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Teorias de Thierry Meyssan sobre 11/9

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Teorias de Thierry Meyssan sobre 11/9

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voltairenet.org

Tudo dá hoje razão a Thierry


Meyssan, Thierry Meyssan
<span lang='fr'>Thierry Meyssan</span>,Rede Voltaire

18-24 minutos

No próprio dia dos atentados, no canal nova-iorquino Canal


9, o promotor imobiliário Donald Trump, qualificou a versão
oficial de colapso das torres de « mentira ». Em seguida,
ele envolveu-se na política e tornou-se Presidente dos
Estados Unidos. Com o seu amigo, o General Michael T.
Flynn, deu-se como missão fazer luz total sobre o 11-de-
Setembro. Dividiu a opinião pública dos EUA, mas não
conseguiu, de forma alguma, atingir o seu objectivo.

No fim de 2001, eu publiquei uma série de artigos sobre os


atentados do 11 de Setembro de 2001, depois um livro, em
Março de 2002 [1]. Este foi traduzido em 18 línguas e abriu um
debate mundial pondo em causa a verdade da narrativa oficial

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dos EUA. No entanto, a imprensa internacional recusou debater


os meus argumentos e lançou uma campanha acusando-me de
« amadorismo » [2], de « conspiracionismo » [3], e de «
negacionismo » [4].

Acima de tudo, as autoridades dos EUA e seus apoiantes


reduziram o meu trabalho às primeiras páginas do meu livro: a
contestação da versão oficial dos atentados. Ora, tratava-se de
um livro de ciência política visando denunciar o que esses
ataques de falsa-bandeira tornariam possível: a vigilância das
populações ocidentais e a guerra sem fim no “Médio-Oriente
Alargado”. No presente artigo, vou, pois, passar em revista o
que ficamos a conhecer sobre estes atentados nos últimos 20
anos, mas, sobretudo, verificar se os meus prognósticos de
2002 estavam correctos ou não.

O Xeque Zayed, Presidente dos Emirados Árabes Unidos


mandou traduzir e imprimir « L’Effroyable imposture » (A
Terrível Impostura- ndT). Ele rubricou 5. 000 exemplares e
ofereceu-os a personalidades do mundo árabe.

O buraco negro do 11-de-Setembro

Se nos perguntarem o que se passou em 11-de- Setembro,

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todos nós visualizaremos os atentados às Torres Gémeas e ao


Pentágono. Esquecemos muitas outras coisas, como a
manipulação às claras (inside trading- ndT) das ações das
companhias aéreas atingidas, o incêndio que devastou o anexo
da Casa Branca (Old Eisenhower Building), ou o colapso de
uma terceira torre do World Trade Center.

O mais espantoso é que quase mais ninguém se lembra que às


10h da manhã, Richard Clarke desencadeou o « plano de
continuidade de Governo » [5]. Nesse preciso momento, o
Presidente Bush e o Congresso foram suspensos das suas
funções e colocados sob protecção militar. O Presidente Bush
foi levado para uma base aérea no Nebraska onde os chefes
das empresas dos andares superiores das Torres Gémeas já se
encontravam desde a véspera, à tarde [6] ; e o Congresso no
megabunker de Greenbrier. O Poder acabou nas mãos do «
Governo de continuidade ». Ele encontrava-se no megabunker
de Raven Rock Mountain (« sítio R ») [7]. Só no fim do dia o
Poder foi restituído aos civis.

Informado pelo seu Estado-Maior que um satélite russo


acabava de registar o disparo de um míssil, a partir de um
barco da Marinha (Navy) ao largo de Washington, sobre o
Pentágono, o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir

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Putin, tentou falar com o seu homólogo norte-americano.


Não o conseguiu. Não porque as redes telefónicas
estivessem avariadas, mas porque George W. Bush tinha
provisoriamente deixado de ser Presidente.

Quem eram precisamente os membros deste « Governo de


Continuidade » e o que fizeram eles durante o tempo em que
assumiram o Poder? Ainda não o sabemos. Os membros do
Congresso que colocaram a pergunta não foram autorizados a
realizar a reunião da sua assembleia sobre este assunto.

