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Regencia Verbal e Nominal

Regência Verbal e Regência Nominal

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Regencia Verbal e Nominal

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Super Professor

1. (Eear 2024) Assinale a alternativa que apresenta regência incorreta.


a) A descompostura da autoridade ansiava-o por demais.
b) Meditava numa resposta à altura da ofensa recebida.
c) As luzes da cidade embebedou-os de beleza.
d) Embainhou a espada pelo peito do inimigo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Recado pro bolsinho da camisa
Lourenço Diaféria

Não sei como você se chama, garoto, mas te vi um dia atravessando o viaduto de
concreto.
Caia chuvisco.
Teus cabelos estavam ensopados e a camisa de brim grudada no teu corpo magro e
ágil como flecha disparada pelo arco do trabalho.
Você corria saltando no reflexo do asfalto molhado, como bolinha de gude rolada na
infância.
Não deu tempo para perguntar teu nome. Tuas pernas finas tinham pressa. Você
carregava a maleta de mão com fecho cromado, e dentro dela havia o peso da
responsabilidade de papéis sérios e urgentes, que deveriam chegar a um ponto qualquer da
Cidade, antes que se fechassem os guichês e portarias.
Outra vez te vi, garoto.
Fazia então um sol redondo e cheio pendurado no travessão do espaço.
Outra vez, teus cabelos úmidos de suor, a camisa de brim manchada, as calças
rústicas mostrando a marca da barra que tua mãe soltou de noite, fio por fio, com um sorriso e
um orgulho:
— O moleque está crescendo!
Não sei como você se chama, garoto.
Te conheço de vista escalando os edifícios, alpinista de elevadores, abridor de picadas
na multidão, ponta de lança rompedor nesta briga de foice que são as ruas da Cidade.
Garoto que cresce sob o sol e chuva carregando na maleta cheques, duplicatas, títulos,
recibos, cartas, telegramas, tutu, bufunfa, grana e um retrato da menina que te espera na
lanchonete.
Teu nome é: — gente.
Inventaram outro nome enrolado para dizer que você é garoto do batente.
Office-boy.
Guri que finta banco, escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a
pagar, taxa de conservação, título no protesto e que mata no peito e baixa no terreno quando
encontra os olhos da garota da caixa, que pergunta de modo muito legal:
— Tem dois cruzeiros trocados?
Moleque valente que acorda cedo, engole café com pão, fala tchau mesmo, vai pro
ponto do ônibus ou estação, se pendura na condução, se vira mais que pião, tem sua turma,
conta vantagem, lê jornal na banca, esquenta a marmita, discute a seleção, e depois do almoço
bebe um refrigerante gelado e pede uma esfirra com limão.
E depois toca de novo a zunir pela Cidade, conhecido em tudo que é esquina, oi daqui,
oi dali, até que a tarde chega e o garoto sai correndo de volta pra casa, vestir o guarda-pó,
apanhar a esferográfica, enfiar os cadernos na sacola e enfrentar a escola, o sono, a voz do
professor, o quadro-negro, a equação de duas incógnitas, depois de ter passado o dia inteiro
gastando sola.
Guri, teu nome é: — gente.
Menino de escritório, menino do batente, que agarra o trabalho com unhas e dentes,
sem você a Cidade amanheceria paralisada como bicho enorme ao qual houvessem cortado as
pernas.
Pois bem: este recado não é para ser entregue a ninguém, a não ser a você mesmo.
Se quiser, guarde-o no bolsinho da camisa.
Um dia, quando você estiver completamente crescido, quando tiver bigodes, telefones,
papéis importantes para preencher, alguns cabelos brancos; e sua mãe não precisar (ou não
puder mais) desmanchar a barra de suas calças que ficaram curtas; quando você tiver de dar
ordens de serviço a outros garotos da Cidade, saberá que, para chegar a qualquer lugar, o

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Super Professor

segredo é não desistir no meio do caminho.


Mas não se esqueça nunca de que as oportunidades não apenas se recebem ou se
conquistam.
As oportunidades também devem ser oferecidas para que as pessoas pequenas
saibam que seu nome é: — gente.
No futebol da vida, garoto, a parada é dura e a bola, dividida. Jogue o jogo mais limpo
que você tiver. Jogue sério.
Não afrouxe se o passe recebido parecer longo demais.
Os mais bonitos gols da vida são marcados pelos que acreditam na força de seu pique.
Ponha esse recado no bolsinho da camisa, guri.
Um dia você descobrirá que a vida nem sempre é a conquista da taça.
A vida é participar do campeonato.
Vai nela, garotão!

(Antologia da crónica brasileira — de Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo:


Moderna, 2005.p. 196-9.)
Fonte: Livro-Português: Linguagem, 3/ William Roberto Cereja Thereza Cochar Magalhães,
11.ed — São Paulo: Saraiva, 2016. p.35-7.

2. (Efomm 2024) "Se quiser, guarde-o no bolsinho da camisa."

