Norma-Brasileira-Abnt-Nbr-16489-Pdf-Free NBR 16489
Norma-Brasileira-Abnt-Nbr-16489-Pdf-Free NBR 16489
BRASILEIRA 16489
Primeira edição
10.07.2017
Número de referência
ABNT NBR 16489:2017
158 páginas
© ABNT 2017
ABNT NBR 16489:2017
Exemplar para uso exclusivo - mateus pellegrin somavilla - 016.006.830-45 (Pedido 640942 Impresso: 24/08/2017)
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Sumário Página
Prefácio ..............................................................................................................................................xii
Introdução .........................................................................................................................................xiii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e denições ...........................................................................................................2
4 Legislação ...........................................................................................................................5
5 Princípios fundamentais....................................................................................................5
5.1 Análise de risco e hierarquia das medidas de proteção ................................................5
5.2 Princípios para seleção de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ) ...5
5.2.1 Uso de equipamentos certicados ...................................................................................5
5.2.2 Uso de normas ...................................................................................................................5
5.2.3 Sistemas de trabalho em altura a serem considerados .................................................5
5.2.4 Limites de uso do equipamento .......................................................................................6
5.2.5 Compatibilidade do equipamento.....................................................................................6
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5.3 Princípios de uso dos sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ) ...........6
5.3.1 Capacitação dos usuários .................................................................................................6
5.3.2 Treinamento e avaliação de usuários...............................................................................6
5.3.3 Conhecimento dos usuários sobre o equipamento........................................................7
5.3.4 Exame de pré-uso do equipamento novo para o usuário ..............................................7
5.3.5 Vericações de pré-uso .....................................................................................................7
5.3.6 Inspeções detalhadas ........................................................................................................7
5.3.7 Inspeções adicionais .........................................................................................................7
5.3.8 Ancoragens e pontos de ancoragem ...............................................................................7
5.4 Princípios de manutenção de sistemas e equipamentos de proteção individual para
trabalho em altura ..............................................................................................................8
6 Identicação do perigo, análise de risco e estabelecimento do procedimento de
segurança ...........................................................................................................................8
6.1 Geral ....................................................................................................................................8
6.2 Hierarquia de soluções de proteção para as pessoas que trabalham em altura .......10
7 Seleção de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ) ........................... 11
7.1 Geral .................................................................................................................................. 11
7.1.1 Análise de risco ................................................................................................................ 11
7.1.2 Marcação de certicado de aprovação (CA).................................................................. 11
7.1.3 Equipamentos auxiliares para trabalho em altura ........................................................ 11
7.1.4 Normas .............................................................................................................................. 11
7.2 Tipos de sistemas de proteção individual de quedas .................................................. 11
7.2.1 Geral .................................................................................................................................. 11
7.2.2 Sistemas de restrição ...................................................................................................... 11
7.2.3 Sistemas de posicionamento no trabalho .....................................................................12
7.2.4 Sistemas de acesso por corda........................................................................................12
7.2.5 Sistemas de retenção de queda......................................................................................12
12.6.3 Cinturões para sistemas de posicionamento no trabalho com suporte parcial ........92
12.6.4 Cinturões ativos e passivos ............................................................................................93
12.6.5 O uso de elementos de engate laterais ..........................................................................93
12.7 Talabartes de segurança .................................................................................................94
12.8 Absorvedores de energia ................................................................................................95
12.9 Linhas de ancoragem ......................................................................................................96
12.10 Dispositivos utilizados sobre as linhas de ancoragem ................................................98
13 Inspeção, cuidados e manutenção do equipamento ....................................................99
13.1 Geral ..................................................................................................................................99
13.2 Prazo de validade e vida útil .........................................................................................100
13.3 Equipamento têxtil (linhas de ancoragem, talabartes de segurança, cinturões etc.) ...
100
13.4 Equipamentos metálicos (conectores, dispositivos da linha de ancoragem etc.) ..102
13.5 Capacetes de segurança ...............................................................................................102
13.6 Desinfecção de equipamento........................................................................................102
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Figuras
Figura 1 – Exemplo de um sistema de restrição limitando o acesso às zonas
onde o risco de uma queda existe..................................................................................15
Figura 2 – Importância do comprimento correto do talabarte de segurança
em um sistema de restrição ............................................................................................17
Figura 3 – Exemplo de um sistema de restrição
usando uma linha de ancoragem horizontal rígida ......................................................18
Figura 4 – Perigos do uso de um sistema de restrição para acessar
o canto de um telhado plano...........................................................................................19
Figura 5 – Situação em que não se recomenda o uso de um sistema de restrição
porque existe um risco de queda devido a um material frágil.....................................20
Figura 6 – Limitações e perigos do uso de um sistema de restrição em um telhado inclinado21
Figura 7 – Exemplos de diferentes tipos de sistemas de retenção de queda .............................24
Figura 8 – O uso do extensor para o elemento de engate dorsal do cinturão ............................26
Figura 9 – lustração de distâncias de queda livre e o cálculo de fator de queda .......................27
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Tabelas
Tabela 1 – Ilustração da hierarquia de soluções para o trabalho em altura ................................10
Tabela 2 – Vantagens e desvantagens dos vários mecanismos de fechamento e travamento
do fecho em diferentes modelos de conectores ...........................................................90
Tabela C.1 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Todos os componentes
têxteis ..............................................................................................................................124
Tabela C.2 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Cinturões.........................125
Tabela C.3 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Talabartes e absorvedores
de energia .......................................................................................................................126
Tabela C.5 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Componentes de metal ..128
Tabela C.6 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Dispositivos utilizados
sobre linhas ....................................................................................................................129
Tabela C.7 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Conectores ......................130
Tabela C.8 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Trava-queda retrátil ........131
Tabela C.9 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Capacetes........................132
Tabela F.1 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de ZLQ para um sistema de retenção
de queda baseado em um talabarte de segurança com absorvedor de energia .....140
Tabela F.2 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de ZLQ para um sistema de retenção
de queda baseado em um trava-quedas retrátil ..........................................................141
Tabela F.3 – Exemplo do cálculo dos requisitos mínimos de ZLQ para sistemas de retenção
de queda baseado em um linha de ancoragem vertical .............................................143
Tabela F.4 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de zona livre de queda para sistemas
de retenção de queda baseado em uma linha de ancoragem horizontal e um
talabarte de segurança com absorvedor de energia. .................................................144
Tabela H.1 – Resistência aos produtos químicos de algumas bras articiais usadas na
fabricação de equipamentos de proteção individual de queda .................................151
Tabela H.2 – Outras propriedades de algumas bras articiais usadas na abricação
de equipamentos de proteção individual de queda ....................................................155
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada maniestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
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A ABNT NBR 16489 oi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-032), pela Comissão de Estudo de Seleção e Uso de EPI para Trabalhos em Altura
(CE-032:004.005). O seu Projeto circulou em Consulta Nacional conorme Edital nº 04, de 04.07.2016
a 06.07.2016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conorme Edital nº 02, de 23.02.2017
a 23.04.2017.
Scope
This Standard establishes recommendations and guidelines for the selection, use and maintenance of
personal fall protection systems (SPIQ) for use in the workplace to prevent and/or to arrest falls from
a height.
It is intended for use by employers, employees and self-employed persons who use personal fall
protection systems (SPIQ). It is also intended for use by designers, e.g. architects and structural
engineers, including those who are responsible for the design of safe access routes on buildings and
structures, by those who commission work at a height, e.g. building owners and contractors, and by
those involved in training persons for work at a height.
This Standard is not applicable to collective fall protection systems (SPCQ), for example, work platforms
and fall arrest nets. It is not intended to apply to personal fall protection systems (SPIQ) for use in
leisure activities or in professional or private sports activities. It is also not intended to apply to personal
fall protection systems (SPIQ) for use in arboriculture.
NOTE 2 Recommendations and guidance on the use of rope access methods are given in ABNT NBR 15595.
Introdução
Esta Norma oi produzida em resposta à necessidade de reunir a melhor prática em relação à proteção
individual de queda. Sua base, a BS 8437 oi estruturada a partir de um grande número de ontes
incluindo inormações de abricantes, de estudos de pesquisas e de organizações de treinamento.
A Norma aplica-se ao uso de sistemas e equipamento de proteção individual de queda somente no
local de trabalho, onde a atividade principal é o trabalho sendo empreendido.
Esta Norma é indicada para aqueles prossionais que atuam e têm obrigações no ambiente da saúde
e segurança no trabalho.
As ormas verbais (convém/recomenda-se) apresentadas nesta Norma são utilizadas para indicar
que, entre várias possibilidades, uma é mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo
modo de proceder é preerível, mas não necessariamente exigível. Ressalta-se que esta Norma não
exclui o atendimento à legislação ocial vigente.
A queda de altura é uma das maiores causas de morte e erimentos no local de trabalho. É, portanto,
essencial que medidas sejam tomadas para proteger os trabalhadores de quedas de altura. Os sis-
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temas de proteção contra quedas (SPQ) podem ser sobre a orma de medidas que sejam parte de
um sistema de proteção coletivo contra quedas (SPCQ) como redes de segurança e guarda-corpo,
e o uso de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ). Estas medidas podem ser tomadas
na ase de projeto ou na ase de execução. É igualmente essencial que as medidas de proteção de
quedas adotadas sejam apropriadas para a situação particular, que qualquer sistema ou equipamento
de proteção de quedas seja corretamente mantido e que os usuários tenham o treinamento apropriado.
Se uma pessoa que trabalha em uma altura, por exemplo, sobre um telhado ou torre, sorer uma queda
de modo a perder o contato com a superície em que ele é sustentado, por exemplo, tropeçando sobre
uma extremidade, ele certamente baterá no chão, ou qualquer obstáculo, com orça suciente para
causar erimentos graves ou atais. A gravidade dos erimentos é determinada pela velocidade de
impacto da pessoa, que depende da altura da queda, a natureza da superície de impacto e a parte
do corpo que bater na superície. Os erimentos são realmente causados pelas orças resultantes da
velocidade rápida de desaceleração do corpo no impacto.
NOTA Uma queda de 4,00 m toma somente 0,9 s não dando nenhum tempo para a pessoa que está
caindo reagir, e resulta em uma velocidade de impacto de 32 km/h.
A gravidade do erimento não depende somente da altura ou da queda. Embora os erimentos graves
ou atais possam resultar do impacto de uma queda de altura sobre uma superície sólida, também
podem resultar das seguintes condições:
a) impacto de uma queda relativamente pequena sobre, ou através de, uma superície rágil
(por exemplo, uma telha translúcida);
Está Norma trata de sistemas de proteção individual de queda no contexto de uma hierarquia de
medidas de proteção de queda. Fornece detalhes dos tipos de sistemas e equipamentos de proteção
de queda disponíveis e ornece orientação sobre sua seleção, uso e manutenção, e treinamento dos
usuários.
1 Escopo
Esta Norma estabelece recomendações e orientações sobre a seleção, uso e manutenção de siste-
mas de proteção individual contra quedas (SPIQ) para uso no local de trabalho para prevenir e/ou
reter quedas de uma altura.
É destinada para uso de empregadores, empregados e pessoas autônomas que utilizam um SPIQ.
Também é aplicável para uso por projetistas, por exemplo, arquitetos e engenheiros estruturais,
inclusive aqueles que são responsáveis pelo projeto de roteiros de acesso seguros em ediícios e
estruturas, por aqueles que autorizam trabalho em uma altura, por exemplo, proprietários de ediícios
e empreiteiros, e por aqueles envolvidos em treinamento de pessoas para trabalhos em altura.
Esta Norma não é aplicável para sistemas de proteção coletiva contra quedas (SPCQ), por exemplo,
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plataormas de trabalho e redes de segurança para retenção de queda. Não tem a intenção de se
aplicar aos SPIQ para uso em atividades de lazer ou em atividades prossionais ou privadas de
esportes. Também não está incluída para se aplicar aos SPIQ para uso em arboricultura.
NOTA 1 Uma discussão dos princípios básicos de proteção de queda é apresentada no Anexo A.
NOTA 2 Recomendações e orientações sobre o uso de métodos de acesso por corda são ornecidos na
ABNT NBR 15595.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.Para reerên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para reerências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do reerido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda
deslizante guiado em linha fexível
ABNT NBR 14627, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda guiado
em linha rígida
ABNT NBR 14628, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda retrátil
ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor de energia
ABNT NBR 15595, Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método
ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança
ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança
tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança
tipo paraquedista
ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeciente de alongamento para acesso por
corda – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 16325-1, Proteção contra quedas de altura – Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D
ABNT NBR 16325-2, Proteção contra quedas de altura – Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C
EN 813, Personal protective equipment – Sit harnesses
EN 892, Mountaineering equipment – Dynamic mountaineering ropes – Safety requirements and test
methods
EN 1497, Personal fall protection equipment – Rescue harnesses
3 Termos e denições
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3.2 Ancoragens
3.2.1
ancoragem
dispositivo ou local para xação segura de equipamentos ou sistemas de trabalho em altura
NOTA Um parauso olhal é um exemplo de um dispositivo e uma viga de aço é um exemplo de um local.
3.2.2
ponto de ancoragem
ponto de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção individual é projetado para ser
conectado
3.2.3
dispositivo de ancoragem
montagem de elementos que incorporam um ou mais pontos de ancoragem ou pontos de ancoragem
móveis, que podem incluir um elemento de xação. É projetado para utilização como parte de um
sistema pessoal de proteção de queda e também de orma que possa ser removido da estrutura e ser
parte do sistema de ancoragem
NOTA É essencial que o dispositivo de ancoragem atenda a um dos seguintes requisitos: ser certicado, ser
abricado em conormidade com as Normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade do prossional
legalmente habilitado ou ser projetado por prossional legalmente habilitado, tendo como reerência as
Normas técnicas nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo de proteção individual
contra quedas.
3.2.4
ancoragem estrutural
elementos xados de orma permanente na estrutura, nos quais um dispositivo de ancoragem ou um
EPI pode ser conectado
NOTA 1 Um dispositivo de ancoragem xo de orma permanente à estrutura, por exemplo, soldado, concre-
tado ou colado com resina, torna-se uma ancoragem estrutural.
3.3
conectores
dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e que permite ao usuário montar um sistema
de proteção de queda e unir-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem (ver 12.5)
3.4
linha de ancoragem vertical ou horizontal
linha fexível ou rígida, conectada em um ou mais pontos de ancoragem, que é parte de um sistema
de retenção de quedas, um meio de retenção de queda ou suporte
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3.5
dispositivo utilizado nas linhas de ancoragem
dispositivo que acompanha o usuário ao longo de um linha de ancoragem. Por exemplo, ponto móvel
de ancoragem para linhas horizontais, trava-queda guiado para linhas verticais (ver 12.10)
3.6 talabarte
3.6.1
talabarte de segurança
componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas
NOTA O talabarte de segurança pode ser constituído de uma corda de bras sintéticas, um cabo metálico,
uma ta ou uma corrente.
3.6.2
talabarte de segurança para posicionamento e restrição
equipamento que serve para conectar um cinturão de segurança tipo abdominal ou cinturão paraque-
dista a um ponto de ancoragem ou para circundar uma estrutura, de maneira a constituir um suporte
3.7
absorvedor de energia
componente ou elemento de um sistema antiquedas desenhado para dissipar a energia cinética
desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura
3.8
trava-queda retrátil
dispositivo antiquedas que dispõe de uma unção de travamento automático e de um mecanismo
automático de retrocesso que mantém a linha retrátil em tensão
NOTA O próprio dispositivo pode integrar um meio de dissipação de energia ou incorporar um absorvedor
de energia na linha retrátil.
3.9 Cargas
3.9.1
limite de carga de trabalho
carga máxima que pode ser elevada por um item de equipamento de acordo com as condições espe-
cicadas pelo abricante
3.9.2
carga de trabalho segura
carga de trabalho máxima de um item de equipamento de acordo com as condições especicadas
por um prossional legalmente habilitado
NOTA Esta carga é igual ou inerior ao limite de carga de trabalho reerente a este equipamento.
3.9.3
carga nominal máxima
massa máxima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo erramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda, conorme
especicado pelo abricante
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3.9.4
carga nominal mínima
massa mínima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo erramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda, conorme
especicado pelo abricante
3.9.5
carga mínima de ruptura
carga mínima que um equipamento novo precisa resistir ao ser ensaiado em condições especícas
3.9.6
carga de prova
carga de ensaio aplicada para vericar que um componente do sistema não apresenta deormação
permanente ou outro deeito sob essa carga, naquele momento em particular, conorme designado por
um prossional legalmente habilitado
3.10
prossional legalmente habilitado
trabalhador previamente qualicado e com registro no conselho de classe competente
3.11
trabalhador qualicado
trabalhador que comprove a conclusão de curso especíco para sua atividade em instituição reconhe-
cida pelo sistema ocial de ensino
3.12
fator de segurança de uma estrutura/sistema
razão entre a máxima orça aplicada na parte menos resistente desta estrutura ou sistema, e a resis-
tência última desta parte
NOTA Para um produto é a razão entre limite de carga de trabalho e sua carga mínima de ruptura.
3.13
local de trabalho
área onde são executados os trabalhos
NOTA Sendo adequada e prevista em análise de risco, uma mesma solução pode ser utilizada para
mais de um local de trabalho.
4 Legislação
O atendimento desta Norma por si só não exclui as obrigações legais. Na aplicação desta Norma deve
ser cumprida a legislação ocial. Existindo confito entre ambas, prevalece a legislação ocial vigente.
Em caso de confitos entre esta Norma técnica e a Norma Regulamentadora, prevalece o disposto na
Norma Regulamentadora.
5 Princípios fundamentais
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5.1.1 O objetivo principal é planejar, organizar e administrar o trabalho de tal modo que exista uma
margem adequada de segurança para minimizar o risco, com a meta de nenhum incidente.
5.1.2 A boa prática exige que antes que os sistemas de proteção contra quedas (SPQ) sejam empre-
gados para um trabalho especíco, os envolvidos executem uma análise de risco (ver 6.1) e estabele-
çam requisitos claros para todos os aspectos do trabalho. Além disso, é essencial que o trabalho seja
cuidadosamente avaliado para assegurar que o método de acesso é apropriado à segurança exigida.
5.1.3 Com relação ao risco de queda de altura, convém que as medidas de proteção adotadas
respeitem a hierarquia descrita em 6.2.
5.2 Princípios para seleção de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ)
Convém que o equipamento selecionado esteja em conormidade com as Normas pertinentes para o
uso pretendido, quando aplicável (ver 7.1.4).
a) sistema de restrição, que restringe o usuário de orma a impedir o acesso aos locais onde existe
o risco de queda de altura (ver 7.2.2);
b) sistema de posicionamento no trabalho, que permite que o usuário seja mantido em uma posição
sustentada parcialmente ou completamente (ver 7.2.3);
c) sistema de acesso por corda, que emprega duas linhas xadas separadamente, uma como meio
de suporte e a outra como segurança, para acesso e/ou egresso ao local de trabalho, sendo
ambas conectadas ao cinturão de segurança do usuário (ver 7.2.4);
NOTA O sistema de acesso por corda pode ser usado para o posicionamento no trabalho.
d) sistema de retenção de queda, que atua para reter uma queda, e que é utilizado em situações
onde, se o usuário perder o contato ísico controlado com a superície de trabalho, existirá uma
queda livre (ver 7.2.5).
Recomenda-se que os limites de uso dos equipamentos sejam observados conorme a seguir:
aetada, e não interere com a unção segura de outro, ou do sistema. Quando isto não estiver claro,
convém vericar com o ornecedor ou com o abricante.
5.3 Princípios de uso dos sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ)
5.3.1 Capacitação dos usuários
Convém que os usuários sejam capacitados no uso de seus sistemas e equipamentos de proteção
individual e tenham uma atitude apropriada para trabalhar em altura.
c) detectar quaisquer deeitos técnicos nos equipamentos e/ou alhas no procedimento de trabalho,
reconhecer quaisquer implicações para a saúde e a segurança destes deeitos e/ou alhas,
e poder tomar a ação para lidar com estes.
Convém que os usuários também sejam capacitados para vericar seu sistema e equipamento de
proteção individual para trabalho em altura quanto aos deeitos antes de qualquer uso.
Convém que os usuários estejam adequadamente treinados e avaliados quanto à competência no uso
da técnica e seu sistema e equipamento de proteção individual de trabalho em altura para as aplica-
ções especícas pretendidas (ver Seção 15). Convém que eles também sejam treinados e avaliados
para inspeção de pré-uso de seu equipamento (ver 5.3.5).
NOTA Durante o estudo desta Norma estava sendo iniciado o estudo de um novo projeto com base na
BS 8454, este projeto busca trazer recomendações e orientações para provedores de treinamento de orma
a garantir que o treinamento para trabalho em altura seja ornecido com um alto nível de qualidade, de orma
segura, em ambiente controlado por uma equipe com experiência e conhecimento.
De acordo com as Normas Brasileiras para trabalhos em altura, convém que o abricante do equipamento
orneça inormações de cada produto. Convém que estas inormações sejam disponibilizadas e com-
pletamente entendidas pelo usuário antes de utilizar o equipamento. Recemenda-se que haja tempo
permitido para isso no planejamento do trabalho. Isto também se aplica aos equipamentos repostos
ou substituídos, porque mudanças podem ter sido eitas na especicação original ou nas inormações
ornecidas. O conhecimento das características do equipamento pode ajudar a evitar o mau uso.
Este conhecimento pode ser realçado pelo treinamento e estudo das inormações ornecidas com o
produto e outros panfetos e catálogos técnicos.
Antes de um equipamento ser utilizado pela primeira vez, convém que se assegure que este seja
apropriado para a aplicação pretendida, que unciona corretamente, e que esteja em boas condições.
Antes de usar um cinturão de segurança pela primeira vez, é recomendável que o usuário seja ajudado
na execução de um teste de conorto e ajuste em um lugar seguro, de acordo com o procedimento
indicado no Anexo B, para assegurar que o cinturão é de tamanho correto, tem ajuste suciente e um
nível de conorto aceitável para o uso pretendido, inclusive suspensão.
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Além das vericações de pré-uso, convém que o equipamento seja submetido .Em caso de dúvida
sobre a segurança do equipamento durante a vericação de pré-uso, convém que o equipamento seja
submetido a uma inspeção detalhada. Convém que o equipamento danicado seja retirado do serviço
imediatamente (ver Seção 13 e Anexo C).
Além das vericações de pré-uso, convém que o equipamento seja submetido às inspeções detalha-
das de acordo com um regime predeterminado. Convém que seja retirado imediatamente de serviço
um equipamento danicado (ver Seção 13 e Anexo C).
As inspeções adicionais, equivalentes a uma inspeção detalhada, podem ser necessárias entre ins-
peções detalhadas em situações em que a análise de risco identicou um perigo que pode causar a
deterioração signicativa do equipamento, por exemplo, tinta, substâncias químicas ou um ambiente
ácido ou alcalino. A necessidade para a requência das inspeções adicionais depende das circunstân-
cias especícas em que o equipamento é utilizado.
É essencial que as ancoragens e os pontos de ancoragem tenham resistência adequada (ver Seção 16).
Sempre que possível, convém que as ancoragens e os pontos de ancoragem estejam diretamente
acima do usuário de orma que a linha de ancoragem ou o talabarte de segurança esteja esticado
ou tenha a menor olga possível, para minimizar o tamanho e eeito de qualquer queda. Convém
que o posicionamento das ancoragens e dos pontos de ancoragem seja tal que os perigos, como,
por exemplo, extremidades aadas ou ásperas e superícies quentes, sejam evitados ou que sejam
adotadas medidas de controle, pois são muito prováveis de causar dano em linhas de ancoragem e
talabartes de segurança tensionados, particularmente em produtos têxteis, que poderia causar sua
ruptura ao serem tensionados.
6.1.1 Antes do início do trabalho, é essencial que se realize a identicação do perigo, a análise
de risco e a denição do método de trabalho, considerando-se a hierarquia das soluções protetoras
conorme 6.2. Convém que se planeje um sistema seguro de trabalho, incluindo a seleção de métodos
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6.1.3 Convém que se inclua na identicação do risco qualquer condição que possa causar dano,
por exemplo, instalações elétricas, extremidades aadas ou trabalhos em altura.
6.1.4 Convém na análise de risco incluir uma cuidadosa identicação de todos os riscos conorme
seus dierentes níveis. Convém que esta ação seja tomada para evitar os riscos. Se isto não or possível,
convém que sejam tomadas precauções para eliminar a probabilidade de queda com dierença de
nível ou quando não or possível que se minimizem as chances de pessoas serem lesionadas.
6.1.5 Tomando os exemplos dados em 6.1.3, os níveis de risco e as precauções que convém que
sejam tomadas são as seguintes:
a) as instalações elétricas apresentam um alto risco de choque elétrico. Convém que a probabilidade
de dano seja minimizada de acordo com a legislação vigente e as respectivas normas técnicas;
c) trabalhar a partir de uma escada apresenta um alto risco de queda de uma altura. Convém
que a probabilidade de lesão seja minimizada assegurando que a escada esteja corretamente
posicionada e segura, que seu uso seja limitado, e se necessário, que um sistema de proteção
de trabalho em altura possa gerar uma proteção eetiva para a situação buscando minimizar a
distância e as consequências de uma queda.
6.1.7 Na análise de risco, convém que esta seja detalhada considerando todos os cenários de
emergência possíveis e o planejamento de como qualquer resgate necessário possa ser executado
(ver Seção 11).
NOTA O autorresgate é importante e pode ser previsto, não como substituto ao resgate, mas sim como
uma possibilidade para evitar a exposição de resgatistas.
6.1.8 Recomenda-se que seja mantido um registro de cada risco identicado, com sua avaliação e
a ação tomada para minimizar essas condições. Os registros podem ornecer inormações valiosas e
evidência documentária no caso de qualquer incidente. Tomando os exemplos citados em 6.1.3 a 6.1.5,
os registros poderiam declarar o seguinte:
c) escadas: segura no topo e na parte inerior; ângulo de inclinação ajustado e um sistema de reten-
ção de queda presente.
6.1.9 Convém que se assegure que as ações seguintes oram tomadas e reportadas nos registros:
b) uma vericação oi eita de quem e quantas pessoas poderiam ser aetadas por cada risco;
6.1.10 Quando planejar um sistema seguro de trabalho, convém que o empregador considere:
— a natureza do local de trabalho, inclusive sua orma e quaisquer riscos especiais associados a ela;
b) O trabalho, em particular:
— os detalhes da tarea a ser executada, inclusive quaisquer riscos especiais associados à ela;
— o alcance dos movimentos que precisam azer e as posturas que precisam adotar.
— recursos e limitações dos equipamentos, inclusive os materiais de que são produzidos e suas
ormas de uncionamento.
6.1.11 Quanto aos equipamentos ornecidos, convém que o empregador assegure que:
6.1.12 Como parte da seleção de equipamento de proteção para trabalho em altura, é recomendado que:
a) ensaios de uso em campo sejam empreendidos, com inormações dos trabalhadores que utilizam
o equipamento;
dosa a ser eita sobre métodos de validação e o modo planejado de uso para o equipamento.
Antes de o equipamento ser selecionado ou usado, convém que seja executada uma análise de risco
para cada trabalho no qual esse equipamento será utilizado.
7.1.2.1 É essencial que todos os cintos paraquedista possuam certicado de aprovação (CA) do
Ministério do Trabalho.
7.1.2.2 A marcação do CA no cinto paraquedista signica que o equipamento é apropriado para prote-
ção contra quedas. Convém que a análise de risco da atividade dena qual o modelo mais adequado e
indicado para cada tipo de trabalho. Recomenda-se consultar o manual do produto e, em caso de dúvi-
das, consultar o abricante.
