Pollianna Galvão (Org.
Coautores: Natália Menescal
Ana Carolina Cruillas Cardoso Moreira Rosana Mendes Éleres de Figueiredo
Creuziana Xavier de Araújo Rosane de Sousa Miranda
Daniel Carvalho de Matos Thayara Ferreira Coimbra Lima
Eliane Ribeiro Magalhães de Sousa Forte de Melo Márcia Cristina Costa Pinto
Maria Áurea Pereira Silva Márcia Valéria Reis Beckman
PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL
ASSUMINDO NOVOS HORIZONTES
Pollianna Galvão (Org.)
Coautores:
Ana Carolina Cruillas Cardoso Moreira
Creuziana Xavier de Araújo
Daniel Carvalho de Matos
Eliane Ribeiro Magalhães de Sousa Fortes de Melo
Maria Áurea Pereira Silva
Natália Menescal
Rosana Mendes Éleres de Figueiredo
Rosane de Sousa Miranda
Thayara Ferreira Coimbra Lima
Márcia Cristina Costa Pinto
Márcia Valéria Reis Beckman
Pollianna Galvão
São Luís
2019
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (UNICEUMA) Universidade Ceuma
Processamento técnico Catalogação na fonte elaborada pela equipe de Bibliotecárias:
Alice Santos – CRB 13/639
Gleice Melo da Silva – CRB 13/650
Michele Alves da Silva – CRB 13/601
Verônica de Sousa Santos Alves – CRB 13/621
P974p
Psicologia escolar e educacional: assumindo novos horizontes. /
Organizado por Pollianna Galvão. - São Luís: UNICEUMA, 2019.
24f.
ISBN 978-85-7262-072-7 Impresso
1. Psicologia. 2. Psicologia escolar. 3. Psicologo. I. Moreira, Ana
Carolina Cruillas Cardoso. II. Araújo, Creuziana Xavier de. III. Matos,
Daniel Carvalho de. IV. Galvão, Pollianna (Organizadora). V.Título.
CDU: 37.015.3
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Michele Silva CRB13/601
Proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através
de processos xerográficos, sem permissão expressa do Autor. (Artigo 184 do Código Penal Brasileiro, com a nova
redação dada pela Lei n.8.635, de 16-03-1993).
CRP-22/MA – II Plenário (2016-2019)
Diretoria
Conselheira Presidente: Cristianne Almeida Carvalho (CRP 22/0166)
Conselheira Vice-presidente: Daiane Rose Cunha Bentivi Aquino (CRP 22/1482)
Conselheiro Tesouraria: Railson de Oliveira Rodrigues (CRP 22/0418)
Conselheira Secretaria: Pollianna Galvão Soares de Matos (CRP 22/1676)
Conselheiros Efetivos: Conselheiros Suplentes:
Silvia Regina Moreira Vale (CRP 22/0253) Rosana Mendes Éleres de Figueiredo (CRP
Karoline Giele Martins de Aguiar (CRP 22/0899) 22/0688)
Talita Teresa G. Furtado Maranhão (CRP 22/1043) Marcia Valéria Reis Beckman (CRP 22/0280)
Eliandro Rômulo Cruz Araújo (CRP 22/0428) Marcela Lobão de Oliveira (CRP 22/0198)
Antonio Francisco Soares Júnior (CRP 22/0511) Nádia Prazeres Pinheiro Carozzo (CRP 22/0596)
Dannilo Jorge Escórcio Halabe (CRP 22/0742)
Maria Emília Miranda Alvares (CRP 22/0356)
Kátia Terezinha Lopes Della Flora (CRP 22/0901)
Raissa Bezerra Palhano (CRP 22/0970)
Ilara Reis Nogueira da Cruz (CRP 22/1344)
MEMBROS DA COMISSÃO DE PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO -
PsiNaed
Coordenação: Pollianna Galvão (CRP 22/1676)
Profissionais: Tatiana Oliveira de Carvalho CRP22/0226
Ana Beatriz Rocha Lima CRP22/02302 Thalita de Fátima Aranha Barbosa Sousa
Camila Gonçalves Ribeiro CRP22/02008 CRP22/02553
Carla Náyad Castelo Branco C. Dantas Discentes:
CRP22/02590 Alabasim Ribeiro Braga UFMA
Creuziana Xavier de Araújo CRP22/02634 Alberto Joaquim Goveia Diniz Neto UFMA
Daniel Carvalho de Matos CRP22/00377 Bruna Rayana Santos Cunha CEUMA
Dayanna Gomes Santos CRP22/011293 Elisângela Pereira de Melo CEUMA
