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Fichas de Odonto Parte 01 Anatomia Anestesiologia Cirurgia e Pacientes Com Comprometimento Sistemico

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com

RESUMOS
de
Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS

Anatomia, Pacientes com alterações Sistêmicas,


Anestesiologia e Cirurgia

Vanessa Nascimento Menezes


@concurseiradaodontologia
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800 RESUMOS
RESUMOS
de
Odontologia
PARA PROVAS E CONCURSOS
Anatomia, Pacientes com alterações Sistêmicas,
Anestesiologia e Cirurgia

Vanessa Nascimento Menezes


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SOBRE A AUTORA
Vanessa Nascimento Menezes é formada em
odontologia pela Universidade Federal de
Sergipe e é concurseira e viciada em organizar
materiais para estudar de forma simplificada
para concursos.

Em janeiro de 2016, criou o instagram


@concurseiradaodontologia para aprender mais
sobre concursos e poder compartilhar sua expe-
riência com outros estudantes e dentistas.
Esse material é fruto de seu esforço em resumir,
editar, desenhar e reunir os assuntos mais
cobrados nas diversas provas que ela tem
respondido ao longo desse tempo.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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1. Anatomia de cabeça e pescoço....................................................................................6


2. Pacientes com alterações Sistêmicas ........................................................................44
3. Anestesiologia ....................................................................................................59
4. Cirurgia ..................................................................................................... 116

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


cabeça e pescoço

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


Anatomia da
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Anatomia da
cabeça e pescoço
Ossos do crânio Glândulas Salivares
Maxila Glândula Parótida
mandíbula Glândula Submandibular
Articulações fibrosas do crânio Glândula Sublingual
Seios paranasais Irrigação Arterial das Glândulas Salivares
Músculos da Face Ductos das Flândulas Salivares
Músculos da mastigação Vascularização Arterial - Cabeça e pescoço
Músculos da Deglutição Artéria Maxilar
Função Neuromuscular Notação Dental - Sistema ISO/FDI
Lingua Morfologia Dental
Lingua - Inervação Estrutura anatômica comum a todos os dentes
Lingua - artérias Estrutura anatômica exclusiva de dentes anteriores
Músculos da Língua Estruturas anatômicas exclusivas de dentes
Músculos da Deglutição posteriores
função Neuromuscular REFERÊNCIAS
Nervos Cranianos 1 Revisão
Nervos Cranianos 2
Nervo Trigêmeo - (NC V)
Articulação Temporomandibular (ATM)
Grupos de linfonodos superfíciais
Linfonodos
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Ossos do crânio
A cabeça óssea é dividida em: TERÇO SUPERIOR
1. NEUROCRÂNIO (porções superior e posterior do crânio), composta por 8
ossos que envolvem e protegem a porção cefálica do SNC, o enféfalo.
2. VISCEROCRÂNIO (anterior e inferior), composto por 14 ossos da face, 6
ossos da audição (3 em cada orelha média) e 1 osso hióide.
2/3 INPERIORES viscero
Neurocrânio Parietal Maxila
Temporal Zigomático
Occipital Palatino
Frontal Nasal
Esfenóide Concha Nasal Inferior
Etmóide Lacrimal
Viscerocrânio Vômer
IMAGEM 1: Neurocrânio e Vicero Crânio. Mandíbula
FONTE: Elaborada pelo autor TABELA 1 - ELABORADA PELO AUTOR
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Ossos do crânio
Frontal.

Parietal.

Temporal

Nasal
Esfenóide

Vômer
Lacrimal

Maxila

Zigomático
Mandíbula

IMAGEM 2: Ossos do Crânio.


FONTE: Elaborada pelo autor
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Maxila
Osso par, irregular e pneumático.
Forame infraorbital Possui forma piramidal. Articulação
com 8 ossos (frontal, zigomático,
etmoide, nasal, concha nasal inferior,
vômer, lacrimal e palatino).
Processo Constituição: Um corpo central e
Zigomático
quatro processos (frontal, zigomático,
palatino e alveolar).
Processo
Palatino O nervo nasopalatino sai pelo forame

Processo
incisivo. Forame infraorbital, face
Alveolar a n t e r i o r. O s e i o m a x i l a r e s t á
IMAGEM 3: Maxila.
localizado no corpo da maxila.
FONTE: https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Mandíbula
Osso ímpar, móvel.
cabeça
Possui três partes: Corpo, ramo e
ângulo.
Processo • Maior densidade óssea do que a
Côndilo
Coronóide
maxila.
Possui dois processos: Condilar e
Coronóide.
ramo

• A sua resistência permite suportar

cor forças musculares.


po Três forames de importância em
Ângulo
anestesiologia: Mentual, mandibular
IMAGEM 4: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor. e palatino.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Articulações Fibrosas Do Crânio


As articulações fibrosas do crânio são constituídas por várias camadas de tecido
conjuntivo fibroso (do tipo SINARTROSE, ou seja NÃO permitem o movimento
entre os ossos), estabelecendo a união entre os ossos (suturas) ou entre dentes
e o osso alveolar (gonfose).

SUTURA
CORONAL
SUTURA
TEMPOROPARIETAL
SUTURA
SAGITAL
GONFOSE
Entre dentes e o osso
alveolar.
SUTURA
LAMBDÓIDE

GONFOSE

IMAGEM 5: Suturas do Crânio. IMAGEM 6: Dente em corte sagital.


FONTE: Elaborada pelo autor. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Seios Paranasais
Seios paranasais são cavidades pneumáticas situadas nos ossos frontal, esfe-
nóide, etmóide e maxila, que apresentam a função de diminuir o peso dos os-
sos do crânio e atuam como caixas de ressonância do som emitido pela laringe.
SEIOS FRONTAIS - Estão localizados acima do nariz. São cavidades assimétri-
cas, separadas por septo mediano e se comunica com o nariz no meato médio
da cavidade nasal.
SEIOS ESFENOIDAIS - Loca- Seio frontal

lizados no corpo do osso Seios etmoidais


Seio esfenoidais
esfenóide.
Seio maxilar
SEIOS MAXILARES -
Localizados no corpo da
IMAGEM 7: Seios da Face
maxila. Apresentam FONTE: Elaborado pelo autor.

quatro lados e um ápice (formato piramidal). São os maiores seios paranasais.


Abrem-se no meato médio da cavidade nasal. (Seio Maxilar, Meato Médio).
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Músculos da Face
Músculo
Músculo Prócero occiptofrontal
Músculo corrugador
do supercílio
Músculo orbicular
Músculo nasal
do olho

Músculo levantador Músculo levantador


da boca da asa do nariz
Músculo
zigomático Músculo levantador
menor do ângulo da boca
Músculo
zigomático
Músculo
maior
Músculo Bucinador
risório Músculo orbicular
Músculo da boca
Masseter
Músculo Músculo depressor
mentoniano do lábio inferior
IMAGEM 8: Músculos da face
FONTE: Elaborada pelo autor
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Músculos da Mastigação
ELEVAÇÃO da mandíbula - Masseter, pterigóídeo MEDIAL e temporal.
ABAIXAMENTO da mandíbula - Ventre ante digástrico, milo-hiódeo.
PROPULSÃO da mandíbula - Pterigóideo LATERAL.
RETROPROPULSÃO da mandíbula - Feixe horizontal do musculo temporal
LATERALIDADE da mandíbula - Ação do pterigóideo MEDIAL E LATERAL do
lado de trabalho e pelo temporal no lado de balanceio.

MÚSCULO
TEMPORAL

MÚSCULO
PTERIGÓIDEO
LATERAL
MÚSCULO MÚSCULO
IMAGEM 9: Músculos da face MASSETER PTERIGÓIDEO MEDIAL
FONTE: Elaborada pelo autor
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Língua
A língua está fixada no soalho da boca e
é dividida internamente em duas metades
por um septo fibroso delicado que se
prende ao osso hióide.
Na primeira metade estão os músculos
intrínsecos que se prendem a própria
língua. Na segunda parte estão os
IMAGEM 10: Músculos da lingua
FONTE: MADEIRA, 2012.
músculos extríncesos que tem origem em
IMAGEM 11: Língua
ossos próximos. FONTE: Elaborada pelo autor.
Extrinsecos: Intrinsecos:
INERVAÇÃO: 1/3 posterior
1. Longitudinal Superior
2. Gênioglosso
3. Hioglosso
Sentido
longitudinal MOTORA: NERVO HIPOGLOSO
SENSITIVA: N. GLOSSOFARÍNGEO
(Músculo longitudi- SENS. ESPECI: N. GLOSSOFARÍNGEO.
{
4. Estiloglosso nal superior e infe-
5.Palatoglosso
6.Gênio-Hióideo
7.Milo-hioideo
rior), vertical (m.
INERVAÇÃO: 2/3 anteriores
vertical) e transver- MOTORA: NERVO HIPOGLOSO
so(músculo trans- SENSITIVA: N. FACIAL
{
verso). SENS. ESPECI: NERVO CORDA DO TÍMPANO.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Língua - Inervação
2/3 anteriores 1/3 posterior
MOTORA: MOTORA:
NERVO HIPOGLOSO NERVO HIPOGLOSO
SENSITIVA: SENSITIVA:
N. FACIAL N. GLOSSOFARÍNGEO
SENS. ESPECI: SENS. ESPECI:
NERVO CORDA DO N. GLOSSOFARÍNGEO.
TÍMPANO.
Sensitiva
IMAGEM 12: Língua
N. Laríngeo Recorrente
FONTE: Elaborada pelo autor. [N. Vago (X)]
N. Glossofaríngeo
(IX)
Motora N. Língual
[N. Trigêmeo (V)]
Nervo Palatoglosso Receptores do tato,
[N. Vago (X)] temperatura e dor
Nervo Hipoglosso N. Corda do tímpano
[(XII)] [N. Facial (VI)]
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Língua - Artérias
Artéria profunda da língua
3acompanha ele até o
Ramos dorsais da língua trigono retrofaríngeo e
entra no soalho da boca
1
Ela se origina de cada
lado da carótida externa
em um ponto adjacente a
segue para a frente até
axtremidade do corno
o ápice da língua entre
maior do osso hióide
os músculos hioglosso
e genioglosso.
Artéria lingual
4

curva-se no sentido
ascendente > mergulha
para baixo e para frente Artéria Sublingual
para passar pelomúsculo
Artéria carótida externa hioglosso
2
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Músculos da Deglutição
1. Digástríco: Possui dois ventres, um anterior (1)
e um posterior (2). Funções: Elevação do osso
hióide e abaixamento da mandíbula.
3. Estilo-hióideo: Funções: Retração e elevação do
osso hióide.
4.Milo-hióideo: Protusão e elevação do osso hióide.
5. Gênio-Hioideo. Protusão e elevação do osso
IMAGEM 13: Músculos da lingua hióide, elevação do assoalho da boca e
FONTE: MADEIRA, 2012.
abaixamento e retração da mandíbula.
6 e 7. Gênioglosso: Protusão e elevação do osso
hióide e abaixamento e retração da mandíbula.
Infra-hióideos Supra-hióideos
Ÿ Esternohióideo Ÿ Disgátrico
Ÿ Esternotireóideo Ÿ Estilóideo
Ÿ Tireóideo Ÿ Miloióideo
Ÿ Omoioideo Ÿ Genioideo
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Função Neuromuscular
O equilíbrio dinâmico dos músculos da cabeça e do pesçoco é possível através
do estímulo proveniente de vários receptores sensoriais.
AÇÃO REFLEXIVA: Pode ser mono ou polissináptica.
REFLEXO MIOTÁTICO (MONOSSINÁPTICO) (MANDÍBULA): Gera contração
como resposta protetora a um estímulo, repentino de um músculo esquelético.
Determinante do tônus muscular dos músculos elevadores da mandíbula. É
localizado e epsilateral.
REFLEXO NOCICEPTIVO (POLISSINÁPTICO): Inibe os músculos elevadores
e evita que a mandíbula se feche (contraí os fluxos e inibe os extensores).
Interneurônios excitatórios dirigem-se às fibras eferentes, estimulando os
músculos de abertura mandibular. É um reflexo à um estímulo nocivo e dessa
forma é considerado um reflexo protetor. No sistema mastigatorio esse torna-se
ativo quando um objeto resistente é encontrado durante a mastigação.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Nervos Cranianos IMAGEM 15: Emojis.


HIPOGLOSSO FONTE: Dispositivo android.
XII OLFÁTÓRIO
I
ACESSÓRIO
XI
ÓPTICO
II
VAGO
X OCULOMOTOR
III
GLOSSOFARÍNGEO
IX
TROCLEAR
IMAGEM 14: Cérebro
FONTE: Wikipédia.
IV

VESTÍBULOCOCLEAR
TRIGÊMIO
VIII V

FACIAL ABDUCENTE
VII VI
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Nervos Cranianos IMAGEM 16: Emojis.


FONTE: Dispositivo android.

OLFÁTÓRIO Sensitivo. Condução de Nervo misto. Relacionado com


I FACIAL a formação de expressões
impulsos olfatórios.
VII faciais, liberação de saliva e
ÓPTICO Sensitivo. Condução de
lágrimas e gosto da língua
II impulsos visuais.
VESTÍBULO- Relacionado com a audição
COCLEAR e equilíbrio.
OCULOMOTOR Motor. Movimentação dos
VIII
III olhos (4 dos 6 músculos Nervo misto. Relacionado
que movem os olhos). GLOSSO- com o gosto do terço pos-
FARÍNGEO
TROCLEAR Ele inerva o músculo oblíquo iX terior da língua, mov. da
IV superior do olho. Menor dos faringe e inerva.
nervos crânianos. Nervo misto. Batimento cardía-
TRIGÊMIO Nervo misto. Sensibilidade da VAGO cos, funcionamento dos
V pele da face, do couro cabeludo X pulmões e sistema digestório,
e dos olhos, glândulas lacrimais, fala e deglutição.
pálpebras, dentes, gengivas, Nervo motor. Inervação do
lábios, palato,. Motor: Músculos ACESSÓ-
ombros, pescoço, faringe,
da mastigação; RIO XI
laringe e palato mole.
ABDUCENTE Movimentação dos olhos e
VI HIPOGLOSSO Movimentação dos músculos
ajustamento do foco e de luz.. XII da língua, faringe e laringe.

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

NERVO TRIGÊMIO - (NC V)


Subdivide-se em três ramos calibrosos que saem do gânglio trigeminal na fossa
média do crânio:
V 1 - Nervo oftálmico: Penetra no crânio pela fissura orbital superior.
V 2 - Nervo maxilar: Penetra no crânio pelo forame REDONDO.
V 3 - Nervo mandibular: Penetra no crânio pelo forame OVAL.
Origem: SNC (parte lateral da ponte, na fossa posterior do crânio).
Considerado o maior nervo do crânio, com características aferentes e eferentes.
Constituído de uma pequena raiz motora e de uma raiz sensorial (tripartida)
maior. É um nervo misto com fibras motoras que estão relacionadas aos
músculos da mastigação e as do tipo sensitivas, V1
enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais,
pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da V2
face e couro cabeludo.
IMAGEM 17: Divisão do Trigêmeo.
V3
FONTE:
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM)


É a articulação entre a parte escamosa do osso temporal e o processo condilar
da mandíbula. É sinovial, diartroidal. Possui uma superfície articular avascular,
composta por um tecido conectivo fibroso, em vez de cartilagem hialina.
Componentes: Cavidade articular do osso temporal, tubérculo articular do osso
temporal, disco articular, processo condilar da mandíbula e ligamento.
Movimentos da ATM:
ABERTURA: Afasta as arcadas uma da outra.
OCLUSÃO: Fechamento da mandíbula.
PROTUSÃO: Movimento em sentido anterior.
RETRUSÃO: Movimento em sentido posterior.
IMAGEM 18: ATM.
ROTAÇÃO: O côndilo gira dentro da cavidade articular. FONTE: Elaborada pelo autor.

