Mensagem Da Administração
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São Paulo, 08 de agosto de 2024 – A B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (“B3” ou “Companhia”; B3SA3) divulga hoje os
resultados do 2º trimestre de 2024 (2T24). A receita total atingiu R$2.727,2 milhões, alta de 10,1% em relação ao 2T23
e 10,6% acima do 1T24. O EBITDA recorrente somou R$1.769,1 milhões, avanço de 8,4% vs. 2T23 e de 12,4% contra o
1T24, enquanto o lucro líquido recorrente1 foi de R$1.226,6 milhões, alta de 5,0% vs. 2T23 e de 8,5% contra o 1T24.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Impulsionada pelo seu modelo diversificado de negócios, no 2T24, a B3 apresentou crescimento de 10,1% e 10,6% em sua
receita bruta nas comparações com o 2T23 e 1T24, respectivamente. A receita bruta, que totalizou R$2,7 bilhões, teve alta
em todas as suas linhas, com destaque para os desempenhos dos segmentos de derivativos listados e balcão, que mais que
compensaram o cenário ainda desafiador para o mercado à vista de ações.
Em derivativos listados, o cenário de volatilidade aliado às mudanças tarifárias feitas pela B3 no ano passado tiveram efeito
positivo no desempenho do segmento, que apresentou volume médio diário negociado (ADV) de 8,2 milhões de contratos,
um crescimento de 27,4% em relação ao 2T23. Vale destacar os contratos de juros futuros de DI, onde houve aumento de
40% no volume em relação ao mesmo trimestre de 2023.
No mercado de balcão, o patamar elevado das taxas de juros no Brasil continuou estimulando o mercado de renda fixa no
Brasil, com reflexos no desempenho do segmento de Balcão, que apresentou crescimento significativo no estoque dos
produtos de captação bancária (alta de 25,8% vs. o 2T23), e de outros instrumentos como certificados de recebíveis, letras de
2T24 crédito e cotas de fundos.
Por outro lado, o cenário de incertezas em relação ao campo macroeconômico e juros altos continuaram tendo efeitos
adversos no segmento de Ações e Instrumentos de Renda Variável, com o volume financeiro médio diário negociado (ADTV)
em ações totalizando R$23,9 bilhões no 2T24, queda de 11,2% vs. o 2T23. Na comparação com o trimestre anterior, o ADTV
mostrou leve recuperação, com alta de 1,2%. Vale notar que, no primeiro semestre, mesmo diante de um cenário desafiador,
o ADTV se manteve no patamar próximo a R$ 24 bilhões, demonstrando a maturidade e resiliência do mercado de capitais no
Brasil.
Nos outros segmentos, destacam-se os crescimentos de 33,9% da receita da Unidade de Infraestrutura para Financiamentos,
que totalizou R$151,0 milhões, impactada pelo cenário favorável no mercado de veículos e pelo programa Desenrola, que
terminou em maio, e de 11,5% da receita de Tecnologia, Dados e Serviços, que somou R$527,5 milhões, refletindo a
consolidação de Neurotech, o crescimento do número de clientes acessando as plataformas de Balcão e o reajuste anual pela
inflação dos serviços de tecnologia.
TELECONFERÊNCIA (Inglês) A linha de despesas totais apresentou quedas de 15,1% e 21,4% em relação ao 2T23 e 1T24, respectivamente, principalmente
09/08 devido ao término da amortização dos principais intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip, que teve início em
2017 e durou até o final do 1T24. Excluindo os efeitos da consolidação de Neurotech, cuja aquisição foi concluída em maio de
10:00h (BRT) / 09:00h (NYC)
2023, as despesas incorridas com a operação da plataforma do programa Desenrola, que teve início no 4T23, e a amortização
Brasil: +55 (11) 4680-6788 dos intangíveis de Cetip, as despesas teriam crescido abaixo da inflação no período 2, demonstrando o compromisso da
+55 (11) 4700-9668 Companhia com a disciplina de custos. O lucro líquido recorrente atingiu R$1,2 bilhão, alta de 5,0% em relação ao 2T23 e
Toll Free: +1 888 788 0099 crescimento de 8,5% em relação ao 1T24.
Dial-In: +1 360 209 5623 As distribuições no trimestre somaram R$1,7 bilhão, sendo R$1,3 bilhão em recompras de ações e o restante em dividendos
Webinar ID: 883 0331 2278 e JCP. No acumulado de 2024, as distribuições somam R$2,3 bilhões, com R$1,5 bilhão em recompras de ações, o que
Senha: 700027 representa 2% do capital social da Companhia. Em agosto, o Conselho de Administração aprovou um aditamento do programa
de recompra, alterando o limite de ações a serem adquiridas de 230 milhões para 340 milhões.
Webcast: clique aqui No que se refere à gestão financeira, em maio, como parte do objetivo contínuo de otimizar sua estrutura de capital, a B3
realizou a 8ª emissão de debêntures, no montante de R$4,5 bilhões, com custo de CDI + 0,62%. Vale destacar que a emissão
foi a maior da história da Companhia em volume financeiro, com o custo mais baixo para o prazo. Os recursos obtidos foram
TELECONFERÊNCIA (Português) utilizados no pré-pagamento de emissões anteriores, não implicando na revisão da projeção de nível de endividamento para
09/08 o final de 2024.