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7.1.4 Normas
7.2.1 Geral
Após a avaliação e análise do risco, e da consideração da hierarquia das medidas de proteção (ver 6.1
e 6.2), se or decidido que o equipamento de proteção individual contra quedas de dierença de nível
é necessário, convém que seja escolhido o tipo de sistema e equipamento de proteção individual a
ser usado. Este pode ser um sistema que previne uma queda ou um que retém uma queda. Sempre
que possível, utilizar um sistema de proteção individual contra quedas que previna uma queda em
preerência a um sistema de retenção de queda.
Se um sistema de proteção individual contra quedas que previna uma queda precisar ser usado,
convém que este seja projetado para impedir que o usuário alcance uma zona onde o risco de queda
com dierença de nível exista, ou um que previna o início de uma queda. Nos casos em que não or
praticável o uso de um sistema que previna uma queda, então, como último recurso, recomenda-se
que seja utilizado um sistema de retenção de queda.
Um sistema de restrição pode ser usado se o objetivo or restringir o acesso do usuário às zonas onde
o risco de uma queda de uma altura exista.
Quando se optar pela utilização de um sistema de restrição, em que uma possível alha no sistema
possa ocasionar uma queda, recomenda-se a utilização de um sistema de retenção de queda,
por exemplo, em trabalhos executados em telhados.
Se o método de trabalho planejado or para o usuário estar em uma posição parcialmente ou
inteiramente sustentada, o sistema adequado será um sistema de posicionamento no trabalho.
Além de sua unção primária de ornecer suporte e prevenir uma queda, convém que o equipamento
de posicionamento no trabalho seja sucientemente orte para reter uma queda com distância e orça
limitadas, mas pode não cumprir com os outros requisitos essenciais para um sistema de retenção de
queda.
Se o método do trabalho planejado or de usar duas linhas separadamente xadas, uma como meio
de suporte e a outra como segurança, para acesso e/ou egresso ao local de trabalho, e se ambas as
linhas orem presas ao cinturão de segurança do usuário, convém que seja utilizado um sistema de
acesso por corda de acordo com as recomendações ornecidas na ABNT NBR 15595.
NOTA Se o sistema or baseado em uma linha que move o usuário, por exemplo, sistemas de içamento,
este não é um sistema de acesso por corda, mas um sistema de posicionamento no trabalho.
Se o método de trabalho planejado é tal que se o usuário perder o contato ísico controlado com a
superície de trabalho existirá uma queda livre, convém que seja utilizado um sistema de retenção
de queda. Este consiste de um cinturão de segurança tipo paraquedista em conormidade com a
ABNT NBR 15836, uma ancoragem apropriada, e um dispositivo de união que tem a capacidade de
absorção de energia e que ornece um meio de xação entre o trabalhador e a ancoragem, por exemplo,
talabarte de segurança ou trava-queda deslizante ou trava-queda retrátil. Detalhes de sistemas de
retenção de queda são ornecidos na Seção 9.
8 Sistemas de restrição
8.1 Geral
8.1.1 Sistemas de restrição são usados para impedir usuários de alcançar zonas onde existe o risco
de queda com dierença de nível. Envolvem a conexão do usuário com a estrutura por meio de um tala-
barte de segurança ou uma linha de ancoragem, a posição e o comprimento, nos quais, independente
dos movimentos do usuário em um plano horizontal, eles nunca poderão entrar em uma situação em
que uma queda poderá acontecer. Fundamentalmente, os sistemas de restrição impedem o início de
uma queda com dierença de nível (ver Figura 1).
Convém que um trabalho realizado sobre uma superície rágil que não represente uma condição
segura de trabalho, não seja protegido por um sistema de restrição e sim por um sistema de retenção
de queda.
NOTA 1 Para se evitar usos equivocados e para um maior nível de proteção em sistemas de restrição,
podem ser utilizados componentes de retenção de queda e assim minimizar conseqüências colocadas como
exemplos nas guras 2 c) e d), e 5 b).
NOTA 2 Uma orma para se denir a dierença entre um sistema de retenção de queda de um sistema
de restrição de movimentação é incluir uma margem de segurança de 0,5 m do local onde a queda com
dierença de nível pode acontecer.
b) restringem a mobilidade do usuário, isto é, podem permitir o movimento para certas partes de
uma estrutura, mas não para outras;
8.1.3 Existem algumas dierenças notórias entre sistemas de restrição e outros sistemas de proteção
individual de queda. Estas incluem o seguinte:
a) a única queda que pode acontecer, usando um sistema de restrição, é uma queda no nível, isto
é, um tropeço ou escorregadela resultando no usuário cair sobre a superície sobre a qual ele
estava situado;
NOTA Um procedimento de resgate pode ser necessário, dependendo do local do trabalho, por exemplo,
se estiver trabalhando em um local de diícil acesso no topo de um telhado.
8.2.1 Geral
a) um cinturão tipo paraquedista, conorme ABNT NBR 15836 e/ou um cinturão abdominal
ABNT NBR 15835 (ver 12.6);
Convém que o alcance da movimentação horizontal do usuário seja restringido pelo comprimento do
talabarte de segurança ou da linha de ancoragem e pela posição do ponto de ancoragem (ver Figura 1),
para assegurar que o usuário está sicamente impedido de entrar em uma área onde existe um risco
de queda com dierença de nível. Convém que o comprimento do talabarte de segurança ou linha de
ancoragem seja tal que quando conectado ao pretendido ponto de ancoragem seja suciente para
permitir ao usuário alcançar a área de trabalho pretendida mas que impeça o usuário de atingir uma
zona onde exista risco de queda com dierença de nível [ver Figura 2-b)]. Se or muito curto, a área do
trabalho estará ora de alcance [ver Figura 2-a)]. Se or muito longo, poderá gerar uma queda livre com
características para um sistema de retenção de queda e, caso venha a acontecer uma queda, esta
pode erir gravemente o usuário ou causar a alha do sistema [ver Figura 2-c) e 2-d)]. Convém que
o limite do movimento seja determinado, conorme mostrado na Figura 1.
Para estender o alcance do movimento horizontal, e assim aumentar as áreas acessíveis para o
usuário, um sistema de restrição que emprega uma linha de ancoragem horizontal pode ser usado
(ver Figura 3). Linhas de ancoragem horizontais para aplicações de retenção de queda também são
apropriadas para este propósito (ver 9.5). Recomenda-se que cada usuário seja conectado à linha de
ancoragem por um conector em separado.
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Um talabarte de segurança com absorvedor de energia de comprimento adequado pode ser usado
para restrição, desde que a situação em que precise ser usado seja tal que este não estará sujeito a
uma orça que pode azer o absorvedor de energia começar a abrir (isto é, uma orça maior de 2 kN).
Se durante o trabalho car evidenciado que o sistema de restrição não impede uma queda sobre uma
extremidade, por exemplo, porque o talabarte de segurança conectado é muito comprido, neste caso,
convém que se pare imediatamente o trabalho e se tome uma ação para corrigir a situação, ajustando
ou substituindo o talabarte de segurança conectado ou utilizando um método dierente de proteção
de queda.
Em um trabalho executado, por exemplo, em telhado inclinado sem beiral, não recomenda-se utilizar
talabarte de segurança ou linha de ancoragem próximo a uma aresta, na qual poderia ocorrer uma
proteção de queda, [ver Figura 6-a)], ou mesmo uma queda eetiva do usuário ao chão [ver Figura 6-b)].
Nesta situação, convém que se utilize um método de posicionamento e retenção de queda.
NOTA 2 Na Figura 6-a), as posições A, B e C são apropriadas para restrição, visto que o usuário é impedido
de alcançar a calha. A posição D permitiria uma queda na aresta, a menos que existisse uma limitação de curso
na linha de ancoragem horizontal.
Em um telhado com uma linha de ancoragem horizontal ao longo de seu cume, o acesso seguro
à aresta pode ser planejado usando ancoragens adicionais xas de ponto único. Isto exige para o
usuário conduzir e usar um talabarte de segurança adicional de comprimento xo. É essencial estar
conectado à ancoragem adicional antes do usuário desconectar o primeiro talabarte de segurança da
linha de ancoragem horizontal. O treinamento completo do usuário (ver Seção 15) e uma declaração
detalhada do procedimento de segurança (ver Seção 6) são essenciais se um sistema como este tiver
que ser usado.
NOTA 3 Recomendações sobre outros modos de estender a área acessível podem ser encontradas
na BS 7883.
Nos casos em que uma linha horizontal fexível or utilizada, convém que se posicione esta de orma
que qualquer defexão gerada pelo usuário, por exemplo, puxando a linha, não permite que uma
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2 3
Figura 2 (continua)
1
2
3 5
7
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a) Vista de topo
5 6
3 3
b) Vista de lado
Legenda
1 passagem
2 limite de movimento do usuário
3 área de risco de queda
4 ponto móvel de ancoragem
5 linha de ancoragem
6 suporte da linha de ancoragem
7 talabarte de segurança
1
5
2
3
6
4
7
5
8 5
2
1 2 3
a) Usuário impedido de alcançar uma zona da qual existe o risco de queda sobre uma extremidade
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2
1
Legenda
1 ancoragem
2 talabarte de segurança
3 claraboia
2
1
4
3
A
B
C
Legenda
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A, B, C posições seguras
D posição da qual existe o risco de uma situação de queda
a) Posições seguras e posição da qual existe o risco de uma situação de proteção de queda
1 2
3
4
Legenda
1 talabarte de segurança
2 ancoragem
3 extremidade da aresta
4 extremidade da calha
Um sistema de retenção de queda liga sicamente o usuário com a estrutura do local de trabalho por
uma série de componentes interligados, no caso de ocorrer uma queda, estes componentes vão parar
a queda livre gerando uma orça de retenção e desacelerando o usuário em uma curta distância.
Quando um sistema de retenção de queda or usado, existem quatro ases a serem identicadas,
como a seguir:
a) início;
c) a retenção da queda;
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b) durante a retenção da queda, por exemplo, pela violência do choque na medida em que a queda
é retida;
c) durante a ase de suspensão, por exemplo, por intolerância à suspensão (ver Seção 11 e Anexo D).
Convém que seja utilizado um sistema de retenção de queda que seja apropriado para a situação
de trabalho em particular, a m de minimizar o risco de erimentos no caso de ocorrer uma queda.
Existem quatro tipos principais de sistemas de retenção de queda como a seguir (ver Figura 7):
a) sistemas baseados em um ou mais talabartes de segurança com absorvedor de energia (ver 9.2);
c) sistemas baseados em uma linha de ancoragem vertical e um trava-queda guiado, que inclui sis-
temas com uma linha de ancoragem rígida e sistemas com um linha de ancoragem fexível (ver 9.4);
d) sistemas baseados em uma linha de ancoragem horizontal com um ou mais pontos móveis de
ancoragem (ver 9.5).
1 1
1
1
2 2 2
4 4
3 2
3 3 3
4
4 5
5
5 5 6 6
6 6 7 7
Figura 7 (continua)
1
1
3 1
2
3 2 3
4 2
1
8
5 4
4
6 1
7
5
5
7
6
de ancoragem vertical fexível ancoragem vertical rígida com de ancoragem vertical rígida
com uma ancoragem superior uma ancoragem superior e uma (trilho)
inferior
Legenda Legenda Legenda
1 estrutura do local de 1 ancoragem 1 ancoragens
trabalho
2 linha de ancoragem vertical 2 linha de ancoragem
2 ancoragem fexível vertical rígida
3 conector 3 escada permanentemente 3 escada
instalada permanentemente
4 linha de ancoragem
instalada
vertical fexível 4 extensor
4 extensor
5 trava-queda guiado 5 cinturão tipo paraquedista
5 trava-queda guiado
6 extensor 6 trava-queda guiado
7 cinturão tipo 7 xação inerior
paraquedista
8 xação intermediária
9.1.2.1 Geral
Convém que se utilize sempre um cinturão tipo paraquedista em um sistema de retenção de queda.
Em nenhuma circunstância, recomenda-se que se utilize um cinturão abdominal isoladamente para
propósitos de retenção de queda. Recomenda-se que o cinturão tipo paraquedista seja conorme
a ABNT NBR 15836 (ver também 12.6.1).
Os cinturões tipo paraquedista são equipados com um ou mais elementos de engate para retenção
de queda indicados para conectar o cinturão tipo paraquedista com o talabarte de segurança com
absorvedor de energia ou trava-queda. É essencial que sejam usados somente os elementos de engate
indicados pelo abricante, para propósitos de retenção de queda. Alguns cinturões tipo paraquedista
também são equipados com elementos de engate na lateral da cintura para o posicionamento no
trabalho. Não convém que estes elementos de engate na lateral da cintura, sejam usados como
elementos de engate para propósitos de retenção de queda.
a) um elemento de engate traseiro (dorsal), centralizado entre as omoplatas, quando o cinturão tipo
paraquedista é vestido;
As vantagens e desvantagens de usar cada um destes dois elementos de engate são inormadas no
Anexo E.
No caso de um cinturão tipo paraquedista para uso com um trava-queda tipo retrátil, onde será utili-
zado o elemento de engate dorsal do cinturão, um curto extensor pode ser usado (ver Nota). Onde este
é integrado com o cinturão, recomenda-se consultar o abricante sobre ensaio para esta conguração.
No caso de um cinturão sem esta extensão integrada, um talabarte de segurança curto destacável
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pode ser usado (ver Figura 8). Este extensor é de uso exclusivo junto a trava-queda retrátil em ator
de queda próximo a zero, se utilizado em outra situação de retenção de queda, irá descaracterizar
os componentes e o sistema gerando grave risco.
NOTA É diícil de se alcançar sozinho o elemento de engate dorsal do cinturão, para prender o gancho
do trava queda retrátil. Ao se prender uma curta extensão ao elemento de engate dorsal, antes de vestir
o cinturão, a extremidade livre da extensão se torna um elemento de engate prolongado, com o qual é rela-
tivamente ácil conectar.
Convém que um cinturão tipo paraquedista de acordo com as instruções do abricante seja vestido e
ajustado corretamente. É importante vericar se as conexões no ponto de ancoragem e no elemento
de engate no cinturão tipo paraquedista oram eitos corretamente. Convém vericar se o mecanismo
da trava do conector está completamente echado e bloqueado, e se o conector está corretamente
alinhado dentro da ancoragem e elemento de engate. O propósito destas precauções é evitar o
desengate inadvertidamente do conector durante o trabalho. Para mais detalhes sobre conectores
ver 12.5.
9.1.3.1 Geral
ALERTA: No sistema de retenção de queda, não convém que um talabarte segurança para propó-
sitos de retenção de queda seja utilizado sozinho, sem quaisquer meios de absorção de energia.
É essencial o talabarte de segurança garantir que o impacto provocado no usuário, em uma eventual
queda, seja inerior a 6 kN.
Convém que sejam utilizados talabartes de segurança mais curtos, para minimizar a distância de
queda livre (ver 9.7) e problemas de queda em pêndulo (ver 9.5.7.2).
NOTA 1 A distância de queda livre é a distância pela qual o usuário iria cair antes do sistema de retenção
de queda começar a reter a queda, medida a partir da posição do usuário antes da queda.
NOTA 2 Uma queda em pêndulo é uma queda em que no ponto de retenção da queda a trajetória vertical
do usuário é desviada em uma trajetória de balanço ou pendular com velocidade horizontal signicativa.
1 2
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Legenda
Isto é ilustrado na Figura 9, que mostra três situações de retenção queda. Em cada caso, o sistema
de retenção de queda é baseado em um talabarte de segurança com absorvedor de energia de 1,5 m
de comprimento e uma distância entre o elemento de engate no cinturão do usuário e os pés do
usuário de 1,5 m. A distância de queda livre é a distância vertical entre a posição dos pés do usuário
imediatamente antes da queda e a posição dos pés do usuário no ponto em que o talabarte de
segurança cou esticado e começou a reter a queda (distância F indicada na Figura 9).
O ator de queda é calculado tomando a distância de queda livre e dividindo pelo comprimento do
talabarte de segurança disponível para detê-la (neste caso, o comprimento do talabarte de segurança
com absorvedor de energia, antes do deslocamento do absorvedor de energia). Em uma situação
de trabalho normal, o ator de queda máximo é 2. Recomenda-se que o ator de queda seja o menor
possível, isto é, convém que se minimize o comprimento de qualquer queda potencial , por exemplo,
escolhendo um ponto de ancoragem acima do usuário, e que o comprimento do talabarte de segurança
seja o menor possível. Conorme ilustrado na Figura 9, um ponto de ancoragem acima do usuário
ornece o menor ator de queda, então é o mais seguro, e é a opção preerida; um ponto de ancoragem
em nível de ombro ornece um ator de queda maior e convém que seja usado somente como uma
segunda escolha; um ponto de ancoragem ao nível do pé, ornece o ator de queda máximo e convém
que seja evitado, se possível (ver também 16.6.1).
Em situações em que o usuário precise girar o corpo repetidamente abaixo do ponto de ancoragem,
convém que seja utilizado um talabarte de segurança com um conector giratório ou um destorcedor
para evitar de o talabarte torcer.
Não convém que sejam utilizados nós para azer uma terminação em um talabarte de segurança que
já é ornecido com terminações, ou para encurtar seu comprimento. Não convém que sejam eitas
alterações e/ou reparos no equipamento.
A B C
X
F
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X F
A B C
A Ponto de ancoragem acima do B Ponto de ancoragem a nível de C. Ponto de ancoragem a nível de
usuário. (Neste caso, 1 m acima do ombro. (Opção não preferida) pé. (A ser evitado)
elemento de engate do cinturão do
Distância de queda livre: 1,5 m Distância de queda livre: 3,0 m
usuário) (Opção preferida)
Fator de queda =1,5/1,5 = 1,0 Fator de queda = 3,0/1,5 = 2,0
Distância de queda livre: 0,5 m
Fator de queda = 0,5/1,5 = 0,3
Legenda
Convém que um talabarte de segurança com absorvedor de energia orneça absorção eciente de
energia, isto é, convém que o talabarte de segurança orneça a menor orça de retenção possível
sobre a menor distância de retenção possível.
Talabartes de segurança com absorvedores de energia tipo rasgadura-têxtil tendem a ter uma carac-
terística de orça de retenção suave. Os talabartes de segurança com outros tipos de absorvedores
de energia tendem a oerecer menores distâncias de retenção mas podem não ter tal característica
de orça de retenção suave (ver 12.8).
Não recomenda-se que os talabartes de segurança com absorvedor de energia sejam conectados
juntos, em série, para aumentar o comprimento total, porque na retenção de uma queda, o aumento
da distância de queda livre pode levar o usuário a ser submetido às orças de retenção excessivas ou
pode permitir que ele colida com uma estrutura inerior (ver Figura 10). Quando conectado a um ponto
de ancoragem ora de alcance da posição do trabalho com um talabarte de segurança simples com
absorvedor de energia, convém que seja utilizado um ponto de ancoragem mais próximo do trabalho.
Não recomenda-se que seja conectado em série um talabarte de segurança simples com absorvedor
de energia com outro dispositivo de proteção de queda, por exemplo, um trava-quedas retrátil, porque
na retenção de uma queda, a distância maior de queda livre pode produzir orças excessivas no
dispositivo e causar a sua alha, ou azer com que o usuário colida com uma estrutura inerior.
2
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Legenda
1 ancoragem
2 três talabartes de segurança de absorção de energia conectados em série para alcançar a posição do
trabalho
NOTA Não convém que os talabartes de segurança de absorção de energia sejam utilizados deste modo.
diretamente com uma estrutura. Na outra extremidade, está um absorvedor de energia, integrado com
o talabarte de segurança. O absorvedor de energia, da extremidade do talabarte, possui uma orma de
ser preso ao cinto, por exemplo, por meio de um conector. Um exemplo de um talabarte de segurança
com absorvedor de energia é mostrado na Figura 12-a).
O talabarte de segurança com absorvedor de energia permanece sem carga durante o trabalho
normal em altura. No caso de uma queda, o talabarte de segurança aciona o absorvedor de energia,
que absorve a energia gerada pela queda, deste modo desacelerando o usuário e trazendo-o a uma
parada dentro de uma distância pequena (ver Figura 13). O usuário então permanece suspenso pelo
talabarte de segurança para aguardar o resgate.
Quando usar um talabarte de segurança com absorvedor de energia único, o alcance de movimento do
usuário é limitado pelo comprimento do talabarte de segurança, isto é, o limite do alcance de movimento
é o ponto em que o talabarte de segurança atinge seu comprimento máximo [ver Figura 14-a)].
Para mover-se além deste ponto, o usuário precisaria desconectar o talabarte de segurança
[ver Figura 14-b)] mover-se para a nova posição e em seguida reconectar o talabarte de segurança
[ver Figura 14-c)]. Durante o período entre a desconexão e reconexão do talabarte de segurança,
o usuário estaria exposto ao risco de queda sem nenhum tipo de proteção. O trabalho deste modo não
é recomendado.
9.2.2 Sistemas baseados em dois talabartes de segurança simples com absorvedor de energia
Em situações em que o usuário exige um alcance de movimento maior que o comprimento do talabarte
de segurança, por exemplo, quando subir, descer ou atravessar uma estrutura, o uso de um sistema de
retenção de queda baseado em dois talabartes de segurança com absorvedor de energia é necessário
para habilitar o usuário a se mover em segurança, conorme mostrado na Figura 15.
(ver Figura 15, vista A), o segundo talabarte de segurança é conectado ao próximo ponto da
ancoragem no percurso do usuário (ver Figura 15, vista B). O primeiro talabarte de segurança é então
desconectado para permitir ao usuário progredir (ver Figura 15, vista C). Este procedimento é repetido
até que o percurso tenha sido completado em segurança (ver Figura 15, vista D).
Esta conguração de dois talabartes simples é equivalente a um talabarte duplo (ver 9.2.3), porém
possui dois absorvedores de energia, um em cada uma de suas pernas, também conhecido como
talabarte de segurança em V [ver Figura 12-c)]. A limitação do uso destes sistemas é que os dois
absorvedores, quando ambos estiverem conectados a ancoragens em uma mesma altura ou alturas
próximas, podem ser exigidos ao mesmo tempo ou quase ao mesmo tempo podendo gerar um impacto
acima de 6 kN no trabalhador e no sistema de segurança.
Este sistema tem a desvantagem que pode ser lento e trabalhoso. Os sistemas baseados em uma
linha de ancoragem horizontal são mais ecientes (ver 9.5).
NOTA Este tipo de talabarte de segurança também pode ser chamado de talabarte de segurança com
absorvedor de energia em Y (ver Figura 16).
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Um talabarte de segurança em Y com absorvedor de energia possui em cada uma das suas extremi-
dades longas um conector para xação em um ponto de ancoragem de um dispositivo de ancoragem
ou em um ponto de ancoragem localizado diretamente na estrutura. A extremidade do vértice do Y
possui um único absorvedor de energia de tal modo que qualquer uma das extremidades do talabarte
de segurança pode transmitir uma carga para o absorvedor de energia. O absorvedor de energia é
conectado ao elemento de engate de retenção de queda do cinturão, por exemplo, por meio de um
conector. Um exemplo de um talabarte de segurança duplo com absorvedor de energia é mostrado
na Figura 12-b).
Quando as duas extremidades do talabarte de segurança estão conectadas aos pontos de ancoragem
não existe limitação, porém, quando somente uma extremidade é conectada ao ponto de ancoragem,
é essencial que a segunda extremidade do talabarte de segurança não seja conectada em partes
estruturais do cinturão paraquedista (por exemplo, argolas de posicionamento, ou tas estruturais), isto
pode limitar a extensão (abertura) do absorvedor de energia no caso de uma queda, o que causaria
orças de retenção excessivas no usuário e no sistema de ancoragem, além de gerar uma posição de
retenção de queda e de suspensão pós-queda extremamente inadequada ao usuário.
Convém que a extremidade que não esteja conectada no ponto de ancoragem que em locais
determinados para esse uso. Como exemplos, a extremidade não conectada à ancoragem pode:
permanecer solta (dependurada), ou ser xada de volta em alça no próprio absorvedor de energia no
lado oposto ao que o absorvedor é xado ao cinto, ou ser xada a uma alça porta talabarte “sacrical”
no cinto paraquedista que destacará acilmente, mas somente se esta alça oi ensaiada e aprovada
pelo abricante para esta nalidade evitando o impedimento da unção do absorvedor.
Este sistema tem a desvantagem que pode ser lento e trabalhoso. Os sistemas baseados em uma
linha de ancoragem horizontal são mais ecientes (ver 9.5).
2 2
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Legenda
1 ancoragem
2 conectores
3 talabarte de segurança com absorvedor de energia
4 cinturão tipo paraquedista
Figura 12 (continua)
3 4
3
2
Legenda
2
1
Figura 14 (continua)
2
1
Legenda
A 1
B 1
3
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C
2 1
D 1
Legenda
1 conector
2 talabarte de segurança com absorvedor de energia
3 cinturão tipo paraquedista
NOTA A seqüência das ações é: A, B, C e D
Figura 15 – Garantia de conexão contínua com a estrutura usando dois talabartes de
segurança de absorção de energia em revezamento
NOTA Na gura do exemplo, a estrutura serve como ponto de ancoragem e é essencial que sua utilização,
como tal, seja validada por um prossional legalmente habilitado (PLH).
9.3 Sistemas de retenção de queda baseados em um trava-queda retrátil (ver Figura 17)
9.3.1 Geral
a) a linha do trava-queda retrátil é mantida sob uma leve tensão, impedindo a ocorrência de olga
durante o uso. Isto minimiza a potencial distância de queda livre, e consequentemente, reduz a
distância de proteção de queda. Deste modo, o requisito de zona livre de queda (ZLQ) é menor.
b) possibilita um alcance maior de movimentação no plano vertical que é útil quando o usuário
estiver subindo ou descendo uma estrutura.
a) seu uso é limitado pelo comprimento máximo de trabalho da linha de segurança retrátil. Quanto
maior o comprimento da linha retrátil do trava-queda, os dispositivos cam mais pesados e mais
diíceis de manusear.
b) a maioria dos trava-quedas retráteis somente pode ser usada em um plano vertical, embora o
alcance de movimento horizontal possa ser viável quando utilizado com um sistema de perl
rígido horizontal (ver 9.5).
c) convém que a possibilidade de uso em linhas de ancoragem fexível horizontal seja validada com
o abricante.
d) seu uso geralmente é limitado às situações em que o ponto de ancoragem está acima da cabeça.
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Legenda
1 ponto de ancoragem 6 ponto de xação do trava-queda retrátil
2 conector 7 carcaça (caixa)
3 trava-queda retrátil 8 indicador de queda (existem outras ormas
4 conector com destorcedor para indicar a retenção de uma queda)
Também, o trava-queda retrátil tem que ser instalado acima da cabeça antes de começar o trabalho.
Isto pode demandar:
a) subida até o ponto de ancoragem pretendido com o trava-queda retrátil utilizando outra orma
de proteção de queda (permanente ou temporária);
b) instalação do dispositivo por um meio remoto (por exemplo, uma vara de manobra), e uma vez
que este esteja instalado, utilizar uma linha auxiliar para extrair a linha de vida do trava-queda retrátil;
c) uso de uma plataorma de trabalho aéreo (PTA) ou outro meio de acesso seguro.
A maioria dos modelos de trava-queda retrátil são projetados para uso somente onde o ponto de
ancoragem esteja diretamente acima do usuário (ver 9.3.7.3).
