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Fichas de Odonto Parte 03 Cariologia Dentistica Fluor e Odontopediatria

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RESUMOS
de
Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS

Cariologia, dentística, flúor e odontopediatria.

Vanessa Nascimento Menezes


@concurseiradaodontologia
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RESUMOS
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Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS
Cariologia, dentística, flúor e odontopediatria.

Vanessa Nascimento Menezes


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SOBRE A AUTORA
Vanessa Nascimento Menezes é formada em
odontologia pela Universidade Federal de
Sergipe e é concurseira e viciada em organizar
materiais para estudar de forma simplificada
para concursos.

Em janeiro de 2016, criou o instagram


@concurseiradaodontologia para aprender mais
sobre concursos e poder compartilhar sua expe-
riência com outros estudantes e dentistas.
Esse material é fruto de seu esforço em resumir,
editar, desenhar e reunir os assuntos mais
cobrados nas diversas provas que ela tem
respondido ao longo desse tempo.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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1. Cariologia..............................................................................................................6
2. Dentística ...........................................................................................................40
3. Flúor ....................................................................................................89
4. Odontopediatria ................................................................................................ 111

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


Cariologia
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Capítulo 9 - Cariologia

Cariologia: Conceitos Importantes


CÁRIE: A cárie é uma doença multifatorial na qual várias CARACTERÍSTICAS
GENÉTICAS, AMBIENTAIS E COMPORTAMENTAIS INTERAGEM;
É causada pelo DESEQUILÍBRIO do balanço entre o mineral do dente e o fluído
do biofilme.
CAVIDADE: Nicho ecológico protetor onde as bactérias adaptam-se ao pH
reduzido.
BIOFILME: Comunidades de microorganismos aderidos sobre uma superfície e
sobre ela crescendo envoltos em uma matriz extracelular.

O BIOFILME é o fator biológico INDISPENSÁVEL para a formação


da lesão de cárie. A lesão de cárie só ocorrem em áreas nas
quais o biofilme está estagnado.
Áreas preferenciais: Margem gengival, as superfícies proximais
logo abaixo do ponto de contato e o sistema de fóssulas e
fissuras das superfícies oclusais.
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Capítulo 9 - Cariologia

Fatores Etiologia da Doença Cárie


O primeiro modelo proposto por Keyes (1960): modelo essencialmente ecológico,
no qual a cárie seria o produto da interação entre os fatores determinantes:
hospedeiro, substrato (dieta cariogênica) e microrganismos.
Newbrun (1978) acrescentou o fator tempo nessa interação, mas ambos os
modelos não foram capazes de explicar a ocorrência da doença na população
humana.
micro dieta micro

Cárie
dente dieta dente
suscep suscep
Tempo

Tríade de Keys (1960) ----> Diagrama de Newbrum(1983)

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Capítulo 9 - Cariologia

Fatores Etiologia da Doença Cárie


Manji & Fejerskov (1990):
CLASSE SOCIAL
Descreveram diversos fatores
SALIVA

RE
determinantes no processo de

ES
(FLUXO)
R

ND CARIOGÊ
O

D
doença cárie em um diagrama

ITU

A
F

MICRORGANISMOS
e os classificaram em: DEPÓSITOS
DENTES

AT
MICROBIANOS
- Fatores que atuam no nível
DIETA

NICOS
da superfície dentária (círculo COMPOSIÇÃO TEMPO
FREQUÊNCIA
interno) - determinantes

DE
DEPÓSITOS
biológicos ou proximais. DENTES

A
MICROBIANOS

ID
CO IME

R
C

- Fatores que atuam no nível NH NT

LA
SALIVA

CO
E O
do indivíduo/população (círculo (COMPOSIÇÃO E CAPACIDADE TAMPÃO)

ES
HIGIENE
externo) - Determinantes
COMPORTAMENTO
distais.
Diagrama adaptado de Manji & Fejerskov (1990)
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Capítulo 9 - Cariologia

Cárie - FATORES DETERMINANTES


1. Hospedeiro: o hospedeiro compreende os dentes e a saliva.
2. Microrganismos: a cavidade bucal possui inúmeras espécies de
microrganismos. Apesar da diversidade microbiana, poucas espécies estão
relacionadas à doença cárie, como Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus
e Lactobacillus, pois possuem as características específicas para participar do
processo da doença.
3. Dieta: a dieta exerce, principalmente, um efeito tópico na etiologia da doença,
ou seja, sem a sua presença, não há desenvolvimento da doença, pois os
microrganismos cariogênicos necessitam da energia proveniente da
sua fermentação para sobreviver. A frequência (constante ingestão) e a
consistência dos carboidratos também interferem no desenvolvimento da doença.
4. Tempo: os três fatores anteriormente citados, quando associados, necessitam
de um período de tempo para favorecer a desmineralização (perda de minerais)
dos dentes.
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Capítulo 9 - Cariologia

Minerais da Estrutura Dental


1. Hidroxiapatita: É um mineral composto por cálcio, fosfato e hidroxila.
2. Fluorapatita: É um mineral muito similar a hidroxiapatita, no qual os íons
hidroxila são substituídos por íons flúor. Durante a aplicação de produtos
contendo concentração de flúor. como géis e vernizes fluoretados, existe a
incorporação de íons flúor em cristais já existentes de hidroxiapatita biológica,
formando uma ‘‘fluorapatita’’ - fluoreto incorporado firmemente ao mineral.
3. Hidroxiapatita biológica: Mineral presente na estrutura dental. É um mineral
que não é puro, mas pode receber constituentes químicos como o carbonato e o
fluoreto.
A. Carbonato: Pode ocupar o lugar do fosfato e da hidroxila e desestabiliza o
mineral. OBS: Os dentes deciduos apresentam maior concentração de
carbonatos em comparação aos permanentes, uma das razões pela qual as
lesões progridem mais rapidamente.
B. Fluoreto: Também pode se incorporar naturalmente a estrutura dental.
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Capítulo 9 - Cariologia

Denição de pH crítico
É o pH no qual os fluídos bucais (saliva ou fluido do biofilme) se tornam
subsaturados em relação à solubilidade dos minerais dentais, ocorrendo como
consequência a dissolução (desmineralização) do esmalte-dentina.

pH Crítico para a dissolução de esmalte é de 5,5 sem a presença de flúor na


cavidade bucal e de 6.2 - 6.3 para a dentina. (pH abaixo do qual o grau de
saturação da saliva com relação aos minerais do esmalte não é suficiente para
impedir a perda mineral);

OBS: Sabe-se que o pH crítico não é o mesmo quando há flúor disponível na


cavidade bucal. O pH crítico para o esmalte dentário quando na presença de flúor
é de 4.4.

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Capítulo 9 - Cariologia

Doença Cárie e indicações para o tratamento restaurador


Indicações:
Ÿ Impossibilidade de realização de adequado controle de biofilme.
Ÿ Proximidade com o complexo dentinopulpar: Paciente realata sensibilidade a
doces, frio ou calor, risco de comprometimento pulpar irreversível.
Ÿ Estrutura dental remanescente, risco de fratura ou perda de função.
Ÿ Estética.

Mesmo após a formação de uma cavidade, a lesão de cárie pode ser controlada,
desde que haja possibilidade de remoção mecânica da placa no local.
OBS: Enquanto superfícies livres e nas oclusais a presença de cavidade não
indica a necessidade de restauração, nas superfícies proximais, isso não
acontece. Cavidades em dentina em superfícies proximais são de difícil acesso
para higienização, mesmo com o uso de fio dental, então é indicado o tratamento
restaurador para paralizar a progressão de cárie.

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Capítulo 9 - Cariologia

Estudos Importantes para a odontologia - Hopewood House


Realizado em 1958, na Austrália. Participaram 82 crianças de 3-14, durante 10
anos. Eles tinham abstenção de carne e rigorosa restrição de carboidratos
refináveis.
Tinham também higiene oral inadequada. Apesar de uma higiene bucal péssima,
aproximadamente 1/3 das crianças eram livres de cárie e aquelas que deixaram
a instituição em uma idade mais avançada passaram a ter um número
significante de lesões

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Capítulo 9 - Cariologia

Estudos Importantes para a odontologia - Estudo de Loe


O estudo “Gengivite experimental em humanos”, desenvolvido por Löe e
colaboradores em 1965. em que os voluntários sucumbiram seus hábitos de
higiene oral durante 21 dias, e no final desse período observou-se que houve
um rápido aumento na quantidade de biofilme e desenvolvimento de gengivite,
provando que a gengivite se desenvolve em todos os indivíduos, sem exceções,
com o abandono dos hábitos de higiene oral. E que com o retorno do controle
diário de placa bacteriana desapareciam os sinais clínicos da inflamação
gengival
A partir desse estudo, pudemos obter 3 conclusões super importantes sobre a
gengivite.
1. A suscetibilidade é diferente entre as pessoas,
2, Todos são capazes de desenvolver gengivite,
3. Ao realizar a higiene, é restabelecida a saúde,

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Capítulo 9 - Cariologia

Estudos Importantes para a odontologia - Estudo de Vipeholm


Realizado entre 1946 e 1951, na Suécia. Participaram 436 crianças pacientes
com deficiência mental, divididos em 9 grupos.
Com administração de alimentos de forma variada em cada grupo. Os
resultados comprovaram que o açúcar exerce grande papel na etiologia da
cárie, a sacarose é o mais cariogênico deles, a frequência é mais prejudicial
que a quantidade ingerida e a consistência é muito importante. Naquela época
não existia um conselho de ética.
Estabelece a importância da frequência do consumo de sacarose para a
formação de lesões de cárie,
Consistência: Alimentos mais pegajosos são mais cariogênicos, pois
permanecem retidos na superfície, mantendo o baixo pH na região.

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Capítulo 9 - Cariologia

SB BRASIL 2010 - Pesquisa Nacional de Saúde Bucal


Sete anos após o lançamento do Brasil Sorridente(2004), o Ministério da Saúde,
por meio da Coordenação-Geral de Saúde Bucal, concluiu, em 2011, o quarto
levantamento epidemiológico de âmbito nacional na área da Saúde Bucal,
intitulado SB Brasil 2010 – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal.
Índices pesquisados:
1. Cárie: CPO-D médio (dentição permanente) e o ceo-d (dentição decídua).
(população de 5, 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos).
2. Condição periodontal: CPI (Índice Periodontal Comunitário).
3. Traumatismo Dentário: (código “T” do CPO).
4. Oclusão: DAI (‘Dental Aesthetic Index ou Índice de Estética Dental).
5. Fluorose Dentária: Índice de Dean (Dean, 1934).
6. Edentulismo (Uso e necessidade de prótese).
7. Condição socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e auto-
percepção de saúde bucal
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Capítulo 9 - Cariologia

Dieta - Carboidratos
AMIDOS - São os principais ingeridos na dieta, porém, por serem pouco
solúveis em água e terem cadeias longas são menos cariogênicos.
SACAROSE (GLICOSE+FRUTOSE) - É um dissacarídeo extrinseco de maior
consumo humano. E, o substrato específico para a formação de polissacarídeos
extracelulares no biofilme. Possui o maior potencial cariogênico. Pobre em
minerais como o cálcio, fosfato e flúor.

AÇÚCARES - Encontram-se na natureza em duas formas:


Forma intrinseca (intracelular): Em frutas e vegetais, esse tipo de áçucar NÃO
está relacionado diretamente a doenças em humanos.
Forma extrinseca (extracelular): São os açúcares da cana, beterraba, mel e
leite.

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Capítulo 9 - Cariologia

Alimentos Cariostáticos Alimentos Cariogênicos

Quando ingeridos não são Estimulam o desenvolvimento de cárie


metabolizados pelo mecanismo da dentária. São ricos em carboidratos
placa presentes no dente e não fermentáveis (açúcares livres).
provocam uma diminuição significativa São eles: Açúcar, frutas secas, balas,
do pH. banana pura, cream cracker puro,
Carnes, peixes, ovos, legumes e salgadinhos, bolos e chocolates.
proteínas em geral.. Pães feitos com farinha, catchup,
Alimentos naturais, frutas, grãos e bebidas como cerveja
vegetais Alimentos resistentes a e refrigerante.
mastigação, fibrosos e naturais. imagens 1, 2 e 3 - Canva

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Capítulo 9 - Cariologia

Alimentos Especícos
LEITE (LACTOSE): comparada a MEL: Não existem evidências que o
açúcares como a lactose, mel é menos cariogênico
produz menor queda do pH. que o açúcar, pois ele tem
possui cálcio e fósforo, que 85% de açúcares em sua
ajudam na remineralização e caseína composição (glicose e frutose). Ele é
que é uma fosfoproteína que protege tão cariogênico quantos os açúcares
o esmalte. comuns,
QUEIJO: Além de todas as proteínas GORDURAS EM GERAL: Agem
acima citadas, ele também possui delimitando a solubilidade ou
tirosina (enzima com efeito reduzindo a aderência das bactérias.
adrenérgico que
influencia no fluxo e
composição da saliva).
imagens 4, 5 e 6 - Canva

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Capítulo 9 - Cariologia

Classicação dos Açúcares


Segundo a classificação dos açúcares calóricos (nutritivos) e não calóricos
(não nutritivos) os primeiros seriam aqueles que fornecem poder energético ao
organismo e os não calóricos são aqueles que não fornecem nenhum poder
energético ao organismo. Cuidado para não fazer a associação calóricos e
cárie. Observe que o xilitol é um açúcar calórico e anticariogênico.
Açúcares calóricos: Sacarose e derivados, frutose, lactose, Malitol, glicose e
xilitol.
Açúcares não calóricos: Sucralose, sacarina,
Extratos vegetais: Taumatina,

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Capítulo 9 - Cariologia

SUBSTITUTOS DOS AÇÚCARES - ADOÇANTES CALÓRICOS


os álcoois de açúcar são os mais comuns. Eles não provocam queda do pH da
placa bacteriana ou a queda é pouco acentuada.
- Sorbitol: possui doçura moderada e é bem menos cariogênico que a sacarose.
Possui efeito laxante maior que o xilitol. Consumo maior que 25g/dia pode
causar diarréia.
- Xilitol: apresenta cerca de 60% da doçura da sacarose. Não é metabolizado
pelos microorganismos orais. Previne o aparecimento de lesões de cárie,
devido à ausência de fermentabilidade e pela estimulação da secreção salivar.
- Manitol, lactitol, maltitol: possuem potencial anticariogênico, mas não existem
evidências de sua ação cariostática.
- Esteviosídeo: extraído da planta estévia, é considerado um substituto da
sacarose, podendo ser indicada para crianças. É um produto natural, sem
efeitos colaterais.