Denise Bessa Leda CRP22/00076 Giovanna Mariah Torres Magalhães CEUMA
Eliene Ribeiro Magalhães de Sousa F. de Mello Isadora Manuelly Oliveira Serejo CEUMA
CRP22/02356 Izabel Cristina Pinheiro da Cruz Miranda
Ilana Dandara Vieira Nunes CRP22/03236 CEUMA
Lívia Maria Guedes de Lima Andrade Jayne Thereza Nascimento Avelar UFMA
CRP22/02357 Juliana Ribeiro Rabelo Costa CEUMA
Maiara Amorim Muniz CRP22/01419 Lindaiane de Jesus Ferreira Brito CEUMA
Maria Aurea Pereira da Silva CRP22/00164 Luciane Fontinele de Freitas UFMA
Natália Rodovalho Garcia Menescal Maayan Marie Sousa da Silva UFMA
CRP22/01788 Samuel Neves Andrade Baldez CEUMA
Neylla Cristhina Pereira Cordeiro CRP22/1934 Thais Stephanie Matos Silva UFMA
Pollianna Galvão Soares de Matos CRP22/1676 William Rafael Faray Silva CEUMA
Rosana Mendes Éleres de Figueiredo Wirna Lima Gomes CEUMA
CRP22/0688
Rosane de Sousa Miranda CRP22/1808
APRESENTAÇÃO
Esta Cartilha sobre a Psicologia Escolar visa apresentar à sociedade
maranhense especificidades acerca da atuação do psicólogo no campo da
educação. Este material é fruto da inquietação de duas estudantes do curso
de Psicologia de uma Instituição de Ensino Superior (IES) maranhense
quando frequentaram as disciplinas de Psicologia Escolar e outras
relacionadas à atuação do psicólogo em contextos educativos. Ambas já
possuem a formação em Pedagogia e a especialização em Psicopedagogia e,
na ocasião destas disciplinas, puderam suscitar reflexões e questionamentos
sobre o como esses profissionais são comumente confundidos no contexto
da escola. A Comissão de Psicologia na Educação (PsiNAed) do Conselho
Regional de Psicologia do Maranhão colaborou com as estudantes
construindo e redimensionando esse material a fim de favorecer à sociedade
uma melhor compreensão sobre a especificidade da atuação do psicólogo
escolar e educacional. É necessário empreender publicações que favoreçam
o entendimento sobre as diferenças e aproximações entre o psicólogo e
outros profissionais no que diz respeito ao trabalho interdisciplinar nos
contextos educacionais em favor de uma mesma causa: a compreensão dos
processos de ensino e aprendizagem no desenvolvimento humano.
Muitos segmentos sociais ainda desconhecem o fazer e a identidade
deste profissional, no que tange ao seu saber prático e científico, assim como
sobre as possibilidades de campos para o seu trabalho. Esse
desconhecimento tende a gerar dúvidas sobre o perfil do psicólogo em
contextos educativos diversificados e qual seu papel em uma equipe de
atuação multiprofissional. Na educação básica, por exemplo, observam-se
distorções sobre as características do psicólogo escolar com outros
profissionais da escola.
Comumente, as famílias e os atores da escola confundem o psicólogo
escolar com o pedagogo, ou com o psicopedagogo, no realizar de suas
tarefas no ambiente escolar, até mesmo os confundindo como pertencentes
à mesma profissão. Esses são parceiros profissionais integrados à equipe da
escola que se somam, mas que não se confundem e, tampouco, uma atuação
suprime a outra. A nossa defesa tem sido pela constituição de equipes de
apoio à aprendizagem, com a presença do psicólogo como especialista em
desenvolvimento humano. É importante que a sociedade e a escola saibam
estabelecer as diferenças entre esses profissionais de modo que tenham
clareza quando da expectativa e na contratação dos serviços.