11:00h (BRT) / 10:00h (NYC) Em relação aos desenvolvimentos estratégicos mais recentes, em abril, em linha com o compromisso de intensificar a
Brasil: +55 (11) 4680-6788 democratização do mercado de capitais, a B3 passou a disponibilizar, em parceria com a B3 Digitas, uma solução de ativos
tokenizados para plataformas de crowdfunding, com o objetivo de facilitar transações subsequentes e aumentar a liquidez
+55 (11) 4700-9668
desse mercado, ainda pouco explorado e concentrado em companhias de menor porte.
Toll Free: +1 888 788 0099
Dial-In: +1 360 209 5623 Em maio, visando tornar o ambiente de investimentos cada vez mais acessível para os investidores de varejo, a B3 passou a
disponibilizar a portabilidade digital de investimentos como ações, FIIs, ETFs e BDRs. Por meio da Área do Investidor B3,
Webinar ID: 883 4251 7587
investidores pessoa física podem agora solicitar a transferência de seus investimentos para contas de mesma titularidade em
Senha: 191325 outra corretora.
No segmento de listados, vale citar a migração, em junho, das negociações das ações de uma companhia anteriormente listada
Webcast: clique aqui
nos Estados Unidos para a B3. Esse movimento demonstra a evolução do mercado de capitais brasileiro e reforça o apoio que
a B3 oferece para as companhias abertas brasileiras, ao disponibilizar um ambiente seguro e dinâmico para as empresas.
Por fim, em linha com a estratégia de desenvolvimento de produtos, a B3 anunciou, em julho, o lançamento de 3 novos índices
atrelados ao Ibovespa: o Ibovespa B3 BR+, que integrará BDRs de empresas brasileiras listadas no exterior que atendam os
requisitos da metodologia do índice, o Ibovespa Smart High Beta B3 e o Ibovespa Smart Low Volatility B3, que buscam
capturar, dentro da carteira do IBOV, o desempenho das empresas com maior e menor volatilidade.
2T24/2T23 2T24/1T24
(Em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Receita total 2.727,2 2.477,1 10,1% 2.466,3 10,6%
Receita líquida 2.457,0 2.230,2 10,2% 2.221,3 10,6%
Despesas (729,1) (859,0) -15,1% (927,1) -21,4%
Resultado Financeiro (38,8) 102,8 - 45,4 -
Lucro líquido do período 1.244,1 1.052,8 18,2% 949,6 31,0%
Despesas ajustadas3 (514,4) (459,5) 11,9% (503,9) 2,1%
EBITDA recorrente 1.769,1 1.632,0 8,4% 1.573,5 12,4%
Margem EBITDA recorrente 73,3% 73,6% -26 bps 71,3% 201 bps
Lucro líquido recorrente 1.226,6 1.168,3 5,0% 1.130,2 8,5%
1
Ver reconciliação na página 7.
2
Ver tabela na página 5.
3
Despesas ajustadas por: i) depreciação e amortização; (ii) programa de incentivo de longo prazo baseado em ações – principal e encargos; (iii) provisões; (iv) despesas atreladas ao faturamento; (v)
despesas M&A; e (vi) outras despesas extraordinárias.
No mercado de Ações e Instrumentos de Renda Variável, houve queda de 11,2% no ADTV de ações à vista, explicada principalmente pela
continuidade do cenário de taxas de juros em níveis elevados nas principais economias globais, somada às incertezas do cenário fiscal
doméstico, que contribuíram para a manutenção da taxa de juros local em nível ainda elevado. Apesar da queda, vale destacar o
crescimento dos volumes de ETFs (+3%), BDRs (+45%) e Fundos Listados (+37%), sendo este último influenciado principalmente pelo
crescimento dos fundos imobiliários (+20%). Esses produtos representaram 13% do ADTV no 2T24 (vs. 10% no 2T23). Nos contratos
futuros de índices, houve crescimento de 17,9%, principalmente pela maior negociação das versões mini dos contratos do Futuro de
Ibovespa.
A margem de negociação/pós negociação no mercado à vista de ações foi de 3,350 bps, um aumento de 0,050 bps contra o 2T23,
explicado pela (i) queda na participação de programas de formadores de mercado e provedores de liquidez e também do exercício de
opção de índice, e (ii) queda na participação de day trades. Por outro lado, em relação ao 1T24, a queda de 0,032 bps é explicada por
uma maior participação de programas de formadores de mercado, além de um aumento na participação de institucionais locais e redução
de pessoas físicas.
Já a receita por contrato (RPC) média dos contratos futuros de índice de ações apresentou uma queda de 3,2%, explicada principalmente
pelo crescimento dos volumes, que aumenta os descontos previstos na tarifação.
