02 O sagrado e a comunicação
contemporânea
Sacred and contemporary communication
Nizia Villaça
Pós-Doutora em Antropologia Cultural, Paris V,
Sorbonne. Doutora pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Professora Titular Emérita da Escola de
Comunicação (UFRJ).
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
E-mail:
[email protected]artigos
Resumo: O texto busca dessacralizar o entendimento do que
seja sagrado, tanto na diversa tradução religiosa, quanto nas
expressões espetaculares da comunicação contemporânea que
acaba por pluralizar o entendimento do tema sem que, por isso,
perca as marcas de sua liturgia incluindo os efeitos de poder.
Palavras-chave: Sagrado. Espetáculo. Poder.
Abstract: The text search desacralize the understanding of
what is sacred, both in translation diverse religious expressions
as in spectacular contemporary communication which ultimately
pluralize understanding of the subject without thereby lose marks
its liturgy including the effects of power.
Keywords: Sacred. Entertainment. Power.
O sagrado e a comunicação contemporânea
Inventa e você morrerá como um criminal,
repete e você viverá feliz como um tolo
Balzac
Nossa reflexão a propósito do sagrado se apóia, notadamente, em Giorgio Agamben
(2007). Buscamos pensar a dinâmica do sagrado como uma estratégia de poder que amplia o
trabalho de Foucault. Agamben fez uma leitura corajosa do pensamento político
contemporâneo falando da biopolítica como luta da vida contra o poder. O estatuto do sagrado
se insere e dá continuidade à suas reflexões acerca do capitalismo, das revoluções
tecnológicas modernas e da insegurança jurídica nas sociedades contemporâneas. Nesta linha
de pensamento, profanar – conceito originalmente romano – significa tirar do templo (fanum),
subtraindo algo do uso da propriedade dos seres humanos. Desta forma, a profanação
pressupõe o sagrado (sacer), ato de retirar do uso comum. O capitalismo é visto criticamente
como religião e a tarefa das novas gerações será libertar-se da asfixia consumista e,
paralelamente, afastar-se também da sacralização do eu soberano de Descartes chamando a
atenção para o impessoal, o obscuro e o pré-individual de cada um de nós: o gênio, a magia, o
jogo, como fugas de captura em dispositivos de poder.
Os juristas romanos sabiam perfeitamente o sentido de profanar. Sagradas ou
religiosas eram as coisas que de algum modo pertenciam aos deuses e assim, subtraídas ao
livre uso e ao comércio dos homens, não podiam ser vendidas nem dadas como fiança, nem
cedidas em usufruto ou gravadas de servidão.
Puro, profano, livre dos nomes sagrados é o que é restituído ao uso comum dos
homens o que supõe um processo de profanação cuja possibilidade o autor discute. O que foi
separado ritualmente como sagrado pode ser restituído, mediante o rito, à esfera profana,
ganhando novas dinâmicas e usos. A religião supõe distinção entre sagrado e profano. Contra
o universo das regras, profanar não implicará em incredulidade ou indiferença com relação ao
divino, mas uma “negligência”, uma atitude livre e distraída que ignora a separação ou faz
dela uso particular, criativo, em que o imaginário desempenha papel fundamental.
O jogo, por exemplo, libera a humanidade da esfera do sagrado, mas sem o abolir
simplesmente. O uso a que o sagrado é devolvido é um uso não utilitarista, os objetos
transformam-se em brinquedos e a “religio”, que já era percebida como falsa ou opressora,
passa a “vera religio” ou “negligência”. O homem moderno parece não saber jogar com a
multiplicação vertiginosa de novos e velhos jogos, buscando o sagrado na forma de insossas
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cerimônias da nova religião espetacular onde o mito desaparece para deixar apenas o rito.
Nesse sentido, os jogos televisivos de massa fazem parte de uma nova liturgia, e secularizam
uma intenção inconscientemente religiosa.
