Coccidiose
aviária
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
❖ Prejuízos econômicos!!;
❖Proibição dos aditivos zootécnicos “melhoradores de
desempenho”;
❖Aumento dos riscos de Enterite necrótica;
HISTÓRICO
• 1871- Rivolta & Silvestrini - (E. avium);
• 1929- Tyzer (estudo mais detalhado);
E. acevulina;
▪ Sete espécies diferentes; E. brunetti;
E. máxima;
E. mitis;
E. necatrix;
• E. brunett; E. praecox;
E. tenella;
• E. mivati
ETIOLOGIA
❖ Filo: Apicomplexa;
Gênero Eimeria
Isospora
Sarcocystis
Criptpsporidium
Toxoplama
ETIOLOGIA
❖ Filo: Apicomplexa;
Classe Sporozea
Sub-classe Coccidia
Ordem Eucoccidiorida
Família Eimeridae
Gênero Eimeria
Espécies de Eimeria x Intestino
ETIOLOGIA
❖ Protozoários do gênero Eimeria (grupo Coccidia );
❖ Vivem intracelularmente no epitélio intestinal das galinhas;
❖Forma de resistência=oocisto
❖ Esporogonia – Oocisto infectante;
-Temperatura;
-Umidade;
-Oxigenação;
4 esporocistos com 2 esporozoítos
Fatores Predisponentes
❖ Coccidíase x Coccidiose
▪ Densidae;
▪ Manejo da cama;
▪ Vazamento de bebedouro;
▪ Falta de homogeneidade da ração;
▪ Outras infecções intercorrentes;
Epidemiologia
❖ distribuição mundil –forma endêmica ou epidêmica;
FI- aves;
VE- Fezes;
VT- alimentos contendo oocistos esporulados transmissão
mecânica por objetos animados ou inanimados;
S- aves
Morbidade- alta
Mortalidade – variável;
Patogenia
❖
Reprodução assexuada
❖ merogonia – esquizogonia;
Reprodução assexuada
❖ lesão de enterócitos;
❖Manifestações clínicas;
Reprodução sexuada
❖ Gametogonia;
Reprodução sexuada
Manifestações clínicas
❖Depressão;
❖Sonolencia;
❖Baixo peso x CA;
❖Diarreia;
❖ Palidez;
❖Anemia;
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas
E. Acervulina – Grau 2
Manifestações clínicas
E. Acervulina – Grau 3
Manifestações clínicas
E. Acervulina – Grau 4
Manifestações clínicas
E. Acervulina – Grau 4
Manifestações clínicas
E. maxima – Grau 1
Manifestações clínicas
E. maxima – Grau 2
Manifestações clínicas
E. maxima – Grau 3
Manifestações clínicas
E. maxima – Grau 4
Manifestações clínicas
E. Tenella – Grau 1
Manifestações clínicas
E. Tenella – Grau 2
Manifestações clínicas
E. Tenella – Grau 3
Manifestações clínicas
E. Tenella – Grau 4
Infecção Mista
Lesões Microscópicas
Coccidiose aviária -
Diagnóstico
❖ exame de flutuação;
❖Material: fezes;
- frescas –refrigeradas;
-meio MIF – formol 5%;
-Dicromato de potássio 2%;
❖ contagem de oócitos por grama de fezes pi por campo
(+/ ++++);
Diagnóstico
❖
Diagnóstico
❖Contagem de oocistos por grama de fezes
Diagnóstico
❖Raspado de mucosa intestinal
Diagnóstico
❖ Presença de Esquizontes
Diagnóstico
❖ técnicas moleculares;
PCR
Diagnóstico Diferencial
❖ Enterites bacterianas
-Salmonella spp. Clostridium perdringens
❖Enterites virais
-Adenovirus, coronavírus, rotavírus, parovirus,
astrovirus
❖Endoparasitas
❖Doença de Gumboro – forma clínica
Tratamento
❖ Relação custo x benefício;
❖Medicamentos;
- Coccidicidas – Montesina, Diclazuril, Toltrazuril...
- Coccidostáticos- Amprólio, Sulfonamidas, Clopidol...
❖ Respeitar prazos de retirada – 3 a 7 dias;
Anticoccidianos
Controle nos criatórios
❖Uso de desinfetantes;
Amônia Líquida ou gás
Brometo de Metila – Toxicidade!
Cresol, Fenol
Glutaraldeído;
▪ Oo-cide (Vetoquinol )
Ammonuim Chloride
Sodium Hydroxide
Diferenças entre as espécies
❖
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
❖ Coccidiose está presente em todas as granjas comerciais;
❖ Níveis variados
– de acordo com uso de programas de anticoccidianos
e vacinais
TRANSMISSÃO
❖ Cama, ração e água;
❖ Introdução mecânica nos galpões pelo homem,
equipamentos, sacos de ração, roedores, etc...
