos fatores que afetam o
comportamento, visando a promoção e a manutenção da saúde física
e emocional, a prevenção e o tratamento das doenças e a
identificação de correlatos etiológicos e diagnósticos de saúde. Em
um sentido mais amplo pode promover análise, formação e melhoria
do sistema de saúde. (BATISTA, 2019, p.7)

Batista (2019, p.21) destaca que “O objetivo da psicologia hospitalar é a


subjetividade. A doença é um real do corpo no qual o homem esbarra, e
quando isso acontece toda a sua subjetividade é sacudida”. Desta forma
compreende-se que a atuação do psicólogo tem como principal objetivo o
acolhimento a escuta e melhorar a qualidade de vida do paciente e seus
familiares no momento da doença amparando e minimizando e amparando no
momento da dor.
14

A ideia que muitas pessoas ainda têm é a de que o psicólogo tem um


“bom papo”, ou que ele está ali para convencer o paciente a aceitar
algum procedimento médico, ou para ajudar a família a convencê-lo
do tratamento proposto. Normalmente o paciente traz, além da queixa
da doença, problemas pessoais, familiares e profissionais. Neste
trabalho, psicólogo deve ser continente às queixas do paciente, deve
perceber se existem outros problemas além da doença que
necessitem de cuidado e procurar fazer com que o paciente tenha
condições de se readaptar, chegando o mais próximo de condições
normais de vida, com certa autonomia. O psicólogo deve também
tentar fazer o paciente aceitar a doença e não lutar contra ela, ajudá-
lo a conviver com ela sem sofrimento além do necessário. Este é um
desafio que o psicólogo encontra todos os dias no acompanhamento
do paciente. A doença pode ser utilizada ainda para se ter outros
tipos de ganhos apesar de, na maioria das vezes, trazer apenas
problemas para aqueles que convivem com os pacientes. (BATISTA,
2019, p.9)

Desta forma a junção dos cuidados paliativos a atuação de uma esquipe


disciplinar com ressalva no psicólogo é uma peça fundamental para passar por
esse momento tão delicado que é a finitude, e a partir dessa compreensão e
aceitação, o doente e sua família passa a encarar esse processo com mais
leveza e aceitação. Sempre garantindo o respeito do doente envolvido, pois
mais que o curar o objetivo é proporcionar uma boa morte.
Apesar de toda a negação e fuga do morrer, esse acontecimento se
faz presente de modo constante durante a vida. Perdemos pessoas
que amamos, seja por acidentes, doenças, velhice; presenciamos a
morte de vizinhos, conhecidos, pessoas públicas, tanto de maneira
mais próxima como através de noticiários e/ou conversas informais. E
quase sempre o morrer está acompanhado de um pesar, uma
tristeza, uma dor e, por isso, a necessidade de se distanciar dele(1).
Essa distância pode ser conseguida, no caso de uma enfermidade, a
partir da distanásia, a obstinação terapêutica, o tratamento que visa à
cura do adoecer. (DANTAS, AMAZONAS, 2016. P.48)

A morte já é um tema muito temido, então quando se pensa em morrer


gerar dor e sofrimento e o morrer em um ambiente hospitalar acaba adquirindo
uma nova forma em sua singularidade dessa forma se espera que os
profissionais envolvidos no processo, incluindo o psicólogo estejam envolvidos
dessa nova e possível maneira de cuidar e tratar da morte estando envolvido
no processo de cuidados paliativos. Pois quando se trata de cuidados paliativos
pode se ter revolta e dor por parte do paciente e dos familiares, porem quando
já não existe mais perspectiva de cura a única certeza que se tem é a morte,
então neste momento o foco é o acolhimento e fazer que o paciente encare
esse momento da melhor forma possível.
15