Esta Cartilha se constitui em um importante veículo para o
esclarecimento de dúvidas mais frequentes sobre o papel, atribuições e
responsabilidades do psicólogo que trabalha nos diversos contextos
educacionais em equipes de apoio à gestão, aos docentes e ao processo de
aprendizagem dos discentes. Está no escopo deste texto provocar reflexões
sobre os tipos de serviços oferecidos pela categoria profissional em sua
especificidade de saber científico e prático. No cenário maranhense, a
Psicologia Escolar e Educacional vem cada vez mais crescendo e se
fortalecendo nos espaços públicos e privados, o que favorece o
compartilhamento de saberes e incentiva uma atuação que some esforços,
junto aos demais membros das instituições educativas na tarefa da
transformação e ampliação da qualidade educacional.
Comissão de Psicologia na Educação do Maranhão (PsiNaed-MA)
Conselho Regional de Psicologia do Maranhão (CRP-22)
1 QUEM É O PSICÓLOGO ESCOLAR E ONDE ATUA
Comumente, entende-se que o psicólogo escolar é o profissional
formado em Psicologia que atua apenas na escola da Educação Básica. Essa
compreensão é uma herança histórica de nossa área, haja vista que, desde os
anos 1970, com a ampliação do sistema educacional brasileiro público e
gratuito pela Lei nº 5.692/71, o psicólogo passou a ser chamado cada vez
mais para atender as demandas que passaram a crescer naquele espaço.
Contudo, outros cenários têm demandado a atuação do psicólogo escolar por
se constituírem lócus que se comprometem com o desenvolvimento
psicológico na educação.
O psicólogo escolar é o profissional formado, obrigatoriamente, em
Psicologia e que atua em instituições escolares e educativas, bem como
dedica-se ao ensino e à pesquisa na interface Psicologia e Educação. A
especialização mais exclusiva que habilita o psicólogo a esse trabalho é a
formação em Psicologia Escolar e Educacional, por ser direcionada ao
profissional da Psicologia. Entretanto, existem especializações de natureza
multidisciplinar que auxiliam a atuação do psicólogo, tais como:
neuropsicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, educação especial e
inclusiva, dentre outras.
A Psicologia Escolar e Educacional visa contribuir com a otimização
dos processos educativos, de modo amplo e complexo, com ênfase nas
relações que ocorrem na instituição (Marinho-Araujo, 2014). Em todos os
campos, o que subsidia o fazer do psicólogo escolar e educacional é seu
compromisso com os aspectos psicológicos que fundamentam processos de
aprendizagem e desenvolvimento humano.
Partindo dessa compreensão, a área possui uma variedade de
instituições e modalidades de ensino para as quais dedica o seu trabalho. E
quais são esses espaços de atuação do psicólogo escolar?
Escolas,
Orfanatos,
Abrigo,
Cursos pré-vestibulares,
Programas de educação comunitária,
Instituições de pesquisa educacional,
Penitenciárias,
Secretarias de Educação,
Meios de difusão massiva,
Rede de serviços da educação especial,
Universidades,
Institutos de assessorias às escolas,
ONGs,
Institutos de reabilitação,
Creches,
Ensino à Distância,
Uma vez que a Psicologia Escolar e Educacional tem ocupado tantos
espaços, é importante reiterar sobre o que é próprio a esse profissional.
Destaca-se Mitjáns-Martínez (2010) na defesa pela especificidade da
atuação do psicólogo nesse campo a partir de duas grandes dimensões que
lhe asseguram uma atuação que não se confunde com outros profissionais
da escola:
... em primeiro lugar, pelo seu objetivo, sendo esse a contribuição para a otimização
dos processos educativos que acontecem na instituição escolar entendidos de forma
ampla e também complexa pelos múltiplos fatores que neles intervêm (não apenas
aqueles de ordem pedagógica, mas também de ordem subjetiva, relacional e
organizacional); e, em segundo lugar, pelo lócus de atuação constituído pelas
diferentes instâncias do sistema educativo, em especial a instituição escolar (Martinez,
2010, p. 41, grifo nosso).