Assinale a opção que apresenta uma forma verbal com a mesma regência do verbo sublinhado
no fragmento acima.
a) "Inventaram outro nome enrolado para dizer que você é garoto do batente."
b) "Moleque valente que acorda cedo, engole café com pão [...]"
c) "[...] e o garoto sai correndo de volta pra casa [...]"
d) "[...] quando você tiver de dar ordens de serviço a outros garotos da Cidade [...]"
e) "A vida é participar do campeonato. "

3. (Fempar (Fepar) 2023) As preposições têm dois valores básicos: podem ter valor
gramatical, quando são exigidas por um termo anterior, com presença obrigatória, e valor
nocional, quando são empregadas para acrescentar alguma informação ao texto.

Assinale a frase em que a preposição de mostra valor nocional.


a) O primeiro passo para conhecer-se é desconfiar de si mesmo.
b) O jovem não precisa de razões para viver.
c) As crianças necessitam mais de modelos que de críticos.
d) Um cão velho já não deve latir, pois já não é capaz de morder.
e) O maior homem do mundo é aquele que não perde seu coração de criança.

4. (Acafe 2023) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e
verbal) recomendada pela norma culta é:
a) No meu relógio já deu seis horas de atraso.
b) Ninguém responde o professor daquele jeito insolente.
c) Sairei do trabalho ao meio-dia e meia.
d) Tenho horror de barata.

5. (Provão Paulista 3 2023) Leia o texto.

15 de novembro

Escrevo esta no dia seguinte ao do aniversário da proclamação da República. Não fui à cidade
e deixei-me ficar pelos arredores da casa em que moro, num subúrbio distante. Não ouvi nem
sequer as salvas da pragmática; e, hoje, nem sequer li a notícia das festas comemorativas que
se realizaram. Entretanto, li com tristeza a notícia da morte da princesa Isabel. Embora eu não
a julgue com o entusiasmo de panegírico dos jornais, não posso deixar de confessar que
simpatizo com essa eminente senhora.
Veio, entretanto, vontade de lembrar-me o estado atual do Brasil, depois de trinta e dois anos
de República.

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(Lima Barreto. Crônicas escolhidas.1995)

O trecho adaptado do original que apresenta concordância e regência de acordo com a norma-
padrão é:
a) Escreve-se esta no dia seguinte ao do aniversário da proclamação da República. Preferi ficar
pelos arredores da casa em que moro do que ir à cidade.
b) As notícias lidas da morte da princesa Isabel me causou tristeza e, mesmo sem o
entusiasmo de panegírico dos jornais, não me omito de dizer que lhe tenho simpatia.
c) Não se ouviram nem sequer as salvas da pragmática; e, hoje, sequer tive acesso à notícia
das festas comemorativas realizadas.
d) Embora eu não a dedique o entusiasmo de panegírico de jornais, confesso que essa
eminente senhora é uma das que mais respeito.
e) Deixei de ir na cidade e fiquei nos arredores da casa aonde moro, num subúrbio distante. Ali
nem sequer as salvas da pragmática pode ser ouvida.

6. (Eear 2023) Considerando a regência verbal, assinale a alternativa cujo espaço não deve
ser preenchido com nenhuma preposição.
a) A natureza é uma senhora __________ que o homem nem sempre obedece.
b) Essa decisão __________ que implicou a sua demissão da firma foi arbitrária.
c) “O valor da mocidade depende da causa __________ cujo serviço ela for posta.” (Tristão de
Athayde)
d) “A felicidade e a depressão dependem exclusivamente do tipo de alimento espiritual
__________ que te nutres.” (Emmex Fox)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Dudu

Saio a passeio com meu pai ao longo da rua Direita. A manhã traja domingo. De
repente, numa travessa deserta, topamos com o mendigo Dudu que procura desvencilhar-se
de três meninões: rodeiam-no, vaiam-no, aplicam-lhe cacholetas*.
Meu pai liberta o pobrecito e adverte os agressores:  Nunca mais repitam isso, seus
calhordas. Tratem de respeitar o próximo, estão ouvindo? Este homem, como qualquer outro,
foi criado à imagem de Deus. Homens do tipo Dudu são da mesma raça de Dante, Spinoza,
Beethoven.
O destino e a sociedade reduziram Dudu ao estado vegetoanimal. Não chega a ser um
corpo, não chega a ser uma fisionomia; é um resto de pessoa, um resto de roupa, um resto de
nome. Ninguém sabe ao certo onde nasceu e de onde vem. Há muitos anos frequenta as ruas
da cidade, mas não se sabe onde mora, se mora.
Uma vez vi Dudu apanhar do chão uma formiga, deixá-la caminhar tonta no seu braço
esquerdo; vi Dudu rir, prestar atenção a alguma coisa que não fosse um vintém. Finalmente
uma companhia, além da poeira e das moscas. Outra manhã vi uma borboleta pousar-lhe na
cabeça. Foi seu milésimo de glória, o toque mágico da coroa, a visitação do inefável.

*Cacholeta = coque, pancada na cabeça.

