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Mediador - Extrato Convenção Coletiva

convenção

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2023/2024

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP002527/2024


DATA DE REGISTRO NO MTE: 15/03/2024
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR006752/2024
NÚMERO DO PROCESSO: 19980.217168/2024-70
DATA DO PROTOCOLO: 16/02/2024

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE SOROCABA, CNPJ n. 71.866.818/0001-30, neste ato


representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MILTON MATIAS DA COSTA;

SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE SOROCABA, CNPJ n. 50.807.973/0001-05, neste ato


representado(a) por seu Presidente, Sr(a). OSVALDO DE OLIVEIRA LAMOS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de setembro de
2023 a 31 de agosto de 2024 e a data-base da categoria em 01º de setembro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EMPREGADOS NO COMÉRCIO


VAREJISTA , com abrangência territorial em Sorocaba/SP.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Considerando que é dever dos sindicatos a pacificação de conflitos entre as relações capital x trabalho;
considerando que os Sindicatos signatários concordam com a fixação dos pisos salariaise a aplicação do
percentual de 5% (cinco por cento) para os demais empregados, permitindo-se a compensação nos termos
da Cláusula Nona, a serem pagos pelas empresas não enquadradas no REPIS quando da contratação do
funcionário e desde que cumprida integralmente a jornada legal de trabalho de 44 horas semanais,
conforme artigos 3º e 4º da Lei 12.790/2013 e aplicados proporcionalmente nas jornadas especiais:

Empresas em Geral A partir de 01/09/2023


a) Empregados em geral R$ 1.881,00
(um mil, oitocentos e oitenta e um reais)
b) Caixa R$ 2.024,00
(dois mil e vinte e quatro reais)
c) Faxineiro / Copeiro R$ 1.666,00
(um mil, seiscentos e sessenta e seis reais)
d) Office-boy / Empacotador R$ 1.504,00
(um mil, quinhentos e quatro reais)
e) Garantia do comissionista puro, R$ 2.209,00
conforme parágrafo 1°
(dois mil, duzentos e nove reais)

CLÁUSULA QUARTA - GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA AO COMISSIONISTA PURO

Aos empregados remunerados exclusivamente à base de comissões percentuais pré-ajustadas sobre as


vendas (comissionistas puros), fica assegurada garantia de remuneração mínima, nela já incluído o
descanso semanal remunerado, e que somente prevalecerá no caso das comissões auferidas em cada mês
não atingirem o valor da garantia e se cumprida integralmente a jornada legal de trabalho, com base na Lei
12.790/2013 e jornada contratual de trabalho.

Parágrafo único: Aos valores fixados nesta cláusula não serão incorporados abonos ou antecipações
decorrentes de eventual legislação superveniente.

CLÁUSULA QUINTA - GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA

Durante a vigência desta Convenção, quando houver correção do valor do salário mínimo nacional ou do
piso regional salarial do Estado de São Paulo, os valores dos pisos previstos por esta Convenção que
ficarem abaixo desses valores, serão automaticamente equiparados aos valores estabelecidos do Governo
do Estado de São Paulo, para o grupo em que se enquadre o funcionário.

CLÁUSULA SEXTA - REGIME ESPECIAL DE PISOS SALARIAIS/REPIS (MEDIANTE ADESÃO)

Objetivando dar tratamento diferenciado e favorecido aos Microempreendedores Individuais (MEI’s), às


microempresas (ME’s) e empresas de pequeno porte (EPP’s), e, conforme previsto no Artigo 179 da
Constituição Federal e na Lei nº 155/2016 que alterou a Lei nº 123/2006, fica instituído o Regime Especial
de Pisos Simplificado - REPIS, que se regerá pelas normas a seguir estabelecidas:

Parágrafo 1º: Considera-se, para os efeitos desta cláusula, a pessoa jurídica que aufira receita bruta anual
nos seguintes limites:

a) Microempreendedor Individual (MEI): faturamento anual igual ou inferior a R$ 81.000,00 (oitenta e um mil
Reais);

b) Microempresa (ME): faturamento igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil Reais);

c) Empresa de Pequeno Porte (EPP): faturamento superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil Reais)
e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil Reais).

Parágrafo 2º: Na hipótese de legislação superveniente que vier a alterar esses limites, prevalecerão os
novos valores fixados.
Parágrafo 3º: No caso de início de atividade no próprio ano calendário, os limites acima referidos serão
proporcionais ao número de meses que houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

I) CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO: Atendidos todos os requisitos estabelecidos na Cláusula “Cláusulas


Mediante Adesão”, os estabelecimentos receberão das entidades sindicais correspondentes, sem qualquer
ônus e com validade coincidente com a da presente norma coletiva, certificado de enquadramento no
regime especial de pisos simplificados (CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS), que dá direito à prática de
pisos salariais com valores diferenciados daqueles previstos na Cláusula “Pisos Salariais”, incluindo a
garantia do comissionista puro, desde que cumprida integralmente ou compensada a jornada normal e
contratual de trabalho, aplicados proporcionalmente nas jornadas inferiores.

I – Microempreendedor Individual (MEI) A partir de 01/09/2023


a) Piso salarial de ingresso (180 dias) R$ 1.482,00
(um mil, quatrocentos e oitenta e dois reais)
b) Empregados em geral R$ 1.702,00
(um mil, setecentos e dois reais)
c) Caixa R$ 1.832,00
(um mil, oitocentos e trinta e dois reais)
d) Faxineiro / Copeiro R$ 1.501,00
(um mil, quinhentos e um reais)
e) Office boy / Empacotador R$ 1.504,00
(um mil, quinhentos e quatro reais)
f) Garantia do comissionista puro, conforme R$ 1.985,00
parágrafo 1°
(um mil, novecentos e oitenta e cinco reais)

I – Microempresa (ME) A partir de 01/09/2023


a) Piso salarial de ingresso (180 dias) R$ 1.482,00
(um mil, quatrocentos e oitenta e dois reais)
b) Empregados em geral R$ 1.702,00
(um mil, setecentos e dois reais)
c) Caixa R$ 1.832,00
(um mil, oitocentos e trinta e dois reais)
d) Faxineiro / Copeiro R$ 1.501,00
(um mil, quinhentos e um reais)
e) Office boy / Empacotador R$ 1.504,00
(um mil, quinhentos e quatro reais)
f) Garantia do comissionista puro, conforme R$ 1.985,00
parágrafo 1°
(um mil, novecentos e oitenta e cinco reais)

III – Empresas de Pequeno Porte – EPP A partir de 01/09/2023


a) Piso salarial de ingresso (180 dias) R$ 1.563,00
(um mil, quinhentos e sessenta e três reais)
b) Empregados em geral R$ 1.784,00
(um mil, setecentos e oitenta e quatro reais)
c) Caixa R$ 1.930,00
(um mil, novecentos e trinta reais)
d) Faxineiro / Copeiro R$ 1.589,00
(um mil, quinhentos e oitenta e nove reais)
e) Office boy / Empacotador R$ 1.504,00
(um mil, quinhentos e quatro reais)
f) Garantia do comissionista puro, conforme R$ 2.112,00
parágrafo 1°
(dois mil, cento e doze reais)

Ressalva: Após 180 dias percebendo o salário de ingresso, o empregado será enquadrado em uma das
funções de nível salarial superior, acima especificada, a critério da empresa, à exceção daqueles
contratados na função de Office Boy ou Empacotador.