No Maranhão, é importante garantir a compreensão sobre as
possibilidades de contribuição do psicólogo escolar nos espaços da
educação. Na conjuntura dos psicólogos maranhenses, que passam da
quantidade de 3.300 profissionais em toda a região, o CRP-MA constata a
inserção desses profissionais em distintos campos de trabalho como escolas,
creches, instituições de Ensino Superior, ONGs educativas, instituições de
consultorias às escolas, asilos, órgãos públicos de educação especial,
instituições de pesquisa, Educação a Distância (EaD) e medidas
socioeducativas. Isso é um reflexo do avanço das políticas de inserção do
profissional da Psicologia no trabalho que se compromete com a Educação
no nosso Estado. O estado apresenta uma recente história na formação,
pesquisa e intervenção em Psicologia Escolar que tem oportunizado um
cenário mais favorável à inserção do psicólogo nos espaços educacionais
nos últimos tempos, sobretudo os de natureza pública. Em uma pesquisa
recente realizada por Galvão e Marinho-Araujo (2018), por intermédio do
Conselho Regional de Psicologia do Maranhão, identificaram-se 96
psicólogos que atuam no campo da educação no estado, distribuídos entre
21 municípios da região. Na figura, a seguir, podem ser identificados os
contextos de inserção ao campo de trabalho existentes a esse profissional.
Pronto! Agora você já se informou que o psicólogo escolar é graduado,
obrigatoriamente, em Psicologia e que a sua atuação profissional está para
além da escola formal, abrangendo todos os contextos escolares e
educativos.
2 QUAL O PERFIL DO PSICÓLOGO ESCOLAR
O Maranhão apresenta desafios educacionais próprios à nossa região,
o que convida ao compromisso desse profissional com o avanço da
qualidade do ensino. Marinho-Araujo (2007, 2014) afirma que a formação
inicial deficiente é um dos fatores que levam à problemática da indefinição
do papel e/ou função do psicólogo escolar.
No cenário do nosso estado, a formação em Psicologia data de 1991,
quando o curso de Psicologia foi inaugurado no contexto da Universidade
Federal do Maranhão. Lembramos que o Maranhão pertence à região
nordeste do país e tem apresentado um desenvolvimento ainda restrito na
área da Educação em comparação às demais unidades federativas da nação.
O Índice de Desempenho da Educação Básica (IDEB) do Maranhão
apresenta atrasos em comparação ao índice nacional. Em 2015, o IDEB das
escolas públicas do país, dos anos iniciais do ensino fundamental, foi de 5.3,
sendo que no Maranhão, o índice alcançou 4.6 para as escolas públicas. Já
em relação aos anos finais do ensino fundamental, o Brasil, em 2015, atingiu
índice 4.2 para as escolas públicas, enquanto que, no Maranhão, o IDEB foi
de 3.7. No ensino médio deste mesmo período, as escolas estaduais do país
alcançaram 3.5; o Maranhão, 3.1.
Percebe-se que fatores socioeconômicos e políticos no contexto
maranhense se mostram, por um lado, como convite à intervenção dos
psicólogos escolares na realidade educacional do Estado e, por outro, um
convite à otimização ao processo de contínuo compromisso com a formação
desses profissionais no campo da educação maranhense. É para esta
realidade que o psicólogo escolar maranhense deve estar preparado. A
Psicologia Escolar maranhense vem aos poucos ampliando e reconhecendo
que tem uma contribuição importante a oferecer em relação às necessárias
transformações sociais no Estado. O Maranhão necessita da “contribuição
de psicólogos escolares que, seguros de seu papel e intencionalidade,
construam uma identidade profissional comprometida com as
transformações sociais do contexto local, o que começa a se efetivar através
do aprimoramento da formação na área” (Oliveira & Marino-Araujo, 2009).
3 PSICOLOGIA ESCOLAR:
possibilidades de atuação
Vimos na primeira parte dessa cartilha que o psicólogo escolar pode
atuar em uma variedade de instituições e modalidades de ensino. E quais são
as atividades que competem a esse profissional?
Destaca-se que existe um amplo leque de possibilidades do fazer do
psicólogo em instituições escolares e educativas. Nesta cartilha, adotou-se a
classificação defendida por Martinez (2010) que didaticamente apresenta as
formas de atuação em dois grupos; são eles: Atuação tradicional e
Atuação contemporânea. Ambos coexistem e guardam entre si inter-
relações e diversas interdependências, sendo que a primeira são formas de
atuação historicamente consolidadas na área, já a segunda são formas de
atuação mais recentes.
