Fichas de Odonto Parte 03 Cariologia Dentistica Fluor e Odontopediatria
Fichas de Odonto Parte 03 Cariologia Dentistica Fluor e Odontopediatria
com
RESUMOS
de
Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS
800 RESUMOS
RESUMOS
de
Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS
Cariologia, dentística, flúor e odontopediatria.
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Licenciado para - Camila Costa Martins de Oliveira Massaro - 38604835873 - Protegido por Eduzz.com
SOBRE A AUTORA
Vanessa Nascimento Menezes é formada em
odontologia pela Universidade Federal de
Sergipe e é concurseira e viciada em organizar
materiais para estudar de forma simplificada
para concursos.
1. Cariologia..............................................................................................................6
2. Dentística ...........................................................................................................40
3. Flúor ....................................................................................................89
4. Odontopediatria ................................................................................................ 111
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Cárie
dente dieta dente
suscep suscep
Tempo
Capítulo 9 - Cariologia
RE
determinantes no processo de
ES
(FLUXO)
R
ND CARIOGÊ
O
D
doença cárie em um diagrama
LÚ
ITU
A
F
MICRORGANISMOS
e os classificaram em: DEPÓSITOS
DENTES
AT
MICROBIANOS
- Fatores que atuam no nível
DIETA
NICOS
da superfície dentária (círculo COMPOSIÇÃO TEMPO
FREQUÊNCIA
interno) - determinantes
DE
DEPÓSITOS
biológicos ou proximais. DENTES
A
MICROBIANOS
ID
CO IME
R
C
LA
SALIVA
CO
E O
do indivíduo/população (círculo (COMPOSIÇÃO E CAPACIDADE TAMPÃO)
ES
HIGIENE
externo) - Determinantes
COMPORTAMENTO
distais.
Diagrama adaptado de Manji & Fejerskov (1990)
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Denição de pH crítico
É o pH no qual os fluídos bucais (saliva ou fluido do biofilme) se tornam
subsaturados em relação à solubilidade dos minerais dentais, ocorrendo como
consequência a dissolução (desmineralização) do esmalte-dentina.
Capítulo 9 - Cariologia
Mesmo após a formação de uma cavidade, a lesão de cárie pode ser controlada,
desde que haja possibilidade de remoção mecânica da placa no local.
OBS: Enquanto superfícies livres e nas oclusais a presença de cavidade não
indica a necessidade de restauração, nas superfícies proximais, isso não
acontece. Cavidades em dentina em superfícies proximais são de difícil acesso
para higienização, mesmo com o uso de fio dental, então é indicado o tratamento
restaurador para paralizar a progressão de cárie.
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Dieta - Carboidratos
AMIDOS - São os principais ingeridos na dieta, porém, por serem pouco
solúveis em água e terem cadeias longas são menos cariogênicos.
SACAROSE (GLICOSE+FRUTOSE) - É um dissacarídeo extrinseco de maior
consumo humano. E, o substrato específico para a formação de polissacarídeos
extracelulares no biofilme. Possui o maior potencial cariogênico. Pobre em
minerais como o cálcio, fosfato e flúor.
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Alimentos Especícos
LEITE (LACTOSE): comparada a MEL: Não existem evidências que o
açúcares como a lactose, mel é menos cariogênico
produz menor queda do pH. que o açúcar, pois ele tem
possui cálcio e fósforo, que 85% de açúcares em sua
ajudam na remineralização e caseína composição (glicose e frutose). Ele é
que é uma fosfoproteína que protege tão cariogênico quantos os açúcares
o esmalte. comuns,
QUEIJO: Além de todas as proteínas GORDURAS EM GERAL: Agem
acima citadas, ele também possui delimitando a solubilidade ou
tirosina (enzima com efeito reduzindo a aderência das bactérias.
adrenérgico que
influencia no fluxo e
composição da saliva).
imagens 4, 5 e 6 - Canva
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Cárie Dentária
Fator mais confiável na DETERMINAÇÃO DA PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA de novas lesões: Experiência ANTERIOR de CÁRIE.
Momentos de maior suscetibilidade dos dentes à contaminação:
ERUPÇÃO DOS PRIMEIROS e SEGUNDOS DECÍDUOS.