Nota: A margem em bps considera as tarifas das duas pontas da operação (compra + venda). 3,21 bps foi a margem média no último mês do período (jun/24).
O número médio de contas na depositária de renda variável apresentou queda de 3,8% em relação ao 2T23, enquanto na comparação
com o 1T24 houve um aumento de 1,0%. Tal queda é explicada pela migração de nível de um BDR, ocorrida em ago/23, que implicou no
resgate do valor investido e no consequente fechamento de contas que continham apenas esse ativo.
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INFORMAÇÃO PÚBLICA – PUBLIC INFORMATION
Juros, Moedas e Mercadorias
2T24/2T23 2T24/1T24
2T24 2T23 1T24
(%) (%)
ADV (milhares de contratos) 6.811 5.199 31,0% 5.523 23,3%
Taxas de juros em R$
RPC média (R$) 0,663 0,809 -18,0% 0,691 -4,0%
ADV (milhares de contratos) 342 276 23,9% 304 12,4%
Taxas de juros em USD
RPC média (R$) 2,302 2,171 6,0% 2,054 12,0%
ADV (milhares de contratos) 987 929 6,3% 849 16,3%
Taxas de câmbio
RPC média (R$) 4,909 5,033 -2,5% 4,790 2,5%
ADV (milhares de contratos) 24 30 -20,7% 25 -6,9%
Commodities
RPC média (R$) 1,629 1,592 2,3% 1,678 -2,9%
ADV (milhares de contratos) 34 - - - -
Futuro de Criptoativos
RPC média (R$) 1,440 - - - -
ADV total (milhares de contratos) 8.198 6.434 27,4% 6.702 22,3%
Geral
RPC média (R$) 1,251 1,484 -15,7% 1,275 -1,8%
O volume médio diário negociado totalizou 8,2 milhões de contratos, um novo recorde histórico, refletindo principalmente o crescimento
de 31,0% do ADV de Juros em R$, influenciado em grande parte pelos contratos de Futuro de DI (+40,5%). A RPC média apresentou uma
queda de 15,7% no período, influenciada principalmente pela redução de 18,0% na RPC de Juros em R$, que por sua vez é explicada pela
(i) maior concentração de contratos em prazos mais curtos, que possuem menor tarifação, e (ii) crescimento dos volumes. No caso dos
contratos de Câmbio, a queda na RPC é explicada principalmente pelas mudanças de tarifação explicadas abaixo, parcialmente
compensadas por uma leve valorização do USD frente ao R$. Vale destacar o desempenho do Futuro de Bitcoin, lançado em abr/24, que
fechou o último mês do trimestre com um ADV de 67 mil contratos.
Em out/23, foram feitas mudanças na tarifação 4 das Opções de IDI e na tabela de preços para os contratos de dólar, que também
impactaram as RPCs de Juros em R$ e Câmbio, respectivamente. O objetivo dessas mudanças de tarifação foi, no caso das Opções de IDI,
melhorar a eficiência dos descontos por volume para o mercado, e, nos derivativos de dólar, adequar as tarifas em função do tamanho
do contrato. Adicionalmente, em jun/24, foram implementadas novas alterações no modelo de tarifação, além da inclusão de tarifas
diferenciadas para estratégias UDS de Opções de IDI5, com o objetivo de continuar fortalecendo a liquidez e aumentar a eficiência dos
descontos para o mercado nesse produto.
Balcão
Instrumentos de Renda Fixa
2T24/2T23 2T24/1T24
2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Captação bancária (total em R$ bilhões) 4.161 4.145 0,4% 3.767 10,5%
Emissões
Outros (total em bilhões) 441 405 8,8% 346 27,6%
Captação bancária (média em R$ bilhões) 3.512 2.791 25,8% 3.063 14,7%
Estoque Dívida corporativa (média em R$ bilhões) 1.046 1.040 0,6% 987 6,0%
Outros (média em R$ bilhões) 2.333 1.789 30,4% 2.185 6,7%
Número de investidores (média em milhares) 2.623 2.212 18,6% 2.539 3,3%
Tesouro Direto
Estoque (média em R$ bilhões) 134 113 19,1% 129 4,2%
Nota: “Captação bancária” inclui DI, CDB, Letras Financeiras e outros instrumentos como RDB, LC, DPGE.
“Outros” inclui instrumentos do mercado imobiliário (LCI, CCI, CRI e LH), do agronegócio (CRA, LCA, CDCA, CLCA e CTRA) e captação de crédito (CCB, CCCB, NCE, CCE, Export Notes, NC).
O volume de novas emissões de instrumentos de captação bancária cresceu 0,4% na comparação com o 2T23 e 10,5% contra o 1T24,
principalmente em razão do crescimento nas emissões de CDBs, que representaram 69,5% das emissões de instrumentos de renda fixa
do período. Em relação ao estoque médio de instrumentos de captação bancária, o crescimento foi de 25,8%, enquanto o volume de
estoque de dívida corporativa teve alta de 0,6%. Vale notar que o estoque de dívida corporativa foi negativamente afetado pela redução
no volume de debêntures de leasing, que representaram 2,2% do estoque de dívida corporativa no período (vs. 21,0% no 2T23). Por
último, vale destacar o crescimento de 30,4% no estoque de “Outros” produtos, com destaque para a alta nos volumes de RDB (+43%),
CPR (+34%) e LCI (+24%).