❖ Infecção pela ingestão do oocisto esporulado;
PATOGENIA
❖ Lise celular;
❖Atrofia das vilosidades intestinais;
❖Redução da área de absorção de nutrientes;
❖Aumento da permeabilidade intestinal;
❖Redução de proteínas plasmáticas e eletrólitos;
❖Hemorragia;
❖ Alteração da digestão de nutrientes;
❖ Anemia, desidratação;
PATOGENIA
❖ Aves se infecta apenas uma vez....
❖ Mas...
❖ Vazio sanitário é importante =>Resistência dos ooscistos
❖
PATOGENIA
❖ HOSPEDEIRO
-Idade / imunidade;
- estado nutricional;
- Estresse;
- Manejo;
PATOGENIA
❖ espécie;
❖Cepa;
❖ volume de oocistos (esporulados) ingeridos
PATOGENIA
❖Relação com outros agentes
-Marek e Gumboro (imunossupressão);
-Clostridium perfringens ;
-Staphylococcus aureus;
POSSÍVEIS CAUSAS DE SURTO
❖ Superlotação;
❖Ventilação deficiente / Cama excessivamente úmida;
❖ Nutrição deficiente;
❖Presença de outras doenças (imunossupressoras) no
plantel ;
POSSÍVEIS CAUSAS DE SURTO (FALHAS VACINAIS)
❖ Tempo de mistura incorreto;
❖Excesso de diluição do concentrado;
❖Resistência ao medicamento;
❖Erros na vacinação;
❖Cepas de campo antigenicamente distintas;
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
❖ Depressão;
❖ Inapetência;
❖Penas arrepiadas;
❖Diarreia;
– com muco, sanguinolenta
❖ Morte;
LESÕES MACROSCÓPICAS
E. acervulina
E. acervulina
E. acervulina
❖
E. acervulina
E. necatrix
❖
E. necatrix
❖
E. necatrix
❖
E. necatrix
❖
E. maxima
❖
❖
E. maxima
❖
E. maxima
❖
E. maxima
❖
E. maxima
❖
E. maxima
❖
E. tenella
❖
E. tenella
❖
E. tenella
❖
E. tenella
❖
E. brunetti
❖
DIAGNÓSTICO
❖ Histórico do plantel
❖Sinais Clínicos
❖Lesões Macroscópicas
❖Identificação da espécie
1)dimensões e morfologia dos oocistos
2) especificidade de hospedeiro
3) localização no intestino
4) morfologia das formas evolutivas
5) período pré-patente e tempo mínimo de esporulação
MORFOLOGIA DE OOCISTOS
❖
MORFOLOGIA DE OOCISTOS
❖
REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE
PREVENÇÃO E CONTROLE
PREVENÇÃO E CONTROLE
❖ Uso de fármacos: as drogas são utilizadas há muitos anos
no controle da coccidiose.
❖ Sulfaquinoxalina e nitrofurazona (1947 e 1948).
❖ Atualmente temos dois grupos distintos de
anticoccidianos:
– Coccidicidas: matam os parasitas
– Coccidiostáticos: interrompem o desenvolvimento sem
destruir
PREVENÇÃO E CONTROLE
❖
Programas anticoccidianos para o controle de coccidiose em frangos de corte
❖ Programa por ciclo de vida / Cheio ou Total;
❖Programa dual
Programa anticoccidiano para o controle de coccidiose em poedeiras comerciais e matrizes
❖
VACINAS
❖ VACINAÇÃO:1952
-primeira vacina viva virulenta (Coccivac D)
- Estados Unidos
❖ Gradual ineficácia dos medicamentos
– necessidade de medidas alternativas.
❖ Brasil (após 1980)
– atualmente 3 vacinas são utilizadas (reprodutoras)
❖• Problema das vacinas:
– Diversidade antigênica dos isolados de Eimeria spp
❖• 2012 – União Européia (?)
VACINAS
❖ CEPAS VIRULENTAS
Coccivac
Immucox
❖CEPAS ATENUADAS (PRECOCES)
Paracox
Livacox
VACINAS
❖
Vacinação via Ração na Granja
❖
Vacinação via Spray no Incubatório (pistola)
❖
Vacinação via Spray no Incubatório
❖
Vacinação via Spray no
Incubatório (pistola)
❖
Vacinação via Spray no
Incubatório (pistola)
❖
TRATAMENTO
• Toltrazuril (Baycox) - 7 mg/kg PV ou 2 ml/l água - 2 dias
• Amprólio - 30 g / 25 l água - 5 – 7 dias
• Amprólio 20% + - 60 g / 100 l água-3 – 5 dias
• Sulfaquinoxalina 25% - 40 g / 100 l água
• Sulfaquinoxalina 25% - 0,1 % ração 5 dias
PROFILAXIA
❖ Aves em gaiolas
❖ Cama seca
❖Boa higiene
❖L&D
• IMPORTANTE para diminuir oocistos, esporulação e
infecção