TRANSLAÇÃO: O côndilo desliza da cavidade articular até o tubérculo


articular e retorna.
LATERALIDADE: leve movimento da mandíbula de um lado para o outro.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Grupos de Linfonodos Superfíciais


LINFONODOS LINFONODOS
SUBMANDIBULARES SUBMENTONIANOS
São de 3 a 6, agrupados em torno da Estão localizados no triângulo submentoniano,
glândula submandibular e da veia facial. Se formado pelo osso hióide e dois ventes
dividem se acordo com a localização em: anteriores do músculo digástrico. Se localizam
1. pré-glândular 3. Retrovascular próximo ao hióide.
2. Pré-vascular 4. Retroglandular Drenagem da linfa dos dentes incisivos
Drenagem primária de: Dentes superiores inferiores e gengiva adjacente, parte média
e inferiores (exceto incisivos inferiores), do lábio inferior, ápice da lingua, pele do mento
gengiva, labio inferior e superior (exceto e parte anterior do soalho de boca.
Drena para o grupo submandibular>
região mediana de lábio inferior), bochechas,
linfonodos cervicais profundos superiores.
parte lateral do mento, anterior da cavidade
nasal e palato, nariz, seio maxilar, corpo da submentonianos
língua, glândulas sublingual e submandi. e
submandibulares
assoalho da boca.
Eles drenam diretamente para os
linfonodos cervicais profundos. IMAGEM 19: Linfonodos.
FONTE: MADEIRA, 2012.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Grupos de Linfonodos Superciais


Linfonodos Occipitais - 1 ou 2, apenas. Drenam couro cabeludo da área próxima.
Linfonodos mastóideos - 1 ou 2, recebem a linfa do pavilhão da orelha e do couro cabeludo
próximo.
Linfonodos parotídeos superfíciais - de 1 a 4, situados a frente do trago.
Linfonodos faciais - inconstantes, são subcutâneos e dispoem-se em trajeto de veias.

PRÉ-AURICULAR
MAXILAR

PÓS-AURICULAR BUCAL

MANDIBULAR

OCCIPITAL SUBMENTONIANO

SUBMANDIBULAR

CERVICAL PROFUNDO
CERVICAL SUPERFICIAL
JUGULAR INTERNO

SUPRACLAVICULAR

IMAGEM 20: Linfonodos.


FONTE: Elaborada oelo autor.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

LINFONODOS
Linfonodo normal: Tamanho aproximado de uma ervilha (1 cm), é indolor à
palpação, liso, móvel e de consistência macia.
Linfonodos metastáticos: Linfonodo
tumoral fixo, com aumento de volume,
com superfície irregular, aspecto
endurecido sem dor a palpação (maioria).
Linfonodo inflamado ou infectado:
Aumentado de volume, doloroso à
palpação ou movimentação da
cabeça ou pescoço do paciente, liso,
temperatura aumentada (sinal flogístico)
e móvel.

IMAGEM 21: Linfonodos.


FONTE: MADEIRA, 2012.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

GLÂNDULAS SALIVARES
As glândulas salivares secretam saliva e podem ser divididas em glângulas
MAIORES e MENORES. As glândulas salivares maiores são: parótida,
submandibular e sublingual, que se apresentam em pares, direitos e esquerdos.
As glândulas menores são as labiais, molares, palatinas e linguais.

Glândula
Parótida
Glândula
Glândula Lingual
Submandibular
IMAGEM 22: Glândulas Salivares.
FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

GLÂNDULA PARÓTIDA
Ocupa o espaço parotídeo, situa-se entre o músculo esternocleidomastóideo e
a borda anterior do ramo da mandíbula, do arco zigomático ao ângulo da
mandíbula.
Inervada pelas fibras motoras parassimpáticas do nervo glossofaríngeo e fibras
sensitivas do nervo aurículotemporal.
Apesar de ser a maior glândula salivar a parótida produz apenas 25% do
volume total de saliva. A glândula parótida produz uma saliva do tipo serosa,
IMAGEM 23: Glândulas Salivares.
ou seja, fluída e aquosa. FONTE: Elaborada pelo autor.

Seu ducto excretor é denominado Ducto


Parotídeo ou Ducto de Stensen. Na
cavidade bucal, uma pequena elevação Glândula
Parótida
mucosa, na altura do segundo molar,
Glândula
marca a abertura desse ducto. Glândula Lingual
Submandibular

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

GLÂNDULA SUBLINGUAL
Situada superiormente ao músculo milo-hióide e separada da mucosa oral por
uma fina mucosa. Aloja-se na fossa sublingual medial ao corpo mandibular e
anterior à glândula submandibular. Não é encapsulada.
É a menor glândula salivar maior e produz cerca de 10% do volume total de
saliva. Assim como a glândula submandibular sua secreção é mista.
Apresenta de 8 a 20 ductos sublinguais menores (acinares), ou ductos de
Rivinus, que coalecem para formar um ducto sublingual principal, também
IMAGEM 24: Glândulas Salivares.
chamado de ducto de Bartolin. FONTE: Elaborada pelo autor.

A sua inervação é feita por fibras motoras


parassimpáticas do nervo corda do tímpano,
ramo do nervo Facial. Sua vascularização é Glândula
Parótida
dada pelas artérias sublingual e submentual. Glândula
Glândula Lingual
Submandibular

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
Ocupa a parte posterior do espaço fascial submandibular, triangulo submandi-
bular, do pescoço. A maior parte da glândula está situada superficialmente ao
Músculo milo-hióideo e a menor parte da glândula, ou profunda, envolve a parte
posterior do músculo milo-hióideo.
É segunda maior glândula salivar e produz cerca de 60 a 65% da produção
total de saliva. A saliva produzida por essa glândula é um secreção mista
(serosa e mucosa).
Abre-se no assoalho bucal através da carúncula sublingual, por meio do
IMAGEM 25: Glândulas Salivares.
Ducto de Wharton. O nervo lingual FONTE: Elaborada pelo autor.

passa abaixo do ducto de Wharton de


lateral para medial na região posterior do
Glândula
assoalho bucal. Parótida
Glândula
Glândula Lingual
Submandibular
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Irrigação Arterial das glângulas salivares IMAGEM 26: Glândulas Salivares.


FONTE: Elaborada pelo autor.

Glândula Parótida
Inervada pela artéria
temporal superficial
(Ramo da A.C.E)
Inervada pela artéria
auricular posterior
(Ramo da A.C.E)

Glândula Sublingual
Glândula Submandibular A.C.E*
Inervada pela artéria Artéria
sublingual (A. lingual) Inervada pela artéria
lingual e facial
Carótida
e submentual (A. facial)
(Ramos da A.C.E) Externa
(ramos da A.C.E)

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Ductos das glândulas salivares


Mnemônico

subLINgual - rivINus e bartoLIN


submandibuLAR - whARton
paroTida - sTenon ou sTensen

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Vascularização Arterial - Cabeça e pescoço


IMAGEM 27: Artérias da Cabeça e pescoço.
FONTE: Elaborada pelo autor.

Artéria temporal superficial


Artéria Maxilar
Artéria auricular posterior
Artéria occiptal
Artéria faríngea ascendente
Artéria carótida interna
Artéria carótida externa
Artéria facial Artéria carótida comum

Artéria lingual Artéria tireóidea superior

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Vascularização Arterial - Cabeça e pescoço


IMAGEM 28: Artérias da Cabeça e pescoço.
FONTE: Elaborada pelo autor.

Artéria temporal superficial

Artéria Maxilar
Artéria auricular posterior

Artéria occiptal

Artéria facial Artéria faríngea ascendente

Artéria lingual

Artéria tireóidea superior Artéria carótida interna > Forame carotídeo >
Irrigação intracraniana > Círculo arterial
cerebral
Artéria carótida externa
- Artéria oftálmica

Artéria carótida comum


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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

ARTÉRIA MAXILAR
Primeira porção ou Parte
Mandibular
A. auricular profunda
A. timpânica anterior
A. meníngea média
A. alveolar inferior
Artéria meníngea acessória

Segunda porção ou porção


pterigóide
Artéria masetérica
Ramos pteriogóides
Artérias temporais profundas
(anterior e posterior)
Artéria bucal

Terceira porção (porção ptériogopalatina)


Artéria esfenopalatina
Artéria palatina
Artéria infraorbital
Artéria alveolar superior posterior
IMAGEM 29: Artéria Maxilar. Artéria faringeal
FONTE: MADEIRA, 2012.
Artéria do canal pteriogóide
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Notação dental - Sistema ISO/FDI


Representa os dentes de cada hemiarco através de uma numeração. A notação
dentária é empregada para se representar os números de dentes existentes em
cada espécie animal de uma maneira gráfica resumida:

D
Hemi-arco
59 55 54 53 52 51 61 62 63 64 65 69
E
Hemi-arco
Superior 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Superior
19 18 17 16 15 14 13 12 11
Direito Esquerdo
49 48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38 39
Hemi-arco Hemi-arco
Inferior Inferior
89 85 84 83 82 81 71 72 73 74 75 79
Direito Esquerdo
Tabela 2 - Sistema ISO / FDI. Representação dos dentes
permanentes ao centro e dos decíduos acima e abaixo.

19, 29, 39 E 49 Dentes Permanentes Supranumerários.


59, 68, 79 e 89 Dentes Decíduos Supranumerários.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

MORFOLOGIA DENTAL
IMAGEM 30: Dente 26.
Classificação Anatômica: FONTE: Elaborada pelo autor.

Coroa dentária, colo, raiz.

Classificação morfológica:
Esmalte, dentina, polpa dental e cemento.

CARACTERISTICAS GERAIS
COMUNS A TODOS OS DENTES

Faces mesiais são sempre maiores


nos dois sentidos ocluso-cervical e
vestibulo-lingual e mais planos que as
distais.

Faces V são mais altas e mais largas


(M-D) que as linguais.

Exceção: 1° Molar superior, face L


ou P mais larga.

IMAGEM 30: Dente 26.


MADEIRA, M. C.; RIZZOLO, R. J. C. FONTE: Madeira, 2012.
Anatomia do dente. 6. ed. São Paulo: SARVIER,2010.

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Estrutura anatômica comum a todos os dentes


IMAGEM 32: Dentes 21 e 11
FONTE: Elaborada pelo autor.

Bossas: Bordas:
Saliências que se Transição entre
destacam. as faces.

Linha ou colo Linha equatorial:


anatômico. Linha de maior
contorno da coroa

IMAGEM 31: Dente 11 e 21.


FONTE: Elaborado pelo autor.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Estruturas anatômicas exclusivas de dentes anteriores


IMAGEM 33: Dentes e estruturas.
FONTE: Elaborada pelo autor.

Cíngulo: Face Lingual: Forame Cego:


Saliência de esmalte Depressão na face L Depressão
no terço cervical. delimitada pela borda puntiforme.
incisal.

sulco de lóbulos de
desenvolvimento: desenvolvimento:
São depressões 3 segmentos na V, Borda incisal.
paralelas na V. entre os sulcos.
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Estruturas anatômicas exclusivas de dentes posteriores


IMAGEM 34: Dentes e estruturas.
FONTE: Elaborada pelo autor.

Cúspides Vértice Arestas Sulcos principais


e secundários

Ponte de esmalte Fossa Central Fóssulas Fossetas

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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Referências - Indicação de Leitura


1. FEHRENBACH, Margaret J; HERRING, Susan W. Anatomia ilustrada da
cabeça e do pescoço. São Paulo, SP: Manole, 1998.
2. DUBRUL, E. Lloyd. Anatomia oral de Sicher e Dubrul. 8. ed. [Porto Alegre]:
Artes Médicas, 1991. 390
3. TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza. Anatomia aplicada à odontologia. 2. Rio de
Janeiro Guanabara Koogan 2008
4. MADEIRA, Miguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da face: bases
anatomofuncionais para a prática odontológica. 8. ed. São Paulo, SP: Sarvier,
2012. 244 p.
5. Patrick Foster. Distúrbios internos da articulação temporomandibular
para clínicos e especialistas: Anatomia, patologia e diagnóstico diferencial
6. Gray´s anatomia para estudantes, 2ed, elsevier, 2010. 9. wurzinger, l.j. anatomia,
1ªed ,guanabara koogan, 2009.
7. Terra, Gulherme. Disciplina de anatomia básica. Revisão anatômica dental.
Disponivel em: https://pt.slideshare.net/profguilhermeterra/reviso-anatmica-dental
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Capítulo 1 - Anatomia de cabela e pescoço

Revisão - Anatomia

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Alterações Sistêmicas

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Pacientes com
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Pacientes com
Alterações Sistêmicas
Pacientes que requerem cuidados adicionais
Pacientes Renais Crônicos
Pacientes gestantes & Lactentes
Categorias de risco na gestação
Pacientes Hepatopatas
Pacientes diabéticos
Pacientes Cardiopatas
Pacientes asmáticos
Referências
Revisão
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes que requerem cuidados adicionais


O número de pacientes que requerem cuidados especiais aumentou. Pela
classificação ASA eles são classificados em ASA II e ASA III.
ASA II - Paciente portador de doença sistêmica moderada de menor tolerância que
o ASA I, por apresentar maior grau de ansiedade ou medo ao tratamento
odontológico. Pode exigir certas modificações no tratamento, de acordo com o
caso (troca de informações com o médico, menor duração das sessões de
atendimento, cuidados no posicionamento da cadeira, sedação mínima, uso de
menor volume anestésico e etc).
ASA III - Paciente portador de doença sistêmica severa que limita suas atividades.
Necessidta de troca ede informações com o médico, e de algumas modificações
no plano de tratamento.
fonte: Andrade, 2014.

IMAGEM 1: Coração.
FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Com problemas Renais Crônicos


Uso de anestésicos Locais: Sedação mínima: fonte: Andrade, 2014.