Compreenda-se bem que enquanto não tivermos obtido um


esclarecimento, a polémica sobre o 11 de Setembro continuará.
O procedimento aplicado em 11-de-Setembro tinha sido
planeado (planejado-br) pelo Presidente Eisenhower num
momento em que se temia uma guerra nuclear. Se ele próprio,
os presidentes das Assembleias e a maioria dos membros do
Congresso fossem mortos, não haveria mais poderes
constitucionais legítimos. Então, logicamente deveriam os
militares assumir a continuidade do governo. Mas não foi,
evidentemente, o caso naquele dia. Nenhum eleito estava
morto. A transferência de poderes era, portanto, anti-
constitucional. Foi em stricto sensu um Golpe de Estado.

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Jacques Chirac, Presidente da República Francesa, dirigiu-


se a Nova Iorque para apresentar as suas condolências à
população atingida. Aquando da publicação de «
L’Effroyable imposture », pediu uma verificação dos dados
aos Serviços Secretos do Exterior. Ele recusou que o
Exército francês fosse colocado sob comando dos EUA no
Afeganistão e que a França participasse na « guerra sem
fim » no Iraque.

Os atentados do 11-de-Setembro

No meu livro e seguidamente, eu emiti uma hipótese sobre o


que se tinha realmente passado naquele dia. Mas é irrelevante
para a minha demonstração. As pessoas que perpetraram esse
crime queriam criar um choque comparável ao de Pearl Harbor,
tal como o descreveram antes os integrantes do Project for a
New American Century (Projecto para um Novo Século
Americano-ndT), a fim de poderem mudar o modo de vida e o
funcionamento dos Estados Unidos. Eles contaram-nos, pois,
uma história da carochinha que engolimos sem vacilar. Ora :

– Até ao momento presente, não existe nenhuma prova da


presença dos designados 19 piratas do ar a bordo dos aviões
sequestrados. Estes não constavam das listas de passageiros
embarcados divulgadas no próprio dia pelas companhias
aéreas. Os registos de vídeo dos piratas do ar no aeroporto não
foram gravados em Nova Iorque, mas em outros aeroportos por
onde eles transitaram.

– Até ao presente, não existe nenhuma prova que as 35


comunicações telefónicas entre passageiros dos voos
sequestrados e o solo se tenham realizado [8]. Isto aplica-se
tanto à conversa atribuída ao corajoso passageiro que teria
atacado os piratas do ar do vôo UA 93, como à que

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testemunhou o Procurador-Geral dos EUA, Theodore Olson,


com a sua mulher a bordo do vôo AA 77. Pelo contrário,
durante o julgamento de Zacarias Moussaoui (acusado de ter
sido o 20º pirata do ar, que não teria embarcado), o FBI
testemunhou que nenhum dos aviões tinha telefone nos braços
dos cadeiras, que os passageiros teriam que ter usado
telefones portáteis (celulares-br), que estes à época não
podiam funcionar a mais de 5.000 pés de altitude e que as
leituras fornecidas pelas companhias de telefone não
mostravam nenhuma das comunicações que se evocavam —
aqui incluídas as do Procurador-Geral Olson —.

– Até ao presente, não existe nenhuma explicação física para o


colapso das três torres do World Trade Center sobre as suas
próprias fundações (que dizer, na vertical). As duas Torres
Gémeas tinham sido atingidas por dois aviões, mas não foram
abaladas. No entanto, o seu combustível teria escorrido ao
longo das vigas verticais e tê-las-ia feito derreter. Uma terceira
torre teria sido desestabilizada pela queda das duas primeiras
ao seu lado. Ela teria também colapsado, não lateralmente,
mas verticalmente. Deve salientar-se que nenhuma explicação
foi fornecida para as explosões laterais ouvidas pelos
bombeiros e amplamente filmadas, nem para as vigas verticais
seccionadas e não derretidas; duas provas atestando não uma
demolição acidental, mas, sim controlada. Notemos também
que nenhum colapso de arranha-céus foi jamais observado,
nem antes nem após o 11-de-Setembro, a seguir a um incêndio
de grande amplitude... e que ninguém tirou as lições deste
atentado e, portanto, mudou a maneira de construir tais
edifícios para prevenir uma tal catástrofe. Por fim, as fotografias
tiradas pelos bombeiros de « piscinas » de aço fundido e as da
FEMA (a agência encarregue da gestão de catástrofes ) sobre a

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fonte de rochas nas quais as fundações estavam construídas


são inexplicáveis segundo a versão oficial.