Segundo Agamben (2007), é preciso fazer, portanto, uma distinção entre secularização
e profanação. A secularização é uma forma de remoção que mantém intactas as forças que se
deslocam de um lugar para o outro. Assim, a secularização política de conceitos teológicos (a
transcendência de Deus como paradigma do poder soberano) limita-se a transmutar a
monarquia celeste em monarquia terrena, deixando, porém, intacto o seu poder.
A profanação implica, por sua vez, uma neutralização daquilo que profana. Depois de
ter sido profanado, o que estava indisponível e separado perde a sua aura e acaba restituído ao
uso. Ambas as operações são políticas, mas a primeira tem a ver com o exercício do poder, o
que é assegurado, remetendo-o a um modelo sagrado; a segunda desativa os dispositivos do
poder e devolve ao uso comum os espaços que ele havia confiscado.
O sagrado se construiu como contraponto para ideias novas que sempre amedrontaram
a humanidade, formando um espaço que era controlado por mitos e ritos imutáveis. O sagrado
demarcava espaços que deveriam ser respeitados na sua diferença embora, como sublinhou
Weber (2006), a razão e a emoção se misturassem e tipos de vida racional e metódica
passassem por pressuposições irracionais. A importância do carisma foi acentuada pelo autor
e a ética dos protestantes esteve na origem do capitalismo moderno.
O sagrado de alguma forma ocupa o topo da pirâmide produtora de sentido. Desta
forma, quando atravessamos a crise do sentido, o sagrado também entra em crise. A
compreensão da evolução do sagrado passa por uma revolução que implica numa mudança do
paradigma do sentido.
Como fato histórico e cultural o sagrado passou por mudanças que implicaram
enfraquecimento e, paradoxalmente, maior proximidade do quotidiano. Traçaremos aqui um
pequeno roteiro esboçando o rebaixamento do sagrado, partindo das sociedades primitivas e
caminhando em direção à profanização e pragmatismo de algumas tendências
contemporâneas que convivem frequentemente na mídia com esoterismos e misticismos.
Se pensarmos nas grandes religiões, nos grandes relatos, não temos no contemporâneo
a oferta organizada de tabus, os livros sagrados parecem ter sido substituídos por livros
mágicos e de ajuda, e o bem e o mal como outros produtos se misturam nas telas de cinema e
outras plataformas eletrônicas que recorrem às imagens bíblicas e arcaicas para dar força aos
apelos do marketing. Também, os espaços siderais produzidos digitalmente são chamados a
substituir o Olimpo ou as Abóbodas Celestes.
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Na sociedade primitiva, o sagrado se apoiava na natureza figurado em objetos fetiches
que mediavam a transcendência. Hoje, desaparece a sacralidade sentida pelo homem na sua
pequenez sob a grandeza da natureza mãe e madrasta com seus deuses invocados para premiar
e castigar, como refere Mircea Eliade (1974).
A religião medieval na Era Cristã era emblemática do mistério do mundo trancado
entre mosteiros em textos na mão de poucos. Com o iluminismo, a razão acabou com a
mitologia por meio da racionalidade científica. O homem sábio substitui o sacerdote. Como
bem afirma Adorno e Horkheimer, a ciência veio dissipar o mito e acaba presa da mitologia
com o endeusamento da técnica.
As articulações da mídia com o sagrado suscitam hoje inúmeras reflexões que
discutem os rituais de lugar e tempo passíveis de serem investidos de sacralidade. A mídia
cabe no sagrado e o sagrado na mídia? Não assistimos a uma certa divinização midiática
mesmo que seja de cunho profano, ou são as igrejas evangélicas que levam à mídia sua
sacralidade? Na esteira destas questões faremos comentários a propósito do imaginário
contemporâneo do movimento Nova Era, a obra de Paulo Coelho e seu misticismo aplaudido
globalmente.