1) Atuação tradicional:
✓ Avaliação, diagnóstico, atendimento e encaminhamento de alunos
com dificuldades escolares;
✓ Orientação a alunos e pais;
✓ Orientação profissional;
✓ Orientação sexual;
✓ Formação e orientação de professores;
✓ Elaboração e coordenação de projetos educativos específicos.
2) Atuação contemporânea/emergente:
✓ Diagnóstico, análise e intervenção em nível institucional;
✓ Participação na construção, no acompanhamento e na avaliação
da proposta pedagógica da escola;
✓ Participação no processo de seleção dos membros da equipe
pedagógica e no processo de avaliação dos resultados do trabalho;
✓ Contribuição para a coesão da equipe de direção pedagógica e para
sua formação técnica;
✓ Coordenação de disciplinas e de oficinas direcionadas
ao desenvolvimento integral dos alunos;
✓ Contribuição na caracterização da população estudantil;
✓ Realização de pesquisas diversas;
✓ Facilitar de forma crítica, reflexiva e criativa a implementação
das políticas públicas.
Referência consultada: Martinez, 2010, p. 43-54.
4 PSICÓLOGO ESCOLAR NA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
É importante que o psicólogo escolar e educacional integre uma
equipe multiprofissional e conheça as suas atribuições e as de cada
integrante da equipe multidisciplinar. Trabalhe para alcançar um objetivo
comum, com ênfase no acompanhamento do processo de ensino e
aprendizagem numa perspectiva colaborativa, para que haja a
interdisciplinaridade, contribuindo com o desenvolvimento psicossocial dos
indivíduos que compõem o ambiente de trabalho (Marinho-Araujo, 2014,
2016).
Existem diversas instituições escolares e educativas nas quais o
psicólogo escolar pode atuar. Nesse momento, será dada ênfase à escola
formal por reconhecermos que se trata de um espaço privilegiado de
desenvolvimento humano e ferramenta de governo para a diminuição das
desigualdades sociais.
O papel da escola vem se modificando ao longo da história, isso em
função de ser uma instituição onde as questões sociais se apresentam de
forma cotidiana. A escola, portanto, é um espaço de constituição do sujeito,
assim como o sujeito constitui esse espaço, sendo um ambiente de
desenvolvimento humano formado por diversos profissionais que visam
desenvolver competências que irão contribuir para a formação e
desenvolvimento do sujeito. Para isso, é necessária uma equipe
multiprofissional, composta por: diretores, coordenadores, pedagogos,
professores com licenciaturas diversas, psicólogos, psicopedagogos e outros
profissionais que irão compor o corpo pedagógico da escola. Desta forma, o
psicólogo inserido na equipe escolar deve ser intitulado psicólogo escolar.
Então, o psicólogo na escola deve fazer o quê?
Sim! Conforme descrito na parte 3 desta Cartilha, existe um amplo
leque de possibilidades do fazer do psicólogo escolar. Relembrando, esse
profissional irá trabalhar com todo o contexto escolar. Será de sua
responsabilidade buscar melhorias e contribuir no desenvolvimento
pedagógico da instituição, ressaltar o trabalho coletivo, promover reflexão,
facilitar o processo de comunicação e intermediar possíveis diferenças entre
os membros da equipe pedagógica.
Verifica-se, a partir dessas atividades, que a Psicologia Escolar requer
a participação de toda a escola, pois é fundamental para que haja melhor
qualificação no ensino, no comportamento e interação dos alunos, na
formação continuada dos professores e da equipe pedagógica, para que
assim se possa fazer da escola, realmente, um ambiente de transformação
social.
O psicólogo escolar deve atuar como um parceiro da equipe escolar e
centrar a sua ação no desenvolvimento psicológico humano que se desenrola
no ambiente educacional, pela função sociopolítica a ela designada. Assim,
irá trazer reflexões de como integrar e melhorar o processo emocional na
aprendizagem, promover a análise contínua dos aspectos psicológicos
atrelado aos pedagógicos a partir do entendimento do contexto histórico e
cultural do desenvolvimento humano. Além disso, irá valorizar o aluno
como um todo, não visando apenas ao aspecto da aprendizagem, mas a uma
boa relação com professores, direção e coordenadores; estabelecer
estratégias para serem trabalhadas na sala de aula e nas demais atividades
pedagógicas para que as dificuldades possam ser supridas, levando o aluno,
sob uma perspectiva de cultura de sucesso escolar, à superação dos seus
limites.