(Adaptado de: MENDES, Murilo. A idade do serrote. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968, p. 32-33)

7. (Puccamp 2023) É adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:


a) A figura do mendigo à quem logo reconhecemos era o Dudu.
b) A proteção de Dudu, da qual meu pai empenhou-se, surtiu rápido efeito.
c) O pouso da borboleta, de cuja assemelhava um coroamento, emocionou o menino.
d) Apenas por alguma moedinha de vintém Dudu sentia atração.
e) Nem mesmo de uma vaga figura humana a imagem de Dudu se assemelhava.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


A CRIANÇA SADIA

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Super Professor

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O interesse da sociedade pelas crianças nem sempre esteve presente. 2Até o século XVII, 3a
criança era vista como estorvo, desgraça, um fardo insuportável para a família. Os cuidados
dispensados ao bebê não eram uma tarefa agradável aos pais. No final do século XVII, no
entanto, 4algumas publicações motivaram novos sentimentos dos pais em relação à criança.
Dentre elas, O Emilie, de Rousseau (1762), 5trazia inúmeras recomendações às mães para que
cuidassem pessoalmente dos filhos.
O índice de mortalidade infantil era elevado, especialmente entre as crianças que eram
afastadas de seus pais e cuidadas por amas de leite. Outras causas de mortalidade eram a
precariedade das condições de higiene e a ausência de especialidade médica direcionada à
criança, 6surgida no século XIX.
Portanto, a mudança de atitude em relação à criança vem acontecendo ao longo de séculos e
sofreu grande influência dos momentos históricos – sociais, econômicos, políticos – e contou
com grande participação de filósofos e teólogos.

FIGUEIREDO, Nébia Maria A. Ensinando a cuidar da criança.

8. (Cfn 2023) Observe a frase “(…) trazia inúmeras recomendações às mães para que
cuidassem pessoalmente dos filhos.” (ref. 5). Analisando a regência verbal, marque a opção em
que há a mesma regência do verbo sublinhado.
a) Gosto muito de doces.
b) Prefiro suco a refrigerante.
c) Ele procedeu bem.
d) Ajudaremos os desabrigados.
e) Atendemos o teu pedido.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


De fato* e gravata

Exemplo desses hábitos ou manias [que contribuem com o seu pequeno quinhão para a futura
miséria do planeta] é o de se usar fato e gravata, por vezes colete mesmo, nos climas mais
tórridos do mundo. Um calor de morrer, humidade no máximo, e lá andamos nós de pescoço
apertado a escorrer suor, casacos mesmo que de verão, meias e sapatos apertados. Não
aguentamos a temperatura, corremos a refugiar-nos nos gabinetes e salas refrescadas por
aparelhos de ar-condicionado, ficamos ainda assim uma meia hora a arrefecer e sem pensar
em mais nada senão nos nossos corpos pegajosos, até finalmente nos sentirmos mais
confortáveis. Mas não abdicamos do fato e da gravata. Sem fato que seria do burocrata chefe
de ser_viço? Nem parecia um chefe de serviço. E então, que dizer do responsável a nível mais
elevado que aparecesse com uma simples camisa? Ninguém o respeitava, parecia um falhado.
Alguns países adotaram como traje oficial (ou pelo menos recomendado) roupas leves e largas,
como é o caso de alguns da África Ocidental ou da América Latina. Para não falar já do célebre
e elegante safari à Nyerere ou das camisas coloridas e sóbrias de Nelson Mandela. Eis
homens que não fizeram concessões aos preconceitos ocidentais e se vestiram sempre de
acordo com o clima, antecipando uma luta que hoje é de todos. Muitos africanos só usam fato e
gravata para se parecerem com os europeus que os colonizaram. Nunca foram capazes de
ultrapassar esse complexo de inferioridade e se sentem nus se não tiverem um casaco escuro,
de preferência vindo de um estilista famoso de Londres ou Paris. Uma maneira de exibirem a
importância que por vezes não têm.

(Pepetela. “De fato e gravata”. Em: Crónicas Maldispostas, 2015. Adaptado)

*Fato: terno.

9. (Provão Paulista 3 2023) A reescrita de informações textuais está em conformidade com a


norma-padrão de regência em:
a) Com a temperatura muito alta, ansiamos dos nossos gabinetes e salas refrescadas por
aparelhos de ar-condicionado, para nos sentirmos mais confortáveis com as roupas.
b) Não renunciamos do fato e da gravata, mesmo não aguentando a temperatura e desejando
os gabinetes e salas, sob a refrigeração dos aparelhos de ar-condicionado.