– Até ao presente, não existe nenhuma prova que um avião


comercial tenha colidido com o Pentágono. Já no dia seguinte,
os bombeiros tinham dado uma conferência de imprensa
(coletiva-br) no Pentágono durante a qual atestaram não ter
encontrado fosse o que fosse que evocasse um avião. As
autoridades, que se tinham esticado num comunicado vingativo
contra o meu livro, anunciaram ter recolhido muitas peças do
avião e estar a reconstituí-lo num hangar. Depois, pararam de
falar a este respeito. Além disso, as famílias dos passageiros do
avião em questão, após terem ficado escandalizadas pelas
minhas declarações, mudaram de opinião quando lhes
devolveram as urnas funerárias assegurando ter identificado os
corpos dos seus familiares graças às impressões digitais (que
teriam sido totalmente destruídas durante incêndios a essas
altas temperaturas). Algumas recusaram-se a assinar o acordo
de confidencialidade que lhes propuseram em troca de uma
enorme indemnização (indenização-br).

Fidel Castro, o Comandante da Revolução cubana,


defendeu os trabalhos de Thierry Meyssan.

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Uma vigilância generalizada das populações


ocidentais

Nos dias que se seguiram aos atentados, a Administração Bush


fez com que o Congresso aprovasse um Código Anti-terrorista,
sob o nome de USA Patriot Act (Lei Patriota dos EUA-ndT). É
um texto enorme que fora redigido nos dois anos precedentes
pela Federalist Society (da qual o Procurador-Geral, Theodor
Olson, e o Ministro da Justiça, John Ashcroft, eram membros).
Ela suspende a « Declaração de Direitos » (Bill of Rights) nos
casos de terrorismo.

Durante a formação dos Estados Unidos, dois grupos haviam-


se oposto. O primeiro, à volta de Alexander Hamilton, redigiu a
Constituição para estabelecer um sistema comparável ao da
monarquia britânica, mas com governadores no lugar dos
nobres. O segundo, em torno de Thomas Jefferson e James
Madison, não aceitou esta Constituição até ela ser emendada
de maneira a prevenir qualquer uso da Razão de Estado. Essas
10 Emendas são chamadas a « Declaração de Direitos ». A sua
suspensão põe em questão o equilíbrio sobre o qual os Estados
Unidos foram fundados. Ela dá o Poder ao primeiro grupo, o
dos descendentes dos « Pais Peregrinos », esses puritanos
exilados da Inglaterra. O Presidente Bush é um dos
descendentes directos de um dos 41 signatários do « Pacto do
Mayflower » (1620).

Para aplicar o USA Patriot Act, foi criado um novo ministério


que reúne várias agências já existentes, o Departamento de
Segurança da Pátria (Homeland Security Departement). Ele
dotou-se de uma polícia política capaz de espiar (espionar-br)
qualquer cidadão. Segundo o Washington Post, que revelou isto
em 2011, ele contratou 835. 000 funcionários públicos, dos

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quais 112. 000 secretamente [9], Ou seja, um espião para cada


370 habitantes; o que faz dos Estados Unidos o país mais
orwelliano do planeta. A forma como este departamento opera
foi revelada, em 2013, por Edward Snowden. Este não se
limitou às informações sobre o sistema de escutas telefónicas
da NSA no exterior, ele revelou principalmente elementos sobre
a vigilância interna maciça nos Estados Unidos. Hoje em dia,
ele vive como refugiado político na Rússia.