Parágrafo 4º: As empresas somente deverão praticar os pisos especiais após o protocolo do requerimento
de adesão pelo Sindicato do Comércio Varejista de Sorocaba, ficando sujeitas ao deferimento do pleito. Em
caso de indeferimento, deverão adotar os pisos previstos na Cláusula “Pisos Salariais”, inclusive com
pagamento retroativo a 1º de setembro de 2023 das diferenças salariais eventualmente apuradas, a serem
pagas até o 10º dia útil do mês subsequente.

Parágrafo 5º: A adesão ao sistema REPIS não implicará em equiparação salarial com os empregados
existentes.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
CLÁUSULA SÉTIMA - REAJUSTE SALARIAL

Considerando que é dever dos sindicatos a pacificação de conflitos entre as relações capital x trabalho;
considerando que os Sindicatos signatários a partir de 01º de setembro de 2023 concordam com a fixação
dos pisos salariaise a aplicação do percentual de 5% (cinco por cento) para os demais empregados,
incidente sobre os salários reajustados em 1º de setembro de 2022, permitindo-se a compensação nos
termos da Cláusula Nona.

Parágrafo 1º: Em virtude da celebração tardia desta Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas poderão
pagar as diferenças salariais referente aos meses de setembro/2023, outubro/2023 e novembro/2023 em
03 (três) parcelas iguais e sucessivas juntamente com as folhas de pagamento dos meses de
dezembro/2023, janeiro/2024 e fevereiro/2024, compensando-se eventuais antecipações ao mesmo título.

Parágrafo 2º: Excepcionalmente e visando compensar eventuais perdas salariais nas rescisões
processadas entre 01º de setembro de 2023 até a data de assinatura deste instrumento, será devido o
recebimento das diferenças salariais com base na fixação dos pisos aplicados ou do percentual de reajuste
a partir de 1º de setembro de 2023. A empresa contactará os empregados demitidos através de telegrama.
Parágrafo 3º: O salário reajustado não poderá ser inferior ao salário normativo da função, conforme previsto
nas Cláusulas “Pisos Salariais” e “Regime Especial de Pisos Salariais - REPIS - Mediante Adesão” desta
Convenção.

CLÁUSULA OITAVA - REAJUSTE SALARIAL DOS EMPREGADOS ADMITIDOS ENTRE 01/09/2022 ATÉ
31/08/2023

O reajuste salarial será proporcional e incidirá sobre o salário de admissão, conforme tabela a seguir:

Admitidos no período de: Multiplicar o salário de admissão por:


Até 15.09.22 1,0500
de 16.09.22 a 15.10.22 1,0458
de 16.10.22 a 15.11.22 1,0417
de 16.11.22 a 15.12.22 1,0375
de 16.12.22 a 15.01.23 1,0333

de 16.01.23 a 15.02.23 1,0292


de 16.02.23 a 15.03.23 1,0250
de 16.03.23 a 15.04.23 1,0208
de 16.04.23 a 15.05.23 1,0167
de 16.05.23 a 15.06.23 1,0125
de 16.06.23 a 15.07.23 1,0083

de 16.07.23 a 15.08.23 1,0042


A partir de 16.08.23 1,0000

CLÁUSULA NONA - COMPENSAÇÃO

Nos reajustes previstos na Cláusula “Reajuste Salarial” serão compensados, automaticamente, todos os
aumentos, antecipações e abonos, espontâneos e compulsórios, concedidos pela empresa no período
compreendido entre 1º de setembro de 2022 até a assinatura do presente instrumento, salvo os decorrentes
de promoção, transferência, implemento de idade, equiparação e término de aprendizagem.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS


CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DOS SALÁRIOS POR MEIO DE CHEQUES OU DEPÓSITO BANCÁRIO

Quando o empregador efetuar o pagamento dos salários por meio de cheques ou depósito bancário, deverá
conceder ao empregado uma vez ao mês, no curso da jornada e no horário bancário, o tempo necessário ao
desconto do cheque ou saque.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGULAMENTAÇÃO DO VALE REFEIÇÃO FACULTATIVO (VR), JÁ


EXISTENTE NESTA DATA
Exclusivamente às empresas que já fornecem espontaneamente, nesta data, o vale refeição aos seus
empregados e com a finalidade de padronizar o valor praticado, fica estabelecido o valor mínimo de R$
13,00 (treze reais) por dia efetivamente trabalhado.

Parágrafo 1º: Permanecem desobrigadas do fornecimento do vale refeição, as empresas que até a presente
data não adotaram esse benefício facultativo, assim como as empresas que fornecem alimentação no local
de trabalho.

Parágrafo 2º: Os valores correspondentes ao vale refeição não poderão em hipótese alguma ser
descontado dos empregados, salvo nos casos de rescisão contratual e faltas.

Parágrafo 3º: Nos dias em que o empregado faltar ao serviço, ainda que apresente atestado médico para
justificar a falta, as empresas poderão descontar o valor correspondente ao vale refeição no mês
subsequente.

Parágrafo 4º: Havendo saldo no cartão refeição do empregado, quando esta modalidade for adotada, o
valor poderá ser descontado no ato de sua rescisão.

Parágrafo 5º: O vale refeição não será devido aos empregados que cumprirem jornada de até 04 (quatro)
horas diárias.

Parágrafo 6º: As empresas deverão fornecer o vale refeição através de cartão específico, ou por meio de
convênio com restaurante.

Parágrafo 7º: As empresas não poderão conceder esse benefício em dinheiro, ainda que tenham prévia
anuência do empregado, tendo em vista que todo e qualquer valor pago em dinheiro, integra o salário do
empregado para todos os fins trabalhistas e reflexos correspondentes.

Parágrafo 8º: Não será devido o vale refeição durante as férias, licenças e períodos de afastamentos dos
empregados.

REMUNERAÇÃO DSR

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - REMUNERAÇÃO DO REPOUSO SEMANAL DOS COMISSIONISTAS PUROS

A remuneração do repouso semanal dos comissionistas puros que não se enquadrem ou não se utilizem da
Cláusula denominada “Garantia de Remuneração Mínima ao Comissionista Puro”, será calculada tomando-
se por base o valor auferido durante o mês, dividido por 25 (vinte e cinco) e multiplicado o valor encontrado
pelos domingos e feriados a que fizerem jus, atendido o disposto no Art. 6º, da Lei Federal nº 605/49.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CHEQUES DEVOLVIDOS

É vedado às empresas descontar do empregado as importâncias correspondentes a cheques sem fundos


recebidos, desde que o mesmo tenha cumprido os procedimentos e normas pertinentes ou ocorrer a
devolução das mercadorias, aceita pela empresa.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS
PARA CÁLCULO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - NÃO INCORPORAÇÃO DE CLÁUSULAS COMO DIREITO ADQUIRIDO

As garantias previstas nas cláusulas "Pisos Salariais", "Garantia de Remuneração Minima ao Comissionista
Puro", "Garantia de Remuneração Mínima" e "Regime Especial de Pisos Salariais- REPIS (Mediante Adesão),
não se constituirão , sob, qualquer hipótese, em salários fixos ou parte fixa dos salários, não estando
sujeitas aos reajustes previstos na Cláusula "Reajuste Salarial"

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - VERBAS REMUNERATÓRIAS DOS COMISSIONISTAS PUROS

O cálculo da remuneração das férias, do aviso prévio e do 13º salário dos comissionistas puros, inclusive na
rescisão contratual, terá como base a média das remunerações dos 06 (seis) últimos meses anteriores ao
mês de pagamento.