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia - CFP (2001), o
Psicólogo especialista em Psicologia Escolar e Educacional atua no âmbito
da educação formal, realizando:
- Pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em
grupo e individualmente. Envolve, em sua análise e intervenção, todos os
segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-
aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente,
do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo
discente e demais elementos do sistema.
- Em conjunto com a equipe, colabora com o corpo docente e técnico
na elaboração, implantação, avaliação e reformulação de currículos, de
projetos pedagógicos, de políticas educacionais e no desenvolvimento de
novos procedimentos educacionais.
- No âmbito administrativo, contribui na análise e intervenção no
clima educacional, buscando melhor funcionamento do sistema que
resultará na realização dos objetivos educacionais. Participa de programas
de orientação profissional com a finalidade de contribuir no processo de
escolha da profissão e em questões referentes à adaptação do indivíduo ao
trabalho. Analisa as características do indivíduo portador de necessidades
especiais para orientar a aplicação de programas especiais de ensino. Realiza
seu trabalho em equipe interdisciplinar, integrando seus conhecimentos
àqueles dos demais profissionais da educação (CFP anexo I, Art. I,
RESOLUÇÃO CFP Nº 02/01 altera e regulamenta a Resolução CFP no
014/00).
Corresponde ao psicólogo ter a sensibilidade para se integrar com modéstia e
profissionalismo a uma equipe que, geralmente, já está constituída. Também cabe ao
psicólogo assumir um plano de superação profissional que lhe permita estar à altura do
que se pode esperar de sua ação nas condições concretas da escola em que atua, assim
como propor criativamente, a partir da ampla gama de suas possibilidades de atuação,
direções e estratégias de trabalho que constituam uma contribuição real para a escola
em que trabalha. Esse seria, enfim, seu aporte à construção e à consolidação de uma
nova e mais produtiva representação do psicólogo escolar em nosso contexto social
(Martinez, 2010, p.54).
Conforme tais informações, percebe-se que a tarefa do psicólogo
escolar tem fundamental importância nas instituições que se comprometem
com o desenvolvimento humano pela educação, devido ao seu caráter
multiprofissional, atuando conjuntamente com os demais atores que
compõem a rede escolar, buscando melhorias no sistema educacional
brasileiro.
5 PSICOLOGIA ESCOLAR E
PSICOPEDAGOGIA: um diálogo permanente
O psicólogo, para obter o título de especialista em Psicologia Escolar
e Educacional pelo órgão de classe, deve se submeter a uma prova realizada
pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) ou comprovar obtenção do título
mediante a realização de um curso de especialização reconhecido pelo
referido Conselho. Para habilitar-se à prova, o profissional deve apresentar
alguns critérios exigidos, tais como estar inscrito no Conselho Regional de
Psicologia (CRP) há pelo menos dois anos e comprovar prática profissional
na área escolar e educacional pelo mesmo período (CFP, 2007). Essa área
foi reconhecida como uma especialidade pelo CFP, no ano de 2000 (014/00),
consolidada através da Resolução n.º 013/07.
Por sua vez, o CFP reconhece a Psicopedagogia como uma área de
conhecimento interdisciplinar, com indicação de que seja em nível de pós-
graduação lato sensu aberto para vários profissionais de qualquer área de
interesse na Educação. No contexto educacional, a Psicopedagogia
apresenta aproximações em relação ao trabalho do psicólogo escolar, o que
tem produzido, algumas vezes, conflitos de ordem prática, no que se refere
a atuações específicas de cada um desses profissionais, uma vez que o objeto
de estudo da Psicopedagogia consiste na investigação da construção da
aprendizagem humana, compreendendo-se assim sua aproximação
interventiva ao do psicólogo escolar. Neste sentido, o psicopedagogo,
juntamente com os profissionais escolares, devem desenvolver estratégias e
atividades voltadas para alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem, na busca de melhorar o rendimento escolar e de suprir as
dificuldades apresentadas. No cenário brasileiro, as funções desempenhadas
pelos profissionais da Psicologia Escolar e da Psicopedagogia nas escolas
ainda causam certa confusão. Muito pela proximidade de competências e um
pouco pelo viés de conhecimento acerca das distinções entre os papéis
desses profissionais. Esse viés chega a tal ponto que o público, leigo ou não,
apresenta a defesa de que um pode exercer a função do outro, ignorando a
distinção existente entre seus objetos de conhecimento e, sobretudo, a
formação inicial do especialista em Psicopedagogia.
