TÍTULO DO PAPER
Autor: Cínthia da Costa Cardoso1
Tutor externo: Ângela Maria Machado Ferreira2
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED7597) – Estágio Obrigatório I
01/07/2024
RESUMO
Este trabalho relata a vivência do Estágio Obrigatório I: Educação Infantil. O tema foi
“A música como instrumento no processo de ensino aprendizagem na educação
infantil” e teve como objetivo reconhecer a importância da música no desenvolvimento
infantil e como essa abordagem contribui para o processo de ensino e aprendizagem.
A musicalização na educação é um recurso didático que os professores podem utilizar
em sala de aula para alcançar uma aprendizagem significativa, pois por meio das
canções musicais as crianças podem aprender de forma intuitiva, divertida, eficiente e
até prazerosa. A musicalização na educação infantil é uma forma importante de
desenvolvimento infantil, atuando nos aspectos cognitivos, sociais, emocionais e
motores. É uma linguagem muito importante porque é um meio de expressar
pensamentos e sentimentos. No processo de construção do conhecimento dos alunos,
os professores são os mediadores desse método.
Palavras-chave: Música. Linguagem. Educação infantil.
1 INTRODUÇÃO
O paper mencionado faz parte da disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório I, abordando o tema Metodologias de Ensino com foco nas práticas
educativas da musicalização na Educação Infantil.
Durante a pesquisa, foram encontrados diversos materiais, testes,
artigos científicos e livros que são detalhados ao longo do estudo, reforçando a
importância da música nas atividades educacionais na Educação Infantil para o
desenvolvimento das crianças nessa fase escolar. Este trabalho busca
destacar aspectos relevantes da musicalização na Educação Infantil,
destacando o papel significativo da música em promover descobertas e
oferecer experiências de aprendizagem.
1
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: [email protected]
2
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Santiago; E-mail:
[email protected]
Grande parte das crianças experimenta os primeiros estímulos musicais
enquanto ainda estão no útero materno, quando a mãe suavemente entoa
canções para acalmar o bebê; é nesse instante que a memória auditiva da
criança começa a se moldar. Logo, é possível afirmar com certeza que a
influência musical se faz presente no processo de desenvolvimento da criança
desde os primeiros momentos ainda dentro do ventre materno. Durante os
primeiros meses de vida, é comum os pais cantarem canções de ninar para
embalar o sono dos bebês. Na maioria dos casos, sem nem mesmo perceber,
eles estão iniciando a criança no mundo da música.
Jeandot (1993, p. 18) afirma que:
[...] quando a criança nasce, entra imediatamente em contato com o
universo sonoro que a cerca. [...] Mesmo antes de nascer, ainda no
útero materno, a criança já toma contato com um dos elementos
fundamentais da música - o ritmo, através da pulsação do coração de
sua mãe.
Segundo o mesmo autor, a criança recebe estímulos sonoros, seja pelo
acalanto da sua mãe, seja pelos aparelhos de som da sua casa ou pelo canto
das pessoas que a cercam. Alguns meses após o nascimento, passa a interagir
com o mundo sonoro, quando agita, mexe, balança, bate e faz vibrar os objetos
à sua volta, transformando-os em um instrumento musical capaz de prender
sua atenção por muito tempo. Dessa forma a musicalidade está sendo
construída na criança.
O desafio deste projeto consiste em demonstrar a importância da música
e desenvolver o senso musical da criança, e sua sensibilidade e expressão, ou
seja, inserir a criança no mundo da música. A música é uma linguagem, feita
de ritmos e sons, capaz de despertar e exprimir sentimentos, ela representa
uma fonte importante de estímulos, equilíbrio, facilidade e autoestima para o
indivíduo, através de seu poder criador, torna-se um poderoso recurso
educativo a ser usada na educação infantil. A música desenvolve o
raciocínio, a criatividade e outros dons, portanto deve-se aproveitar está tão
rica atividade educacional.
Conforme Melo (2011) É importante que a criança seja inserida no
mundo da música logo na primeira infância, criando-se um ambiente, em casa
ou na escola, em que possa aprender a ouvir ou fazer música, identificando e
brincando com os sons do meio ambiente.
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas
bibliográficas. A pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações como artigos,
livros, periódicos entre outros. A realização desse estudo é de suma
importância, pois visa refletir sobre o papel da música na formação da criança,
bem como destacar a necessidade da mediação correta realizada pelos
educadores de forma que música seja uma aliada no processo de ensino
aprendizagem.