Outro destaque do mercado de renda fixa foi o contínuo crescimento do Tesouro Direto (TD), cujo número de investidores e o estoque
médio cresceram 18,6% e 19,1%, respectivamente. A B3 oferece um programa de incentivo para as corretoras expandirem a base de
investidores nesse produto, o qual é revisado anualmente.
Derivativos de Balcão e Operações Estruturadas
2T24/2T23 2T24/1T24
2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Emissões (total em R$ bilhões) 4.101 3.402 20,5% 3.349 22,4%
Estoque (média em R$ bilhões) 6.509 5.683 14,5% 6.121 6,3%
4
Para mais informações, acesse o Ofício Circular de 12/09/2023.
5
Para mais informações, acesse o Ofício Circular de 23/05/2024.
3
INFORMAÇÃO PÚBLICA – PUBLIC INFORMATION
As emissões no mercado de derivativos de balcão e operações estruturadas apresentaram aumento de 20,5%, influenciado
principalmente pelo aumento de 40,3% nas emissões de Termo de dólar. Na mesma comparação, o estoque médio apresentou
crescimento de 14,5%.
Infraestrutura para Financiamento
2T24/2T23 2T24/1T24
2T24 2T23 1T24
(%) (%)
# de veículos vendidos (milhares) 5.001 4.486 11,5% 4.522 10,6%
SNG # de veículos financiados (milhares) 1.773 1.407 26,0% 1.659 6,9%
% Veículos financiados / veículos vendidos 35,4% 31,4% 4,1 p.p. 36,7% -1,2 p.p.
No 2T24, o número de veículos vendidos no Brasil aumentou 11,5%, enquanto o número de financiamentos cresceu 26,0%. Já o
percentual de veículos financiados alcançou 35,4% dos veículos vendidos, um aumento de 4,1 p.p na comparação com o segundo
trimestre de 2023.
Tecnologia, Dados e Serviços
2T24/2T23 2T24/1T24
2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Utilização Balcão 21.378 20.003 6,9% 21.179 0,9%
Market data # médio de clientes 163 161 1,5% 161 1,2%
Co-location 92 91 1,1% 93 -0,4%
A quantidade média de clientes do serviço de utilização mensal dos sistemas de Balcão aumentou 6,9%, resultado, principalmente, do
crescimento da indústria de fundos no Brasil.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Receita
Receita total: R$2.727,2 milhões, alta de 10,1%, com crescimento em todos os segmentos da Companhia. Excluindo os efeitos da
consolidação da Neurotech (que passou a ser consolidada apenas a partir de 12/05/23) e da reversão de provisões, explicada abaixo, o
crescimento seria de 7,5% em relação ao 2T23, com receita total de R$2.648,3 milhões. Destaque para os desempenhos de derivativos
de índice (8,0% da receita total) e derivativos listados (24,2% da receita total), além do contínuo desempenho positivo do segmento de
Balcão. Vale mencionar que o 2T24 teve 63 dias úteis (vs. 61 no 2T23 e 1T24). Em relação ao 1T24, a alta na receita total foi de 10,6%.
Listado: R$1.575,6 milhões (57,8% do total), alta de 3,4%.
▪ Ações e Instrumentos de Renda Variável: R$916,7 milhões (33,6% do total), queda de 1,1% contra o 2T23, e crescimento de 7,0%
contra o 1T24.
▪ Negociação e pós-negociação: R$779,9 milhões (28,6% do total), queda de 0,6%, refletindo um volume negociado 8,0% menor
de ações à vista, termo, futuro de ações e opções no período. Por outro lado, as receitas com derivativos de índice, que
representaram 8,0% da receita total da Companhia no trimestre, cresceram 18,3%, compensando quase que integralmente a
queda nas receitas do mercado de ações. Em relação ao 1T24, houve crescimento de 6,3%, explicado pelo crescimento das
receitas de derivativos de índice.
▪ Depositária de renda variável: R$41,6 milhões (1,5% do total), alta de 16,3% no período, explicada pelo crescimento de 12,4% no
saldo médio na depositária (excluindo investidores isentos), além do ajuste pela inflação das tarifas da Central Depositária6, que
entraram em vigor no início do ano.
▪ Empréstimo de ações: R$61,1 milhões (2,2% do total), queda de 17,7%, em decorrência da queda de 23 bps na taxa média dos
contratos negociados entre os participantes desta modalidade.
▪ Listagem e soluções para emissores: R$34,1 milhões (1,3% do total), alta de 3,6%, principalmente pelo (i) maior número de
ofertas, principalmente de fundos imobiliários; e (ii) pelo reajuste de inflação da Política de Preços para Emissores e Ofertas
Públicas7, aplicado no início de 2024.
