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Taylorismo, Fordismo e Toyotismo: Evolução da Produção Industrial

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Taylorismo

Sistema de organização industrial desenvolvido por Frederick Taylor, com o objetivo


de otimizar as tarefas desempenhadas nas empresas, através da organização e
divisão de funções dos trabalhadores.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA – PLANEJAMENTO E A CIÊNCIA.

ÊNFASE NAS TAREFAS


Desenvolve as as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do
Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time Study).
Decomposição dos movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e
racionalizá-los.

OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (1911)


A racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação
geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo
A ORT SE FUNDAMENTA NOS SEGUINTES ASPECTOS:

Estudo dos tempos e movimentos


Criação do tempo padrão
Surgimento da linha de montagem.

Decomposição de cada tarefa e cada operação da tarefa em uma


série ordenada de movimentos simples, com o objetivo de
eliminar movimentos inúteis e simplificar os úteis economizando
tempo e esforço dos operários. Determinação do tempo médio
que um operário comum levaria para a execução da tarefa, por
meio da utilização do cronômetro.
Fordismo (1913)

A PRODUÇÃO EM MASSA

A implantação da linha de montagem permitiu a produção em série ou em


massa.

Suas características são a padronização de: produtos, maquinários,


materiais, mão-de-obra e o desenho do produto, proporcionando um custo
mínimo à produção.

Daí, a produção em grandes quantidades, cuja condição precedente é a


capacidade de consumo em massa, ou seja, em potencial outra ponta.
5 TRANSFORMAÇÕES PRINCIPAIS:

Extrema racionalização das operações executadas pelos


funcionários e combate ao desperdício;

Parcelamento das tarefas (desqualificação do trabalho);

Linha de Produção;

Controle direto do processo produtivo

Fábricas automatizadas

PRODUÇÃO E CONSUMO EM MASSA/ALTOS LUCROS


TAYLORISMO VS FORDISMO

TEMPO DE TRABALHO

Produção artesanal – 12h30


Taylorismo – 5h30
Taylorismo c/ treinamento – 2h38
Fordismo – 1h30 Produção em massa do ford “t”
SISTEMA TOYOTA
DE PRODUÇÃO
(TPS) - TOYOTISMO

•TAIICHI OHNO
O Toyotismo é “ um sistema de organização da produção baseado em uma resposta
imediata às variações de demanda e que exige, portanto, uma organização flexível do
trabalho (inclusive do trabalhador) e integrada. (Gounet, p.29, 2002)

Método flexível/Just-in-time (tempo justo)


Produção puxada pela demanda/ crescimento pelo fluxo (prateleira de
supermercado);
Combate ao desperdício;
Flexibilização da produção / trabalhador polivalente;
Automação das máquinas;
Imposição do sistema toyotista aos fornecedores
No Toyotismo a intensificação do trabalho atinge um novo patamar e eleva
o princípio do taylorismo de combate ao ócio (tempos mortos)

•Trabalhador polivalente que opera várias máquinas distintas;

•Política básica: o mínimo de operários e o máximo de horas extras;

•Remuneração: não é equivalente a qualificação.


Transformações nas relação de trabalho - séc. XXI

Trabalho ≠ Emprego

1980 - NEOLIBERALISMO
(redução da ação do Estado na reprodução da força de trabalho empregada)

Desqualificação do trabalho/emprego e dos trabalhadores

Reestruturação produtiva - renovação das práticas de gestão e organização do


trabalho em torno da flexibilização toyotista.

Formas desregulamentadas de trabalho (informalidade; terceirizados,


subcontratados, “PJotização”).
CAPITALISMO DE PLATAFORMA
As plataformas se apresentam apenas como intermediadoras tecnológicas entre
os indivíduos ou empresas.

Sua infraestrutura é ligada a regras e automatização via algoritmos.

UBERIZAÇÃO DO TRABALHO
Novo tipo de gestão e controle da força de trabalho.

Resultado das formas contemporâneas de eliminação de direitos, transferência


de riscos e custos para os trabalhadores e novas formas de organização racional
do trabalho (novos arranjos produtivos).

“Razão neoliberal” - potencialização do individualismo do pequeno


proprietário que cria um quadro legal e normativo em que todos os agentes
precisam se comportar como empresas.
A Empresa não é proprietária das ferramentas e dos meios de produção, mas
controla e define:

o modo de produção do serviço;


o preço;
o padrão de atendimento;
a modalidade de pagamento;
a forma de recebimento.

NEGAÇÃO DAS RELAÇÕES DE ASSALARIAMENTO

A disseminação dos chamados “aplicativos” e “plataformas” não apenas negam a


relação de assalariamento, mas também rejeitam o próprio caráter de relação de
emprego, ao atribuir ao trabalhador a condição de empreendedor de si mesmo.

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