Parágrafo único: Para a integração das comissões no cálculo do 13º salário será adotada a média
comissional de julho a dezembro ou, na impossibilidade, dos 06 (seis) últimos meses, podendo a parcela do
13º salário, correspondente as comissões de dezembro, ser paga até o 5º (quinto) dia útil de janeiro.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - COMISSÃO PELAS VENDAS NA MODALIDADE E-COMMERCE

Fica assegurado ao empregado comissionista puro ou misto, que efetuar vendas na modalidade e-
commerce os mesmos percentuais de comissão pelas vendas efetuadas fisicamente, sendo vedado
estipular qualquer tipo de diferenciação que caracterize prejuízo na remuneração.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - NÃO INCORPORAÇÃO DE CLÁUSULAS COMO DIREITO ADQUIRIDO

As garantias previstas nas Cláusulas “Pisos Salariais”, “Garantia da Remuneração Mínima ao Comissionista
Puro”, “Garantia de Remuneração Mínima” e “Regime Especial de Pisos Salariais – REPIS (Mediante
Adesão)”, não se constituirão, sob qualquer hipótese, em salários fixos ou parte fixa dos salários, não
estando sujeitas aos reajustes previstos na Cláusula “Reajuste Salarial”.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

As empresas ficam obrigadas a fornecer exclusivamente aos seus empregados os comprovantes de


pagamento dos salários e respectivos depósitos do FGTS, com discriminação das importâncias pagas e dos
descontos efetuados, contendo sua identificação e a do empregado, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês.
Em nenhuma hipótese tais comprovantes serão fornecidos a terceiros, salvo se munidos de procuração
específica.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - SALÁRIO DO SUBSTITUTO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto fará
jus ao salário contratual do substituído.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO (VALE)

As empresas concederão aos empregados até o 20º (vigésimo) dia do mês, um adiantamento de salário
entre 30% (trinta por cento) e 40% (quarenta por cento), ressalvada a hipótese do fornecimento
concomitante de “vale-compra” ou qualquer outro por elas concedido, prevalecendo, nesses casos, apenas
um deles.

Parágrafo único: Caso o empregado não tenha interesse no adiantamento, deverá manifestar a opção por
escrito.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DIÁRIAS

No caso de prestação de serviços fora do município sede da empresa, exceto casos de transferência, será
fornecido ao trabalhador: transporte, hospedagem e alimentação.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


OUTRAS GRATIFICAÇÕES
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DIA DO COMERCIÁRIO

Pelo Dia do Comerciário - 30 (trinta) de outubro - será concedida ao empregado do comércio que não tiver
mais de 02 (duas) faltas injustificadas nos últimos doze meses e que pertencer ao quadro de trabalho da
empresa nesse dia, uma bonificação em dinheiro correspondente a 01 (um) ou 02 (dois) dias da sua
respectiva remuneração mensal auferida no mês de outubro de 2024, a ser paga juntamente com esta,
conforme proporção abaixo:

I - até 90 (noventa) dias de contrato de trabalho na empresa, o empregado não faz jus ao benefício.

II - de 91 (noventa e um) dias até 180 (cento e oitenta) dias de contrato de trabalho na empresa, o
empregado fará jus a 01 (um) dia.

III - acima de 181 (cento e oitenta e um) dias de contrato de trabalho na empresa, o empregado fará jus a 02
(dois) dias.

Parágrafo 1º: Fica facultado às partes, de comum acordo, converter a bonificação de dinheiro em descanso,
a ser gozado de acordo com a conveniência da empresa e durante a vigência da presente Convenção.

Parágrafo 2º: A bonificação prevista no “caput” deste artigo fica garantida aos empregados em gozo de
férias e às empregadas em gozo de licença maternidade.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - REMUNERAÇÃO DAS HORAS EXTRAS DOS COMISSIONISTAS PUROS
O acréscimo salarial de horas extras, em se tratando de comissões, será calculado tomando-se por base o
valor da média horária das comissões auferidas nos 06 (seis) meses antecedentes, sobre o qual se aplicará
o correspondente percentual de acréscimo, multiplicando-se o valor do acréscimo pelo número de horas
extras remuneráveis, de conformidade com o disposto na Cláusula “Remuneração de Horas Extras”,
conforme segue:

I - apurar a média mensal das comissões auferidas nos últimos 06 (seis) meses.

II - dividir o valor encontrado por 220 (duzentos e vinte) para obter o valor da média horária das comissões.

III - multiplicar o valor da média horária apurada no inciso “II” por 0,6 (zero vírgula seis) conforme percentual
previsto na Cláusula “Remuneração de Horas Extras”. O resultado é o valor do acréscimo.

IV - multiplicar o valor do acréscimo apurado no inciso "III" pelo número de horas extras laboradas no mês. O
resultado é o valor a ser pago a título de acréscimo salarial de horas extras a que faz jus o comissionista
puro.

Parágrafo único: Nos casos específicos em que o trabalhador tenha permanecido afastado, por qualquer
período, nos meses definidos no inciso “I”, o cálculo tomará por base, para o período de afastamento, o valor
previsto na Garantia de Remuneração Mínima estabelecida para a função.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - REMUNERAÇÃO DE HORAS EXTRAS

As horas extras diárias serão remuneradas com o adicional de 60% (sessenta por cento), incidindo o
percentual sobre o valor da hora normal.

Parágrafo único: Quando as horas extras diárias forem eventualmente superiores a 02 (duas), nos termos
do Art. 61 da CLT, a empresa deverá fornecer refeição comercial ao empregado que as cumprir.

OUTROS ADICIONAIS
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - INDENIZAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA

O empregado que exercer exclusivamente a função de caixa terá direito à indenização por “quebra-de-caixa”
mensal, no valor de R$ 91,00 (noventa e um reais).

Parágrafo 1º: A conferência dos valores do caixa será sempre realizada na presença do respectivo operador
e, se houver impedimento por parte da empresa, ficará aquele isento de qualquer responsabilidade.

Parágrafo 2º: As empresas que não descontam de seus empregados as eventuais diferenças de caixa, não
estão sujeitas ao pagamento da indenização por “quebra-de-caixa” prevista no caput desta cláusula.
Parágrafo 3º: A jornada de trabalho dos operadores de caixa será limitada a 06 (seis) horas diárias,
exclusivamente nos estabelecimentos comerciais que mantêm serviços de recebimento de contas de
terceiros, correspondente bancário ou correspondente postal, combinados com as operações normais da
atividade-fim da empresa. Nestes casos específicos, a realização de horas extras será condicionada ao
pagamento de um adicional de 100% nas horas que excederem o limite estabelecido. Em nenhuma hipótese,
ainda que recebendo o adicional pactuado, o operador de caixa das empresas enquadradas nesta condição
poderá laborar em jornada superior a 08 (oito) horas diárias.