Universo místico e mágico de Paulo Coelho
O autor faz de sua literatura um veículo de divulgação de ideias, crenças e
representações do universo mágico-religioso que o identificam com o movimento Nova Era.1
Seus livros são uma espécie de obra militante, na medida em que entre histórias romanceadas
de personagens, que vão descobrindo o mundo mágico-religioso, conta seu próprio trânsito e
vivência por diversas crenças, saberes, símbolos e representações de diferentes tradições do
pensamento cristão e pré-cristão. Assim, em seus livros, descortina-se um universo mágico-
religioso marcado por uma diversidade temática simbólica: peregrinação religiosa, anjos,
alquimia, bruxas, realização de milagres, a descoberta da face feminina de Deus, o
1
O movimento da Nova Era (do inglês New Age) tem como característica uma fusão de ensinos metafísicos de
influência oriental, de linhas teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma
proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de integração e simbiose com o
meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos. Tem muitas vezes como base um caráter libertário e de oposição
à ortodoxia e o conservadorismo das religiões organizadas. O movimento da Nova Era em si ocorreu nas
décadas de 1960 e 1970, tendo como inspiração princípios teosóficos, e escritos sincréticos do século XIX e
início do século XX. Faz parte dos movimentos de contracultura da época e serve como ferramenta de
contestação contra as religiões e valores tradicionais.
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pertencimento a ordens místicas que remontam o catolicismo medieval. Apresenta em sua
literatura, uma perspectiva eclética e variada de símbolos crenças e representações.
Descortina um universo mágico espiritual que tem um único objetivo, o desenvolvimento
espiritual individual como meio de transformação pessoal. Através de sua literatura, o autor
populariza um conjunto de conteúdos de ordem mágico espiritual. Este conjunto abre-se ao
leitor como uma “realidade” possível, em que todos os que desejam vivenciar esse universo
podem ter acesso. Dessa forma, a vivência da esfera religiosa pode ser apropriada como um
modo de vida.
Dentro dessa perspectiva, vamos encontrar uma expressão variada dessas
manifestações de espiritualidade através de ligação com práticas e objetos que o simbolizam.
Identificam-se a essa vivência de espiritualidade um conjunto de comportamentos
relacionados ao lazer, consumo de objetos e serviços que fundamenta um estilo de vida
(MAGNANI, 1995).
Nesse universo de “mercado de bens simbólicos”, encontramos a literatura de Paulo
Coelho2 como “produto” de grande expressão comercial e de mídia, de grande sucesso,
divulgando em seus textos a mensagem Nova Era. Muito dos seus enredos expressam o estilo
de espiritualidade Nova Era. A literatura mística espiritual de Paulo Coelho constitui-se como
expressão textual de um conjunto de ideias e práticas, que se caracterizam como próprias do
movimento Nova Era. O cerne deste movimento é o desenvolvimento espiritual como meio de
autoaperfeiçoamento do indivíduo na busca da autorrealização. Em outras palavras, a
literatura de Coelho é um produto da Nova Era, difundindo com seus enredos a proposta
central desse movimento, que coloca o desenvolvimento espiritual como meio individual de
transformação global do indivíduo, pois alcança o autoconhecimento, o bem estar e a sua
autorrealização.
Por outro lado, a obra do escritor, juntamente, com outros livros que abordam a
mesma temática do desenvolvimento do indivíduo e sua autorrealização constituem-se em
uma importante expressão cultural. Observa-se um enorme consumo desses livros – vide, por
exemplo, a listagem de livros mais vendidos, divulgados semanalmente nos principais jornais
do país. Os livros de Paulo Coelho têm estado entre os primeiros ao longo de toda uma
década. Com um número de leitores no mundo todo, que ultrapassa a 15 milhões, segundo os
dados de divulgação do próprio autor.
2
Ver sobre o autor: O monte cinco (2007); O alquimista (2006); O diário de um mago (2006); e Brida (1990).