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c) Alguns países optaram às roupas leves e largas como traje oficial, mais compatíveis aos
climas quentes, como é o caso de alguns da África Ocidental ou da América Latina.
d) Os africanos são adeptos pela cultura europeia, pois preferem as roupas de estilistas
famosos de Londres ou Paris do que aquelas leves e largas adequadas ao seu clima.
e) O responsável, cujo nível é mais elevado, caso aparecesse com uma simples camisa,
certamente nenhum subalterno lhe obedeceria, e ele pareceria um falhado.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Em uma de suas viagens a São Paulo, Chateaubriand recebeu uma chamada telefônica que
parecia ter vindo do céu: do outro lado da linha estava o conde Francisco Matarazzo, o homem
mais rico do Brasil. Dois anos antes, na sua primeira passagem pelo Jornal do Brasil, o
jornalista atendera um homem que entrara na redação pedindo que se noticiasse, ainda que
discretamente, a morte por acidente, ocorrida na Itália, do jovem Ermelino Matarazzo, filho do
conde. Como que iluminado pelo instinto, o próprio redator-chefe resolveu redigir um
caprichado obituário, e assinou embaixo.

(Fernando Morais, Chatô, o rei do Brasil. 1994)

10. (Provão Paulista 3 2023) Redigido a partir de sugestão do texto, o enunciado que
apresenta redação de acordo com a norma-padrão de regência e concordância é:
a) Chateaubriand foi surpreendido com uma chamada telefônica do homem mais rico do Brasil,
ao qual tinha conhecido faziam dois anos.
b) Quando pela primeira vez exerceu ao cargo no Jornal do Brasil, Chateaubriand foi um dos
que recebeu Francisco Matarazzo.
c) Como que iluminados pelo instinto, redatores ordenaram que se fizessem todos os esforços
para atender ao pedido de Matarazzo.
d) Entre os telefonemas que houveram para Chateaubriand, o do magnata Francisco
Matarazzo deu novo impulso à vida do jornalista.
e) Os jornalistas receberam o pedido do conde, e o instinto os iluminaram para escrever ao
obituário com capricho.

11. (Ufam-psc 3 2022) Assinale a alternativa que NÃO apresenta nenhum vício de linguagem
ou erro de qualquer espécie:
a) Devido ao choque, o motoqueiro teve uma hemorragia de sangue muito grave.
b) Fazem três anos que a tragédia ocorreu e ninguém foi punido até agora.
c) Não gosto de futebol, mas assisti o jogo de ontem à noite.
d) O irmão do meu amigo que casou ontem viajou para a Europa.
e) Uma das vantagens das democracias é a liberdade de ir e vir.

12. (Eear 2022) Em relação ao emprego do pronome relativo, marque C para certo e E para
errado. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Quero apresentar-lhe a filha cuja a mãe dela foi eleita a Mãe do Ano.
( ) Posso saber o motivo que você desistiu de concorrer àquele prêmio tão sonhado?
( ) O futebol é o esporte pelo qual os homens brasileiros mais se interessam.
( ) As dificuldades por que passamos servem para nos tornar mais fortes na caminhada.

a) E - C - C - C
b) C - C - E - E
c) E - E - C - C
d) C - E - E - E

13. (Eear 2022) Assinale a alternativa que não está de acordo com a norma culta quanto à
regência dos nomes em destaque.
a) São poucas as funções a que esta jovem trabalhadora está apta.
b) O pai recriminava os hábitos culturais que a filha tinha admiração.
c) As críticas a que o chefe era sensível agora não o incomodam mais.
d) Os profissionais a quem ele tem desprezo fizeram com que ele perdesse o emprego.

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14. (Acafe 2022) Assinale a frase CORRETA quanto à regência verbal e nominal.
a) Devido à essa questão, a inclusão do assunto relativamente a expansão da fábrica agora
não é pertinente sobre o tema.
b) A causa do atraso tem a ver tão somente com a aversão que ele sente por tarefas que lhe
exigem um certo esforço intelectual.
c) Recomendou-lhe, todavia, que não dissesse a seus pais o desamparo que o vira, para não
lhes deixar ainda mais constrangidos.
d) As universidades são organizações que você pode abandonar uma pesquisa sem ser
ostensivamente cobrado disso.

15. (Pucpr 2022) O trecho da coluna a seguir é referência para a próxima questão.

E se eu morrer?

Roberto Da Matta

Tal como na psicanálise, na antropologia social ou cultural seus aprendizes são forçados a
provar o seu próprio remédio (ou veneno). Em ambas as disciplinas, o aprendizado implica um
ambíguo e arriscado trabalho que consiste no fato de o aprendiz viver com o investigado com
o intuito de compreendê-lo: de sentir e pensar como ele.

Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,e-se-eu-morrer,70003820055>.


Acesso em: 20/8/21.

O verbo implicar tem diferentes regências de acordo com o sentido que expressa no contexto.
No trecho destacado no texto,
a) configura-se como verbo intransitivo e significa convergir.
b) trata-se de verbo transitivo direto, com sentido de acarretar.
c) projeta-se como verbo transitivo indireto e significa originar.
d) apresenta-se como transitivo direto preposicionado, com sentido de turvar.
e) emprega-se como substituto de definir, com dupla transitividade.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto de Eduardo Bueno.