A avaliação clínica da atividade de cárie dentária e auxiliada com a observação
da CONDIÇÃO GENGIVAL, pois a gengiva reage ao acúmulo de biofilme
bacteriano com um processo inflamatório.
Microbiota específica: Streptococcus do grupo mutans e lactobacilos.. pH maior
que 5,5 ocorre a remineralização.
Capítulo 9 - Cariologia
Dentes mais acometidos por cárie
DECÍDUOS PERMANENTES
A prevalência é maior nos molares Até os 8 anos o primeiro molar
inferiores > molares superiores > costuma ser o dente mais acometido.
dentes anteriores superiores. Após essa idade o segundo molar
OBS: Segundos molares são mais passa a liderar nos mais cariados.
suscetíveis que os primeiros.. OBS: A cárie interproximal > oclusal.
Capítulo 9 - Cariologia
Características clínicas
imagens 7 e 8 - Elaborada
Esmalte Dentina pelo autor
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Pitts (1997).
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Prevenção
primária SEGUNDO NÍVEL (PROTEÇÃO ESPECÍFICA)
TERCEIRO NÍVEL
(DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO)
Prevenção
secundária QUARTO NÍVEL (LIMITAÇÃO DO DANO)
Prevenção
Terciária
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 9 - Cariologia
fase inicial (usa-se meios para remineralizar): verniz fluoretado e exames radiográficos.
QUARTO NÍVEL (LIMITAÇÃO DO DANO): Evitar futuras complicações r sequelas.
CÁRIE em fase avançada. Restauração ,endodontia, próteses fixas unitárias
Prevenção
Terciária
Capítulo 9 - Cariologia
Capítulo 9 - Cariologia
Actinomyces viscosus
Principal microorganismo presente em cárie de cemento - Propriedades
acidogênicas baixas se comparada aos demais.
Capítulo 9 - Cariologia
Saliva
Primeira linha de defesa contra o processo cariosos. Tem papel importante na
remineralização pela alcalinização. Os íons cálcio fosfato e flúor quando estão
em concentração maior à existente na estrutura dental passam a se deslocar
para a zona de desmineralização, remineralizando-a.
GLICOPROTEÍNAS RICAS EM PROLINA, CISTATINAS E HISTATINAS são
responsáveis pela manutenção do estado de supersaturação e da capacidade
remineralizadora da saliva.
MUCINA: Barreira à difusão dos prótóns de hidrogênio e a penetração do
biofilme.
Funções da saliva:
1 Proteção 4 Digestão
2. Defesa (ação germicida) 5. Regulação do pH (capacidade tampão)
3. Aglutinação alimentar 6. Autólise ou autolimpeza.
Capítulo 9 - Cariologia
Referências - Sugestão de Leitura
1. BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas.
Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
2. Cariologia: Aspectos de Dentística Restauradora – Série Abeno – Adair Luiz
S. Busato
3. Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador –
Série Abeno – Mariza Maltz et al.
4. Dentística Sa úde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição
5. Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli
6. Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri
7. ABOPREV. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo: Artes Médicas. 1997.
Capítulo 10 - Dentística
Classicação de Black
Classe I: Localizadas em regiões de coalescências de esmalte, ou seja,
cicatrículas e físsuras. Oclusal de molares e pré-molares; 2/3 oclusal da face V
e P/L de molares. Face palatal dos incisivos e caninos superiores (região de
cíngulo).
Classe II: Localizadas nas faces proximais de molares e pré-molares. Obs: Existe
uma variação das classes I e II, quando ocorre o envolvimento das faces V ou L/P
complementamos com o termo composta.
Capítulo 10 - Dentística
Classicação de Black
Classe III: Localizada na face proximal dos dentes
anteriores, sem comprometer o ângulo incisal.