9.3.2.1 Geral
Um trava-queda retrátil inclui uma linha de segurança retrátil produzida de um cabo de aço, ou corda
de bra sintética ou ta de bra sintética, armazenado em um carretel dentro de uma caixa protetora.
O carretel que acomoda a linha de vida retrátil precisa assegurar sempre uma leve tensão que garanta
o menor comprimento possível entre o dispositivo tipo trava-queda e o usuário. O carretel incorpora
um mecanismo de embreagem inercial. Este permite que a linha de vida retrátil seja extraída de orma
lenta e automaticamente retraída para acompanhar os movimentos do corpo do usuário enquanto
executar o trabalho. No caso de uma queda, a linha de vida retrátil é rapidamente extraída até alcançar
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uma velocidade crítica ou velocidade de bloqueio em cujo ponto a embreagem trava, simultaneamente
ativando um mecanismo de renagem, isso desacelera o usuário por uma distância pequena, previne
a extração adicional da linha de vida retrátil e traz o usuário para uma parada completa. O usuário
então permanece suspenso pelo trava-queda retrátil para aguardar o resgate (ver Figura 18).
NOTA Este mecanismo é semelhante ao que é usado em cintos de segurança de inércia montados para
a restrição do ocupante em veículos automotores.
A extremidade do talabarte de segurança externo à caixa é terminada com um conector que possui
um sistema destorcedor. Estes conectores também são conhecidos como ganchos giratórios.
4
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Legenda
1 ancoragem
2 trava-queda tipo retrátil
3 linha de vida retrátil
4 plataorma de trabalho
O conector com destorcedor é usado para unir a linha de vida retrátil com o cinturão de segurança tipo
paraquedista do usuário, e tem um limitador para impedir a linha de vida retrátil de ser completamente
retraída na caixa. A articulação giratória previne a torção da linha de vida retrátil como resultado do
usuário girar repetidamente durante o trabalho.
Convém que o trava-queda retrátil selecionado seja de tal maneira que quando or conectado a
um ponto de ancoragem acima da cabeça, o comprimento máximo de trabalho seja suciente para
permitir ao usuário alcançar toda a área de trabalho pretendida sem continuamente ter que deslocar
o dispositivo.
Recomenda-se que seja utilizado trava-queda retrátil em conormidade com a ABNT NBR 14628.
L
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Legenda
Um trava-queda retrátil pode ter um limitador de retenção ou reserva. Isto é especialmente importante
nas condições em que o usuário está com a linha de vida retrátil completamente estendida.
Durante a inspeção em um trava-queda retrátil, é necessário azer o teste manual de bloqueio da linha.
Convém que não se realize este teste com a linha retrátil totalmente estendida, pois isto danica o limi-
tador de retenção.
NOTA Para realização da inspeção de bloqueio, convém extrair a linha por completo e, apenas depois
de deixar esta retrair cerca de 1 m realizar um primeiro teste de bloqueio.
Convém que o trava-queda possua um mecanismo indicador de proteção contra queda. A operação
do indicador diz ao usuário que o trava-queda retrátil anteriormente sustentou uma carga de impacto
e que ele precisa ser tirado do serviço.
O indicador de proteção contra queda pode ser montado na caixa ou no conector da linha de vida
retrátil. Indicadores montados na caixa são apropriados quando o usuário puder inspecionar a caixa.
Porém, em algumas situações, os dispositivos são pré-instalados em uma altura acima do usuário,
de modo que é visualmente impossível para o usuário vericar se um indicador operou ou não. Nessas
situações, um indicador montado no conector da linha de vida retrátil é mais apropriado desde que
ele possa ser vericado antes da conexão da linha de vida retrátil ao cinturão de segurança tipo
paraquedista do usuário.
pode extrair ou guardar a linha de vida retrátil por meio do cordin auxiliar lentamente. Durante o uso
do trava-queda retrátil, o cordin auxiliar pode ser removido.
NOTA A retração descontrolada da linha retrátil causa seu rebobinamento rápido de volta para a caixa,
que pode danicar a mola de retração, azer a linha de vida retrátil car emaranhada ou causar o emperra-
mento da embreagem. Todos estes podem impedir a extração subsequente da linha de vida retrátil ou reduzir
o desempenho da retração.
9.3.3.1 Geral
O reio de retração é um acessório que previne a retração descontrolada da linha de vida retrátil se esta
or inadvertidamente ou deliberadamente liberada. Um reio de retração aplica automaticamente uma
orça de contenção na linha de vida retrátil que retrai devagar de volta na caixa por meio de leve tensão.
Estes dispositivos são muito similares aos descritos em 9.3.2, alguns modelos de pequeno porte
trazem seu mecanismo de absorção de energia para ora da caixa, por exemplo, um absorvedor de
energia de rasgadura-têxtil (ver Figura 20). A vantagem principal deste dispositivo é seu peso reduzido,
e em alguns casos podem ter sua carcaça conectada ao cinturão de segurança tipo paraquedista ao
invés de estar no ponto de ancoragem para acilidade de uso.
Estes dispositivos geram grande autonomia de utilização e convém que suas características de uso
sejam respeitadas. Convém que cuidado seja tomado para assegurar que o ponto de ancoragem
esteja preerencialmente acima do usuário quando usar estes dispositivos (ver 9.3.7.3). Em utilizações
onde o ponto de ancoragem estiver horizontalmente para um lado, que possa gerar um pêndulo ou
com um ator de queda maior do que 1, convém que o abricante seja consultado..
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Legenda
Alguns tipos de trava-queda retrátil incorporam um meio integrado de resgate, por exemplo,
um sistema de guincho, (ver Figura 21) que pode ser usado por um resgatista para levantar ou abaixar
um usuário incapacitado para uma posição de segurança. Este tipo de trava-queda retrátil é normal-
mente usado com um tripé (ver Figura 22).
Para que seja utilizado o sistema de resgate do equipamento, é necessária uma análise de riscos que,
dentre outros detalhes, identique:
NOTA 1 Consultar o abricante sobre qual o peso máximo do usuário que pode ser levantado ou abaixado
por um trava-queda retrátil que incorpora um meio integrado de resgate.
NOTA 2 Este sistema não esgota as possibilidades, existem outras técnicas e erramentas para resgate.
Este tipo de trava-queda retrátil é particularmente útil para trabalhos em situações onde o acesso
ao usuário no caso de um acidente poderia de outro modo ser diícil e tem a vantagem adicional
que trabalha ainda que o usuário esteja inconsciente após uma queda.
Convém que se observe que o comprimento do equipamento seja compatível com o local onde será
utilizado.Também,umaveziniciada,adescida éautomáticaenãoseráinterrompida.Consequentemente,
recomenda-se que não se utilize este tipo de dispositivo onde existir qualquer impedimento no trajeto
ou local onde o trabalhador é baixado automaticamente, por exemplo, maquinário em movimento,
produtos perigosos.
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Legenda
1 tripé
2 polia
3 trava-queda retrátil com guincho de emergência
4 alavanca do guincho de emergência
Ao nal de uma atividade, recomenda-se ao usuário que solte o conector de seu cinturão de segurança
tipo paraquedista e retrair de orma controlada a linha retrátil completamente, por exemplo, utilizando
um cordin auxiliar (ver 9.3.2.4) ou uma haste de orma a reduzir a tensão na mola, sempre que o equi-
pamento estiver ora de uso.
O bloqueio eetivo do sistema pode ser aetado por atores ambientais, especialmente rio extremo,
umidade e pó. Se o trava-queda retrátil or para ser usado em condições particularmente severas,
é recomendado consultar o abricante.
Em situações de muito vento, pode ocorrer que uma linha de vida retrátil exposta, principalmente
em ta sintética, venha a ormar uma curva deixando a linha rouxa. Isto pode ocorrer caso a orça
do vento gerada na área de arrasto da linha seja maior do que a da mola retrátil, e venha a puxar
o cabo para ora da carcaça. Esta curva gera um aumento da queda livre e, portanto, a ZLQ que oi
calculada – prevendo uma reta entre o usuário e a ancoragem – é aumentada com esta medida e pode
vir a não ser suciente.
Não convém utilizar o trava-queda retrátil em situações em que, no caso de uma queda, a ricção
entre a pessoa em queda e a estrutura, ou entre a linha de vida retrátil e a estrutura, possa impedir
o bloqueio da embreagem, em particular, em situações de telhado inclinado. Em caso de dúvida,
convém que o abricante seja consultado.
O trava-queda retrátil é projetado para travar depois do usuário entrar em queda livre, isto é, a suposição
do projetista é que a pessoa em queda acelera sob a orça da gravidade até o momento de travamento.
O travamento somente ocorre e retém uma queda quando a velocidade de extração da linha de vida
retrátil alcança a velocidade de travamento, qualquer coisa que impeça que a velocidade seja alcançada
atrasa ou impede o travamento. Por exemplo, em uma situação de queda em telhado inclinado,
dependendo do lance do telhado, a ricção entre o corpo do usuário e a superície do telhado gerada
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à medida que o usuário desliza para baixo do telhado pode impedir que a velocidade do travamento
seja alcançada. O trava-queda retrátil pode eventualmente travar e reter a queda quando o usuário
cair sobre uma extremidade do telhado, mas isto pode se atrasar pela ricção entre a linha de vida
retrátil e a extremidade do telhado. Também, a linha de vida retrátil pode ser enraquecida ou pode se
romper como resultado de ser tensionada sobre uma extremidade tão abrupta (ver também 9.3.7.3).
No caso de uma queda em pêndulo, pode levar mais tempo para o trava-queda retrátil bloquear,
levando a uma distância de queda excessiva.
Recomenda-se também que não seja utilizado o trava-queda retrátil em situações em que a superície
de trabalho consiste de material granular solto, por exemplo, carvão, açúcar ou grãos. Em uma situação
de deslizamento causada pelo colapso do material, a velocidade de bloqueio do trava-queda retrátil
pode não ser alcançada, por esta razão, o usuário pode car submerso e ser asxiado.
NOTA 1 Material granular solto armazenado em silos podem conter muitos vazios escondidos abaixo da
superície, e deste modo, quando caminhar sobre eles, pode ser muito imprevisível em termos de estabilidade.
As pessoas que caminham sobre a superície destes materiais podem ser absorvidos e serem suocados
caso aconteça o colapso de material solto.
NOTA 2 Um trava-queda retrátil possui um requisito de ensaio para a retenção de uma queda livre.
O deslizamento do usuário gerado pelo colapso de material granular pode ser mais lento que uma queda
livre, o que pode retardar o bloqueio ou mesmo não bloquear o sistema.
A maioria dos trava-quedas retráteis são projetados para trabalhar no plano vertical, isto é, onde o ponto
de ancoragem estiver diretamente acima do usuário de modo que qualquer orça do trava-queda atue
em uma linha vertical direta entre o usuário e o ponto de ancoragem. Se esse dispositivo or usado em
um plano dierente do vertical, existe um risco do mecanismo de bloqueio não uncionar ou da linha de
ancoragem passar sobre uma extremidade aada e como resultado alhar (ver também 9.3.7.2.2).
Excepcionalmente, alguns trava-quedas retráteis podem ser apropriados para uso em planos die-
rentes do vertical, isto é, onde o ponto de ancoragem não car diretamente acima do usuário. No entanto,
convém que se utilize o trava-queda retrátil somente no plano vertical a menos que as instruções
do abricante indiquem que é apropriado para uso em outras situações. Em caso de dúvida, é reco-
medado consultar o abricante.
ALERTA: Convém notar que na data de publicação desta Norma Brasileira não existia norma alguma
que especicasse os ensaios de um sistema de retenção de queda baseado em um trava-queda
retrátil nas condições correspondentes a uma queda onde a linha seja desviada do ângulo vertical
ou onde a linha venha a cair sobre uma aresta, como pode ocorrer quando o dispositivo or usado
sobre um telhado horizontal ou inclinado com uma extremidade desprotegida. A energia gerada
em tal queda pode ser maior do que ocorre no ensaio dinâmico especicado na ABNT NBR 14628
por causa da distância maior de queda [ver Figura 23-a)]. Em uma queda sobre uma extremidade,
o sistema de renagem pode ser sobrecarregado vindo a alhar, ou a queda pode não ser retida na
distância disponível, ou a linha de vida retrátil pode se romper [ver Figura 23-b)]. Alguns abricantes,
porém, executam ensaios de trava-queda retrátil dentro das condições correspondentes a uma queda
sobre uma extremidade. Para estas situações, convém que sejam selecionados, preerencialmente,
os dispositivos que passarem nestes ensaios adicionais.
9.3.7.4 Problemas com a extração ou retração da linha de vida retrátil durante o trabalho em
altura
Se orem notados problemas com a extração ou retração da linha de vida retrátil durante o trabalho
em altura, convém que o trabalho seja interrompido imediatamente. Convém que o trava-queda seja
retirado de serviço e substituído por outro em condições de uso antes do trabalho ter permissão para
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continuar.
Problemas com a retração da linha de vida retrátil são particularmente graves porque se a retração
or impedida, a linha de vida retrátil orma um seio e não é retraída à medida que o usuário subir.
No caso de ocorrer uma queda, a energia gerada pode ser muito grande para a capacidade de absorção
de energia do trava-queda, causando alha mecânica no dispositivo que pode resultar em erimentos
graves ou atais para o usuário. Outro risco é que o usuário pode colidir com uma estrutura inerior
antes da extração da linha de vida retrátil poder acionar o bloqueio da embreagem (ver Figura 24).
Problemas com a retração da linha de vida retrátil durante uma subida são indicados pela alta de
tensão da linha de vida retrátil para o elemento de engate do cinturão de segurança.
Legenda
2 ancoragem
F distância de queda livre
1
2
Legenda
b) Linha de vida retrátil rompida em uma queda em pêndulo sobre uma extremidade
F
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Legenda
Recomenda-se que a linha de vida retrátil não receba nós ou seja pinçada (com clipe ou grampo para
cabo de aço) para encurtá-la ou para impedir a sua retração. O perigo do uso dos nós ou de clipes
é que os nós podem reduzir seriamente a resistência da linha de vida e em ambos os casos, se o
usuário começar a se elevar no sentido ascendente, uma quantidade perigosa de olga pode se ormar
porque a linha de vida retrátil não vai ser retraída (ver Figura 24).
Recomenda-se que o usuário assegure que a linha de vida retrátil percorra diretamente da caixa para
o ponto de retenção de queda do cinturão de segurança tipo paraquedista. Recomenda-se que este
não passe a linha embaixo dos braços ou das pernas enquanto se movimenta ou enquanto estiver
parado, visto que isto pode resultar em erimentos no caso de uma queda.
Nos casos em que dois ou mais usuários conectados com trava-queda retrátil estejam trabalhando
em proximidade, convém que seja tomado cuidado para evitar que as linhas de vida retrátil se cruzem
uma sobre outra.
Convém que se obtenha orientações e garantias com o abricante e o responsável pela instalação de
um sistema de ancoragem, antes de se prender um trava-queda retrátil em um ponto de ancoragem
fexível ou um capaz de uncionar como uma mola, por exemplo, uma viga em balanço ou uma linha
de ancoragem horizontal fexível, a m de evitar o eeito mola.
O eeito mola é um enômeno peculiar ao trava-queda retrátil que, em uma situação de retenção de
queda az com que o sistema de bloqueio repetidamente engate e desengate devido em particular a
ancoragem, agindo como uma mola. Quando acontece o eeito mola, este aplica várias retenções de
queda sequenciais ao usuário que é baixado pouco a pouco.
9.4.1 Geral
Este tipo de sistema de retenção de queda tem dois componentes básicos: uma linha de ancoragem
vertical e um trava-queda guiado que corre para cima e para baixo na linha de ancoragem e trava
sobre ela se o usuário tiver uma queda. A linha de ancoragem pode ser rígida, constituída por um cabo
de aço ou um perl rígido (requentemente chamado de trilho), ou fexível, constituída por um cabo
de aço ou corda, e acompanha toda a rota de acesso e/ou área de trabalho. A base da linha vertical
fexível ca sempre solta, podendo ter um lastro, a linha vertical rígida tem sua base sempre xa.
Um sistema de retenção de queda baseado em uma linha de ancoragem vertical rígida é um meio de
proteção de queda permanente, este é normalmente xado em uma escada de acesso (ver Figura 25).
Um sistema de retenção de queda baseado em uma linha de ancoragem vertical fexível pode
ornecer um meio de retenção de queda permanente ou temporário. Uma linha de ancoragem fexível
permanente é normalmente xada à uma escada de acesso (ver Figura 26). Uma linha de ancoragem
fexível temporária pode ser usada para cobrir dierentes situações de acesso ou trabalho, por
exemplo, como sistema de retenção de queda em andaimes suspensos, em torres metálicas e escadas
(ver Figura 27).
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1 trava-queda guiado
2 escada
3 linha de ancoragem vertical rígida
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Legenda
1 escada
2 suporte
3 linha de ancoragem vertical fexível instalada de orma permanente
4 trava-queda guiado
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Legenda
Recomenda-se que seja prevista que a instalação da linha em uma escada esteja dentro do contexto
de um projeto que avalie vários aspectos, por exemplo, características mecânicas, demandas ree-
rentes ao acesso e saída, na base e topo da escada. A linha pode ser centralizada ou instalada na lateral
da escada.
O trava-queda guiado (ver 9.4.5) é posicionado a partir da parte inerior ou topo do perl rígido. Convém
que sejam instaldos limitadores nas extremidades do perl rígido, um na extremidade inerior e um
na extremidade superior, para impedir que o trava-queda guiado saia acidentalmente. Componentes
especícos que permitam a entrada e saída do trava-queda guiado em qualquer altura da linha e
também estejam protegidos por limitadores.
NOTA 1 Alguns pers rígidos são projetados para ser uma parte integrante de uma escada, por exemplo,
uma escada tendo sua estrutura em um montante central único, que também unciona como linha de anco-
ragem vertical rígida.
NOTA 2 Em algumas estruturas, podem existir múltiplas escadas dispostas de orma alternada horizon-
talmente a partir de plataormas protegidas por guarda-corpo. As escadas podem alcançar a plataorma por
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uma porta tipo alçapão e nesta plataorma o próximo lance de escada se encontra aastado horizontalmente.
Nesses casos, o usuário tem de se deslocar de uma linha vertical para a outra estando sempre protegido do
risco de queda com dierença de nível, por exemplo, pela utilização de guarda-corpo ou de um sistema de
proteção contra queda individual.
Uma linha de ancoragem fexível instalada de orma permanente junto a uma escada, normalmente
em cabo de aço, xa em um ponto de ancoragem superior, podendo ter suportes intermediários e
cando sempre solta na extremidade inerior, pode ter algum dispositivo para manter uma tensão na
linha, por exemplo, um contra peso.
A escada dotada de uma linha de ancoragem vertical fexível instalada de orma permanente precisa
ser de largura suciente para permitir a centralização da linha possibilitando ao usuário posicionar
corretamente seus pés para subir a escada acilmente, a linha de vida também pode ser posicionada
na lateral da escada.
A composição de uma linha de ancoragem vertical fexível instalada de orma temporária normal-
mente inclui uma corda de bra sintética conectada a um ponto de ancoragem acima da cabeça.
A linha de ancoragem acompanha o caminho de acesso. Um lastro é conectado à parte inerior gerando
uma pequena tensão e estabilidade, acilitando o uso e gerando maior segurança.
Recomenda-se que a linha de ancoragem seja de comprimento suciente e que quando conectada
ao ponto de ancoragem permita ao usuário alcançar o todo da área de trabalho pretendida sem a
necessidade de relocar a linha de ancoragem continuamente.
Convém que o alcance horizontal do trabalhador seja previsto de orma a minimizar as conse-
quências de uma queda em pêndulo (ver 16.6.2).
O trava-queda guiado pode ser permanentemente montado na linha de ancoragem ou ser instalado
pela ponta da linha ou ainda ser de um modelo que possa ser instalado e retirado da linha em qualquer
ponto.
NOTA 1 O lastro inerior minimiza a possibilidade de o trava-queda guiado puxar a linha ao invés de deslizar
sobre esta gerando uma olga na linha. Esta olga causa uma queda livre maior não prevista que pode azer
com que o sistema não uncione corretamente.
NOTA 2 Uma linha fexível também pode ser constituída de cabo de aço.
9.4.5 Trava-queda deslizante guiado para uso com linhas de ancoragem verticais
Um trava-queda guiado desliza ao longo da linha de ancoragem vertical e possui um sistema que o
impede de se soltar desta de orma involuntária. É projetado com um sistema de bloqueio, com ala-
vanca, que trava em caso de queda, possui um conector para ser instalado no elemento de engate
de retenção de queda do cinturão de segurança tipo paraquedista.
NOTA 1 Alguns modelos de trava-queda podem ser projetados de tal modo a não possuir uma alavanca,
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porém, todos os modelos possuirão um mecanismo de bloqueio. [ver 12.10 e Figura 48-a)]
NOTA 2 Se o sistema de retenção de queda or instalado em uma escada ou estrutura, ou próximo a estas,
no caso de uma queda, o usuário pode ser capaz de retornar sozinho para a estrutura ou escada.
Recomenda-se que o trava-queda guiado seja usado em conormidade com a ABNT NBR 14626 ou
ABNT NBR 14627, conorme a situação.
Recomenda-se que o trava-queda guiado usado possua uma indicação da orientação correta de posi-
cionamento na linha de ancoragem. Alguns modelos possuem características que dicultam ou mesmo
impedem a instalação do trava-queda guiado incorretamente sobre a linha de ancoragem vertical.
NOTA 3 Esta inormação é essencial para evitar a colocação incorreta do trava-queda sobre a linha de
ancoragem, o que pode azer com que este não uncione.
Um indicador de queda incorporado ao trava-queda guiado é uma característica útil para a segurança.
No caso de linhas de ancoragem instaladas de orma permanente, recomenda-se que seja possível
para o trava-queda guiado passar por possíveis suportes intermediários. Os suportes de apoio inter-
mediário em um perl rígido vertical são montados na parte de trás, o que permite ao trava-queda
correr livremente sem obstrução. Convém que suportes intermediários para linhas em cabo de aço
circundem totalmente ou parcialmente o cabo de aço, desta orma prevenindo que o trava-queda passe
por estes.
Uma solução é utilizar suportes intermediários em que o usuário solta o cabo para ultrapassar e depois
o recoloca novamente no suporte, esta ação pode ser trabalhosa, e desgastante quando repetida
continuamente.
Uma solução mais prática de uso é gerada por um sistema onde a linha não precise ser retirada do
suporte e o trava-queda passe por este. Sistemas projetados com uma característica de passagem
livre pelos suportes intermediários podem ser encontrados no mercado.
NOTA 4 Os suportes intermediários tem a unção de manter a linha protegida de batidas constantes contra
a estrutura causadas pelo vento, estas batidas podem ragilizar a linha. Os suportes intermediários orientam
a linha sem estarem xos a esta.
9.4.6 Uso de sistemas de retenção de queda baseados em uma linha de ancoragem vertical e
um trava-queda guiado
Convém que se assegure que um trava-queda guiado seja compatível com a linha de ancoragem
na qual será usado. Ensaios podem demonstrar alhas do sistema quando um trava-queda guiado
especíco or usado com tipos de corda com os quais não é compatível.
9.4.6.2 Fatores que podem causar a demora ou não acionamento do sistema de bloqueio do
trava-queda guiado
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O bloqueio de um trava-queda guiado pode ser aetado por atores ambientais, especialmente tempe-
raturas extremas, umidade e pó. Se um trava-queda guiado tiver que ser usado em condições particu-
larmente severas, convém que o abricante seja consultado.
Recomenda-se que não sejam utilizadas as linhas de ancoragem verticais com trava-queda guiado
em situações em que a superície de trabalho consiste de materiais granulares soltos, por exemplo,
carvão, açúcar ou grãos. Em uma situação de deslocamento do material granular, sobre o qual o
trabalhador esta apoiado, a ativação do mecanismo de bloqueio do trava-queda guiado poderá não
ser acionada de modo que o usuário poderá car submerso e asxiado (ver 9.3.7.2.2, Notas 1 e 2).
9.4.6.3 Uso do caminho correto para as linhas de ancoragem fexível instalada de orma
temporária
Nos casos em que duas ou mais linhas de ancoragem fexível instaladas de orma temporária estejam
protegendo trabalhadores na mesma vizinhança, convém que seja tomado cuidado para evitar que as
linhas de ancoragem se cruzem uma sobre a outra.
O uso de uma linha de ancoragem vertical, instalada de orma permanente, por exemplo, junto a uma
escada, por mais de uma pessoa simultaneamente gera riscos. Convém que sempre seja respeitado
um distanciamento entre os trabalhadores, e que o espaço mínimo seja a distância de ZLQ do
respectivo equipamento. Se esta distância não or respeitada, em caso de queda, o trabalhador pode
cair sobre um outro azendo com que este também caia e o bloqueio correto dos trava-quedas de cada
trabalhador pode car comprometido.
Recomenda-se que uma linha de ancoragem vertical, para uso por múltiplos usuários, tenha esta
inormação indicada.
Em linhas de ancoragem verticais instaladas de orma temporária, caso um usuário sora uma queda,
é muito provável que seja uma queda em pêndulo. Em uma situação de uso múltiplo, se um usuário
cair, a ação de pêndulo da linha de ancoragem tende a puxar e tirar o equilíbrio dos outros usuários
presos àquela linha de ancoragem. Por esse motivo, em situações em que dois ou mais usuários
dependam de proteção individual contra queda, instalada de orma temporária, convém que cada um
esteja conectado a uma linha de ancoragem vertical independente.
9.4.6.5 Comprimento do extensor de um trava-queda guiado
Recomenda-se que o comprimento da conexão entre um trava-queda guiado e o cinturão do usuário
não exceda o comprimento do extensor ornecido com o trava-queda.
Convém que não se aumente o tamanho do extensor. Se uma conexão mais longa or usada, esta
aumenta a distância de queda livre e a orça de retenção no caso de uma queda pode causar a alha
do sistema ou erimentos para o usuário, ou ambos.
A limitação para as linhas de ancoragem verticais instaladas de orma permanente é ainda maior
quando o comprimento do extensor é alterado. Ensaios revelaram que o uso de um extensor de
comprimento excessivo pode intererir na operação correta do trava-queda, que inclusive pode resultar
na queda do usuário até o chão.
NOTA Um uso errado muito requente é a conexão do talabarte no trava-queda.
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b) sujeito a algumas restrições, um acesso por movimentação vertical pode ser ornecido por meio
de outro equipamento de proteção contra queda conectado à linha de ancoragem horizontal.
Convém que seja vericado com o abricante a compatibilidade entre os equipamentos;
c) as linhas de ancoragem horizontais instaladas de orma temporária podem ser utilizadas para ligar
intervalos e, portanto, ornecer proteção contra queda caso não exista estrutura de sustentação
intermediária. O comprimento da linha de ancoragem pode ser variado, dentro dos limites dados
pelo abricante, para se adaptar à extensão especíca.
A linha de ancoragem horizontal fexível instalada de orma temporária com um vão único comparada
com sistema de vãos múltiplos tem a desvantagem de exigir uma ZLQ maior para a retenção de uma
queda antes do usuário bater no chão ou outro objeto signicativo no caminho de queda (ver 9.7),
e, no caso de queda, é provável que ocorra uma situação de queda em pêndulo em direção oposta à
da linha (ver 9.5.7.2).