Lidocaína 1:200:000 Benzoadiazepínicos de ação curta. EX:


Midazolam 7,5mg
Articaína a 4% com epi. 1:100:000
Uso de analgésicos
*Menores volumes possíveis. PARACETAMOL.
Quando a epinefrina for contra- DIPIRONA SÓDICA
indicada: ASPIRINA

Prilocaína 3% com felipressina*** Uso de Antibióticos:


As de uso habitual (Em casos leves)
Exceto em pacientes com anemia.
Tetraciclinas e Cefalosporinas
*Deve-se avaliar a a necessidade de (Potencial nefrotoxíco)
utilizar anestésicos locais com Uso de
vasoconstritores, uma vez que a Anti-inflamatórios:
AINES (retém sódio)
maioria dos doentes renais crônicos é
Corticosteróides
hipertensa. (dose única ou tempo
Mepivacaina (metabolização lenta) restrito) IMAGEM 2: Rim.
FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Gestantes ou Lactentes


fonte: Andrade, 2014.
ALTERAÇÕES NA CAVIDADE BUCAL - Gengivite gravídica ou gestacional: Não
pode ser diferenciada da gengivite ‘normal’, procuzida por placa bacteriana. A
deficiências nutricionais, o estado transitório de imunodepressão e o descuido com
a higiene são fatores associados.
GRANULOMA GRAVÍDICO - O mesmo que granuloma piogênico. recebe esse
nome durante a gestação. É uma lesão gengival lobulada ou plana, pediculada,
que pode surgir a partir do 3º mês de gestação, com a aparência de uma amora.
ÉPOCA DE TRATAMENTO
O 1º SEMESTRE NÃO É INDICADO e tratamentos eletivos
devem ser evitados (maior vulnerabilidade do feto).
O 2ª SEMESTRE É A MELHOR ÉPOCA.
O 3º SEMESTRE também não é um período ideal para
tratamentos odontológicos.
IMAGEM 3: Grávida.
obs: Frente às urgências, o tratamento não pode ser adiado. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Categoria de risco dos Fármacos na gestação


Os fáramcos de uso odontológico, como os anestésicos locais, os ansiolíticos, os
analgésicos, os antiinflamatórios e os antibiotícos passam pela placenta com uma
facilidade. Por causa disso, o FDA propós uma classifcação dos medicamentos
tendo como critério seu risco potencial para o feto:
Estudos controlados mostram não haver risco. Estudos adequados
A e bem controlados em mulheres grávidas não demonstram riscos para
o feto.
Não há evidências de riscos em humanos. Ou há estudos em animais

B mostrando riscos, mas estudos em humanos não os demonstram, ou


não há estudos em humanos e em animais não mostram riscos.
Riscos não podem ser descartados. Não há estudos em seres
C humanos e os estudos em animais não existem ou mostram risco fetal.
Entretanto, os benefícios potenciais superam os riscos.
Evidência positiva de risco. Dados experimentais em seres humanos ou
D estudos pós-comercialização mostram riscos para o feto. Entretanto, os
benefícios potenciais podem superar os riscos, se não houverem alterna.
Contra-indicados na gestação. Estudos em animais ou seres humanos
E ou estudos pós-comercialização mostram riscos fetais que claramente
superam qualquer benefício potencial para o paciente.
TABELA 1 - Classificação de risco dos fármacos da gestação.
FONTE: Retirada e adaptada de Andrade, 2014.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Gestantes ou Lactantes


Uso de anestésicos Locais: Sedação mínima: fonte: Andrade, 2014.

Lidocaína 1:200:000 ou 1:100:000 Prioriza-se a verbalização ou


‘‘tranquilização verbal’’.
com adrenalina
Benzoadipínicos (risco D)
São contra-indicados: Estudos indicam uma incidência de uso
Prilocaína - risco de METEMOGLO- de diazepam e lábio leporino e ou fenda
BINEMIA. palatina.
Mepivacaína - Risco C. Sedação com o uso de oxido nitroso é
um método seguro.
Todos os anestésicos locais, por serem IMAGEM 4: Grávida.
Uso de Antibióticos FONTE: Elaborada pelo autor.
lipossolúveis, atravessam a placenta
1ª escolha - Penicilinas
por difusão passiva.
2º escolha - Clindamicinas
Uso de analgésicos (alergia a penicilina).
PARACETAMOL (RISCO B), 500 -
750 mg, a cada 6h (Limite de 3 doses Tetraciclinas (risco D)
diárias). Causam uma coloração acastanhada
DIPIRONA SÓDICA (no 1º trimestre) no dente e outras anomalias.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Hepatopatas
Uso de anestésicos Locais: Controle da dor
Articaína a 4% com epi. 1:100:000 PARACETAMOL e ASPIRINA
AINES (ibuprofeno e meloxican)
Metabolismo parcial no plasma
CORTICOSTERÓIDES (dexa e
sanguíneo (enzima pseudocolistenase) beta).
(ainda não foi classificada para uso)
*Segundo ANDRADE (2014): Uso de Antibióticos:
ERITROMINICA
BUPICAVAINA 0,5% sem vaso ou
De forma absoluta
epinefrina 1:200:000
PENICILINA
Prilocaína 0,03 UI/mL devem ser
usados como primeira escolha.
Sedação mínima:
Só é considerada, quando imprescindível.

IMAGEM 5: Fígado.
fonte: Andrade, 2014. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Diabéticos
Uso de anestésicos Locais: Sedação mínima: fonte: Andrade, 2014.

paciente compensado: Pode-se considerar o uso como


medicação pré-operatória para evitar o
-Pode-se usar um anestésico com o
aumento da glicemia por condições
vasoconstritor emocionais.
ADRENALINA 1:100:000 Benzoadipínicos: midazolam,
Obedecendo-se a dose máxima alprazolam, diazepam ou
recomendada. lorapezam (em idosos).
Oxido nitroso
Uso de analgésicos
Assim como o cortisol, a tireotoxina e o
PARACETAMOL e DIPIRONA
hormônio do crescimento, a epinefrina
tem ação farmacológica completamente
Use de Anti-inflamatórios
oposta a da insulina.
Os AINES podem provocar um
Ela estimula a glicogênese e a
quadro de hipoglicemia em alguns
glicogenólise hepática. (hormônio
pacientes. Recomenda-se uma
hiperglicêmico).
convera com um
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Cardiopatas
ASA II - Hipertensão no estágio I - Pressão arteral controlada ou situada nos
limites de até 160/100 mmHg, assim aferida no dia da consulta. Pode ser
submetido a procedimentos de caráter eletivo ou de urgência.

ASA II - Hipertensão no estágio II - Pressão arterial atingindo níveis de >160/100,


mas sem ultrapassar 180/110mmHg. Procedimentos odontológicos eletivos estão
contra-indicados.

ASA III - Hipertensão severa ‘assintomática’ - Pressão em níveis acima de


>180/110mmHg sem sintomas. Todo e QUALQUER procedimento odontológico
está contra-indicado.

ASA III - Pressão em níveis acima de >180/110mmHg COM sintomas,


ENCAMINHAR AO SERVIÇO DE URGÊNCIA e avaliação médica.
IMAGEM 6: Coração.
fonte: Andrade, 2014. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Cardiopatas
Uso de anestésicos Locais: NÚMERO DE TUBETES POR SESSÃO

Adrenalina 1:200:000 ou 1:100:000 1:50:000 (0,036 mg) CONTRA-INDICADO


(vasoconstritor) (paciente controlado) 1:100:000 (0,016 mg) 2 TUBETES

VASO SAUDÁVEL CARDIOPATA 1:200:000 (0,009 mg) 4 TUBETES


ADRENA 0,2 mg 0,04mg TABELA 3 - Número de tubetes por sessão.
FONTE: Retirada e adaptada de Andrade, 2014.

NORADRE 0,34 mg 0,14mg Os fios de retração gengival NÃO


TABELA 2 - Doses máximas de epinefrina e adrenalina para pacientes.
FONTE: Retirada e adaptada de Malamed, 2013 e Andrade,2014.
devem ser utilizados em pacientes com
Noradrenalina risco cardiovascular (concentração 40x
Deve ser evitada (9x os riscos da maior que a empregada no choque
adrenalina) anafilático).
Caso a epinefrina estiver contra-in-
dicada, pode-se empregar:
prilocaína 3% com felipressina
OBS: A dosagem clinicamente segu-
IMAGEM 7: Coração.
ra é de 0,15 UI ( ~ 3 tubetes1/2) fonte: Andrade, 2014. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Cardiopatas - Prevenção a Endocardite Bacteriana


Em 1955, a American Heart Association (AHA), publicou as primeiras diretrizes
sobre a profilaxia da Endocardite bacteriana.
Origem: Processo infeccioso na superfície do endocárdio, envolvendo geralmente
as valvas cardiacas. O processo inicia-se pela deposição de plaquetas e de fibrina
no local, seguida de colonização bacteriana e da formação de vegetações, com
posterior disseminação da infecção por via sanguínea.
A EI, na maioria dos casos é de origem bacteriana (80% são estreptococos e
estafilococos, outros: Aggregatibacter Actinomicetemcomitans).
A taxa de mortalidade permanece alta: 25%.
USO DE ANTIBIÓTICOS NOS PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS
ADULTOS CRIANÇA
1ª ESCOLHA AMOXICILINA 2g 50mg/kg
Alérgicos CEFALEXINA 2g
às CLINDAMINICA 600mg
penicilinas AZITROMINICA 500mg
CLARITROMINICA 500mg
TABELA 4 - Uso de antibióticos. IMAGEM 8: Coração.
FONTE: Retirada e adaptada de Andrade, 2014. FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Pacientes Asmáticos
Uso de anestésicos Locais: Sedação mínima: fonte: Andrade, 2014.

Lidocaína 2%, Mepivacaína 2% ou Com o óxido nitroso e oxigênio


é o:
Articaína 4¨%
Método MAIS INDICADO para:
*Para pacientes com alergias a sulfitos, Asma leve a moderada
especialmente os que dependem do uso e é CONTRA-INDICADO em:
Asma severa (RISCO DE HIPOXIA)
de corticosteróides:
Prilocaina 3% com felipressina
0,03 UI/mL.

Controle da dor e edema:


Para pacientes com alergias a
ASPIRINA, deve-se evitar o uso de
AINES, pelo risco de sensibilização
cruzada.: IMAGEM 9: Pulmões.
FONTE: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Referências - Recomendação de leitura


1. ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia: 3ª ed.
São Paulo: Artes Médicas, 2014.
2; Malamed SF. Manual de Anestesia local. 7a Ed. Elsevier. 2016.

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Capítulo 2 - Pacientes com Alterações Sistêmicas

Revisão - Pacientes com Alterações Sistêmicas

VISTO 24 h 7d 1m
cor pinta cor
clara por mais
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3
Anestesiologia

c
A

B
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Anestesiologia B c

Configuração química do anestésico local Anestésicos locais e pKa


Anestésicos Locais Benzocaína
Alterações de Sensibilidade Bloqueio Regional (Maxila)
Sedação com óxido nitroso Inervação Maxilar
Lesão Nervosa Periférica Injeção Supraperiosteal - Infiltração Local
Composição da Solução Anestésica Bloqueio Nervo Alveolar Superior Anterior
Mecanismo de Ação dos anestésicos Bloqueio Nervo Alveolar Superior Médio
Divisão da Anestesia Local Bloqueio Nervo Alveolar Superior Posterior
Bloqueio Nervo Palatino Maior
Armámentário
Bloqueio Nervo Nasopalatino
Sensações por ordem crescente de Volumnes Recomendados para técnicas maxilares
resistência a condução Bloqueio Regional (Maxila)
Anestesia Local Inervação Mandibular
Anestesia local - Cálculo dos tubetes Bloqueio Nervo Alveolar Inferior
Anestésicos - dose máxima (máximo absoluto) Bloqueio NAI: Técnica indireta ou das
Anestésicos Locais - Duração de ação três posições
Anestésicos Locais Bloqueio Nervo Bucal
Anestésicos Locais - Articaína Bloqueio Nervo Mentoniano
Anestésicos Locais - Prilocaína Bloqueio Nervo Incisivo
Anestésicos Locais - Lidocaína Nloqueio Nervo Lingual
Anestésicos Locais - Bupivacaína Técnica de Gow-Gates
Anestésicos Locais - Mepivacaína Técnica de Vazirani-Akinose
Vasoconstritores Volumnes Recomendados para técnicas mandibulares
Complicações Locais
Meta-hemoglobinemia (Meta-Hb)
Complicações Sistêmicas
Técnicas Anestésicas Intra-orais
Minimizando a deflexão da agulha
Fatores que afetam a ação dos anestésicos locais
Referência - Sugestação de Leitura
Revisão - Anestesiologia 3
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Conguração química do anestésico local


O anestésico local possui três
porções:
A. Parte lipolítica: Responsável pela
difusão do anestésico através do
nervo.
B. Parte hidrofílica: Que permite
Anestésico sua injeção nos tecidos.
local típico.
C. Cadeia intermediária: Que
une as porções hidrofílica e
lipofílica e, de acordo com a sua
Tipo éster. estrutura química, permite
classificar os anestésicos locais
em ésteres ou amidas.
Tipo amida
IMAGEM 1: Fórmula química - Anestésicos locais . (ANDRADE, 2016)
FONTE: MALAMED, 2016.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais
São agentes que bloqueiam de modo reversível a condução de impulsos nas fibras
nervosas.
Mecanismo de Ação: Reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons sódio,
impedindo a despolarização pelo bloqueio da condução.
Propriedades desejáveis:
1. Não deve ser irritante para o 4. . Sua toxicidade sistêmica deve
tecido no qual é aplicado. ser baixa.
2. Não deve causar qualquer 5. O tempo de início da anestesia
alteração permanente na deve ser o mais breve possível.
estrutura dos nervos. 6. A duração de ação deve ser
4. Deve ser eficaz, longa o suficiente para possibilitar
independentemente de ser que se complete o procedimento,
infiltrado no tecido ou aplicado porém não tão longa que exija uma
localmente nas membranas recuperação prolongada.
mucosas. IMAGEM 2: Vetores de pele, dermatologia e Tempo.
FONTE: https://pt.vecteezy.com/.
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS (MALAMED, 2016)
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Alterações de Sensibilidade
ANESTESIA - Desaparecimento total de uma ou mais modalidades de
sensibilidade após estimulação adequada.
HIPOESTESIA - Diminuição da sensibilidade.
HIPERESTESIA - Aumento na sensibilidade.
ALODINIA - Dor provocada/produzida por estimulo que normalmente não
provoca dor.
PARESTESIA - Alteração na sensibilidade, não dolorosa. Insensibilização da
região. (resolução espontânea em 8 semanas).
ALGIA - Dor em geral.
DISESTESIA - Alteração na sensibilidade. (subdivide-se em HIPO e HIPER).
HIPOALGESIA - Sensibilidade diminuida a estímulos NOCIVOS.
NEURITE - inflamação do nervo, também pode ser uma dor neuropática contínua
que resulta de trauma nervoso associado com pressão, desaferentação,
amputação ou infecção.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Sedação com Óxido Nitroso


O oxido nitroso é um gás inerte, de cheiro levemente adocicado e incolor. O gás não é
inflamável, mas é passível de combustão.
Farmacocinética: O óxido nitroso é ligeiramente mais pesado que o ar e se tornará
saturado no sangue de 03 a 05 minutos após sua administração e é fisicamente
dissolvido na fração sérica do sangue.
Não há biotransformação e o gás é rapidamente excretado pelos pulmões quando o
gradiente de concentração e revertido.
Farmacodinâmica: O óxido nitroso produz uma depressão não específica do SNC.é o
mais fraco dos agentes, com concentração alveolar mínima de 105. Nas
concentrações entre 30 e 50%, o óxido nitroso irá produzir um paciente sonolento e
relaxado, que pode parecer desassociado e facilmente suscetível à sugestão.
A concentração de ON não deve exceder 50%. (Mcdonald and Avery‘s, 2011)
O oxido nitroso não substitui a anestesia local, mas eleva o limiar de percepção da
dor, tornando o paciente mais perceptivo e cooperativo durante o atendimento.
Vantagens em relação à sedação com benzodiazípínicos:
Ÿ Tempo curto (~5 min) para atingir níveis adequados de sedação e recuperação.
(Andrade, 2011)
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Lesão Nervosa Periférica


Lesões nos nervos sensitivos da região maxilofacial ocorrem
IMAGEM 3: Representação das
ocasionalmente. lesões nervosas periféricas.
A. neuropatia. B. Axonotmese.
Os três tipos são neuropraxia, axonotmese e neurotmese. C. Neurotmese.
FONTE: Elaborada pelo autor.

A
*Neuropatia, a forma menos grave , é a contusão de um nervo
no qual a manutenção da continuidade da bainha e dos axônios é
mantida, tendo recuperação espontânea completa da função
nervosa em poucos dias ou semanas.
B
*Axonotmese ocorre quando a continuidade dos axônios é
perdida mas a da bainha é mantida. Pode ter recuperação
espontânea ou em alguns meses.