No Brasil, como no restante do Novo Mundo, o que separa a história da pré-história é


mais do que um mero prefixo. Existe, entre os dois períodos, um abismo de desconhecimento e
incompreensão. Embora o trabalho dos arqueólogos literalmente se aprofunde cada vez mais,
restam ainda imensas lacunas a respeito dos habitantes que, em tempos remotos, ocuparam o
território que viria a ser o Brasil. O que já se sabe, porém, permite afirmar que a herança “pré-
histórica” – ou seja, o legado dos povos que por no mínimo dez milênios aqui viveram – é bem
mais sólida e está muito mais presente do que o senso comum em geral supõe.
É preciso não esquecer, afinal, que, por pelo menos cem séculos, esses povos
ancestrais – cuja própria origem ainda não pôde ser inteiramente esclarecida – testaram um
repertório de alternativas e um leque de possibilidades alimentares, ecológicas e logísticas que
os conquistadores europeus, sob risco de colocarem em perigo a própria sobrevivência, não
puderam descartar desde o instante em que desembarcaram no então “novo” e desconhecido
território, oficialmente em abril de 1500.
Pode-se afirmar que as trilhas e os caminhos pelos quais o país se expandiu, os sítios
onde se erguem suas grandes cidades, inúmeros produtos agrícolas que hoje saciam a fome
da nação, bem como vários hábitos e costumes nacionais, são fruto direto de um conhecimento
milenar – que, embora esteja dessa forma preservado, na essência se perdeu. É preciso ter em
mente, portanto, que uma compreensão mais plena do Brasil impõe um mergulho no passado –
e que esse passado é muito mais profundo do que apenas os últimos cinco séculos.

(Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção, 2012.)

16. (Famerp 2022) Considere o trecho:

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Pode-se afirmar que as trilhas __________ o país percorreu são fruto de um conhecimento
milenar.

A lacuna da frase é preenchida, com correção gramatical, por


a) onde.
b) das quais.
c) que.
d) às quais.
e) o qual.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Não há uma receita para se fazer arte nem deve haver temas bons e temas maus entre os
quais o artista teria de escolher. Qualquer assunto pode ser matéria da arte e de boa arte.
Naturalmente, alguns temas se prestam mais a determinados gêneros artísticos que a outros.
O que decide é a personalidade do artista e seu talento: sua tarefa consiste mesmo em realizar
a alquimia do real para criar o valor estético, o prazer estético. De minha parte, creio que, em
um mundo cheio de tragédias e violência, um pouco de alegria e otimismo pode ajudar a viver.
Uma das funções da arte é aumentar o grau de maravilhoso que a vida possui e de que as
pessoas necessitam.

GULLAR, Ferreira. Disponível em: https://www.dgabc.com.br/Noticia/365915/ferreira- gullar-


fala-de-arte-e-cultura-brasileira. Acesso em: 18 ago. 2021.

17. (Pucrj 2022) Nas alternativas abaixo, a frase “Naturalmente, alguns temas se prestam mais
a determinados gêneros artísticos que a outros.” foi modificada pela substituição do verbo.

A regência do novo verbo está de acordo com a norma padrão em:


a) Naturalmente, alguns temas se ajustam mais sobre determinados gêneros artísticos que
sobre outros.
b) Naturalmente, alguns temas se adaptam mais em determinados gêneros artísticos que em
outros.
c) Naturalmente, alguns temas transitam mais por determinados gêneros artísticos que por
outros.
d) Naturalmente, alguns temas reivindicam mais a determinados gêneros artísticos que a
outros.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


[No museu do passado]

O interesse pela história deu origem aos museus e também à decisão de preservar os
monumentos históricos. A justificativa inicial dessas iniciativas era: lembrar-se para não repetir.
Não deu muito certo, pois nunca paramos de repetir o pior. Na verdade, suspeito que nosso
gosto pelos resíduos do passado não seja pedagógico. Por que nos importa a história? Por que
deambulamos pelos museus?
Acreditamos que os homens devam afirmar-se segundo as suas habilidades. Não
queremos que o passado decida nosso destino: o que nos importa, em princípio, é o futuro.
“Não me fale de suas façanhas de ontem, diga-me o que sabe fazer.” Se inventamos a
arqueologia, a história, o museu, a restauração e a conservação das antiguidades, não foi para
aprender uma lição. A razão dessa nossa paixão é o caráter incompleto da revolução moderna:
o futuro é um terreno demasiado inquietante e incerto para aceitarmos que só ele nos defina;
portanto, o passado assombra nossos dias.
Não conseguimos esquecer: proclamamos a liberdade dos espíritos, mas cultivamos
antigos preconceitos de raça, cultura e classe. Ou então nos dizemos autônomos, mas
explicamos nossos atos pelos eventos da nossa infância ou pelo legado dos nossos pais.
Numa cultura diferente da nossa, os restos do passado poderiam parecer bem mais
importantes do que uma vida. Talvez um homem do Antigo Regime nos dissesse que sem a
presença do passado não haveria sociedade nem sujeitos. Talvez, para ele, a promessa de
futuro contida no sorriso de um menino valesse menos do que os artefatos que sustentam a

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memória de um povo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. S. Paulo, Cia das Letras, 2004, p.
331-332)