Parágrafo 4º: Os pisos salariais dos operadores (as) de caixa mencionado no parágrafo 3º serão de:
Empresas não optantes do REPIS .................................................................................................................... R$
2.024,00

Microempreendedores Individuais e Microempresas optantes do REPIS........................................................ R$


1.832,00

Empresas de Pequeno Porte optantes do REPIS............................................................................................... R$


1.930,00

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU RESULTADOS-


PLR

As empresas abrangidas por esta Convenção que, na medida de suas possibilidades e critério de
administração, desejarem negociar com seus empregados a participação nos lucros ou resultados, na
forma prevista na Lei Federal nº 10.101/2000, poderão valer-se da assessoria de suas respectivas entidades
sindicais.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUXÍLIO FUNERAL

Na ocorrência de falecimento de empregado, as empresas indenizarão o herdeiro necessário, no ato da


rescisão contratual, com valor equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor do salário normativo de
empregados em geral, previsto na Cláusula “Reajuste Salarial”, para auxiliar nas despesas com o funeral.

Parágrafo único: As empresas que tiverem seguro para a cobertura de despesas com funeral, em condições
mais benéficas, ficam dispensadas da concessão do pagamento do benefício previsto no “caput” desta
cláusula.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - GARANTIA DE SALÁRIO NA ADMISSÃO

Admitido o empregado para a função de outro dispensado sem justa causa, salvo se exercendo cargo de
confiança, será assegurado àquele salário igual ao do empregado de menor salário na função, sem
considerar vantagens pessoais.
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DOCUMENTOS/ RECEBIMENTO PELA EMPRESA

A Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, bem como certidões de nascimento, casamento e
atestados serão recebidos pela empresa mediante contrarrecibo, em nome do empregado.

AVISO PRÉVIO
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - AVISO PRÉVIO

Nos termos do inciso XXI do Artigo 7º da Constituição Federal, da Lei 12.506/2011 e do Título IV da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aos empregados demitidos sem justa causa e que contem até 01
(um) ano de serviço prestado na mesma empresa, será concedido aviso prévio de 30 (trinta) dias.

Parágrafo 1º: Ao aviso prévio de 30 (trinta) dias previsto nesta cláusula, o trabalhador fará jus a 03 (três)
dias adicionais por ano completo de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta)
dias, perfazendo um total de 90 (noventa) dias, projetando-se para todos os efeitos legais no contrato de
trabalho o período total apurado, ou seja, o número de dias alcançado pela proporcionalidade integra o
tempo de serviço do emprego para todos os efeitos legais.

Parágrafo 2º: Em se tratando de aviso prévio trabalhado, o trabalhador cumprirá 30 (trinta) dias, recebendo
o período adicional na forma de aviso prévio indenizado, aplicando-se, ainda, os demais preceitos previstos
nos Artigos 487 a 491 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

A empresa proporcionará assistência jurídica integral ao empregado que for indiciado em inquérito criminal
ou responder a ação penal por ato praticado no desempenho normal das suas funções e na defesa do
patrimônio da empresa.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - NOVO EMPREGO - DISPENSA DO AVISO PRÉVIO

Tanto nas hipóteses de dispensa sem justa causa quanto nas hipóteses de pedido de demissão, se o
empregado apresentar declaração do novo empregador no curso do aviso prévio trabalhado, com
antecedência de 03 (três) dias úteis, poderá pedir a dispensa do cumprimento do tempo que restar deste,
ficando a empresa desobrigada do pagamento dos dias não trabalhados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Fica vedada a celebração de contrato de experiência quando o empregado for readmitido para o exercício da
mesma função na empresa.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DESPESAS PARA RESCISÃO CONTRATUAL

As empresas ficam obrigadas a fornecer refeição e transporte aos empregados que forem chamados para
formalização da rescisão contratual fora da cidade onde prestavam seus serviços.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E


ESTABILIDADES
TRANSFERÊNCIA SETOR/EMPRESA
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - VEDAÇÃO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DURANTE O AVISO PRÉVIO

Durante o prazo de aviso prévio dado por qualquer das partes, salvo o caso de reversão ao cargo efetivo por
exercentes de cargo de confiança, ficam vedadas alterações nas condições de trabalho, inclusive
transferência de local de trabalho, sob pena de rescisão imediata do contrato, respondendo o empregador
pelo pagamento do restante do aviso prévio.

ESTABILIDADE APOSENTADORIA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - GARANTIA DE EMPREGO DO FUTURO APOSENTADO

Fica assegurado aos empregados em geral em vias de aposentadoria, nos prazos mínimos legais, de
conformidade com o previsto no Art. 188 do Decreto Federal nº 3.048/99, garantia de emprego, como
segue:

TEMPO DE TRABALHO NA MESMA EMPRESA ESTABILIDADE


20 anos ou mais 2 anos
10 anos ou mais 1 ano
05 anos ou mais 6 meses

Parágrafo 1º: Para a concessão das garantias acima, o empregado deverá apresentar comprovante
fornecido pelo INSS, nos termos do Art. 130 do Decreto Federal nº 3.048/99, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias após a sua emissão, que ateste, respectivamente, os períodos de 02 (dois) anos, de 01 (um) ano ou de
06 (seis) meses restantes para o implemento do benefício. A contagem da estabilidade inicia-se a partir da
apresentação dos comprovantes pelo empregado, limitada ao tempo que faltar para aposentar-se.

Parágrafo 2º: A concessão prevista nesta cláusula ocorrerá uma única vez, podendo a obrigação ser
substituída por uma indenização correspondente aos salários do período não cumprido ou não
implementado da garantia, não se aplicando nas hipóteses de encerramento das atividades da empresa e
dispensa por justa causa ou pedido de demissão.

Parágrafo 3º: O empregado que deixar de apresentar o comprovante fornecido pelo INSS no prazo
estipulado no parágrafo 1º, ou de pleitear a aposentadoria na data em que adquirir essa condição, não fará
jus à garantia de emprego e/ou indenização correspondente previstas no parágrafo anterior.

Parágrafo 4º: Na hipótese de legislação superveniente que vier a alterar as condições para a aposentadoria,
em vigor, esta Cláusula ficará sem efeito.
OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADES TEMPORÁRIAS

Excetuando-se as hipóteses de encerramento das atividades da empresa, dispensa por justa causa ou
pedido de demissão, fica assegurada a estabilidade temporária ao empregado nas seguintes situações:

I - Ao empregado em idade de prestar serviço militar obrigatório, inclusive Tiro de Guerra, a partir da data do
alistamento compulsório, desde que este seja realizado no primeiro semestre do ano em que o empregado
completar 18 (dezoito) anos, até 30 (trinta) dias após o término do serviço militar ou da dispensa da
incorporação, o que primeiro ocorrer. Ficam excluídos os refratários, omissos, desertores e facultativos.

II – À gestante, por 75 (setenta e cinco) dias após o término da licença-maternidade. Neste caso, apenas o
período excedente ao disposto no Art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal de 1988, poderá ser convertido em indenização.

a) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a empregada deverá apresentar à empresa atestado médico
comprobatório da gravidez, inclusive nos casos de concepção durante o aviso prévio trabalhado ou
indenizado, dentro de 60 (sessenta) dias após o recebimento do aviso, sob pena de perda do benefício.