▪ Juros, Moedas e Mercadorias: R$658,9 milhões (24,2% do total), alta de 10,4%, refletindo principalmente o crescimento de volume
em todos os contratos, com exceção de Commodities, que mais do que compensou a queda na RPC média total. Adicionalmente,
conforme citado anteriormente, em abr/24 foi lançado o Futuro de Bitcoin, que contribuiu com R$3,1 milhões em receitas no período.
Vale notar que as receitas desse segmento são impactadas pelo hedge accounting de fluxo de caixa constituído na emissão do bond
em set/21, em que o bond é o instrumento de hedge e as receitas futuras altamente prováveis em dólar (relacionadas principalmente
aos contratos de derivativos listados de Taxas de câmbio em USD e Taxas de juros em USD) são os objetos de hedge. Em virtude disso,
os efeitos da variação cambial sobre o bond são registrados no Patrimônio Líquido e reconhecidos na demonstração de resultados à
medida que houver a realização das receitas. No 2T24, o impacto líquido dessa estrutura foi positivo em R$6,9 milhões, dada a variação
cambial no período.
6
Para mais informações, acesse o Ofício Circular de 28/12/2023.
7
Para mais informações, acesse o Ofício Circular de 23/11/2023.
4
INFORMAÇÃO PÚBLICA – PUBLIC INFORMATION
Balcão: R$425,7 milhões (15,6% do total), alta de 16,5%.
▪ Instrumentos de renda fixa: R$285,6 milhões (10,5% do total), alta de 19,4%, principalmente devido ao (i) crescimento de 25,8%
no estoque médio de instrumentos de captação bancária, (ii) crescimento na receita com distribuição de debêntures, que
totalizou R$25,7 milhões, como reflexo do cenário positivo para o mercado de dívida corporativa no Brasil, e (iii) aumento de
19,8% na receita do Tesouro Direto, sendo R$62,4 milhões no 2T24 em comparação a uma receita de R$52,0 milhões no 2T23.
Cabe notar que os incentivos ao mercado ligados a este produto somaram R$21,7 milhões no 2T24 (vs. R$16,3 milhões no 2T23)
e são classificados como despesa atrelada ao faturamento.
▪ Derivativos e operações estruturadas: R$73,9 milhões (2,7% do total), alta de 3,6%, explicada principalmente pelo aumento das
receitas de operações estruturadas, opções e operações com swaps.
▪ Outros: R$66,2 milhões (2,4% do total), alta de 20,5%, refletindo o aumento de 13,2% no estoque médio de cotas de fundos.
Infraestrutura para Financiamento: R$151,0 milhões (5,5% do total), alta de 33,9%, explicada pelas receitas do programa Desenrola,
além de um crescimento de 26,0% no número de veículos financiados. Vale ressaltar que o programa Desenrola encerrou ao final de
maio.
Tecnologia, Dados e Serviços: R$527,5 milhões (19,3% do total), alta de 11,5%.
▪ Tecnologia e acesso: R$315,6 milhões (11,6% do total), alta de 11,7%, refletindo tanto o aumento do número de clientes do
segmento de balcão, bem como as correções anuais de preços pela inflação na linha de utilização mensal e em produtos de
tecnologia.
▪ Dados e analytics: R$163,6 milhões (6,0% do total), alta de 26,0%, explicada (i) pela consolidação parcial de Neurotech durante o
2T23, e (ii) maior receita de market data, que possui aproximadamente metade do montante total referenciado em dólar e se
beneficiou da apreciação do USD frente ao R$. Excluindo Neurotech, o crescimento teria sido de 14,5%.
▪ Banco: R$34,5 milhões (1,3% do total), alta de 5,9%, explicada principalmente pela maior receita com floating.
▪ Outros: R$13,8 milhões (0,5% do total), queda de 51,1%, explicada principalmente por menores receitas com custódia de ouro e
aplicação de multas.
Reversão de provisões: R$47,4 milhões, relativo, principalmente, à reversão de provisão de participação nos lucros (PLR) da Companhia
constituída em anos anteriores.
Receita líquida: R$2.457,0 milhões, 10,2% acima do 2T23 e 10,6% acima do 1T24.
Despesas
As despesas somaram R$729,1 milhões, queda de 15,1%, devido principalmente ao término da amortização dos intangíveis reconhecidos
na combinação com a Cetip. As despesas ajustadas, que não consideram, entre outros, depreciação e amortização, apresentaram
crescimento de 11,9%.
▪ Pessoal e encargos: R$347,4 milhões, alta de 6,9%, refletindo (i) a correção anual (dissídio) dos salários, (ii) o reajuste dos planos de
assistência médica e (iii) a inclusão parcial de Neurotech no 2T23, compensada em parte por ganhos de eficiência obtidos na Neoway.
Excluindo os efeitos da consolidação da Neurotech, a despesa total teria um aumento de 3,1%. Em relação ao 1T24, houve queda de
2,6%, explicada pela reestruturação na Neoway.