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2
3
1
Legenda
1 suporte intermediário
2 perl rígido horizontal
3 ponto móvel de ancoragem
5
1 2 3
Legenda
Legenda
A linha de ancoragem horizontal rígida instalada de orma permanente normalmente inclui um perl
metálico rígido consistindo de um número de seções xadas em intervalos. Sua xação à estrutura
é eita com ancoragens estruturais de extremidade e intermediárias.
O ponto móvel de ancoragem (ver 9.5.5) é normalmente instalado sobre uma extremidade do perl
metálico permitindo o seu pereito acoplamento. Convém que existam terminais nas extremidades do
perl para impedir que o ponto móvel de ancoragem escape acidentalmente.
Convém que pontos móveis de ancoragem, capazes de serem retirados e recolocados em qualquer
ponto do perl, possuam algum sistema de segurança que não permita escape acidental.
A linha de ancoragem horizontal fexível instalada de orma temporária normalmente inclui uma corda
ou ta sintética ou cabo metálico instalada entre dois pontos de ancoragem. A linha de ancoragem
pode ter suportes intermediários.
Convém que a linha de ancoragem horizontal fexível instalada de orma temporária seja de compri-
mento suciente para possibilitar ao usuário alcançar o todo da área de trabalho pretendido sem ter
que deslocar a linha de ancoragem.
O ponto móvel de ancoragem, por exemplo, um trole, tem um dispositivo de acoplamento que se conecta
na linha de ancoragem e desliza ao longo dela. Também possui um elemento de engate para conexão
de outro equipamento de proteção contra queda, que é por sua vez conectado ao cinturão do usuário.
No caso de uma queda, as orças resultantes agem em uma direção perpendicular à linha de anco-
ragem, portanto, nenhum dispositivo de bloqueio é exigido no ponto móvel de ancoragem.
No caso de um perl rígido, o ponto em que o ponto móvel de ancoragem está localizado age como
um ponto de ancoragem xo e as orças de proteção contra queda atuam por meio deste ponto
[ver Figura 31-a)]. No caso de um cabo metálico ou sintético, a região em que o ponto móvel de anco-
ragem está localizado é inclinada no sentido descendente em um ormato V característico, entre os
pontos de ancoragem no caso de um sistema de vão único [ver Figura 31-b)] ou entre os suportes de
apoio intermediário no caso de um sistema de vão múltiplo [ver Figura 31-c)]. Em quaisquer dos casos,
o equipamento de proteção contra queda adicional xado ao ponto móvel de ancoragem retém a queda.
O usuário é trazido para uma parada completa e permanece suspenso para aguardar o resgate.
Além do equipamento de proteção contra queda xado ao ponto móvel de ancoragem, os sistemas
podem possuir absorvedores de energia na linha, ou em suas ancoragens estruturais.
Convém que o ponto móvel de ancoragem usado tenha algum meio de impedir de ser incorretamente
engatado sobre a linha de ancoragem em qualquer das extremidades ou, no caso de um ponto móvel
de ancoragem removível, em qualquer ponto da linha de ancoragem.
No caso das linhas de ancoragem horizontais instaladas de orma permanente, convém que o ponto
móvel de ancoragem passe pelas ancoragens estruturais intermediárias sem obstruções.
1 2 3
X
4
A
6
Y
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A + B+ C
Legenda
1 ancoragem estrutural intermediária
6 absorvedor de energia estendido
2 perl rígido da ancoragem
7 nível do chão
3 ponto móvel de ancoragem
X posição do usuário antes da queda
4 passarela
Y posição do usuário depois da queda
5 talabarte de segurança
Figura 31 (continua)
2
1 X
3
V
4
A 5
6
A + B+ C
Y
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H
C
Legenda
1 ancoragem de extremidade
7 absorvedor de energia estendido
2 posição da linha de ancoragem antes da
8 nível do chão
queda
X posição do usuário antes da queda
3 posição da linha de ancoragem depois da
queda Y posição do usuário depois da queda
4 passarela V fexão em “V” da linha de ancoragem
5 ponto móvel de ancoragem H deslocamento horizontal do usuário durante
a queda
6 talabarte de segurança
Figura 31 (continua)
2 3 V
1 X
4 A
7
A + B+ C
Y
B
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Legenda
1 ancoragem de extremidade
7 absorvedor de energia estendido
2 linha de ancoragem
8 nível do chão
3 suporte de apoio intermediário
X posição do usuário antes da queda
4 passarela
Y posição do usuário depois da queda
5 ponto móvel de ancoragem
V fexão em V da linha de ancoragem
6 talabarte de segurança
9.5.6 Uso de sistemas de retenção de queda baseados em uma linha de ancoragem horizontal
e um ou mais pontos móveis de ancoragem
Recomenda-se que o uso múltiplo, isto é, uma situação em que dois ou mais usuários são conectados
à mesma linha de ancoragem ao mesmo tempo, somente seja permitido se as instruções do abricante
indicarem que a linha de ancoragem é apropriada para tal m. Nestes casos, convém que o número
de usuários não exceda o número máximo indicado nas instruções do abricante. Se as instruções
do abricante não zerem reerência especíca para o uso múltiplo, recomenda-se que o abricante
seja consultado. Não convém que seja assumido que uma linha de ancoragem é necessariamente
apropriada para o uso múltiplo.
9.5.6.2 Equipamento de proteção contra queda para acoplamento com uma linha de ancoragem
horizontal
Recomenda-se que somente o equipamento de proteção contra queda, especicado nas instruções
do abricante da linha de ancoragem, seja xado em uma linha de ancoragem horizontal.
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Os sistemas de retenção de queda baseados em uma linha de ancoragem horizontal são projetados
com congurações exclusivas para cada local de trabalho em conjunto com o equipamento de proteção
contra queda (normalmente um talabarte de segurança com absorvedor de energia) destinado para
xação no mesmo. Os cálculos de desempenho do sistema são baseados nas características da
linha de ancoragem em conjunto com os do equipamento de proteção contra queda. Se este último
or alterado, estes cálculos podem não mais ser válidos. As xações de comprimentos maiores
ou tipos dierentes de equipamentos de proteção contra queda que os especicados nas instruções
do abricante podem causar a alha do sistema ou erimentos no usuário, ou ambos, em uma situação
de proteção contra queda. Não convém que equipamentos de proteção contra queda, dierentes
dos especicados nas instruções do abricante, sejam usados sem antes consultar o abricante e/ou
instalador. Por exemplo, o uso de dierentes talabartes de segurança pode signicar que existe uma
necessidade para ancoragens mais ortes.
NOTA Certos tipos de equipamentos de proteção contra queda com mecanismos de bloqueio podem ser
incompatíveis com as linhas de ancoragem horizontais. Por exemplo, certos tipos de trava-quedas retráteis
não são recomendados por causa do eeito mola (ver 9.3.7.7).
Geralmente, a xação do equipamento de proteção contra queda a uma linha de ancoragem horizon-
tal é realizada conectando-a com o ponto móvel de ancoragem por meio de um conector (ver 12.5).
É conveniente que não se conecte o equipamento de proteção contra queda diretamente com a
linha de ancoragem, a menos que as instruções do abricante claramente especiquem esta con-
dição. Nesse caso, recomenda-se que seja utilizado somente o conector especicado nas instruções
do abricante.
NOTA Incidentes ocorreram quando os conectores caram enraquecidos a partir do desgaste da linha de
ancoragem. Em outras situações, a aplicação de carga permanente na linha de ancoragem por meio de um
conector resultou na alha da linha de ancoragem.
Convém que seja utilizado somente o método de instalação da linha de ancoragem especicado nas
instruções de instalação do abricante durante o processo de montagem da linha. O uso de outros
métodos pode danicar a linha de ancoragem ou causar a perda de tensão.
9.5.7.2 Riscos de queda em pêndulo
Existe um potencial para quedas em pêndulo quando as linhas de ancoragem horizontais de vão
único, instaladas de orma temporária, são usadas. Se um usuário cair enquanto estiver em uma
posição entre a extremidade da linha de ancoragem e o meio do vão [ver Figura 31-b)], existe uma
tendência para o ponto móvel de ancoragem ser puxado para baixo no sentido da parte inerior de
uma fexão em ormato V na linha de ancoragem.
NOTA 1 Para acontecer um pêndulo este depende de um número de atores inclusive do projeto do ponto
móvel de ancoragem e da linha de ancoragem, da tensão na linha de ancoragem, da ricção entre o ponto
móvel de ancoragem e a linha de ancoragem, da distância máxima entre os dois suportes de apoio adjacentes
mais espaçados, e da distância horizontal entre o ponto móvel de ancoragem e o ponto do meio do vão no
momento da queda.
NOTA 3 O risco de quedas em pêndulo é maior em casos de uso múltiplo. Se dois usuários conectados
à mesma linha de ancoragem horizontal de vão único caírem, com um intervalo de tempo entre suas quedas,
então uma fexão em V na linha de ancoragem é produzida pela queda do primeiro usuário, e o ponto móvel
de ancoragem do segundo usuário deslizará rapidamente para baixo sendo que seu impulso horizontal é
maior, aumentando seu risco de queda em pêndulo. Existe também o risco adicional dos usuários carem
eridos colidindo um com o outro.
Uma desvantagem do uso múltiplo de uma linha de ancoragem horizontal de vão único instalada de
orma temporária em que existem dois usuários, e particularmente quando eles estão muito próximos,
é que se um deles cair, a fexão resultante de ormato em V gerada na linha de ancoragem pode tirar
o segundo usuário do equilíbrio e consequentemente causar uma queda adicional.
NOTA Nesta situação, o segundo usuário sore uma queda livre mais longa devido à fexão da linha de
ancoragem de sua posição original.
9.6.1 Geral
Recomenda-se que seja utilizado um sistema de retenção de queda sempre de acordo com as instru-
ções do abricante.
a) uma distância de retenção excessiva, isto é, uma zona livre de queda insuciente entre o usuário e
o chão para permitir a proteção de queda, resultará que o usuário atinja o chão ou outra superície
sólida antes da retenção total;
b) uma orça de impacto excessiva, resultará em erimentos internos no usuário ou na alha do sis-
tema de retenção de queda, causando a separação do usuário do sistema e uma subsequente
queda;
Convém que o uso de um sistema de retenção de queda seja limitado de orma que o impacto gerado
no usuário seja inerior a 6 kN (ver Nota). A massa utilizada para ensaio compulsório é 100 kg. Convém
observar durante o uso de um sistema de retenção de queda que o limite indicado pelo abricante
para a massa total do usuário, que inclui vestuário e equipamento, é geralmente de 100 kg para um
usuário. Nos casos em que a massa total do usuário possa exceder os 100 kg, consultar o abricante
para orientações. O abricante pode ser capaz de oerecer absorvedores de energia especícos
apropriados para a massa do usuário ou recomendar uma distância de queda menor, por exemplo, um
ator de queda menor, para garantir uma orça de retenção de queda inerior a 6 kN. Exceder o limite
garantido pelo abricante pode gerar orça de retenção excessiva, distância de renagem excessiva
ou alha do sistema, convém que o sistema não seja utilizado desta orma.
NOTA A orça de retenção de queda de até 6 kN é um padrão adotado pelas Normas técnicas brasileiras
e tido como um risco aceitável em que as chances de se gerar lesão no usuário é minimizada. Além disso,
as Normas técnicas brasileiras também consideram esse valor como reerência para o dimensionamento
e ensaios de dispositivos de ancoragem.
Quando um sistema de retenção de queda or usado, convém que seja assegurado que exista
uma ZLQ adequada para evitar que o usuário venha a colidir com o solo ou qualquer obstáculo.
Recomenda-se que seja calculado o requisito de ZLQ considerando os parâmetros ornecidos para
os dierentes sistemas de retenção de queda conorme descritos em 9.7.2 a 9.7.5.
ALERTA: Convém que seja utilizado um sistema de retenção de queda somente se existir conrmação
de que a ZLQ existente no local de trabalho é compatível com a ZLQ mínima exigida para o sistema
de retenção de queda escolhido.
c) distância de segurança de 1 m.
NOTA 2 A ABNT NBR 14629, Seção 6, determina que o abricante inorme essa distância reerente ao
equipamento na orma de um pictograma.
Para um sistema baseado em um trava-queda retrátil, recomenda-se que sejam somadas as seguintes
distâncias, tomando a plataorma em que o usuário trabalha (se desloca) e o nível do chão como
pontos de reerência (ver Figura 33):
b) distância de segurança de 1 m.
NOTA 2 NOTA 2 Recomenda-se identicar com o abricante a medida a ser acrescentada na ZLQ gerada
da relação entre a quantidade de linha retrátil ora da carcaça e o ângulo ormado pela linha no ponto de
ancoragem com relação ao eixo vertical devido ao aastamento horizontal do trabalhador.
NOTA 3 Caso o trabalhador esteja atuando abaixado/ajoelhado ou deitado sobre a plataorma de trabalho,
recomenda-se que seja somada uma medida a ZLQ, 0,5 m para quando abaixado/ajoelhado e 1,5 m para
quando deitado.
Para um sistema baseado em uma linha de ancoragem vertical (rígida ou fexível) e um trava-queda
guiado (ver Figura 35), recomenda-se que sejam somadas as seguintes distâncias, tomando a super-
ície em que o usuário está posicionado e o nível do chão como pontos de reerência (ver Figura 34):
b) distância de segurança de 1 m.
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NOTA 2 Em sistemas de linha de ancoragem vertical instalada de orma temporária, a distância de extensão
da linha de ancoragem recomenda-se ser calculada a partir dos dados do abricante da corda, especialmente
se comprimentos de linha de ancoragem signicativos são usados no local de trabalho. Recomenda-se
considerar isto porque os comprimentos da linha de ancoragem usados são maiores do que as amostras
utilizadas para ensaio.
NOTA 3 Para a linha horizontal fexível, quando existir um aastamento horizontal do trabalhador com
relação ao ponto de ancoragem, o que pode gerar uma queda pendular e também o aumento da altura de
queda livre, recomenda-se que esta seja considerada na soma da ZLQ para o sistema.
NOTA 4 Caso o trabalhador esteja atuando abaixado/ajoelhado ou deitado sobre a plataorma de trabalho,
recomenda-se que seja somada uma medida a ZLQ, 0,5 m para quando abaixado/ajoelhado e 1,5 m para
quando deitado.
9.7.5 Sistemas baseados em uma linha de ancoragem horizontal com ponto móvel de
ancoragem e um talabarte de segurança com absorvedor de energia
Para um sistema baseado em uma linha de ancoragem horizontal e ponto móvel de ancoragem e um
talabarte de segurança com absorvedor de energia, recomenda-se que sejam somadas as seguintes
distâncias, usando o nível inicial da linha de ancoragem e nível do chão como pontos de reerência
(ver Figura 31):
c) distância de segurança de 1 m.
Em sistemas de usuário único, quanto maior a massa do corpo do usuário mais o absorvedor de
energia tem que estender ou a linha de ancoragem tem que puxar a m de reter uma queda e assim
haver necessidade de uma ZLQ maior (ver 9.6.3.1 e 9.7.2).
Em um sistema de múltiplos usuários, por exemplo, um sistema baseado em uma linha de ancoragem
horizontal, quanto maior o número de usuários, maior a deormação da linha de ancoragem no caso
de uma queda e maior a necessidade de ZLQ. Se um sistema é para ser utilizado por múltiplos
usuários, convém que o abricante seja consultado.
1 A
2
A+B+C
B
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C
3
NOTA Esta é a situação preerida, com o ponto de ancoragem diretamente acima do usuário e com
mínima rouxidão no talabarte de segurança. O requisito de ZLQ é minimizado e, no caso de uma queda,
o usuário pode ser capaz de voltar sozinho para a plataorma de trabalho.
1 A
B A+B+C
C
3
NOTA Esta situação, com o ponto de ancoragem em nível de ombro, vem em seguida na ordem de
preerência depois daquela mostrada na Figura 32-a). Uma maior distância de queda livre resulta em uma
necessidade de maior espaço de ZLQ.
Figura 32 (continua)
1
A
B A+B+C
C
3
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Legenda
1 ponto de ancoragem
2 plataorma de trabalho
3 nível do chão
Os valores de A, B e C constam na Tabela F.1.
NOTA 1 Esta é a posição do ponto de ancoragem menos preerida e, somente ser usada como último
recurso. Nesta situação, o requisito de ZLQ está em seu maior.
NOTA 2 Este desenho e a Tabela F.1 são ilustrativos e o desenho não está em escala.
3
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A+B
Legenda
1 ancoragem
2 trava-queda retrátil
3 passarela de trabalho
4 nível do chão
NOTA Este desenho e a Tabela F.2 são ilustrativos e o desenho não está em escala.
X Y
A
3 A+B
B
4
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Legenda
1 trava-queda guiado
2 posição de pé do usuário no degrau da escada
3 linha de ancoragem vertical rígida
4 nível do chão
X posição do usuário antes da queda
Y posição do usuário depois da queda
Os valores de A e B constam na Tabela F.3.
X Y
3 A+B
B
4
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Legenda
1 trava-queda guiado
2 passagem
3 linha de ancoragem vertical fexível
4 lastro tensionador da linha
5 nível do chão
X posição do usuário antes da queda
Y posição do usuário depois da queda
Os valores de A e B constam na Tabela F.3.
a) sistemas que ornecem suporte parcial para o usuário, isto é, o usuário é sustentado em tensão,
parte do peso do usuário sendo sustentado pelo sistema de posicionamento no trabalho e o
restante pela superície em que o usuário está posicionado (ver 10.2);
b) sistemas que ornecem suporte completo para o usuário, isto é, o usuário está em suspensão e
seu peso está completamente sustentado pelo sistema de posicionamento no trabalho (ver 10.3).
10.2.2 Técnica 1
10.2.2.1 A técnica 1 requer a passagem de um talabarte de segurança para posicionamento, previa-
mente conectado ao cinturão, em torno de uma estrutura e conectando sua segunda extremidade
novamente ao cinturão (ver Figura 36). Isto permite ao usuário se apoiar ao cinturão conectado ao
talabarte de posicionamento em uma posição parcialmente sustentada, com seus pés apoiados con-
tra a estrutura e com suas mãos livres para o trabalho. É essencial que seja utilizado um sistema de
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2
3
Legenda
2
1
Legenda
1 talabarte de segurança para posicionamento xado nos elementos de engate da cintura lateral no
cinturão do usuário
2 talabarte de segurança para posicionamento laçado em torno do poste
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NOTA O usuário tem a alsa impressão de estar seguro no caso de uma queda.
10.2.2.2 Convém que o sistema de posicionamento no trabalho para a técnica 1 inclua os seguintes
componentes:
b) estrutura a ser circundada que serve como ponto de ancoragem para posicionamento;
10.2.3 Técnica 2
10.2.3.1 A técnica 2 é usada em aplicações como, por exemplo, o trabalho em um telhado inclinado
ou escorregadio sem apoios seguros para os pés.
10.2.3.2 Um sistema de posicionamento no trabalho não impede o usuário de cair de uma posição
de pé para uma debruçada (queda no mesmo nível), ver Figura 38-b), visualizações C e D.
10.2.3.3 Convém que o sistema de posicionamento no trabalho para a técnica 2 inclua os seguintes
componentes:
d) sistema de retenção de queda adicional, por exemplo, um sistema de retenção de queda baseado
em um trava-queda guiado em uma linha de ancoragem fexível.
3
2
4
5
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Legenda
1 ancoragem
2 talabarte de posicionamento regulável
3 ancoragem
4 sistema de retenção de queda adicional
5 dispositivo de regulagem
6 comprimento sobressalente do talabarte de posicionamento regulável
A B C D
Legenda
b) Usuário em posição para executar o trabalho, e sofrendo uma queda no mesmo nível
Recomenda-se que seja utilizado um talabarte de segurança para posicionamento, que atenda à
ABNT NBR 15835 (ver Figura 39), com ou sem um regulador de comprimento.
Convém que os talabartes de segurança de posicionamento usados para a técnica 1 sejam de material
resistente à abrasão e/ou possuam proteção contra esta pela possível exposição ao desgaste quando
em contato com estruturas abrasivas. Por exemplo, convém que os talabartes de segurança de
posicionamento em corda, preerencialmente, possuam proteção adicional contra o desgaste, como o
uso de capas protetoras. Convém que a capa protetora ajude na aderência com a estrutura de suporte
quando o talabarte de segurança or posicionado ao seu redor. Convém que o talabarte de segurança
para posicionamento usado seja sucientemente longo para passar ao redor da estrutura.
NOTA A ABNT NBR 15835 especica um comprimento máximo de 2 m para talabartes de segurança de
posicionamento no trabalho xos permanentemente e separáveis, mas não especica um comprimento máximo
para o que chama de talabartes de segurança de posicionamento no trabalho separáveis e independentes.
Convém assegurar que o comprimento total de um talabarte de segurança para posicionamento seja
tal que o usuário não alcance um ponto onde possa haver uma exposição a um risco de queda
adicional, por exemplo, beiral de um telhado.
A técnica 2 de posicionamento no trabalho somente pode ser usada se não existir risco do usuário
cair pelo telhado propriamente (por exemplo, por uma claraboia do telhado ou uma seção rágil).
É importante que uma superície rágil seja isolada por guarda-corpo, dotada de passarela quando
precisar ser superada ou, quando nenhum desses procedimentos orem possíveis, convém que estas
áreas sejam sinalizadas.
Para o posicionamento no trabalho em suspensão (total), quando o posicionamento não or obtido
por um sistema de içamento ou descida do usuário junto com a linha, é essencial que um sistema
de acesso por corda seja usado. Recomenda-se que sejam atendidas as ABNT NBR 15475 e
ABNT NBR 15595.
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1 2
Legenda
Legenda
1 conector
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2 limitador
3 talabarte de segurança em ta
4 vela de ajuste
11 Resgate
11.1 Geral
11.1.1 Convém que exista um plano de resgate especíco e recursos para cada local de trabalho
e que estes sejam regularmente avaliados e atualizados, se necessário. Convém que os recursos
incluam não somente o equipamento mas também o pessoal treinado (ver 11.5 e Seção 15). São pree-
ríveis métodos de resgate que não exponham o resgatista ao risco de queda com dierença de nível.
NOTA De acordo com legislação vigente o planejamento de resgate é parte do plano de atuação em
situações de emergência, que por sua vez é resultado de uma analise de risco, podendo prever o uso de
recursos: próprios, externos, públicos ou privados.
11.1.2 Quando planejar o resgate, convém que seja considerada a situação em que a pessoa pode
precisar ser resgatada e o tipo de equipamento de proteção contra queda que estaria sendo usado.
Recomenda-se que o plano do resgate identique o equipamento e os métodos de uso apropriados.
Algumas situações de trabalho podem criar diculdades especiais para o resgate, por exemplo,
o acoplamento de um dispositivo de resgate a uma pessoa que está suspensa ora do alcance.
Recomenda-se considerar estes atores quando se decidir por um sistema seguro do trabalho (ver 6.1).
Convém que situações particulares para o resgate sejam planejadas para cada situação de trabalho
e convém que se leve em consideração o sistema de proteção individual contra queda a ser usado.
11.1.3 Em todo planejamento de resgate e operações de resgate, convém que sejam eitas avalia-
ções como a seguir:
b) o método que pode ser usado para acoplar a pessoa a ser resgatada ao equipamento de resgate;
c) quaisquer necessidades particulares da pessoa que está sendo resgatada com respeito aos
erimentos que pode ter sorido ou o risco de intolerância à suspensão (ver 11.4);
d) se a situação impõe que a pessoa que está sendo resgatada tem que ser abaixada ou levantada;
11.2 Ancoragens
11.2.1 Convém que seja dada consideração especial aos pontos de ancoragem disponíveis, tanto
durante a ase de planejamento como durante a operação de resgate. Convém que os pontos de
ancoragem sejam adequadamente dimensionados e posicionados para a operação pretendida,
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11.2.2 Se um procedimento de resgate exigir que um resgatista seja baixado para resgatar uma vítima,
será gerada carga adicional no sistema de ancoragem para sustentar a carga de duas pessoas.
Por essa razão é necessário ter um dispositivo de ancoragem com capacidade suciente para sus-
tentar dois usuários, ou dois dispositivos de ancoragem independentes.
11.2.3 Alguns tipos especiais de ancoragem (por exemplo, linhas de ancoragem horizontais e verti-
cais instaladas de orma temporária) podem não ser apropriados para aplicações em resgate. Durante
o planejamento para uso destes sistemas, convém que o abricante seja consultado para orientação.
Convém considerar a possibilidade de que a pessoa a ser resgatada pode estar pendente sobre
uma extremidade, ou localizada abaixo de uma extremidade. A recuperação sobre uma extremidade
aumenta a carga eetiva, devido ao atrito gerado, em uma operação de içamento e poderá causar
cortes ou abrasão da linha de ancoragem, sendo recomendada a utilização de um protetor de bordas.
As extremidades também podem intererir com a operação do equipamento de resgate que utiliza
sistemas de redução de orças, por exemplo, sistemas de roldanas.
Mesmo que o trabalho seja seguro, incidentes ainda podem ocorrer. A sobrevivência de uma vítima
colaborativa ou desacordada geralmente depende de um resgate ágil, dos cuidados que são tidos
com ela durante e depois do resgate. Consequentemente, grande importância precisa ser dada ao
examinar o local de trabalho no momento adequado, por exemplo, a cada dia ou a cada mudança
no trabalho, para amparar todos os cenários de emergência possíveis e planejar como será mais
conveniente que qualquer resgate seja executado. Convém que sejam eitas previsões para garantir
que socorro será ornecido prontamente para qualquer trabalhador que precise, esteja impedido de
se comunicar ou possa estar em perigo, por exemplo, emitindo sinais de pré-síncope reerente à
intolerância à suspensão. Inormações sobre intolerância à suspensão são ornecidas no Anexo D.
11.5.2 Existem sistemas de resgate que oram projetados especicamente para resgate ou especi-
camente para evacuação. Alguns permitem somente abaixar, alguns somente levantar e alguns permi-
tem ambos. Convém que o abricante seja consultado para estabelecer a conormidade de um sistema
de resgate especíco para a situação na qual pode ser usado (ver Figuras 21 e 22).
12 Componentes
12.1 Geral
12.1.1 Todos os componentes usados em um sistema de retenção de queda exigem resistência
estática e dinâmica adequadas para suportar a quaisquer cargas ou orças que podem ser impostas,
sendo adicionado um ator de segurança adequado (ver 12.2). Convém que estes equipamentos
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12.1.2 A maioria dos equipamentos de proteção individual de trabalho em altura é testada usando
uma carga mínima de ruptura especicada nas respectivas normas, que é a carga mínima a qual um
equipamento novo precisa resistir quando ensaiado, de acordo com condições especícas. Alguns
componentes são ornecidos com uma carga de trabalho segura, um limite de carga de trabalho
ou uma carga nominal, que pode ser uma carga mínima nominal ou uma carga máxima nominal.
Estas são às vezes em adição à carga mínima de ruptura e às vezes no lugar dela.
12.1.3 Separadamente das cargas de trabalho seguras, limites de carga de trabalho e cargas nominais,
os requisitos de resistência estática especicados em normas para equipamentos de proteção
individual de queda são normalmente valores mínimos. Componentes com uma resistência estática
mais elevada do que o requisito normativo podem ser mais seguros para determinada situação e
podem ter uma vida útil maior.
12.1.4 Convém que os componentes usados em um sistema de proteção individual de queda sejam
compatíveis um com o outro, isto é, que a unção segura de qualquer um dos componentes do sistema
não seja aetada por, e não interra com, a unção segura do outro. Também é essencial que os
componentes sejam compatíveis, e não interram, com outros itens de equipamento, inclusive outros
equipamentos de segurança e roupa.