C
*Neurotmese, o tipo mais grave, implica numa perda completa
de continuidade do nervo( bainha + axônio) . A recuperação
quando possível só é permitida após procedimento cirúrgico.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 3 - Anestesiologia

COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO ANESTÉSICA


São Comercializados nas formas de sais hidrossolúveis. (Cloridratos)
DROGA ANESTÉSICA LOCAL: Bloqueio da condução nervosa
AGENTE VASOCONSTRITOR: + Profundidade e + duração da anestesia;
menos absorção do anestésico local e do vasoconstritor.
CLORETO DE SÓDIO - Isotonicidade da solução. Aumenta a difusão nos tecidos e
O cloridrato: Nas preparações farmacêuticas, as ações dos sais de cloreto nos
tubetes aumentam a estabilidade das soluções anestésicas, visto que as drogas
anestésicas odontológicas são bases fracas.
ÁGUA DESTILADA - Diluente para o volume.
(META) BISSULFITO DE SÓDIO: antioxidante (preservador para o
agente vasoconstritor). Importância: o paciente tem uma maior sensação de
queimação (desconforto) quando se utiliza um tubete ’’mais velho’’.
Atentar-se para alérgias a esse componente.
METILPARABENO: Agente bacteriostático*.
*NÃO É MAIS USADO EM ANESTÉSICOS DE DOSE ÚNICA. (MALAMED, 2016)
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Mecanismo de ação dos anestésicos


1. Deslocamento de íons cálcio do sítio receptor dos canais de sódio, que
permite...
2. A ligação da molécula de anestésico local a esse sítio receptor,
produzindo...
3. O bloqueio do canal de sódio, e uma...
4. Diminuição na condutância de sódio(Na), que leva à...
5. Depressão da taxa de despolarização elétrica, e a...
6. Falha em obter o nível do potencial de limiar, juntamente com uma...
7. Falta de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados, chamado de...
8. Bloqueio de condução.

(MALAMED, 2016)
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Divisão da Anestesia Local


1. ANESTESIA EXTRA-ORAL.
2. ANESTESIA INTRA-ORAL.
2.1. ANESTESIAS TERMINAIS.
2.1.1. Superficiais ou tópicas - Só Anestesia tecidos moles.
2.1.2. Profundas (infiltrativas) - A solução anestésica entra em contato com
as teminações periféricas sensitivas.
2.2. Anestesia por bloqueio.
2.2.1. Regional (campo) - Uma região é anestesiada, porém dentro de um
limite.
2.2.2. Troncular (condução) - A anestesia é depositada nas mediações de
um tronco nervoso.
Obs: Usa-se a troncular quando à intervenção cirúrgica necessita insensibilizar
3 ou mais dentes, quando está indicada a anestesia terminal infiltrativa como
em inflamações ou osso mais denso.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Armamentário
1. Seringa não-descartável: Devem ser aspirantes (capazes
de aspirar sangue).Os critérios da ADA:
A. Duráveis. B. Capazes de suportar a esterilização repetida
sem danos. C. Capazes de aceitar uma grande variedade de
IMAGEM 4: Seringa.
FONTE: Elaborada pelo autor. cartuchos e de agulhas de fabricantes diferentes. D. Econômicas,
autocontidas, leves e de uso simples com uma das mãos.
E. Devem proporcionar a aspiração efetiva e ser elaboradas de
tal modo que o sangue possa ser observado facilmente no
cartucho.
2. Agulhas: As de calibre maior (p.ex; calibre 25 ou 27) têm
vantagens claras sobre as de calibre menor (calibre 30).
IMAGEM 5: Agulha. Disponíveis em três comprimentos: longas, curtas e ultracurtas.
FONTE: Elaborada pelo autor.
O comprimento da agulha curta: Entre 20 e 25 mm (medido da
fixação à ponta), com padrão em torno de 20 mm.
O comprimento da agulha longa: 30 a 35mm, com padrão em
torno de 32 mm (MALAMED, 2016)
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Sensações por ordem crescente de resistência a condução


1. DOR Durante a anestesia, o efeito
anestésico some e reaparece
SEMPRE em uma ordem
2. FRIO
pré-estabelecida.

3. QUENTE

4. TATO

5. PRESSÃO PROFUNDA

IMAGENS 6: Vetores de dor, chama, floco de neve e mãos.


6. MOTORA
FONTE: https://pt.vecteezy.com/.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestesia Local
A TRONCULAR POR BLOQUEIO:
Área de um tronco do nervo.
B. REGIONAL POR BLOQUEIO:
Área de um ramo do nervo.
A
C. TERMINAL POR BLOQUEIO:
Área próxima a terminação nervosa.

B c
IMAGEM 7: Representação de um nervo.
FONTE: Elaborada pelo autor.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestesicos Locais - Cálculo de Tubetes


1 ° Passo 2 ° Passo 3 ° Passo
Quantos mg de Qual a dosagem determinar a dose
anestésico possui cada máxima por peso máxima em tubetes?
TUBETE? corporal?
Ex: Lidocaina 3% 1 tubete -- 54 mg
100ml - 3g Ex: lidocaína 3% x tubetes -- 455 mg
100 ml - 3000mg 7,0 mg x 65 kg
1 ml - 30 mg dose máxima peso do 455mg = 8,42 tubetes

1 tubete possui 1,8 ml


x
recomendada paciente 54mg

1 ml --30mg (malamed)
1,8 ml - x = 54 mg Ex: 455 mg
0,5% = 9 mg 3% = 54 mg
Atentar-e para o
1% = 18 mg 4% = 72 mg
2% = 36 mg
máximo absoluto!
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos - dose máxima (Máximo absoluto)


ANESTÉSICO Dose máxima Dose máxima
LOCAL em mg/Kg em mg

Bupivacaína 2 90
Articaína 7 700
Lidocaína 7 500
Mepivacaína 6,6 400
Prilocaína 8 600
TABELA 1 - Dose máxima - Máximo absoluto da dose de um anestésico local.
FONTE: Retirado de Malamed, 2016.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos - DURAÇÃO DE AÇÃO


POTÊNCIA E CARDIOPAXIDADE
Bupivacaína 0,5%+adrenalina a 1:200.000 Longa 4X MAIOR QUE A LIDOCAÍNA.

Articaína 4%+adrenalina a 1:100.000 (Intermediária)


4%+adrenalina a 1:200.000 (Intermediária)
Lidocaína 2%+adrenalina a 1:50.000 (Intermediária)
- DURAÇÃO +

DROGA PADRÃO-OURO..
2%+adrenalina a 1:100.000 (Intermediária)
Mepivacaína 3% (Curta)
2%+levonordefrina a 1:20.000 (Intermediária)
Prilocaína 4% Curta (infiltração), intermediária.
4%+adrenalina a 1:200.000 (intermediária)
(bloqueio nervoso)
*A classificação da duração da ação é aproximada.
As substâncias de curta duração fornecem anestesia pulpar ou profunda por
menos de 30 minutos; as de duração intermediária, por cerca de 60 minutos;
e as de longa duração, por mais de 90 minutos.
TABELA 2 - anestésicos locais.
FONTE: Retirado de Malamed, 2016.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais
TABELA 3 - anestésicos locais.
FONTE: Retirado e adaptado de Malamed, 2016.

AMIDAS ÉSTERES
BUPIVACAÍNA COCAÍNA
ARTICAÍNA PROCAÍNA
LIDOCAÍNA CLOROPROCAÍNA
MEPIVACAÍNA
TETRACAÍNA
PRILOCAÍNA
BENZOCAÍNA
ETICOCAÍNA
BUTACAÍNA
ROPIVACAÍNA ATENÇÃO
ATENÇÃO NOTE QUE OS ÉSTERES
POSSUEM UM i NA PALAVRA.
NOTE QUE AS AMIDAS POSSUEM exceções: Hexilcaína, Piperocaína
DOIS i NA PALAVRA. Propoxicaína
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais - ARTICAÍNA


POTÊNCIA- Baixa (2). Junto com a prilocaína são os
TOXIXIDADE - Baixa (2). anestésicos que mais apresentam casos
VASODILATAÇÃO - Intermediária. de parestesias mandibulares. Também
GESTANTE (classificação de risco pode levar a metemoglobinemia!
para o feto) - C.
INÍCIO DA AÇÃO - 1 a 2 minutos (rápido). Diferente dos outros anestésicos locais
METABOLIZAÇÃO - Plasma sanguíneo do grupo amida ou ester, ele possui a
e hepático. presença de um anel tiofênico (pode ser
CONCENTRAÇÃO - 4%. o responsável pela sua maior difusão
DOSE MÁXIMA - 7 mg/Kg 500 mg tecidual).

É um anestésico HÍBRIDO (éster-amida). Ele possui CONTRA-INDICAÇÃO


Indicado para pacientes com ABSOLUTA a medicamentos que
insuficiência hepática (HEPATOTÓXICOS). possuem enxofre em sua composição
OBS: HEPATO = FÍGADO (como as sulfas).
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais - PRILOCAÍNA


POTÊNCIA- Baixa (2).
TOXIXIDADE - Baixa (1).
VASODILATAÇÃO - Leve.
GESTANTE (classificação de risco para o feto) - B.
INÍCIO DA AÇÃO - 3 a 4 minutos.
METABOLIZAÇÃO - Hepático.
CONCENTRAÇÃO - 3 a 4%.
DOSE MÁXIMA - 6,0 mg/Kg 400mg*(5ª edição, 2001) e 8 mg/Kg 600 mg*
(6ª edição, 2013)
É um anestésico do tipo amida.

Junto com a articaína são os anestésicos que mais apresentam


casos de parestesias mandibulares. Também pode levar a
metemoglobinemia! Não usar com pacientes ANÊMICOS,
CARDIOPATAS E COM PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais - LIDOCAÍNA


POTÊNCIA- Baixa (2).
TOXIXIDADE - Baixa (2).
VASODILATAÇÃO - Intermediária.
GESTANTE (classificação de risco para o feto) - B (MAIS APROPRIADA).
INÍCIO DA AÇÃO - 2 a 3 minutos.
METABOLIZAÇÃO - Hepático.
CONCENTRAÇÃO - 1 e 2% (com e sem vaso) e 5%(tópica).
DOSE MÁXIMA - 4,4 mg/Kg 300mg*(5ª edição, 2001) e 7 mg/Kg 500 mg*
(6ª edição, 2013)
É um anestésico do tipo amida e considerada uma droga PADRÃO OURO.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais - MEPIVACAÍNA


POTÊNCIA- Baixa (2).
TOXIXIDADE - Baixa (2).
VASODILATAÇÃO - Leve.
GESTANTE (classificação de risco para o feto) - C.
INÍCIO DA AÇÃO - 1,5 a 2 minutos.
METABOLIZAÇÃO - Hepático.
CONCENTRAÇÃO - 2% com vaso e 3% sem vaso.
DOSE MÁXIMA - 4,4 mg/Kg 300mg* (5ª edição, 2001) e 6,6 mg/Kg 400 mg*
(6ª edição, 2013)
É um anestésico do tipo amida.
A adição de vasoconstritor
NÃO PROLONGA o tempo
de ação.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Anestésicos Locais - BUPIVACAÍNA


POTÊNCIA- Alta (4).
TOXIXIDADE - Baixa (2).
VASODILATAÇÃO - Alta.
GESTANTE (classificação de risco para o feto) - C.
INÍCIO DA AÇÃO - 6 a 10 minutos.
METABOLIZAÇÃO - Hepático.
CONCENTRAÇÃO - 0,5%.
DOSE MÁXIMA - 1,3mg/Kg - 90mg* (5ª edição, 2001) e 2 mg/Kg 90 mg*
(6ª edição, 2013).
É um anestésico do tipo amida.
Indicado para procedimentos de longa
duração.
Evitar o uso em crianças pelo risco de
auto-lesão.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Vasoconstritores
São drogas que promovem a contração dos vasos sanguíneos e combatem à
ação dilatadora dos anestésicos e, controlam a perfusão tecidual (fluxo
sanguíneo). Vantagens:
- Aumento da qualidade (profundiade) da anestesia. - Diminuem o sangramento local.

. - Aumenta a duração de ação do Anest. Local. - Minimiza o risco de texicidade.

TIPOS DE VASOS CONSTRITORES:

AMINA SIMPATOMINÉTICA NÃO-SIMPATOMINÉTICA


Agem sobre os receptores adrenérgicos alfa FELIPRESSINA: Droga analóga da
e beta das paredes dos vasos sanguíneos e vasopressina.
da maioria dos tecidos do organismo.

Catecolaminas .
Não-Catecolamina:
. epinefrina(adrenalina), noradrenalina, Anfetamina, efedrina, metafentamina,
levonordefrina(corbadrina), dopamina, fenilefrina, metaraminol, metoxamine.
isoprotenol..

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 3 - Anestesiologia

Vasoconstritores
MODO DE AÇÃO: atua diretamente nos receptores alfa(α) e beta-
adrenérgicos (β), com predomínio nos beta (β), que ao estimular os
receptores beta (β) e do miocárdio, ocorre um efeito positivo inotrópico
Adrenalina (forma de contração), com consequente aumento do débito cardiaco e
(epinefrina) frequência cardiaca.
- EFEITO INOTRÓPICO: (força de contração). positivo.
- EFEITO CRONOTRÓPICO (frequência de contração) positivo.
MODO DE AÇÃO: As ações são quase que exclusivamente sobre os
receptores alfa(α) (90%); Ela também estimula as ações beta (β) no
Noradrenalina coração (10%). Apresenta 1/4 da potência da adrenalina.
EFEITOS COLATERAIS E SUPERDOSAGEM: São semelhantes, mas
(levarterenol) menos frequentes que a ADRENALINA.
Injeção extravascular de nora-adrenalina. Pode produzir necrose e
descamação devido à intensa estimulação α.
Análogo sintético do hormônio antidiurético vasopressina. Amina não-
simpatomimética, vasoconstritor.
MODO DE AÇÃO: Age como estimulante direto da musculaturalisa
Felipressina
vascular. Suas ações podem ser mais acentuadas na microcirculação
venosa do que ma arteriolar. Contra indicada para pacientes grávidas,
por ter ações ocitotóxicas. Na odonto: Concentração de 0,03 UI/ml.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Meta-hemoglobinemia (Meta-Hb)
Condição na qual há o desenvolvimento de um estado de cianose na ausência de
anormalidades
. cardíacas ou respiratórias. Quando a condição é severa, o sangue
apresenta cor de chocolate e sinais e sintomas clínicos, incluindo depressão
respiratória e síncope. A morte embora rara, pode ocorrer. O anestésico local
injetável PRILOCAÍNA pode produzir meta-Hb em pacientes com meta-Hb
subclínica, quando administrado em altas doses. O anestésico tópico BENZOCAÍNA
também pode induzir a condição.
Os sinais e sintomas aparecem 3 a 4 horas após a
administração. O tratamento requer e a administração
IV lenta de azul de metileno a 1% (1,5 mg/kg ou 0,7
mg/lb).). Obs: Não responde a adm. de oxigênio.