III - À mãe adotante, por 75 (setenta e cinco) dias após o término da licença maternidade.

a) A concessão deste benefício fica condicionada às seguintes exigências:

1 - A mãe adotante se obriga a dar ciência à empresa do ato de adoção em até 05 (cinco) dias corridos a
contar da formalização da adoção.

2 - No caso da adoção se dar durante a vigência de eventual aviso prévio, a mãe adotante deverá comunicar
a empresa da sua condição adquirida antes da efetiva dispensa, sob pena da perda deste benefício.

IV - Ao empregado afastado por motivo de doença não relacionada com o trabalho, fica concedida, nas
licenças acima de 15 (quinze) dias, a partir da alta previdenciária, garantia de emprego ou salário por
período igual ao do afastamento até o limite máximo de 30 (trinta) dias.

a) Os 15 (quinze) primeiros dias de afastamento por motivo de auxílio-doença não relacionada com o
trabalho, pagos pela empresa, não sofrerão incidência de contribuições previdenciárias.

Parágrafo único: Os períodos de estabilidades temporárias previstos nesta cláusula poderão ser
substituídos, a critério da empresa, por indenização em dinheiro.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - JORNADA NORMAL DE TRABALHO

Nos termos do caput do Artigo 3° da Lei n° 12.790/2013 que regulamentou a profissão do comerciário, a
jornada normal dos empregados são 08 (oito) horas diárias e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

Parágrafo 1º: Atendido ao disposto nos parágrafos do Artigo 3° da Lei 12.790/2013, serão consideradas
como jornadas normais de trabalho aquelas exercidas nos seguintes limites:

I - Regime 6X1 – 6 horas diárias, totalizando 36 horas semanais;

a) O salário proporcional do empregado contratado neste será proporcional à jornada trabalhada conforme
inciso V, do Artigo 7º, da Constituição Federal, não podendo ser inferior ao salário-hora do empregado
contratado para trabalhar nas demais jornadas, na mesma função;

II - Regime 6X1 – 7 horas e 20 minutos diários, totalizando 44 horas semanais;

III - Regime 6X1 – 8 horas diárias de segunda à sexta-feira e 4 horas aos sábados, totalizando 44 horas
semanais;

IV - Regime 5X2 – 8 horas e 48 minutos diários, totalizando 44 horas semanais, de segunda à sexta-feira.

Parágrafo 2º: A opção de quaisquer dos regimes descritos nos incisos previstos no parágrafo primeiro
deverá respeitar o disposto no Artigo 386 da CLT e também o Artigo 6º da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro
de 2000, com redação dada pela Lei nº 11.603 de 5 de dezembro de 2007.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

A compensação da duração diária de trabalho obedecendo-se os preceitos legais é permitida às empresas


desde que atendidas as seguintes regras:

I - manifestação de vontade por escrito, por parte do empregado, assistido o menor pelo seu representante
legal, em instrumento individual ou plúrimo.

II - na forma do disposto nos parágrafos 2º e 3º do Artigo 59 da CLT, não estarão sujeitas a acréscimo
salarial as horas suplementares trabalhadas, limitadas a 02 (duas) horas por dia, desde que compensadas
dentro de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data do trabalho extraordinário;

III - as horas extras trabalhadas, não compensadas no prazo acima previsto, ficarão sujeitas à incidência do
adicional previsto na cláusula denominada “Remuneração de Horas Extras”, sobre o valor da hora normal.
IV - as regras constantes desta cláusula serão aplicáveis, no caso do menor, ao trabalho em horário diurno,
isto é, até as 22h00min, obedecido, porém, o disposto no inciso I do Art. 413 da CLT.

V - cumpridos os dispositivos desta Cláusula, as entidades signatárias da presente Convenção se obrigam,


quando solicitadas, a dar assistência sem ônus para as partes, inclusive em pendências decorrentes da
aplicação do regime de compensação, salvo o da publicação de editais, nos acordos que venham a ser
celebrados entre empregados e empregadores, integrantes das respectivas categorias, na correspondente
base territorial.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - TRABALHO EM FERIADOS

Ressalvadas as disposições legais e a legislação municipal aplicável, fica autorizado o trabalho em feriados
no comércio em geral, no município de Sorocaba.

Parágrafo único: O trabalho não será permitido nos feriados dos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro
(Confraternização Universal).

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO EM FERIADOS (MEDIANTE ADESÃO

Nos estabelecimentos em geral, desde que obedecidas a forma de adesão nos termos da cláusula
denominada “Cláusulas Mediante Adesão”, fica permitido o trabalho em feriados, observada a Lei nº
10.101/00, conforme redação dada pela Lei nº 11.603/07, respeitada a legislação municipal e as condições
previstas, a saber:

I - pagamento do acréscimo de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal trabalhada.

II - concessão de descanso compensatório em dia a ser estabelecido de comum acordo entre empresa e
empregado, a ser gozado, no máximo, em até 30 (trinta) dias a partir do mês seguinte ao trabalhado, sob
pena de dobra.

III - independente da carga horária trabalhada pelos empregados nos feriados, a folga compensatória
deverá corresponder a um dia com jornada normal de trabalho, além de todas as vantagens e/ou benefícios
convencionados neste instrumento.

IV - pagamento do vale transporte.

V - indenização a título de alimentação, observado o seguinte:

a) para os empregados que se ativam em jornada de até 06 (seis) horas: R$ 33,00

b) para os empregados que se ativam em jornada acima de 06 (seis) horas e até 08 (oito) horas: R$ 45,00
Ressalva: Caso a empresa possua refeitório e cozinha próprios e forneça refeição aos empregados, o fará
gratuitamente no feriado ficando isenta do pagamento da indenização prevista nesta cláusula.

VI - o pagamento e a concessão da folga pelas horas trabalhadas extraordinariamente em feriados não


poderão ser substituídos pelo acréscimo ou decréscimo no banco de horas dos empregados.

VII - fica proibido o trabalho dos menores e das mulheres gestantes nos feriados, exceto se os próprios se
manifestarem por escrito no sentido contrário.

VIII - a recusa ao trabalho em feriado não se constituirá em infração contratual e nem poderá justificar
qualquer sanção ao empregado.

IX - quando o feriado a ser trabalhado recair em domingo, serão aplicadas as normas acima previstas.

Parágrafo 1º: Fica expressamente vedada a celebração de Acordos Coletivos para utilização de mão de
obra em qualquer feriado, em especial nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização
Universal), sob pena de invalidade e ineficácia.

Parágrafo 2º: Exclusivamente por meio desta Convenção Coletiva os Sindicatos da categoria profissional e
econômica poderão alterar, desde que conjuntamente, as condições previstas para o trabalho em feriados
no município de Sorocaba, bem como estabelecer calendários promocionais com horários diferenciados,
que prevalecerão sobre quaisquer outras, a exceção daqueles feriados elencados no parágrafo terceiro
desta cláusula.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - AUTORIZAÇÃO DO TRABALHO NO FERIADO DE 1º DE MAIO


(MEDIANTE ADESÃO)

A compensação da duração diária de trabalho obedecendo-se os preceitos legais é permitida às empresas


desde que atendidas as seguintes regras:

I - manifestação de vontade por escrito, por parte do empregado, assistido o menor pelo seu representante
legal, em instrumento individual ou plúrimo.