Capítulo 10 - Dentística
L
IA
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
imagens 24 - 26 - Elaborada
pelo autor
Capítulo 10 - Dentística
PU
LP
AR
L
IA
AX
Ângulos formados pela Ângulos formados pela Ângulos formados pela
união de 2 paredes união de 1 parede de união de 2 paredes de
circundantes. fundo + 1 circundante. fundo.
imagens 27 - 29 - Elaborada
pelo autor
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Selantes Oclusais
São materiais à base de resinas e CIV, que possuem características adesivas e
são capazes de escoar pelas fóssulas e fissuras, que penetram nos microporos
do esmalte condicionando ao ataque ácido, onde assim, serão fixados
MECANICAMENTE. Função: ISOLAR FISICAMENTE a superfície oclusal de
molares e pré-molares do meio bucal Os selantes podem ser a base de:
A. Cimento de Ionômero de Vidro: Liberam flúor.
Resina:.São resinas fluídas, classificadas de acordo com o conteúdo de carga
presença de flúor e o método de polimerização, apresentam melhor retenção
ao CIV. Não há evidências que a incorporação de carga ou flúor, influencia na
sua efetividade. Os selantes convencionais apresentam maior retenção quando
comparados com selantes à base de CIV.
Tempo: A efetividade depende da retenção geralmente superior à 50% em 5
anos, porém a medida que o tempo passa, pode ocorrer a perda total ou parcial.
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Smear Layer
São os microfragmentos ou microdetritos devidos sobre a dentina durante o
preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer tipo de fragmento
produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste não somente na dentina
mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular.
Em português - Lama dentinária, camada agregada, barro ou lama.
É um substrato dinâmico, produzido clinicamente O diâmetro das partículas
varia de 50 μm a menos de 2 mm.
Vantagens: Redução da permeabilidade a fluídos bucais e produtos tóxicos,
redução da difusão e prevenção da penetração bacteriana nos túbulos
dentinários. SMEAR ON SMEAR IN
SMEAR LAYER
Capítulo 10 - Dentística
Sistema Adesivo
Ácido – É um ácido forte com baixo peso molecular e com a função de criar
microporosidades no esmalte e na remoção da camada de esfregaço e
desmineralização do esmalte e da dentina.
Primer – São monômeros resinosos essencialmente hidrofílicos ou bifuncionais.
Apresentam maior cadeias hidrofílicase pequeno agrupamento hidrofóbico.
Principal cmponente é a HEMA. Os radicais hidrofílicos reagem com a umidade,
porção volátil evapora esta umidade, deixando a superfície dentinária propícia
a receber o agente adesivo que é hidrofóbico. Os monômeros hidrofílicos do
primer tem afinidade química pela superfície úmida da dentina.
Agente Adesivo – São monômeros resinosos hidrofóbicos que não contém
solventes nem água em sua composião. O principal componente é o Bis-GMA,
o TEGDMA e o EDMA são diluentes. Ele penetra na dentina, embrica-se no
meio do colágeno da dentina inter-tubular e na entrada dos túbulos e se
polimeriza, promovendo, assim, o selamento.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Sistema da 6ª geração. .
Aplicação técnica menos sensível. Após a aplicação do ácido a dentina deve ser
seca.
P +
• Sistema de 1 passo: All-in-one. Não há necessidade +
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Resinas Compostas
Matriz orgânica (Resinosa): Formada
pelo BIS-GMA, UDMA, TEGDMA e
EGDMA.
Capítulo 10 - Dentística
Resina - Componentes
MATRIZ (Bis-MGA e outros), carga inorgânica (quartzo, sílica, silicato de
alumínio), agentes de união (silanos) e ativadores e iniciadores.
Matriz: É um componente químico das resinas compostas que tem a
capacidade de se converter de uma massa plástica viscosa em um sólido rígido.
A contração das resinas é uma característica desse material Ela é composta de
Bis-GMA, UDMA e Bis-EMA: Parte quimicamente ativa que proporciona
resiliência do material.
Agentes de união: São moléculas bifuncionais que unem a parte orgânica com
a inorgânica, a mais comum é o silano.
Agentes aceleradores-iniciadores: São responsáveis pela reação do polimero da
resina. Nos compostos fotopolimerizáveis, a mais comum é a canforaquinona.
Carga inorgânica: São partículas minerais introduzidas para diminuir a
quantidade de matriz orgânica, para diminuir a contração de polimerização,
absorção de água e o coeficiente de expansão térmica.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Contração de Polimerização
A contração é decorrente do processo de polimerização, que representa o grau
de conversão dos monômeros em polímeros. Está diretamente relacionada ao
conteúdo de partículas inorgânicas presentes no compósito, quanto mais
partículas menor a composição. A profundidade de polimerização ideal em
temperatura ambiente é de 2,5 a 3mm.