Causam meta-Hb A meta-hemoglobina


prilocaína é uma forma de
artícaina hemoglobina que não
IMAGEM 8: Meta-Hb.
FONTE: Elaborada pelo autor. benzocaina se liga ao oxigênio.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Técnicas Anestésicas Intra-orais


1. SUB-MUCOSA: Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole
que cobre a zona interna e por difusão, através da região.
2. SUPRAPERIOSTEAL: Punciona-se a mucosa, fazendo com que a ponta da
agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo sem penetrá-lo.
3. SUBPERIOSTEAL: O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao osso.
4. INTRA-SEPTAL: É realizada por punção no septo ósseo de dois dentes
contínuos.
5. INTRA-ÓSSEA: tem como objetivo a anestesia da max. ou mand. por meio
de depósito do agente anestésico. no osso medular (esponjoso), entre as
corticais ósseas. (Faz a trepanação da área com brocas).
6. PERIDENTAL: Consiste em injetar-se no ligamento alvéolo dental,
introduzindo a agulha sob a borda da gengiva no lado mesial do dente.
7. INTRAPULPAR: Consiste na deposição distal de anestésico na câmara
pulpar do paciente.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Minimizando a deexão da agulha: Téncica de inserção Rotacional


IMAGEM 9: Agulha.
Foi descrita uma nova abordagem para a redução da defle- FONTE: Modificada com base
em Malamed, 2016.

xão da agulha. A inserção rotacional (descrita como técnica


de inserção birrotacional [TIBR]), uma técnica em que o o-
perador efetua a rotação da peça manual ou da agulha num
linear
movimento de rotação para diante e para trás enquanto faz
a agulha avançar através do tecido mole, se assemelha às
técnicas usadas na acupuntura ou na instrumentação endodôntica. TIBR

A deflexão de uma agulha é uma consequência de forças resultantes agindo so-


bre o bisel da agulha durante a penetração tecidual e o avanço da agulha. Uma
agulha biselada de ponta excêntrica gera diversas forças diferentes que agem
sobre ela durante a inserção ao se usar uma técnica de inserção linear sem ro-
tação. Ao se usar a TIBR durante a inserção da agulha, a força perpendicular que
causa a deflexão é eliminada ou “neutralizada” pela mudança constante de
orientação do bisel ao ser submetida à rotação
RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Fatores que afetam a ação dos anestésicos locais


pKa - Velocidade de início da ação. pKa mais baixa = início de ação mais rápido, mais
moléculas RN presentes para se difundirem através da bainha do nervo, o tempo de ínicio,
portanto, diminui.

LIPOSSOLUBILIDADE - Potência anestésica. Maior lipossolubilidade = Potência aumentada.

LIGAÇÃO PROTÉICA- Duração. O aumento da ligação protéica aumenta a duração de ação.

ATIVIDADE VASODILATADORA - Potência e duração do anestésico. Maior atividade


vasodilatadora = Aumento do fluxo sanguíneo para a região = Potencia e duração do
anestésico diminuem.

DIFUSÃO EM TECIDO NÃO-NERVOSO - Início da ação - Aumento da difusão = Diminuição


do tempo de início de ação..

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


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Capítulo 3 - Anestesiologia
Fatores que afetam a ação
Anestésicos Locais e pKa dos anestésicos locais

Tecidos que apresentam quadros inflamatórios podem dificultar a ação de


anestésicos locais, isso ocorre devido à diminuição do pH na região inflamada,
dificultando a dissociação da solução anestésica.
Explicando: Tecidos inflamados ficam ácidos, essa acidez impede que ocorra a
dissociação do sal anestésico. O que pode ser feito é um bloqueio a distância.
Isso acontece por causa de uma propriedade dos sais anestésicos chamada
pKa (constante de dissociação dos sais anestésicos), em outras palavras, o
pKa é o pH onde teremos 50% das moléculas ionizadas, a partir dele a solução
anestésica começa a fazer efeito, ou seja, em uma solução anestésica (pH 3,0)
ele precisa aumentar seu pH para fazer efeito(ex: 7,6 na mepi. 8,1 na bupi) e se
o tecido está inflamado o pH não subir e a solução não vai funcionar.
Quanto maior o pKa, maior o tempo de latência para a solução fazer efeito.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Benzocaína - Anestésico Tópico


Único anestésico do grupo éster disponível para uso odontológico no Brasil.
É empregado apenas como anestésico tópico ou de superfície.
Embora as reações alérgicas aos anestésicos locais sejam raras, sua incidência
e maior com o uso dos ésteres. Por isso, a benzocaína não deve ser empregada
em indivíduos com história de hipersensibilidade aos ésteres.
Na concentração de 20%, a benzocaína, após 2 minutos, promove anestesia da
mucosa superficial (previamente seca), proporciona a anestesia da mucosa com
cerca de 3 milímetros de profundidade em contato com a mucosa seca.
Na região palatina essa ação é menos eficaz, da mesma forma que no local de
punção para o bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual.

fonte: Andrade. 2014.


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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio Regional (Maxila)


Nervo Alveolar Superior Anterior (N. ASA): bloqueio do nervo infra-orbitário.
Áreas anestesiadas: Polpas dos incisivos centrais superiores até o orbitário até
o canino, polpas dos pré-molares sup., raiz M-V dos 1º molar sup., periodonto V
e osso desses dentes, pálpebra inferior lateral do nariz e lábio superior.
Nervo Alveolar Superior Médio (N. ASM): Áreas anestesiadas: Polpas do 1º e 2º
pré-molares s, raíz M-V do 1º MS, mucosa period. e osso subjacente.
Nervo Alveolar Superior Posterior (N.ASP): Bloqueio da tuberosidade. (bloqueio
zigomático). Áreas anestesiadas: Polpas do 1º, 2º e 3º MS (Exceção: Raiz MV
do 1º MS), tecido periodontal e mucosa vestibular + osso.
Nervo nasopalatino: Bloqueio do nervo incisivo ou do esfenopalatino). Áreas
anestesiadas: Porção anterior do palato duro (do 1ºPM direito (face M) até o
esquerdo).
Nervo palatino maior: Áreas anestesiadas: Palato duro e tecidos sobrejacentes
posterioremente até o 1º pré-molar e medialmente até a linha média.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Inervação Maxilar
Ramos Alveolares Nervo Nasopalatino
Superiores Anteriores

Ramos
Alveolares
Superiores
Nervo Palatino
Médios
maior

Ramos
Alveolares
Superiores
IMAGEM 10: Maxila.
Posteriores FONTE: Elaborada pelo autor.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Injeção Supraperiosteal - Inltração Local


ÁREAS ANESTESIADAS - Toda a região inervada
pelos grandes ramos terminais deste plexo. Polpa
e área da raiz do dente, periósteo vestibular,
tecido conjuntivo, membrana mucosa.
NERVOS ANESTESIADOS - Grandes ramos
terminais do plexo dentário.

TÉCNICA: Agulha de calibre 27. Deve-se


introduzir a agulha na altura da prega
mucovestibular acima do ápice do dente a ser Prega mucovestibular
X
anestesiado. Área-alvo: região apical do dente
a ser anestesiado. Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular b. Coroa do dente
c. Contorno da raiz do dente. Bisel voltado para IMAGEM 11: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor.
o osso.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Anterior


(Outro nome: Bloqueio do nervo infra-orbitário)
ÁREAS ANESTESIADAS - Polpas dos incisivos
centrais superiores até o canino; 72% dos
pacientes: Polpas dos pré-molares sup. e raiz
M-V do 1º molar sup. periodonto V e osso
desses dentes, pálpebra inferior, aspecto
lateral do nariz e lábio superior.

TÉCNICA: Agulha de longa de calibre 25. Área


de introdução: Altura da prega muco-vestibular
diretamente sobre o 1º PMS. Área-alvo:
Forame infra-orbitário. Afastar o lábio e X
Prega MV
introduzir a agulha lentamente até o toque
com o osso (agulha paralela com o IMAGEM 12: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor.
eixo longitudinal do dente). . imagens: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio


Está presente em apenas 28% da população.
ÁREAS ANESTESIADAS - Polpas do 1º e
2ºpré-molares S, raíz MV do 1º MS, mucosa
periodontal e osso subjacente dos mesmos.

TÉCNICA: Agulha curta (calivre 25 ou 27).


Deve-se introduzir a agulha na altura da
prega mucovestibular acima do 2º PMS.
Área-alvo: Osso maxilar acima do ápice do
2ºPMS. Bisel voltado para o osso. . Prega mucovestibular

IMAGEM 13: Maxila.


FONTE: Elaborada pelo autor.
imagens: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Alveolar Superoposterior


Fonte: MALAMED, 2013.
ÁREAS ANESTESIADAS - Polpas do terceiro,
segundo e primeiro molares superiores (raiz MV
do 1ªMS não é anestesiada em 28%), tecido
periodontal e mucosa vestibular + osso
sobrejacente a esses dentes. todo o dente = 72%;
raiz mesiovestibular
NERVOS ANESTESIADOS - não anestesiada = 28%

Alveolar superoposterior e seus ramos.

TÉCNICA: Agulha curta (calivre 27). Área de


introdução: Altura da prega mucovestibular IMAGEM 14: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor.
acima do 2º MS. Avançar a agulha para cima,
45°
para dentro e para trás em um só movimento.
Bisel voltado para o osso. .

Fonte: Elaborada pelo autor.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Palatino Maior


Fonte: MALAMED, 2013.

ÁREAS ANESTESIADAS - Porção Posterior do


palato duro e tecidos moles sobrejacentes
anteriormente até o 1º pré-molar e medialmente
até a linha média.

TÉCNICA: Agulha longa (calibre 27). Área de


introdução: Tecidos moles levemente anterior
ao forame palatino maior. Referência: Junção
do processo alveolar maxilar e osso palatino.
Bisel voltado para os tecidos moles palatinos.
Colocar um cotonete na junção do processo
alveolar palatino maxilar com o palato duro.
IMAGEM 15: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor.
iIMAGENS: Elaborada pelo autor.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Nasopalatino


Fonte: MALAMED, 2013.
Bloqueio do nervo incisivo ou do esfenopalatino.
ÁREAS ANESTESIADAS - Porção anterior
do palato duro (tecidos moles e duros) desde
a face mesial do 1ºPMS direito até a face mesial
do 1ºPMS esquerdo.

TÉCNICA: Agulha curta (calibre 27). Área de


introdução: Mucosa palatina imediatamente
lateral à papila incisiva. Bisel voltado para os
tecidos moles palatinos. Aproximar-se em um
ângulo de 45º com a papila, comprimir com um
cotonete a papila e penetrar até a agulha até
tocar o osso do forame incisivo. Fonte: Elaborada pelo autor.
IMAGEM 16: Maxila.
FONTE: Elaborada pelo autor.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio Regional (Maxila)


Nervo Alveolar Inferior (BNAI): Dentes Inferiores até alinha média, Corpo da
mandíbula, porção inferior do ramo. Muco perios. V, membrana mucosa anterior
ao 1º PMI (nervo mentoniano), 2/3 anteriores da língua e assoalho oral, tecidos
moles e periósteo lingual (nervo lingual)..
Nervo Bucal(Anest. Regional): Tecidos moles vestibulares e periósteo bucal da
região de molares inferiores.
Nervo Mentoniano (Anest. Regional): Bloqueio da tuberosidade.
Nervo Incisivo: Áreas anestesiadas: Palato duro e tecidos sobrejacentes
posterioremente até o 1º pré-molar e medialmente até a linha média.
Bloqueio de Glow-Gates: Áreas anestesiadas: Dentes inferiores até a linha
média; mucoperiósteo e mucosa V; 2/3 ant da língua e soalho da boca; tecidos
moles ling uais e periósteo; Corpo da mandíbula, porção inferior do ramo; pele
sobre o zigomático, porção posterior da bochecha e região temporal.
Bloquio de Vazinari-Akinosi: Nervos anes. NAI, incisi., mentual, lingual milohiói.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Volumes Recomendados para técnicas maxilares


Técnica Fonte: MALAMED, 2013. Volume, ml
Infiltração no Palato 0,2-0,3
Nasopalatino 0,45 (máximo)
Palatino maior (anterior) 0,45 - 0,6
Supraperiosteal (INFILTRAÇÃO) 0,6
Alveolar Superoanterior (ASA) 0,9 - 1,2
Alveolar S. Médio (ASM) 0,9 - 1,2
Alveolar Superoposterior (ASP) 0,9 - 1,8
Alveolar S.Médio Anterior (ASMA) 1,4 - 1,8
Alveolar superior por abordagem palatina 1,4 - 1,8
Bloqueio do Nervo Mandibular (V3) 1,8
TABELA 1 - Volumes recomendados para técnicas maxilares.
FONTE: Retirado de Malamed, 2016.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Inervação Mandibular
IMAGEM: PRÓPRIO AUTOR.
Nervo
Lingual

Nervo
Bucal
Nervo
Alveolar
Inferior

Nervo
Raízes Mentoniano
dos nervos IMAGEM 17: Mandíbula.
FONTE: Elaborada pelo autor.

incisivos Fonte: MALAMED, 2013.


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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior


Fonte: MALAMED, 2013.
ÁREAS ANESTESIADAS - Dentes
Inferiores até alinha média, Corpo da
mandíbula, porção inferior do ramo. Muco
Perios. V, membrana mucosa anterior ao
1º PMI(Nervo mentoniano), 2/3 anteriores
da língua e assoalho oral, tecidos
moles e periósteo lingual(nervo lingual)..
TÉCNICA: Agulha longa (calibre 25). Área de introdução: IMAGEM 18: Mandíbula.
FONTE: Elaborada pelo autor.

Mucosa da face medial do ramo mandibular, na intersecção


de 2 linhas: Uma horizontal(altura da injeção) e
outra vertical (Plano ântero-posterior da injeção).
Técnica: Inserir a agulha numa posição de 3/4
entre a borda anterior do ramo da mand. e a parte
mais profunda na rafe pterigomandibular. Agulha acima dos molares.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do NAI: Técnica Indireta ou das três posições


ÁREAS ANESTESIADAS - Uma única punção permite o bloqueio dos nervos (Na
ordem) BUCAL, LINGUAL E ALVEOLAR INFERIOR..
TÉCNICA:
Deposição do anestésico em 3 locais distintos, cada um para bloqueio de um
nervo; Necessidade de mudança de posição do conjunto seringa-agulha.
Técnica – 1ª posição: anestesia do nervo bucal:
Técnica – 2ª posição: anestesia do nervo lingual: Após a anestesia bucal,
Técnica – 3ª posição: anestesia do alveolar inferior:

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Bucal Fonte: MALAMED, 2013.


Bloqueio do nervo incisivo ou do esfenopalatino.

ÁREAS ANESTESIADAS - Tecidos moles


vestibulares e periósteo bucal da região de
molares inferiores.

TÉCNICA: Agulha longa (calibre 25). Área de


introdução: Membrana mucosa distal e
vestibular, até o molar mais distal no arco.
Bisel voltado para o osso durante a injeção.
Introduzir a agulha na mucosa vestibular
distal do molar mais distal presente no
arco mandibular.
IMAGEM 19: Mandíbula.
FONTE: Elaborada pelo autor.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Mentoniano


Fonte: MALAMED, 2013.

ÁREAS ANESTESIADAS - Mucosa da boca


anterior ao forame mentoniano(ao redor do
segundo pré-molar) até a linha média e pele
do

TÉCNICA: TÉCNICA: Agulha curta (calibre


25 ou 27). Área de introdução: Prega muco
IMAGEM 20: Mandíbula.
vestibular no forame mentoniano ou FONTE: Elaborada pelo autor.

imediatamente anterior a ele. Bisel voltado


para o osso.Perfurar a mucosa no local da
injeção no canino ou 1ºPM, orientando a
seringa para o forame mentoniano.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Incisivo


ÁREAS ANESTESIADAS - Mucosa vestibular
anterior ao forame mentoniano(ao redor do
segundo pré-molar) até a linha média, lábio
inferior e pele do mento, fibras nervosas
pulpares para os pré-molares, caninos e
incisivos.
TÉCNICA: TÉCNICA: Agulha curta (calibre
25 ou 27). Área de introdução: Prega muco
Fonte: MALAMED, 2013.
vestibular no forame mentoniano ou IMAGEM 21: Mandíbula.
FONTE: Elaborada pelo autor.
imediatamente anterior a ele. Bisel voltado
para o osso. Perfurar a mucosa no local da
injeção no canino ou 1ºPM, orientando a
seringa para o forame mentoniano.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Bloqueio do Nervo Lingual


ÁREAS ANESTESIADAS - 2/3 anteriores da
língua, assoalho bucal, tecidos moles línguais
e periósteo de toda a hemi-arcada.