▪ Processamento de dados: R$146,2 milhões, alta de 18,2%, explicada, principalmente, pela intensificação do uso de tecnologia em
nuvem, além da inclusão da Neurotech e do programa Desenrola. Excluindo os impactos de Neurotech e do programa Desenrola,
teríamos uma alta de 11,8%.
▪ Depreciação e amortização: R$88,8 milhões, queda de 67,0%, explicada, principalmente, (i) pelo término da amortização dos
intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip, (ii) pela revisão de projeções que compõem o preço de aquisição da Neurotech,
gerando redução no valor dos ativos passíveis de amortização, e (iii) pelo efeito da redução no valor recuperável de plataformas
desenvolvidas internamente, conforme explicado no 1T24.
▪ Atreladas ao faturamento: R$68,9 milhões, alta de 13,3%, reflexo, principalmente, do maior valor do incentivo ao Tesouro Direto.
▪ Serviços de terceiros: R$17,0 milhões, alta de 27,2% explicada por maiores gastos com honorários jurídicos e consultorias.
▪ Diversas: R$35,8 milhões, queda de 19,9%, principalmente devido às provisões relacionadas a disputas judiciais, para as quais parte
do valor em discussão é atualizado de acordo com o preço de B3SA3.
A tabela abaixo mostra a despesa total excluindo os efeitos de Neurotech, Desenrola e da mais-valia da Cetip.
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Despesas (729,1) (859,0) -15,1% (927,1) -21,4%
(+) Neurotech, Desenrola e Mais-valia CETIP 37,4 184,5 -79,7% 214,5 -82,5%
Despesas excluindo os efeitos acima (691,6) (674,4) 2,5% (712,6) -2,9%
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A tabela abaixo mostra a composição e evolução das despesas ajustadas.
Reconciliação das despesas ajustadas
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Despesas (729,1) (859,0) -15,1% (927,1) -21,4%
(+) Depreciação e amortização 88,8 268,9 -67,0% 279,9 -68,3%
(+) Programa de incentivo de longo prazo baseado em ações 35,3 35,6 -0,9% 51,8 -31,8%
(+) Provisões (recorrentes e não-recorrentes) 26,1 30,9 -15,5% 9,6 170,7%
(+) Despesas atreladas ao faturamento 68,9 60,8 13,3% 68,6 0,4%
(+) Despesas M&A - 3,2 - - -
(+) Outras despesas extraordinárias (4,4) - - 13,2 -
Despesas ajustadas (514,4) (459,5) 11,9% (503,9) 2,1%
EBITDA
O EBITDA recorrente totalizou R$1.769,1 milhões, alta de 8,4%. A margem EBITDA recorrente foi de 73,3%, queda de 26 bps. Em relação
ao 1T24, houve aumento de 12,4% com expansão de 201 bps na margem.
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
EBITDA 1.816,8 1.640,2 10,8% 1.574,2 15,4%
(-) Outras receitas não-recorrentes - (11,4) - - -
(+) Outras despesas não-recorrentes (4,4) - - 13,2 -
(+) Despesas M&A - 3,2 - - -
(-) Reversão de provisões (43,2) - - (13,9) 211,3%
EBITDA recorrente 1.769,1 1.632,0 8,4% 1.573,5 12,4%
Margem EBITDA recorrente 73,3% 73,6% -26 bps 71,3% 201 bps
Resultado Financeiro
O resultado financeiro foi negativo em R$38,8 milhões no 2T24. As receitas financeiras atingiram R$424,0 milhões, queda de 2,5%,
explicada por um menor CDI médio no período. Em relação ao 1T24, a queda de 4,6% também é atribuída ao menor CDI médio e ao
menor saldo médio de caixa (próprio e de terceiros). A redução no caixa próprio reflete, principalmente, (i) o pagamento da 1ª série da
5ª emissão de debêntures em mai/24, no montante de R$1,6 bilhão, e (ii) a execução do Programa de Recompra 2024/2025 da
Companhia.
As despesas financeiras apresentaram um aumento de 19,9%, explicado principalmente pelos custos associados à liquidação antecipada
das debêntures da 2ª série da 5ª emissão (R$1,5 bilhão) e da 6ª emissão (R$3,0 bilhões), como resultado da 8ª emissão de debêntures
no montante de R$4,5 bilhões.
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Resultado financeiro (38,8) 102,8 - 45,4 -
Receitas financeiras 424,0 434,9 -2,5% 444,4 -4,6%
Despesas financeiras (428,5) (357,4) 19,9% (390,3) 9,8%
Variações cambiais líquidas (34,3) 25,3 - (8,7) 294,8%
Além disso, é importante notar que o resultado financeiro também foi impactado pelos efeitos da variação cambial sobre os empréstimos
em moeda estrangeira e sobre os investimentos no exterior que a Companhia possui, sendo este impacto neutralizado pela variação na
linha de imposto de renda e contribuição social (estrutura de hedge). A tabela abaixo isola esses efeitos, tanto do resultado financeiro
quanto do imposto de renda e contribuição social.