Para alcançar os objetivos, este Paper divide-se em três tópicos, sendo
assim, no primeiro tópico, a Fundamentação Teórica, disserta-se o tema à luz
dos referenciais teóricos pesquisados; no tópico seguinte, A Vivência do
Estágio, são relatadas as atividades desenvolvidas durante o período de
estágio, compreendidas entre a observação e intervenção no campo de estágio
e por último, as Impressões de Estágio, o acadêmico explana suas
considerações finais pertinentes às experiências adquiridas com sua atuação,
de maneira crítica e reflexiva.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Dentre tantas metodologias de ensino foi escolhido abordar sobre a
musicalização de maneira lúdica, divertida e prazerosa de ensinar e aprender.
Através da música é possível o desenvolvimento das múltiplas inteligências, da
linguagem, do raciocínio e da concentração.
Em termos gerais, a música é vista como uma fusão de ciência e arte,
uma vez que as interações entre os elementos musicais possuem base em
princípios matemáticos e físicos; a expressão artística surge da seleção
cuidadosa de arranjos e combinações sonoras. Segundo Houaiss, citado por
Bréscia (2003, p. 25), a música é definida como uma "combinação harmoniosa
e expressiva de sons e a arte de se comunicar por meio de sons, seguindo
normas que variam conforme a época, a sociedade, entre outros fatores." É
essencial considerar a música como uma linguagem de expressão que
desempenha um papel integral na educação global da criança. Ela contribui
para o desenvolvimento do conhecimento, sensibilidade, criatividade,
sociabilidade e apreciação artística.
Pontuar música na educação é defender a necessidade de sua
prática em nossas escolas, é auxiliar o educando a concretizar
sentimentos em formas expressivas; é auxiliá-lo a interpretar sua
posição no mundo; é possibilitar-lhe a compreensão de suas
vivências, é conferir sentido e significado a sua nova condição de
indivíduo e cidadão. (ZAMPRONHA, 2002, p.120)
A criança começa sua jornada musical nove meses antes de nascer,
pois sabemos que a melodia interna não passa despercebida. Ao vir ao mundo,
a criança já possui um sistema auditivo totalmente formado e pronto para ser
utilizado, representando a primeira porta de comunicação conosco. Jeandot
(1993, p.18) enfatiza que, logo que nasce, a criança mergulha no universo
sonoro ao seu redor. Mesmo antes do nascimento, no ventre materno, a
criança já se familiariza com um dos elementos mais importantes da música - o
ritmo, por meio dos batimentos do coração de sua mãe. Introduzir a experiência
musical na educação infantil é essencial, pois proporciona estímulos
extremamente positivos para o desenvolvimento das capacidades mentais,
físicas e afetivas.
Inserir a vivência musical na educação infantil é fundamental, pois
contém estímulos muito eficazes para o desenvolvimento de capacidades
mentais, físicas e afetivas.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
define a música como o seguinte:
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de
expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da
organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música
está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e
comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc.
(RCNEI, vol.3, 1998 p. 45).
Dessa forma, a música pode ser vista como uma expressão da interação
entre o som e o silêncio, sendo considerada uma prática intrinsecamente
humana (FARIA, 2012, p. 152). A arte musical é, portanto, um produto coletivo,
já que a experiência musical está profundamente enraizada na dimensão
social, seja na criação e execução de peças musicais, seja no ato individual de
apreciar uma melodia ou praticar um instrumento em isolamento. De acordo
com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), o
fazer musical é um meio de comunicação e expressão que se realiza por meio
da improvisação, composição e interpretação (vol. 3, 1998, p. 57).
O fazer musical requer atitudes de concentração e envolvimento
comas atividades propostas, posturas que devem estar presentes
durante todo o processo educativo, em suas diferentes fases.
Entender quefazer música implica organizar e relacionar
expressivamente sons e silêncios de acordo com princípios de ordem,
é questão fundamental a ser trabalhada desde o início. Nesse
sentido, deve-se distinguir entre barulho, que é uma interferência
desorganizada que incomoda, e música, que é uma interferência
intencional que organiza som e silêncio e que comunica. A presença
do silêncio como elemento complementar a o som é essencial à
organização musical. O silêncio valoriza o som, cria expectativa e é,
também música. Deve ser experimentado em diferentes situações e
contextos (RCNEI, vol. 3,1998 p. 60).
