Fundamentos 1
Fundamentos 1
Ribeirão Preto
2024
Conteúdos:
✓ Apresentação da disciplina / Conceitos e definições do treinamento;
✓ Princípios do treinamento;
✓ Avaliação 1.
✓ Treinamento de resistência;
✓ Treinamento de força;
✓ Treinamento de velocidade;
✓ Treinamento da flexibilidade;
Avaliação Peso
Prova 5,0
Trabalhos 5,0
Participação nas aulas práticas 2,0
Prova + Trabalhos + Participação / 1,2
Bibliografia:
➢ BARBANTI, VJ. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. Edgard Blücher, 2ª Ed., 1997.
➢ Estratégias:
✓ Treinamento da força máxima;
✓ Treinamento em máxima intensidade;
✓ Treinamento da capacidade de trabalho.
➢ Problemtática:
✓ Pautado em experiências pessoais;
✓ Diferentes graus de sucesso;
✓ Incrementos randômicos de carga de treino;
✓ Risco de lesões;
✓ Overtraining.
Alemanha
Sportwissenschaft
Fisiologia Fisioterapia
Anatomia Bioquímica Antropologia
Antropologia Medicina
Psicologia Etc
Barbanti et al, 2004
Problemática do Treinamento
Bompa, 2005
Problemática do Treinamento
Bompa, 2005
Escalonamento Histórico do Treinamento
1. Período do Empirismo:
➢ Antigas civilizações – Renascimento (Séc. XV)
2. Período da Improvisação:
➢ Séc. XV – Atenas (1896)
3. Período da Sistematização
➢ Atenas (1896) – Berlin (1936)
4. Período Pré-Científico
➢ Berlin (1936) – Londres (1948 )
5. Período Científico
➢ Londres (1948) – Munique (1972)
6. Período Tecnológico
➢ Munique (1972) – Barcelona (1992)
Barbanti, 2011
Relações não Paramétricas:
Intensidade x Duração (Volume)
~ 35%
Prioridade Oxidativa
Intensidade
Duração
Prioridade Glicolitica
Zatsiorsky, 1999
Componentes do Treino
➢ Volume:
✓ “Designa a quantidade total de estímulo de movimento que é
oferecido ao corpo num treinamento.”
✓ Km;
✓ Toneladas;
✓ Horas;
✓ Número de repetições.
Barbanti, 2011
Componentes do Treino
➢ Densidade (Frequência):
✓ “Refere-se ao número de unidades de treinamento dadas em um determinado período
de tempo. Na prática, ela é determinada pelos vários ciclos de treinamento.”
1. Quanto e que tipo de treino são necessários para se atingir os efeitos esperados?
3. Como lidar com essas variáveis frente à individualidade das repostas fisiológicas?
Produto,
resultado ou
resposta
Rendimento
Resultado Final
1- Fase de Alarme
Nível Normal de
Resistência
2- Fase de Resistência
3- Fase de Exaustão
Selye, 1956
SAG
1
Nível Normal de
Resistência
➢ Perda de peso;
➢ Aumento do hematócrito;
2
Nível Normal de
Resistência
➢ Redução do hematócrito;
Selye, 1956
SAG
3
Nível Normal de
Resistência
Fase de Exaustão:
➢ Perda de peso;
➢ Aumento do hematócrito;
Ferramenta Variação
Rendimento Específico Exercício Submáximo ↓
Rendimento Ergométrico Limiar Anaeróbio (↑)
Exercício Máximo ↓ ou
Excitabilidade Neuromuscular Repouso ↓
Estado Emocional Repouso ↓
Relatos Subjetivos Repouso, Exercício Submáximo ↑
Escala de Borg Exercício Submáximo (↑)
Freqüência Cardíaca Repouso
Variação ?
Exercício Máximo (↓)
Fração de Trocas Gasosas Exercício Máximo e Submáximo ↓
Obs. ↓ = redução; (↓) = pequena redução; ↑ = aumento; (↑) = pequeno aumento e sem
alteração.
✓ ↓ Excitabilidade Neuromuscular
✓ ↓ Sensibilidade às Catecolaminas
Weineck, 2003
Treinamento Geral e Específico
• Exercícios especiais ou específicos:
Treinamento Geral e Específico
• Exercícios especiais ou específicos:
Treinamento Geral e Específico
• Exercícios especiais ou específicos:
Treinamento Geral e Específico
• Exercícios de competição:
– Os exercícios de competição aprimoram os componentes do desempenho
em seu conjunto e totalidade.
Weineck, 2003
Força / Técnica
OSG MSN
*
Força *
Antes Depois
OSG (Kg) 25,0 ± 6,1 31,1 ± 7,0
Reserva de
Motivação ⁄
Potencial de Desenvolvimento
Desempenho
Vontade
Potencial de Promoção
Sistemas de Suporte
Constituição (família, clube, escola,
Corporal federação, etc)
Desempenho
Técnicas e Atual
Coordenação Treinamento (Prática
Deliberada)
Condição
Idade Estado de
Biológica Desempenho
Desempenho
Inicial
1
Formação generalizada com
duração de 4 a 5 anos
Barbanti, 2005
O Estado de Treinamento
Volkov, 1975
Respostas Agudas ao Treino
➢ 18 homens saudáveis;
➢ Treino:
➢ 3 semanas;
➢ Pressão Utilizada:
➢ ~ 160,0 a 230,0 mmHg.