As resinas quimicamente ativas contraem em direção ao centro da massa,
As resinas fotoativas contraem em direção ao seu corpo deslocado para as
paredes de maior adesão.
Para minimizar os efeitos da contração nas paredes cavitárias é necessário:
- O uso de bases com o o cimento de ionômero de vidro, para diminuir o
volume de resina a ser inserido na cavidade.
- Técnica incremental de inserção da resina na cavidade: inserir incrementos de
1 a 2 mm de espessura, até o preenchimento total da cavidade.
- Modo de fotoativação: como fotoativar cada incremento.
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Capítulo 10 - Dentística
FATOR C
O fator C significa o quociente da divisão da área unida da resina à resina à
parede cavitária pela área livre de resina não aderida.
Quanto MENOR for o fator, maior será a área livre de superfície disponível para
o escoamento das tensões de polimerização; O fator C ideal seria entre 1 e 1,5.
Quanto maior o fator C, maior o stress.
Ponto G é o ponto em que a resina NÃO é mais passível de deformação.
Fator C de configuração cavitária = Superfície aderida
Superfície livre
-O fator C é o que explica e justifica a inserção incremental.
Exemplo: Se inserirmos um incremento que ente em contato
com apenas duas paredes de uma vez, o Fator C diminui e
consequentemente, o stress também. imagem 47 - Baratieri com modificações.
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Curva reversa
de Hollemback
Capítulo 10 - Dentística
Paredes Convergentes
Cavidade retentiva
Cavidade não-retentiva
Canaletas proximais
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Preparos cavitários
Classe II
Preparos para amálgama Preparo para CIV
Preparo de ROGGENKAMP Preparo Classe II de Preparo Classe II de
com Acesso Vestibular ALMQVIST Hunt e Knight
(slot horizontal) (Slot Vertical) (Tipo Túnel)
Capítulo 10 - Dentística
Ângulo cavo-superficial
nítido e sem bisel;
imagens 77 - 83 - Elaborada
pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Alterações de Cor
OPACIDADE HIPOPLASIA DE ESMALTE
Etiologia: Etiologia:
• Defeito qualitativo do esmalte. • Formação defeituosa do esmalte
• Distúrbio de mineralização (pode ser resultado de danos causados aos
difusa ou demarcada). ameloblastos OU falha na deposição
Aspecto clínico: de matriz orgânica.
Anormalidade na translucidez do Aspecto clínico: Sulco, ponto ou linha
esmalte. Área branca, castanha, creme horizontal. Cuja superfície é rugosa a
ou amarelada com a face sondagem. Geralmente o manchamento
superficial lisa e é de extensão delimitada com
espessura normal do formato oval ou arredondado.
esmalte, notando um A extensão pode depender
limite com o esmalte do estágio correspondente
imagens 84-85 - Elaborada
normal. pelo autor ao seu desenvolvimento.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Microabrasão
É uma técnica minimamente invasiva, capaz de proporcionar a obtenção de
resultados permanentes, podendo ser realizada com o emprego de diferentes
abrasivos associados a soluções ácidas.
MATERIAIS EMPREGADOS: Ácido clorídrico 18% + pedra pomes; ácido
fosfórico 37% + pedra-pomes ou ácido clorídrico 6,6% + carboreto de silício.
INDICAÇÕES: Manchas superficiais do esmalte dental na face V (qualquer cor);
manchas intrínsecas; manchas de textura dura, correção de irregularidades
superficiais.
CONTRA-INDICAÇÕES: Impossibilidade de realizar isolamento absoluto,
manchas extrínsecas, vedamento labial deficiente, modificar a cor dentária.
Após a aplicação da pasta abrasiva, faz-se o polimento e a aplicação de
flúorfosfato acidulado.
Capítulo 10 - Dentística
Croma: é a saturação da cor (se é mais escuro ou mas claro), exemplo: azul
marinho, azul claro, amarelo escuro, amarelo claro. ·
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 10 - Dentística
Capítulo 11 - Flúor
Flúor
Conceição. 2010.
imagem 1 - 7 - Canva
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 11 - Flúor
Flúor - Absorção
Deve ser instituído em alta frequência e baixa concentração. O efeito
predominante do flúor não é sistêmico, mas principalmente local.