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Por isso, consideramos ser importante um estudo que se dedique à análise dos temas
que vêm sendo trabalhados pelo autor e, mais, como estes são aprendidos e significados pelos
seus leitores. A importância deste estudo, não reside na compreensão da literatura em si
mesma, mas para, através dela, enquanto expressão de um “consumo” que se relaciona a
demandas de ordem espiritual, poder inferir dados que signifiquem um contexto social que
indica estar na religião, um tema relevante que aporta sentidos para compreendermos a época
em que vivemos, onde cada vez mais os comportamentos sociais indicam que há uma busca
de sentido para vida envolvendo temas de ordem espiritual-religiosa. Marcando assim, o que
muitos estudiosos vêm indicando como complexo ambiente de recomposição do sagrado que
serve de reorientação das práticas sociais dos indivíduos.
Paulo Coelho difunde, através de sua literatura, um imaginário de possibilidades de
vivências místicas e de experiências espirituais numa sociedade moderna tecnologizada sem,
contudo, exortar o banimento ou amaldiçoamento dos artefatos materiais como causa da
infelicidade das pessoas. Pelo contrário, a questão toda centra-se em uma busca individual
que propicie a melhoria da inserção do indivíduo neste mundo racionalizado. O objetivo é
mostrar novas formas de relacionamento para as pessoas com esses produtos culturais,
possibilitando o (re)significamento disto para suas vidas. A difusão, através de sua literatura,
de crenças e proposta espirituais de tipos variados compõe o ideário do movimento Nova Era.
A solução para os problemas que as pessoas encontram estão dentro dos próprios indivíduos,
o que se torna necessário é apresentar as formas possíveis do despertar dessas forças
potenciais.
Sagrado: pluralização, individualismo e esvaziamento
Tornou-se lugar comum hoje, nos estudos sobre religião desenvolvidos pelas Ciências
Sociais, o reconhecimento da importância do fenômeno da revitalização do campo sagrado.
Em vários aspectos trata-se de uma recomposição deste campo, mas em outros, depara-se com
uma profusão de novas formas de religiosidade.
Ao lado das formas tradicionais de religião sobrepõem-se uma diversidade de crenças
manifestas, sob a forma de novos movimentos religiosos, grupos e seitas de diversas origens,
com diferentes orientações e práticas espirituais.
Essa diversidade de expressões, referem-se à presença de sistemas religiosos orientais
como hinduismo, budismo e taoismo, ou em suas derivações que se apresentam em propostas
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terapêuticas como meditação transcendental, I-Ching ou seitas como Hare Krishna, Haj-
neesh. Há também no seio das religiões judaíco-cristãs novas expressões religiosas que
emergem como o movimento carismático na Igreja Católica; as Seitas Pentecostais e
Neopetencostais, desmembrando-se das Igrejas Evangélicas. Encontra-se ainda, novas
alternativas religiosas como o Santo Daime, resultante da reunião de elementos sincréticos
católicos populares com elementos rituais indígenas, constituindo-se como um culto
xamânico vegetalista.
Toda essa diversidade de crenças e práticas religiosas é indicadora da magnitude da
oferta espiritual nos dias de hoje. Nessa direção, uma das características centrais desse
complexo fenômeno contemporâneo de oferta de sentidos e representações religiosas, é que
ao lado de suas propostas de desenvolvimento espiritual, encontra-se a oferta de serviços
terapêuticos e objetos carregados de sentidos transcendentais.
Na esteira desse fenômeno, encontramos no movimento da Nova Era uma das
expressões significativas da diversidade e revitalização do campo religioso. Esse movimento
apresenta sua centralidade na proposta de que cada indivíduo faça seus próprios recortes
espirituais montando seu próprio sistema produtor de sentido e de explicação da realidade,
sob a lógica do cultivo de si, da transformação do self e da crença na chegada de uma nova
era para o planeta (PETERS, 1992). A dinâmica do sagrado hoje atravessa, portanto,
movimentos de secularização, espetacularização e um pluralismo crescente que
frequentemente o esvazia de sentido. É o rito sem o mito.