TÉCNICA: Introduzir a agulha na posição 3/4


entre a borda anterior do ramo da mandíbula e
a rafe pterigomandibular (para o bloqueio do
alveolar inferior), encostar no osso e recuar 1mm
IMAGEM 22: Mandíbula.
para o bloqueio do nervo lingual na mesma região. FONTE: Elaborada pelo autor.

Fonte: MALAMED, 2013.


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Capítulo 3 - Anestesiologia

Técnica de Gow-Gates (bloqueio do V3)


ÁREAS ANESTESIADAS - Dentes inferiores do lado anestesiado, mucosa e periósteo do
lado anestesiado, dois terços anteriores da língua e assoalho bucal, tecidos moles linguais e
periósteo, corpo da mandíbula e porção anterior do ramo, pele sobre o zigoma, porção
inferior da bochecha e região temporal.
ATENÇÃO: BLOQUEIO VERDADEIRO do nervo mandibular
NERVOS ANESTESIADOS -
Técnica de boca
ALVEOLAR INFERIOR LINGUAL
ABERTA da
MENTONIANO MILO-HIÓIDEO
INCISIVO AURICULO -TEMPORAL mandíbula.

TÉCNICA: Paciente sentado, maxila paralela ao solo e, com a abertura de boca máxima. A
cabeça do paciente deverá estar direcionada para o operador, que estará à frente do paciente
(melhor visualização da face). Um plano imaginário é traçado da linha de união intertragus,
estendendo-se até a comissura labial. Introduzir a agulha LONGA na posição dos caninos e
pré-molares OPOSTOS ao lado que se quer anestesiar, puncionando na FACE LATERAL da
depressão pterigotemporal, medialmente ao tendão do músculo temporal, paralelo ao plano
extrabucal previamente traçado, de baixo para cima e de fora para dentro, para que a agulha
chegue ao COLO DO CÔNDILO onde passa o nervo mandibular.
Referência: CLÓVIS MA RZOLA CAPÍTULO I I ANESTESIOLOGIA
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Técnica de Vazirani-Akinose
ÁREAS ANESTESIADAS 1. Dentes mandibulares ate a linha media. 2. Corpo da mandibula
e parte inferior do ramo mandibular. 3. Mucoperiosteo e membrana mucosa bucais
anteriores ao forame mentual. 4. Dois tercos anteriores da lingua e assoalho da cavidade
oral (nervo lingual). 5. Tecidos moles e periosteo linguais (nervo lingual) IMAGEM 17: Mandibula.
IMAGEM 17: Crânip. FONTE: Elaborada pelo autor.
NERVOS ANESTESIADOS - FONTE: Malamed.

Alveolar inferior Lingual


Incisivo Milo-hioideo
Mentual
TÉCNICA: Agulha longa de calibre 25 (Agulha longa de calibre 27 em pacientes cujo ramo
mandibular se afunile lateralmente mais do que o habitual).
Área de inserção: tecidos moles sobrejacentes a borda medial (lingual) do ramo mandibular
diretamente adjacente a tuberosidade maxilar, na parte alta de junção mucogengival
circunvizinha ao terceiro molar maxilar. Área-alvo: tecidos moles na borda medial (lingual) do
ramo mandibular na região do nervo alveolar inferior, do nervo lingual e do nervo milo-hioideo
em seu trajeto inferior do forame oval ao forame mandibular (a altura da injeção com o uso da
tecnica de Vazirani-Akinosi e abaixo daquela do BNMGG, porem acima daquela do BNAI); o
bisel deve estar orientado em direção oposta ao osso do ramo da mandíbula

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Volumes Recomendados para técnicas mandibulares


Técnica Fonte: MALAMED, 2013. Volume, ml
Alveolar Inferior 1,5
Bucal 0,3
Gow-Gates 1,8 - 3,0
Varazani-Akinosi 1,5-1,8
Mentual 0,6
Incisivo 0,6-0,9
TABELA 1 - Volumes recomendados para técnicas mandibulares.
FONTE: Retirado de Malamed, 2016.

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Complicações locais: Parestesia


Descreve-se parestesia como anestesia persistente (com duração bem maior que a
esperada) ou sensação alterada muito alem da duração esperada da anestesia. Alem disso,
a definição de parestesia deve incluir hiperestesia e disestesia, nas quais o paciente
experimenta tanto dor quanto adormecimento
Problema: O trauma em qualquer nervo pode levar a parestesia. A maioria dos casos de
parestesia se resolve em aproximadamente 8 semanas sem tratamento. Somente quando a
lesão ao nervo for grave, a parestesia será permanente, e isso raramente ocorre.
Prevenção: A adesão estrita ao protocolo para injeção, ajuda a minimizar o risco de
parestesia. Entretanto, casos de parestesia ainda ocorrerão, apesar dos cuidados tomados
durante a injeção.
Manejo: Marque uma consulta, converse com o paciente pessoalmente e explique que a
parestesia não e incomum após a adm. de anestesia local. Examine o paciente, determine
a extensão e grau e registre o incidente na ficha dentaria. Explique que a parestesia
geralmente persiste por no mínimo 2 meses antes que se inicie o processo de resolução, e
que ela pode durar ate por 1 ano ou mais. Tratamento: Observação, embora a cirurgia
possa ser considerada uma opção. Recomende a simples observação por 1 a 2 meses
mas, no mesmo dia, ofereça ao paciente uma indicação para uma segunda opinião
de um cirurgião bucomaxilofacial. Fonte: MALAMED, 2013.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Complicações locais
Parestesia ou anestesia
Dor e queimação
prolongada

Paralisia do nervo facial Infecção

Trismo Edema

Lesão dos tecidos moles Necrose de tecidos

Lesões intraorais
Hematoma
pós-anestésicas
Fonte: MALAMED, 2013.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Complicações locais: Fratura da Agulha


Rara. (Desde a introdução das agulhas descartáveis de aço inoxidável).
Problema: Deve-se verificar se a agulha puder ser removida sem intervenção
cirúrgica. O acesso rápido a uma pinça hemostática permite que o dentista ou
assistente segurem a extremidade proximal visível do fragmento da agulha e a
removam do tecido mole.
Prevenção: Embora seja rara, a fratura de agulha dental pode, de fato, ocorrer.
Alguns pontos em comum que quando evitados, podem minimizar o risco:
Ÿ Não usar agulhas curtas para bloqueio do nervo alveolar inferior em adultos ou
crianças maiores.
Ÿ Não usar agulhas calibre 30 para bloqueio de nervo alveolar inferior em
adultos ou crianças.
Ÿ Não encurvar agulhas ao inseri-las em tecidos moles.
Ÿ Não inserir uma agulha no tecido mole até o canhão, a menos que seja
absolutamente essencial para o sucesso da injecao.
Ÿ Ter cuidado extra quando inserir agulhas em crianças mais novas ou em
adultos ou criancas com fobia grave. Fonte: MALAMED, 2013.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Complicações locais: Trismo


Restrição da movimentação da mandíbula, independentemente da causa.
Causa: 1. Trauma em músculos ou vasos sanguíneos na fossa infratemporal. 2.
Hemorragia. 3. Infecção de grau leve após a injeção também pode causar trismo.
Prevenção: Use uma agulha afiada, estéril e descartável, manuseie e prepare os
cartuchos de anestésico de maneira correta. use técnica asséptica. Pratique
técnica de injeção atraumáticas. conheça a anatomia e a técnica apropriada e
evite injeções e inserções múltiplas na mesma área. Use bloqueios de nervos
regionais em vez de infiltração local, se possível e Use os volumes mínimos
eficazes de anestésico local.

OBS: Em pacientes portadores de trismo, seja ele infeccioso ou não, a anestesia


troncular convencional é de difícil realização. Uma técnica bastante útil para
anestesia dos pacientes portadores deste quadro é a Vazirani-Akinosi.

Fonte: MALAMED, 2013.


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Capítulo 3 - Anestesiologia

Complicações Sistêmicas
SUPERDOSAGEM = ALERGIAS
Reação Tóxica Resultam da exposição a um alérgeno
Resultam da administração excessiva (substância capaz de induzir uma reatividade
absoluta ou relativa de um fármaco. corporal alterada). Manisfestações locais:
Manifestações locais: Ÿ Febre Ÿ Angioedema
1) FASE EXCITATÓRIA: Pode ser breve ou Ÿ Urticária Ÿ Dermatite
nem ocorrer. Ÿ Anafilaxia Ÿ Fotossensibilidade
2) NÍVEIS MÍNIMOS-MODERADO: OBS: A resposta alérgica segue o mesmo
Sensação de desfalecimento e tontura, mecanismo e tem sinais e sintomas similares.
gosto metálico, distúrbio auditivo, visual, A, Alergia ao Bissulfito de Sódio
sonolência, perda de consciência, vômito e (antioxidante encontrado em soluções com
suor. vasoconstritores) é comum.
3) NÍVEIS MODERADOS-ALTO: Atividade B. Alergia a epinefrina NÃO PODE acontecer
convulsiva tônico crônica, seguida por: em pessoas vivas.
A - Depressão do SNC C. Alergia ao Látex também é comum.
B - Perda de consciência e;
C - Parada respiratória. Fonte: MALAMED, 2013.
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Capítulo 3 - Anestesiologia

Revisão - Anestesiologia

VISTO 24 h 7d 1m
cor pinta cor
por mais
clara cima escura

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Capítulo 3 - Anestesiologia

Referências - Sugestão de Leitura


1. Andrade, E.D.; Ranali, J.Emergências médicas em odontologia, 3. ed, São Paulo:
Artes Médicas, 2011,172p
2.BENETT, C.R.; MONHEIM Anestesia local e controle da dor na prática dentária,
7TMed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1989
3.MALAMED, Stanley F. Manual de anestesia local. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Elsevier, c2013. 428p.
4. ROHR, B.; GOMES, G. H., RICARDIL, R. C. P. D. Vasoconstritores em anestesia
local odontológica.Stomatos, v.8, n.15, jul./dez. 2002.
5. Neder AC, Arruda JV. Anestesiologia odontológica. São Paulo: Artes Médicas;
1980. p. 50-7.
6. Clóvis Marzola. Capítulo II. Anestesiologia. 9ª edição.
7. Mcdonald e avery Odontopediatria para crianças e adolescentes. 9º edição.

RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS


3
800 RESUMOS DE ODONTOLOGIA PARA PROVAS E CONCURSOS
Cirurgia
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Cirurgia
Classificação da Pressão Arterial Alveolite (Osteote Alveolar) - 2
Classificação ASA Cicatrização: Primeira, segunda e terceira
Instrumentos Cirúrgicos intensão
Instrumental Cirúrgico Reparo ósseo Alveolar
Retalhos Cirúrgicos 1 Classificação de Pell e Gregory - Dentes
Retalhos Cirúrgicos 2 Inferiores
Tipos de Incisões Classificação de Pell e Gregory - Dentes
Fios de Sutura - Síntese Superiores
Exodontia Classificação de Winter
Pericironarite Primeiros Socorros
Procedimentos Gerais para Exodontias Síncope
Fórceps Lipotímia
Anatomia Topográfica - Alvéolo Dental Classificação de Winter
Fórceps - Principais Modelos Primeiros Socorros
Elevadores (Alavancas) Síncope
Acidentes e Complicações das Exodontias Lipotímia
Manobra de Valsalva Manobra de Trendellenburg
Acesso de Caldwell-Luc Hipoglicemia
Alveolite (Osteote Alveolar) - 1

3
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação da pressão arterial


Classificação (SBC, 2016) (AHA, 2017)
Normal ≤ 120 e ≤ 120 e
80mmHg 80mmHg
pré-hipertensão/ 121-139 e 120-129 e
elevada* 81-89mmHg <80mmHg
Hipertensão 140-159 e ou 130-139 e ou
estágio 1 90-99mmHg 80-89mmHg
Hipertensão 160-179 e ou ≥140 e ou
estágio 2 100-109mmHg 90mmHg
Hipertensão ≥180 e ou NÃO EXISTE
estágio 3 110mmHg
A SBC, 2016 classifica como pré-hipertensão
enquanto a AHA, 2017 utiliza o termo elevada.
TABELA 1 - Classificação da pressão arterial.
FONTE: Retirada de SBC, 2016.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação ASA
Classificação Classificação pela Amercian Society of Anesthesiologists
ASA I Paciente saudável, sem alterações fisiológicas ou orgânicas
ASA II Paciente portador de doença sistêmica moderada ou
fatores de risco (obesidade, tabagismo, etilismo, pacientes
idosos).
ASA III Paciente com doença severa, que limita as atividades, mas
não incapacita.
ASA IV Paciente portador de doença severa incapacitante, com
constante ameaça a vida.
ASA V Paciente moribundo, de que não se espera a sobrevivência
por um período de 24h, com intervenção cirúrgica.
ASA VI Paciente com morte cerebral.
TABELA 2 - Classificação da sociedade americana de anestesiologia.
FONTE: Retirada da Sociedade americana de Anestesiologia.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Instrumentos Cirúrgicos
São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo C-D.
1 - DIÉRESE: (Dividir, cortar e separar). Se classifica em MECÂNICA e FÍSICA.
Mêcanica, pode ser: Incisão, punção, divulssão, curetagem, dilatação e
deslocamento. Física pode ser: Términa, crio ou laser.
2 - HEMOSTASIA: Processo pelo qual se previne, detém ou impede o
sangramento. Pode ser: Prévia, temporária ou definitiva.
3- EXÉRESE: Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o
tratamento cirúrgico visando o diagnóstico, controle ou a resolução da
intercorrência.
4 - SÍNTESE: (Junção, união) Aproximar ou coaptar bordas de uma lesão. Pode
ser:
I) Cruenta (União por sutura) II) Incruenta (Bordas unidas por materail. Ex:Gesso)
III) Imediata (A união é feita após a cirurgia) IV) Mediata (A união é feita após algum tempo)
V) Completa VI) Incompleta(com dreno).
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Capítulo 4 - Cirurgia

Instrumental Cirúrgico
INSTRUMENTAL DE EXAME - Espátula de madeira, odontoscópio (espelho),
pinça clínica, sonda periodontal.
INSTRUMENTAL DE ANESTESIA - Seringa carpule, seringa hipodérmica de
plástico ou de vidro, cotonete de madeira.
INSTRUMENTAL DE DIÉRESE - Corte ou divulsionamento dos tecidos.
EX: Bisturi.
INSTRUMENTAL DE EXÉRESE - Remover total ou parcialmente um tecido.
Ex; Saca bocados (alveolótomo), fórceps, biópsia incisional.
INSTRUMENTAL DE SÍNTESE - Unir o tecido. Ex: Agulha, fio de sutura
(pré-montado na agulha ou não montado), porta agulha, pinça.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Retalhos Cirúrgicos
É considerado um retalho cirúrgico uma porção de tecido delimitado por incisões.
São princípios do retalho: Fonte: HUPP, James. R.. 2015.
X
1) O ápice do retalho nunca deverá ser maior
que sua base. Y
2) Em geral, a extensão de um retalho não deve
ser maior que duas vezes a largura da base.
3) Quando possível, deve-se incluir um suprimento
sanguíneo axial na base do retalho. Em retalhos cirúrgicos em
4) A base do retalho não deve ser excessivamente geral, a medida da base do
torcida ou distendida. retalho (x) não deve ser
5) O retalho deve ser realizado em osso sadio. menor do que a medida da
6) Evitar dilaceração. Deve-se realizar o retalho no altura (y) e, preferencial-
tamanho ideal. mente, a dimensão do

Fonte: 2015. Hupp, James R.


retalho deve ser x = 2y.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Retalhos Cirúrgicos
ÁPICE Fonte: HUPP, James. R.. 2015.