II - na forma do disposto nos parágrafos 2º e 3º do Artigo 59 da CLT, não estarão sujeitas a acréscimo
salarial as horas suplementares trabalhadas, limitadas a 02 (duas) horas por dia, desde que compensadas
dentro de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data do trabalho extraordinário;

III - as horas extras trabalhadas, não compensadas no prazo acima previsto, ficarão sujeitas à incidência do
adicional previsto na cláusula denominada “Remuneração de Horas Extras”, sobre o valor da hora normal.

IV - as regras constantes desta cláusula serão aplicáveis, no caso do menor, ao trabalho em horário diurno,
isto é, até as 22h00min, obedecido, porém, o disposto no inciso I do Art. 413 da CLT.
V - cumpridos os dispositivos desta Cláusula, as entidades signatárias da presente Convenção se obrigam,
quando solicitadas, a dar assistência sem ônus para as partes, inclusive em pendências decorrentes da
aplicação do regime de compensação, salvo o da publicação de editais, nos acordos que venham a ser
celebrados entre empregados e empregadores, integrantes das respectivas categorias, na correspondente
base territorial.

JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PRORROGAÇÃO DE HORÁRIO DO EMPREGADO ESTUDANTE –


VEDAÇÃO

Fica expressamente proibida a prorrogação do horário de trabalho do empregado estudante, desde que
comprove sua situação escolar e expresse o seu desinteresse pela prorrogação.

SOBREAVISO
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CLÁUSULAS MEDIANTE ADESÃO (REPIS, JORNADAS ESPECIAIS
E FERIADOS)

Os estabelecimentos (matriz e filiais) poderão se beneficiar das cláusulas por adesão disponíveis na
presente Convenção Coletiva de Trabalho, considerando as peculiaridades de suas disposições, desde que
obedecida a forma de adesão e respeitados os seguintes requisitos:

I - CONDIÇÕES GERAIS PARA ADESÃO - O estabelecimento interessado deverá, individualmente, formalizar


sua adesão para a obtenção de autorização para a aplicação da(s) Cláusula(s) por adesão, por meio de
requerimento via sistema SindOnline, pelo site www.sincomerciosorocaba.com.br, contendo as seguintes
informações:

a) CNPJ, razão social, CNAE da atividade principal, NIRE, endereço completo, telefone da empresa, nome e
telefone do responsável, email da empresa, capital social atualizado, renda bruta anual, porte, número
atualizado de empregados.

b) declaração de que a receita bruta auferida no ano-calendário vigente, ou proporcional ao mês da


declaração, permite enquadrar a empresa na faixa de microempreendedor individual (MEI), microempresa
(ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou outras, responsabilizando-se pelas possíveis conseqüências
advindas de sua falsidade.

c) procuração “et extra”, com reconhecimento de firma, para representação legal da empresa.

d) ciência de que a falsidade da declaração ou o descumprimento das demais Cláusulas deste instrumento,
uma vez constatados, ocasionará o desenquadramento da empresa dos benefícios concedidos pelas
cláusulas adesivas, com a revogação de seu Certificado, e a obrigará ao pagamento das diferenças salariais
eventualmente apuradas.

Parágrafo 1º: As entidades sindicais, patronal e profissional, em conjunto, analisarão a admissibilidade do


requerimento por parte do estabelecimento interessado e uma vez constada sua regularidade
disponibilizarão o devido certificado no prazo de até 20 (vinte) dias corridos a contar da data do protocolo
do requerimento.
Parágrafo 2º: Em se constatando qualquer irregularidade, a empresa será comunicada por e-mail pelas
entidades sindicais, profissional e patronal, para que regularize a sua situação em até 10 (dez) dias corridos,
contados a partir da data do protocolo. O Sindicato patronal deverá comunicar a empresa sobre sua
irregularidade no prazo de até 20 (vinte) dias corridos a contar da data do protocolo. O Sindicato profissional
deverá comunicar a empresa sobre sua irregularidade no prazo de até 20 (vinte) dias corridos a contar da
data que receber do Sindicato patronal a liberação do protocolo. A ausência de manifestação das entidades
sindicais dentro dos prazos estabelecidos implicará na autorização tácita da emissão do respectivo
certificado.

Parágrafo 3º: Sanadas as irregularidades no prazo estabelecido, os Sindicatos signatários deverão liberar à
empresa a impressão digital dos certificados, em até 10 (dez) dias corridos. Em não havendo a
regularização no prazo estabelecido, o requerimento será arquivado e a solicitação negada.

Parágrafo 4º: As empresas somente poderão se beneficiar dos direitos previstos nas clausulas por adesão
após o protocolo do requerimento junto ao Sindicato do Comércio Varejista de Sorocaba, ficando sujeitas ao
deferimento do pleito. Em caso de indeferimento, deverão adotar os pisos salariais previstos na Cláusula
“Reajuste Salarial”, a jornada normal de trabalho prevista na Cláusula “Jornada Normal de Trabalho” e
estarão sujeitas a imposição pelo Ministério do Trabalho e Previdência de penalidades administrativas pelo
trabalho em feriados não autorizados, com efeitos retroativos à 1º de setembro de 2023. As diferenças
salariais eventualmente apuradas serão pagas até o 10º dia útil do mês subsequente.

Parágrafo 5º: O prazo para o protocolo do requerimento e/ou regularização com efeitos retroativos à data-
base, 1º de setembro de 2023, será estendido até às 16h00min do dia 08.01.2024. Vencido o prazo
estabelecido, a autorização irá gerar efeitos apenas a partir da data do seu protocolo. Excepcionalmente, em
situações justificadas, essa data poderá ser alterada com a concordância dos Sindicatos signatários.

Parágrafo 6º: A empresa apresentará seu certificado como meio de prova para demonstrar sua autorização
para aplicação da(s) Cláusula(s) por adesão, perante a Justiça Federal do Trabalho, Ministério do Trabalho e
Previdência, Ministério Público do Trabalho e afins.

Parágrafo 7º: As empresas que aderiram às Cláusulas adesivas previstas nas Convenções anteriores
deverão requerer a expedição de novos certificados e preencher todos os requisitos exigidos nesta
Convenção.

Parágrafo 8º: O cumprimento das condições gerais para adesão inseridas nesta cláusula não desobriga a
empresa da observância dos requisitos específicos previstos nas Cláusulas nominadas “Cláusula Mediante
Adesão”.

Parágrafo 9º: A adesão produzirá seus efeitos até a efetiva celebração de nova Convenção Coletiva,
ressalvados os casos de revogação expressamente previstos nesta Cláusula.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - JORNADAS ESPECIAIS (MEDIANTE ADESÃO)

Além da jornada normal de trabalho de até 44 horas semanais/ 220 horas mensais (Artigo 3º da Lei nº
12.790 de 14.03.2013), e desde que obedecidas às formas de adesão prevista na Cláusula “Cláusulas
Mediante Adesão”, as empresas do comércio varejista poderão contratar empregados mediante mais três
tipos de jornadas, regidas pelos dispositivos especificados nesta cláusula, a saber:

Parágrafo 1º: JORNADA PARCIAL - Considera-se jornada parcial o contrato de até 30 (trinta) horas
semanais, vedadas horas extras, ou de até 26 (vinte e seis) horas semanais, com até 06 (seis) horas extras.