Outro fator que propicia essa confusão refere-se a falta de
conhecimento e a organização do Sistema Educacional do país. Constata-se
isso nas especificações dos editais de concursos e nos termos de contratos
dos psicólogos e psicopedagogos das redes públicas e privadas.
Compreende-se que essas confusões podem estar relacionadas às
fragilidades das formações dos profissionais e informações veiculadas nos
meios acadêmicos pelas quais também não temos observado treinos
sistemáticos de atuação interdisciplinar. Tudo isso possibilita algumas
indistinções sobre o papel e atuação quando esses profissionais chegam ao
ambiente de trabalho. Tais confusões podem ser facilmente contornadas ao
se compreender que, no mundo do trabalho, diferentes profissionais atuam
de forma complementar, sem atropelos e competições.
No Maranhão, temos o registro de um trabalho interdisciplinar que
resultou em uma experiência positiva. No município de Paço do Lumiar,
situado da grande Ilha de São Luís, foi desenvolvido um projeto referente à
divisão de atendimento educacional multiprofissional, composto por
psicólogos, pedagogos com especialização em Psicopedagogia e assistentes
sociais. O trabalho visou oferecer suporte às escolas e promover a melhoria
na qualidade e eficiência do processo educacional. Essa experiência exitosa
demonstra, na prática, a possibilidade do desenvolvimento de um trabalho
interdisciplinar que inclui tanto o psicólogo escolar quanto o pedagogo com
especialização em Psicopedagogia (comumente conhecido como
psicopedagogo).
A defesa que assumimos é que reside, na integração de equipes
interdisciplinares, uma fértil oportunidade do desenvolvimento de
estratégias profissionais voltadas ao incremento da qualidade educacional,
frente a inúmeros fatores que estão relacionados ao desenvolvimento e
aprendizagem humana pela educação formal. Como exemplo de referência
nacional, podemos citar as Equipes Especializadas de Apoio à
Aprendizagem, conhecidas como E.E.A.A’s, da Secretaria de Educação de
Educação do Distrito Federal, pela qual se define a atuação e perfil do
psicólogo escolar da seguinte forma:
Deve constituir-se como membro efetivo do contexto escolar que trabalha, atuando na
ressignificação das concepções dos atores da instituição educacional, especialmente no
que se refere à compreensão de como ocorrem a aprendizagem e o desenvolvimento.
Para tanto, utiliza estratégias metodológicas específicas como o mapeamento
institucional e a escuta clínica, que lhe permite compreender as “vozes institucionais”,
isto é, as recorrências de significados e de sentidos que “ecoam” de professores e demais
funcionários acerca do contexto escolar, do processo de ensino e de aprendizagem e das
relações interpessoais estabelecidas. (Brasil, 2010, p. 84).
Mais recentemente, um estudo conduzido por Nunes (2016) analisou os
indicadores do perfil profissional do psicólogo escolar das E.E.A.A’s da
Secretaria de Educação do Distrito Federal, a partir da realização de entrevistas
individuais com 25 psicólogos escolares em 13 regiões administrativas. Como
resultados principais, o estudo revela uma clareza sobre o perfil profissional dos
psicólogos da rede distrital de ensino. Os participantes relataram, como principais
indicadores do perfil para esta atuação, ter conhecimento de psicologia do
desenvolvimento, apropriação da abordagem histórico-cultural, compromisso
com o estudo e a formação continuada, apropriação da atuação institucional e
coletiva, desenvolvimento da escuta psicológica, domínio da avaliação
psicológica, capacidade para construir relacionamentos interpessoais favoráveis à
atuação profissional, empatia, clareza na comunicação, respeito aos atores
educacionais, responsabilidade com o uso do sigilo e criatividade.