12.1.5 Convém que todos os componentes escolhidos para proteger uma pessoa que trabalha em
altura sejam tais que eles não possam ser acidentalmente desconectados ou desajustados.
12.1.6 Recomenda-se que todos os componentes tenham uma marcação para permitir a rastreabilidade,
por exemplo, um ensaio, inspeção ou certicado de conormidade e combinados com o registro de
seu uso, a m de acilitar seu cuidado adequado e sua integridade. Se o abricante ou ornecedor não
ornecer tal marcação, é necessário tomar cuidado para não marcar os componentes de maneira que
prejudique sua integridade. Neste caso, convém que o abricante seja consultado.
12.1.7 Convém que os componentes usados em sistemas de proteção individual contra queda sejam
apropriados para o trabalho especíco e para o ambiente em que são usados. Caso este ambiente
apresente perigos especícos, convém que sejam selecionados componentes adequadamente
resistentes a estes perigos, por exemplo, componentes com resistência à luz ultravioleta, corrosão,
condições ambientais extremas, substâncias químicas ou óleos.
12.2.1 Os requisitos de desempenho especicados para os componentes de SPIQ (por exemplo, nas:
ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627, ABNT NBR 14628, ABNT NBR 14629, ABNT NBR 16325-1 e
ABNT NBR 16325-2) são baseados na necessidade de assegurar que a orça de impacto no usuário
na retenção de uma queda (uma orça dinâmica) não exceda a 6 kN.
NOTA Visto que orças dinâmicas maiores que esta podem ser geradas em uma queda, os sistemas de
proteção individual de queda incorporam um ou mais componentes com uma capacidade de absorção de
energia para assegurar que o limite de 6 kN não seja excedido.
12.3.1 Os componentes têxteis usados em equipamentos de proteção individual contra queda são
eitos de bras sintéticas, requentemente poliéster ou poliamida. Convém que sejam escolhidos e
utilizados com cuidado especial todos os componentes têxteis, uma vez que são suscetíveis aos tipos
e quantidade variada de danos, alguns deles não muito ácil de identicar (ver 13.3).
12.3.4 Quando selecionar componentes têxteis eitos do material apropriado para usar em um
ambiente especíco, também precisam ser levadas em consideração as outras propriedades, inclusive
o ponto de usão, resistência à abrasão e fexão, resistência à luz ultravioleta e as características de
alongamento. Alguns dados sobre outras propriedades de bras articiais usadas na abricação de
equipamentos de proteção individual de queda também são indicados no Anexo H.
12.3.5 Convém que se obtenha conrmação do abricante ou ornecedor, se todas as bras dos
componentes têxteis, inclusive linhas de costura, contêm inibidor de ultravioleta para as condições
em que os componentes são usados e se os componentes não oram submetidos a algum processo
de tingimento ou acabamento que pode ter reduzido o nível de proteção. Porém, até mesmo têxteis
com inibidor de ultravioleta usualmente não são totalmente protegidos, de modo que os usuários não
sujeitem os componentes têxteis à exposição desnecessária à luz solar ou à luz fuorescente que
também contém ultravioleta.
12.3.6 Alguns materiais têm suas características alteradas quando molhados. Por exemplo, a bra
de poliamida perde entre 10 % e 20 % de sua resistência em tal condição (ver Anexo H), e ensaios
estáticos em cordas dinâmicas eitas de poliamida mostraram uma perda de resistência de até 30 %.
Entretanto, a perda não é permanente e a resistência é recuperada quando o material secar.
Em ensaios dinâmicos (queda) com corda dinâmica que oi encharcada na água por períodos variados,
as orças de impacto aumentaram por até 22% acima daquelas para cordas secas que é normalmente
entre 8 % e 12 %. Estes poderiam parecer resultados inesperados, porque a água absorvida pelas bras
aumenta o alongamento, e o alongamento aumentado pode reduzir a orça de impacto. O aumento
nas orças de impacto parece ser devido à água entre as bras que aeta o processo de alongamento
durante um teste dinâmico (ou durante uma queda). O uso de componentes eitos de material têxtil ou
corda em condições molhadas normalmente não precisa ser uma causa para preocupação, embora
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seja recomendável tomar cuidado extra, particularmente se os componentes (por exemplo, corda)
estão sendo usados em condições em que são solicitados próximos de sua máxima carga nominal.
12.4.1 A maioria dos componentes de metal são eitos de aço ou de ligas de alumínio, embora alguns
sejam eitos de outros metais como titânio. Todas as ligas de alumínio parecem iguais, pelo menos
para quem não é especialista, como acontece com a maioria dos aços, com a exceção de aços
inoxidáveis. No entanto, o desempenho destes metais pode variar muito, particularmente com respeito
a sua suscetibilidade à corrosão, de modo que é essencial para o usuário saber de que materiais
são eitos os componentes que ele está usando para que possa tomar as precauções apropriadas
(ver 12.4.2 a 12.4.8).
12.4.2 Alguns componentes eitos de ligas de alumínio têm uma superície acabada polida e a maior
parte deles são anodizados. Os componentes anodizados têm uma na camada eletroquímica que
é mais dura que o material básico e que protege contra a corrosão e também, em uma pequena
proporção, contra o desgaste.
12.4.3 As dierentes ligas de alumínio usadas em equipamentos de proteção contra queda têm carac-
terísticas dierentes. Geralmente, quanto mais ortes são, mais suscetíveis são à corrosão, de modo
que exigem maior cuidado no uso. As ligas de alumínio são particularmente suscetíveis à corrosão
causada por água do mar.
12.4.4 O contato entre os componentes eitos de metais dierentes pode ocasionar a corrosão
galvânica como resultado de ação eletrolítica, especialmente quando molhados. Por isso, convém
que o equipamento não seja armazenado molhado (ver 13.8). A corrosão galvânica pode aetar muitos
metais, inclusive o alumínio e alguns aços inoxidáveis e pode causar a deterioração rápida de camadas
protetoras como zinco. Convém que seja evitado o contato por longo período de metais dierentes
(por exemplo, cobre e alumínio) especialmente em condições molhadas e em particular em um
ambiente marinho.
NOTA É possível encontrar maiores inormações sobre este ato na PD 6484 citada na bibliograa.
12.4.5 Alguns metais que estão sob tensão em um ambiente corrosivo desenvolvem rachaduras de
superície, um enômeno conhecido como rachadura de corrosão sob tensão. É dependente do tempo
e pode levar meses para desenvolver. Esta é uma razão por que a inspeção regular dos componentes
é tão importante (ver Seção 13).
12.4.6 Alguns produtos químicos usados na indústria da construção podem causar a corrosão de compo-
nentes eitos de ligas de alumínio. Convém que se obtenha orientações adequadas com o abricante
do produto químico.
12.4.7 As ligas de alumínio são normalmente menos duras que o aço e são mais propensas a sorerem
danos por abrasão, por exemplo, por uma corda suja com areia correndo por um conector. No entanto,
os componentes eitos de ligas de alumínio são normalmente mais leves que seus similares em aço,
e consequentemente são mais áceis de manusear.
12.4.8 Embora os aços sejam mais pesados que as ligas de alumínio, eles são mais robustos e têm
resistência melhor à abrasão. Quando orem selecionados componentes de aço, a m de assegurar
que os componentes estejam adequadamente protegidos, convém que os usuários considerem se
componentes com proteção adicional, por exemplo, galvanização ou zincagem, são exigidos, ou,
alternativamente, uma camada de plástico aplicado a quente. Convém que os usuários estejam cientes
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que se uma camada de plástico não or corretamente aplicada, ou se car danicada, pode permitir
o ingresso da água e início de corrosão sem que seja detectada.
12.5 Conectores
Os conectores são componentes que podem ser abertos e usados para conectar em conjunto com
outros componentes em um sistema de proteção individual de queda, por exemplo, ligar um talabarte
de segurança com uma ancoragem. Alguns conectores são projetados para uso geral e alguns para
aplicações especícas (ver 12.5.3). Os conectores possuem um echo que pode ser movido possibi-
litando sua abertura.
NOTA Um echo pode mover, por exemplo, por um sistema de dobradiça, por um movimento corrediço
ou por rosca.
12.5.1 É essencial que sejam usados conectores em conormidade com a ABNT NBR 15837.
12.5.2 Existem cinco classes de conectores descritos na ABNT NBR 15837, que são apropriados para
uso em sistemas de proteção individual de queda, como a seguir:
a) classe B: conector básico, de echamento automático destinado a ser utilizado como componente;
b) classe M: conector multiuso, básico ou conector de elo rápido destinado a ser utilizado como
componente e que pode ser aplicado conorme o seu maior ou menor eixo;
e) classe Q: conector de elo rápido, destinado a ser utilizado em aplicações a longo prazo ou perma-
nentes, cujo echamento é obtido por um echo de rosca, sendo este parte estrutural da susten-
tação do conector, quando completamente atarraxado.
12.5.3 Convém que sejam usados somente conectores que possuam um echamento que orneça
proteção contra abertura inadvertida da trava, por exemplo, por meio de um echo manual ou automático.
NOTA Para conectores com trava manual em rosca, convém enatizar a importância de se realizar esta
ação manual de echamento da trava. Apenas a segurança do echo automático sem o echamento da trava
manual não é recomendada.
12.5.4 Convém que os conectores que necessitam ser acoplados com um ponto de ancoragem
(por exemplo, em um parauso de olhal ou uma argola) sejam de um material que não seja danicado
pela superície do ponto de ancoragem. Por exemplo, não convem que um conector de alumínio sora
ricção ou abrasão requente sobre superícies em aço, por exemplo, um cabo de aço. Recomenda-se
que sejam utilizados conectores de aço para conectar com cabos de aço, argolas ou parausos de olhal.
Convém que os conectores usados sejam de tal orma projetados e de tamanho adequado, de modo
que o conector possa girar livremente no ponto de ancoragem, sem impedimento e sem soltar a anco-
ragem, e de orma que o conector que livre para alinhar com a direção em que a carga dinâmica seria
aplicada no caso de uma queda. Convém que o conector selecionado seja um que permita que seja
atendida a ZLQ necessária, que possibilite o mecanismo de echo se echar completamente e travar
depois que a conexão com o ponto de ancoragem ou posicionamento oi eetuado.
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A B C D
E F G H
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I J K L
Legenda
A,B, C, D Correto. Exemplos de conexões corretas com pontos de ancoragem e posições de ancoragem.
Incorreto. Fixação do conector sobre a própria linha de ancoragem ou talabarte. Não convém
E
que os conectores sejam usados deste modo.
Incorreto. O echo do conector não echa devido à orma inadequada na ancoragem. Não
F
convém que os conectores sejam usados deste modo.
Incorreto. Linha de ancoragem ou talabarte sendo amarrado ao redor da ancoragem. Não
G
convém que que as conexões sejam realizadas deste modo.
Incorreto. O conector não gira livremente no ponto de ancoragem e não está livre para alinhar
H
com a direção da carga. Não convém que os conectores sejam usados deste modo.
Incorreto. Terminação da linha de ancoragem suportada no mecanismo do echo do conector.
I
Não convém que os conectores sejam usados deste modo.
Incorreto. Conector sustentado contra uma extremidade irregular. Não convém que os
J
conectores sejam usados deste modo.
Incorreto. Conectores posicionados de modo que sejam alavancados sobre uma aresta se
K, L
submetidos a uma carga. Não convém que os conectores sejam usados deste modo.
NOTA A visualização D ilustra o uso de cinta de ancoragem em uma viga (ver 16.1.2, Nota 2), em uma
situação em que a estrutura não é compatível com o tamanho do conector.
12.5.5 Na maioria dos conectores, o echo é o ponto mais raco, portanto, convém que seja evi-
tada a carga contra o echo uma vez que pode causar a quebra do conector, ou soltura acidental
(ver 12.5.7). Quando um conector estiver em uso, a carga contra o echo pode ocorrer acidental-
mente, normalmente pelo deslocamento das tas e/ou cordas ou outros componentes de conexão de sua
posição pretendida durante um período sem carga. Quando houver este risco, convém que seja consi-
derado o uso de um conector tipo Q com um ormato triangular, ou um conector tipo T, para reter
o talabarte de segurança ou outro componente na posição pretendida.
12.5.6 Quando selecionar um conector, convém que os usuários considerem o tipo de trava do echo
empregado e como e onde o conector será usado no sistema de proteção de queda, com o m de
evitar uma soltura acidental. A soltura acidental é o resultado da pressão no echo por um componente
de conexão, como, por exemplo, uma ancoragem, um elemento de engate do cinturão (especialmente
se eito de metal), material têxtil, corda ou outro conector.
Dependendo do tipo de trava do echo, esta pode ser acidentalmente aberta em uma das seguintes
situações:
a) a pressão não intencional sobre a trava devido à torção do conector e/ou ancoragem [ver Figura 42-a)];
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b) a pressão não intencional simultânea sobre o echo e a trava de segurança contra o corpo do
usuário ou a estrutura [ver Figura 42-b)].
Os problemas potenciais de carga contra o echo e soltura acidental podem ser evitados pela avaliação
de como as cargas podem ser inadvertidamente aplicadas ao conector durante o uso, e, em seguida,
escolher o conector correto para a aplicação especíca.
12.5.8 Convém que sejam evitadas orças laterais nos conectores, uma vez que podem levar à alha
do echo (ver Figura 41, visualizações H, I, K e L).
F
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b) Tracionamento possível durante o uso com um talabarte de segurança e/ou ta de material têxtil
Legenda
1 barras de 12 mm de diâmetro
2 talabarte de segurança e/ou ta de material têxtil
F direção de aplicação da orça
NOTA Na situação mostrada em b) o tracionamento está mais próximo do echo.
Figura 43 – Diferença no tracionamento de um conector em um ensaio estático
e quando usado com uma ta de material têxtil
12.5.9 Os conectores são disponíveis com echos com os seguintes tipos de mecanismos de
echamento e bloqueio:
a) fecho manual e trava manual: o echo manual, normalmente uma luva roscada, que é acionado
manualmente para echar e abrir, liga as duas extremidades do elo. Este tipo de mecanismo
é usado nos conectores tipo elo rápido [ver Figura 40-d)].
b) fecho automático e trava manual: o echo é acionado por uma mola que o mantém na posição
normalmente echada e tem que ser empurrado para dentro para abrir. O echo é protegido de
abertura inadvertida por uma luva manualmente roscada que liga o echo ao corpo. Este tipo de
mecanismo é usado em conectores com rosca [ver Figura 40-a)].
c) fecho automático e trava automática com luva acionada por mola: na maioria dos projetos, o
echo é acionado por uma mola que o mantém na posição echada conorme descrito em b). Uma
luva de travamento que liga o echo ao corpo é acionada automaticamente por uma mola. Este
tipo de mecanismo é usado em conectores automáticos [ver Figura 40-a)].
— aqueles em que uma luva de travamento é acionada por uma mola, que automaticamente liga o echo
ao corpo, geralmente em conectores tipo mosquetão;
— aqueles em que um segundo echo (segunda trava) é acionado automaticamente impedindo o echo
principal de abrir, geralmente em conectores tipo gancho.
d) Fecho automático e trava automática com luva acionada por mola e mecanismo de segu-
rança adicional: além das características descritas em c), a luva possui uma trava adicional,
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Tabela 2 (continuação)
Mecanismo de fechamento
e travamento do fecho do Vantagens Desvantagens
conector
Possibilidade pequena de
b) Fechamento automático abertura involuntária; O usuário tem que lembrar
e travamento manual
muito pouca possibilidade de acionar a trava manual do
(como nos mosquetões
de outros tipos de abertura echo.
de trava em rosca)
inadvertida.
de trancar o echo;
e travamento automático
nenhuma, ou muito pouca, Pouco prático de se
com luva carregada
possibilidade de abertura manusear para sua abertura.
à mola e mecanismo
adicional de segurança inadvertida (por exemplo,
abertura involuntária).
e) Fechamento automático Não ornece proteção
e travamento automático O usuário não tem que lembrar completa contra abertura
com alavanca carregada de trancar a echo. inadvertida (por exemplo,
à mola abertura involuntária).
O usuário não tem que lembrar
) Fechamento automático de trancar a echo;
e travamento automático
nenhuma, ou muito pouca, Uso limitado para aplicações
com um projeto especial
possibilidade de abertura especiais.
(por exemplo, conectores
em arame de aço) inadvertida (por exemplo,
abertura involuntária).
12.5.11 Os conectores tipo elo rápido [ver 12.5.10 a)] são mais apropriados para conexões permanentes
e semipermanentes, em que os conectores não precisam ser removidos e reconectados várias vezes
ao dia. O projeto do echo permite os conectores tipo elo rápido geralmente serem mais compactos
que outros conectores.
12.5.12 Os conectores estão disponíveis em várias ormas, inclusive em orma de pera, oval, orma
em D e triangular e variações destas também estão disponíveis.
b) ter pelo menos um elemento de engate de retenção de queda com outros componentes de segu-
rança, por exemplo, como talabartes e trava-quedas (ver 12.6.2, 12.6.3 e 9.1.2).
Recomenda-se que o cinturão a ser utilizado seja um cinturão abdominal conorme a ABNT NBR 15835
(ver Figura 45) e/ou um cinturão de segurança tipo paraquedista conorme a ABNT NBR 15836.
O uso de um cinturão abdominal é aceitável para propósitos de restrição desde que as orças de
retenção de queda não sejam aplicáveis.
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1
2
Legenda
1 elemento de engate
2 vela de regulagem
12.6.3.1 Para a técnica 1 de posicionamento no trabalho (ver 10.2.2), recomenda-se que o cin-
turão seja tipo paraquedista em conormidade com a ABNT NBR 15836 e a ABNT NBR 15835
(ver Figura 46), com dois elementos de engate na cintura laterais ou um elemento de engate abdo-
minal central, mais um elemento de engate para o sistema de proteção individual de queda.
12.6.3.2 Para a técnica 2 de posicionamento no trabalho (ver 10.2.3), recomenda-se que o cin-
turão seja tipo paraquedista em conormidade com a ABNT NBR 15836 e a ABNT NBR 15835.
Convém que o cinturão de segurança inclua um elemento de engate abdominal central para o posi-
cionamento no trabalho e um elemento de engate para o sistema de proteção individual contra
queda.
12.6.3.3 Convém que o cinturão selecionado seja um que não cause desconorto indevido para o
usuário quando estiver posicionado no local de trabalho. Os projetos mais conortáveis são aqueles
que tem almoadas projetadas para serem posicionadas na região lombar inerior do corpo humano de
orma que o usuário possa se sentir conortável. Os projetos que são menos conortáveis são aqueles
que incorporam somente acolchoados simples de encosto e tem o elemento de engate ou os elementos
de engate localizados de orma que o peso do usuário é distribuído em uma pequena região do corpo.
Para um cinturão de segurança para a técnica 1, o conorto pode ser avaliado pelo usuário que vestir
o cinturão de segurança, passando um talabarte de segurança ao redor de uma estrutura vertical,
no nível do chão, conectando o talabarte com o elemento de engate ou elementos de engate do
cinturão de segurança e em seguida inclinando para trás e adotando uma postura de posicionamento.
Os cinturões de segurança podem ser divididos em duas categorias, ativos e passivos. Cinturões
ativos são aqueles em que o usuário usa o cinturão de segurança como suporte enquanto trabalha,
como também sendo parte do sistema de proteção individual de queda. Exemplos de cinturões ativos
são aqueles usados para o posicionamento no trabalho, incluindo o acesso por corda (ver Seção 10).
Cinturões passivos são aqueles que somente sustentam o usuário (normalmente em suspensão)
depois de uma queda. Um exemplo de cinturão passivo é aquele usado em um sistema de retenção
de queda (ver Seção 9).
A maioria dos cinturões ativos proporcionam um grau maior de conorto que os cinturões passivos.
Isto é necessário porque o usuário de um cinturão ativo ca sustentado por seu cinturão de segurança
em grande parte do seu dia de trabalho. Este não é o caso dos cinturões passivos, porque o único
momento em que o usuário ca sustentado pelo cinturão é depois de uma queda. No entanto, este não
é um bom momento para o usuário descobrir que o cinturão de segurança é desconortável ou mesmo
intolerável. Por essa razão que é importante testar os cinturões de segurança quanto ao conorto e
ajuste antes de serem usados (ver 5.3.5 e Anexo B).
Alguns cinturões de segurança tipo paraquedista são equipados com dois elementos de engate
laterais, para uso no posicionamento no trabalho, mas que podem também ser usados para restrição.
Se os elementos de engate laterais orem usados, é essencial assegurar que ambos são conectados
ao sistema de posicionamento no trabalho ou ao de restrição. Uma conexão nunca pode ser eita para
somente um elemento de engate lateral porque no caso do usuário perder sustentação seu peso total
ca em uma lateral da cintura, o que pode resultar em erimentos internos.
3
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3 3
Legenda
12.7.1 Os talabartes de segurança podem ser constituídos de uma corda de bras sintéticas, um cabo
metálico, uma ta ou uma corrente. São terminados em cada extremidade com um laço para a xação
de outros componentes, ou o talabarte de segurança em si pode tomar a orma de um laço contínuo.
12.7.2 Os terminais dos talabartes de segurança em ta de material têxtil são normalmente ormados
por costura, os talabartes de segurança de corda por encastoamento ou costura, e aqueles em cabos
de aço por meio de um tipo especial de selo. Convém que os laços dos terminais sejam protegidos
contra o desgaste, especialmente no lado interno onde possuam sapatilhos de proteção contra o
desgaste. Para certos usos, talabartes de segurança têxteis com laços nos terminais incorporam
algum modelo de sapatilho, assim, além de proteger o laço, permitem ácil acoplamento quando as
conexões são requentes (ver Figura 47).
12.7.3 Recomenda-se que talabartes de segurança sejam conorme a ABNT NBR 15834. Convém
que cada talabarte de segurança selecionado tenha as seguintes características:
a) possuir terminações apropriadas para conexão com outros componentes do sistema de proteção
individual de queda, por exemplo, a um ponto de ancoragem e ao cinturão;
12.7.4 Se orem usados talabartes de segurança têxteis, convém que se analise o ambiente do local
de trabalho para vericar que as condições não aetam as matérias-primas empregadas na abricação
destes, como por exemplo, incidência de UV, agentes químicos, superícies cortantes (ver 12.3).
12.7.5 Convém que talabartes de segurança de cabos de aço não sejam torcidos ou trançados pelo
usuário, visto que isto causa ragilização.
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12.8.1 O absorvedor de energia é ativado pela aplicação de uma orça vigorosa, como ocorre no
caso da retenção de uma queda. Assim, o absorvedor é acionado diminuindo a energia cinética,
desacelerando o usuário por uma distância pequena e deste modo reduzindo a orça de impacto a
qual o usuário é submetido na retenção da queda (que é considerada como menor ou igual a 6 kN,
ver 12.2.1).
NOTA 1 Se uma massa de 100 kg acoplada com um talabarte de segurança de material têxtil de 2 m cair
4 m sem um absorvedor de energia, a orça de impacto na retenção da queda é de 18 kN a 20 kN. Ensaios
executados pelos exércitos americanos e ranceses mostraram que até mesmo paraquedistas jovens,
de bom preparo ísico, capacitados, podem somente resistir a orças de impacto até 12 kN. [22]
NOTA 2 É possivel que o absorvedor de energia seja parcialmente ativado sendo submetido à uma orça
acima de 2 kN, sem que uma queda tenha ocorrido. Para evitar isto, recomenda-se que o usuário tenha
cuidado para não colocar seu peso repentinamente sobre o absorvedor de energia ou qualquer componente
do sistema.
a) tipo rompimento de tecido: estes são eitos de tas com uma tecedura que alha progressivamente
quando submetido a uma carga. A energia é absorvida no rompimento das bras;
b) tipo rompimento de costura: estes são eitos de ta que é dobrada e costurada, e que separam
quando submetidos a uma carga. A energia é absorvida no rompimento da costura.
12.8.3 Outros tipos empregam dispositivos que induzem à ricção, por exemplo, velas especiais, pelas
quais o tecido ou corda passa rapidamente quando submetido a uma carga. A energia é absorvida
pela ricção.
NOTA Um exemplo de um talabarte de segurança com absorvedor de energia é mostrado na Figura 12-a).
12.8.5 Recomenda-se que os absorvedores de energia sejam conormes à ABNT NBR 14629. A m
de limitar a orça de impacto no usuário a 6 kN, a ABNT NBR 14629 permite uma abertura máxima
do absorvedor de energia de 1,75 m. O comprimento do absorvedor de energia estendido precisa ser
levado em consideração quando calcular a ZLQ exigida abaixo do usuário para impedir que ele bata
no chão ou na estrutura no caso de uma queda (ver 9.7 e Anexo F).
12.8.6 Convém que um absorvedor de energia não distenda enquanto o sistema de proteção individual
contra queda estiver sustentando o usuário, mas somente comece a se deslocar no caso de uma
queda. Por essa razão, a ABNT NBR 14629 especica que os absorvedores de energia têm que
resistir a uma orça de 2 kN sem distender.
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12.9.2 Convém que cada linha de ancoragem usada tenha as seguintes características:
a) ter uma capacidade suciente para resistir à carga aplicada para a retenção de uma queda
respeitando ator de segurança previamente estabelecido;
b) ser compatível e não intererir com outros itens de equipamento, inclusive com outros equipa-
mentos de segurança com os quais será usada.
12.9.3 As linhas de ancoragem são ensaiadas por tipo juntamente com seus dispositivos da linha
de ancoragem, verticalmente ou horizontalmente. Existem situações em que as linhas são usadas
em ângulos que divergem do vertical ou horizontal. Se uma linha de ancoragem é para ser usada
em um ângulo dierente do vertical ou horizontal, é necessário tomar cuidado para assegurar que os
dispositivos de linha de ancoragem com os quais serão usados podem operar corretamente em uma
linha de ancoragem neste ângulo (por exemplo, um trava-queda pode, neste ângulo, não reter uma
queda/caída). Convém que se contate o abricante para recomendações e poderá ser necessária a
realização de ensaios.
12.9.4 Para os sistemas de retenção de queda que utilizam linhas de ancoragem, recomenda-se que
estas estejam em conormidade com as seguintes Normas:
a) convém que para os sistemas baseados em um trava-queda guiado em uma linha de ancoragem
vertical rígida, uma linha de ancoragem em conormidade com a ABNT NBR 14627 seja usada;
NOTA 1 A ABNT NBR 14627 também especica o trava-queda guiado para ser usado com a(s)
respectiva(s) linha(s) de ancoragem vertical rígida.
b) convém que para os sistemas baseados em um trava-queda guiado em uma linha de ancoragem
vertical fexível, uma linha de ancoragem em conormidade com a ABNT NBR 14626 seja usada;
NOTA 2 A ABNT NBR 14626 também especica o trava-queda guiado para ser usado com a(s)
respectiva(s) linha(s) de ancoragem vertical fexível.
c) para sistemas baseados em uma linha de ancoragem horizontal fexível, convém que uma linha
de ancoragem em conormidade com a ABNT NBR 16325-2, tipo C, seja usada;
d) Para os sistemas baseados em uma linha de ancoragem rígida horizontal, convém que uma linha
de ancoragem em conormidade com a ABNT NBR 16325-1, tipo D, seja usada;
NOTA 3 As ABNT NBR 16325-1 e ABNT NBR 16325-2 declaram que “uma linha horizontal é entendida
para ser uma linha que desvia da horizontal por não mais que 15°.
e) As linhas de ancoragem têxteis usadas para um sistema de retenção de queda dierente daqueles
indicados em a) a d) recomenda-se que seja conorme as cordas de alma e capa em conormidade
com a ABNT NBR 15986, tipo A.