X
BASE

1) O ápice do retalho nunca deverá ser maior que sua base. Pois isso prejudica
a nutrição da região e pode levar a necrose.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Tipos de Incisões
Os retalhos intra- bucais podem ser do seguintes tipos:
Fonte: HUPP, James. R.. 2015.

I) Retalho triangular ou
de Newman. II) Newman modificado IiI) Incisão semilunar –
Partsch

IV) Incisão de Wassmnund V) Incisão semilunar – Partsch


(Realizado acima da linha
muco-gengival da arcada superior IV) Incisão em duplo Y

com duas incisões relaxantes laterais).


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Capítulo 4 - Cirurgia

Fios de Sutura - Síntese


“O termo sutura é usado para designar todo material utilizado para ligar vasos
sanguíneos ou aproximar tecidos’’. Os fios de sutura podem
ser classificados como: não - absorvíveis ou absorvíveis,
monofilamentado ou multifilamentados e naturais ou
sintéticos. Durante a realização das suturas alguns princípios
devem ser seguidos. São eles:
1) Evitar suturar com tensão dos tecidos . Fonte: Elaborada pela autora.

2) Passar o fio da parte móvel para a fixa.


3) A distância que o fio passa nas bordas da feridas devem ser
equivalentes.
4) O nó deve ficar lateral a linha de incisão.
5) Evitar um número de nós excessivos.
6) Em incisões lineares, o primeiro ponto deve ser dado no meio da ferida.
7) Pegar quantidade suficiente de tecido , para evitar lacerações.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Exodontia
Indicações de exodontia: As contraindicações são divididas em
Cáries extensas; sistêmicas e locais.
Necrose pulpar; Contra-indicações Sistêmicas:
Doença periodontal avançada; Doença metabólica descompensada;
Raízes ou fragmentos dentários; Doença cardíaca grave (angina
Raízes ortodônticas; pectoris, hipert. descompensada)
Dentes em desoclusão; Distúrbio hemorrágico ou coagulopatia
Raízes protéticas; severa.
Dentes impactados; Gravidez do 1º e 3° (no 2° pode).
Dentes supra-numerários; Contra-indicações locais:
Dentes associado com lesões; Dentes em áreas irradiadas;
Terapia pré- radiação; Dentes dentro de tumores malignos;
Dentes envolvidos em fraturas; Pacientes portadores de
Finalidade estética ou econômica; pericoronarite grave.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Pericoronarite
A periconorarite é um processo inflamatório
de caráter agudo ou crônico, que se desenvolve
nos tecidos gengivais que recobrem as coroas dentais
em erupção ou parcialmente erupcionados (opérculo)
decorrente do desenvolvimento de colônias bacterianas Fonte: Elaborada pela autora.
nos espaços entre a coroa do dente e os tecidos que a recobrem.
Os dentes mais acometidos são os terceiros molares inferiores.
Sintomatologia:
- Dor (Pode ser irradiada). -Pus (achado comum).
- Interferência no fechamento mandibular; -Edema local
- Linfadenite, dificuldade de degluticação, -Trismo
febre e mal-estar. -Opérculo eritematoso.
Obs: Qualquer procedimento deverá ser adiado até a resolução do caso.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Procedimentos Gerais para Exodontias


I)Sindesmotomia (liberação dos
tecidos moles)
V) Remoção do dente com - Assegura o alcançe da anestesia. II) Luxação do Dente com
o fórceps: - Posicionamento apical do forcéps. Alavanca:
- Principal função do Fórceps: -Instrumento: Destaca periostéo de - Expansão e dilatação do
Expandir tábuas ósseas. Woodson ou Molt. alvéolo, rompimento do
IV Luxação do dente com ligamento periodontal.
o fórceps: III) Adapatação do Forcéps ao - A alavnaca deve ser
- Movimentos de lateralidade, Dente: inserida perperndocularmente
- Movimento pausado, - Pontas ativas por baixo do tecido no espaço interdental.
progressivo e mantido por mole.
alguns segundos. - Palatina/Lingual vestibular.
- Readaptação contínua do - Longo eixo do mordente paralelo
fórceps. ao longo eixo do dente.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Fórceps
Movimentos (Sequência para se evitar acidentes):
- INTRUSÃO - LATERALIDADE - ROTAÇÃO - TRAÇÃO
Alguns autores classificam como:
Intrusão V/L, rotação e avulsão.
*
A sua função é a expansão óssea e ruptura do lig. periodontal.
REGRAS PARA A UTILIZAÇÃO DOS FÓRCEPS:
Apreendido em posição palmada, com o polegar sobre
a articulação.
- Mordedores introduzidos o mais profundamente possível, Fonte: Elaborada pela autora.

para se adaptar sobre o colo cirúrgico do dente.


Longo eixo do mordente/ longo eixo do dente.
OBS: O movimento de pressão de rotação*, aplicado ao fórceps, só está
indicado para dentes unirradiculares e sem curvaturas na raiz.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Anatomia Topográca - Alvéolo Dental


A espessura das tábuas ósseas V e l/P é um dado que deve ser considerado,
pois a luxação será mais eficiente para o lado com a cortical óssea mas delgada
MANDÍBULA: A vestibular é mais delgada em incisivos e caninos e mais
espessa em molares, estando os pré-molares com a mesma espessura da
cortical lingual.
MAXILA: A vestibular é mais delgada em todas as regiões. Lembrando-se do
processo zigomático alveolar da face V da maxila na região do 1º molar que é
uma zona de grande resistência a luxação.
Fonte: Elaborada pela autora.
MANDÍBULA

MAXILA

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Capítulo 4 - Cirurgia

Fórceps - Principais Modelos


Fonte: Elaborada pela autora.
150
18/53R 18/53L

69

17
151

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Capítulo 4 - Cirurgia

ELEVADORES (alavancas)
São utilizados para a remoção de dentes ou restos radiculares.
Princípios Mecânicos no uso de elevadores:

ALAVANCA CUNHA RODA E EIXO

REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DOS ELEVADORES:


Posição dígito-palmar e dedo indicador sobre a haste.
Não usar um dente adjacente como fulcro da alavanca.
Não oposta para proteção das estruturas circunvizinhas.
Aplicar força progressiva e controlada.

Fonte: Elaborada pela autora.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Acidentes e Complicações das Exodontias


ACIDENTE: é uma ocorrência do trans COMPLICAÇÃO: E a quebra do
operatório, por quebra de seu planejamento no pós-operatório:
planejamento. - Resposta inflamatória exacerbada.
- Fratura: do dente a ser avulsionado; - Dor.
Óssea: oo rebordo, da tuberosidade; da - Edema.
mandíbula; hemorragia: de outros dentes. - Hemorragia.
- Lesão: Em outros dentes; lesão de -Alveolite.
troncos nervosos; lesão de tecidos moles. - Inflamação por reação de corpo
- Invasão de estruturas anatômicas vizi- estranho.
nhas(seios maxilares, fossas nasais,
espaço esfenopalatino).
- Aspiração de corpo estranho.
-Fraturas do material.

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Capítulo 4 - Cirurgia

ACESSO DE CALDWELL-LUC
É o nome dado a técnica utilizada para remover corpos estranhos do interior do
seio maxilar.
A intíma relação entre o seio maxilar e a cavidade bucal, permite que em
determinadas circunstâncias forme-se um acesso direto entre essas estruturas.
Obs: O seio maxilar é o maior dos seios paranasais, estando comumente
intimamente relacionado com os elementos dentários supero-posteriores. Uma
perfuração da membrana antral poderá lançar corpos estranhos à cavidade,
trazendo complicações como a comunicação buco-sinusal.
Exames complementares como
radiografias (ortopantomografia,
incidências de Water’s e perfil de
face) e tomografia computadorizada
são essencias para o planejamento

Fonte: HUPP, James. R.. 2015.


correto.
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Capítulo 4 - Cirurgia

MANOBRA DE VALSALVA
Na odontologia, é utilizada nas extrações de molares superiores, para
verificação (se não houve) de uma possível comunicação bucosinuval:
O paciente deve fechar o nariz e fazer força para assoar. Poderá ocorrer a
saída de ar, puz ou sangue pela comunicação dependendo do estado do seu
maxilar.
Caso haja comunicação, deve-se colabar os tecidos e suturá-los, favorecendo
uma cicatrização por primeira intensão.
OBS: A manobra de valsalva deve ser realizada em todas as cirurgias de
exodontia da região posterior da mandibula.
obs: Também pode-se ouvir um som característico.

Fonte: Elaborada pela autora.


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Capítulo 4 - Cirurgia

ALVEOLITE (Osteíte alveolar) - Parte 1


É a complicação pós-operatória mais frequente, caracterizada por dor ao
redor da ferida cirúrgica, a partir dos primeiros dias após a extração, devido a
desintegração parcial ou total do coágulo alveolar, que deixa as terminações
nervosas expostas podendo ocorrer halitose, com ou sem exposição do tecido
ósseo. O alvéolo pode estar preenchimento com restos alveolares, podendo
ocorrer edema gengival e linfadenopatia regional. A dor não cessa com
analgésicos, pode irradiar para o ouvido e pescoço e geralmente não provoca
edema extraoral, febre ou formação de pus e infecção.
Coágulo HISTOLOGIA: Remanescentes de coágulo e presença
de neutrófilos e linfócitos.
OCORRÊNCIA: Relacionada a altos níveis de atividade
fibrinolítica, observada em infecções contribuindo para a
fibrinólise no interior do alvéolo, promovendo a
desintegração do coágulo e expondo as paredes ósseas.
Fonte: Elaborada pela autora.
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Capítulo 4 - Cirurgia

ALVEOLITE - Parte 2
ALVEOLITE SUPURATIVA ALVEOLITE SECA
O coágulo/paredes ficam infectadas. O coágulo está AUSENTE ou
Se inícia imediatamente após a secundariamente desorganizado.
extração, com dores mais leves que Ela aparece em 2 a 3 dias após a
a seca. Com restos necróticos, odor extração. Caracteriza-se por dores
fétido e pus, podendo causar febre e intensas resistentes aos analgésicos
adenopatia. convencionais. Algumas causas:
Procedimento: Anestesia, Uso excessivo de vasoconstritores,
lavar o alvéolo com soro, curetar o traumatismos cirúrgicos, aquecimento
tecido infecctado*, provocar excessivo do osso, fibrílólise do
sangramento e aplicar compressas coágulo por enzimas salivares.
hemostáticas e prescrever antibióticos Procedimento: Anestesia, lavar com
por uma semana. soro, curetar o alvéolo*, colocar um
Estudos atuais contraindicam a curetagem* algodão com soro/anestésico e antibiót.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Cicatrização: Primeira, segunda e terceira intensão


PRIMEIRA INTENSÃO: As margens de uma ferida na qual não houve perda de
tecido são posicionadas e estabilizadas, essencial-
mente, na mesma posição anatômica que possuíam
antes da lesão, e desse modo, mantidas permitindo
Fonte: Elaborada pela autora.
sua cicatrização.
SEGUNDA INTENSÃO: Significa que um espaço é
mantido entre as margens de uma incisão ou de uma
laceração, ou entre o fragmento ósseo, ou entre
terminações nervosas após o reparo, ou seja, isso significa que ocorreu perda
de tecido da ferida, que impede a aproximação das margens.
TERCEIRA INTENSÃO: Alguns cirurgiões utilizam o termo 3ª intenção, para
descrever a cicatrização de feridas através do uso de enxertos
de tecido para cobrir grandes feridas e reduzir ou eliminar o
espaço entre as margens. Fonte: Elaborada pela autora.
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Capítulo 4 - Cirurgia

REPARO ÓSSEO ALVEOLAR


O ósseo alveolar após uma exodontia envolve as fases de coagulação
sanguínea, limpeza do defeito, formação tecidual e remodelação óssea.
COAGULAÇÃO: Forma-se nas primeiras 24h. Inicia-se com o preenchimento
do alvéolo com sangue e formação do coágulo.
LIMPEZA DO DEFEITO: Ocorre concomitantemente, a migração de neutróficos
e macrófagos para o interior do alvéolo, que removerão bactérias e corpos
estranhos.
FORMAÇÃO TECIDUAL: Tecido vascular e células mesenquimais invadem o
coágulo formando tecido de granulação, que gradualmente é substituído por
tecido conjuntivo. O reparo alveolar
REMODELAÇÃO ÓSSEA: A formação de ocorre em sentido
centrípeto (setas
tecido ósseo primário, que preenche verdes) a partir do
remanescente do
todo o alvéolo, sofre um processo de lig. periodontal.
remodelação, transformando-se em osso. Fonte: Elaborada pela autora.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação de Pell e Gregory - Dentes Inferiores


Relação com o bordo ANTERIOR do ramo mandibular e o PLANO OCLUSAL.

A B C
PLANO OCLUSAL

Face oclusal do 3º molar Face oclusal do 3º molar Face oclusal do 3º molar


está abaixo do plano está entre o plano oclusal está abaixo do plano
cervical do 2° molar. e a cervical do 2° molar. cervical do 2° molar.
BORDO ANTERIOR

1 ou I 2 ou II 3 ou III

Diâmetro mesiodistal Metade do diâmetro mesiodistal Diâmetro mesiodistal atrás


à frente do bordo anterior à frentedo bordo anterior do do bordo anterior
do ramo da mandíbula. ramo da mandíbula. do ramo da mandíbula.
Fonte: HUPP, James. R.. 2015.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação de Pell e Gregory - Dentes Superiores


Quando se aplica a classificação de Pell e Gregory para dentes superiores
avaliamos só a posição, a classe é desprezada.
A B C

Posição A: Posição B: Posição B:


A posição mais alta do A posição mais alta do A posição mais alta do
dente incluso dente incluso dente incluso
encontra-se acima do encontra-se abaixo do encontra-se abaixo
plano oclusal ou na plano oclusal e acima da linha cervical
mesma linha do da linha cervical do do segundo molar.
segundo molar. segundo molar. Fonte: HUPP, James. R.. 2015.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação de Winter
Baseia-se na posição do longo eixo do 2º molar inferior irrompido em relação ao
longo eixo do 3o molar inferior incluso. Classificados como:

Vertical: está na posição Horizontal: está Inclinação mésio-angular:


convencional de erupção. totalmente horizontalizado. está inclinado para face mesial.

Inclinação disto- face distal. Inclinação Inclinação Línguo – Invertido: está com a
angular: vestíbulo–angular: angular/ palato - angular: coroa voltada para a
está inclinado para está com a coroa está com a coroa basilar óssea e raízes
a face distal. inclinada para o inclinada em direção a para o processo
vestíbulo. língua ou palato. alveolar.
Fonte: HUPP, James. R.. 2015.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Primeiros Socorros
URGÊNCIA: Indica a necessidade de fazer alguma coisa imediatamente ou um
setor hospitalar onde se atende pacientes que necessitem de cuidados imediatos.
EMERGÊNCIA: Encerra o conceito de situação de gravidade excepcional que
obriga a tomar providências, ou ainda um acontecimento inesperado.
Gravidade Excepcional com risco de morte.
Classificação:
1. Alteração ou perda de consciência (lipotímia 4. Arritmias cardiacas.

e síncope vasovagal, hipoglicemia aguda, 5. Crise hipertensa arterial.

hipotensão ortostática, AVC, insuficiência renal 6. Reações alérgicas.

aguda), 7. Reações a superdosagem anestésicas.