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Resultado financeiro (38,8) 102,8 - 45,4 -
(+/-) Efeitos do hedge sobre resultado financeiro 53,6 (41,7) - (15,7) -
Resultado financeiro ajustado (excluindo efeitos do hedge) 14,9 61,1 -75,6% 29,7 -49,8%
Resultado antes da tributação sobre o lucro 1.689,4 1.477,1 14,4% 1.269,0 33,1%
(+/-) Efeitos do hedge sobre resultado financeiro 53,6 (41,7) - (15,7) -
Resultado antes da tributação sobre o lucro ajustado
1.743,1 1.435,4 21,4% 1.253,3 39,1%
(excluindo efeitos do hedge) – (A)
Imposto de renda e contribuição social (445,4) (424,1) 5,0% (319,5) 39,4%
(+/-) Efeitos do hedge sobre imposto de renda e contribuição social (53,6) 41,7 - 15,7 -
Imposto de renda e contribuição social ajustado
(499,0) (382,4) 30,5% (303,8) 64,3%
(excluindo efeitos do hedge) – (B)
Alíquota Efetiva sobre Lucro Antes de IR e CS Ajustado (excluindo efeitos do
28,6% 26,6% +19,8 bps 24,2% +43,9 bps
hedge) - (B) / (A)
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Imposto de renda e contribuição social
A linha de imposto de renda e contribuição social totalizou R$445,4 milhões no 2T24, e foi impactada pela distribuição de juros sobre o
capital próprio (JCP) no montante de R$280,0 milhões. O imposto corrente atingiu R$514,3 milhões. A linha de imposto de renda e
contribuição social diferidos foi de R$69,0 milhões, composta pela constituição de créditos fiscais a serem utilizados pela Companhia no
futuro. Além disso, a linha de imposto de renda e contribuição social também foi impactada pela estrutura de hedge, conforme explicado
anteriormente.
Lucro Líquido
O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$1.244,1 milhões, alta de 18,2% e 31,0% em relação ao 2T23 e 1T24,
respectivamente. Excluindo os itens não-recorrentes destacados abaixo, o lucro líquido teria atingido R$1.226,6 milhões no trimestre,
5,0% acima do 2T23 e 8,5% acima do 1T24.
Ajustes no lucro líquido
2T24/2T23 2T24/1T24
(em R$ milhões) 2T24 2T23 1T24
(%) (%)
Lucro líquido (atribuídos aos acionistas) 1.244,1 1.052,8 18,2% 949,6 31,0%
(+) Outras receitas não-recorrentes (43,2) (14,1) 205,7% (13,9) 211,3%
(+) Outras despesas não-recorrentes (4,4) - - 13,2 -
(+) Impairment - - - 67,6 -
(+) Despesas M&A - 3,2 - - -
(+) Impactos fiscais de itens não recorrentes 16,2 (1,1) - (22,8) -
(+) Amortização de intangível 14,0 127,6 -89,0% 136,5 -89,7%
Lucro líquido recorrente 1.226,6 1.168,3 5,0% 1.130,2 8,5%
Nota: amortização de intangível líquido de impostos, calculado a uma alíquota de 34% aplicada na parcela dedutível, e inclui Neoway, Neurotech, PDTec e outras controladas.
SUSTENTABILIDADE
Durante o 2T24, os principais destaques em relação à agenda de sustentabilidade foram:
▪ Lançamento de “Ações Verdes” – uma designação fornecida pela B3 para empresas listadas ou em processo de Oferta Pública Inicial
(IPO), inspirado nos Green Equity Principles da World Federation of Exchanges (WFE). O objetivo é reconhecer companhias com
atividades que contribuam com a proteção do meio ambiente e no combate às mudanças climáticas.
▪ Lançamento de nova metodologia do Índice de Carbono Eficiente (ICO2), atualizando-o para refletir o desempenho médio dos preços
dos ativos com melhores coeficientes de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e práticas de gestão eficientes, contribuindo com
a transição para uma economia de baixo carbono.
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▪ Arrecadação incentivada pela B3, através da contribuição voluntária de funcionários e da sociedade, de mais de R$ 265 mil para
apoiar famílias atingidas pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Adicionalmente, a Companhia, por meio da B3 Social,
doará mais de R$ 3 milhões para 7 organizações sociais com foco na reconstrução do estado.
▪ Pelo oitavo ano consecutivo, a B3 foi incluída na carteira do FTSE4Good Index Series, um índice da LSEG que avalia o desempenho
corporativo em múltiplos aspectos, performando acima do subsetor, da indústria e do Brasil em todas as categorias (Ambiental,
Social e Governança).