3.CUIDADOS PALIATIVOS FRENTE A PACIENTES TERMINAIS

Podemos dizer que os cuidados paliativos não é sobre como morrer, e


sim sobre como quero viver. Podemos dizer que os cuidados paliativos
correspondem ao cuidado a doença já não responde mais ao tratamento que
possa levar a cura.
Contextualizar cuidados paliativos acaba se tornando desafiador, pois se
trata de um termo de cuidados para o fim da vida, consequentemente podendo,
se ter como uma preparação para a morte. Tendo em vista minimizar angustias
e sofrimentos.
Só se entendem os Cuidados Paliativos quando realizados por equipe
multiprofissional em trabalho harmônico e convergente. O foco da
atenção não é a doença a ser curada/controlada, mas o doente,
entendido como um ser biográfico, ativo, com direito a informação e a
autonomia plena para as decisões a respeito de seu tratamento. A
prática adequada dos Cuidados Paliativos preconiza atenção
individualizada ao doente e à sua família, busca da excelência no
controle de todos os sintomas e prevenção do sofrimento. A primeira
definição, publicada em 1990, descrevia os Cuidados Paliativos como
os cuidados totais e ativos dirigidos a pacientes fora de possibilidade
de cura. Este conceito foi superado porque torna subjetivo o
entendimento do momento de decretar a falência de um tratamento.
O que podemos chamar em medicina de “fora de possibilidades de
cura”? A maioria das doenças é absolutamente incurável: o
tratamento visa ao controle de sua evolução e para tornar essa
doenças crônicas. Poucas vezes a cura é uma verdade em medicina.
Desta forma, aguardar que um paciente se torne “fora de
possibilidades de cura” implicaria em duas situações: ou todo doente
deveria estar em Cuidados Paliativos, ou só se poderia encaminhar
para Cuidados Paliativos, por critério subjetivo do assistente, o
doente em suas últimas horas de vida. Esta segunda situação, a mais
comum, implica em outro equívoco: pensar que os cuidados paliativos
se resumem apenas aos cuidados dispensados à fase final da vida,
quando “não há mais nada a fazer” A concomitância da abordagem
paliativa com o tratamento curativo é perfeitamente viável. Da mesma
forma, ações paliativas desenvolvidas na fase do diagnóstico e do
tratamento de uma doença não exigem a presença de uma equipe
especializada e podem ser desenvolvidas por qualquer profissional na
área da saúde. À medida que a doença progride e o tratamento
curativo perde o poder de oferecer um controle razoável da mesma,
os Cuidados Paliativos crescem em significado, surgindo como uma
necessidade absoluta na fase em que a incurabilidade se torna uma
realidade. Há necessidade da intervenção de uma equipe de
profissionais adequadamente treinada e experiente no controle de
sintomas de natureza não apenas biológica, excelente comunicação,
para que paciente e seu entorno afetivo entendam o processo
evolutivo que atravessam, e conhecimento da história natural da
doença em curso, para que se possa atuar de forma a proporcionar
não apenas o alívio, mas a prevenção de um sintoma ou situação de
crise. (SALES, 2008. P. 16)
16

O intuito dos cuidados paliativos não é ser visto como uma das últimas
opções do paciente, mas sim uma opção que visa melhorar a qualidade de vida
uma vez que ainda há muito o que fazer mesmo estando fora das perspectivas
de cura. Augusto et tal (1994. P.104) ressalta “O paciente terminal é um ser
humano que está vivendo um emaranhado de emoções que incluem
ansiedade, lutas pela sua dignidade e conforto, além de um acentuado temor
que se relaciona com seu tempo de vida, limitado, finito”.
Pois o propósito dos cuidados paliativos não consiste em atrasar a fase
final da vida, mas sim em proporcionar uma qualidade ao paciente ao pouco
tempo que o resta, para que possa ter qualidade de vida nessa fase tão
delicada que é a terminaliade. De acordo com Simonete (2016). Quanto à cura,
o que se pode dizer da filosofia da psicologia hospitalar é que se ela não se dá
pela cura, também não se dá contra a cura.

