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Apostila Fund Optica 1s-2020

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA
Departamento de Física e Química

Apostila da Disciplina

Fundamentos de Óptica
(FIS0935)

Docente: Prof.Dr. Cláudio Luiz Carvalho

Sala: 443 (DFQ)

Ilha Solteira
– 2020 –
Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Prefácio

“Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais
simples.”
Albert Einstein

Este roteiro foi preparado especificamente para a disciplina Fundamentos de


Óptica (Curso de Engenharia Mecânica) baseado no programa de ensino. Assim,
espera-se que o mesmo seja considerado como uma abordagem experimental
sistemática a alguns conceitos básicos de óptica geométrica e física, salientando que
uma abordagem teórica será feita separadamente para implementar conceitos
possivelmente já estudados. Os experimentos a serem executados foram elaborados
com o objetivo de que os conceitos sejam verificados e assimilados pelos alunos, além
disso, para que os mesmos dediquem-se a desenvolver mais suas habilidades
experimentais e a complementarem mais seus conhecimentos pesquisando os assuntos
abordados, sejam em livros, artigos ou internet. Sugestões e comentários serão bem-
vindos.

O Autor
Fevereiro / 2020

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

1 – Reflexão e Refração
1.1 - Objetivos.....................................................................................…. 4
1.2 - Parte experimental....................................................……………… 4
1.2.1 - Materiais necessários............................................... 4
1.2.2 - Procedimento experimental..................................... 4

2 - Espelhos Esféricos
2.1 - Objetivos.....................................................................................…. 7
2.2 - Parte experimental............................................................................ 7
2.2.1 - Materiais necessários……………………………... 7
2.2.2 - Procedimento experimental……………………..... 7

3 - Estudo das Lentes


3.1 - Objetivos.....................................................................................…. 11
3.2 - Parte experimental.......................................................................…. 11
3.2.1 - Materiais necessários……………………………... 11
3.2.2 - Procedimento experimental.................................… 11

4 - Interferência e Difração
4.1 - Objetivos………………………………………………………….. 14
4.2 - Parte experimental……………………………………………….... 14
4.2.1 - Materiais necessários……………………………... 14
4.2.2 - Procedimento experimental………………………. 14

5 – Índice de Refração
5.1. – Objetivos..................................................................................... 17
5.2. – Parte experimental....................................................................... 17
5.2.1. – Materiais necessários.......................................….. 17
5.2.2 - Procedimento experimental………………………………. 17
6 – Polarizacao Linear da Luz
6.1. – Objetivos..................................................................................... 19
6.2. – Parte experimental....................................................................... 19
6.2.1. – Materiais necessários......................................... 19
6.2.2 - Procedimento experimental…………………………………... 19

7 – Bibliografia............................................................................................................ 22

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

1.1 – Objetivos

Verificar experimentalmente as leis de reflexão e refração e determinar o


índice de refração do vidro e do acrílico.

1.2 - Parte Experimental

1.2.1 - Materiais necessários

• Fonte de luz LASER He-Ne (λ = 6328 Å);


• Fenda Vertical (Optativo);
• Lente de acrílico semi-circular;
• Recipiente de acrílico semi-circular para líquidos (Optativo)
• Prismas de 45º e 60º de acrílico;
• Prisma de 60º de vidro;
• Transferidor/Goniômetro;
• Suportes;
• Banco óptico (Optativo)

1.2.2 - Procedimento Experimental

AVISO: Toque somente nas superfícies foscas (não polidas) dos materiais.

1 - Lente de acrílico semi-circular e Líquido - Monte o sistema como mostrado na


Figura 1.1. Calibrar a fonte de luz para fornecer raios de luz paralelos ou fazer
alinhamento do direto com luz LASER. Coloque o material de estudo sobre o
transferidor / goniômetro e gire o mesmo para obter os valores de i (ângulo de
incidência) e r (ângulo de refração), para pelo menos 5 medidas distintas. Construa
um gráfico de sen i x sen r e determine o índice de refração (n) do acrílico e/ou
líquido.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Figura 1.1. Esquema do experimento para determinar o índice de refração de um


material (n2) (Vista Superior).

2 - Prismas de 60o (vidro e acrílico) - Substitua a peça semi-circular (item anterior)


pelo prisma de vidro e posteriormente pelo de acrílico. Incida o raio de luz (LASER)
na face do prisma. Gire o prisma até obter a condição de desvio mínimo (ângulo de
incidência igual ao ângulo de refração), como mostra a Figura 1.2. Meça o valor de 
e determine o índice de refração (n) do prisma utilizando a fórmula:

 +
sen( )
2
n=

sen( )
2

Figura 1.2. Esquema dos raios incidente e emergente no prisma de 60º para
determinação do ângulo de desvio mínimo (Vista Superior).