Recentemente, no Rio de Janeiro, a estreia de um espetáculo teatral da artista Cláudia
Raia deixou visível o rebaixamento das crenças. “Sou messiânico, peço ao Deus Meishu-
Sama que eu seja um bom catalisador da energia divina e me coloco à disposição”, dizia
Jarbas Homem de Mello; Guilherme Magon, que divide o camarim com Jarbas, é católico.
“Rezo Pai Nosso, Ave Maria e peço para abrir a minha escuta aos outros”. No camarim ao
lado, a budista Cláudia Raia se preparava física e espiritualmente antes de subir ao palco. Se
maquiava e rezava. “Rezo mantras pedindo humildade para que a minha vaidade não se
sobreponha ao personagem”, contava Cláudia (SANTOS, 2012, p. 3).
O desfile masculino de Alexandre Herchcovitch foi um dos poucos momentos
relevantes desta temporada da São Paulo Fashion Week. Inspirada nos trajes dos judeus
ortodoxos, a coleção desperta o olhar com uma discussão muito perspicaz sobre a questão da
fé e da tradição no cotidiano. Resgatando os lenços, coletes e mantos tradicionais, o estilista
criou uma série sofisticada, contemporânea, vendável e bem construída.
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A roupa de Herchcovitch conversa diretamente com a ideia por trás da música do
grupo. Está conectada com os cool jews (judeus cool), termo usado na comunidade judaica
americana e que virou até um livro com dicas para adolescentes. Muitos passaram a fazer
questão de usar o quipá, por exemplo, só que em versões modernas e estampadas, como se
fosse um boné.
Das belas camisas e vestes com franjas às listras que começam nas mangas –
lembrando a faixa que prende o tefilin (acessório que contém trechos da Torá, usado durante
as preces) ao braço – e depois viram estampas de jaquetões de nylon, tudo aparece em versão
destituída da carga religiosa e suas consequências (WHITEMAN, 2012, p. C7).
Tais exemplos apontam o esvaziamento do sentido do sagrado, transformando-o em
pura retórica apropriada pelos dispositivos da moda e do espetáculo. Hoje, no entanto, a
consumação da sociedade e da comunicação, para dar visibilidade aos produtos e interação
entre pesquisa de mercado com o público, frequentemente usam a chamada para a cultura
religiosa e misturam o racional e emoção como Carey (1992, p. 13-36) disse em seu design de
comunicação e as metáforas do universo mítico e religioso.
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução e apresentação de Selvino José Assmann. São
Paulo: Boitempo, 2007.
CAREY, J. Communication as culture: essays on media and society. New York:
Routledge, 1992.
COELHO, Paulo. O monte cinco. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007.
______. O alquimista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2006.
______. O diário de um mago. São Paulo: Planeta do Brasil, 2006.
______. Brida. São Paulo : Planeta do Brasil, 1990.
ELIADE, Mircea. Traité d´histoire des religions. Paris: Payot, 1974.
MAGNANI, José G. Cantor. Esotéricos na cidade: os novos espaços de encontro, vivência e
culto. In: São Paulo em Perspectiva. São Paulo: Fundação SEADE, v. 9, n°. 2, abr/jun, 1995.
PETERS, Ted. O eu cósmico. São Paulo: Siciliano, 1992.
SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Vida é um cabaré com Buda, Jesus e Falabella. In: O Globo,
4 de abril de 2012. Segundo Caderno.
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WEBER, Max. Sociologie de la religion; tradução Isabelle Kalinowski. Paris: Flammarion,
2006.
WHITEMAN, Vivian. Judaísmo inspira Herchcovitch no último dia da SPFW. In: Folha de
S. Paulo, 25 de janeiro de 2012. Cotidiano.
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