O tema morte em pacientes em cuidados paliativos se torna


indispensável nesse momento. Por ser tratar de uma temática complexa o
profissional envolvido precisa ter um manejo e cuidado para poder dar suporte
ao paciente e a família.

Quando retrocedemos no tempo e estudamos culturas e povos


antigos, temos a impressão de que o homem sempre abominou a
morte e, provavelmente, sempre a repelirá. Do ponto de vista
psiquiátrico, isto é bastante compreensível e talvez se explique
melhor pela noção básica de que, em nosso inconsciente, a morte
nunca é possível quando se trata de nós mesmos. É inconcebível
para o inconsciente imaginar um fim real para nossa vida na terra e,
se a vida tiver um fim, este será sempre atribuído a uma intervenção
maligna fora de nosso alcance. (KUBlLER ,1981. P. 13)

Como os cuidados paliativos se trata de uma abordagem que trata de


doenças que ameaçam a vida, tratar da morte e falar sobre a morte é algo que
se torna inevitável, tratar e trazer à tona o termo terminalidade é um desafio ao
profissional envolvido o paciente e aos familiares, pois como encarar o fim da
vida com bons olhos, o que acaba acarretando angustias e sofrimento aos
envolvidos.
Como outros fenômenos da vida social, o processo do morrer pode
ser vivido de distintas formas, de acordo com os significados
compartilhados por esta experiência. Os sentidos atribuídos ao
processo do morrer sofrem variação segundo o momento histórico e
os contextos socioculturais. O morrer não é então apenas um fato
17

biológico, mas um processo construído socialmente, que não se


distingue das outras dimensões do universo das relações sociais.
(MENEZES, 2004 P.26)

A partir desse cuidado os pacientes envolvidos em tal abordagem


recebem cuidados especiais com intuito de proporcionar um fim digno e o mais
tranquilo possível. De acordo com Vicente et al. (2019, p.337) O cuidado aos
pacientes em fim de vida deve ser baseado na individualização de cuidados e
na proporcionalidade terapêutica.
A vivência com o paciente terminal possui sempre presente o
espectro da morte, ainda que o paciente não manifeste verbalmente
essa presença. O próprio definhamento corpóreo é um indício
marcante e verdadeiro da morte eminentemente presente na relação,
o que, por si só, estabelece uma vibração energética no sentido físico
do termo, e que transcende o limiar da razão e portanto da não razão
e que caracterizará a própria relação. Existem casos em que relação
inicia-se desde a internação do paciente no hospital, quando esse
ainda não apresenta sinais visíveis de comprometimento orgânico.
Nesses casos, é possível perceber todo o processo corpóreo, suas
implicações e consequências. Existe durante esse processo a certeza
de que toda a relação que termina leva consigo um pedaço muito
grande da vida das pessoas envolvidas nessa relação. Assim, e
levando-se em conta que a relação certamente irá terminar com a
morte de uma das pessoas envolvidas na relação, a proximidade do
morrer é sentida de uma forma muito intensa, como se fosse algo que
deixasse um leve aroma no espaço e que fosse perceptível apenas
na vivência do envolvimento dessa relação; algo indescritível pela
razão, algo sentido apenas na vivência e na emoção exaladas dessa
relação. O exaurir da morte traz à tona o processo, bem como todas
as fases pelas quais o processo se desenvolveu, mostrando a
irreversibilidade do tempo e do espaço nas coisas que se deixaram
por fazer, ou que foram preteridas ou postergadas para um outro
momento. As razões do existir, a própria razão sofrem constante
revisões, transcendendo muitas vezes até o limiar da existência.
(AUGUSTO et al. 1981. P. 109)