A Educação Infantil oferece um ambiente propício para o ensino,
utilizando a música como ferramenta para auxiliar no progresso das crianças.
Por meio da musicalização, é possível promover o autoconhecimento, o
aprimoramento das habilidades motoras e a expressão corporal dos pequenos.
A prática de estimular musicalmente as crianças visa aprimorar seu senso
musical, sensibilidade e capacidade de expressão, introduzindo-as ao universo
da música.
É fundamental que a criança tenha contato com o universo da música
logo nos primeiros anos de vida, criando um ambiente propício, seja em casa
ou na escola, onde ela possa aprender a apreciar e fazer música, identificar e
brincar com os sons ao seu redor. De acordo com Weigel (1988), a
musicalização auxilia a criança a se conhecer melhor, desenvolvendo sua
percepção corporal e promovendo a comunicação com os outros, contribuindo
para o desenvolvimento cognitivo, linguístico e socioafetivo da criança. O
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) destaca a
importância de incorporar atividades musicais na pré-escola, pois a música é
um excelente meio de estimular a expressão, o equilíbrio e a autoestima das
crianças.
Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar
brinquedos rítmicos, jogos de mão, são atividades que despertam,
estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de
atenderem às necessidades de expressão que passam pela esfera
afetiva, estética e cognitiva. (BRASIL, 1998, p.48).
A música é concebida como um mundo que combina a expressão de
sentimentos, ideias, valores culturais e facilitador da comunicação entre os
humanos e os outros e como o mundo em que se enquadram. Abordando
diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social,
emocional e espiritual, a música pode ser entendida como uma ponte que
facilita o processo educativo. Nesse sentido, é importante sensibilizar os
educadores para que procurem conscientizá-los sobre as possibilidades da
música para promover o bem-estar e aumentar o potencial dos alunos, pois a
música fala diretamente ao corpo, à alma e emoções.
Nesta perspectiva os estudos de Vygotsky (2007) apresentam que a
criança passa por vários processos para pegar algum brinquedo, para escolher
algo, para olhar para outro objeto, para movimentar-se para algum lugar.
A principal diferença entre os processos de escolha ao adulto e na
criança é que, nesta, a série de movimentos tentativos constitui o
próprio processo de seleção. A criação não escolhe o estímulo (a
tecla necessária) com o ponto de partida para o movimento
consequente, mas seleciona o movimento comparando o resulta do
com instrução dada. (VYGOTSKY, 2007, p.25).
A música deve fazer parte do cotidiano escolar como elemento formativo
do indivíduo. Portanto, o professor deve saber observar as necessidades de
seus alunos e reconhecer o desenvolvimento cognitivo de cada idade e seu
potencial, para que você possa escolher atividades que atendam aos seus
objetivos e realizar um trabalho interdisciplinar.
O trabalho com música na educação infantil deve ser uma proposta de
socialização do grupo e não apenas de formação de conteúdos acadêmicos,
centrada no desejo de fazer a criança vivenciar as experiências de situações
que certamente se encontrarão futuramente durante sua vida profissional.
Portanto, ao trabalhar com música nas escolas, é de fundamental
importância que ela seja entendida como um agente facilitador do processo de
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. Desse ponto de vista, é
necessário que os professores e toda a comunidade escolar estejam cheios de
sensibilidade para conscientizá-los das possibilidades que a música oferece ao
promover a ampliação do potencial dos alunos, pois ela fala diretamente, com o
corpo, a mente e o campo emocional, compreendendo assim o impacto que
tem nos diferentes aspectos do desenvolvimento humano.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
A experiência do estágio I foi fundamental para o meu desenvolvimento
como educadora, permitindo-me crescer na elaboração de planos, enfrentar o
desafio de assumir a regência e lidar com a diversidade de alunos, cada um
trazendo consigo particularidades que geram constantes desafios, descobertas,
aprendizados, frustrações e evolução. Considero o estágio uma experiência
enriquecedora, que me proporcionou amadurecimento profissional na área da
educação, ampliando meu conhecimento e enriquecendo minha trajetória
acadêmica. Estar em sala de aula, vivenciando de perto a realidade do
professor e ministrando atividades, foi desafiador. Apesar da tranquilidade da
turma, conseguimos concluir todas as tarefas propostas. Os alunos se
mostraram participativos e curiosos, e a professora regente forneceu todo o
suporte necessário, orientando o conteúdo e auxiliando no desenvolvimento
das aulas, permitindo-me conduzir as atividades com autonomia. Diante disso,
afirmo que a realização da prática foi muito satisfatória, alcançando ênfase em
todas as etapas do estágio obrigatório na Educação Infantil.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Tendo terminadas as etapas do estágio supervisionado é possível tecer
algumas considerações finais acerca da experiência adquirida. Este estágio foi
bem aproveitado e revelou não só novas experiências, expectativas e vitórias,
mas também desafios, incertezas, medos. Portanto, a observação foi uma
etapa crucial, uma vez que possibilitou explorar o campo de atuação, prevendo
possíveis intervenções, mostrando necessidades que poder iam ser supridas
por meio da elaboração de um projeto, etapa sucessiva desta. Após a
elaboração, o momento de intervir em sala de aula junto aos alunos e a
vivência da rotina escolar permitiram colocar em prática os conhecimentos
adquiridos.