Principal via de absorção: Estômago e intestino.
incisura
imagem 8 - Elaborada cardiaca 75% do flúor se encontra no plasma.
pelo autor
F+: Forma cônica (não ultrapassa a barreira
Exôfago fun
cardio do do estômago)
incisura F+ HF: Molécula (passiva)
angular
F+
corpo Fatores que interferem na absorção do flúor:
HF 1. Acidez estomacal: Favorece a absorção de
fluoretos na corrente sanguínea (não fazer de
aplicação de flúor em pacientes em jejum). OUTROS MEIOS DE ABSORÇÃO:
1. Mucosa bucal: Baixa.
2. Rapidez de esvaziamanento do estômago. 2. Inalação: Reta.
3. Pele: Alta.
3. A forma do flúor (NaF: Absorção alta).
obs: a concentração no plasma
4. A condição do estômago estar ou não vazio). aumenta com a idade
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Capítulo 11 - Flúor
plasma
2. Altitude (quanto mais alto, mais fluorose,
URINA ÁCIDA porque existe uma restrição de oxigênio então
F+ a pessoa possui uma quantidade maior de
HF
monóxido de carbono no sangue (acidez
HF
sanguínea maior).
Então a urina é ácida também, ele vai ter uma
quantidade maior de moléculas de H+ livre que
imagem 9 - Elaborada vai se ligar ao F+ e voltar para o sangue, em
pelo autor
vez de ser eliminado.
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
ÍNDICE TF
Capítulo 11 - Flúor
ÍNDICE Dean
0. Normal : A superfície do esmalte está lisa, lustrosa e, geralmente, de cor
branca cremosa pálida;
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
AÇÕES DE VIGILÂNCIA
Basicamente, as ações de vigilância podem ser de dois tipos, segundo a forma
de dado utilizada.
Quando se faz vigilância com base nos dados fornecidos aos órgãos de
saúde pelas empresas de tratamento da água, diz-se que se trata de vigi-
lância com base no controle operacional. Há dificuldades com essa modali-
dade, pois não há segurança da fidedignidade dos dados fornecidos ao órgão
de vigilância.
Outra possibilidade é o denominado heterocontrole, situação em que o próprio
órgão de vigilância se encarrega da coleta e análise dos dados. Quando o he-
terocontrole não for possível, a autoridade sanitária competente deve desen-
volver ações de vigilância com base nos dados secundários fornecidos pela
empresa de saneamento, gerados no processo de controle operacional
(NARVAI; BIGHETTI, 2008).
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
FLÚOR E A CÁRIE
A cárie dentária é decorrente do acúmulo de bactérias sobre os dentes e da
exposição frequente aos açúcares fermentáveis. Assim, toda vez que açúcar é
ingerido, as bactérias presentes na placa (biofilme) dental produzem ácidos que
desmineralizam (dissolvem) a estrutura mineral dos dentes durante o tempo
que o pH fica baixo (<6,7 para dentina e <5,5 para esmalte). Após certo tempo
de exposição ao açúcar, o pH se eleva a valores acima dos críticos para o
esmalte-dentina e a saliva tende a repor os minerais dissolvidos, por meio de
um fenômeno denominado remineralização.
Assim, 5,5 deve ser considerado o pH crítico para o esmalte de um indivíduo ou
população não exposta diariamente a nenhuma das formas de fluoretos.
Quando exposto ao F, o pH crítico cai para 4,5 e, assim, entre esse valor e 5,5,
ao mesmo tempo em que o dente perde minerais na forma de HA, uma certa
quantidade dos íons cálcios e fosfatos dissolvidos retornam ao dente na
forma de FA.
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Capítulo 11 - Flúor
DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS
O mais eficaz na prevenção das cáries: Alia a remoção do biofilme dental à
exposição constante ao flúor. Responsável pela diminuição nos índices de cárie
em todo mundo, mesmo em países ou regiões que não possuem água
fluoretada. Embora o produto comercial seja adquirido pelos indivíduos e
famílias no mercado, é considerado um meio coletivo de obtenção de flúor,
POIS depende de decisões governamentais.