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Capítulo 9 - Cariologia

SUBSTITUTOS DOS AÇÚCARES - ADOÇANTES NÃO CALÓRICOS


Possuem sabor acentuado, não contém componente energético, portanto não
são transformados em ácidos pelas bactérias.
- Ciclamato: sua doçura é maior que a sacarose (30x). Não provoca alterações
no Ph da placa, porque não é fermentado pelas bactérias encontradas na
cavidade bucal. Seu uso em crianças deve ser controlado.
- Sacarina: possui sabor extremamente adocicado (450x maior que a sacarose).
Não é fermentada pelas bactérias do meio bucal. Possui gosto metálico final e
também deve ser controlado em crianças.
- Aspartame: doçura é 180x maior que a sacarose. Por ser um aminoácido,
pode ser metabolizado pelo organismo; não é cariogênico, devido a sua
propriedade inibitória do crescimento bacteriano, de formação e aderência da
placa. Seu uso pode ser liberado para as crianças.
- Sucralose: novo adoçante, desenvolvido no Reino Unido e aprovado pela
FDA. Pode ser aquecido e não possui sabor metálico final.
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Capítulo 9 - Cariologia

Cárie Dentária
Fator mais confiável na DETERMINAÇÃO DA PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA de novas lesões: Experiência ANTERIOR de CÁRIE.
Momentos de maior suscetibilidade dos dentes à contaminação:
ERUPÇÃO DOS PRIMEIROS e SEGUNDOS DECÍDUOS.
A avaliação clínica da atividade de cárie dentária e auxiliada com a observação
da CONDIÇÃO GENGIVAL, pois a gengiva reage ao acúmulo de biofilme
bacteriano com um processo inflamatório.
Microbiota específica: Streptococcus do grupo mutans e lactobacilos.. pH maior
que 5,5 ocorre a remineralização.

A cárie dental corresponde ao código K02 da CID-10.

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Capítulo 9 - Cariologia
Dentes mais acometidos por cárie
DECÍDUOS PERMANENTES
A prevalência é maior nos molares Até os 8 anos o primeiro molar
inferiores > molares superiores > costuma ser o dente mais acometido.
dentes anteriores superiores. Após essa idade o segundo molar
OBS: Segundos molares são mais passa a liderar nos mais cariados.
suscetíveis que os primeiros.. OBS: A cárie interproximal > oclusal.

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Capítulo 9 - Cariologia
Características clínicas
imagens 7 e 8 - Elaborada
Esmalte Dentina pelo autor

Mancha INATIVA: Mancha branca Mancha INATIVA: Tecido duro e


brilhante e lisa ou pigmentada. escurecido, com aspecto seco.

Mancha ATIVA: Mancha branca rugosa Mancha ATIVA: Coloração marrom


e opaca. claro, amolecido e aspecto úmido.

Mancha branca: São produzidas quando não há predomínio da dissolução


mineral do dente, na tentativa de se estabelecer o equilíbrio físico-químico na
cavidade oral. Podem surgir se associadas a higiene bucal deficiente.
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Capítulo 9 - Cariologia

Classicação quanto ao tecido envolvido - Cárie de Esmalte


Conhecida como mancha branca, quando ativa apresenta características como
coloração branca, rugosa e opaca. Divididas em 4 regiões:
1. CAMADA SUPERFICIAL OU TETO DA LESÃO: É permeável a entrada de
produtos bacterianos, especialmente os ácidos. 20 a 50 μm.
2. CORPO DA LESÃO: Localizado na subsuperfície (abaixo da superfície), a
desmineralização ocorre mais rapidamente, os cristais se solubilizam e a
porosidade aumenta consideravelmente. 10-15 μm.
3. ZONA ESCURA: Localizada na periferia imediata do corpo da lesão. Os
microporos encontram-se preenchidos por minerais e compostos livres que irão
originar a zona traanslúcida. É mais porosa que a translucente.
4. ZONA TRANSLUCENTE: Localizada
1
perifericamente a zona escura. Extensão 2 3
de 5-10 μm 4
imagem 9 - Elaborada pelo autor

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Capítulo 9 - Cariologia

Classicação quanto ao tecido envolvido - Cárie de Dentina


Divididas em 4 regiões:
1. DENTINA DESORGANIZADA: É uma camada mais superficial e amolecida.
2. DENTINA INFECTADA: Apresenta o maior número de bactérias e é mais
desorganizada. Ocorre a destruição da dentina intertubular.
3. DENTINA AFETADA: Possui quantidade menores de bactérias que a
infectada e apresenta traços de organização original da dentina. Observa-se
túbulos dentinários e dentina tubular.
4. DENTINA ESCLEROSADA: Conteúdo mineral aumentado, relacionado com
cronicidade e a intensidade do ataque, endurecida e marrom. Não é necessário
a sua remoção pois ela é passível de remineralização.
1 2 3 4

imagem 10 - Elaborada pelo autor


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Capítulo 9 - Cariologia

Classicação quanto ao tipo de Dentina


PRIMÁRIA: É a dentina original normal e regular, a maior
parte formada antes da erupção do dente.
SECUNDÁRIA: É a que se forma devido aos estímulos de
dentina primária
baixa intensidade, decorrente de função biológica normal
dentina secundária
durante a vida clínica do dente. Difere da primeira, por
apresentar túbulos dentinários mais estreitos e tortuosos.
A dentina secundária é depositada em toda a superfície
pulpar (primeiro o teto e assoalho). A dentina secundária
dentina terciária
sofre a deposição contínua e cria-se uma linha de
demarcação entre a 1ª e a 2ª década de vida.
TERCIÁRIA: Desenvolve-se quando existem irritações
pulpares mais intensas como cárie preparo cavitário, erosão
Reacional - Estímulos suaves
e etc. Apresentam túbulos mas irregulares, tortuosos ou Reparativa - Estímulos intensos
ausentes a irregularidade é atribuida a morte do odontoblasto imagem 11 - Elaborada
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS pelo autor
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Capítulo 9 - Cariologia

ICDAS (Sistema internacional de avaliação e dectecção de lesão de Cárie)


Código CRITÉRIO* Achado histológico
Score 0 Ausência de alteração na translucidez Ausência de desmineralização
do esmalte após secagem por 5 seg. no esmalte ou de zona de opacidade
Score 1 Mudança inicial visível em esmalte, Desmineralização limitada a 50% da
branca ou castanha, após secagem 5g. porção externa da camada de esmalte
Score 2 Mudança distinta visível em esmalte Desmineralização envolvendo 50%
ainda úmido. Uma lesão de mancha da porção interna da camada de
branca e/ou castanha esmalte, até a junção
amelo-dentinária
Score 3 Cavitação localizada em esmalte e Desmineralização envolvendo 50%
dentina cinza e descolorada da porção externa da dentina

Score 4 Cavidade no esmalte opaco ou Desmineralização envolvendo 50%


descolorido, com exposição de dentina. da porção interna da dentina

*Critério para avaliação de cortes histológicos proposto por Downer (1975)


RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 9 - Cariologia

Índice CPO-D – D.12


CPO-D, para dentes permanentes, e o ceo-d, para dentes temporários.
Interpretação: Estima a experiência presente e passada do ataque da cárie
dental à dentição permanente. A idade de 12 anos é adotada internacionalmen-
te como parâmetro básico para uso do indicador.
• Os valores do índice correspondem aos seguintes graus de severidade:
muito baixo (0,0 a 1,1), baixo (1,2 a 2,6), moderado (2,7 a 4,4), alto (4,5 a 6,5)
e muito alto (6,6 e mais). Número total de dentes permanentes cariados,
perdidos e obturados*, em crianças residentes
C= dente cariado examinadas, de 12 anos de idade
P= dente perdido devido à cárie
Número total de crianças residentes examinadas,
(extraído + dente para extrair) de 12 anos de idade
*Dentes com extração indicada devem ser
O= dente obturado incluídos como cariados.
D= A letra D do acrônimo utilizado na denominação do índice refere-se a “den-
tes examinados”, para diferenciar este indicador de outro que trata de
“superfícies dentárias examinadas” (CPO-S).
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 9 - Cariologia

DIAGNÓSTICO PELO DESENVOLVIMENTO DE CÁRIES


0- Superfície hígida.
D1 - Cáries iniciais (mancha branca, sem perda de substância). Clinicamente
detectáveis com esmalte intacto.
D2 - Cáries de Esmalte (perda de substância de dente sem atingir a dentina).
Relacionada a cavidades limitadas ao esmalte sendo clinicamente detectáveis.
D3 - Cáries de dentina (detectável, amolecida, esmalte socavado ou com
restauração provisória em dentina cavitada ou não).
D4 - Cavidade profunda, com envolvimento pulpar (não se deve sondar).

Pitts (1997).
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Capítulo 9 - Cariologia

Cárie Precose e Severa na Infância


É a doença crônica mais comum na infância; Faixa etária: 1 a 3 anos. Ind
Segundo a American Academy of Pediatric Dentistry (AAPD):
1. Presença de um ou mais dentes decíduos cariados (lesões cavitadas ou
não),perdidos (devido à cárie) ou restaurados antes dos 71 meses de ida-
de.

Atenção: Porém, qualquer sinal de superfície dentária lisa cariada, com ou


sem cavidade, em crianças com menos de 3 anos de idade, é considerada
cárie severa na infância (CSI). Essa é de natureza rompante, aguda e
progressiva. Também é considerada CSI se, dos 3 aos 5 anos de idade,
a criança apresenta mais de quatro, cinco e seis superfícies afetadas em
dentes anteriores decíduos aos 3, 4 e 5 anos, respectivamente.
A CSI substituiu o termo anteriormente conhecido como “cárie de mamadeira”.
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Capítulo 9 - Cariologia

Níveis de prevenção de Level e Clark


PRIMEIRO NÍVEL (PROMOÇÃO DA SAÚDE)

Prevenção
primária SEGUNDO NÍVEL (PROTEÇÃO ESPECÍFICA)

TERCEIRO NÍVEL
(DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO)
Prevenção
secundária QUARTO NÍVEL (LIMITAÇÃO DO DANO)

QUINTO NÍVEL (REABILITAÇÃO DO INDIVÍDUO)

Prevenção
Terciária
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Capítulo 9 - Cariologia

Níveis de prevenção de Level e Clark.


Prevenção primária PRIMEIRO NÍVEL (PROMOÇÃO DA SAÚDE): Nesse nível estão todas as medidas
tomadas para o aumento da resistência do organismo do hospedeiro É geral, não só
contra a cárie, mas contra todos os problemas da saúde. Medidas de ordem geral.
Nutrição adequada,, moradia e saneamento básico.
SEGUNDO NÍVEL (PROTEÇÃO ESPECÍFICA): Medidas específicas para a doença
cárie Uso de substâncias fluoretadas, selantes de fossetas e fissuras.
TERCEIRO NÍVEL (DIAGNÓSTICO PRECOSE E TRATAMENTO IMEDIATO):
Exames periodícos e individualizados para a detecção precose de casos; Cárie em
secundária
Prevenção

fase inicial (usa-se meios para remineralizar): verniz fluoretado e exames radiográficos.
QUARTO NÍVEL (LIMITAÇÃO DO DANO): Evitar futuras complicações r sequelas.
CÁRIE em fase avançada. Restauração ,endodontia, próteses fixas unitárias
Prevenção
Terciária

QUINTO NÍVEL (REABILITAÇÃO DO INDIVÍDUO): O dente foi extraído.


Reabilitação. (impedir a incapacidade total). Reabilitação protética.

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Capítulo 9 - Cariologia

Microbiota - Streptococcus Mutans


Principal microorganismo cariogênico em superfícies lisas. É responsável pelo
início do processo cariogênico em todos os locais inclusive em cemento. É um
microorganismo acidúrico e acidogênico. Sua adesão ocorre em dois estágios:
O primeiro NÃO depende da sacarose: Ocorre através de adesinas bacterianas
que interagem às proteínas salivares da película adquirida, ligando-se a
superfície mineral da hidroxiopatita.
O segredo é a SACAROSE DEPENDENTE: Onde ocorre a maturação e
espessamento da placa bacteriana. Ela produz dois tipos de enzimas:
GLICOSILTRANSFERASE: Dá origem aos sacarídeos tipo glicana: Dextrano
(reserva de ATP)e Mutano (estabiliza a matriz e colágeno).
FRUTOSILTRANSFERASE: Leva a formação do polímero frutano e do
polissacarídeo extracelular LEVANA, ambos solúveis em água e reservas de
ATP;

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Capítulo 9 - Cariologia

Microbiota - Lactobacillus casei e L. Acidophilus


Associados a progressão da cárie. Por sua pouca capacidade adesiva (não são
capazes de produzir polissacarídeos extracelulares). Mais encontrados em
lugares com maior retenção como cicatrículas e sulcos espaços proximais,
margens de restauração e em cáries profundas. Principal característica: Sua
capacidade acidogênica, acidúrica e a capacidade de realizar tanto o
metabolismo oxidativo como fermentativo. Produz vários tipos de ácidos
orgànicos (ácido acético, ácido láctico) além do etanol e dióxido de carbono.