2. Dificuldade respiratória (Hiperventilação, 8. Convulsões.

asma, edema pulmonar agudo, obstruração 9. Intoxicação acidental aguda pela

das vias áereas por corpo estranho. ingestão de flúor.


3. Dor no peito (Angina e infarto AM)

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Capítulo 4 - Cirurgia

SÍNCOPE
É a perda repentina e momentânea da consciência, causada pela súbita
diminuição do fluxo sanguíneo e da oxigenação cerebral, ou ainda por causas
neurológicas ou metabólicas. Subdivisão:
1. SÍNCOPE VASOVAGAL - A mais comum. Desencadeada por fatores
emocionais (ansiedade e etc) e não emocionais (fome, ambiente). É precedida
de sinais sugestivos como palidez, sudorese fria, fraqueza e etc.
2.SÍNCOPE VASODEPRESSORA - Ocorre em indivíduos com ‘pavor’ ao
dentista.
3. SÍNCOPE DO SEIO CAROTÍDEO - Em indivíduos com alta sensibilidade do
seio carotídeo, uma leve compressão externa, causam uma queda brusca na
pressão arterial e desmaio. Rara, com incidência em idosos.
4. SÍNCOPE ASSOCIADA À INSUFICIÊNCIA VÉRTEBRO-BASILAR - Comum
em idosos, devido a hiperextensão da cabeça. frêquencia cardíaca

5. SÍNCOPE ASSOCIADA ÀS ARRITMIAS CARDÍACAS - (F.C + 150 a 180 min)


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Capítulo 4 - Cirurgia

LIPOTÍMIA
É definido como um mal-estar passageiro, caracterizado por uma sensação
angustiante e iminente do desfalecimento, com palidez, sudorese aumentada,
zumbidos auditivos e visão turva, sem necessariamente levar a perda total da
consciência. É a sensação de desmaio sem que esse efetivamente ocorra.

LIPOTÍMIA ≠ SÍNCOPE

CONDUTA: MANOBRA DE TRENDELLENBURG. (O PACIENTE É


COLOCADO EM DECÚBITO DORSAL COM OS MEMBROS INFERIORES
ELEVADOS).

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Capítulo 4 - Cirurgia

MANOBRA DE TRENDELLENBURG
A posição de Trendellemburg (condição ímpar da cadeira odontológica) é aquela
em que a pessoa fica em decúbito dorsal, com a face voltada para cima, cabeça
inclinada cerca de 40º, com a cabeça numa posição inferior aos pés.
Promove vascularização cerebral por movimento de declive, fazendo com que o
sangue que está depositado nas partes abdominais e antrais desça naturalmente
pela ação da gravidade ao cérebro.
HIPERESTIMULAÇÃO VAGAL - Tontura rotatória, hipotensão ortostática,
sudorese fria, bradicardia significativa (F.C <50 bpm).

40º

Imagem: Elaborada pela autora.


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Capítulo 4 - Cirurgia

HIPOGLICEMIA
Ocorre quando os níveis de glicose no sangue encontram-se abaixo dos valores
mínimos normais (60 mg/100 mL ou 60 mg/dL). Pode ocorrer em indivíduos
diabéticos (mais comum) ou não diabéticos.
OCORRÊNCIA: A causa mais frequente é a ingestão de bebidas alcoólicas,
ocorre também em pacientes em jejum, pessoas que realizaram esforço físico
extenuante, pacientes que fazem uso contínuo de medicamentos como a
aspirina, em diabéticos, principalmente do tipo I.
SINAIS E SINTOMAS: Produzidos pela epinefrina e glucagon, o paciente
apresenta ansiedade, sudorese, palidez, frio, sensação de fome, salivação
excessiva, náusea e borborígneo. A pressão, pulso e pressão geralmente
estão normais.
CONDUTA: paciente consciente (parar o atendimento e tirar tudo da boca do
paciente, colocar em posição confortável e administrar carboidratos via oral,
observar por 20 min e dispensá-lo com um adulto, encaminhar para um médico).
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Capítulo 4 - Cirurgia

HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
É caracterizada por uma queda brusca da pressão arterial, que pode ocorrer
quando o paciente, deitado de costas, assume rapidamente a posição de pé,
ficando sujeito à síncope (desmaio). 2ª maior causa de perda transitória da
consciência na clínica odontológica.
OCORRÊNCIA: A ação gravitacional do levantamento repentino para a posição
ortostática (em pé) normalmente leva o sangue a se represar em território
venoso dos membros inferiores. Outras causas são a hipovolemia secundária
devido ao abuso de diuréticos. uso de medicamentos como anti0hipertensivos.
CONDUTA: Diferenciar a hipotensão da síncope (desmaio). Na Hipo. Ortos. o
paciente geralmente tem uma pronta recuperação. Depois disso, ele pode ser
dispensado, acompanhado de um adulto.

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Capítulo 4 - Cirurgia

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE ou AVC)


É uma alteração neurológica causada pela destruição de substância encefálica,
em virtude da interrupção do fluxo sanguíneo e, por consequência. do
suprimento de glicose e oxigênio para o tecido cerebral. Também chamado de
acidente vascular cerebral.
Sinais e sintomas: São variáveis, dor de cabeça de instalação súbita, náuseas,
vômitos, calafrios, fraqueza e perda de consciência são sinais comuns Paralisia
de um dos lados do corpo, dificuldade em respirar ou deglutir, perda ou
dificuldade na fala.
CONDUTA: Parar o atendimento e tirar tudo da boca do paciente, colocar em
posição confortável e dispensá-lo com um adulto, encaminhar para um médico).

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Capítulo 4 - Cirurgia

Obstrução aguda das vias aéreas por corpos estranhos


Durante o atendimento odontológico, é grande o risco de objetos caírem na
porção posterior da faringe, o que pode levar a sua ingestão ou aspiração.
Nas situações em que é possível visualizar o objeto na orofaringe na posição
supina, não permita que o paciente se levante e a cadeira deve ser colocada em
uma posição supina ou semissupina, não permita que ele se sente.
OCORRÊNCIA: a ingestão ou aspiração de corpos estranhos pode ocorrer em
qualquer ambiente além do consultório, sendo comum em bebês, crianças e
idosos.
manejo: O manejo varia com o grau de obstrução. Obstrução parcial: Incentivar
o paciente a tossir. obstrução total: paciente consciente: MANOBRA DE
HEIMLICH e após isso, compressões toráxicas.

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Capítulo 4 - Cirurgia

CHOQUE ANAFILÁTICO (ALERGIA)


Quando um alérgeno (antígeno) entra em contato com o organismo pela primei-
ra vez, ele induz a formação de anticorpos (no caso da reação do tipo I, a
imunoblobulina E ou IgE). No segundo contato, o organismo libera anticorpos
específicos que se ligam ao antígeno, formando o complexo antígeno-anticorpo.
Causando a lise e liberação de autacoídes, que provacam alterações vasculares
e celulares de mais ou menor intensidade e severidade.
SINAIS E SINTOMAS: Divididos em locais como vermelhidão na pele, urticária,
prurido (coceira) e aparecimento de pápulas que normalmente não representam
uma ameaça a vida da pessoa e generalizados como o edema de laringe e
broncoespasmo, que trazem risco de morte ao paciente.
CONDUTA: Reação cutânea imediata: Administrar prometazina 50mg IM;
Broncoespasmo: Epinefrina 1:1.000 (ampola com 1mL) a cada 5 ou 10 min até
cessar a crize, depois hidrocortisona 100 mg e promerazona 50mg(IM ou IV) ou
até o socorro chegar.
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Capítulo 4 - Cirurgia

CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS


TIPO mediador Início da Reação Exemplos
IgE Segundos a minutos Angioedema
I Crise aguda de asma
Anafilaxia
II IgG ou IgM Minutos ou horas Transfusões
sistema sanguíneas
complemento
III IgG horas ou vários Doença do soro
dias Reação de Arthus
IV Linfócitos 48 horas Dermatite de contato

TABELA 3 - Classificação das Reações Alérgicas.


FONTE: Alergia em anestesiologia, slideshare.

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Capítulo 4 - Cirurgia

FUNÇÕES DAS CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS


IgM: Funções: Ativação do sistema complemento, neutralização, Aglutinação,
Receptor de Ag do Linfs. B adultos (BCR), Primeira Ig a ser produzida.
IgG: Maior concentração no sangue, Predomina nas respostas secundárias,
funções, neutralização, opsonização, ADCC, Ativação do sistema complemento.
Presente no feto e recém-nascido.
IgA: Imunidade de mucosas – presente nas secreções (colostro, saliva, trato
respiratório, gastrointestinal, urinário e genital). função: neutralização e
aglutinação.
IgD: Presente na membrana de linfócitos imaturos, Não é secretado. Função
desconhecida.
IgE: Associada à receptores de mastócitos e basófilos. Função: Resposta
anti-parasitária (helmintos), Envolvidos em processos alérgicos (reações de
hipersensibilidade do tipo I ou anafilático).

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Capítulo 4 - Cirurgia

ANGINA DE PEITO
A oferta de oxigênio para o músculo cardíaco depende da capacidade de
transporte desse gás no sangue e do fluxo sanguíneo. A angina de peito é uma
dor torácica característica, geralmente abaixo do osso externo, resultante de
uma diminuição do fluxo sanguíneo nas artérias caronárias.
OCORRÊNCIA: A causa mais frequente é a doença arterial coronária, ou seja,
a presença de ateromas (placas de gordura) nas paredes das artérias coronárias.
SINAIS E SINTOMAS: O indivíduo refere uma dor supesternal ou precordial, de
intensidade variável, descrita como ‘‘esmagamento’’ ou queimadura, com
duração de 2 a 3 min.
CONDUTA: paciente consciente (parar o atendimento e tirar tudo da boca do
paciente, colocar em posição confortável e administrar um comprimido
vasodilatador coronário, por via sublingual: Mononitrato de Isossorbida 5 mg
(Monocordial), Dinitrato de Issorbida 5mg (Isordil) ou propatilnitrato de
isossorbida 10mg (Sustrate), administrar oxigênio e encaminhar para o médico.
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Capítulo 4 - Cirurgia

MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Nome Genérico Especialidade Apresentação Uso clínico
ou crise convulsiva
Diazepam IV Valium Ampola 2mL (5mg/mL) Sedação em caso de
infarto do miocárdio
Midazolam IM Dormonid Ampola 5mL (1mg/mL)
Salbutamol via Aerolin Spray (aerosol) Crise aguda de asma,
respiratória broncoespasmo
100mcg/dose
D-glicose via oral Dextrosol Lata Hipoglicemia (paciente consciente)
Dinitrato de Isordil Comprimidos 5mg
Angina de peito
Isossorbida
via sublingual
Betametasona Celestone Ampola1mL (4mg/mL)
Dexametaxona Decadron Reação Alérgica
Ampola 2,5mL (4mg/mL)
moderada e grave
Prometazina Fenergan Ampola 2mL (4mg/mL)
Hidrocortizona Solu-cortf Ampola 1mL (4mg/mL) Insuficiência adrenal aguda
Adrenalina Solução injetável Ampola 1mL (1mg/mL)
Choque anafilático
Subcutânea 1/100.000

TABELA 4 - Medicamentos de Emergência.


FONTE: Retirada de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica em Odontologia (abeno).
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Capítulo 4 - Cirurgia

Injúrias aos tecidos moles


1. Feridas contusas (contusão): Lesões produzidas pelo impacto de um obje-
to rombo sem interromper a continuidade da pele. Depois de 48h, uma equimo-
se torna-se evidente. Tratamento: Observação, pois não há quebra de continui-
dade da pele e nem penetração de bactérias. OBS: Só é indicada a cirurgia em
casos onde há necessidade de hemostasia ou drenagem.
2. Abrasão ou escoriação: Desgaste provocado pelo atrito, raspagem ou fric-
ção em uma superfície. Geralmente superficial e produz uma superfície áspera
e sangrante. Tratamento: Remoção de corpos estranhos, lavagem abundante e
aplicação de pomada antibiótica. Sujidades com pigmentos não removidos
podem formar tatuagem traumática.
3. Laceração: Rasgamento ou corte por objetos afiados, como metais e vidros.
Tratamento: Limpeza, desbridamento, hemostasia, fechamento e terapia de
suporte. Uso de drenos, curativos, prevenção de infecção e vacinas contra o
tétano, quando necessários.
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Capítulo 4 - Cirurgia

ESCALA ATLS (Advanced Trauma Life Support)


Essa escala estabelece uma prioridade no atendimento.
A - AIRWAY - VIA ÁREA: Proteção contra obstrução e controle da coluna
vertebral.
B - BREATING - RESPIRAÇÃO: Avaliação da expansividade pulmonar, que
pode estar prejudicada por hemotórax, pneumotórax e etc.
C - CIRCULATION - CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA: Avaliação e (se possível)
controle de perda sanguínea por hemorragias, lesões cardíacas e outras causas
de baixo débito cardíaco.
D - DISABILITY - DEFICIT NEUROLÓGICO: Avaliação de lesões de tecido
nervoso (intracraniano prioritariamente).
E - AMBIENTE E EXPOSIÇÃO: Avaliação de outras lesões que ainda não
foram avaliadas e proteção do paciente contra hipotermia.

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Capítulo 4 - Cirurgia

Escala de Coma de Glasgow


Abertura ocular (AO) Melhor resposta verbal (MRV) Melhor resposta motora (MRM)

4. Espontânea 5. Orientada 6. A ordens


3. Ao som 4. Confusa 5.Localizada
2. A pressão 3. Palavras 4. Flexão Normal
1. Ausente 2. Sons 3. Flexão Anormal
Não testável 1. Ausente 2. Extensão
Não testável 1. Ausente
Não testável
A escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica. Tem como objetivo
registrar o nível de consciência de uma pessoa para avaliação inicial e contínua
após um traumatismo craniano.

Imagem: Elaborada pela autora.


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Capítulo 4 - Cirurgia

Fraturas - Classicação de Le Fort


Le fort I, fratura Le fort II Le fort III
transversa ou ou fratura ou Disjunção
Fratura de Guérin piramidal crâniofacial

Separa a maxila das Separa a maxila e do Separa a maxila, os


lâminas pterigóides, complexo nasal da zigomas e o complexo
estrutura nasal e órbita e estrutura naso-órbitoetmoidal
ziomática.. zigomática. da base docrânio.
Imagem: Hupp.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Classicação da gravidade das infecções dos espaços fasciais.


Miloro et al. (2016) classificou os espaços anatômicos da cabeça e do pescoço como de
baixa, moderada e alta severidade, conforme o nível de ameaça às vias respiratórias ou às
estruturas vitais.
Moderada Alta
Baixa

perimandibular
Submandibular Faringeo lateral
Vestibular
Sublingual Retrofaríngeo
Subperiosteal
Submentual
Pré-traqueal
Espaço do corpo da
mandíbula Pterigomandibular
Espaço perigoso
Infraorbital Submassetérico (espaço 4)

Temporal superficial Mediastino


bucal
Infecção
não ameaçam as vias Temporal profundo
intracraniana
respiratórias ou ou infratemporal.
estruturas vitais Aquelas cujo inchaço pode
atrapalham o acesso às diretamente obstruir ou
TABELA 1 - Classificação da vias respiratórias, por desviar as vias respiratórias
gravidade das infecções. inchaço, ou ao trismo. ou ameaçar estruturas vitais
FONTE: Retirada e Adaptada de Miloro.
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Capítulo 4 - Cirurgia

Revisão - Cirurgia

VISTO 24 h 7d 1m
cor pinta cor
por mais
clara cima escura

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