18. (Puccamp Medicina 2022) Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte
frase:
a) A memória histórica de um povo, de cuja importância muitos duvidam, fica representada em
museus, monumentos e peças arqueológicas.
b) Em culturas antigas, aonde os valores eram tão diferentes dos nossos, preservavam-se as
façanhas do passado.
c) Acredita-se que nossa negligência em relação ao passado, à qual se acentua a cada dia,
deve-se à nossa maior preocupação com o futuro.
d) O autor do texto não teve dúvida em relativizar a importância dos museus, em cujos não
reconhece a importância que se lhes costuma atribuir.
e) As lições do passado, nas quais alguns manifestam descrédito, foram importantes para
certas épocas da história humana.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia os seguintes trechos de entrevista concedida pelos escritores João Ubaldo Ribeiro
e Ariano Suassuna ao jornalista Geneton de Moraes Neto:

GMN: O Brasil é um país que vive uma crise crônica de identidade. Escrever livros como Viva o
Povo Brasileiro é uma maneira de exorcizar essa crise?
J. Ubaldo: Você já coloca uma premissa sobre crise de identidade. Acontece que não acho
que o Brasil viva uma crise de identidade permanente. Não sei se vive. Mas não penso nessas
questões. Quando uma pessoa escreve algo que repercute, há sempre o impulso natural de
enquadrar a obra em categorias pré-fabricadas ou pré-moldadas. Mas a realidade é que as
coisas não acontecem assim. Não escrevi pensando em identidade nacional nem em coisa
nenhuma. Escrevi - simplesmente. Não sei o que é. Viva o Povo Brasileiro não é uma tentativa
de entender o Brasil. O que fiz foi escrever um livro. Eu poderia mentir a você abundantemente
sobre o que resultou - a partir do que os outros escreveram e pensaram. Mas Viva o Povo
Brasileiro é só um romance.

II

GMN: Todo escritor, em última instância, escreve para ser lembrado. Isso é que motiva o
senhor a escrever?
A. Suassuna: A literatura é uma forma de protestar contra a morte. Em minha visão, a
literatura - e a arte, de modo geral - é uma forma precária, mas, ainda assim, poderosa de
afirmar a imortalidade. O homem não nasceu para a morte: o homem nasceu para a vida e
para a imortalidade.
GMN: Como é o Brasil dos sonhos de Ariano Suassuna?
A. Suassuna: Eu sei que é um sonho – mas sem sonho a gente não vive. É necessário, ao ser
humano, um sonho – lá na frente para que a gente não se acomode e procure aquele ideal. O
Brasil com que sonho, então, seria um regime no qual a gente realizasse, pela primeira vez na
história humana, a fusão de justiça e liberdade.

http://g1.com, 18 e 23 de julho/2014.

19. (Fgv 2022) Se o verbo do trecho “O Brasil com que sonho” for substituído por um sinônimo,
também será necessário, de acordo com norma-padrão, o uso de uma preposição antes do
pronome “que”, se o sinônimo for
a) desejo.
b) almejo.
c) aspiro.

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d) imagino.
e) prevejo.

20. (Pucgo Medicina 2021) O emprego adequado do pronome relativo confere qualidade ao
texto e o aproxima mais da norma padrão da língua.

Avalie o emprego do pronome relativo nas orações a seguir:

I. Ele saiu do banco no qual mantém uma conta.


II. Esteve participando de um jantar na empresa da qual está engajado.
III. Assumiu o cargo do qual lutava desde que se formara.
IV. Atravessou a rua, parou diante da vitrine, e admirou a joia com a qual sonhava.

Marque a única alternativa que apresenta todos os itens corretos quanto ao emprego do
pronome relativo:
a) I e II apenas.
b) I e IV apenas.
c) II e III apenas.
d) III e IV apenas.
e) III e IV apenas.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[D]

Em [D], o correto seria trocar a preposição “pelo” por “no”: embainhou a espada no peito do
inimigo.

Resposta da questão 2:
[A]

Em “Se quiser, guarde-o no bolsinho da camisa”, “guarde” (guardar) configura-se como um


verbo transitivo direto que demanda um complemento verbal – objeto direto, neste caso, o
pronome oblíquo “-o”, referindo-se ao recado. A forma verbal que apresenta esta mesma
regência é “inventaram” (inventar), visto que, assim como “guardar”, é um verbo transitivo direto
que apresenta necessidade de um complemento verbal não precedido de preposição.

Resposta da questão 3:
[E]

Na frase “O maior homem do mundo é aquele que não perde seu coração de criança”, a
preposição “de” não possui valor gramatical, visto que não é exigida pelo substantivo “coração”.
A expressão “de criança”, adjunto adnominal em que a preposição está presente, foi
empregada apenas para especificá-lo e caracterizá-lo. Quanto às frases das demais
alternativas, percebe-se que a preposição “de” era necessária pela regência de “desconfiar”,
“precisar”, “necessitar” e “capaz”.