3 - Prisma de 45o e Lente/Recipiente semi-circular: Com estes dois elementos,


observe a reflexão interna total (o raio de luz é totalmente refletido, ver Fig. 1.3). Na
condição mostrada na Fig. 1.3 determine o ângulo crítico e verifique se este é igual
àquele calculado pela equação sinL= n2/n1, utilizando o índice de refração do

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

acrílico calculado no item 1. Discutir as prováveis diferenças.Aplique os mesmos


conceitos para o caso do prisma de 45.

Figura 1.3. Esquema do experimento para determinar o ângulo crítico na reflexão


interna total (θL) para diferentes materiais.

Perguntas

1 - O ângulo de refração será sempre menor que o ângulo de incidência? Por quê?

2 - Podemos utilizar a refração para separarmos comprimentos de ondas (cores) da luz


visível (branca)? Por quê e como?

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2.1 – Objetivos

Construir imagens geometricamente e determinar as distâncias focais de


espelhos esféricos.

2.2 - Parte Experimental

2.2.1 - Materiais necessários

• Fonte de luz com um condensador e/ou LASER He-Ne (λ = 6328 Å);


• Slide;
• Espelhos (côncavo, convexo e plano);
• Banco óptico e suportes;
• Bastão com fita adesiva;
• Anteparo retangular opaco;
• Régua milimetrada e trena;
• Painel com linhas paralelas;
• Diversos

2.2.2 - Procedimento Experimental

AVISO: Evite tocar na superfície dos espelhos.

O experimento será dividido em duas partes

1a Parte: Espelho Côncavo

Monte o esquema da Figura 2.1. Utilize a fonte de luz com um objeto (slide)
para gerar uma imagem real por reflexão, projetando-a no anteparo opaco. Use
somente a parte central do espelho e procure manter o objeto e imagem o mais
próximo possível de um mesmo eixo.
1 1
1) - Faça no mínimo cinco (5) medidas de (p, p’ e I) e construa um gráfico de p x p '
para determinar a distância focal (f ) e raio de curvatura (R) do espelho.
− p'
2) - Determine a ampliação (aumento) transversal, utilizando a equação m = p (ou
I/O), para cada par (i, o) medidos no item anterior.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Figura. 2.1 – Esquema da montagem experimental para a determinação da distância


focal do espelho côncavo.

(a) Qual a posição do objeto em relação ao espelho côncavo em que obteríamos uma
imagem virtual?
(b) Poderíamos utilizar um espelho côncavo em vez de lentes em projetores de slides?
Faça um esquema de como isso poderia ser feito.
(c) Qual o significado do sinal negativo ou positivo da ampliação transversal?

2a Parte: Espelho Convexo

a). Método dos Focos Congregados

Como o espelho convexo não gera imagens reais a partir de um objeto real,
utilizaremos o método dos focos congregados para determinar a sua distância focal. O
método consiste em coincidir duas imagens, uma gerada pelo espelho convexo e a
outra por um espelho plano.
Monte o sistema óptico conforme a Figura 2.2

Figura. 2.2 – Esquema da montagem experimental para a determinação da distância


focal do espelho convexo o1 = objeto 1; o2 = objeto 2; EP = espelho plano; EC =
espelho convexo; i1 = imagem 1; i2 = imagem 2 (Vista Lateral).

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Para facilitar o posicionamento das imagens, utilize um objeto composto por


duas partes distintas. Uma das partes (superior) formará a imagem i2, gerada pelo
espelho convexo e a imagem i1, gerado pelo espelho plano. Quando i1 e i2 estiverem
na mesma posição, como indicado na Figura 2.2 teremos que:

p’ = 2d - p, onde d e p são mensuráveis. (2.1)

Como i2 é muito menor que i1, use um objeto o2, maior que o1(por exemplo,
enrole uma fita adesiva no ponto de uma vareta).
Comece a medir colocando o espelho plano bem próximo ao espelho convexo
(~3cm) e varie a posição do objeto até que as imagens coincidam (olhando na posição
indicada), perpendicular ao eixo do banco óptico. A posição correta será aquela onde
não há deslocamento relativo das imagens.