Os cuidados paliativos, em frente ao paciente terminal tem que ser o


mais genuíno possível. O cuidado e o acolhimento sempre devem vir em
primeiro lugar. Há muitas razões para se fugir de encarar a morte calmamente.
De acordo com Esslinger (2004), as pessoas próximas da morte necessitam de
alguém que possa estar com elas na dor, criando um espaço para que suas
dúvidas, angústias, anseios e também as esperanças possam ser ouvidas e
acolhidas, o que chama de morte anunciada.
Uma das mais importantes é que, hoje em dia, morrer é triste demais
sob vários aspectos, sobretudo é muito solitário, muito mecânico e desumano.
Às vezes, é até mesmo difícil determinar tecnicamente a hora exata em que se
deu a morte. (KUBlLER ,1981. P. 19)
18

Considerando que a morte faz parte da vida inevitável, neste contexto a


morte é um tema a ser refletido e falado entre paciente e os familiares
envolvidos. Pois a partir dessa temática fica claro a tomada de decisões a
respeito da finitude autonomia do paciente.
19

4. EXEMPLIFICAR COMO PODE SER TRABALHADO NECESSIDADES


EMOCIONAIS DOS PACIENTES TERMINAIS

Encarar a morte é um momento delicado na vida do paciente e dos seus


familiares, pois ninguém quer saber que sua vida está chegando ao fim. De
acordo com Franco (2008) Cabe sempre destacar que as ações da psicologia
em Cuidados Paliativos não se restringem ao paciente, mas devem incluir a
família, como parte da indivisível unidade de cuidados, mesmo que estes
tenham que ser observados em sua especificidade. Quando o paciente está
perante a doença, pode se manifestar sentimentos emoções, crenças
angustias que está ligada a subjetividade de cada indivíduo ali estabelecido.
Isso pode estar ligado a maneira que cada indivíduo enxerga sua doença,
desta forma podendo interferir no processo dos cuidados paliativos.

Especificamente junto à família, como cabe ao psicólogo atuar como


ponto de ligação entre a mesma e a equipe de Cuidados Paliativos,
na busca de respostas para enfrentar a fase final de vida, é
importante que ele contribua de maneira a fortalecer a família para
que faça uma boa comunicação com a equipe, desenvolva seu senso
de controle diante do que sabe e também do que não sabe, possa
entender o processo da morte e identificar sintomas que requerem
atenção imediata, para poder ser um agente eficiente na busca dessa
solução junto à equipe.
Por meio da descrição da doença que ocorre nas inter-relações do
paciente e família com outros sistemas sociais, pode-se dar uma
contribuição psicológica mais profícua, possibilitando uma percepção
mais ampla do sistema de crenças construído pelo sistema em
relação à doença e um maior contato com todos os membros
envolvidos, independente do seu grau de envolvimento afetivo e ritmo
de adaptação à doença.
Porque a participação da família nos cuidados do paciente é
essencial à manutenção da qualidade de vida, devido ao alto nível de
incapacitação encontrado em estágios mais avançados da doença.
(FRANCO 2008 P.76)

O apoio do psicólogo se torna de extrema importância pois ele ajuda aos


envolvidos elaborar e encarar tal situação a fim de minimizar o sofrimento. As
maneiras do psicólogo tratar paciente em cuidados paliativos, pode e dar em
várias maneiras tudo se dará de como a doença está se desenvolvendo. Em
pacientes terminas trabalhar a aceitação do fim da vida se torna mais
marcante. Mas vai além disso pois se trata de uma situação onde o paciente
fica fragilizado e com o emocional abalado. Então apresentar intervenções
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onde gere alivio dos sintomas. Tratar o paciente nesse processo de finitude,
manter o diálogo e a escuta, pois o processo de ser ouvido é uma das
principais demandas dos pacientes que estão elaborando a aceitação da
morte. Portanto a escuta, acolhimento é fundamental para que assim minimize
ansiedade e depressão. O psicólogo também atua na elaboração sobre
despedidas e conforto em relação a morte.
De acordo com, Simonetti (2013), a Psicologia Hospitalar oferece uma
escuta acolhedora que permite a pessoa falar sobre o que quiser, sobre a vida,
a morte, o que pensa, sente, teme e deseja. É necessário que o psicólogo
mantenha contato com toda a equipe que ali está, envolvidos nos cuidados
paliativos do paciente, pois a partir disso o psicólogo passa ter uma visão geral
do quadro clinico do paciente.
Os cuidados paliativos, juntamente com o psicólogo visa trabalhar a
autonomia do sujeito para que ele possa fazer suas próprias escolhas sempre
deixando claro qual seu quadro de saúde e o avanço da doença. O psicólogo
que está ali envolvido no processo de terminalidade do paciente, tem como
objetivo ajudar no direcionamento do indivíduo sobre a qualidade de vida
propondo intervenções para o bem star do doente.
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5. CONSIDERAÇOES FINAIS