Actinomyces viscosus
Principal microorganismo presente em cárie de cemento - Propriedades
acidogênicas baixas se comparada aos demais.

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Capítulo 9 - Cariologia

Saliva
Primeira linha de defesa contra o processo cariosos. Tem papel importante na
remineralização pela alcalinização. Os íons cálcio fosfato e flúor quando estão
em concentração maior à existente na estrutura dental passam a se deslocar
para a zona de desmineralização, remineralizando-a.
GLICOPROTEÍNAS RICAS EM PROLINA, CISTATINAS E HISTATINAS são
responsáveis pela manutenção do estado de supersaturação e da capacidade
remineralizadora da saliva.
MUCINA: Barreira à difusão dos prótóns de hidrogênio e a penetração do
biofilme.
Funções da saliva:
1 Proteção 4 Digestão
2. Defesa (ação germicida) 5. Regulação do pH (capacidade tampão)
3. Aglutinação alimentar 6. Autólise ou autolimpeza.

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Capítulo 9 - Cariologia
Referências - Sugestão de Leitura
1. BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas.
Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
2. Cariologia: Aspectos de Dentística Restauradora – Série Abeno – Adair Luiz
S. Busato
3. Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador –
Série Abeno – Mariza Maltz et al.
4. Dentística Sa úde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição
5. Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli
6. Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri
7. ABOPREV. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo: Artes Médicas. 1997.

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Dentística
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Capítulo 10 - Dentística

Classicação de Black
Classe I: Localizadas em regiões de coalescências de esmalte, ou seja,
cicatrículas e físsuras. Oclusal de molares e pré-molares; 2/3 oclusal da face V
e P/L de molares. Face palatal dos incisivos e caninos superiores (região de
cíngulo).

Classe II: Localizadas nas faces proximais de molares e pré-molares. Obs: Existe
uma variação das classes I e II, quando ocorre o envolvimento das faces V ou L/P
complementamos com o termo composta.

imagens 11 -19 - Elaborada


pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Classicação de Black
Classe III: Localizada na face proximal dos dentes
anteriores, sem comprometer o ângulo incisal.

Classe IV: Localizada na face proximal dos dentes


anteriores, porém com o envolvimento de pelo menos
um ângulo incisal.

Classe V: Localizada no terço gengival ou cervical das


faces V ou L/P de rodos os dentes.

imagens 20 -22 - Elaborada


pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Nomenclatura e partes constituíntes das cavidades


P
PAREDES CIRCUNDANTES: São aquelas que
definem os limites internos da cavidade. São de-
correntes de acordo com a superfície que atin-
PU
CIRC

gem. Parede mesial vestibular, lingual, gengival...


LP
AR

PAREDES DE FUNDO: São paredes que


UNDA

L
IA

delimitam o fundo da cavidade sempre indo em


AX
NTES

direção a polpa. São subdivididas em PULPAR


(perpendicular ao longo eixo do dente) e AXIAL
(paralela ao longo eixo do dente).
PAREDES CIRCUNDANTES
PAREDE DE FUNDO PULPAR
PAREDE DE FUNDO AXIAL imagem 23 - Elaborada
pelo autor

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Capítulo 10 - Dentística

Nomenclatura dos Ângulos


Nas cavidades, ângulos são linhas ou pontos formados pela UNIÃO de 2 ou
mais paredes.
ÂNGULOS DIEDROS (De 1º, 2º ou 3º grupo): São os ângulos formados por
duas faces. ex: Axio-pulpar. São subdivididos em grupos, de acordo com a
classificação das paredes que os formam. Temos:
- 1º grupo: 2 paredes circundantes. Ex: Ângulo mésio-vestibular.
-2º grupo: 1 de fundo + 1 circundante. EX: Ângulo mésio-pulpar.
-3º grupo: 2 paredes de fundo. EX: Ângulo áxio-pulpar.
ÂNGULOS TRIEDOS: Ângulo formados por três paredes.
Ex: Ângulo axio-vestibulo-gengival
CAVOSSUPERFICIAL (CONTORNO): É o àngulo definido pela junção das
paredes cavitárias com a superfície externa do dente.

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Capítulo 10 - Dentística

Nomenclatura doa cavidades quanto a complexidade


De acordo com o número de faces envolcidas, as cavidades podem ser:
- SIMPLES: 1 face.
- COMPOSTA: 2 faces.
- COMPLEXA: 3 ou mais faces.

SIMPLES COMPOSTA COMPLEXA

imagens 24 - 26 - Elaborada
pelo autor

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Capítulo 10 - Dentística

Nomenclatura dos Ângulos


1º grupo 2º grupo 3º grupo:

PU
LP
AR
L
IA
AX
Ângulos formados pela Ângulos formados pela Ângulos formados pela
união de 2 paredes união de 1 parede de união de 2 paredes de
circundantes. fundo + 1 circundante. fundo.

imagens 27 - 29 - Elaborada
pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Classicação das cavidades quanto a profundidade


Existem duas classificações que são regidas pelo GBPD (Grupo Brasileiro
de Professores de Dentística). Segundo o GBPD de 1997 a classificação é:
- RASA: 0,5 a 1mm da junção amelo-cementária.
- MÉDIA: 1mm ou mais de dentina remanescente.
- PROFUNDA: 0,5 a 1mm de dentina remanescente.
- MUITO PROFUNDA: 0,5mm de dentina remanescente.

Em 1999, ela foi reclassificada, devido a dificuldade enfrentada pelos


professores em ensinar a distinguir ‘‘profunda’’ de ‘‘muito profunda’’:
-RASA: 0,5 a 1mm da junção
- MÉDIA: 1mm ou mais de dentina remanescente.
PROFUNDA: 0,5 a 1mm de dentina remanescente.
imagem 30 - Mondelli com
modificações

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Capítulo 10 - Dentística

Proteção do complexo dentino-pulpar


Segundo o GBPD de 1997 a classificaão é:
RASA MÉDIA PROFUNDA MUITO PROFUNDA
AL ADESIVO H. CÁLCIO+CIV+ADESIVO
ADESIVO CIV+ADESIVO
RC ADESIVO H. CÁLCIO+CIV+ADESIVO
ADESIVO CIV+ADESIVO

Segundo o GBPD de 1999 a classificaão é:


RASA MÉDIA PROFUNDA
AL ADESIVO ADESIVO H. CÁLCIO+CIV+ADESIVO
RC ADESIVO ADESIVO H. CÁLCIO+CIV+ADESIVO

- EXPOSIÇÃO PULPAR: PÓ DE H. DE CÁLCIO + CIMENTO DE H. DE


CÁLCIO+ CIV + SISTEMA ADESIVO

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Capítulo 10 - Dentística

Selantes Oclusais
São materiais à base de resinas e CIV, que possuem características adesivas e
são capazes de escoar pelas fóssulas e fissuras, que penetram nos microporos
do esmalte condicionando ao ataque ácido, onde assim, serão fixados
MECANICAMENTE. Função: ISOLAR FISICAMENTE a superfície oclusal de
molares e pré-molares do meio bucal Os selantes podem ser a base de:
A. Cimento de Ionômero de Vidro: Liberam flúor.
Resina:.São resinas fluídas, classificadas de acordo com o conteúdo de carga
presença de flúor e o método de polimerização, apresentam melhor retenção
ao CIV. Não há evidências que a incorporação de carga ou flúor, influencia na
sua efetividade. Os selantes convencionais apresentam maior retenção quando
comparados com selantes à base de CIV.
Tempo: A efetividade depende da retenção geralmente superior à 50% em 5
anos, porém a medida que o tempo passa, pode ocorrer a perda total ou parcial.

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Capítulo 10 - Dentística

Remoção do tecido cariado


A remoção total do tecido cariado pode ser realizada de duas formas:
1. Remoção por instrumentos cortantes rotatórios – brocas esféricas laminadas
em baixa rotação, de maior diâmetro compatível com a lesão de cárie.
2. Remoção químico-mecânica – aplicação de géis que amolecem as fibras
colágenas do tecido cariado, permitindo sua remoção através de curetas, sem
a utilização do baixa-rotação. Exemplos de géis que agem amolecendo as
fibras colágenas são o Carisolv e o Papacárie.
Carisolv: hipoclorito de sódio; aminoácidos (leucina e lisina) ; ac. Glutâmico
Papacárie: papaína; cloramina; azul de toluidina. A remoção parcial do tecido
cariado mais atualmente utilizada, consiste na remoção da dentina infectada
e na preservação de dentina afetada, colocando sobre esta última algum
cimento com ação bactericida ou bacteriostática.

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Capítulo 10 - Dentística

Smear Layer
São os microfragmentos ou microdetritos devidos sobre a dentina durante o
preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer tipo de fragmento
produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste não somente na dentina
mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular.
Em português - Lama dentinária, camada agregada, barro ou lama.
É um substrato dinâmico, produzido clinicamente O diâmetro das partículas
varia de 50 μm a menos de 2 mm.
Vantagens: Redução da permeabilidade a fluídos bucais e produtos tóxicos,
redução da difusão e prevenção da penetração bacteriana nos túbulos
dentinários. SMEAR ON SMEAR IN
SMEAR LAYER

SMEAR ON: Camada externa, superficial e amorfa,


agregada sobre a superfície dental.
SMEAR IN ou PLUG: Camada interna, formada por imagem 31 - Elaborada pelo autor
micropartículas que forcadamente penetram por alguns μm na dentina tubular.
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Capítulo 10 - Dentística

Sistema Adesivo
Ácido – É um ácido forte com baixo peso molecular e com a função de criar
microporosidades no esmalte e na remoção da camada de esfregaço e
desmineralização do esmalte e da dentina.
Primer – São monômeros resinosos essencialmente hidrofílicos ou bifuncionais.
Apresentam maior cadeias hidrofílicase pequeno agrupamento hidrofóbico.
Principal cmponente é a HEMA. Os radicais hidrofílicos reagem com a umidade,
porção volátil evapora esta umidade, deixando a superfície dentinária propícia
a receber o agente adesivo que é hidrofóbico. Os monômeros hidrofílicos do
primer tem afinidade química pela superfície úmida da dentina.
Agente Adesivo – São monômeros resinosos hidrofóbicos que não contém
solventes nem água em sua composião. O principal componente é o Bis-GMA,
o TEGDMA e o EDMA são diluentes. Ele penetra na dentina, embrica-se no
meio do colágeno da dentina inter-tubular e na entrada dos túbulos e se
polimeriza, promovendo, assim, o selamento.
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Capítulo 10 - Dentística

Gerações dos Sistemas Adesivos


4ª Geração: Condicionamento ácido total (Esmalte e dentina). ‘‘Primers’’ com
radicais hidrofílicos e hidrofóbicos(4-META E BISGMA). Adesão na presença
de umidade e formação de camada híbrida. Remoção da Smear Layer.
MULTI-PASSOS: ácido + primer + agente adesivo (frascos separados e passos
clínicos separados).
OBS - CAMADA HÍBRIDA é entrelaçamento entre as fibras colágenas da
dentina e o agente adesivo, formando a interface adesiva, que é insolúvel à
penetração bacteriana.
5ª Geração: Diminuição de passos clínicos, sistema adesivo de passo único -
FRASCO ÚNICO: ácido + (primer e agente adesivo num único frasco).
6ª Geração: - AUTO-CONDICIONANTE OU “SELF-ETCHING”: Sistema de 2
passos que reúnem uma mesma solução o (ácido + primer)
– mistura-se o conteúdo dos dois frascos, um passo clínico ou
-(ácido + primer) + adesivo – dois frascos, dois passos clínicos.
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Capítulo 10 - Dentística

Classicação dos sistemas Adesivos quanto ao tratamento da Smear Layer


CONVENCIONAL (CONDICIONAMENTO TOTAL)
Originam-se por ter a etapa do ácido , removendo completamente a
smear layer. P C
+ 1
• Sistema de 2 passos:
- Presença de monômeros (hidrófilicos e fóbicos), o mais comum é o HEMA.
P P
- Sistema da 5ª geração.
• Sistema de 3 passos: .

- Presença de monômeros (hidrófilicos e fóbicos), solvente e fotoiniciadores.


imagens 33-39 - Elaborada
- Sistema da 4ª geração. pelo autor
Necessidade de condicionamento ácido: Sempre! 30 seg para esmalte e 15
para dentina. Á
30' L
Tratamento da superfície dentária: 15'
Controle de umidade da dentina: Após lavagem do ácido: O esmalte deve ser
seco e a dentina deve ser mantida úmida (o controle da umidade é crítico).
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Capítulo 10 - Dentística

Classicação dos sistemas Adesivos quanto ao tratamento da Smear Layer


SISTEMA AUTOCONDICIONANTE
Apresentam seus primers com monômeros ácidos em um mesmo frasco.
imagens 40-42 - Elaborada
• Sistema de 2 passos: pelo autor

- Presença de monômeros (hidrófilicos e fóbicos), solvente, fotoinicializadores+


água e monômero ácido. P P

Sistema da 6ª geração. .