12.9.5 Convém que uma linha de ancoragem somente seja usada com dispositivos de linha de anco-
ragem que são declarados pelo abricante do dispositivo para ser apropriado para usar com essa
linha de ancoragem especíca. No caso de dúvida, convém que o abricante do dispositivo da linha de
ancoragem seja consultado. Não convém que componentes de dierentes abricantes sejam usados
juntos sem primeiro consultar os abricantes para recomendação.
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12.9.6 Para sistemas de posicionamento no trabalho (dierentes dos sistemas de acesso por cor-
da, ver 10.3), linhas de ancoragem têxteis eitas de cordas de alma e capa em conormidade com a
ABNT NBR 15986, tipo A, são recomendáveis. Se outras cordas orem usadas como linhas de anco-
ragem, convém que sejam consideradas suas características de alongamento.
12.9.7 Para as linhas de ancoragem de corda têxtil convém que, a corda do maior diâmetro que pode
ser usada com o dispositivo da linha de ancoragem, e que é aceitável para o usuário, seja escolhida.
Normalmente, quanto maior or o diâmetro da corda, maior é a massa de material existente e, conse-
quentemente, maior é a orça e resistência à abrasão.
12.9.8 Algumas linhas de ancoragem fexíveis são ornecidas com laços/alças de terminação já
montados. Assim como com os talabartes de segurança (ver 12.7), os laços de terminação nas linhas
de ancoragem de corda têxtil são normalmente ormados por entrançamento ou costura e aqueles
nas linhas de ancoragem de cabo de aço por meio de um terminal metálico prensado. Convém que os
laços de terminação sejam protegidos contra o desgaste.
12.9.9 Os laços de terminação em linhas de ancoragem têxteis também podem ser ormados por nós.
As linhas de ancoragem podem ser adquiridas com os nós já atados pelo abricante, ou os nós podem
ser atados pelo usuário. Convém que os nós somente sejam coneccionados por pessoas capacitadas
para esta unção. Convém que a ponta de sobra de todos os nós tenha pelo menos 100 mm de com-
primento. Os nós nunca podem ser atados nas linhas de ancoragem eitas de cabos de aço.
a) nó pescador duplo: 23 % a 33 %;
b) nó oito duplo: 23 % a 34 %;
c) nó nove duplo: 16 % a 32 %;
NOTA Os valores inerior e superior reerem-se às reduções de resistência devido a nós que oram bem
coneccionados ou mal coneccionados, respectivamente. Isto se reere a disposição da corda no nó de orma
paralela sem estar torcida ou sobreposta gerando uma aparência nítida do tipo do nó.
12.9.11 A resistência de um nó depende largamente do raio da primeira curva, com carga, que entra
no nó. Uma curva muito apertada resulta em um nó mais raco do que um com uma curva mais suave.
Em nós mais complexos, vários parâmetros podem ser alterados dentro da geometria interna de
conecção e isto também poder aetar a resistência do nó. Pode haver dierenças sutis entre um nó e
outro, até mesmo quando eitos pela mesma pessoa. Estas são principalmente devido a leves torções
dadas na corda enquanto o nó é eito. Estes podem até estar presentes em um nó eito/acabado.
Por isso que é essencial que os nós sejam eitos somente por pessoas com um bom conhecimento
sobre nós e suas técnicas de amarração.
12.9.12 Quando selecionar cordas têxteis para serem utilizadas como linhas de ancoragem com
terminações em nós, a resistência estática da corda, conorme declarado pelo abricante, os nós
a serem usados e seu eeito sobre a resistência da corda precisam ser levados em consideração.
É recomendado que, como regra prática, uma redução de 50 % na resistência, devida ao nó, seja
prevista para dar uma margem adequada cobrindo uma situação de pior caso.
12.9.13 Uma prática para ser evitada em uma terminação de linha de ancoragem é de se conectar
a própria linha de ancoragem por um conector (ver Figura 41, visualização E), isto pode gerar um
carregamento incorreto do conector, gerando uma alavanca. Um linha de ancoragem nunca pode ser
amarrada de orma incorreta ao redor de uma ancoragem (ver Figura 41, visualização G), visto que
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Dispositivos utilizados sobre linhas é uma aproximação genérica para componentes que ligam o usuário
a uma linha e se movem ao longo desta linha ao lado do usuário durante as mudanças de posição
ascendente, descendente ou horizontal.
Os dispositivos utilizados sobre linhas que estão presentes em sistemas de proteção individual de
queda são conorme a seguir:
c) pontos móveis de ancoragem para uso com sistemas de linha de ancoragem horizontal para
sistemas de restrição (ver 8.2.2) e para sistemas de retenção de queda (ver 9.5);
e) dispositivos de subida (ascensão) e descida por cordas, utilizados em sistemas de acesso por
cordas (ver 10.3 e ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15955).
Com exceção dos pontos móveis de ancoragem, os dispositivos usados sobre linhas são projetados
para echar automaticamente sobre a linha quando uma orça ou carga or aplicada. Exemplos de
dispositivos usados sobre linhas são ilustrados na Figura 48.
a) Trava-quedas guiado
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13.1.1 Convém que todos os equipamentos sejam submetidos a uma inspeção visual e tátil antes de
cada uso para assegurar que estão em condição segura e uncionam corretamente. Convém que o
abricante disponibilize ao usuário, por meio de manual de instruções que acompanhe o equipamento,
como estes procedimentos de inspeção precisam ser seguidos.
13.1.2 Convém que o procedimento garanta que uma inspeção detalhada (inspeção completa) seja
realizada sob responsabilidade de um trabalhador qualicado em segurança do trabalho antes do
primeiro uso e em intervalos não maiores que seis meses (ou três meses quando o equipamento or
usado em condições severas), e depois que circunstâncias sujeitas a prejudicar a segurança tenham
ocorrido.
13.1.3 Convém que a pessoa que executar a inspeção completa seja sucientemente independente
e imparcial para permitir que decisões objetivas sejam tomadas, isto é, que tenham apropriada e
genuína autoridade para descartar o equipamento. Isto não quer dizer que estas pessoas tenham que
ser necessariamente empregadas de uma companhia externa.
13.1.4 Convém que as empresas sejam competentes para conduzir suas próprias avaliações. Se exigido,
convém que o ornecedor ou abricante seja capaz de sugerir um terceiro para esta nalidade.
13.1.5 IInspeções adicionais às mencionadas em 13.1.2 podem ser determinadas após uma análise
de risco eita no local de trabalho. Na determinação do intervalo adequado, convém que sejam consi-
derados atores como itens sujeitos a altos níveis de desgaste ou contaminação.
13.1.8 Recomenda-se que qualquer item que mostrar algum deeito considerado sério (ver anexo C),
em qualquer momento, seja retirado do serviço.
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13.1.9 Convém que as inormações sobre inspeção, cuidados e manutenção do equipamento de pro-
teção individual de queda, ornecidas pelo abricante, sejam estritamente seguidas. Convém também
seguir os requisistos de 13.2 a 13.10. Para uma lista de conerência de inspeção de equipamento,
ver o Anexo C.
13.1.10 Convém que todos os equipamentos de segurança para trabalho em altura, quando vierem
a sorer uma queda, sejam retirados de serviço imediatamente. Exceto os trava-quedas retráteis,
os quais convém que sejam encaminhados ao abricante para análise e revisão, sendo que neste
caso, esta inormação será ornecida ao abricante e em que condições ela ocorreu.
Para alguns equipamentos, o abricante ornece um prazo de validade. Convém que o equipamento
que tenha alcançado o limite de seu prazo de validade seja retirado do serviço e não usado novamente.
A vida útil do equipamento pode ser menor do que o prazo de validade e será determinada de acordo
com inspeção, cuidados e manutenção do equipamento (ver Seção 13).
13.3.2 Tecidos têxteis deterioram lentamente com a idade independentemente do uso. No entanto,
a causa mais comum da perda de resistência em equipamento têxtil é por meio da abrasão (seja por
partículas nas operando nos lamentos ou por esoliação contra extremidades aadas ou ásperas)
ou por danos como cortes. A m de minimizar o conteúdo de partículas nas ou simplesmente manter
o produto limpo, convém que artigos têxteis sujos sejam lavados em água limpa (máxima temperatura
de 40 °C) com sabão neutro ou um detergente suave (dentro da aixa de 5,5 pH a 8,5 pH), e depois
enxaguados completamente em água ria e limpa. O uso de uma máquina de lavar é permissível, mas
é recomendável que o equipamento seja colocado em uma bolsa apropriada para proteger contra
danos mecânicos. Convém que o equipamento molhado seque naturalmente em uma sala aquecida
longe do calor direto. É indicado consultar o abricante sobre a higienização dos equipamentos.
13.3.3 A abrasão interna pode também ocorrer sem qualquer entrada de partículas nas, simplesmente
pela ação das bras roçarem juntas quando fexionam durante o uso normal. Para a maioria dos
materiais têxteis, este é um processo lento e não é signicativo. Uma exceção é o material produzido
de aramina que é muito suscetível a este tipo de dano.
13.3.4 Convém que qualquer componente têxtil com um corte seja descartado, como também qualquer
um com abrasão substancial. Em material têxtil, a presença de algumas pequenas “pregas”, isto é
laços de bras puxadas da superície, não é uma causa de preocupação. No entanto, uma vez que as
“pregas” podem ser suscetíveis ao tracionamento e, consequentemente, ao dano adicional, convém
que sejam mantidas em observação.
13.3.5 Convém que componentes têxteis que estiveram em contato com errugem sejam lavados e, se
permanecerem com marcas de errugem substanciais permanentes, convém que sejam considerados
suspeitos e descartados. Ensaios têm indicado que a errugem tem um eeito de enraquecimento
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sobre as poliamidas.
13.3.6 Convém evitar o contato com qualquer substância química que possa aetar o desempenho do
equipamento. Isto inclui todos os ácidos e substâncias cáusticas ortes (por exemplo, ácido de bateria
de veículo, alvejantes e combustíveis). A deterioração química requentemente não é detectável até
o componente começar a se desintegrar. Convém que o equipamento seja retirado de serviço se o
contato ocorrer ou mesmo que haja suspeita. Inormações sobre os eeitos de várias substâncias
químicas em materiais têxteis dierentes usados na abricação de equipamento de proteção individual
de queda são ornecidas no Anexo H.
13.3.7 A deterioração em equipamento têxtil por contato com substâncias químicas, ou por dano mecâ-
nico, é normalmente localizada e de diícil visualização, e pode não ser notada durante uma inspeção.
O procedimento mais seguro é descartar componentes têxteis sobre os quais existir qualquer dúvida.
13.3.8 As linhas de ancoragem, talabartes de segurança ou cinturões que tenham áreas vítreas
ou undidas podem ter sido expostos à temperatura excessivamente alta e por isso são suspeitos.
Se as bras apresentarem aspecto empoeirado ou se existir mudanças de cor em um componente
têxtil tingido, isto pode indicar contato com ácidos ou outras substâncias químicas prejudiciais.
Inchaço ou distorção em um componente eito de corda podem ser um sinal de dano para as bras ou,
em cordas de capa e alma, podem ser um sinal de movimento da alma relativa à capa. Cortes, atritos,
abrasões e outros danos mecânicos debilitam as cordas e o tecido, o grau de enraquecimento está
diretamente relacionado à severidade do dano. Desamentos excessivos ou quebras nos os podem
indicar desgaste ou cortes internos. Convém que o abricante seja consultado, porém, se existirem
dúvidas sobre as condições do componente, recomenda-se que este seja descartado.
13.3.9 A maioria das bras sintéticas, com a exceção da aramida, tem ponto de usão relativamente
baixo, por exemplo, 120 °C a 135 °C para polietileno (ver Tabela H.2). Convém que seja tomado
cuidado para manter o equipamento eito de material têxtil longe de ontes de calor e superícies
quentes, para evitar seu derretimento.
13.3.10 A maioria das bras sintéticas são aetadas por temperaturas abaixo de seu ponto de usão.
Elas começam a mudar suas características e, consequentemente, seu desempenho em temperaturas
acima de 50 °C. Portanto, convém que seja tomado cuidado para proteger o equipamento têxtil eito
de bras sintéticas contra a exposição a temperaturas acima de 50 °C.
NOTA Por exemplo, o porta-malas traseiro de um carro em tempo quente pode exceder esta temperatura.
13.3.11 Convém que o equipamento têxtil não seja tingido, exceto pelo abricante. Muitas tinturas
contêm ácidos, ou exigem o uso de ácidos para xar a cor permanentemente ao têxtil, o que pode
causar perdas de resistência de até 15 %.
13.3.12 O equipamento têxtil pode deteriorar com o tempo, por exemplo, por degradação devido
à exposição aos raios ultravioleta da luz solar e fuorescente. É muito diícil saber o quanto um
componente têxtil degradou sem um ensaio especíco. Por exemplo, normalmente o único indício
visível de degradação UV é um desbotamento de cor. Por essa razão, é aconselhável determinar um
período depois do qual recomenda-se que este equipamento não seja mais usado. Convém que se
consulte as inormações ornecidas pelo abricante para o componente quando decidir pela duração
deste período. Também é importante que um histórico seja mantido do uso destes componentes,
convém, idealmente, que se registre as condições em que eles oram usados. O período depois do
qual os componentes necessitam ser descartados pode precisar ser revisado mediante esse histórico.
Inormações adicionais sobre os eeitos de causas de danos ísicos, externos e químicos a têxteis
eitos de bras sintéticas são ornecidas na ABNT NBR 15986, Anexo A.
Convém que equipamento que oi usado em um ambiente marinho seja limpo por imersão prolon-
gada em água limpa e a seguir secado naturalmente em um ambiente quente longe do calor direto.
Antes do armazenamento, convém que o equipamento seja inspecionado de acordo com orientações
do abricante.
13.8 Armazenamento
Depois de qualquer limpeza necessária e secagem, convém que o equipamento seja aramazenado
em um lugar resco, arejado, seco, escuro, em um ambiente quimicamente neutro, longe do calor ou
ontes de calor excessivo, umidade alta, extremidades pontiagudas, corrosivas ou outras causas possí-
veis de dano. Convém que o equipamento molhado não seja armazenado.
em pedaços ou quebrado antes de ser descartado, para assegurar que não será recuperado e usado
novamente.
Não convém que o equipamento seja alterado sem a aprovação prévia do abricante, pois seu desem-
penho pode ser aetado.
14 Métodos de trabalho
14.1 Métodos de trabalho seguros
14.1.1 Geral
Convém que uma avaliação do local seja exigida para determinar os meios de entrada e saída, riscos
para as pessoas externas ao trabalho e da natureza do ambiente de trabalho. Considerar o modo
como o resgate poderá ser executado com eciência e segurança.
Em ambientes de trabalho nos quais as emergências no local podem acontecer em qualquer momento
(nuclear, trabalho offshore, indústrias químicas etc.), convém que sejam ornecidas instruções claras
a todos que empreenderem trabalhos em uma altura, pelo empregador, para lidarem com situações
de emergência, no caso de semelhante situação acontecer enquanto estiverem trabalhando em uma
altura.
14.2.1.1 Convém que na análise de risco sejam denidos os recursos necessários para o trabalho,
os procedimentos de resgate para cada situação especíca, juntamente com recursos sucientes
e disponíveis para as ações. Quando o trabalho or executado em áreas distintas, a supervisão é
denida na análise de risco.
14.2.1.2 Para trabalhos executados em áreas de risco ou restritas, considerando suas classicações,
no treinamento, contemplar as habilidades necessárias para a execução das atividades. Convém
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14.2.1.3 Em algumas circunstâncias, a equipe de trabalho pode exigir membros de suporte adicionais
por razões de segurança, como por exemplo, onde existe uma necessidade de impedir o público
de entrar em uma área que pode ser ameaçada por queda de objeto (ver 14.7), ou proteger contra
intererência de terceiros.
14.2.1.4 Quando o trabalho or executado sobre a água, convém que equipamento de salvamento
apropriado seja disponibilizado e que se adote medidas para o pronto resgate em caso de queda na
água.
14.2.2.1 Convém que quaisquer precauções especiais exigidas sejam postas em vigor (por exemplo,
equipamentos de emergência e resgate, vericação de rádio comunicador, inspeções de gás).
No começo de cada dia e/ou turno de trabalho, convém que a equipe revise os riscos que podem
aetar o resultado seguro, eciente e eetivo do trabalho. Convém que esta revisão considere a análise
de risco.
14.2.3.1 As legislações nacionais vigentes exigem que o local de trabalho seja sempre seguro, incluindo
a área de acesso. Convém que o trabalho comece a partir de áreas seguras e corretamente prote-
gidas ou áreas preparadas pela instalação de proteção ou andaimes temporários. Estas áreas também
precisam ter um meio seguro de entrada e saída.
14.2.3.2 Convém que a conexão de um usuário ao sistema de proteção individual de queda seja eita
a partir de uma área segura em que não existe risco algum de queda com dierença de nível.
Convém que os períodos de descanso para indivíduos que trabalham em altura considerem os eeitos
das condições climáticas adversas ou locais de trabalho muito expostos, porque estes podem aetar os
níveis de eciência e causar adiga. O trabalho em lugares altos e expostos pode submeter a pessoa
a atores como o rio e desequilíbrio provocados pelo vento, que pode ter um eeito signicativo na
produção e na segurança, até mesmo em velocidades do vento bastante moderadas.
14.3.1 Aqueles que empreendem trabalhos em altura precisam estar apropriadamente vestidos e equi-
pados para a situação e as condições do trabalho. Convém atender à legislação vigente reerente aos
EPI para trabalhos em altura.
14.3.2 O trabalho em uma altura pode tornar diícil evitar a exposição dos indivíduos às substâncias
ou condições climáticas prejudiciais. O empregador precisa avaliar cuidadosamente a vestimenta mais
apropriada para proteger contra estes perigos. Convém que esta vestimenta protetora seja ornecida e
que medidas apropriadas sejam tomadas para assegurar sua utilização.
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NOTA Equipamentos com tecnologias para minimizar as sensações climáticas extremas podem aumentar a
segurança, ergonomia e produtividade do trabalho em altura, por exemplo, sistemas de hidratação em mochilas.
14.3.3 Recomenda-se que sejam utilizados capacetes que além de proteger de objetos que possam
cair sobre o trabalhador, também protejam a cabeça de impactos a batidas na cabeça resultante de
uma queda. Para que a proteção seja eetiva, o capacete precisa ser mantido na cabeça quando o
trabalhador or projetado por uma queda. Convém que a ta jugular do capacete usado no trabalho em
altura seja de tal modo projetada que quando esta estiver corretamente echada, impeça o capacete
de se movimentar e sair da cabeça. Isto é normalmente alcançado pelo uso de uma jugular em ormato
Y, dos dois lados da cabeça, na qual os dois pontos superiores do Y são xados no casco do capacete.
Convém que se utilize os capacetes sempre com a ta jugular ajustada e echada. Em algumas
situações de trabalho, pode ser necessário que os capacetes sejam compatíveis com o equipamento
de proteção individual complementar como: viseiras e/ou protetores auriculares, e/ou equipamentos
de proteção respiratória.
a) roupa protetora (por exemplo, macacão) preerencialmente não muito olgada com material solto
que possa enroscar em equipamentos ou em alguma estrutura. Convém que a roupa impermeável
e/ou à prova de vento seja ornecida para trabalhar em condições de chuva e/ou vento;
b) calçado de segurança apropriado, que ajuste bem e orneça um bom aperto e um nível adequado
de proteção para a tarea que está sendo executada.
14.3.5 Convém que o equipamento seja adequado para o usuário (por exemplo, um cinturão), e é
importante que seja conortável e de ácil ajuste para ele. Convém que isto seja averiguado em um
lugar seguro, antes do início do trabalho. Também é importante que o equipamento em questão seja
do tamanho adequado e não diculte signicativamente o usuário de executar suas tareas ou de
corretamente manusear o equipamento de proteção individual de queda (ver Anexo B).
a) luvas, se do modelo correto, sempre geram uma maior ergonomia e segurança, para proteger do
tempo rio ou onde o equipamento ou materiais usados podem causar erimentos ou ter eeitos
prejudiciais para a pele;
b) proteção dos olhos, se houver resíduos em suspensão, projeção de partículas, respingos de pro-
dutos, que podem causar irritação ou danos para os olhos;
d) proteção auditiva, quando os níveis de ruído na redondeza puderem causar um risco de perda de
audição pelos trabalhadores;
e) jaquetas de futuação ou salva-vidas, quando para trabalhar sobre a água, convém que sejam de
um tipo capaz de ser rmado no usuário de orma que não possam vir a se soltar acidentalmente
no caso de uma queda. Além disso, que estas não venham a obstruir o usuário ou impedir a
operação eciente do equipamento de proteção individual de queda;
) proteção contra queimaduras de sol, por exemplo, pelo uso de um protetor solar.
Além dos equipamentos citados anteriormente, outros equipamentos de proteção individual podem
ser necessários, e é importante que estes não atrapalhem o usuário ou impeçam a operação eciente
do equipamento de proteção individual de queda.
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Convém que sejam tomadas precauções para assegurar que o equipamento de proteção individual
de queda seja protegido contra o seguinte:
c) danos causados por impactos e/ou por esmagamento provocado por objetos pesados;
) queima de quaisquer partes têxteis do equipamento quando próximos a operações de solda, ou asso-
ciadas aos processos que envolvam altas temperaturas, por exemplo, trabalhos com cola quente.
Convém que os usuários evitem que os talabartes de segurança ou as linhas de ancoragem passem
sobre arestas cortantes ou irregulares, que podem romper ou danicar o talabarte de segurança ou a
linha de ancoragem, resultando na queda do usuário. Em uma situação de proteção de queda, este
perigo é muito maior no caso de queda em pêndulo (ver 9.5.7.2), na qual o talabarte de segurança
ou linha de ancoragem podem vir a ser rompidos pelo atrito com arestas cortantes ou irregulares
[(ver Figura 23-b)]. Convém, sempre que possível, posicionar os equipamentos de orma a evitar essa
ocorrência.
Caso estas posições de pontos de ancoragem não possam ser evitadas, convém que se utilize um
meio de proteger o talabarte de segurança ou linha de ancoragem, por exemplo, protetores resistentes
aos cortes que envolvam o talabarte ou a linha sintética ou se instalando uma proteção sobre a aresta
onde o equipamento será exposto.
14.5.1 Convém que quaisquer erramentas e equipamentos utilizados no trabalho não arrisquem a
saúde e segurança dos usuários.
14.5.2 Convém que os indivíduos que realizam trabalhos em altura sejam adequadamente capacitados
para utilização correta de erramentas e outros equipamentos de trabalho (ver Seção 15).
14.5.3 É importante que todas as erramentas e equipamentos sejam apropriados para o trabalho
pretendido e compatíveis com o equipamento de proteção de queda. Em particular, convém que estes
não apresentem um perigo para a operação segura ou integridade do equipamento de proteção de
queda. Não convém que sejam removidas as proteções instaladas para as partes em movimento,
condutores elétricos etc.
14.5.4 Quando erramentas e equipamentos orem utilizados pelos usuários que trabalham em altura,
convém que sejam tomadas medidas apropriadas para evitar que quem soltos ou caiam sobre as
pessoas (ver 14.7).
NOTA Acessórios especícos para carregar equipamentos e erramentas podem tornar a rotina do
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trabalho em altura mais prática e segura, como, por exemplo, bolsas especícas para trabalhos em altura,
“talabartes” para erramentas que impedem estas de cair.
14.5.5 Convém que todos os equipamentos elétricos e acessórios sejam apropriados ao ambiente
em que orem utilizados.
14.5.6 Convém que o uso de equipamentos eletrônicos portáteis, por exemplo rádios de comunicação,
tenham sua utilização prevista nos procedimentos operacionais de atividades que envolvem o trabalho
em altura. Convém que estes equipamentos não tenham uso inadvertido em situações nas quais
possam apresentar aumento do risco no trabalho em altura.
Convém que seja estabelecido um sistema de comunicação eciente entre todos os usuários que
trabalham em altura e, se necessário, entre eles e os demais envolvidos (por exemplo, supervisores).
Convém que isto que acordado e implementado antes do início do trabalho e que permaneça em
uncionamento até o m do trabalho.
Convém que sejam tomadas precauções para evitar a queda de equipamentos ou materiais que
representam perigo para outras pessoas. Convém que estas sejam apropriadas para cada situação
especíca (ver Nota em 14.5.4).
No nal de cada dia de trabalho, convém que os equipamentos de proteção individual sejam prote-
gidos e armazenados com segurança.
Convém que os equipamentos que não tenham condições de uso sejam descartados ou armaze-
nados separadamente, para evitar seu uso (ver Seção 13 e Anexo C).
15 Aptidão e treinamento
15.1 Geral
15.1.1 O ambiente industrial moderno exige que as atividades em altura sejam executadas com
segurança, competência e produtividade. Convém que os trabalhadores tenham aptidão ísica e trei-
namento apropriados.
NOTA Considera-se trabalhador apto para trabalho em altura aquele cujo estado de saúde oi avaliado
e aprovado.
15.1.2 Estes trabalhadores podem trabalhar em lugares distantes e/ou sem supervisão direta. É muito
importante que estes estejam seguros dos procedimentos e que sejam responsáveis pela execução
do trabalho.
15.1.3 Convém que os trabalhadores que executam trabalhos em altura estejam livres de qualquer
incapacidade que possa impedi-los de trabalhar com segurança em altura. O prossional da área de
medicina do trabalho é quem dene os exames exigidos para com cada trabalho e ornece a denição
sobre os atores relacionados à saúde que podem limitar a segurança.
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15.2 Treinamento
15.2.1 Convém que todo trabalhador seja capacitado a realizar trabalhos em altura por meio de um
programa ormal e seja avaliado no nal do programa de treinamento. Convém que as necessidades de
treinamento e o nível de treinamento estejam claramente denidos no que diz respeito à carga horária,
teórica e prática, e periodicidade de reciclagem. Convém que os treinamentos sejam ministrados por
pessoas procientes e experientes, capacitadas a ministrá-los. Convém que o treinamento ocorra em um
ambiente controlado e seguro.
15.2.2 Além do uso de equipamentos de proteção individual de queda, convém que o treinamento
inclua questões gerais de saúde e segurança do trabalho especícas da tarea que será executada,
o uso seguro de erramentas e materiais e o manuseio de outros equipamentos utilizados durante o
trabalho em altura.
15.2.3 O trabalhador recentemente treinado para trabalho em altura segue por uma ase de apren-
dizagem, e convém que atue por um período sob supervisão direta, por exemplo, de um supervi-
sor ou um trabalhador mais experiente, a critério da empresa segundo uma análise de risco. Nesta
ase, convém que a pessoa que supervisiona o trabalhador inexperiente verique se todos os itens
do equipamento de proteção individual contra queda estão corretamente xados antes deste iniciar
o trabalho. Um trabalhador só pode assumir o papel de supervisão de um novato quando adquirir
conhecimento e experiência apropriada para executar toda a gama de trabalhos que ele provavel-
mente encontrará, de uma maneira segura e eetiva dentro dos limites de seu nível de competência
e em qualquer situação que possa ocorrer.