6 PSICÓLOGO ESCOLAR E POLÍTICAS
PÚBLICAS
Para finalizarmos, é de extrema importância salientar que a Psicologia
convive, neste novo século, com paradigmas diversificados, inspirados por
diferentes concepções da realidade, uma vez que a pesquisa e a prática da
Psicologia Escolar defronta-se, diariamente, com o desafio de múltiplas
escolhas (Maluf, 2008).
Assim, o psicólogo escolar, além de desempenhar atividades práticas
de forma crítica, deve atuar também na implementação de políticas públicas,
sendo um pesquisador e produtor de conhecimento, comprometendo-se
ativamente com ações em prol de leis e atitudes humanizadoras, construindo
uma prática educativa ativa, inclusiva e transformadora.
Guzzo e cols. (2010) enfatizam que a Psicologia, nesse sentido, deve
assumir uma dimensão crítica e política, apresentando uma preocupação
constante com a realidade social imediata. Em concordância com essa
ênfase, destaca-se a importância de o psicólogo estar aberto aos inúmeros
desafios e possibilidades existentes nos diversos contextos educacionais e
que tenha conhecimento das políticas públicas nacionais de Educação, da
rede de atendimento, buscando espaços de interlocução e integração de seus
saberes e ações. E para que isso ocorra, é preciso que haja investimento na
formação desses profissionais, desde a graduação, para que aconteça uma
articulação entre a teoria e a prática de modo a capacitá-los a exercer uma
psicologia envolvida em estratégias de políticas públicas que se
comprometam com uma educação de qualidade.
Atualmente, ainda observa-se a necessidade de o psicólogo escolar
construir mais espaços de circulação de saberes, de diálogo e de reflexão a
respeito da realidade educacional, social e política, como também de
conscientizar-se da importância de uma maior apropriação dos vários
espaços existentes para a sua atuação. Dessa forma, percebe-se como é
fundamental para o avanço da Psicologia Escolar a união dos profissionais
e que todos assumam o desafio coletivo de refletir e analisar sobre suas
concepções e práticas psicológicas, apropriando-se dos avanços já obtidos
até aqui, vislumbrando, constantemente, os novos caminhos que precisam
ser trilhados para que possam construir, cada vez mais, modos de atuação
alinhados para atender a realidade da Educação brasileira.
Você, profissional da Psicologia inserido no campo da Educação pode
estar se perguntando: o que mais posso fazer para colaborar com a inserção
da Psicologia nas políticas públicas educacionais? A este respeito, Guzzo,
Mezzalira e Moreira (2012) afirmam que os próprios psicólogos indicam que
é essencial participar de espaços de discussão e construção de políticas
públicas educacionais, tais como fóruns e audiências públicas. As autoras
asseveram que “reflexões, sem o substrato da prática, tornam-se vazias e
descoladas das demandas da realidade” (p. 335). Neste sentido, para
alcançarmos novos horizontes é necessário que ocupemos novos espaços de
reivindicação e construção de propostas de uma educação para todos.
Mãos à obra!
PALAVRAS FINAIS
Espera-se que essa Cartilha, com uma síntese de informações sobre a
área da Psicologia Escolar e Educacional, possa instigar à sociedade a uma
renovada concepção sobre a atuação desta área, assim como mobilizar um
maior número de psicólogos ao desafio de buscar caminhos que ampliem e
consolidem a sua identidade no campo da Educação e viabilizem ações
comprometidas, ética e politicamente, com as demandas sociais que urgem
respostas para o aumento da qualidade do ensino.
“... a reflexão sobre a construção da identidade do psicólogo o
cotidiano escolar não pode se desarticular das formas de atuação
necessárias à expressão e manifestação de algumas competências
específicas, que se coadunem com as exigências de um perfil profissional
ancorado no cenário do contexto no qual está inserido.” (Marinho-Araujo,
2014, p. 07)
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Ministério da Educação – http://portal.mec.gov.br/
Conselho Nacional de Educação – http://portal.mec.gov.br/cne/
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – http://portal.mec.gov.br/conaes-
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – http://www.capes.gov.br/
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – http://www.fnde.gov.br/
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – www.ipea.gov.br
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Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – www.inep.gov.br
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International School Psychology Association- http://www.ispaweb.org
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