- Necessidade de condicionamento ácido: Sempre em esmalte e NUNCA em


dentina (técnica de condicionamento seletivo).
Tratamento da superfície dentária: Á * L
30'
Controle de umidade da dentina: ( )

Aplicação técnica menos sensível. Após a aplicação do ácido a dentina deve ser
seca.
P +
• Sistema de 1 passo: All-in-one. Não há necessidade +

de enxaguar ou secar o dente.


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Capítulo 10 - Dentística

Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)²)


É um pó branco, alcalino (pH 12,8) , ele é uma base forte. Possui diversas
propriedades biológicas e antimicrobiobianas.
Pode-se afirmar que ele induz a formação da dentina reparadora e age quando
entra em contato com a dentina (somente no ponto sobre o qual ele é aplicado
estimulando a sua deposição) que, após a remoção da cárie ainda tem pH
ácido, seu pH alcalino promove uma brusca neutralização do pH.
Histologicamente, observa-se que para essa região migram células
mesenquimais indiferenciadas, que são células da polpa e estas se diferenciam
em odontoblastos, que irão formar a matriz de dentina. Apresenta duas
características limitantes: baixa resistência à compressão (impede a colocação
direta de um amálgama sobre ele) e não adesividade. Por conta disso, sempre
que se optar pela colocação do hidróxido de cálcio, deve-se colocar sobre ele
uma base, com maior ênfase ao cimento de ionômero de vidro.

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Capítulo 10 - Dentística

Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)²) - propriedades


• Auxilia no reparo das lesões • Capacidade de dissolver tecidos
periapicais. necróticos.
• Ação antiexsudativa/Antiinflamatória • Baixa solubilidade.
• Alcalinização do meio • Ação alcalinizante.
• Ação higróscópica • Barreira física e mecânica.
• Induz a formação de barreira • Neutralização de endotoxínas.
mineralizada: Contato com o tecido • Propriedades anti hemorrágica.
pulpar > pH de 12,5 > causa uma
necrose de coagulação por contato > Formas de apresentação:
resposta inflamatória > cicatriz > tecido Solução de hidróxido de cálcio.
duro. (pela ação da fosfatase alcalina). Suspensão de H. de Cálcio.
• Ação bactericida. Pasta de H. de Cálcio.
• Biocompatível. Cimento de H. de Cálcio.
• Inibe a reabsorção radicular externa. H. de Cálcio pró-análise (P.A)
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Capítulo 10 - Dentística

Amálgama de Prata - Classicação da Liga


Quanto ao formato das Partículas
Irregulares ou usinadas Esféricas ou Atomizadas
• Necessitam de MAIS mercúrio para • Necessitam de MENOS mercúrio
a amalgamação. para a amalgamação.
• Sua liga deve ser condensada por • Sua liga deve ser condensada
condensadores de diâmetro com condensadores de diâmetro
CRESCENTE. GRANDE.
• Com força de compactação POSITIVA. • Com força de compactação
• Possuem melhor adaptação das NEGATIVA (Pequena pressão de
paredes cavitárias/ponto de contato. condensação)
• Superfície relativamente granulosa no • Possuem MENOR resistência e
momento da escultura. MAIOR dificuldade de
obtenção do controle
imagens 43-44 - Elaborada
pelo autor proximal.
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Capítulo 10 - Dentística

Amálgama de Prata - Classicação da Liga


Quanto ao conteúdo de cobre Vantagens do alto teor de cobre
Ligas de Baixo conteúdo de cobre - Redução ou eliminação da fase
• Menos que 6% de cobre em peso na
gama 1(γ1).
sua composição.
- Maior resistência a corrosão.
Ligas de alto conteúdo de cobre
- Baixo escoamento ou creep (maior
• Mais que 6% de cobre em peso na sua
resistência nas bordas, com menor
composição. Se subdividem em:
grau de deterioração marginal).
- Fase dispersa: Mistura de liga usinada
- Melhores propriedades mecânicas.
com baixo teor de cobre com liga
- Menor expansão de cristalização.
esférica com alto teor de cobre. A
quantidade de partículas esféricas com
alto teor de cobre varie de 10 a 30% em
peso.
- Fase única: Apenas liga esférica com
alto teor de cobre em sua composição.
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Capítulo 10 - Dentística

Amálgama de Prata - Composição


Prata (Ag) (Mínimo 65%) Estanho (Sn)
- Aumenta a resistência mecânica; - Reduz a resistência e a dureza;
- Aumenta a expansão de presa; - Reduz a expansão de presa durante
- Retarda oxidação (corrosão) do sua cristalização.
amálgama; - Aumenta o escoamento;
- Diminui o escoamento; - Aumenta o tempo de presa.
- Retarda o endurecimento do Mercúrio (Hg)
amálgama. - Confere plasticidade a liga metálica;
Cobre(Cu) - Toxicidade.
- Aumenta a expansão do amálgama Zinco (Zn)
durante reação de cristalização; - Diminui a corrosão (antioxidante).
- Aumenta a dureza; - Não afeta propriedades mecânicas.
- Aumenta resistência mecânica; - Responsável pela expansão tardia.
- Diminui seu escoamento.
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Capítulo 10 - Dentística

Cimento Ionômero de Vidro


É um sal (reação ácido-base), apresentado como pó e líquido e que apresenta
uma combinação de pó de cimento de silicato (que libera flúor) e do líquido do
cimento de policarboxilato (boa adesão). Composição:
PÓ - Partículas vítreas - Sílica, cálcio, fluoretos.
LÍQUIDO - Ácidos: Polialcenóicos, Tartârico (tempo de trabalho), itacônico
(viscosidade).
Vantagens: adesividade a estrutura dental, liberação de flúor, coeficiente de
expansão térmica linear próximo a estrutura dental. biocompatibilidade.
Desvantagens: biocompatibilidade, estética alta solubilidade.
PAPEL DA ÁGUA: o CIV sofre sinérese (perda de água): Provoca alterações
dimensionais, perda de propriedades mecânicas, problemas de adesão,
ocorrência de trincas e rachaduras.
Embebição (Ganho de água): Matriz porosa, maior suscetibilidade a erosão e
alteração da cor do cimento.
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Capítulo 10 - Dentística

Cimento Ionômero de Vidro


Material com o maior POTENCIAL ANTICÁRIE e apresenta eficácia na
prevenção da inicialização e progressão da cárie dentária quando utilizados
como selante de fossas e fissuras.
Indicado seu uso no ART (Tratamento restaurador Atraumático).
A união do esmalte é mais forte por conter uma maior percentagem de cálcio.
A capacidade de vedamento marginal é altamente efetiva.
Indicação para colagem de aparelhos ortodônticos para pacientes com alto
risco à cárie dentária, apesar da estrutura desfavorável.

O CIV se une bem às estruturas


dentárias e todos os metais,
exceções: NÃO adere ao ouro,
platina e porcelana.

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Capítulo 10 - Dentística

Cimento Ionômero de Vidro - Classicação (composição)


1. Convencional: Apresenta quando incorporado o pó ao líquido reação química
ácido-base.
2. Anidro: O ácido é liofilizado e seco a vácuo e o líquido, é somente água
destilada. Apresenta, quando comparado ao convencional, maior tempo de
trabalho e menor tempo de presa. O tempo de armazenamento é ilimitado.
3.Reforçado por metal: Incorpora partículas de PRATA(objetivo de torná-lo
radiopaco). Tem melhores propriedades mecânicas, maior adesividade e menor
liberação de flúor.
4.Modificado por resina: Características intermediárias entre o convencional e
a resina.
5. Resinas compostas poliácido modificadas Componentes ionoméricos em
menor número.

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Capítulo 10 - Dentística

Cimento Ionômero de Vidro - Classicação quanto à indicação clínica


1. TIPO I - Indicado para a CIMENTAÇÃO de próteses, núcleos e dispositivos
ortodônticos.

2. TIPO II - Indicado para RESTAURAÇÕES.

3. TIPO III - Indicado para FORRAMENTO ou BASE de restaurações e para


selamento de cicatrículas e fissuras. (Conceição)
ndicado para SELAMENTO de cicatrículas e fissuras. (Baratieri)

4. TIPO IV - Indicado para FORRAMENTO e proteção pulpar.

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Capítulo 10 - Dentística

Cimento de Óxido de zinco e eugenol


É utilizado no selamento provisório de cavidades e como base de restaurações
definitiva.
-Classificação (É feita de acordo com a sua indicação):
* Tipo I: Cimentação provisória;
* Tipo II: Cimentação definitiva; -Desvantagens:
* Tipo III: Restaurações provisórias * Propriedades mecânicas insatisfatórias
e bases; (não suporta as forças de compressão
* Tipo IV: Forramento. pela condensação do amálgama);
-Vantagens: * O Eugenol pode produzir uma reação
* Bom isolante térmico; inflamatória crônica na polpa antes da
* Atuar na diminuição (ou até formação de dentina reparadora;
mesmo eliminação) da * O eugenol também pode interferir na
sensibilidade pós-operatória. ação de sistemas adesivos;
* Possui elevada solubilidade.
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Capítulo 10 - Dentística

Resinas Compostas
Matriz orgânica (Resinosa): Formada
pelo BIS-GMA, UDMA, TEGDMA e
EGDMA.

Agentes de União (Silânicos) -

Partículas Inorgânicas - Vidro de Bário,


Zircônia e Sílica

imagem 45 - Mondelli com modificações.


Imagem 46 - Elaborada pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Resina - Componentes
MATRIZ (Bis-MGA e outros), carga inorgânica (quartzo, sílica, silicato de
alumínio), agentes de união (silanos) e ativadores e iniciadores.
Matriz: É um componente químico das resinas compostas que tem a
capacidade de se converter de uma massa plástica viscosa em um sólido rígido.
A contração das resinas é uma característica desse material Ela é composta de
Bis-GMA, UDMA e Bis-EMA: Parte quimicamente ativa que proporciona
resiliência do material.
Agentes de união: São moléculas bifuncionais que unem a parte orgânica com
a inorgânica, a mais comum é o silano.
Agentes aceleradores-iniciadores: São responsáveis pela reação do polimero da
resina. Nos compostos fotopolimerizáveis, a mais comum é a canforaquinona.
Carga inorgânica: São partículas minerais introduzidas para diminuir a
quantidade de matriz orgânica, para diminuir a contração de polimerização,
absorção de água e o coeficiente de expansão térmica.
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Capítulo 10 - Dentística

Resina Composta - Quanto ao tamanho das partículas


1. MACROPARTICULADA (convencional 2. HIDRÍDAS
ou de primeira geração)
MAIORES

Tamanho 0,2-6 μm+0,04 μm


Tamanho das partículas varia de 15 μm a São formuladas com uma mistura de partículas.
100 μm. São subdivididas em híbridas e micro-híbridas.
Possui alta resistência a compressão e Combina boas propriedades mecânicas e
dificuldade de obter um bom polimento. lisura superficial aceitável.
Maior suscetibilidade ao manchamento.
3. MICRO-HIDRÍDAS OU NANO-PARTÍCULA (0,2 - 0,04 μm)
São uma combinação entre microparticuladas e particuladas maiores.
São resinas de uso universal.
Caracteristicas: Grande resistência abrasiva, além de lisura superficial,
translucidez e retenção de brilho. 75% de cara inorgânica.
Indicadas para classe I e II
4. MICROPARTICULADA (Segunda geração) 5. NANOPARTICULADA
Tamanho das MÉDIO das partículas: 0,04 μm. Tamanho das partículas: 20 e 75 nm.
Carga é a sílica coloidal. Obs: nm = nanomêtro. 1nm = 1000 μm.
Comparadas com as macroparticulas, Apresentam maiores porcentagem de
apresentam características físicas e mecânicas carga e lisura superficial do que as resinas
inferiores e propriedades ópticas superiores. microparticulas e propriedades mecânicas
DEVEM SER USADOS EM REGIÕES EM semelhantes às das resinas híbridas.
QUE A ESTÉTICA É PRIMORDIAL E COM CARACTERÍSTICAS: Excelentes
BAIXA CARGA MASTIGATÓRIA; propriedades mecânicas e lisura superficial
ainda melhor que a microhíbrida.
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Capítulo 10 - Dentística

Contração de Polimerização
A contração é decorrente do processo de polimerização, que representa o grau
de conversão dos monômeros em polímeros. Está diretamente relacionada ao
conteúdo de partículas inorgânicas presentes no compósito, quanto mais
partículas menor a composição. A profundidade de polimerização ideal em
temperatura ambiente é de 2,5 a 3mm.
As resinas quimicamente ativas contraem em direção ao centro da massa,
As resinas fotoativas contraem em direção ao seu corpo deslocado para as
paredes de maior adesão.
Para minimizar os efeitos da contração nas paredes cavitárias é necessário:
- O uso de bases com o o cimento de ionômero de vidro, para diminuir o
volume de resina a ser inserido na cavidade.
- Técnica incremental de inserção da resina na cavidade: inserir incrementos de
1 a 2 mm de espessura, até o preenchimento total da cavidade.
- Modo de fotoativação: como fotoativar cada incremento.
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Capítulo 10 - Dentística

FATOR C
O fator C significa o quociente da divisão da área unida da resina à resina à
parede cavitária pela área livre de resina não aderida.
Quanto MENOR for o fator, maior será a área livre de superfície disponível para
o escoamento das tensões de polimerização; O fator C ideal seria entre 1 e 1,5.
Quanto maior o fator C, maior o stress.
Ponto G é o ponto em que a resina NÃO é mais passível de deformação.
Fator C de configuração cavitária = Superfície aderida
Superfície livre
-O fator C é o que explica e justifica a inserção incremental.
Exemplo: Se inserirmos um incremento que ente em contato
com apenas duas paredes de uma vez, o Fator C diminui e
consequentemente, o stress também. imagem 47 - Baratieri com modificações.