1 – Meça, no mínimo, cinco valores de (p, p’) variando a distância entre os espelhos,
1 1
construa um gráfico p x p ' e determine a distância focal (f ) e o raio de curvatura
(R). Como sugestão, varie a distância entre os espelhos de 2 em 2 cm.
2 - Determine o aumento lateral (m) para cada par (p, p’) medidos/calculados.

b). Método de Hartmann [1]

Neste método utilizam-se dois raios paralelos provenientes de duas ou uma


fonte de luz LASER como mostrado na Fig.2.3. Os dois raios paralelos deverão
incidir na região central do espelho convexo e, posteriormente refletir-se-ão atingindo
um anteparo nos pontos A e B. Os prolongamentos desses raios refletidos deverão se
encontrar no lado virtual do espelho definindo assim o foco do mesmo, como previsto
na teoria.

Figura 2.3. Diagrama experimental para a determinação da distância focal do espelho


convexo (Vista superior).

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Considerando-se também os triângulos AFBA e CFDC semelhantes, podemos


escrever a seguinte relação:

AB / CD = ( d + f ) / f ou f = d / [( AB/CD) – 1 ], (2.2)

Sendo f a distância focal do espelho convexo. Importante ressaltar que está sendo
levada em consideração a aproximação de Gauss para se determinar tal grandeza.

1 – Meça, no mínimo, cinco valores de d e AB variando a distância entre o espelho e


o anteparo, procure manter a distância CD constante ou o paralelismo entre os raios de
luz LASER. Calcule o valor médio de f.
2 – Meça, no mínimo, cinco valores de d e AB variando a distância CD entre os raios
de luz que incidem no espelho, procure manter a distância CD constante ou o
paralelismo entre os raios de luz LASER. Calcule o valor médio de f.
3 – Compare os valores de f obtidos nos itens anteriores.

Referência

[1]. http://www.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/fisica/laboratorio-lv_01.pdf
acessado em 29/07/2015 16:44

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

3.1 - Objetivos
Construir geometricamente imagens utilizando lentes esféricas e determinar a
distância focal das lentes.

(3.3)

3.2 - Parte Experimental

3.2.1 - Materiais Necessários:

• Fonte de luz com um condensador;


• Diafragma com fendas horizontais;
• Transferidor;
• Prendedor;
• Base cônica;
• Banco óptico e acessórios;
• Lentes de acrílico (bicôncava e biconvexa);
• Lente convergente no 11;
• Lente divergente no 4;
• Anteparo retangular opaco;
• Slide;
• Régua e trena.

3.2.2 - Procedimento Experimental

AVISO: Não toque nas superfícies polidas das lentes com as mãos ou mesmo com
outros objetos.

1 - Lentes bicôncava e biconvexa de acrílico:

- Calibrar a fonte de luz para fornecer raios paralelos horizontais.


- Monte o transferidor na posição vertical utilizando a base cônica.
- Utilize a fenda única para posicionar o transferidor na altura certa, fazendo
o raio passar pelo seu centro. Utilize o prendedor para fixação das lentes
no transferidor como mostra a Fig.3.1.
(1) - Faça incidir um feixe paralelo na lente bicôncava e diga se esta é
convergente ou divergente. Determine sua distância focal.
(2) - Repita o item (1) para a lente biconvexa.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Fig. 3.1 - Montagem experimental para analisar as lentes convergente e divergente.

2 - Lente convergente (no 11)

- Retire da fonte de luz o diafragma de fendas horizontais. Fixe o slide na


parte frontal da fonte e monte o banco óptico como mostra a Figura 3.2.
- Faça com que toda a luz incida na lente e projete a imagem gerada no
anteparo.
(1) Faça 10 medidas de (p, p’); (O, I) variando a distância entre o objeto e a
lente procurando sempre uma imagem nítida no anteparo. Com estes dados
1 1
construa um gráfico de p x p ' , determine a distância focal (f) da lente e
a ampliação lateral.

Fig. 3.2 – Esquema da montagem experimental para determinação da distância focal


da lente convergente.

(2) - Com a mesma montagem, verifique e anote que tipo de imagem que é
formada, quando o objeto estiver: antes do raio de curvatura; no raio de
curvatura; e entre o foco e o raio de curvatura.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

(3) - Apresente um método simples e imediato de determinação de f sem o uso


do banco óptico.

3 - Lente divergente (no 4)

- Utilize a fonte de luz com um condensador. Ajuste a fonte de maneira a


obter um feixe paralelo. Para isso, coloque um anteparo próximo à fonte (
5 cm) e iguale o diâmetro do circulo projetado no anteparo, com o
diâmetro de saída da fonte.

- Ao colocar a lente em frente a fonte ( 5 cm), o feixe de luz ao passar por


ela irá divergir, formando um cone luminoso como ilustra a Figura 3.3.
-
Por semelhança de triângulos, obtém-se a equação 3.1.