15.2.4 Convém que os trabalhadores experientes em trabalhos em altura sejam capazes de executar
as técnicas de resgate apropriadas junto com os procedimentos de emergência. Convém que estas
açam parte de seu treinamento inicial e contínuo. Além disso, convém que as técnicas de resgate
sejam praticadas em intervalos regulares e antes do começo de qualquer trabalho em uma situação
que é pouco conhecida para qualquer membro da equipe de trabalho (ver Seção 11).
15.2.5 Convém que os trabalhadores que executam trabalhos em altura tenham um registro individual
que controle o treinamento recebido e descreva sua experiência de trabalho. Isto é necessário para
ajudar os empregadores na vericação e monitoração da experiência do indivíduo. Convém que os
empregadores que admitirem novos empregados avaliem estes registros, complementem e reciclem
os conhecimentos adquiridos anteriormente e complementem o registro individual de controle.
15.2.6 Convém que os empregadores mantenham o nível de capacitação dos seus empregados.
Isto exige uma reavaliação em intervalos regulares e treinamentos adicionais quando necessários.
A reciclagem da capacitação é apropriada para os indivíduos que tiveram uma interrupção na atividade
do trabalho em altura (por exemplo, três meses ou mais), mudanças nos procedimentos ou condições
de operação, ocorrência de acidentes ou incidentes que indiquem necessidade de treinamento dos
procedimentos, entre outros. Isto pode ser um curso de reciclagem ou um curso completo no nível
apropriado, conorme a necessidade. Convém que todos os cursos de reciclagem incluam todas as
técnicas contidas no curso de treinamento inicial.
16 Ancoragens
16.1 Geral
16.1.1 A xação de um sistema de proteção individual de queda é eita por meio de um ponto
de ancoragem que pode estar na estrutura propriamente dita ou em um dispositivo de ancoragem,
do qual existem vários tipos (ver 16.1.4).
b) um dispositivo de ancoragem eito para esse m, por exemplo, um parauso olhal xado em um
ediício ou estrutura por meio de um xador, por exemplo, parauso;
c) uma característica geológica do local, por exemplo, uma ponta de pedra ao redor da qual uma ta
de ancoragem possa ser instalada;
d) uma característica do ediício ou estrutura, por exemplo, uma viga mestra ou uma coluna estrutural
ao redor da qual uma ta de ancoragem possa ser instalada.
NOTA As tas de ancoragem projetadas para ir ao redor de vigas mestras ou outras estruturas também
são conhecidas como cintas de ancoragem. São usadas para conectar com vigas mestras e outras estruturas
que são muito grandes para conectores comuns. Um exemplo do uso de uma ta instalada em uma viga
mestra é mostrado na Figura 41, visualização D.
16.1.3 Nos exemplos citados em 16.1.2-a), o ponto de ancoragem é o uro na viga, em b), o ponto de
ancoragem é o olhal soldado ou parauso. Nos exemplos citados em 16.1.2 c) e d), o ponto de anco-
ragem é a ta de ancoragem. Convém que esta seja utilizada conorme recomendações do abricante.
16.1.4 As ABNT NBR 16325-1 e ABNT NBR 16325-2 especicam tipos de dispositivos de ancoragem
como a seguir:
a) tipo A1: dispositivo de ancoragem projetado para ser xado em uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de xação;
b) tipo A2: dispositivo de ancoragem projetado para ser xado em telhados inclinados;
d) tipo C: dispositivo de ancoragem para ser utilizado como uma linha de ancoragem horizontal
fexível;
e) tipo D: dispositivo de ancoragem para ser utilizado como uma linha de ancoragem horizontal
rígida, por exemplo, pers rígidos.
16.2.1 Convém que as ancoragens sejam indiscutivelmente conáveis. Convém que elas tenham
uma margem adequada de resistência e estabilidade para resistir às orças dinâmicas e estáticas
que podem ser aplicadas a elas em serviço. Convém que se aplique um ator de segurança 2 para
calcular a resistência estática exigida de um sistema de retenção de queda. Portanto, para um sistema
de retenção de queda para uma pessoa, normalmente convém que seja utilizado um dispositivo de
ancoragem com uma resistência estática mínima de 12 kN (ver 12.2).
a) com a utilização de um dispositivo de ancoragem com uma resistência estática maior que a
mínima especicada;
NOTA Dispositivos de ancoragem que estão de acordo com as ABNT NBR 16325-1 e
ABNT NBR 16325-2 podem ter uma resistência estática maior do que 12 kN.
c) incluir uma orma de se absorver energia no sistema de retenção de queda, tal que a orça de
impacto no caso de uma queda seja limitada a 6 kN. Neste caso, convém que o prossional
legalmente habilitado ou o trabalhador qualicado especique o equipamento a ser utilizado com
o dispositivo de ancoragem.
16.2.4 Para calcular a resistência exigida para uma ancoragem, o prossional legalmente habilitado
pode utilizar métodos de cálculo estrutural dos estados-limite, tomando a orça estática mínima adequada
como a carga de projeto e calculando a resistência do projeto baseado em um valor de ym escolhido
conorme o material que a ancoragem or abricada. Convém que sejam aplicados múltiplos desta
resistência de projeto para uso por mais de uma pessoa.. É essencial que um dispositivo de ancoragem
quando estiver no lugar, seja capaz de resistir à orça estática equivalente à respectiva resistência
de projeto, pelo menos na direção em que a orça será aplicada se uma queda tiver de ser retida.
Não é recomendável que o sistema de ancoragem instalado seja submetido ao ensaio estático com
esta orça. No entanto, a m de assegurar que a ancoragem seja indiscutivelmente conável, pode ser
necessário, onde praticável, executar ensaios nos xadores de dispositivos de ancoragem instalados,
por exemplo, para garantir a qualidade do concreto de uma estrutura.
16.2.5 A questão do ensaio de carga de prova de maneira periódica não é tratada nesta Norma.
Se o ensaio de carga de prova or proposto, consideração cuidadosa precisa ser dada para o eeito
deste na estrutura e seu substrato, e no xador para assegurar a subsequente integridade do sistema
de ancoragem. Convém que sejam consultadas as recomendações do abricante do dispositivo de
ancoragem (ver 3.9.6).
16.3.1 Convém que a instalação dos dispositivos de ancoragem, por exemplo, em alvenaria e telhados,
seja somente executada por pessoas competentes para esta ação. Convém que a resistência
estrutural da instalação seja garantida por um prossional legalmente habilitado. Convém que seja
requisitada uma avaliação, e que conste em uma declaração, por escrito, as combinações de cargas
em uma situação representando o pior caso que o dispositivo de ancoragem poderá vir a suportar com
segurança.
16.3.2 Quando uma linha de ancoragem fexível horizontal or instalada, convém que o instalador
assegure que:
16.3.3 As cintas de ancoragem podem ser de matéria-prima têxtil, por exemplo, tas, ou cabo de aço
ou corrente. Recomenda-se que o ângulo ormado entre as duas extremidades da cinta de ancoragem,
onde será colocado um conector (que orma o ponto de ancoragem), orme o menor ângulo possível
preerencialmente menor do que 90°. Quanto maior or o ângulo além deste, maior será a carga
(ver Figura 49). Convém que o ângulo não exceda a 120° e que se tome muito cuidado para não
colocar uma carga em três direções no conector, a menos que este seja projetado para permitir esta
condição (ver 12.5).
16.3.4 Convém que as cintas de ancoragem têxteis tenham uma resistência mínima de ruptura de
18 kN. Convém que a resistência mínima das cintas de ancoragem eitas de cabos de aço ou corrente
seja de 12 kN. Convém que orientação do abricante seja seguida para a correta instalação e uso das
cintas. Práticas como enorcamento, nós e costuras, por exemplo, normalmente enraquecem a cinta,
assim, convém que orientação seja buscada junto ao abricante, caso haja necessidade de algumas
dessas técnicas.
16.3.5 Recomenda-se que os usuários tenham ciência que nem as ABNT NBR 16325-1 e
ABNT NBR 16325-2, que especicam os dispositivos de ancoragem, nem a ABNT NBR 14628,
que especica trava-queda retrátil, nem a ABNT NBR 14629, que especica absorvedores de
energia, especicam ensaios para sistemas de proteção de queda em que:
Convém que os usuários que desejarem utilizar tal combinação de componentes busquem a conr-
mação dos respectivos abricantes de que seus produtos são seguros para o uso deste modo.
0.7 kN 0.7 kN
1
2
90º
3
4
1 kN 1 kN
Legenda
1 ancoragem
2 cinta de ancoragem
3 ponto de ancoragem
4 linha de ancoragem ou talabarte de segurança
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1 kN 1k N
120º
1 kN
150º
2 kN 2 kN
1 kN
Convém que os pontos de ancoragem para os sistemas de restrição sejam sucientemente resistentes
e estáveis para restringir o usuário nos limites de seu alcance de movimento. Para o uso de uma única
pessoa, é recomendável que a mínima resistência à ruptura do ponto de ancoragem seja equivalente
a pelo menos três vezes a massa de corpo do usuário na direção a qual a carga será aplicada em
serviço.
Nos casos em que vários usuários precisam ser conectados ao mesmo ponto de ancoragem,
a mínima resistência à ruptura recomendada é a equivalente a pelo menos três vezes a massa de
corpo combinada dos usuários na direção a qual a carga é para ser aplicada em serviço.
NOTA 1 Por exemplo, quatro usuários, cada um com uma massa corporal mais equipamentos somando
100 kg, todos conectados ao mesmo ponto de ancoragem para propósitos de restrição. A massa combinada é
de 4 × 100 kg = 400 kg. Sobre este valor adotar um ator/coeciente de segurança 3 teremos uma resistência
mínima para este ponto de ancoragem de 1200 kg, que seria aproximadamente 12 kN.
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NOTA 2 Quando dois pontos de extremidade são unidos gerando uma linha de ancoragem fexível, a orça
exercida em um ponto desta linha refete orças nas extremidades que podem ser mais elevadas do que a
gerada no ponto sobre a linha. As orças geradas nas extremidades precisam ser conhecidas para que possa
ser estabelecida sua resistência incluindo o ator/coeciente de segurança.
Se uma linha de ancoragem horizontal or usada, convém que esta seja posicionada de tal modo
que qualquer defexão gerada por um usuário que puxar a linha no limite de seu alcance de movimento
não permita que uma queda com dierença de nível ocorra (ver Figura 50).
16.4.3 Pontos de ancoragem para linhas de ancoragem verticais instaladas de forma permanente
e temporária
Convém que o ponto de ancoragem superior tenha uma margem adequada de resistência e estabi-
lidade para resistir às orças dinâmicas que seriam aplicadas a este no caso de uma retenção de queda
(ver 16.2.1).
Legenda
16.4.4 Pontos de ancoragem para sistemas de linha de ancoragem horizontal rígida e fexível
Pelo ato de cada instalação ter uma conguração de projeto exclusivo, e devido às cargas de retenção
de queda serem aplicadas perpendicularmente à linha horizontal, as cargas são transmitidas, aumen-
tadas e compartilhadas ao longo dos sistemas de maneira complexa. Convém que estes atores sejam
levados em consideração por um instalador competente, que trabalha de acordo com as instruções
do abricante, na determinação dos requisitos de resistência para os pontos de ancoragem. A reco-
mendação geral é que convém que qualquer ponto de ancoragem dentro do sistema tenha uma resis-
tência mínima de ruptura de pelo menos duas vezes a carga que pode ser aplicada a ele na direção
de carregamento em serviço.
Convém que os suportes de apoio intermediários tenham uma margem adequada de resistência e
estabilidade para resistir às orças dinâmicas que podem ser aplicadas a eles no caso da retenção
de uma queda. A magnitude e o compartilhamento das orças entre os suportes são dependentes do
projeto do sistema de retenção de queda. Convém que margens maiores de resistência e estabilidade
sejam consideradas na situação onde dois ou mais usuários podem ser ser conectados à mesma linha
de ancoragem rígida, para prever a possibilidade de que eles podem cair ao mesmo tempo, porque
isto produzirá orças dinâmicas maiores. Existem outras considerações, como, requisitos de resgate,
que podem também exigir margens de resistência e estabilidade maiores.
16.6 Escolha das posições dos pontos de ancoragem para os sistemas de retenção de
queda
16.6.1 Escolha das posições de pontos de ancoragem para minimizar a distância de queda livre
NOTA Distância de queda livre é a distância na qual o usuário cairia antes do sistema de retenção de
queda começar a reter a queda, medida a partir da posição do usuário antes da queda.
Preerencialmente, convém que um ponto de ancoragem seja utilizado acima da cabeça. No caso de
ocorrer uma queda, esta posição minimiza a distância de queda livre, e, consequentemente, minimiza
a distância da retenção da queda e o potencial para lesões. Convém que um ponto de ancoragem
abaixo do nível da cabeça do usuário seja considerado somente como segunda escolha, e somente
nas situações nas quais seu uso pode ser justicado. O uso de um ponto de ancoragem na altura
dos pés não é recomendado e convém que seja evitado sempre que possível, porque esta posição
permite a maior distância de queda livre e, portanto, os riscos de lesões graves aumentam (ver 9.1.3.1
e Figura 9).
A maioria dos trava-quedas retráteis exigem um ponto de ancoragem diretamente acima do usuário
(ver 9.3.7.3).
16.6.2 Escolha de posições dos pontos de ancoragem para minimizar as quedas em pêndulo
Uma queda em pêndulo (ou “em balanço”) é uma queda em que no ponto de retenção de queda a trajetória
vertical do usuário é desviada em uma trajetória pendular com velocidade horizontal signicativa.
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A m de minimizar o tamanho das quedas em pêndulo, convém que a posição do ponto de ancoragem
a ser utilizado mantenha o ângulo α (conorme mostrado nas Figura 51 e 52) tão pequeno quanto
possível. Isto é especialmente importante nas áreas onde a proximidade de estruturas pode apresentar
risco de colisão. A maioria dos abricantes de trava-queda retrátil ornece um limite de 30° a 40°,
com relação a vertical, de ângulo quando o sistema estiver em uso. Se o usuário precisar se mover
horizontalmente ao longo da estrutura, nesse caso, convém que um ponto de ancoragem mais elevado
acima da área de trabalho pretendida seja utilizado, ou que seja utilizada uma linha de ancoragem
horizontal permitindo ao elemento de engate se mover com o usuário (ver 9.5).
Estes princípios também se aplicam às linhas de ancoragem verticais instaladas de orma temporária.
3
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5 4
Legenda
1
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2
3
Legenda
Um sistema de proteção individual de queda pode ser conectado em uma escada portátil quando esta
estiver xada e convém que as orientações do abricante do sistema sejam seguidas e que o usuário
nal siga o procedimento operacional de montagem.
Convém que não se conecte um sistema de proteção individual de queda em escadas portáteis que
são apoiadas contra uma estrutura para propósitos de acesso [ver Figura 53-a)], uma vez que, uma
queda pode levar ambos, a escada e o usuário, a caírem, neste caso convém que se conecte o
sistema de proteção individual de queda em uma ancoragem adjacente à escada [ver Figura 53-b)].
Não convém que os sistemas de proteção individual contra queda sejam conectados em vigas de
extremidades abertas ou em balanço [ver Figura 53-c)] visto que uma retenção inicial da queda pode
azer com que a conexão deslize para ora da extremidade aberta da viga, resultando na alha do
sistema. Convém que conexões em vigas horizontais sejam eitas somente entre suportes de xação
[ver Figura 53-d)].
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Figura 53 (continua)
Anexo A
(inormativo)
A.1 Existem dois elementos essenciais na proteção de pessoas de quedas em altura. O primeiro
elemento é o suporte primário e o segundo elemento é o sistema de proteção de queda. Uma explicação
detalhada de como isto se aplica na prática é ornecida em A.2 até A.7.
A.2 No caso de uma pessoa que trabalha em um piso superior de um bloco de escritórios,
por exemplo, o suporte primário é o piso e o sistema de proteção de queda são as paredes que
cercam esse piso que impede a pessoa alcançar zonas onde o risco de uma queda de uma altura
existe, isto é, a extremidade do piso.
A.3 Quando aquela pessoa or de um piso ao outro por meio dos degraus, o suporte primário
é o piso do degrau. O sistema de proteção de queda é a balaustrada e o corrimão no lado dos
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degraus, que impede uma queda do lado dos degraus da escadaria. No caso de uma escadaria,
a identicação do perigo apresentado pelos degraus e a avaliação do risco de uma queda de uma
altura, são executadas na ase de projeto do ediício, e o risco é minimizado pelo projeto dos degraus,
por exemplo, o ângulo em que a escadaria é colocada, a subida e a proundidade dos passos,
a distância entre os lances, o tipo de balaustrada e a altura do corrimão.
A.4 No caso de uma pessoa que trabalha em um telhado plano, o suporte primário é o telhado.
O sistema de proteção de queda pode ser uma barreira em torno da extremidade do telhado.
Na ausência de uma barreira a pessoa precisaria ser equipada com um sistema de proteção individual
de queda, neste caso, um sistema de restrição. Novamente, o sistema de proteção de queda (a barreira
ou o sistema de restrição) impede a pessoa de alcançar zonas onde o risco de uma queda de uma
altura existe, isto é, a extremidade do telhado.
A.5 Se o telhado em que a pessoa está trabalhando está em um ângulo e este ângulo e a quantidade
de agarramento é tal que a pessoa deslizará telhado abaixo se não or apoiada, um sistema de
posicionamento no trabalho, inclusive um sistema de respaldo de segurança independente, é essencial.
O talabarte de segurança para posicionamento ou a linha de ancoragem constitui o suporte primário,
e o sistema de segurança de respaldo ornece o segundo elemento, isto é, a proteção de queda.
A.7 Se uma pessoa estiver trabalhando em uma estrutura em tal situação que se ela perder o
contato ísico controlado com a estrutura ela cairá, o suporte primário é a estrutura propriamente.
Nesta situação, a proteção de queda tem que ser ornecida por um sistema de retenção de queda.
Anexo B
(inormativo)
B.1 Geral
Este Anexo ornece um procedimento de teste para avaliar o conorto de um cinturão quando vestido
pelo usuário enquanto suspenso, como poderia ser durante a atividade de trabalho normal ou depois
de uma queda. O ajuste do cinturão quando vestido pelo usuário também é avaliado. O teste é apro-
priado para cinturões tipo paraquedista.
equipado com o cinturão. Convém que o teste seja executado em um lugar seguro, com pelo menos
uma outra pessoa presente, de preerência alguém que seja apropriadamente qualicado em primeiros
socorros para lidar com emergências envolvendo pessoas que trabalham em altura. Convém que seja
organizado de orma que, quando o usuário or suspenso, exista somente um pequeno espaço entre
os pés do usuário e o chão, por exemplo, 100 mm. Convém que seja ornecido um meio de suporte,
por exemplo, uma caixa de madeira, de uma altura ligeiramente maior que o espaço entre os pés do
usuário e o chão, de orma que, se o usuário achar o cinturão muito doloroso, ou sentir qualquer outro
desconorto, ele imediatamente possa pôr seus pés sobre ele para sustentar seu peso.
B.2.2 Se o usuário sentir qualquer dor inaceitável em qualquer momento durante o procedimento
de teste, convém que o teste seja parado imediatamente. Parar imediatamente o teste também se o
usuário sentir quaisquer dos seguintes sintomas:
a) raqueza ou vertigem;
b) alta de respiração;
d) náusea;
B.2.4 O teste é realizado em cada um dos elementos de engate no cinturão que é planejado
para ser usado na prática. Convém que o teste de cada elemento de engate tenha uma duração em
torno de 1 min, e que o usuário tenha um intervalo de pelo menos 5 min entre os testes. Enquanto
em suspensão, convém que o usuário mova suas pernas regularmente para manter a circulação,
e durante os intervalos, exercite suas pernas, por exemplo, caminhando.
B.3 Procedimento
B.3.1 Convém que seja executado o procedimento detalhado de B.3.2 a B.3.7 para cada um
dos elementos de engate do cinturão indicados pelo abricante que são planejados para ser usados
pelo usuário. Convém supervisionar diretamente o usuário ao longo do procedimento.
B.3.2 Convém que o usuário vista o equipamento de acordo com as instruções do abricante e
ajuste-o para assegurar que que conortável.
B.3.4 Convém que a duração do teste seja eita com um cronômetro sujeito às precauções de
segurança indicadas em B.2. Depois de um tempo de aproximadamente 1 min, parar o teste e abaixar
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B.3.5 1 min depois de iniciado o ensaio, convém que o cinturão seja vericado para determinar
se ainda está corretamente ajustado para se adaptar ao usuário conortavelmente. Depois de iniciado
o teste, a ajustagem do cinturão enquanto o usuário estiver em suspensão pode ser eita em qualquer
ocasião. Se necessário, o ensaio pode ser temporariamente interrompido e o cinturão reajustado de
acordo com as instruções do abricante. Enquanto o usuário não estiver em suspensão para ajuste
do cinturão, parar o tempo para que seja respeitada a duração do teste indicada em B.3.4.
B.3.6 Durante o ensaio, enquanto os pés do usuário estiverem ora do chão, convém que o cinturão
seja examinado para determinar se:
a) alguma conexão metálica está em contato com a virilha, parte interna das coxas, axilas ou região
lombar;
b) alguma parte do cinturão está exercendo pressão direta nos órgãos genitais, cabeça ou pescoço.
Além disso, convém que o usuário perceba e relate se sente algum dos seguintes sintomas:
Além das precauções de segurança detalhadas em B.2, se o cinturão estiver em contato ou causar
pressão conorme detalhado em a) ou b), ou se o usuário sentir algum dos sintomas listados em
1) e 2), interromper o ensaio imediatamente.
B.3.7 Durante o ensaio, enquanto os pés estiverem aastados do chão, convém que o usuário
busque executar os seguintes movimentos para determinar se o cinturão permite adequada liberdade
de movimento:
B.3.8 Depois que o ensaio de suspensão estiver concluído, e com o usuário parado no chão, con-
vém que a quantidade de ajuste em cada elemento de ajuste do cinturão, por exemplo, o comprimento
das extremidades das tas, inclusive qualquer comprimento exigido para bloquear as velas, seja veri-
cada para assegurar que existe ajuste suciente para permitir que menos roupa ou adicional seja vestida
para as condições esperadas de trabalho, por exemplo, clima quente ou rio.
a) não oi necessário parar o ensaio por quaisquer das razões indicadas em B.2 ou B.3.6.
b) o usuário oi capaz de executar os movimentos listados em B.3.7, de a) a d), com relativa acilidade.
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c) o cinturão oi considerado sucientemente ajustável para o usuário nas condições esperadas
de trabalho, quando avaliado de acordo com B.3.8.
Anexo C
(Inormativo)
Tabela C.1 – Lista de vericação para inspeção de equipamento – Todos os componentes têxteis
Vericação visual:
Desgaste excessivo de qualquer componente
Abrasão, especialmente em componentes de suporte de carga
Textura ou corda peluda (isto indica abrasão)
Costura cortada, quebrada ou desgastada
Cortes, especialmente em partes que suportam carga
Tecido ou corda suja (a sujeira acelera a abrasão, tanto externamente como
internamente)
Ação:
Produto além do prazo de validade recomendado: remover do serviço
Desgaste excessivo em qualquer peça: remover do serviço
Abrasão: uma pequena quantidade é permissível. Remover do serviço, se
excessiva.
Cortes: remover do serviço
Sujeira: limpar de acordo com as instruções do abricante
Contaminação química: remover do serviço
Estrago por calor: remover do serviço
Costura cortada, quebrada ou desgastada: remover do serviço
Cinturões corrosão
rachaduras
outros danos
Ação:
Laços têxteis de elementos de engate: tratar de acordo com o procedimento
de vericação geral.
Fivelas de xação e ajuste, outros componentes de metal ou plástico críticos
de segurança:
Desgaste excessivo: remover do serviço
Corrosão: remover do serviço
Rachaduras: remover do serviço
Outros danos: remover do serviço
Funcionamento incorreto: remover do serviço
Ação:
Laços de elementos de engate: tratar de acordo com o procedimento de
vericação geral
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Vericação visual:
As terminações das cordas quanto ao desgaste excessivo
Ação:
Excessivas partículas de sujidade internas: limpar de acordo com as
instruções do abricante. Se não or possível remover as partículas de
sujidade, inspecionar a corda quanto ao dano por abrasão com maior
requência que a normal
Áreas não uniormes muito macias ou duras: remova do serviço. (Às vezes,
o dano é somente local, de modo que as áreas danicadas podem ser
cortadas)
Nós: Se em dúvida, remover do serviço. Os nós podem ser reatados por um
trabalhador qualicado neste assunto. Apertar o nó com o peso do corpo e
conrme se existe ponta de sobra suciente (mínimo de 100 mm). Se o nó
em uma corda parecer muito apertado reazer o nó ou substituir a corda
Se em dúvida sobre qualquer ponto, remover do serviço.
Vericação visual:
Acúmulo de partículas estranhas, por exemplo, partículas nas, graxa, tinta
Desgaste, particularmente nas ancoragens de terminação e intermediárias
Deormação do perl rígido ou cabo de aço, por exemplo, torcedura ou
retorcimento ou cordões de arame quebrados.
Cortes
Rachaduras
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Ação:
Remover todas as partículas estranhas
Algum desgaste é permissível: consultar as inormações do abricante
Cortes, rebarbação pesada, marcação ou arranhadura: remover do serviço
Rachaduras: remova do serviço
Contaminação por substâncias químicas: remover do serviço
Funcionamento incorreto: remover do serviço até ser corrigido
Conjuntos rosqueados incorretamente apertados: remover do serviço até ser
corrigido
Corrosão
Contaminação por substâncias químicas, por exemplo, microssurização,
esoliação de produtos de alumínio (normalmente devido à água salgada)
Ação:
Remover quaisquer partículas estranhas.
Desgaste: Algum desgaste é permissível; consultar as inormações do abricante
Peças móveis: se alguma não uncionar corretamente, remover do serviço
Pinos de dobradiças em condições insatisatórias: remover do serviço
Deormação: remover do serviço
Cortes, orte rebarbação, marcação ou arranhadura: remover do serviço
Rachaduras: remover do serviço
Contaminação por substâncias químicas: remover do serviço
Funcionamento incorreto: remover do serviço
Conjuntos rosqueados não apertados corretamente: remover do serviço
Conectores
Você leu as inormações ornecidas pelo abricante?
O produto está dentro do prazo de validade recomendado pelo abricante?
Vericação visual:
Acúmulo de substâncias estranhas, por exemplo, partículas nas, graxa, tinta
Desgaste, particularmente onde a corda ou têxtil normalmente assenta
Deormação
Cortes
Rachaduras
Forte marcação ou arranhadura
Rebarbação
Corrosão
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Ação:
Remover quaisquer substâncias estranhas.