- Importante salientar que quanto mais rápido a resina se polimerizar, mais


ela vai contrair.
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Capítulo 10 - Dentística

Princípios Gerais do Preparo Cavitário


Abertura ou acesso a lesão Forma de Contorno
• Tempo operatório onde se tem a • Define a área do dente a ser incluída
remoção da lesão cariosa, retirando o no preparo cavitário.
esmalte sem apoio, permitindo sua
adequada remoção e instrumentação.
• Utiliza-se instrumentos de alta
rotação com brocas. Remoção do esmalte sem suporte
A. ângulo cavossuperficial
se localiza em uma área de
resistência a cárie.
B. Distância: 1/4 da
distância intercuspídea.
C. Preservação de estrutura
imagens 48-54 - Elaborada
pelo autor (cúspides e cristas).
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Capítulo 10 - Dentística

Princípios Gerais do Preparo Cavitário


Remoção da dentina cariada Forma de Resistência
• Procedimento para remover toda a • Características dadas à cavidade
dentina cariada que permaneça após para que às estruturas remanescentes
as fases prévias do preparo. a restaurações sejam capazes de
resistir às forças mastigatórias.
Ângulos internos
arredondados.
Paredes convergentes
na oclusal.

Curva reversa
de Hollemback

imagens 55-58 - Elaborada


pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Princípios Gerais do Preparo Cavitário


Forma de conveniência Forma de Retenção
• Etapa que visa possibilitar à • Forma dada a cavidade para torná-la
instrumentação adequada da cavidade capaz de reter a restauração, evitando
e a inserção do material restaurador. o seu deslocamento. imagens 59-66 - Elaborada
pelo autor

Paredes Convergentes

Cavidade retentiva
Cavidade não-retentiva

Proteção do Afastamento dentário Paredes V-L >Profundidade

dente adjacente e Isolamento absoluto Pins metálicos

Canaletas proximais

Inclinação da parede Parede axial Retenção nas bases

em pré-molares convexa das cúspides


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Capítulo 10 - Dentística

Princípios Gerais do Preparo Cavitário


Acabamento das
Limpeza da cavidade
paredes de esmalte
• Consiste na remoção dos prismas • Remoção de partículas
de esmalte fragilizados, pelo remanescentes das paredes
alisamento das paredes internas de cavitárias, possibilitando a colocação
esmalte da cavidade, ou no do material restaurador em uma
acabamento adequado do ângulo cavidade completamente limpa.
cavossuperfícial.

imagens 67-68 - Elaborada


pelo autor

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Capítulo 10 - Dentística

Preparos cavitários para amálgama


Classe I
As características da cavidade Classe I de amálgama quando utilizada a fresa 245 são:
Abertura vestíbulo-lingual Ângulo cavo-superficial Parede pulpar plana e perpen-
na região do istmo com ¼ nítido e sem bisel. dicular ao eixo longitudinal do
de distância entre os vértices dente (exceção do primeiro
das cúspides correspondentes; pré-molar inferior – acompanhan-
do o plano de inclinação das
cúspides);

Paredes vestibular, lingual, mesial e distal Ângulos diedros do segundo


convergentes para oclusal; grupo ligeiramente arredondados;

imagens 69--73- Elaborada


pelo autor

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Capítulo 10 - Dentística

Preparos cavitários
Classe II
Preparos para amálgama Preparo para CIV
Preparo de ROGGENKAMP Preparo Classe II de Preparo Classe II de
com Acesso Vestibular ALMQVIST Hunt e Knight
(slot horizontal) (Slot Vertical) (Tipo Túnel)

imagens 74-76 - Elaborada


pelo autor

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Capítulo 10 - Dentística

Preparos cavitários para amálgama


Classe II - Caixa proximal
As características da cavidade Classe I de amálgama quando utilizada a fresa 245 são:
Paredes vestibular e lingual Parede axial plana Curva reversa de Hollenback
convergentes para oclusal, vestíbulo-lingualmente e nas paredes vestibular e lingual,
acompanhando a inclinação ligeiramente expulsiva formando um ângulo de 90° com
das faces no sentido gengivo-oclusal; a superfície proximal do dente;
correspondentes;

Parede gengival plana e Ângulo áxio-pulpar Ângulos diedros e triedros


perpendicular ao longo eixo arredondado; internos da cavidade ligeiramente
do dente; arredondados

Ângulo cavo-superficial
nítido e sem bisel;

imagens 77 - 83 - Elaborada
pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Preparo Cavitário do Dente - RESINA


Deve ser o mais conservador possível. A forma de contorno consiste na
remoção de tecido cariado, NÃO devendo seguir formas de retenção como as
requeridas para as de amálgama.
Em dentes anteriores, haverá a decisão de confecção de bisel, em restaurações
que comprometem a estética ele está indicado.
Tipo de resina - Microparticuladas (bisel menos extenso), micro-híbridas (Bisel
mais extenso).
Localizado nas margens de esmalte V que não tem contato com o dente vizinho,
em um ângulo de 45º. Possuem extensão de 0,5 a 2,0mm p/ classe V e 0,25 a
1,0mm ou 0,2 a 20mm para classe III.
Dentes posteriores: Cavidade de formato ovóide, limite cervical em formato de
gota ou pêra (concava vista por proximal), com ângulo cavossuperficial reto e
ângulos internos arredondados. O ângulo cavossuperficial da parede gengival
não deve ser biselado, risco de deixar a margem da cavidade sem esmalte.
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Capítulo 10 - Dentística

Alterações de Cor
OPACIDADE HIPOPLASIA DE ESMALTE
Etiologia: Etiologia:
• Defeito qualitativo do esmalte. • Formação defeituosa do esmalte
• Distúrbio de mineralização (pode ser resultado de danos causados aos
difusa ou demarcada). ameloblastos OU falha na deposição
Aspecto clínico: de matriz orgânica.
Anormalidade na translucidez do Aspecto clínico: Sulco, ponto ou linha
esmalte. Área branca, castanha, creme horizontal. Cuja superfície é rugosa a
ou amarelada com a face sondagem. Geralmente o manchamento
superficial lisa e é de extensão delimitada com
espessura normal do formato oval ou arredondado.
esmalte, notando um A extensão pode depender
limite com o esmalte do estágio correspondente
imagens 84-85 - Elaborada
normal. pelo autor ao seu desenvolvimento.
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Capítulo 10 - Dentística

Alterações de Cor - Amelogênese Imperfeita


Hereditária. Causada por um distúrbio do ectoderma, acometendo ambas as
dentições. TRATAMENTO: Restaurador.
HIPOPLÁSICA HIPOCALCIFICADA HIPOMATURADA
• Não existe matriz de • A matriz tem a • A matriz do esmalte
esmalte adequadamente espessura normal. começa a se mineralizar,
formada.. • Esmalte não resistente, porém a um defeito na
• O esmalte tem pouca opaco e branco maturação da estrutura
espessura e/ou fossas e amarelado. do cristal.
canaletas. • Sem alteração de forma,
entretanto, exibem
colocação opaco-
branco-marrom-amarela.
•Esmalte mais mole que
o normal e tende a fraturar.
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Capítulo 10 - Dentística

Alterações de Cor - Fluorose


Etiologia:
• Ingestão prolongada de flúor na fase de formação dentária (O período crítico
de suscetibilidade é durante o segundo e terceiro ano de vida, quando
os dentes estão se formando).
• Distúrbio de mineralização (pode ser difusa ou demarcada).
Características: o grau de severidade da fluorose dentária é dependente da
dose de flúor ingerida, tempo de exposição, fase de amelogênese.
Aspecto clínico:
Branda: Finas linhas brancas que acompanham a formação do dente. Forma de
pico nevado,. OBS: As linhas podem ser largas e se unirem.
Severa: Perda de estrutura, e o dente pode tornar-se
pigmentado de amarelo a castanho-escuro.
Os índices Dean e TF (Thylstrup e Fejerskov) são utilizados
para diagnóstico dos defeitos do esmalte de etiologia fluorótica. imagem 86 - Elaborada
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS pelo autor
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Capítulo 10 - Dentística

Microabrasão
É uma técnica minimamente invasiva, capaz de proporcionar a obtenção de
resultados permanentes, podendo ser realizada com o emprego de diferentes
abrasivos associados a soluções ácidas.
MATERIAIS EMPREGADOS: Ácido clorídrico 18% + pedra pomes; ácido
fosfórico 37% + pedra-pomes ou ácido clorídrico 6,6% + carboreto de silício.
INDICAÇÕES: Manchas superficiais do esmalte dental na face V (qualquer cor);
manchas intrínsecas; manchas de textura dura, correção de irregularidades
superficiais.
CONTRA-INDICAÇÕES: Impossibilidade de realizar isolamento absoluto,
manchas extrínsecas, vedamento labial deficiente, modificar a cor dentária.
Após a aplicação da pasta abrasiva, faz-se o polimento e a aplicação de
flúorfosfato acidulado.

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Capítulo 10 - Dentística

Três dimensões da cor

Matiz: é o nome da cor, exemplo: azul; amarelo. Em odontologia temos os


seguintes matizes: A; B; C e D. ·

Croma: é a saturação da cor (se é mais escuro ou mas claro), exemplo: azul
marinho, azul claro, amarelo escuro, amarelo claro. ·

Valor: é a quantidade de branco e de preto que tem em cada cor.


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Capítulo 10 - Dentística

Clareamento Dental - Etiologia das Manchas


Podem estar localizadas sobre o dente chamadas de manchas extrínsecas ou
no íntimo da estrutura dental, chamadas de manchas intrínsecas.
As manchas extrínsecas são adquiridas do meio bucal após a erupção dos
dentes, por meio da precipitação superficial de corantes e pigmentos da dieta
sobre a placa bacteriana e/ou sobre a película adquirida que reveste o esmalte.
Dependendo da natureza da mancha, uma profilaxia seria o suficiente para
eliminá-la.
As manchas intrínseca são aquelas em que o pigmento se localiza no íntimo
da estrutura dental, podendo ser classificadas quanto a sua natureza em
congênita ou adquirida. Se adquirida, pode ser pré ou pós-eruptiva.
As manchas congênitas normalmente estão associadas a alterações estruturais
no momento da formação do dente: Ex: dentinogênese imperfeita, hipoplasia
do esmalte e fluorose.

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Capítulo 10 - Dentística

Clareamento Dental - MECANISMO DE AÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES


Baratieri(2001) ➡ O dente escuro é assim em função da maior absorção
de luz provocada pela presença de cadeias moleculares longas e complexas
no íntimo da estrutura dental. O dente normal apresenta menor absorção de
luz e maior reflexão da mesma.
Os agentes clareadores são veículos de radicais de oxigênio de baixo peso
molecular (30g/mol) que tendo grande instabilidade, quando em contato com os
tecidos, promovem oxidação e/ou redução dos pigmentos incorporados a eles.
Possuem alta capacidade de desnaturar proteínas e reagem com
macromoléculas responsáveis pelos pigmentos, e, por oxidação, os materiais
orgânicos vão sendo convertidos em moléculas menores e mais simples e
acabam sendo totalmente ou parcialmente eliminados da estrutura dental por
difusão. Os produtos finais do processo seriam dióxido de carbono e água.

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Capítulo 10 - Dentística

Clareamento Dental - PERÓXIDO DE CARBAMIDA


Podem estar Formulação mais comumente usada para técnica de clareamento
caseiro supervisionado. Quando em contato com os tecidos ou com a saliva,
dissocia-se em peróxido de hidrogênio e uréia. A uréia tem a função de inibir a
fermentação dos carboidratos e a formação de ácido láctico na placa, elevando
o seu pH. Dissocia-se em dióxido de carbono e amônia: Esta facilita a
penetração do oxigênio, porque aumenta a permeabilidade da estrutura dental.
O CARBOPOL e o POLYOX são agentes espessantes, aumentam a
viscosidade e a estabilidade do material, e prolongam a liberação do oxigênio
clareador. O peróxido de carbamida sem carbopol tem a liberação máxima de
oxigênio em menos de uma hora, o com carbopol tem no período de 2 a 3
horas.
Técnica de clareamento caseiro supervisionado - Concentração entre 10 %
e 22% ou 10 e 15%(baratieri).
Clareamento consultório - 35%.
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Capítulo 10 - Dentística

Clareamento Dental - PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO


Consiste no principal veículo de oxigênio para as técnicas de clareamento. E o
agente ativo do processo de clareamento. É o agente do processo. Em contato
com os tecidos, degrada-se em oxigênio e água.
Técnica de clareamento caseiro supervisionado - Concentração entre 1,5 % e 9%.
Clareamento consultório - 35% a 38%(Conceição), 30% a 35%(Baratieri).