Parágrafo 2º: JORNADA REDUZIDA – Considera-se jornada reduzida aquela cuja duração seja superior a 30
(trinta) horas e inferior a 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

Parágrafo 3º: JORNADA ESPANHOLA – Fica autorizado o sistema de compensação de horário denominado
de semana espanhola que alterna a jornada de 48 (quarenta e oito) horas em uma semana e de 40
(quarenta) horas em outra, de modo que a compensação de jornada de uma semana ocorra na semana
seguinte, perfazendo a média de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, nos termos da Orientação
Jurisprudencial nº 323, da SDI-I do Tribunal Superior do Trabalho – TST.

Ressalva: Fica vedada a contratação pelos regimes acima disciplinados, de empregados cujos contratos
tenham sido rescindidos, pela mesma empresa, com menos de 180 (cento e oitenta) dias anteriores a data da
nova contratação.

I - A jornada acordada deverá constar no contrato de trabalho e na CTPS onde deverão estar especificadas
as horas e os dias a serem trabalhados em regime especial.

II - O salário proporcional do empregado contratado em jornadas especiais será proporcional à jornada


trabalhada conforme inciso V, do Artigo 7º, da Constituição Federal, não podendo ser inferior ao salário-hora
do empregado contratado para trabalhar em tempo integral na mesma função.

III - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a
férias anuais conforme a jornada semanal contratada nos termos do Capítulo IV da CLT – Artigo 130.

IV - As empresas que se utilizarem dos regimes especiais previstos nesta cláusula, inclusive as com menos
de 10 (dez) empregados, obrigam-se a manter o controle de jornada de trabalho de seus empregados.

V - As empresas que optarem pela adoção dos termos desta cláusula se obrigam a manter nas lojas onde
houver empregados sob regimes especiais uma cópia do CERTIFICADO DE ADESÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO EM REGIME ESPECIAL a ela relativo.

VI - Recomenda-se que as empresas que se utilizarem desta cláusula dêem preferência à contratação de
estudantes e de pessoas com mais de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

VII - O descumprimento desta cláusula ocasionará a revogação de seu Certificado, além do pagamento das
diferenças salariais eventualmente apuradas caso as empresas, devidamente notificadas, não compareçam
em reunião previamente agendada com ambos os sindicatos convenentes, quando então terão o prazo de
até 10 (dez) dias para efetivar as devidas regularizações. Não comparecendo a empresa na reunião pré-
agendada a revogação será automática ensejando na aplicação da penalidade acima descrita.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CALENDÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO EM DATAS
ESPECIAIS

O trabalho dos funcionários do comércio em datas especiais, sua duração e a compensação, obedecido o
disposto no Art. 59, parágrafos 1º a 3º e demais disposições pertinentes da CLT, desta Convenção e a
legislação municipal correspondente, ficam autorizados no seguinte calendário de datas especiais,
aprovados pelas entidades signatárias, obedecido o período de 11 (onze) horas consecutivas para
descanso:

I - Semana de promoção de vendas do comércio - (uma semana, durante a vigência da presente


Convenção): das 08h00min às 22h00min.

II - Antevéspera e véspera do dia das mães, dia dos namorados, dia dos pais e dia das crianças: das
08h00min às 22h00min.

III - festas natalinas:

a) período de 01 a 31 de dezembro: das 08h00min às 22h00min.

b) conforme Cláusula “Trabalho em Feriados”, não haverá trabalho nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro.

Parágrafo 1º: Fica liberado o trabalho no primeiro sábado subsequente ao 5º (quinto) dia útil de cada mês,
até as 18h00min, obedecido o disposto no Art. 59 e parágrafos 1º a 3º e demais dispositivos da CLT, bem
como as disposições contidas neste instrumento e na legislação municipal correspondente.

Parágrafo 2º: O disposto nesta Cláusula não se aplica às atividades do comércio cuja permissão para o
trabalho aos domingos, feriados civis e religiosos se rege pelo Art. 7º do Decreto Federal nº 27.048/49 que
regulamentou a Lei Federal nº 605/49.

Parágrafo 3º: Conforme Lei nº 11.603/07 fica autorizado o trabalho aos domingos desde que em
conformidade com a legislação municipal: Lei nº 2.168/1982, Decreto nº 7.848/1991, Decreto nº
8.296/1992, Decreto nº 10.595/1998 Lei nº 6.802/2003 e Decreto nº 13.925/2003.

FÉRIAS E LICENÇAS
LICENÇA REMUNERADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - ABONO DE FALTA AOS PAIS

Os pais que necessitem acompanhar seus filhos menores de 14 (quatorze) anos ou inválidos a consultas
médicas terão suas faltas abonadas até o limite máximo de 12 (doze) faltas e, em casos de internações, até
o limite máximo de 15 (quinze) faltas, durante o período de vigência da presente Convenção.

Parágrafo 1º: Caso mãe e pai trabalhem na mesma empresa, este benefício poderá ser concedido a um ou
outro, alternativamente, a critério do empregador, obedecidas as condições estabelecidas no "caput" desta
Cláusula.
Parágrafo 2º: As faltas mencionadas no “caput” desta Cláusula deverão ser justificadas mediante
apresentação de atestado médico contendo a CID Z76.3, ou, ao menos, o nome do responsável legal no
respectivo documento, observando-se os termos da Cláusula denominada “Atestados Médicos e
Odontológicos”.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA AO EMPREGADO ESTUDANTE

O empregado estudante que deixar de comparecer ao serviço para prestar exames finais que coincidam
com o horário de trabalho ou, no caso de vestibular ou ENEM, este limitado a 02 (dois) por ano, terá suas
faltas abonadas desde que, em ambas as hipóteses, haja comunicação prévia às empresas com
antecedência de 05 (cinco) dias e com comprovação posterior.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - FALECIMENTO DE SOGRO/SOGRA OU GENRO/NORA

No caso de falecimento de sogro ou sogra, genro ou nora, o empregado poderá deixar de comparecer ao
serviço nos dias do falecimento e do sepultamento, sem prejuízo do salário.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS


CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - INÍCIO DAS FÉRIAS

Conforme Art. 134, § 3º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, é vedado o início das férias, individuais
ou coletivas no período de 02 (dois) dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

Parágrafo único: O início das férias não poderá coincidir com sábados, domingos, feriados ou dias já
compensados.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - COINCIDÊNCIA DAS FÉRIAS COM ÉPOCA DO CASAMENTO

Fica facultado ao empregado gozar férias no período coincidente com a data de seu casamento,
condicionada a faculdade a não coincidência com o mês de pico de vendas da empresa, por ela
estabelecido e mediante prévia comunicação com 60 (sessenta) dias de antecedência.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


UNIFORME

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - FORNECIMENTO DE UNIFORME

Quando o uso de uniformes, equipamentos de segurança, macacões especiais, for exigido pelas empresas,
ficam estas obrigadas a fornecê-los gratuitamente aos empregados, salvo injustificado extravio ou mau uso.
O fornecimento será feito mediante recibo.

EXAMES MÉDICOS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - EXAMES MÉDICOS

Conforme a Norma Regulamentadora nº 07, os empregados não poderão se recusar a submeter-se aos
exames médicos admissional, demissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho e
outros complementares indispensáveis à função exercida pelo empregado, de acordo com a avaliação do
profissional competente, custeados pelo empregador.