Resposta da questão 4:
[C]

As opções [A], [B] e [D] são incorretas, pois

[A] O verbo dar, no sentido de bater, soar as horas, deve concordar com o número que estiver
indicando a hora, ou seja, com o sujeito da oração: No meu relógio já deram seis horas de
atraso.
[B] Responder, no sentido de “replicar”, “retorquir”, é verbo transitivo indireto: ninguém
responde ao professor daquele jeito insolente.
[D] A regência de “horror” exige preposição “a”: tenho horror a barata.

Assim, é correta apenas [C].

Resposta da questão 5:
[C]

[A] Incorreta: há erro de regência com o verbo “preferir” - o correto seria “Preferi ficar pelos
arredores da casa em que moro a ir à cidade”.
[B] Incorreta: há erro de concordância com o verbo “causar”, que deveria estar no plural: “As
notícias lidas da morte da princesa Isabel me causaram tristeza”.
[D] Incorreta: o uso do pronome “a” em “a dedique” é incorreto, já que, no caso, o pronome
estaria na função de objeto indireto, regido por preposição. Assim, deve-se utilizar o
pronome “lhe”: “Embora eu não lhe dedique”.
[E] Incorreta: há vários equívocos. A reescrita adequada seria “Deixei de ir à cidade e fiquei nos
arredores da casa onde moro, num subúrbio distante. Ali nem sequer as salvas da pragmática
podem ser ouvidas”.

Resposta da questão 6:
[B]

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A afirmativa [B] está correta, sem o uso da preposição, que se faz necessária somente nos
demais casos. Em [A], a preposição “a” é exigida pela regência do verbo “obedecer”; em [C], a
preposição “a” é exigida pela regência de “for posta”; em [D], a preposição “de” é exigida pela
regência do verbo “nutrir”.

Resposta da questão 7:
[D]

Considerando que a frase “Apenas por alguma moedinha de vintém Dudu sentia atração” está
na ordem indireta, a expressão “por alguma” foi adequadamente empregada e funciona como
complemento nominal do substantivo “atração”.

Resposta da questão 8:
[A]

Na frase do enunciado, o verbo “cuidar” estabelece relação de subordinação entre o verbo e a


expressão “dos filhos”, usando a preposição “de”. As opções [B], [C], [D] e [E] não apresentam
a mesma regência do verbo sublinhado, pois

[B] a regência do verbo “preferir” só admite a preposição “a”.


[C] O verbo é intransitivo, por isso não apresenta preposição.
[D] e [E] Os termos verbais “ajudaremos” e “atendemos” são transitivos diretos, o que não
admite preposição.

Assim, é correta apenas [A], na medida em que o verbo gostar exige presença da preposição
“de”, como acontece na frase do enunciado.

Resposta da questão 9:
[E]

[A] Incorreta: pode-se apontar o erro de regência em “ansiar de”. O correto seria “ansiar por”.
[B] Incorreta: pode-se apontar o erro de regência em “renunciar de”. O correto seria “renunciar
a”.
[C] Incorreta: pode-se apontar o erro de regência em “optar a”. O correto seria “optar por”.
[D] Incorreta: pode-se apontar o erro de regência em “ser adepto pela”. O correto seria “ser
adepto de”.

Resposta da questão 10:


[C]

[A] Incorreta: pode-se apontar problema no uso da preposição “a” em “ao qual”, já que o verbo
“conhecer” é transitivo direto e, portanto, não exige preposição. Além disso, o verbo “fazer”,
na acepção de tempo decorrido, é impessoal e deve, portanto, permanecer no singular.
[B] Incorreta: pode-se apontar o problema de regência em “exerceu ao cargo”, já que o verbo é
transitivo direto. Logo, o correto seria “exerceu o cargo”.
[D] Incorreta: o verbo “haver” é impessoal e deve permanecer no singular, “houve”.
[E] Incorreta: pode-se apontar o problema de concordância com o verbo “iluminar”, que deveria
concordar com o sujeito “o instinto” e permanecer no singular “iluminou”. Além disso, o verbo
“escrever” é transitivo direto e seu complemento não deve ser preposicionado: escrever o
obituário.

Resposta da questão 11:


[E]

A alternativa [E] está correta. Na alternativa [A], observa-se a ocorrência de pleonasmo, com
redundância de elementos: “hemorragia” e “de sangue”. Na frase [B], o verbo “fazer” é usado
de forma impessoal, de modo que seu uso correto deveria ser “faz”, na terceira pessoa do
singular. Na alternativa [C], há erro de regência verbal relacionada ao verbo “assistir”: o correto

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seria “Não gosto de futebol, mas assisti ao jogo de ontem à noite”. Por fim, na alternativa [D],
há ambiguidade, o que dificulta a compreensão do enunciado.

Resposta da questão 12:


[C]

No primeiro período, vemos o uso equivocado do pronome “cuja”, já que ele por si só já
indicaria a relação de posse com a mãe, não sendo necessário o uso do pronome possessivo
“dela”. Dessa forma, o correto seria: cuja mãe foi eleita...
No segundo período, faltou incluir a preposição “por” antes do pronome “que”, já que quem
desiste, desiste por algum motivo. Assim, uma alternativa correta seria: posso saber o motivo
pelo qual você desistiu...
Nos dois últimos períodos, os pronomes relativos foram utilizados corretamente.