Clareamento Dental - PERBORATO DE SÓDIO


É um pó que deve ser associado com água oxigenada ou água destilada e é
indicado para tratamento clareador interno mediato. Em contato com a umidade
decompõe-se em metaborato de sódio e em perborato de hidrogênio e pode
liberar oxigênio ativo.
Limitações: Baixa previsibilidade, baixa longevidade, durabilidade alta (1 a 3
anos); riscos em relação a técnica.

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Capítulo 10 - Dentística

Referências - Sugestão de Leitura


1. BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas.
Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
2. Cariologia: Aspectos de Dentística Restauradora – Série Abeno – Adair Luiz
S. Busato
3. Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador –
Série Abeno – Mariza Maltz et al.
3. Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição
4. Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli
5. Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri
8. Materiais Dentários Restauradores – Craig Powers
9. ABOPREV. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo: Artes Médicas. 1997.

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@CONCURSEIRADAODONTOLOGIA
Flúor
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Capítulo 11 - Flúor

Flúor

Conceição. 2010.

imagem 1 - 7 - Canva
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Capítulo 11 - Flúor

Flúor - Absorção
Deve ser instituído em alta frequência e baixa concentração. O efeito
predominante do flúor não é sistêmico, mas principalmente local.
Principal via de absorção: Estômago e intestino.
incisura
imagem 8 - Elaborada cardiaca 75% do flúor se encontra no plasma.
pelo autor
F+: Forma cônica (não ultrapassa a barreira
Exôfago fun
cardio do do estômago)
incisura F+ HF: Molécula (passiva)
angular
F+
corpo Fatores que interferem na absorção do flúor:
HF 1. Acidez estomacal: Favorece a absorção de
fluoretos na corrente sanguínea (não fazer de
aplicação de flúor em pacientes em jejum). OUTROS MEIOS DE ABSORÇÃO:
1. Mucosa bucal: Baixa.
2. Rapidez de esvaziamanento do estômago. 2. Inalação: Reta.
3. Pele: Alta.
3. A forma do flúor (NaF: Absorção alta).
obs: a concentração no plasma
4. A condição do estômago estar ou não vazio). aumenta com a idade
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Capítulo 11 - Flúor

Flúor - pH da urina e Concentração Plasmática


Uma intoxicação aguda pode levar a uma falência renal.
URINA ALCALINA Fatores que aumentam o risco de fluorose:
F+ 1. Jejum (comportamental).
HF
(estômago mais ácido).
F+

plasma
2. Altitude (quanto mais alto, mais fluorose,
URINA ÁCIDA porque existe uma restrição de oxigênio então
F+ a pessoa possui uma quantidade maior de
HF
monóxido de carbono no sangue (acidez
HF
sanguínea maior).
Então a urina é ácida também, ele vai ter uma
quantidade maior de moléculas de H+ livre que
imagem 9 - Elaborada vai se ligar ao F+ e voltar para o sangue, em
pelo autor
vez de ser eliminado.

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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR - INTOXICAÇÃO AGUDA


DOSE CERTAMENTE TÓXICA (DCT): De 32 a 64mg F/Kg.
DOSE SEGURAMENTE TOLERADA (DST): De 9 a 16mg F/kg.
DOSE PROVAVELMENTE TÓXICA (DPT): 5mg F/kg.
DOSE SEGURA: 0,7 A 1,1 mgF/Kg.
A intoxicação aguda seria a ingestão de grande quantidade de determinada
substância de uma só vez. Em razão do aumento do número de casos de
acidentes com crianças, esses valores passaram a ser repensados e
sugeriu-se uma dose para maior segurança, chamada DPT.
Sintomas: Gastrintestinais: Dor abdominal, naúseas, vômitos, cólicas e diarréias.
Neurológicas: Parestesia, paresia, tetania, depressão do SNC e coma.
Cardiovasculares: Pulso fraco, hipotensão, palidez, choque, irregularidade de
batimentos cardíacos e falha, no último estágio.
Bioquímica sanguínea: Acidose, hipocalcemia. e hipomagnesemia.

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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR - INTOXICAÇÃO AGUDA

Dose provavelmente tóxicca (DPT) de flúor para crianças de 20Kg quando da


utilização dos métodos tópicos.
MÉTODOS DPT
Bochecho NaF 0,05% 410 mL
Bochecho NaF 0,2% 110 mL
Pasta de dente 1000ppm 100g
FFA* solução 8mL
FFA* gel 8g
Verniz fluoretado 4mL
obs: Flúor Fosfato Acidulado
Os sintomas são piores quanto maior a quantidade de flúor ingerida. Deve-se
provocar o vômito e altas quantidades de cálcio deve ser fornecidas (leite) ou
hidróxido de alumínio. Em doses maiores >Hospitalização e lavagem gástrica..
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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR - INTOXICAÇÃO CRÔNICA


Várias doses acima do limite tolerado por longos períodos. Provoca fluorose
dental e óssea. É mais comum na dentição permanente e é simétrica entre um
imagem 10 - canva
lado e outro da arcada.
Dentes mais acometidos em ordem decrescente:
Pré-molares MAIS ACOMETIDO
2º molares
incisivos superiores DOSE TÓXICA CRÔNICA
caninos FLUOR: 0,07 mgF/dia/Kg.
1º molares
incisivos. MENOS ACOMETIDO
OBS: O único tipo de intoxicação que pode provocar fluorose é a crônica, pois
necessita de pequena intoxicação durante um longo período. Respostas
imediatas, assim como problemas gastrintestinais, só podem ser causadas
pela intoxicação aguda.
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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR - INTOXICAÇÃO AGUDA


Total de produto necessário
CONCENTRAÇÃO
PRODUTOS Para dose provavelmente tóxica
COMPOSTO
10 Kg 20 Kg
Água Fluoretada 0,007 ppm 50 litros 100 litros
Bochecho NaF 0,05% 0,05% 215 ml 430 ml
Bochecho NaF 0,2% 0,20% 55 ml 110 ml
Dentifrícios NaF 0,22% 50 g 100 g
Dentifrícios NFP 0,76% 50 g 100 g
Dentifrícios MFP 1,14% 33 g 66 g
Flúor Tópico NaF 2,72% 4 ml 8 ml
Flúor Tópico SnF2 8,0% 2,5 ml 5 ml

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Capítulo 11 - Flúor

ÍNDICE TF

0 - A translucidez normal do esmalte 5 - Toda a superfície é opaca e existem


lustroso branco e cremoso aparece
após a limpeza da superfície depressões redondas (< 2 mm)

1 - Finas listas brancas opacas


6 - Depressões se fundem no esmalte e
cruzando a superfície do dente
formam faixas redondas (< 2 mm)

2 - listras brancas são mais 7 - Perda de esmalte externo com


pronunciadas e se fundem com variadas extensões
frequência
8 - A perda de esmalte externo envolve
3 - Áreas nebulosas brancas
mais da metade da coroa
irregulares

4 - Toda a superfície exibe uma 8 - A perda de esmalte resulta em

opacidade branca mudança na forma anatômica do dente

imagem 12 - 21- Elaborada


pelo autor
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Capítulo 11 - Flúor

ÍNDICE Dean
0. Normal : A superfície do esmalte está lisa, lustrosa e, geralmente, de cor
branca cremosa pálida;

1. Questionável : O esmalte revela pequenas alterações de translucidez. Desde


algumas partículas brancas até eventuais manchas brancas. A estrutura do
esmalte não pode ser considerada normal e ao mesmo tempo existem pequenas
alterações questionando a presença da fluorose;

2. Muito Leve : Pequenas manchas brancas e opacas espalhadas irregularmente


no dente, envolvem não mais que 25% de sua superfície total. Frequentemente
estão incluídos as manchas brancas de aproximadamente 1-2mm no vértice das
pontas de cúspide dos pré-molares ou segundo molares;

3. Leve : Manchas brancas mais extensas, porém não ultrapassam 50% da


superfície total do dente;

4. Moderada : Manchas brancas em quase 100% da superfície dentária, o


desgaste é observado junto à pequenas manchas acastanhadas;

5. Severa: Toda superfície do esmalte comprometida por mancha, grande


desgaste e manchas acastanhadas envolvem boa parte do elemento dental;
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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO: UTILIZAÇÃO SISTÈMICA


A fluoretação das águas de abastecimento público é elemento essencial da
estratégia de promoção da saúde, eixo norteador da Política Nacional de
Saúde Bucal.
Eficiência: É um dos métodos mais eficientes. Os produtos mais
frequentemente empregados no Brasil são o fluorsilicato de sódio e o ácido
fluorsilícico. Ainda que os custos para implantar e manter a medida variem
bastante em todo o País, em decorrência dos contrastes regionais que marcam
o Brasil, o custo relativo da fluoretação é baixo. A fluoretação das águas
beneficia proporcionalmente mais aqueles que mais precisam dela, pois seu
impacto preventivo é maior quanto maior a desigualdade social, tanto em
dentes decíduos quanto em dentes permanentes
Indicação: Toda a população. Agregação de F é obrigatória no Brasil, “onde
exista estação de tratamento de água”, Lei Federal nº 6.050, de 24/5/1974.
A vigilância sanitária exerce um papel de heretocontrole da qualidade da água.
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Capítulo 11 - Flúor

AÇÕES DE VIGILÂNCIA
Basicamente, as ações de vigilância podem ser de dois tipos, segundo a forma
de dado utilizada.
Quando se faz vigilância com base nos dados fornecidos aos órgãos de
saúde pelas empresas de tratamento da água, diz-se que se trata de vigi-
lância com base no controle operacional. Há dificuldades com essa modali-
dade, pois não há segurança da fidedignidade dos dados fornecidos ao órgão
de vigilância.
Outra possibilidade é o denominado heterocontrole, situação em que o próprio
órgão de vigilância se encarrega da coleta e análise dos dados. Quando o he-
terocontrole não for possível, a autoridade sanitária competente deve desen-
volver ações de vigilância com base nos dados secundários fornecidos pela
empresa de saneamento, gerados no processo de controle operacional
(NARVAI; BIGHETTI, 2008).

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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO: UTILIZAÇÃO SISTÈMICA


A QUANTIDADE IDEAL é de 1ppm, o que provoca redução de cárie de cerca
de 50%-60% (permanente) e 40-50% (decídua). Os níveis ótimos dependem da
temperatura média anual.
OBS: FLÚOR EM CAIXA D’AGUA DE COLÉGIOS: Deve-se ter 4,5 vezes a
concentração de flúor normal da área (variando de 3 a 5 ppm), o que causa a
reduçãoi de cárie e, cerca de 40%.
Médias das temperaturas Mínima Máxima Ótima
máximas anuais
1,0 - 12,1 0,9 1,7 1,2
12,2 - 14-6 0,8 1,5 1,3
14,7 - 17,7 0,8 1,3 1,0
17,8 - 21,4 0,7 0,2 0,9
21,5 - 26,3 0,7 1,0 0,8
26,4 - 32,5 0,6 0,8 0,7
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Capítulo 11 - Flúor

FLÚOR E A CÁRIE
A cárie dentária é decorrente do acúmulo de bactérias sobre os dentes e da
exposição frequente aos açúcares fermentáveis. Assim, toda vez que açúcar é
ingerido, as bactérias presentes na placa (biofilme) dental produzem ácidos que
desmineralizam (dissolvem) a estrutura mineral dos dentes durante o tempo
que o pH fica baixo (<6,7 para dentina e <5,5 para esmalte). Após certo tempo
de exposição ao açúcar, o pH se eleva a valores acima dos críticos para o
esmalte-dentina e a saliva tende a repor os minerais dissolvidos, por meio de
um fenômeno denominado remineralização.
Assim, 5,5 deve ser considerado o pH crítico para o esmalte de um indivíduo ou
população não exposta diariamente a nenhuma das formas de fluoretos.
Quando exposto ao F, o pH crítico cai para 4,5 e, assim, entre esse valor e 5,5,
ao mesmo tempo em que o dente perde minerais na forma de HA, uma certa
quantidade dos íons cálcios e fosfatos dissolvidos retornam ao dente na
forma de FA.
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Capítulo 11 - Flúor

DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS
O mais eficaz na prevenção das cáries: Alia a remoção do biofilme dental à
exposição constante ao flúor. Responsável pela diminuição nos índices de cárie
em todo mundo, mesmo em países ou regiões que não possuem água
fluoretada. Embora o produto comercial seja adquirido pelos indivíduos e
famílias no mercado, é considerado um meio coletivo de obtenção de flúor,
POIS depende de decisões governamentais.
Ação: Aumenta a concentração de flúor na saliva por cerca de 40 minutos após
a escovação. Em acréscimo, o F se retém na cavidade bucal por um período
ainda maior de tempo por dois mecanismos. Em superfícies dentais limpas
pela escovação, o F reage com o dente, formando regularmente pequena
quantidade de fluoreto de cálcio na superfície do esmalte-dentina. Nos
residuais de placa não removidos pela escovação, o F se difunde e se deposita
na forma de reservatórios com Ca, orgânico ou mineral.

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Capítulo 11 - Flúor

DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS
Compostos: Dois tipos de compostos fluoretados são comumente utilizados
nos dentifrícios: fluoreto de sódio (NaF) ou monofluorfosfato de sódio (MFP,
Na2Po3F). Independentemente do composto utilizado, a ação na cavidade
bucal será a mesma, pois ambos liberam o íon fluoreto na cavidade bucal
OBS: NaF não deve ser agregado a dentifrícios contendo Ca como abrasivo,
por exemplo, carbonato de cálcio, pois ocorre a ligação do flúor com o cálcio
do abrasivo, formando-se fluoreto de cálcio (CaF2) dentro do tubo e não no
dente.
Indicações: Toda a população, em especial crianças menores de nove anos de
idade, deve usar em pequenas quantidades (cerca de 0,3 gramas, equivalente
a um grão de arroz), devido ao risco de fluorose dentária. Dentifrícios com
baixa concentração de fluoretos ou não fluoretados não são recomendados.