Ação: Aumenta a concentração de flúor na saliva por cerca de 40 minutos após
a escovação. Em acréscimo, o F se retém na cavidade bucal por um período
ainda maior de tempo por dois mecanismos. Em superfícies dentais limpas
pela escovação, o F reage com o dente, formando regularmente pequena
quantidade de fluoreto de cálcio na superfície do esmalte-dentina. Nos
residuais de placa não removidos pela escovação, o F se difunde e se deposita
na forma de reservatórios com Ca, orgânico ou mineral.
Capítulo 11 - Flúor
DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS
Compostos: Dois tipos de compostos fluoretados são comumente utilizados
nos dentifrícios: fluoreto de sódio (NaF) ou monofluorfosfato de sódio (MFP,
Na2Po3F). Independentemente do composto utilizado, a ação na cavidade
bucal será a mesma, pois ambos liberam o íon fluoreto na cavidade bucal
OBS: NaF não deve ser agregado a dentifrícios contendo Ca como abrasivo,
por exemplo, carbonato de cálcio, pois ocorre a ligação do flúor com o cálcio
do abrasivo, formando-se fluoreto de cálcio (CaF2) dentro do tubo e não no
dente.
Indicações: Toda a população, em especial crianças menores de nove anos de
idade, deve usar em pequenas quantidades (cerca de 0,3 gramas, equivalente
a um grão de arroz), devido ao risco de fluorose dentária. Dentifrícios com
baixa concentração de fluoretos ou não fluoretados não são recomendados.
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
GÉIS FLUORETADOS
Gel de flúor-fosfato acidulado (FFA) com concentração de 1,23% de fluoreto
em ácido ortofosfórico a 0,1 M durante quatro minutos. O tempo de aplicação
de quatro minutos e as recomendações de não beber água ou comer por até
30 minutos após a aplicação têm sido seguidos, embora não haja evidência da
sua relevância anticárie. Como método populacional, recomenda-se aplicação
semestral ou quadrimestral (PINTO, 2001).
Cuidados
Necessidade de supervisão, em especial quando aplicado com moldeiras e em
crianças em idade pré-escolar, devido ao risco de ingestão.
Indicações
As mesmas situações mencionadas para o uso de bochechos. Acrescenta-se a
recomendação do uso em populações onde métodos de alta frequência são
difíceis, por exemplo, populações isoladas ou distantes dos centros urbanos.
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
Vernizes uoretados
Materiais aderentes à superfície dentária com o objetivo de reagir com a
superfície dental e manter uma liberação de F para o ambiente
bucal por um período maior de tempo.
A evidência anticárie está bem documentada somente para NaF a 2,26%
(23.000 ppm F) em verniz de colofôneo em meio alcoólico.
Técnica
Recomendam-se, no mínimo, duas aplicações anuais para pacientes com
atividade de cárie ou com história passada de alta experiência de cárie. Em
âmbito de programas de saúde pública/coletiva, recomendam-se de duas a
quatro aplicações anuais. É necessária a limpeza prévia dos dentes, por meio
da escovação, posterior secagem, isolamento relativo
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 11 - Flúor
Capítulo 13 - Odontopediatria
3. HISTODIFERENCIAÇÃO e MORFOGÊNESE
3. CAPUZ
(ESTÁGIO DE CAMPÂNULA)
4. APOSIÇÃO
4. CAMPÂNULA
9; CALCIFICAÇÃO 5. APOSIÇÃO
Capítulo 13 - Odontopediatria
Odontogênese
iNDUÇÃO BOTÃO (INICIAÇÃO)
Capítulo 13 - Odontopediatria
Odontogênese
CAPUZ CAMPÂNULA
(histodiferenciação)
Capítulo 13 - Odontopediatria
Odontogênese
APOSIÇÃO MATURAÇÃO
Capítulo 13 - Odontopediatria
Capítulo 13 - Odontopediatria
NA APOSIÇÃO
Desenvolvimento deficiente Desenvolvimento excessivo
Hipoplasia de esmalte pérolas de esmalte ou as hipercementoses
Dentinodisplasia ou displasia
dentinária
CALCIFICAÇÃO ou MINERALIZAÇÃO
Desenvolvimento deficiente Desenvolvimento excessivo
_ Amelogênese imperfeita do tipo - Esclerose dentinária ou dentina
hipocalcificado esclerótica
_ Dentina interglobular.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 13 - Odontopediatria
MEDO
Em crianças com pouca idade, É muito difícil distinguir o medo da ansiedade.