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADA
2T24/2T23 2T24/1T24 Neurotech¹ B3 -
(em R$ milhares) 2T24 2T23 1T24
(%) (%) (2T24) Neurotech
Receita Total 2.727.242 2.477.122 10,1% 2.466.317 10,6% 31.536 2.695.706
Listado 1.575.606 1.523.807 3,4% 1.398.735 12,6% - 1.575.606
Ações e instrumentos de renda variável 916.718 927.213 -1,1% 856.725 7,0% - 916.718
Negociação e pós-negociação 779.855 784.198 -0,6% 733.620 6,3% - 779.855
Depositária de renda variável 41.624 35.802 16,3% 42.168 -1,3% - 41.624
Empréstimo de ações 61.122 74.276 -17,7% 47.727 28,1% - 61.122
Listagem e soluções para emissores 34.117 32.937 3,6% 33.210 2,7% - 34.117
Juros, moedas e mercadorias 658.888 596.594 10,4% 542.010 21,6% - 658.888
Negociação e pós-negociação 658.888 596.594 10,4% 542.010 21,6% - 658.888
Balcão 425.709 365.405 16,5% 395.809 7,6% - 425.709
Instrumentos de renda fixa 285.555 239.098 19,4% 259.171 10,2% - 285.555
Derivativos 73.933 71.344 3,6% 75.212 -1,7% - 73.933
Outros 66.221 54.963 20,5% 61.426 7,8% - 66.221
Infraestrutura para Financiamentos 151.009 112.770 33,9% 147.993 2,0% - 151.009
Tecnologia, dados e serviços 527.528 473.269 11,5% 509.803 3,5% 29.133 498.395
Tecnologia e acesso 315.616 282.591 11,7% 305.920 3,2% - 315.616
Dados e analytics 163.635 129.904 26,0% 159.326 2,7% 29.133 134.502
Banco 34.478 32.549 5,9% 21.206 62,6% - 34.478
Outros 13.799 28.225 -51,1% 23.351 -40,9% - 11.397
Reversão de provisões e recuperação de despesas 47.390 1.871 2432,9% 13.977 239,1% 2.402 44.988
Deduções da receita (270.228) (246.900) 9,4% (244.989) 10,3% (1.647) (268.581)
PIS e Cofins (221.384) (203.537) 8,8% (200.779) 10,3% (1.064) (220.320)
Impostos sobre serviços (48.844) (43.363) 12,6% (44.210) 10,5% (583) (48.261)
Receita líquida 2.457.014 2.230.222 10,2% 2.221.328 10,6% 29.889 2.427.125
Despesas (729.055) (858.964) -15,1% (927.082) -21,4% (32.069) (696.986)
Pessoal e encargos (347.415) (324.923) 6,9% (356.779) -2,6% (22.149) (325.266)
Processamento de dados (146.245) (123.757) 18,2% (145.850) 0,3% (5.427) (140.818)
Depreciação e amortização (88.815) (268.942) -67,0% (279.908) -68,3% (487) (88.328)
Atrelada ao faturamento (68.863) (60.770) 13,3% (68.595) 0,4% (1.786) (67.077)
Serviços de terceiros (17.039) (13.391) 27,2% (20.796) -18,1% (640) (16.399)
Manutenção em geral (7.302) (6.887) 6,0% (6.932) 5,3% (173) (7.129)
Promoção e divulgação (9.227) (7.583) 21,7% (5.698) 61,9% (695) (8.532)
Impostos e taxas (4.062) (4.194) -3,1% (3.266) 24,4% - (4.062)
Honorários do conselho/comitês (4.294) (3.842) 11,8% (4.188) 2,5% - (4.294)
Diversas (35.793) (44.675) -19,9% (35.070) 2,1% (711) (35.082)
Resultado operacional 1.727.959 1.371.258 26,0% 1.294.246 33,5% (2.180) 1.730.139
Margem operacional 70,3% 61,5% 884 bps 58,3% 1.206 bps -7,3% 71,3%
Redução ao valor recuperável de ativos
- - - (67.595) - - -
(impairment)
Resultado de equivalência patrimonial 210 3.057 -93,1% (2.995) - - 210
Resultado financeiro (38.761) 102.750 - 45.374 - 438 (39.199)
Receitas financeiras 424.023 434.915 -2,5% 444.354 -4,6% 519 423.504
Despesas financeiras (428.492) (357.446) 19,9% (390.293) 9,8% (81) (428.411)
Variações cambiais líquidas (34.292) 25.281 - (8.687) 294,8% - (34.292)
Resultado antes da tributação sobre o lucro 1.689.408 1.477.065 14,4% 1.269.030 33,1% (1.742) 1.691.150
Imposto de renda e contribuição social (445.365) (424.123) 5,0% (319.461) 39,4% 423 (445.788)
Corrente (514.322) (396.959) 29,6% (345.710) 48,8% (70) (514.252)
Diferido 68.957 (27.164) - 26.249 162,7% 493 68.464
Lucro líquido do período 1.244.043 1.052.942 18,1% 949.569 31,0% (1.319) 1.245.362
Margem Líquida 50,6% 47,2% 342 bps 42,7% 788 bps -4,4% 51,3%
Atribuídos aos:
Acionistas da B3 1.244.051 1.052.794 18,2% 949.583 31,0% (1.319) 1.245.370
Margem líquida 50,6% 47,2% 343 bps 42,7% 788 bps -4,4% 51,3%
Participação dos não-controladores (8) 148 - (14) -42,9% - (8)
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RESUMO DO BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
(R$ milhares)
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