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Capítulo 11 - Flúor

ENXAGUATÓRIOS (BOCHECHOS) BUCAIS


Solução concentrada, normalmente de fluoreto de sódio, para ser bochechada
diária (NaF a 0,05% ou 225 ppmF), semanal ou quinzenalmente (NaF a 0,2%
ou 900ppmF). É um meio coletivo de Técnica: Uso semanal regular de
NaF 0,2% (2 gramas de fluoreto de
uso de flúor. sódio em 1 litro de água) ou diário
Contra-indicado em crianças em idade (NaF 0,05%). Recomenda-se
bochechar 10 ml de solução,
pré-escolar devido ao risco de ingestão. vigorosamente, por um minuto,
seguida de expectoração (PINTO, 2001).
Exigem-se pelo menos 25 bochechos
semanais por ano. Indicações: A utilização de periodicidade semanal
(NAF 0,2%) é recomendada para populações COM exposição à água de
abastecimento sem flúor OU com teores de fluoretos abaixo da concentração
indicada (até 0,54 ppm F); CPOD médio maior que 3 aos 12 anos de idade;
menos de 30% dos indivíduos do grupo são livres de cárie aos 12 anos de idade.
Bochechos diários de NaF a 0,05% são recomendados para indivíduos de alto
risco de cárie, por exemplo, aqueles usando aparelhos ortodônticos fixos.
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Capítulo 11 - Flúor

GÉIS FLUORETADOS
Gel de flúor-fosfato acidulado (FFA) com concentração de 1,23% de fluoreto
em ácido ortofosfórico a 0,1 M durante quatro minutos. O tempo de aplicação
de quatro minutos e as recomendações de não beber água ou comer por até
30 minutos após a aplicação têm sido seguidos, embora não haja evidência da
sua relevância anticárie. Como método populacional, recomenda-se aplicação
semestral ou quadrimestral (PINTO, 2001).
Cuidados
Necessidade de supervisão, em especial quando aplicado com moldeiras e em
crianças em idade pré-escolar, devido ao risco de ingestão.
Indicações
As mesmas situações mencionadas para o uso de bochechos. Acrescenta-se a
recomendação do uso em populações onde métodos de alta frequência são
difíceis, por exemplo, populações isoladas ou distantes dos centros urbanos.

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Capítulo 11 - Flúor

Meios individuais de uso de úor - bochecho de NaF a 0,05%


São indicados para pacientes com alto risco ou atividade de cárie que não estão
conseguindo controlar a cárie com meios convencionais de uso de flúor, por
exemplo, aqueles usando aparelhos ortodônticos fixos.

Meios individuais de uso de úor - Suplementos para o uso


individual na gestação e na infância
A prescrição de medicamentos fluoretados no período pré-natal não traz
nenhum benefício que justifique sua indicação e o pós-natal tem indicação
muito limitada. Essa conclusão é compartilhada internacionalmente. Além do
mais, há que se levar em conta que, atualmente, mesmo em regiões não
fluoretadas, os indivíduos estão expostos a outras fontes sistêmicas de flúor.
Por essa razão, considera-se que a indicação dos suplementos não é uma
medida racional.

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Capítulo 11 - Flúor

Vernizes uoretados
Materiais aderentes à superfície dentária com o objetivo de reagir com a
superfície dental e manter uma liberação de F para o ambiente
bucal por um período maior de tempo.
A evidência anticárie está bem documentada somente para NaF a 2,26%
(23.000 ppm F) em verniz de colofôneo em meio alcoólico.
Técnica
Recomendam-se, no mínimo, duas aplicações anuais para pacientes com
atividade de cárie ou com história passada de alta experiência de cárie. Em
âmbito de programas de saúde pública/coletiva, recomendam-se de duas a
quatro aplicações anuais. É necessária a limpeza prévia dos dentes, por meio
da escovação, posterior secagem, isolamento relativo

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Capítulo 11 - Flúor

Selantes - Materiais dentários liberadores de úor


Desenvolvidos como materiais restauradores para prevenir cárie secundária
(ao redor de restaurações), eles têm sido também utilizados como selantes de
fóssulas-fissuras, na colagem de aparelhos ortodônticos fixos e no tratamento
paliativo de cárie conhecida como ART (Tratamento Restaurador Atraumático).
Os materiais de maior potencial anticárie são os cimentos de ionômero de vidro
(CIV) e cimentos de ionômero de vidro modificados por resina (CIVMR).
A eficácia de prevenção de cárie secundária pelo CIV e CIVMR está sustentada
em inúmeros estudos, porém não há evidência com base em estudos clínicos
controlados randomizados (CCR) a favor ou contra a eficácia anticárie desses
materiais (WIEGAND et al., 2007). Em acréscimo, embora o fluoreto liberado do
CIVMR tenha reduzido cárie tanto de esmalte como de dentina, esse efeito foi
reduzido quando dentifrício fluoretado foi utilizado três vezes ao dia. Por outro
lado, há evidência que esses materiais previnem não só a iniciação como
progressão de cárie
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Capítulo 11 - Flúor

Referências - Sugestão de Leitura


1. Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-
Moura. - 9TM ed. - Rio de Janeiro: Santos, 2016.
2. GUEDES PINTO, A. C. Odontopediatria. 8TM ed. S„o Paulo: Santos, 2010.
3. Ministério da Saúde. Guia de Recomendações para o uso de fluoretos no
Brasil. Brasília Distrito Federal. 2009.

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@CONCURSEIRADAODONTOLOGIA
Odontopediatria
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Segundo Mcdonald e Avery:


Odontogênese
Ciclo vital de desenvolvimento: Também chamados fases de:
1. INICIALIZAÇÃO (ESTÁGIO DE BOTÃO) 1. INDUÇÃO
(lâmina dentária)
2. PROLIFERAÇÃO (ESTÁGIO DE CAPUZ) 2. BOTÃO

3. HISTODIFERENCIAÇÃO e MORFOGÊNESE
3. CAPUZ
(ESTÁGIO DE CAMPÂNULA)

4. APOSIÇÃO
4. CAMPÂNULA

9; CALCIFICAÇÃO 5. APOSIÇÃO

COM EXCEÇÃO ao processo de 6. MATURAÇÃO


INDUÇÃO, muitos desses se sobressaem! imagens 1 - 11- Elaborada
pelo autor
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Odontogênese
iNDUÇÃO BOTÃO (INICIAÇÃO)

Resultado da interação entre o Verdadeiro início da formação de cada


epitélio oral e o ectomesenquima dente.
subjacente. Crescimento da lâmina dental que forma
Origina-se a lâmina epitelial primária o broto e penetra no ectomesênquima
e em seguida a lâmina Dentária. em crescimento
É influenciado pelas células da - Outras denominações:
crista neural. Fase de broto
Oitava semana de VIU
10 botões esféricos
alguns autores consideram a
fase de botão como parte da Proliferação
fase de indução!
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Odontogênese
CAPUZ CAMPÂNULA
(histodiferenciação)

- O germe dentário é composto por Os processos de morfogênese e dife-


órgão do esmalte, papila dentária e renciação celular. Iniciam-se nessa fase:
folículo dentário. - Diferenciação do órgão do esmalte em
- Formação do germe dental à medida campânula com quatro tipos de células
que o órgão do esmalte toma forma de e da papila dental em dois tipos de
capuz e circunda a papila dental interna células.
com o folículo dental externo ambos - O germe dentário é constituido pelo
orgão do esmalte e papila dentária
derivados do ectomesênquima - O germe dentário separa-se da lâmina
- Intensa proliferação de células dentária e do epitélio orla
epiteliais - Os restos epiteliais de Mallassez
- O foliculo dentário rodeia originam-se da fragmentação da bainha de
completamente o germe dentário hertwig
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Odontogênese
APOSIÇÃO MATURAÇÃO

varia de acordo com o dente Precipitação de sais inorgânicos de


Tecidos do dente secretados como cálcio na matriz depositada.
matriz em sucessivas camadas, na
forma de uma matriz extra celular.
Essa matriz é depositada pelas células
formadoras, ameloblastos e
odontoblastos.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

Odontogênese - Anomalias de desenvolvimento


NA INICIAÇÃO E PROLIFERAÇÃO (lâmina dentária, fases em botão e capuz):
MENOR NÚMERO NÚMERO EXCESSIVO GEMINAÇÃO, FUSÃO E
DE DENTES DE DENTES CONCRESCÊNCIA
Hipodontia (supranumerários)
Oligodontia ou
anodontia parcial
Anodontia ODONTOMA

NA HISTODIFERENCIAÇÃO (FASE EM CAMPÂNULA)


Anomalias de Desenvolvimento desse estágio:
formação de estruturas anormais de esmalte ou dentina.
A; Ameloblastos não se diferenciam adequadamente, temos a amelogênese
imperfeita do tipo hipoplásico.
B. Odontoblastos que falham em sua diferenciação, o que resulta é a
dentinogênese imperfeita.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

Odontogênese - Anomalias de desenvolvimento


NA MORFODIFERENCIAÇÃO (FASE AVANÇADA EM CAMPÂNULA)
Desenvolvimento deficiente: Desenvolvimento excessivo:
Microdontia Macrodontia
Incisivos laterais conóides Taurodontismo
Incisivos de Hutchinson Dens in dente
Molares em amora (Moon) Raízes supranumerárias
Evaginação dentária e os chamados
tubérculos dentários

NA APOSIÇÃO
Desenvolvimento deficiente Desenvolvimento excessivo
Hipoplasia de esmalte pérolas de esmalte ou as hipercementoses
Dentinodisplasia ou displasia
dentinária

CALCIFICAÇÃO ou MINERALIZAÇÃO
Desenvolvimento deficiente Desenvolvimento excessivo
_ Amelogênese imperfeita do tipo - Esclerose dentinária ou dentina
hipocalcificado esclerótica
_ Dentina interglobular.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

MEDO
Em crianças com pouca idade, É muito difícil distinguir o medo da ansiedade.
Quando está relacionado com o instinto de conservação é denominado de
medo biológico (fator biológico de defesa e proteção). Do medo biológico, a
criança poder· passar ao medo psicológico, medo condicionado, ansiedade e
fobia... normalmente nessa ordem.
•Medo biológico
•Medo psicológico
•Medo condicionado (perda do conte ̇do intelectual)
•Ansiedade
•Fobia.
O medo em Odontologia, este é classificado como objetivo e subjetivo

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Capítulo 13 - Odontopediatria

MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DE FRANKL


O método de classificação de Frankl é atualmente o mais empregado para
avaliar o comportamento. Essa escala divide o comportamento observado entre
quatro categorias, abrangendo desde o definitivamente positivo até o
definitivamente negativo.
- Tipo 1 – definitivamente negativo. Rejeição do tratamento, choro vigoroso,
receio ou alguma outra evidência de negativismo extremo.
- Tipo 2 – negativo. Relutância em aceitar o tratamento, sem cooperação
alguma, evidência de atitude negativa, mas não pronunciada (emburrado,
retraído).
- Tipo 3 – positivo. Aceitação do tratamento; às vezes, admoestações, boa
vontade de obedecer ao cirurgião-dentista, algumas vezes com reservas, mas
segue as instruções, sendo cooperativo.
- Tipo 4 – definitivamente positivo. Boa comunicação com o cirurgião-dentista,
interessado nos procedimentos odontológicos, rindo e apreciando a situação.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 13 - Odontopediatria

MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DE WRIGHT


O comportamento da criança pode ser dividido em cooperativo, potencialmente
não cooperativo e com falta de habilidade para cooperar.
Cooperativo: compreende crianças que gostam das consultas, e do profissional,
enfrentam os procedimentos, possíveis dificuldades e seguem as instruções.
Falta de habilidade cooperativa: É apresentada por crianças menores de três
anos e aquelas com limitações físicas e mentais, nas quais inexiste capacidade
de compreensão e comunicação frente ao tratamento odontológico.
Comportamento potencialmente não cooperativo: pacientes que têm
habilidade para cooperar, mas por algum motivo não colaboram, crianças que
impõem problemas para a realização e conclusão dos procedimentos
odontológicos.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICAS BÁSICAS DE ADAPTAÇÃO DO COMPORTAMENTO


A abordagem linguística apropriada É representada pelos comandos usados
universalmente em Odontopediatria, tanto com a criança cooperativa quanto
com a não cooperativa.
São associadas a este processo as técnicas específicas do “diga-mostre-faça”,
controle de voz, comunicação não-verbal, reforço positivo e distração. O
dentista deve considerar o desenvolvimento cognitivo do paciente, bem como a
presença de outros déficits de comunicação (por exemplo, distúrbio de audição),
ao escolher técnicas específicas.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICA DIGA-MOSTRE-FAÇA
È uma técnica de comportamento usada por muitos profissionais de
odontopediatria para moldar o comportamento da criança. A técnica envolve
explicações verbais dos procedimentos em frases apropriadas ao nível de
desenvolvimento do paciente (diga); demonstrações para o paciente dos
aspectos visuais, auditivos, olfativos e táteis do procedimento em um ajuste com
cuidado definido e não ameaçador (mostre); e então, sem desviar da explicação
e da demonstração, faz-se a conclusão do procedimento (faça).
O “diga-mostre-faça” é uma técnica usada junto com as habilidades de
comunicação verbais e não-verbais e reforço positivo.
- Objetivos:
1. ensinar os aspectos importantes da visita odontológica e familiarizar o
paciente com os elementos do consultório;
2. moldar a resposta do paciente aos procedimentos através da
dessensibilização ante expectativas bem definidas.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICA DA MODELAÇÃO (IMITAÇÃO):


Outra criança de bom comportamento serve de modelo para crianças menores,
que não conhecem o tratamento odontológico.