Desgaste. algum desgaste é permissível; consultar as inormações do
abricante
Peças móveis: se alguma não uncionar corretamente, remover do serviço
O pino da dobradiça não está em boas condições: remover do serviço
O pino do detentor está curvado: remover do serviço
Deormação: remover do serviço
Cortes, orte rebarbação, marcação ou arranhadura: remova do serviço
Rachaduras: remover do serviço
Contaminação por substâncias químicas: remover do serviço
Funcionamento incorreto: remover do serviço
Conjuntos com rosca não apertados corretamente: remover do serviço
Vericação visual:
Acúmulo de substâncias estranhas, por exemplo, partículas nas, graxa, tinta,
na linha de ancoragem retrátil
Algum dano na linha de ancoragem retrátil, por exemplo, abrasão, cortes,
dano químico
Dano na carcaça
Desgaste excessivo em alguma peça
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Ação:
Remover qualquer substância estranha
Dano de qualquer tipo na linha de ancoragem: remover do serviço
Deormação: remova do serviço
Cortes, orte rebarbação, marcação ou arranhadura: remover do serviço
Rachaduras: remova do serviço
Contaminação por substâncias químicas: remover do serviço
Peças móveis: se alguma não uncionar corretamente, remover do serviço
Verique se:
A correia do queixo (se montada) se ajusta acilmente
Ação:
Capacete com prazo de validade além do recomendado: remover do serviço
Quaisquer rachaduras, deormação ou outro dano, inclusive arranhadura ou
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Anexo D
(inormativo)
Intolerância a suspensão
(anteriormente conhecida como trauma de suspensão)
D.1 A intolerância a suspensão é uma condição na qual uma pessoa suspensa pelo cinturão
paraquedista pode sorer palidez, suores rios, náusea, zumbido nos ouvidos, visão turva, tontura,
desmaio (esses sintomas são conhecidos como pré-síncope), perda de consciência (na qual o estágio
é conhecido como síncope) e eventualmente morte. A condição oi suspeita em casos de escaladores
esportivos que morreram em até 11 dias depois de serem resgatados de suas quedas, por razões que
oram postuladas por prossionais da saúde como devidas à intolerância de suspensão. Também há
exemplos de exploradores de caverna que cam presos em suas cordas e que morreram ou enquanto
ainda presos a elas ou bem depois de serem resgatados. Alguns dos sintomas oram experimentados
por resgatados ngindo inconsciência em cenários de treinamento de resgate. A condição oi produzida
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D.2 A ação muscular ao mover os membros ineriores normalmente ajuda o retorno contra a
gravidade do sangue nas veias de volta ao coração. Se as pernas estiverem completamente imóveis
essas “bombas musculares” não operam e o excesso de sangue nas veias é conhecido como
acúmulo venoso. A retenção de sangue no sistema venoso reduz o volume de circulação de sangue
disponível para o coração, e assim, o sistema circulatório é perturbado. Isto pode levar a uma redução
undamental do suprimento de sangue para o cérebro e os sintomas descritos em D.1. É possível
que outros órgãos undamentalmente dependentes de um bom suprimento de sangue, como os rins,
também possam sorer danos, com consequências potencialmente sérias.
D.3 Ações podem ser tomadas para minimizar o risco de que trabalhadores, que executem
atividades em suspensão, possam vir a car expostos à intolerância a suspensão:
a) o movimento normal das pernas ativa os músculos e reduz o risco de acúmulo venoso
b) um cinturão paraquedista com acolchoamento nas tas das pernas e tas tão largas quanto pos-
sível para distribuir melhor a carga visando reduzir restrições das artérias e veias das pernas
Se um resgatista or incapaz de liberar imediatamente uma vítima consciente da posição suspensa,
a elevação das pernas da vítima por ela mesma ou pelos resgatistas onde or seguramente possível
pode prolongar a tolerância à suspensão.
NOTA Um acessório conhecido como pedal de alívio ou estribo de emergência é recomendado para
prolongar a tolerância a suspensão.
D.6 É recomendável que seja seguida, durante e após o resgate, a diretriz de norma de primeiros
socorros. É recomendado que todas as vítimas que tenham permanecido suspensas imóveis sejam
levadas imediatamente ao hospital para maior observação e cuidados médicos prossionais.
D.7 Convém que aqueles que preparam planos para procedimento de resgate regularmente
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NOTA Diretrizes sobre tratamento de intolerância a suspensão são encontradas no item da bibliograa –
Relatório de Pesquisa contratado pelo órgão de saúde e segurança da Inglaterra – HSE (Health and saety
Executive) RR 708, Revisão baseada em prova da atual diretriz sobre medidas de primeiros socorros para
trauma a suspensão 2009.
Anexo E
(inormativo)
E.1 Geral
Os elementos de engate de retenção de queda em um cinturão tipo paraquedista são conorme 9.1.2.2.
As vantagens e desvantagens destes dois pontos de conexão são indicadas em E.2 e E.3. Estas inor-
mações são baseadas no relatório de pesquisa contratado pelo órgão de saúde e segurança da
Inglaterra – HSE (Health and safety Executive) Suspensão do cinturão: análise e avaliação das inor-
mações existentes.
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E.2.1.1 Vantagens
A vantagem de um elemento de engate dorsal é que o sistema de retenção de queda (por exemplo,
talabarte de segurança) está ora do caminho, atrás do usuário e, portanto, causa intererência mínima
com o trabalho que está sendo executado.
E.2.1.2 Desvantagens
a) o usuário não consegue enxergar e tem diícil acesso ao elemento de engate, o que diculta a
vericação da conexão segura do sistema ao cinturão;
b) se comparado ao elemento de engate peitoral, é mais diícil para o usuário ajustar o sistema de
segurança de orma a minimizar o ator de queda.
E.2.2.1 Vantagens
Um ponto de elemento de engate dorsal tem as seguintes vantagens no caso de queda em pé:
a) existe mínimo eeito de chicote para trás no usuário quando a queda é retida. A cabeça do usuário
é empurrada para rente e é parada pelo queixo batendo no tórax;
E.2.2.2 Desvantagens
b) existe a possibilidade, em uma queda de pé ou de ponta cabeça, do usuário bater a cabeça contra
a estrutura;
c) durante a retenção de uma queda, se o cinturão não estiver corretamente ajustado, o elemento
de engate dorsal e um possível conector xo a este podem bater contra a parte de trás da cabeça
do usuário;
d) em uma queda de ponta cabeça, o sistema de segurança (por exemplo, talabarte de segurança)
e os conectores podem bater na parte traseira da cabeça do usuário e pode haver signicativa
hiperextensão do pescoço.
E.2.3.1 Vantagens
Se o usuário car suspenso por um elemento de engate dorsal, sua cabeça é mantida para rente, que
tem a vantagem de que se o usuário estiver inconsciente dicilmente corre o risco de se suocar com
a própria língua.
E.2.3.2 Desvantagens
Durante uma suspensão pós-queda um elemento de engate dorsal tem as seguintes desvantagens:
a) as vias aérea do usuário podem ser bloqueadas pelo eeito da cabeça apoiar-se sobre o tórax;
b) quanto mais vertical or a posição do usuário, maior será a pressão no lado interno da coxa e/ou a
área da virilha exercida pelas tas das pernas, o que pode resultar em considerável desconorto.
Uma posição menos vertical pode minimizar este desconorto. Também pode causar a restrição
dos vasos sanguíneos nas pernas que, juntamente com o ângulo íngreme e a ausência da capa-
cidade do usuário de se mover, estimula a retenção venosa que pode levar ao início da intolerân-
cia a suspensão;
c) ca diícil para conectar um estribo (pedal) no elemento de engate dorsal, junto ao sistema de
segurança, para apoiar os pés. Existe a alternativa de se conectar o estribo (pedal) diretamente
no cinturão, na altura da cintura.
E.2.4 Resgate
E.2.4.1 Vantagens
Depois da queda, o usuário é retido, normalmente, em uma posição quase vertical que tem as
seguintes vantagens:
E.2.4.2 Desvantagens
Depois da queda, o usuário é retido, normalmente, em uma posição quase vertical que tem as
seguintes desvantagens:
a) é muito diícil para o usuário executar um autorresgate se estiver suspenso livre (isto é, aastado
da estrutura) devido a diculdade de se iniciar um balanço a m de alcançar a estrutura.
E.3.1.1 Vantagens
a) é mais ácil para o usuário identicar uma olga no sistema de segurança (por exemplo, talabarte
de segurança) e assim controlar seu ator de queda;
b) é ácil para o usuário vericar se as conexões entre o cinturão e o sistema de segurança estão
corretas.
E.3.1.2 Desvantagens
Uma desvantagem de um elemento de engate peitoral é que o sistema de segurança pode às vezes
entrar no caminho do trabalho que está sendo executado.
E.3.2.1 Vantagens
a) em uma queda de ponta cabeça, quando da retenção da queda o movimento inicial da cabeça
do usuário provavelmente será para rente de orma que o queixo baterá no peito, deste modo
minimizando o eeito de chicote no pescoço;
E.3.2.2 Desvantagens
a) em uma queda de pé sempre existe um balanço da cabeça para trás com a probabilidade de
causar um chicote (hiperextensão do pescoço) e também a possibilidade bater a parte de trás da
cabeça contra a estrutura;
b) o sistema de segurança e seu conector podem colidir ortemente contra a rente da cabeça do
usuário, durante a retenção da queda.
E.3.3.1 Vantagens
a) a suspensão pelo elemento de engate peitoral é normalmente mais conortável que a suspensão
por um elemento de engate dorsal;
b) ca ácil para conectar um estribo (pedal) no elemento de engate peitoral junto ao sistema de
segurança, para apoiar os pés.
E.3.3.2 Desvantagens
Se o usuário estiver inconsciente, sua cabeça pode cair para trás correndo o risco de se suocar com
a própria língua.
E.3.4 Resgate
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E.3.4.1 Vantagens
E.3.4.2 Desvantagens
Um resgate vertical em espaço estreito (por exemplo, espaço connado ou guarda-corpo de escada)
ca mais diícil de se executar, devido a posição de suspensão geralmente ser menos vertical.
Anexo F
(inormativo)
ALERTA: As distâncias indicadas neste Anexo são somente ilustrativas. Não convém que estas, de orma
alguma, sejam usadas como única reerência na instalação de um sistema de retenção de queda real.
Convém que sempre sejam consultadas as instruções do abricante para o equipamento especíco
a ser usado.
F.1.1 A Tabela F.1 ornece um exemplo do cálculo dos requisitos mínimos de ZLQ quando um
sistema de retenção de queda baseado em um talabarte de segurança com absorvedor de energia
de 2 m ou de 1.5 m de comprimento total or usado nas situações mostradas na Figura 32 (ver 9.7.2).
O ponto de ancoragem e o nível do chão oram usados como pontos de reerência. Este exemplo ilustra
as limitações do uso de um sistema de retenção de queda baseado em um talabarte de segurança
com absorvedor de energia que exige uma ZLQ relativamente grande e também mostra a necessidade
de se colocar o ponto de ancoragem o mais alto possível, para minimizar a distância de queda livre e
assim diminuindo a ZLQ exigida.
F.1.2 De acordo com a ABNT NBR 14629, os absorvedores de energia possuem um pictograma
onde consta a ZLQ. Neste caso, considerando a pior situação de queda (ator de queda 2).
Tabela F.1 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de ZLQ para um sistema de retenção
de queda baseado em um talabarte de segurança com absorvedor de energia
Medidas
Distância Descrição
m
Distância entre
o elemento de
engate do talabarte
B 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
de segurança no
cinturão e os pés do
usuário
Espaço de
C 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
segurança
a Ponto de ancoragem acima do usuário mas ainda com olga no talabarte de segurança para permitir ao usuário para
se curvar a m de alcançar áreas de trabalho.
NOTA Com um trava-quedas retrátil, a distância de queda livre é consideravelmente menor do que com
um talabarte de segurança com absorvedor de energia.
Tabela F.2 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de ZLQ para um sistema de retenção
de queda baseado em um trava-quedas retrátil
Distância Medida
Descrição
(ver Figura 33) m
A Distância de queda livre + distância de operação do reio 1,4
B Espaço de segurança 1,0
A+B ZLQ mínima 2,4
Caso o trabalhador esteja atuando com aastamento horizontal do ponto de ancoragem com relação ao
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eixo vertical, convém que seja identicado com o abricante a medida a ser acrescentada na ZLQ gerada
da relação entre quantidade de linha retrátil ora da carcaça e o ângulo ormado pela linha (ver Figura F.2).
Para linhas de ancoragem fexíveis instaladas de orma temporária, caso o trabalhador esteja atuando
abaixado ou deitado sobre a plataorma de trabalho, convém que seja somada uma medida a ZLQ,
por exemplo, 0,5 m para quando o trabalhador estiver abaixado/ajoelhado e 1,5 m para quando o
trabalhador estiver deitado.
Tabela F.3 – Exemplo do cálculo dos requisitos mínimos de ZLQ para sistemas de retenção
de queda baseado em um linha de ancoragem vertical
Medida
m
a Se aplica somente para o sistema com linha de ancoragem fexível em corda sintética, esta medida esta
relacionada com a elasticidade da corda e a quantidade de metros entre o trabalhador e o ponto de
ancoragem. Por exemplo, 20 m de corda entre o trabalhador e o ponto de ancoragem,sendo que uma
corda com 3 % de elasticidade vai gerar um total de 0,6 m (20 x 0,03)m a ser somados na ZLQ (ver item
9.7.4 e Figuras F.1 e F.2)
A Tabela F.4 ornece exemplos de cálculo de ZLQ quando um sistema de retenção de queda baseado
em uma linha de ancoragem horizontal na altura do ombro e um talabarte de segurança com absorvedor
de energia de 2,0 m de comprimento total é utilizado por um usuário único nas situações mostradas
na Figura 31 (ver 9.7.5). O nível da linha de ancoragem e o nível do chão oram usados como pontos
de reerência.
Tabela F.4 – Exemplo do cálculo de requisitos mínimos de zona livre de queda para sistemas
de retenção de queda baseado em uma linha de ancoragem horizontal e um talabarte de
segurança com absorvedor de energia.
Medida
Distância Descrição
m
Linha de Linha de
Perl rígido
ancoragem ancoragem
horizontal, xado
horizontal de vão horizontal multi-
em intervalos
único , vão de 10 m vãos, vão de 3 m
[ver Figura 31-a)]
[ver Figura 31-b)] [ver Figura 31-c)]
Comprimento do talabarte de
segurança + comprimento
A do absorvedor de energia 4,5 3,0 2,75
estendido + fexão em V da
linha de ancoragem a
Distância entre o elemento
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de engate de conexão do
B 1,5 1,5 1,5
talabarte de segurança no
cinturão e os pés do usuário
C Espaço de segurança 1,0 1,0 1,0
A+B+C ZLQ mínima 7,0 5,5 5,25
a Se aplica somente para os sistemas com um linha de ancoragem fexível mostrado na Figura 31-b)
e Figura 31-c).
Anexo G
(inormativo)
G.1.1.1 Antes de começar o trabalho, convém que seja vericado o talabarte de segurança para
posicionamento para conrmar se é compatível com a atividade que será exercida.
G.1.1.2 Convém que seja aprovada a estrutura de suporte ao redor da qual o talabarte de segurança
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G.1.1.3 Convém que o usuário esteja amiliarizado com as instruções do abricante para o uso e
ajuste do talabarte de segurança para posicionamento e para a conexão deste ao cinturão, em parti-
cular, com a compatibilidade e correta utilização dos conectores utilizados (ver G.1.2.3).
G.1.1.4 Convém que o usuário utilize o cinturão de acordo com as instruções do abricante, conheça
e empregue sua correta orma de ajuste.
G.1.1.5 Durante a subida, descida e movimentação entre posições do trabalho, convém que o
talabarte de segurança para posicionamento seja levado em tal modo que não se coloque no caminho
do usuário, por exemplo, conectando o talabarte de segurança para posicionamento em apenas um
lado do usuário.
G.1.1.6 Ao chegar à posição do trabalho, convém que o usuário sempre conecte primeiro o sistema
de retenção de queda antes do sistema de posicionamento.
G.1.2.1 Uma vez que o usuário esteja conectado com o sistema de retenção de queda, convém que
o talabarte de segurança para posicionamento seja passado ao redor da estrutura de sustentação,
conectado ao cinturão e ajustado de acordo com as instruções do abricante. Convém que seja evitada
a passagem do talabarte de segurança sobre extremidades abruptas ou aadas sempre que possível.
Convém que o talabarte de segurança para posicionamentos coneccionado em ta de material têxtil
seja posicionado de orma que a ta se assente de orma plana na estrutura e, se necessário, que
seja destorcida para permitir isto. Convém que possíveis velas de ajuste quem posicionadas para
o lado externo.
G.1.2.2 Semprequepossível,convémqueotalabartedesegurançaparaposicionamentosejapassado
em torno da estrutura de sustentação de tal modo que não possa deslizar no sentido descendente,
por exemplo, passando por cima de uma transversal ou outra projeção. Quando isto não or possível,
o talabarte de segurança pode ser passado em torno da estrutura de sustentação uma ou mais vezes,
a m de evitar seu deslizamento para baixo.
G.1.2.3 Quando conectar o talabarte de segurança para posicionamento, convém que o usuário
conrme se o mecanismo do echo de cada conector está completamente echado, travado, se o
conector está alinhado no elemento de engate do cinturão e não está sendo orçado em alavanca.
Um exemplo do alinhamento correto para um tipo de conector é mostrado na Figura G.1. A não con-
rmação de se os conectores estão corretamente alinhados cria um risco de soltura inadvertida do
conector durante o trabalho (ver 12.5).
1
2
3
4
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Legenda
Figura G.2 – Quedas em potencial de balanço contra estrutura durante o uso da técnica 1
de posicionamento no trabalho, assumindo que o talabarte de segurança para
posicionamento não desliza para baixo na estrutura
G.1.2.5 Convém que o sistema de retenção de queda seja ajustado de modo que se tenha uma
quantidade mínima de olga neste. Isto é essencial a m de assegurar que no caso do usuário sorer
uma queda, o sistema de retenção de queda agirá antes de o usuário estar sujeito a qualquer orça
pelo sistema de posicionamento no trabalho.
G.1.2.6 Convém que o usuário lentamente se solte em seu cinturão, até que a tensão no talabarte
de segurança para posicionamento suporte o peso do usuário (ver Figura 35).
G.2.1.1 Antes de começar o trabalho, convém que se conrme se o talabarte de segurança para
posicionamento é compatível com a atividade que será exercida.
G.2.1.2 Convém que a ancoragem com a qual o talabarte de segurança para posicionamento será
conectado seja aprovada.
G.2.1.3 Convém que o usuário esteja amiliarizado com as instruções do abricante para ajustar
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o talabarte de segurança para posicionamento e para conectar este a seu cinturão, em particular,
com a compatibilidade e correta utilização dos conectores utilizados (ver G.1.2.3).
G.2.1.4 Convém que o usuário utilize o cinturão de acordo com as instruções do abricante, conheça
e empregue sua correta orma de ajuste.
G.2.1.5 Durante a subida, descida e movimentação entre posições do trabalho, convém que o tala-
barte de segurança para posicionamento seja conduzido de modo que não que no caminho do
usuário, por exemplo, mantendo-o acomodado junto ao usuário sem ser arrastado.
G.2.1.6 Ao chegar à posição do trabalho, convém que o usuário sempre conecte primeiro o sistema
de retenção de queda antes do sistema de posicionamento.
G.2.2.1 Uma vez que o usuário estiver conectado com o sistema de retenção de queda, o talabarte
de segurança para posicionamento pode ser conectado a um ponto de ancoragem e ao cinturão,
e regulado de acordo com as instruções do abricante. Convém que a passagem do talabarte de
segurança para posicionamento sobre extremidades agudas seja evitada. Convém que o talabarte de
segurança para posicionamento seja continuamente protegido da abrasão ou outras causas de danos
(por exemplo, superícies quentes ou aadas). Onde necessário, convém que proteção adicional para
o talabarte de segurança para posicionamento seja utilizada, por exemplo, um protetor em lona.
G.2.2.2 CConvém que o usuário cuide em assegurar que as conexões nos elementos de engate
no cinturão e na linha de ancoragem oram eitas corretamente e conrmar se o mecanismo do echo
de cada conector está completamente echado e rme, e se o conector está corretamente alinhado
no elemento de engate. A alha em garantir que os conectores oram alinhados corretamente cria um
risco de desprendimento inadvertido do conector durante o trabalho (ver G.1.2.3).
G.2.2.3 Antes do usuário se movimentar para a posição do trabalho, convém que o talabarte de
segurança para posicionamento tenha seu comprimento ajustado ao mínimo sem olgas, e conorme
o trabalhador se deslocar, seu comprimento é ajustado minimizando possível olga.
G.2.2.4 Uma vez que a posição do trabalho or alcançada, convém que seja ajustado o talabarte
de segurança para posicionamento no menor comprimento possível, eliminando qualquer parte solta,
sem comprometer o conorto ou praticidade do trabalho. Convém que seja mantido o talabarte de
segurança para posicionamento tão perpendicular quanto possível à ancoragem. Isto é essencial para
garantir que no caso do usuário perder seu equilíbrio ou apoio dos pés, qualquer queda em balanço
será minimizada.
G.2.2.5 Uma vez que atinja o local de trabalho, convém que o usuário se solte lentamente em seu
cinturão, até que a tensão no talabarte de segurança para posicionamento suporte o peso do usuário.
G.2.3.1 Convém que se mantenha o talabarte de segurança para posicionamento sob tensão, caso
contrário poderá ormar uma parte solta (“barriga”) que poderá levar a uma queda.
G.2.3.2 Convém que seja operado o dispositivo de ajuste de tal modo que o comprimento do tala-
barte de segurança para posicionamento seja somente alterado por uma pequena quantidade por vez.
Durante o ajuste, convém que a tensão na linha de ancoragem seja mantida de orma que ela continue
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a suportar o usuário.
Anexo H
(inormativo)
H.1 A resistência às substâncias químicas de algumas das bras articiais usadas na abricação de
equipamentos de proteção individual de queda são indicadas na Tabela H.1 e outras propriedades são
ornecidas na Tabela H.2. Estas inormações oram reunidas a partir de inormações ornecidas por
abricantes. No entanto, convém que seja observado que diversas variantes da maioria destas bras
existem e novas variantes estão sendo continuamente desenvolvidas.
H.2 Convém consultar o abricante a respeito das propriedades de produtos especícos e sua
resistência aos contaminantes.
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Tabela H.1 – Resistência aos produtos químicos de algumas bras articiais usadas na abricação de equipamentos de proteção
individual de queda
Polipropileno
a a a Polipropileno de alta
Poliamida Poliéster Polipropileno de alto Aramida
tenacidade
Produto químico desempenho
d c c
20 °C 60 °C 20 °C 60 °C 4 dias 21 horas 4 dias 21 horas 6 meses 21 °C 60 °C 6 meses
2 0 °C 7 0 °C 20 °C 7 0 °C 2 0 °C
Acetona N N L C N L - - N N N -
Ácido acético 10 % L L N N N L - - N N N -
Ácido acético 50 % L C N N N L - - N L(1000h) L -
Ácido acético 80 % C C N N N L - - N N L -
Ácido acético 100 % C D L C L L - - N N (24h) L -
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Polipropileno de
a a a Polipropileno de alta
Poliamida Poliéster Polipropileno alto Aramida
tenacidade
Produto químico desempenho
d c c
20 °C 60 °C 20 °C 60 °C 4 dias 21 horas 4 dias 21 horas 6 meses 21 °C 60 °C 6 meses
20 °C 7 0 °C 20 ° C 7 0 °C 2 0 °C
Ácido nítrico 10 % D D N L N L - - N C (100h) C C
Ácido nítrico 50 % D D L C C D - - N D D -
Ácido nítrico 70 % D D C D - D L - C C (24h) D -
ABNT NBR 16489:2017
Polipropileno de
a a a Polipropileno de alta
Poliamida Poliéster Polipropileno alto Aramida
tenacidade
Produto quimico desempenho
d c c
20 °C 60 °C 20 °C 60 °C 4 dias 21 horas 4 dias 21 horas 6 meses 21 °C 60 °C 6 meses
20 °C 7 0 °C 20 ° C 7 0 °C 2 0 °C
Desinfetante a base de fenol - - - - N L - - - - - -
Dibutilftalato N - N - N L - - N - - -
Dietiléter N - N - L - - - N - - -
Dióxido de enxofre D D L C N N - - - - - -
Etileno glicol N - N - N N - - N - - -
Fenol 5 % C D L C C - - - - N - -
Freon N - N - N - - - N N N (500h) -
Gás de Bromo - - L C C D - - L - - -
Gás de dioxido de carbono
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a a a Polipropileno de alta Polipropileno de
Poliamida Poliéster Polipropileno Aramida
tenacidade alto desempenho
Produto químico
d c c
20 °C 60 °C 20 °C 60 °C 4 dias 21 horas 4 dias 21 horas 6 meses 21 °C 60 °C 6 meses
2 0 °C 7 0 °C 20 °C 7 0 °C 2 0 °C
Nitrobenzeno C D D D L - - - N - - -
Óleo de motor N N N N L D - - N N N (10h) -
Óleo de ricino N N N L N N - - N - - -
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Óleo de silicone N N N N N N - - N - - -
Óleo de transformador N N N N N C - - N N N -
Óleo lubrificante N N N N N L - - N - - -
Percloroetileno N N N N - - C - N N N (10h) N
Peróxido de hidrogênio 1 % -
C D N N N N - - L - - -
áagua oxigenada
Peróxido de hidrogênio 3 % D D L C N L - - L - - -
Peróxido de hidrogênio 12 partes - - - - - - L - - - - -
Peróxido de hidrogênio 10 % D D L C N L - - - - - -
Peróxido de hidrogênio 30 % D D L C N C - - - - - -
Petróleo - - - - - - - - N - - N
Querosene - - - - L D - - N N N (500h) N
Salmoura (saturada) N L N L N N - - N L C -
Sebo N N N N N N - - - - - -
Terebentina N N N N C C - - N - - -
Tetracloreto de carbono N N N N C C - - N N N -
Tolueno N N N N - C N - N N N L
Tricloroetileno N N N N - C C - N N N -
Urina N L N N N N - - - - - -
Xileno N N N N C C - - N - - -
N: Efeito desprezível L: Efeito limitado C: Efeito considerável D: Dissolve ou decompõe
a A duração do ensaio não é conhecida
b Diferente de polipropileno de alta tenacidade
c Os valores entre () são os tempos de duração dos ensaios, para os outros valores os, tempos não são conhecidos
d A temperatura de ensaio não é conhecida, provavelmente era de 20 °C.
Carboniza a
Ponto de usão (°C) 195 a 230 235 a 260 230 a 260 165 a 170 145 a 155
350 a
Resistência à abrasão Muito boa Muito boa Muito boa Regular Boa Insatisatória
Resistência à fexão Muito boa Muito boa Muito boa Boa Boa Muito raca
Perda de resistência
10 a 20 10 a 20 Nula Nula – Nula
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Bibliograa
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indústria – Especicação e métodos de ensaio
[2] ABNT NBR 14787, Espaço connado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
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proteção individual de queda de altura. Sistemas de proteção individual de queda).
[5] EN 364, Personal protective equipment against falls from a height – Test methods. (Equipamento
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(Equipamento de proteção individual de queda de altura – Requisitos gerais de instruções para
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falsework.(Guia de trabalhos temporários e esorços permitidos em estruturas temporárias).
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(Código de prática para aplicação e uso dos dispositivos de ancoragem em conormidade com a
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rescue (Guia para a transmissão de treinamento e educação para trabalho em altura e salvamento).
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[31] Health and Saety Executive (HSE). A review o criteria concerning design, selection, installation,
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instaladas).
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retenção de queda de gaiolas de segurança em escadas).
[33] Health and Saety Executive (HSE). Investigation into the all-arresting eectiveness o ladder
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657 (Investigação sobre a ecácia de na retenção de queda de gaiolas de segurança em escada,
quando usado em conjunto com vários sistemas individuais de retenção de queda).
[34] Health and Saety Executive (HSE) – Working at height. A brie guide. INDG401 (Trabalho em
altura. Um guia breve).
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[35] The National Access And Scaolding Conederation (NASC) – Preventing Falls in Scaolding –
SG4:10. (Prevenção de quedas em andaimes).