L
C = d +L (3.1)
f

Fig. 3.3 – Esquema da montagem experimental para determinação da distância


focal da lente divergente.

(1) - Faça 10 medidas de (C, d), variando a distância do anteparo a lente, e com
estes dados construa um gráfico de C x d e determine a distância focal (f) da
lente e a ampliação lateral.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

4.1 - Objetivos

Verificar experimentalmente o fenômeno de interferência e difração e


determinar parâmetros de redes de difração.

4.2 - Parte Experimental

4.2.1 - Materiais Necessários

• LASER de He-Ne (6328 Å);


• Redes de difração (18 e 530);
• Anteparo com base cônica;
• Papel milimetrado;
• Régua;
• Trena;
• Banco óptico e acessórios;
• Fio de Cabelo;
• CD/DVD;
• Fita adesiva;
• Moldura de alumínio.

4.2.2 - Procedimento Experimental

AVISOS:

1) Não olhe diretamente o feixe de luz do LASER


2) Não toque com as mãos as superfícies das lentes.

1 - Difração no fio de cabelo:

- Coloque um fio de cabelo no suporte apropriado usando uma fita adesiva,


incida o feixe do LASER sobre o fio de cabelo e projete a figura no
anteparo, conforme mostra a Fig. 4.1. Marque a distância entre os
máximos, construa um gráfico de sen x m e determine a espessura do fio
de cabelo.

14
Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Fig. 4.1 - Ilustração da difração no fio de cabelo.

2 - Difração nas Redes

- Monte o sistema óptico como ilustra a Figura 4.2. Fixe no anteparo uma
folha de papel milimetrado, e localize o máximo principal incidindo o
feixe do LASER diretamente no papel.

Fig. 4.2 - Esquema do sistema óptico para obtenção dos máximos.

(1) Rede 18: Fixe a distância entre a rede e o anteparo e marque no papel
milimetrado os máximos de intensidade, tantos quanto possível. Faça um
gráfico de sen x m e determine a distância d entre os sulcos da rede.

(2) Rede 530: Repita o mesmo procedimento do item 1 (rede 18).

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

3 - Difração sobre um CD/DVD

1. Aplique o feixe do LASER He-Ne sobre o CD/DVD, conforme a Figura 4.3.

Figura. 4.3 - Ilustração da difração sobre um CD

2. Obtenha os ângulos α do raio incidente e β do raio difratado e determine as


distâncias entre as ranhuras do CD.

3. Refaça o item 2 com uma nova inclinação do LASER He-Ne (α), sobre o CD.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

5.1. Objetivos
Utilizar o CD/DVD para determinar o índice de refração de líquidos com
precisão e mostrar a variação do comprimento de onda da luz quando a mesma se
propaga em diferentes meios como o ar e a água.

5.2. Parte Experimental

5.2.1. Materiais Necessários

• Fonte de luz LASER He-Ne (λ = 6328 Å);


• Um pedaço de CD/DVD sem película
• Béquer ou aquário de vidro transparente
• Água ou diferentes líquidos
• Folha de papel
• Fita adesiva
• Régua

ADVERTÊNCIA: NÃO incidir e NEM olhar para a luz proveniente do LASER,


possibilidade de causar danos irreversíveis à retina.

5.2.2. Procedimento Experimental

Neste experimento iremos utilizar metade de um CD/DVD comercial sem a


superfície metálica de proteção, semelhante ao utilizado no experimento de
Interferência e difração, conforme mostra a Fig.5.1. Porém, neste caso teremos uma
rede de difração por transmissão.

Figura 5.1. Fotografia de um CD/DVD comercial dividido em duas partes e sem a


proteção metálica.

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Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Na Fig. 5.2, podemos observar o arranjo experimental necessário para se obter


os máximos gerados pelo CD após atravessarem um meio líquido ou o ar. Neste caso,
está sendo utilizado um aquário retangular com paredes de vidro. Na parte da frente
do recipiente, Fig. 5.2A, ou seja, por onde a luz LASER está entrando no meio cujo
índice de refração será estudado, é fixada uma metade do CD utilizando-se fita
adesiva, enquanto que na parede de trás, Fig. 5.2B, ou seja, por onde sairá a luz após
sofrer a difração, será fixado uma folha de papel sulfite ou milimetrado contendo um
risco vertical que será usado como referência para efetuar as medidas necessárias
usadas nos cálculos do índice de refração. A luz deverá incidir perpendicularmente ao
CD de tal maneira que após a difração deverão ser observados dois máximos (m=±1)
simétricos em relação a linha vertical de referência posicionados horizontalmente em
relação a mesma e o ponto central, cujo máximo é o de ordem zero (m=0), Fig. 5.2B.