Quando está relacionado com o instinto de conservação é denominado de
medo biológico (fator biológico de defesa e proteção). Do medo biológico, a
criança poder· passar ao medo psicológico, medo condicionado, ansiedade e
fobia... normalmente nessa ordem.
•Medo biológico
•Medo psicológico
•Medo condicionado (perda do conte ̇do intelectual)
•Ansiedade
•Fobia.
O medo em Odontologia, este é classificado como objetivo e subjetivo
Capítulo 13 - Odontopediatria
Capítulo 13 - Odontopediatria
Capítulo 13 - Odontopediatria
Capítulo 13 - Odontopediatria
TÉCNICA DIGA-MOSTRE-FAÇA
È uma técnica de comportamento usada por muitos profissionais de
odontopediatria para moldar o comportamento da criança. A técnica envolve
explicações verbais dos procedimentos em frases apropriadas ao nível de
desenvolvimento do paciente (diga); demonstrações para o paciente dos
aspectos visuais, auditivos, olfativos e táteis do procedimento em um ajuste com
cuidado definido e não ameaçador (mostre); e então, sem desviar da explicação
e da demonstração, faz-se a conclusão do procedimento (faça).
O “diga-mostre-faça” é uma técnica usada junto com as habilidades de
comunicação verbais e não-verbais e reforço positivo.
- Objetivos:
1. ensinar os aspectos importantes da visita odontológica e familiarizar o
paciente com os elementos do consultório;
2. moldar a resposta do paciente aos procedimentos através da
dessensibilização ante expectativas bem definidas.
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Capítulo 13 - Odontopediatria
imagem 12 - canva
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-Objetivos:
1. ganhar a atenção e a cooperação do paciente;
2. prevenir o comportamento negativo ou a recusa da criança;
3. estabelecer papéis apropriados na relação “adulto-criança”.
- Indicações: Pode ser usado em todos pacientes.
- Contraindicações: Pacientes com problemas de audição.
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imagem 13- Elaborada pelo autor imagem 14- Elaborada pelo autor
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CANINO
Arco Superior: Entre o canino e molar
DISTAL
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Capítulo 13 - Odontopediatria
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ESTÁGIOS DE NOLLA
ESTÁGIO 0 ESTÁGIO 6
AUSÊNCIA
DE CRIPTA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 1
PRESENÇA ESTÁGIO 7
DE CRIPTA
1/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 2 COMPLETA
INÍCIO DA ESTÁGIO 8
CALCIFICAÇÃO
2/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 3 COMPLETA
1/3 DA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 9
ESTÁGIO 4 RAIZ QUASE
COMPLETA
MAIS ÁPICE
2/3 DA COROA ABERTO
COMPLETA
ESTÁGIO 10
ESTÁGIO 5
RAIZ
COMPLETA
COROA QUASE COM ÁPICE
COMPLETA FECHADO
Capítulo 13 - Odontopediatria
ANÁLISE VERTICAL
Caracteristicas verticais na dentadura decídua
Face oclusal e incisal no mesmo plano
Ausência da curva de Spee e curva de Wilson
Implantação vertical na base óssea
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2º MOLAR 1º MOLAR
18 MESES 16 MESES CANINO INCISIVO INCISIVO
17 MESES LATERAL CENTRAL
6 - 8 MESES 6 - 8 MESES
imagem 22 - canva com modificações
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3º MOLAR
INCISIVO INCISIVO 17-30 ANOS
CENTRAL 1º PRÉ-MOLAR 1º MOLAR
LATERAL 6-7 ANOS
6-7 ANOS 9-11 ANOS 2º MOLAR
7-8 ANOS CANINO 2º PRÉ-MOLAR 11-12 ANOS
9-11 ANOS 10-12 ANOS
imagem 23 - canva com modificações
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Alterações do recém-nascido
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Fichas
de
Odonto
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