Nader, 2006
Zonas de “Iterferência”
Nader, 2006
Treinamento Concorrente
físico.
Treinamento de Treinamento de
Força Resistência
IP3-quinase IP3-quinase
AKT AMPK p38 MAPK
TSC1/2 Ca2+
mTOR
CaMK
4E-BP1 p70 S6k
PGC-1
EIF4E Síntese proteica
Hipertrofia Biogênese
muscular Mitocondrial
Fibra Muscular
Hawley (2009)
Treinamento Concorrente
Methenitis, 2018
Efeitos do Treinamento Concorrente
None of the subjects had any background in regular strength and endurance
training or competitive sports of any kind.
Mikkola et al, 2012111
Mikkola et al, 2012111
Destreinados vs Treinados
Reversibilidade:
Assegura que as mudanças corporais
conseguidas pelo treinamento físico são de natureza
transitória. As mudanças funcionais e morfológicas
adquiridas pelo treinamento físico retornam aos
estados iniciais após a paralisação do treinamento.
Barbanti, 1996
Corridas em aclive-declive
Intensivo
Intensivo
Corridas com saltos
3- Método de repetições
3- Método de repetições
Corridas de ritmo
Corridas de avaliação e controle
4- Método de competição
Adaptado de Weineck, 2005
Método de Duração
Distâncias Médias Percorridas
Velocistas 100-200m 2 a 5Km
• Intensidade do trabalho:
Velocistas 400m 4 a 8Km
– 70 a 95% para esforços cíclicos de longa
duração; Meio-fundistas 800-1500m 15 a 20Km
– 25 a 75% para treinamento contra uma Fundistas 5000-10000m 20 a 30Km
resistência.
Barbanti, 2004
Método Intervalado
• Características:
– Estímulos atuam repetidas vezes sobre o organismo;
– Alternância entre esforços e recuperação;
– Pausa vantajosa (incompleta) e pausa de recuperação (completa);
– Controle de carga por FC, tempo, distância.
• Treinamento de Corrida:
– 1ª Série: 10 x 200m para 36”;
– Pausa Vantajosa (45” trotando)
– Pausa de 3´ de trote;
– 2ª Série: 10 a 200m para 34”;
– Pausa vantajosa (60 ” trotando);
Barbanti, 2004 – 15´ trote.
Intervalado Extensivo
Barbanti, 2004
Intervalado Intensivo
• Treinamento de Força:
– 75% de carga;
– 1ª Série: 8 a 10 repetições;
– Pausa de recuperação (180 a 300”);
– 2ª Série: 8 a 10 repetições;
– Pausa de recuperação (180 a 300”);
– 3ª Série: 8 a 10 repetições.
• Treinamento de Corrida:
– 1ª Série:
– 2 x 100m para 13” com 1´30” de pausa trotando;
– 1 x 200m para 28” com 2´ de pausa trotando;
– 1 x 400m para 64” com 2´ de pausa trotando;
– 5´ de pausa trotando;
– 2ª Série:
– 1 x 200m para 29” com 2´ de pausa trotando;
– 1 x 400m para 63” com 2´ de pausa trotando;
– 1 x 200m para 29” com 2´ de pausa trotando;
Barbanti, 2004 – 15´ trote.
Intervalado Intensivo
Barbanti, 2004
Método de Repetição
• Intensidade do trabalho:
– 80 a 100% para esforços cíclicos de longa duração;
– 80 a 90% para treinamento contra uma resistência;
– Pausas de recuperação (até 15´ para corridas e de 180 a 300” p
força).
• Objetivos:
– Velocidade;
– Força Máxima;
– Força Rápida (Potência);
– Resistência de Velocidade.
Barbanti, 2004
Método de Repetição
Barbanti, 2004
Método de Competição
Barbanti, 2004
Componentes do Treino
✓ Grupo 1:
✓ 6.000mkp/sem.
✓ Grupo 2:
✓ 18.000mkp/sem (3 x mais volume).
✓ Grupo 3:
✓ 36.000mkp/sem (6 x mais volume).
✓ Grupo 4:
✓ 60.000mkp/sem (10 x mais volume).
Aumento do Rendimento (mkp)
Eficiência do Treinamento (%) =
Meller & Mellerowics, 1987 Quantidade de Treinamento (mkp)
Resultado:
7
0
I II III IV
35
Aumento do Rendimento
30
25
20
6´ a 90%
15
9´a 60%
10
0
0 3 6
Meller & Mellerowics, 1987 Semanas
Aumento do Rendimento Por Meio de
Quantidades Iguais e Intensidades Diferentes:
900
800
700
Aumento do VO2Máx
600
500
400 6´ a 80%/6 dias
300 6 x 6´a ´80%/1 dia
200
100
0
0 3 6
Semanas
Meller & Mellerowics, 1987
Aumento do Rendimento em Função dos
Métodos de Treinamento
300 160
140
250
120
200
100
mL de O2
Watts
0 0
Rendimento 3 semanas 6 semanas Rendimento 3 semanas 6 semanas
Inicial Inicial
“Independentemente do método utilizado, desde que as variáveis volume e intensidade sejam preservadas, o
treinamento contínuo e o treinamento intervalado produzem os mesmos efeitos adaptativos.”
✓ Portanto, o treinamento mais eficiente é aquele realizado com grande intensidade e duração
relativamente curta, com grande frequência, partindo de uma condição média.