Resposta da questão 13:


[B]

O substantivo “admiração” exige o uso da preposição “por”: quem tem admiração, tem
admiração por algo. Assim, a alternativa [B] deveria ser reescrita como “O pai recriminava os
hábitos culturais pelos quais a filha tinha admiração”.

Resposta da questão 14:


[B]

[A] Incorreta: há problemas em relação ao uso da crase. O correto seria: “devido a essa
questão” e “relativamente à expansão”.
[C] Incorreta: o verbo “deixar” é transitivo direto e, assim, seu complemento deveria
corresponder a um objeto direto e não indireto, como marcado pelo pronome “lhes”. O
correto seria: “para não os deixar”.
[D] Incorreta: é preciso inserir a preposição “em” antes do pronome relativo “que”, já que ele
retoma um lugar. O correto seria: “As universidades são organizações em que você...”

Resposta da questão 15:


[B]

No contexto utilizado, o verbo implicar possui o sentido de “acarretar”, com a ideia de que o
aprendizado acarreta trabalho. Ademais, quanto à classificação, trata-se de um verbo transitivo
direto, visto que o complemento necessário ao verbo não vem precedido de preposição.

Resposta da questão 16:


[C]

O verbo “percorrer” não exige preposição e, assim, o pronome relativo não deve vir
acompanhado de preposição. Além disso, o pronome refere-se a “trilhas”, substantivo feminino
no plural, podendo adquirir a forma “as quais” ou o genérico “que”. Como nas alternativas só há
a opção “que”, a resposta correta é a [C].

Resposta da questão 17:


[C]

[A] Incorreta: deve-se usar a preposição “a”.


[B] Incorreta: deve-se usar a preposição “a”.
[D] Incorreta: não se deve usar preposição, pois “reivindicar” é transitivo direto.

Resposta da questão 18:


[A]

[B] Incorreta: o correto seria “onde” ou “nas quais”.


[C] Incorreta: o correto seria “a qual”.

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[D] Incorreta: o correto seria "aos quais”.


[E] Incorreta: o correto seria “das quais”.

Resposta da questão 19:


[C]

Os verbos “desejar”, “almejar”, “imaginar” e “prever”, no sentido de “sonhar”, são transitivos


diretos, e, portanto, não se deve utilizar preposição antes do pronome “que”. O verbo “aspirar”,
no sentido de “sonhar”, é transitivo indireto: quem aspira, aspira a algo. Assim, é necessário
acrescentar a preposição “a” antes do pronome “que”: O Brasil a que aspiro.

Resposta da questão 20:


[B]

As afirmativas em II e III são falsas, pois

[II] a expressão “a qual” deveria apresentar-se acompanhada da preposição “em”, exigida pela
regência do adjetivo verbal “engajado”: “Esteve participando de um jantar na empresa na
qual (em+ a qual) está engajado.
[III] O pronome relativo “o qual” deve ser acompanhado da preposição “por”, exigido pela
regência do verbo lutar: Assumiu o cargo pelo (por+ o) qual lutava desde que se formara.

Como em I e IV são verdadeiras, é correta a opção [B].

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 26/08/2024 às 13:11


Nome do arquivo: regencia verbal e nominal

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............248547.....Elevada.........Português......Eear/2024.............................Múltipla escolha

2.............239662.....Elevada.........Português......Efomm/2024.........................Múltipla escolha

3.............225776.....Elevada.........Português......Fempar (Fepar)/2023...........Múltipla escolha

4.............223657.....Média.............Português......Acafe/2023...........................Múltipla escolha

5.............244498.....Elevada.........Português......Provão Paulista 3/2023........Múltipla escolha

6.............220969.....Elevada.........Português......Eear/2023.............................Múltipla escolha

7.............218622.....Elevada.........Português......Puccamp/2023.....................Múltipla escolha

8.............239592.....Média.............Português......Cfn/2023...............................Múltipla escolha

9.............244483.....Elevada.........Português......Provão Paulista 3/2023........Múltipla escolha

10...........245879.....Média.............Português......Provão Paulista 3/2023........Múltipla escolha

11...........230674.....Elevada.........Português......Ufam-psc 3/2022..................Múltipla escolha

12...........204227.....Média.............Português......Eear/2022.............................Múltipla escolha

13...........204212.....Média.............Português......Eear/2022.............................Múltipla escolha

14...........204379.....Média.............Português......Acafe/2022...........................Múltipla escolha

15...........211934.....Média.............Português......Pucpr/2022...........................Múltipla escolha

16...........206465.....Média.............Português......Famerp/2022........................Múltipla escolha

17...........207258.....Média.............Português......Pucrj/2022............................Múltipla escolha

18...........207297.....Elevada.........Português......Puccamp Medicina/2022......Múltipla escolha

19...........215394.....Elevada.........Português......Fgv/2022..............................Múltipla escolha

20...........207631.....Média.............Português......Pucgo Medicina/2021...........Múltipla escolha

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