Este sistema, mesmo que esteja menos documentado, estende-


se progressivamente em todos os Estados ocidentais, por
intermédio dos « Cinco Olhos » [10] e da OTAN.

Hugo Chavez, o Presidente da República bolivariana da


Venezuela, fez o seu Parlamento votar uma moção de apoio
à tese da « L’Effroyable imposture » (A terrível impostura).

A « guerra sem fim » : do 11-de-Setembro à


queda de Cabul

Um mês e meio após os atentados, o Secretário da Defesa


Donald Rumsfeld criava o Gabinete para a Transformação das
Forças (Office of Force Transformation) que ele confiou ao
Almirante Arthur Cebrowski. Tratava-se de mudar a própria

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função das Forças Armadas. A doutrina


Rumsfeld/Cebrowski [11] é uma reforma tão importante quanto
a criação do Pentágono após a crise de 1929. Desta vez, trata-
se de uma adaptação ao capitalismo financeiro. A partir de
agora, os Estados Unidos não buscarão mais ganhar as
guerras, mas, pelo contrário, fazê-las durar o maior tempo
possível; aquilo que a frase do Presidente Bush de « guerra
sem fim » encobria. O seu fim será o de destruir as estruturas
estatais locais a fim de que se possa explorar as riquezas
naturais sem ter que enfrentar um controle político; o que o
Coronel Ralph Peters resumiu assim : « A estabilidade é o
inimigo da América » (Stability : America’s ennemy) [12].

Isso é exactamente o que acaba de se passar no Afeganistão.


A guerra começou ali logo após o 11-de-Setembro. Ela não
devia durar mais do que algumas semanas, mas nunca acabou.
A vitória dos Talibã, a que acabamos de assistir, foi organizada
pelos próprios Estados Unidos para prolongar ainda mais o
conflito. É por isso que o Presidente Biden acaba de declarar
que os Estados Unidos não tinham ido para o Afeganistão para
aí construir um Estado, contrariamente ao que tinham feito na
Alemanha e no Japão após a Segunda Guerra Mundial. Joe
Biden havia, aquando do seu encontro em Genebra com
Vladimir Putin, rejeitado a guerra sem fim. Ora, ele acaba de a
relançar, alinhando-se como Barack Obama com a doutrina
Rumsfeld/Cebrowski.

Nenhum dos conflitos iniciado após o 11-de- Setembro


terminou. Pelo contrário, a instabilidade instalou-se no Iraque,
na Líbia, na Síria, no Iémene e no Líbano. Pode-se
evidentemente qualificar estes conflitos como « guerras civis »
e acusar os seus dirigentes de ser « ditadores », ou nem sequer
explicar nada, o facto é que eram estáveis antes da intervenção

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ocidental e que a Líbia de Kaddafi e o Líbano de Aoun eram


aliados dos Estados Unidos no momento em que as suas
desgraças começaram.

O Vice-Presidente Cheney constituíra na Casa Branca um


grupo secreto encarregado de conceber o desenvolvimento da
política nacional de energia (National Energy Policy
Development). Com efeito, ele estava persuadido que o
petróleo iria faltar a médio prazo. É por isso que, se os Estados
Unidos destruíram Estados, foi para poder, a prazo, explorar o
seu petróleo; a prazo, mas não agora. Além disso, a doutrina
Rumsfeld/Cebrowski afirma que não é preciso combater as
potências globalizadas como a Rússia e a China. É necessário,
pelo contrário, dar-lhes acesso às riquezas naturais
conquistadas, mas forçá-los a pagar royalties aos Estados
Unidos para as poder explorar.

Ao publicar uma série de relatórios internos das Forças


Armadas dos EUA, Julian Assange não revelou nenhuma
informação sensível. Mas o conjunto desses documentos
permite constatar que o Pentágono jamais tentou ganhar as
guerras post- 11-de-Setembro. Assange tem sido perseguido a
ponto de enlouquecer.