Figura 5.2. Fotografias do arranjo experimental, vista lateral (A) e longitudinal (B).

Faça, inicialmente, o experimento com o aquário vazio, consequentemente irá


obter os máximos considerando somente o ar. Meça com uma régua a distância entre
o máximo central e a primeira ordem de difração. Em seguida coloque o líquido a ser
estudado de tal maneira que a luz passe através do mesmo gerando por sua vez novos
máximos. Determine o índice de refração do líquido e compare os resultados com os
valores encontrados na literatura.

Referências Bibliográficas

[1]. Flávia Matioli da Silva, Mikiya Muramatsu - Física na Escola, v. 8, n. 1, 2007.


[2]. D. Halliday, R. Resnick e J. Walker – Fundamentos de Física: Óptica e Física
Moderna, Vol. 4 - 4a Edição LTC Livros Técnicos Científicos Editora, Rio de
Janeiro -RJ 1996.

18
Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

A polarização linear da luz é aquela na qual a direção do campo elétrico não se


altera com o tempo, somente a sua intensidade. Consequentemente, a intensidade
transmitida (que é proporcional ao quadrado da amplitude, Lei de Malus) será dada
por:

I = I0 cos2θ (6.1)

onde I0 e a intensidade máxima transmitida e θ é o ângulo entre as polarizações


geradas pelos dois polarizadores.

2. Objetivos
• Verificação da Lei de Malus.
• Medir a intensidade do feixe de luz que atravessa um polarizador e comparar com o
esperado pela lei de Malus.

3. Parte Experimental

3.1. Materiais Utilizados

1 – Fonte de luz: LASER λ = 632,8 nm


2 – Polaróides com suportes
3 – Luxímetro
4 – Suportes (tripés) com garras
5 – Trilho óptico

3.2. Polarização
1. Monte o arranjo experimental de acordo com o diagrama da figura 6.1.

Figura 6.1: Esquema de montagem do aparato experimental utilizado para


verificar a lei de Malus.

19
Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

2. Alinhe o feixe de LASER para que ele atinja diretamente o detector, maximizando
o sinal detectado.

3. Coloque um polarizador no feixe, próximo ao LASER. Gire o polarizador,


maximizando a intensidade detectada. Note que você acabou de alinhar o eixo do
polarizador com a direção de polarização linear do LASER.

4. Coloque agora o segundo polarizador (analisador) no feixe, próximo do detector.


Alinhe-o de modo a obter o máximo de intensidade luminosa. Anote o valor indicado
no detector; este será o I0.

5. Uma vez feitos os ajustes, varie o ângulo θ correspondente ao polarizador


analisador, desde -90o a 90o com variações de 10o graus. Anote os valores obtidos
numa tabela e, em seguida, faça um gráfico da intensidade (tensão ou lux) em função
de θ, (compare com a Lei de Malus).

3.3. Determinação do Ângulo de Brewster

Considerando a Lei de Snell (ver Fig.2), o ângulo de Brewster é dado por:

θB = arctg (n2/n1) (6.2)

sendo θB é o de ângulo de Brewster, n1 o índice de refração do meio de onde a luz


incide e n2 o índice de refração do meio onde ocorre a refração.

Figura 6.2 Esquema mostrando o ângulo de Brewster.

20
Departamento de Física e Química___________________________________Fundamentos de Óptica

Para realizar as medidas necessárias à obtenção do ângulo de Brewster,


considerar o esquema mostrado na Figura 6.3.

1. Ajustar no goniômetro e o prisma semicircular fornecido de forma que ao


incidir o feixe de luz na superfície plana seja possível medir os ângulos de
incidência, o refletido e o refratado;

2. Girar o goniômetro até que o ângulo refratado e refletido formem 90o;

3. Anotar o ângulo de incidência que é o Ângulo de Brewster.

Figura 6.3 – Esquema da montagem experimental usada na obtenção do


ângulo de Brewster (Vista Superior).

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- D. Halliday, R. Resnick e J. Walker – Fundamentos de Física: Óptica e Física


Moderna, Vol. 4 - 4a Edição LTC Livros Técnicos Científicos Editora, Rio de Janeiro -
RJ 1996 (ou mais recente).

- P.A. Tipler – Física: Óptica e Física Moderna, Vol. 4 - 3ª Edição, LTC Livros
Técnicos Científicos Editora, Rio de Janeiro - RJ 1995 (ou mais recente).

- F. Sears, M.W. Zemansky e H.D. Young - Física 4: Óptica e Física Moderna, Vol. 4 -
10a Edição, Pearson Education do Brasil, São Paulo – SP 2003 (ou mais recente).

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