- Indicações: Pode ser usado em todos pacientes.


- Contraindicações: Nenhuma.

imagem 12 - canva

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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICA DO CONTROLE DE VOZ


Controle de voz: O controle da voz é uma alteração controlada do volume, do
tom ou do ritmo da voz para influenciar e dirigir o comportamento do paciente.
Os pais não familiarizados com esta técnica podem beneficiar-se de uma
explicação antes de seu uso a fim de impedir um mal-entendido.

-Objetivos:
1. ganhar a atenção e a cooperação do paciente;
2. prevenir o comportamento negativo ou a recusa da criança;
3. estabelecer papéis apropriados na relação “adulto-criança”.
- Indicações: Pode ser usado em todos pacientes.
- Contraindicações: Pacientes com problemas de audição.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICA AVANÇADAS NO CONTROLE DE COMPORTAMENTO -


ESTABILIZAÇÃO PROTETORA - CONTENÇÃO
A definição da estabilização protetora é a limitação da liberdade de movimentos
do paciente, com ou sem sua permissão, a fim de diminuir o risco de ferimento
ao permitir a conclusão segura do tratamento. A limitação pode envolver uma
outra pessoa, um dispositivo de imobilização do paciente ou uma combinação
disso. O uso da contenção protetora tem o potencial de produzir sérias
consequências, tais como o dano físico ou psicológico, a perda da dignidade, a
violação dos direitos de um paciente e mesmo a morte.
A estabilização protetora, com ou sem um dispositivo restritivo, executado pela
equipe odontológica requer consentimento informado dos pais. ... importante
obter o consentimento informado e documentado no registro do paciente antes
do uso da estabilização protetora. OBS: O dentista deve sempre usar a
estabilização menos restritiva possível, mas que seja segura, eficaz e protetora.
Suporte de boca em uma criança cooperativa não é considerado cont. protetora.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

TÉCNICA PSICOLÓGICA: TÉCNICA DA MÃO-NA-BOCA


Contenção da criança: também conhecida como técnica “mão sobre a boca”.
Ainda aceita, mas com muitas restrições e em condições específicas feitas por
profissionais experientes. Indicada para crianças histéricas, que não conseguem
nem ouvir o que o profissional orienta, com capacidade de colaborar e que
sejam maiores de três anos, mas menores que oito anos.
A técnica consiste em colocar a mão sobre a boca da criança para que ela
possa parar de gritar e depois o dentista fala em tom baixo, no seu ouvido
orientações para que pare de fazer escândalo. Deve-se ter cuidado com o uso
da técnica em pacientes com incapacidade de colaborar, ou menores de três
anos, não irão entender o procedimento e continuarão o comportamento.
Já pacientes maiores de sete anos podem entender a técnica como disputa de
força. Vale lembrar que o responsável pela criança deve estar ciente do uso da
técnica.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

Arco tipo Baune (1950)


ARCO TIPO I ARCO TIPO Ii

imagem 13- Elaborada pelo autor imagem 14- Elaborada pelo autor

Apresentando espaços generalizados Sem espaços interincisais, o qual


entre os dentes na região anterior. será mais estreito transversalmente.

Essas características são comprovadas pela determinação das distâncias


intercanino e intermolar. A prevalência no estado de Baume na década de 1950
evidenciou 70% das crianças portadoras de arco do tipo I e 30% de arco do tipo
II na maxila. Na mandíbula, a frequência foi de 63% das crianças com arcos do
tipo I e 37% para o tipo II.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

ESPAÇOS PRIMATAS (BAUME, 1950)

Arco Superior: Entre o incisivo e canino MESIAL

CANINO
Arco Superior: Entre o canino e molar
DISTAL

imagem 15- Elaborada pelo autor

São diastemas características no arco superior e inferior, denominados por ele


cpmo espaços primatas.
Esses diastemas quando presentes, principalmente no arco tipo II, são
altamente favoráveis para um bom alinhamento dos dentes permanentes
anteriores.

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Capítulo 13 - Odontopediatria

PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS


A dentição decídua estaria completa depois que os segundos molares decíduos
entrassem em oclusão, geralmente aos 30 meses de idade. Baume (1950),
analisando os arcos decíduos superiores e inferiores pelas faces distais dos
segundos molares decíduos, verificou que este relacionamento mantinha-se
constante na faixa etária de três a cinco anos, da mesma forma que a relação
de caninos.
Reconhece-se que a relação das faces distais dos segundos molares decíduos
ser ve como guia para a oclusão dos primeiros molares permanentes.
O plano terminal reto pode evoluir para classe I, ou ainda para topo a topo e
posteriormente os molares se intercuspidam evoluindo para classe I.
Pode ocorrer, com menor frequência, evolução para classe II.
O degrau mesial evolui com maior frequência para classe I e com menor
frequência para classe III.
O degrau distal evolui para classe II.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS


PLANO CARACTERÍSTICA
A. Vertical reto ou As faces distais dos dentes superiores e inferiores estão
nivelado nivelados e, portanto, situadas no mesmo plano vertical.
B. Degrau mesial A face distal do molar inferior está mais mesial com
relação ao superior.
C. Degrau distal A face distal do molar inferior está mais distal do que a
superior.
imagem 16- 17 - Guedes Pinto com modificações

76% dos casos 14% dos casos 10% dos casos


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Capítulo 13 - Odontopediatria

ESTÁGIOS DE NOLLA
ESTÁGIO 0 ESTÁGIO 6
AUSÊNCIA
DE CRIPTA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 1
PRESENÇA ESTÁGIO 7
DE CRIPTA
1/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 2 COMPLETA

INÍCIO DA ESTÁGIO 8
CALCIFICAÇÃO
2/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 3 COMPLETA
1/3 DA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 9
ESTÁGIO 4 RAIZ QUASE
COMPLETA
MAIS ÁPICE
2/3 DA COROA ABERTO
COMPLETA
ESTÁGIO 10
ESTÁGIO 5
RAIZ
COMPLETA
COROA QUASE COM ÁPICE
COMPLETA FECHADO

imagem 20- Guedes Pinto com modificações


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Capítulo 13 - Odontopediatria

ANÁLISE VERTICAL
Caracteristicas verticais na dentadura decídua
Face oclusal e incisal no mesmo plano
Ausência da curva de Spee e curva de Wilson
Implantação vertical na base óssea

imagem 21 - Guedes Pinto com modificações

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Capítulo 13 - Odontopediatria

Cronograma de Erupção - Dentes Decíduos


CANINO INCISIVO
16-18 MESES LATERAL INCISIVO
2º MOLAR 9-11 MESES CENTRAL
1º MOLAR 8 - 10 MESES
24-29 MESES 15 MESES

2º MOLAR 1º MOLAR
18 MESES 16 MESES CANINO INCISIVO INCISIVO
17 MESES LATERAL CENTRAL
6 - 8 MESES 6 - 8 MESES
imagem 22 - canva com modificações
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Cronograma de Erupção - Dentes Permanentes


INCISIVO INCISIVO CANINO
LATERAL 11-12 ANOS 1º PRÉ-MOLAR
CENTRAL 10-11 ANOS 1º MOLAR
7-8 ANOS 8-9 ANOS 6-7 ANOS 2º MOLAR
2º PRÉ-MOLAR 12-13 ANOS
10-12 ANOS
3º MOLAR
17-30 ANOS

3º MOLAR
INCISIVO INCISIVO 17-30 ANOS
CENTRAL 1º PRÉ-MOLAR 1º MOLAR
LATERAL 6-7 ANOS
6-7 ANOS 9-11 ANOS 2º MOLAR
7-8 ANOS CANINO 2º PRÉ-MOLAR 11-12 ANOS
9-11 ANOS 10-12 ANOS
imagem 23 - canva com modificações
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Capítulo 13 - Odontopediatria

PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS


A dentição decídua estaria completa depois que os segundos molares decíduos
entrassem em oclusão, geralmente aos 30 meses de idade. Baume (1950),
analisando os arcos decíduos superiores e inferiores pelas faces distais dos
segundos molares decíduos, verificou que este relacionamento mantinha-se
constante na faixa etária de três a cinco anos, da mesma forma que a relação
de caninos.
Reconhece-se que a relação das faces distais dos segundos molares decíduos
ser ve como guia para a oclusão dos primeiros molares permanentes.
O plano terminal reto pode evoluir para classe I, ou ainda para topo a topo e
posteriormente os molares se intercuspidam evoluindo para classe I.
Pode ocorrer, com menor frequência, evolução para classe II.
O degrau mesial evolui com maior frequência para classe I e com menor
frequência para classe III.
O degrau distal evolui para classe II.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Análise da dentição mista em uma perspectiva anteroposterior


entre os arcos dentários
O autor que melhor e mais intensamente estudou a dentição mista foi Hays N.
Nance. Ele chegou a conclusão de que a soma 1,8
dos diâmetros mésio-distais de caninos e
molares decíduos era maior do que a soma dos
di‚metros mésio-distais de caninos e pré-molares
permanentes, e que, portanto, havia um
encurtamento do arco quando da transição da
dentição mista para a dentição permanente.
Essa diferença de diâmetro que é de
1,8 mm na maxila e 3,4 mm na mandíbula
foi chamada de “Leeway space” ou 3,4
Espaço Livre de Nance. imagem 22 - Guedes pinto com modificações

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Capítulo 13 - Odontopediatria

Alterações do recém-nascido

CISTO GENGIVAL Cistos palatinos do recém-nascido


DO RECÉM-NASCIDO PÉROLAS DE EPSTEIN NÓDULOS DE BOHN
Origem*: inclusões epiteliais, Origem*: Restos de e-
Origem: lâmina dentária.
aprisionadas na linha de fusão pitélio mucoso glândular.
Localização: Mucosa
dos processos palatinos Localização: vestibular e
alveolar. (cisto fissural). lingual das cristas dentárias
CISTOS PALATINOS DO
RECÉM-NASCIDO Localização: Rafe palatina e no palato afastado da rafe
(PÉROLAS DE EPSTEIN;
NÓDULOS DE BOHN)
medianaCISTO NÃO-ODONTOGÊNICO
CISTOS ODONTOGÊNICOS

Atenção! Neviile não faz a diferenciação entre os nódulos e as pérolas.


Guedes-Pinto*: Essas duas entidades são formas clínicas de manifestação
de um grupo de alterações denominadas “cistos palatinos do recém-nascido”..
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Capítulo 13 - Odontopediatria

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO


Técnica restauradora empregada em lesões dentinárias, que dispensa o uso
de anestesia, isolamento absoluto e instrumentos rotatórios. Apenas instru-
mentos manuais são utilizados para a remoção da maior parte do tecido afe-
tado (amolecido, desmineralizado e irreversivelmente lesado) pela doença cá-
rie. Abordagem de mínima intervenção que procura preservar o máximo de
estrutura dentária e emprega materiais adesivos nas restaurações, rotineira-
mente os cimentos ionoméricos. Por dispensar o uso de anestesia e instru-
mentos rotatórios, a técnica do ART aumenta a probabilidade de maior coope-
ração obtida pelo paciente, reduzindo o tempo operatório, evitando as fobias
relacionadas a punções, ruídos e vibrações e, consequentemente, gerando
menor ansiedade. O ART é um programa desenvolvido pela OMS (Organiza-
ção Mundial de Saúde) para países economicamente menos favorecidas ou
marginalizadas. O ART modificado embora necessite de equipamentos dispo-
níveis, pode ser a escolha no atendimento no serviço público ou privado.
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Capítulo 13 - Odontopediatria

Dentes natais e Neonatais


Denomina-se dente natal aquele que aparece na cavidade bucal no momento do
nascimento do bebê e dente neonatal o dente que aparece na cavidade bucal nas
primeiras semanas de vida.
O diagnóstico diferencial deve ser feito pelo odontopediatra para decidir pela
remoção ou manutenção do dente.
Uma radiografia periapical mostrará se o dente pertence à série normal da
dentição decídua (95%) ou se se trata de um dente supranumerário (5%).
A extração desses dentes é indicada quando existir mobilidade, risco de
aspiração ou deglutição e quando o dente apresentar borda cortante, podendo
provocar ferimentos na base da língua do bebê ou nos mamilos da mãe durante
o aleitamento materno.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 13 - Odontopediatria

Referências - Sugestão de Leitura


1. Odontopediatria. Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi
Mello-Moura. - 9TM ed. - Rio de Janeiro: Santos, 2016.
2. GUEDES PINTO, A. C. Odontopediatria. 8TM ed. S„o Paulo: Santos,
2010.
3. CORR A, Maria Salete Pires. Odontopediatria na Primeira Inf‚ncia, 3TM
ed. Santos 03/2010.
4. McDONALD, R. E.; AVERY, D. R. Odontopediatria. 7TM ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
5.Toledo,O.A. Odontopediatria. Fundamentos para a pratica clÌnica. 3TM ed.
S„o Paulo: Editora Premier,2005.
6. ABOPREV. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo: Artes Médicas. 1997.

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