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Acolhimento Com Classificação de Risco

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Enviado por

TAMIRES DAYANNA
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Acolhimento e classificação

de risco
Prof. Ma. Tatiana Costa
João Pessoa – PB
2019
ACOLHIMENTO E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
BREVE HISTÓRICO
Portaria 2.048 de 2002: Aprova o regulamento técnico dos Sistema estaduais
de Urgência e Emergência, surge da necessidade de ordenar o atendimento
às urgências e emergências, garantindo o acolhimento, primeira atenção
qualificada e resolutiva para pequena e médias urgências, estabilização e
referência adequada aos pacientes graves no SUS

Propõe o acolhimento com Classificação de Risco realizado por profissional


de saúde, de nível superior, com treinamento específico e utilização de
protocolos pré-estabelecidos.
 (Ministério da Saúde,2002)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIAS


26/02/2019 2
ACOLHIMENTO E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
BREVE HISTÓRICO

O acolhimento surge como uma diretriz da Política Nacional de Humanização


da Atenção e Gestão do SUS (Ministério da Saúde, 2003)

Acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo de


mudança no trabalho da atenção e produção de saúde, recomenda a
organização dos serviços de Saúde em dois eixos: Eixo vermelho (pacientes
graves) e o eixo azul (pacientes não graves);

 (Ministério da Saúde,2009)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIAS


26/02/2019 3
Considere:
A adolescente A.M. de 15 anos de idade, chega a uma unidade de saúde sozinha,
deambulando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A
profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila e esperar o atendimento.
Depois de 35 minutos esperando, A.M. volta à recepção e diz que a dor está
aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15
minutos, A.M. cai no chão e é levada para o atendimento, desacordada. Após a
escuta qualificada identificou-se que a mesma ingeriu veneno para interromper
uma gravidez indesejada.
O que é acolhimento?
 Método utilizado para atender os usuários que procuram o serviço,
ouvindo os seus pedidos e assumindo uma postura capaz de
acolher, escutar e dar resposta.

 Não é um espaço ou local, mas uma postura ética; O profissional


deve escutar a queixa, identificar riscos e vulnerabilidades (escuta
qualificada) e se responsabilizar para dar uma resposta ao problema.
O que é Classificação de risco?
 Ferramenta que organiza a fila de espera propondo uma nova ordem de
atendimento que não a ordem de chegada, garantindo atendimento imediato
quando necessário, informa também o tempo de espera ao paciente que não
necessita de atendimento imediato.

É um processo dinâmico de identificação dos usuários que necessitam de


tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou
grau de sofrimento.
Acolhimento com classificação de risco
Cabe ao profissional de nível superior avaliar o
paciente

O profissional deve ter treinamento específico

Buscar avaliar o grau de queixas e colocar os


pacientes em ordem de prioridade
Resolução COFEN nº 423/12
Normatiza a participação do enfermeiro na atividade de
classificação de risco

Art 1º - No âmbito da equipe de Enfermagem, a classificação de risco e


priorização da assistência em serviços de urgência é privativa do enfermeiro

Art 2º O procedimento deve ser executado no contexto do processo de


enfermagem, atendendo a resolução Cofen nº 358/09 e os princípios da PNH
do SUS
Atuação do Enfermeiro
Estabelece a gravidade do paciente diante da avaliação das necessidades
biológicas, sociais e psicológicas

Avaliação
Habilidades
Conhecimento

Intuição
ATUAÇÃO DA EQUPE DE
ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO
COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

MODELO DE INSTRUMENTO DE ENFERMAGEM NA CR


 Nome do Paciente
 Medicação atual;
 Idade
 Alergias;
 Data-horário
 Medidas iniciais;
 Situação-queixa
 Reavaliações;
 Breve história
 Nome e assinatura do profissional;
 Dados vitais
 Prioridade de atendimento

26/02/2019 12
Protocolo de acolhimento
 Produz um direcionamento à
Classificação de risco

 Trata-se de uma tecnologia estabelecida


pelo Ministério da Saúde

 Para padronizar o atendimento, utiliza-se


o Protocolo de Manchester
Protocolo de Manchester
Permite a identificação da prioridade clínica e a definição do tempo alvo recomendado
para o atendimento

Criado em 1997 na Baseado em categorias


cidade de Manchester de sinais e sintomas e
(Inglaterra) 52 fluxogramas

Adotado como
protocolo padrão em Classifica o paciente
vários hospitais do em cinco cores
mundo
Protocolo de Manchester
Emergência Vermelho - Nesse caso, o paciente necessita de
atendimento imediato
0 minuto

Muito Urgente Laranja – O paciente necessita atendimento o mais


prontamente possível
10 minuto

Urgente Amarelo – O paciente precisa de avaliação. Possui


condições clínicas para aguardar
60 minuto
Protocolo de Manchester
Pouco urgente Verde – Caso menos grave que exige atendimento
médico mas pode ser assistido no consultório
120 minuto
ambulatorial

Não urgente Azul – Caso de menor complexidade e sem problemas


recentes. Deve ser acompanhado no consultório
240 minuto
ambulatorial
Área Vermelha – área devidamente equipada e destinada ao
recebimento, avaliação e estabilização das urgências e
emergências clínicas e traumáticas.
Após a estabilização estes pacientes serão encaminhado para os
outros setores de acordo com a necessidade do usuário.
Área Amarela -área destinada a
assistência de pacientes semicríticos.
Área Verde - área destinada a pacientes não críticos, em
observação ou internados aguardando vagas nas unidades
de internação ou remoções para outros hospitais de
retaguarda.
Área Azul - área destinada a pacientes não críticos,
em observação ou internados aguardando vagas nas
unidades de internação ou remoções para outros
hospitais de Retaguarda.
Protocolo de Manchester
Queixa

Fluxograma

Achados clínicos

Definem a prioridade clínica


Caso 01
 J.M.S, 25 anos, sexo masculino chega ao serviço de
emergência e urgência devido a um acidente automobilístico.
Paciente consciente e orientado, refere dor moderada no joelho
esquerdo e apresenta um sangramento contínuo de pequena
intensidade. Ao exame: Pa – 100/70; SatO2 – 98%; FC: 108 bpm
e FR – 20 irpm.
Fluxograma para dor
Caso 02
 C.E.F, 30 anos, sexo feminino chega ao serviço apresentando
queimadura na área do antebraço. Paciente consciente e
orientada, refere dor moderada e sensação de queimação. Ao
exame: evidenciou-se extensão de queimadura < 10% e
ausência de flictenas. SSVV: Pa – 100/70; SatO2 – 98%; FC: 108
bpm e FR – 20 irpm.
Quadro de referência
Vantagens dos protocolos
 Garante uniformidade consistente de critérios ao longo do
tempo e com diversas equipes

 Acaba com a classificação de risco sem fundamento científico

 Estabelece a segurança do paciente

 Prevê a classificação em diversas situações


Dificuldades da Classificação de risco
 Cultura da doença como foco dos cuidados de saúde

 Falta de entendimento por parte da população em como se organiza


o sistema

 Falta de treinamento dos profissionais que são responsáveis pela


Classificação de risco

 Situações em que há desacato ao profissional

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