Para levar a bom termo cabo estas guerras, o Pentágono


dotou-se secretamente de Forças Especiais clandestinas : 60.
000 soldados sem uniforme [13]. Elas são capazes de
assassinar, sem deixar traços, quem quiserem em qualquer
país. Bob Woodward revelou a Operação « Matriz de Ataque
Global », decidida três dias após os atentados [14]. Wayne
Madsen publicou o nome das primeiras vítimas na Papuásia, na
Nigéria, na Indonésia e no Líbano [15].

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Na tribuna das Nações Unidas, o Presidente da República


islâmica do Irão Mahmoud Ahmadinejad explicou que uma
vez que o 11-de-Setembro servia de pretexto para guerras,
ele já não era apenas um assunto interno dos EUA. Por
conseguinte, sem tomar partido, pediu uma investigação
internacional para compreender aquilo que
verdadeiramente se havia passado.

Conclusão

Todas as minhas previsões foram verificadas no decurso dos 20


últimos anos. Infelizmente, raros são aqueles que tomaram
consciência da evolução do mundo. A maior parte recusa fazer
a ligação entre as revelações de uns e de outros e a constatar a
responsabilidade das democracias ocidentais nos crimes
cometidos no Próximo- Oriente Alargado.

O problema é sempre o mesmo : não aceitamos que o


criminoso seja um próximo nosso.

[1] L’Effroyable imposture, Thierry Meyssan, Carnot (2002).


Segunda edição revista e corrigida L’Effroyable imposture suivie
du Pentagate com um prefácio do General Leonid Ivashov
(antigo Chefe de Estado-Maior interino das Forças Armadas
russas em 11 de Setembro de 2001), Demi-Lune (2006). Versão
em português: 11 de Setembro 2001 – A terrível impostura,

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Frenesi (2002).

[2] Segundo os meus detractores, eu não havia estado nos


locais dos atentados como era suposto fazer um verdadeiro
jornalista. Ora, os três cenários de crime foram imediatamente
declarados como zonas de « máxima segurança ». Nenhum
jornalista, fosse de que média (mídia-br) fosse, foi autorizado a
entrar lá durante anos. A qualificação de « amadorismo »
deveria portanto aplicar-se não apenas a mim, mas ao conjunto
da minha profissão.

[3] A palavra « conspiracionista » faz referência às pessoas que


põem em causa a teoria oficial do atirador solitário que teria
abatido o Presidente Kennedy. Pelo contrário, têm denunciado
que a eliminação resultou de um complô.

[4] Com efeito eu nego a versão oficial. Mas o termo «


negacionismo » evoca uma corrente de extrema-direita, da qual
nunca cessei de combater as ideias, que nega a vontade dos
nazis em perpetrar o genocídio dos judeus da Europa.

[5] Against All Enemies, Inside America’s War on Terror,


Richard Clarke, Free Press, 2004.

[6] Tal como anualmente, Warren Buffet (na altura o homem


mais rico do mundo) organizava um jantar de caridade no
Nebraska. Contrariamente aos anos precedentes, naõ se
realizou num grande hotel, mas numa base militar. Os
dirigentes de empresas convidados haviam dado folga à
maioria dos seus empregados em Nova Iorque, o que explica o
número relativamente restrito de mortos na derrocada das duas
primeiras torres.

[7] A Pretext for War: 9/11, Iraq and the abuse of America’s
intelligence agencies, James Bamford, Anchor Books (2004).

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[9] Top Secret America : The Rise of the New American Security
State, Dana Priest & William M. Arkin, Little, Brown and
Company (2011).

[10] Os « Cinco Olhos » são a aliança dos Serviços de Escuta e


Localização da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos, da
Nova Zelândia e do Reino Unido, criada em 1941 pela Carta do
Atlântico.

[12] “Stabiliy American’s Ennemy”, col. Ralph Peters,


Parameters #31-4 (winter 2001).

[13] “Exclusive : Inside the Military’s Secret Undercover Army”,


William M. Arkin, Newsweek, May 17, 2021.

[14] Saturday, September 15, At Camp David, Advise and


Dissent, Bob Woodward & Dan Balz, Washington Post, January
31, 2002.

[15] «J’accuse - Bush’s Death Squads», Wayne Madsen,


Makingnews.com, January 31, 2002.

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