A relação do cuidado vai além dos cuidados físicos, os cuidados podem


estar relacionados a uma palavra, até mesmo um olhar. O ser humano está
exposto a vários aspectos sejam eles físicos ou emocionais, o que os fazem
encarar situações de maneiras diferentes e subjetivas de cada um. De maneira
geral se percebe que o psicólogo tem um grande papel na vida do sujeito e na
ajuda da elaboração e aceitação de determinadas situações. Como vimos nem
sempre encarar a morte é vista com bons olhos. Desta forma o que fica
explicito é como a atuação do psicólogo frente à terminalidade da vida se torna
algo de extrema, importância. Pois conforme autores citados ao decorrer do
trabalho a morte é algo difícil de aceitar, portanto gerando um grande momento
de fragilidade. Contudo o estudo objetivou considerar a relevância do psicólogo
diante a morte.
Os cuidados paliativos se enquadram em uma pratica que exige um
empenho e integração do psicólogo, nos cuidados dos pacientes para melhora
significativa na vida desses pacientes e familiares. O estudo em questão
consegue mostrar como é importante integrar os familiares no processo, pois
os CPs é um modelo terapêutico ali proposto. Autores trazem com veemência
como a atuação do psicólogo em relação ao acolhimento à escuta levam a
melhoria na qualidade de vida e amparo nos momentos de dor.
O estudo objetivou como trabalhar as emoções e aspectos mentais dos
pacientes terminais tem crescido e se tornando, cada dia mais indispensáveis.
Pois cada sujeito tem sua forma de encarar suas questões e angustias. Nesse
aspecto se evidencia como trabalhar o sujeito, suas escolhas e sua autonomia
no processo.
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REFERENCIAS

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– 1. ed. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2016.

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto et al. Psicologia hospitalar: teoria e


prática. São Paulo: Pioneira, c1994.

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Agosto de 2000.

BATISTA Marta, Ensaio da psicologia hospitalar/o atendimento com a


humanização e sensibilização. Viseu 2019.

DANTAS, M.M.F; AMAZONAS, M.C.L.A. A Experiência do Adoecer: Os


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USP · 2016. Disponivel em <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50nspe/pt_0080-
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cuidados paliativos / Rachel Aisengart Menezes. - Rio de Janeiro : Garamond :
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Manual de cuidados paliativos / Academia Nacional de Cuidados
Paliativos. - Rio de Janeiro :Diagraphic, 2009.

MATSUMOTO, Dalva Yukie. Cuidados Paliativos: conceito, fundamentos e


princípios. In: Academia Nacional de Cuidados Paliativos – ANCP. Manual de
cuidados paliativos. Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Rio de
Janeiro: Diagraphic, 2009.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA RESOLUÇÃO CFP Nº 02/01, no


uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei
no 5.766, de 20 de dezembro de 1971; disponível em https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf

PESSINI, L. (2002). Bioética 2002 - vol. 10 - nº 2 Humanização da dor e


sofrimento humanos no contexto hospitalar.
https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/214/215
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SIGMUND Freud, Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e


outros textos (1914-1916 ) São Paulo : Com panhia das Letras, 2010.
SIMONETTI, Alfredo. Manual de psicologia hospitalar – o mapa da doença.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. 201p.

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