Nos aspectos da aplicação dos planos de aula, todos transcorreram
muito bem, sendo aplicados e recebendo orientação, por vezes, da professora
regente, que estava sempre presente observando a prática da acadêmica. A
professora acompanhou todos os planos, pontuando, elogiando e interferindo
quando necessário nas práticas, o que levou a construção de aprendizado e
trocas de conhecimentos. A prática de estágio tornou-se assim significativa,
pois houve a aproximação da teoria com a realidade das crianças, vivenciando
e construindo a cada atividade novas experiências. Tendo em vista que o
objetivo era revelar a importância do lúdico e a musicalização como
desenvolvimento infantil, todas atenderam a esse objetivo, uma vez que
participando puderam construir um saber coletivo, pautado no aprendizado das
atividades, sendo possível desenvolver com as crianças um trabalho
verdadeiramente significativo, uma vez que viu-se revelar o tema nos
desdobramentos das atividades e na participação e envolvimento das crianças.
O estágio é significativo quando este possibilita a construção de
aprendizagens que levam a uma formação docente só lida, permitindo uma
aproximação da prática com a realidade de sala de aula. Considerando essas
reflexões é possível mencionar que o estágio concluído se tornou uma etapa
de verdade ir à construção de saberes, aliando a teoria com a prática. É
necessário que haja essa articulação da fundamentação teórica adquirida no
curso com a prática pedagógica para que o estágio se torne algo significativo e
construtivo, possibilitando a construção de uma experiência nova, seja somente
observando, o que se aprende muito, principalmente o acadêmico que nunca
esteve em uma sala de aula, e este pode desfrutar da docência de uma
professora, observando e registrando o que for mais significativo. E,
posteriormente as práticas por meio da intervenção, apresentando e pondo em
prática o que foi planejado para as aulas. Nesse sentido, toda a intervenção
exige bastante dedicação por parte do acadêmico que precisa empenhar-se
em utilizar criatividade e adequar as atividades às exigências e necessidades
dos alunos. Requer também carinho, afeto e atenção para que o estágio saia
como o esperado e o acadêmico alcance seus objetivos. Assim, feita as
considerações sobre as impressões do estágio, percebe-se que, o estágio
supervisionado enquanto prática inclusiva do acadêmico no seu campo de
atuação promove a integração e a percepção da realidade da dinâmica de um
espaço escolar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental -Brasília:
MEC/SEF, vol. 3, 1998.
BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil / Teca Alencar de Brito;
[fotos Michele Mifano]. – São Paulo: Petrópolis, 2003.
FARIA, Vitória Líbia Barreto de. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os
demais elementos da Proposta Pedagógica / Vitória Faria, Fátima Salles.–
2.ed. , [rev. e ampl.]. - São Paulo: Ática, 2012.
JEANDOT, N. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1993.
MÁRSICO, L.O. A criança e a música: um estudo de como se processa o
desenvolvimento musical da criança. Porto Alegre; Rio de Janeiro: Globo,
1982.
MELO, Fabiana C. M. Lúdico e musicalização na educação infantil. Indaial:
Uniasselvi, 2011.
OLIVEIRA, Marta Kohl, de. Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento: um
processo sócio-histórico. São Paulo: Scpione, 2010.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf /volume3.pdf
VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