Parágrafo único: Os exames médicos citados no caput desta Cláusula deverão ser efetuados no município
de Sorocaba.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS


CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Atendida a ordem de prioridade estabelecida no Artigo 75 do Decreto Federal nº 3.048/99, e entendimento


da Súmula nº 15 do TST, serão reconhecidos os atestados médicos e/ou odontológicos, inclusive os
emitidos em nome dos filhos, desde que menores de 14 (quatorze) anos ou inválidos/incapazes, firmados
por profissionais médicos e/ou odontólogos dos órgãos de saúde estadual, municipal ou particulares, desde
que estes mantenham convênio com o órgão oficial competente da Previdência Social ou da Saúde.

Parágrafo 1º: Os atestados médicos deverão obedecer aos requisitos previstos na Portaria MPAS nº
3.291/84, devendo conter, inclusive, o diagnóstico codificado conforme o Código Internacional de Doenças
(CID), neste caso, com a concordância do empregado, bem como deverão ser apresentados à empresa
através de endereço eletrônico (e-mail) válido e previamente fornecido pela empresa, em até 3 (três) dias de
sua emissão, com apresentação obrigatória da via original no retorno ao trabalho

Parágrafo 2º: Os atestados médicos deverão ser apresentados à empresa em até 05 (cinco) dias de sua
emissão, sob pena de serem consideradas injustificadas as faltas em questão

PROFISSIONAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - HIGIENE, MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva se obrigam a cumprir todas as normas relativas à
higiene, medicina e segurança do trabalho, na conformidade das Normas Regulamentadoras (NR´s)
aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, conforme Portarias ou disposições supervenientes, no
que for concernente à categoria profissional.

Parágrafo 1º: Para garantir o total cumprimento das Normas Regulamentadoras previstas na CLT e
aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, as empresas se obrigam a efetuar vistorias sempre
que necessárias e pelo menos uma vez ao ano, por Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho, que deverão elaborar, implantar, acompanhar e avaliar o Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais (PPRA) e também o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Parágrafo 2º: O Sindicato do Comércio Varejista de Sorocaba obriga-se a fornecer quando solicitado pelas
empresas abrangidas por esta Convenção, orientação para implantação dos programas acima
mencionados.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS

Em conformidade com o que dispõe art. 313, alínea “e” da CLT e aprovada na Assembleia do Sindicato da
categoria profissional, que autorizou a celebração da presente Convenção Coletiva, as empresas deverão
descontar em folha de pagamento de seus empregados comerciários, beneficiários da presente norma
coletiva, integrantes da categoria profissional, a título de contribuição assistencial, valores determinados
pelo sindicato profissional: o percentual de 1% (um por cento) da remuneração do mês correspondente,
limitado até o teto de R$ 50,00 (cinquenta reais).

Parágrafo 1º: A contribuição assistencial de que trata esta cláusula deverá ser recolhida, pelas empresas
até o dia 15 (quinze) de cada mês seguinte ao desconto, exclusivamente em agências bancárias ou
correspondentes, através de boletos bancários que serão fornecidos gratuitamente pelo Sindicato da
categoria profissional.

Parágrafo 2º: A contribuição assistencial não poderá ser recolhida diretamente no caixa do Sindicato da
categoria profissional, sob pena de arcar a empresa com o pagamento dobrado do valor devido à Federação
dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo.

Parágrafo 3º: No convênio de cobrança bancária firmado entre o banco e o Sindicato da categoria
profissional deverá, obrigatoriamente, constar o compartilhamento do valor recolhido na proporção de 80%
(oitenta por cento) para o Sindicato da categoria profissional e de 20% (vinte por cento) para a Federação
dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo.

Parágrafo 4º: O valor da contribuição assistencial reverterá em prol dos serviços sociais da entidade
sindical profissional beneficiária e do custeio financeiro do Plano de Expansão Assistencial da Federação
dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo.

Parágrafo 5º: O atraso no recolhimento da contribuição assistencial sujeitará a empresa ao pagamento do


valor principal acrescido de correção monetária com base na variação da TR, ou outro índice que porventura
venha a substituí-lo, juros de 1% (um por cento) ao mês, além de multa equivalente a 2% (dois por cento) nos
30 (trinta) primeiros dias. No período do 31º (trigésimo primeiro) ao 40º (quadragésimo) dia de atraso a
multa será de 10% (dez por cento) e, após esse período a multa será equivalente a 20% (vinte por cento) ao
mês de atraso, até o limite de 100% (cem por cento).

Parágrafo 6º: A multa estabelecida no parágrafo anterior será aplicada sobre o valor principal acrescido de
juros e correção monetária.

Parágrafo 7º: Dos empregados comerciários admitidos após o mês de agosto de 2023 será descontado o
mesmo percentual estabelecido nesta Cláusula, no mês de sua admissão, com exceção de quem já tenha
recolhido a mesma contribuição em outra empresa, para outro Sindicato da mesma categoria.
Parágrafo 8º: A contribuição assistencial de que trata esta cláusula não será descontada no mês em que
houver o desconto da contribuição sindical.

Parágrafo 9º: Em ocorrendo disputa judicial em que o objeto seja decorrente desta cláusula e, se condenada
a empresa ao ressarcimento dos valores aqui definidos, o eventual prejuízo será integralmente suportado
pelo Sindicato profissional beneficiário, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados a partir da notificação
expedida pelo prejudicado, desde que comprovada a ciência inequívoca ao Sindicato profissional da disputa
em tela, em tempo hábil para que o mesmo possa integrar a lide.

Parágrafo 10º: O desconto previsto nesta cláusula fica condicionado a não oposição do empregado
comerciário, beneficiário da presente Norma Coletiva, integrante da categoria profissional, observando o
teor do Termo de Ajuste de Conduta – TAC n° 573/2015, objeto da Ação Civil Pública n° 01043-2006-038-02-
00-8, e não suprime direito complementar previsto na CLT, sendo que o direito de oposição se for de vontade
do empregado comerciário, será manifestada por escrito, de próprio punho, com a apresentação de
documento com fotografia, em até 15 (quinze) após a assinatura da presente convenção coletiva de
trabalho, no Clube Social dos Comerciários, sito à Rua Trinidad, n. 302, Jd. América, Sorocaba/SP, após a
assinatura da presente Convenção Coletiva de Trabalho, ou a contar da data de admissão, não tendo, ainda,
efeito retroativo para devolução dos valores já descontados.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

Os estabelecimentos filiais e matriz das empresas integrantes das categorias econômicas


quer sejam associados ou não, deverão recolher a contribuição assistencial que visa o custeio das
atividades sindicais em decorrência das Negociações Coletivas de Trabalho, de conformidade
com a seguinte tabela:

EMPRESAS EM GERAL

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 2023/2024 VALOR


MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI – SEM ISENTO
EMPREGADOS
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI – COM R$ 326,00
EMPREGADOS
MICROEMPRESAS – ME R$ 677,00
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE – EPP R$ 1.190,00
DEMAIS EMPRESAS R$ 2.510,00

EMPRESAS ENQUADRADAS NO REPIS – REGIME ESPECIAL DE PISOS SIMPLIFICADOS

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 2023/2024 VALOR


MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI – SEM ISENTO
EMPREGADOS
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI – COM R$ 285,00
EMPREGADOS
MICROEMPRESAS – ME R$ 611,00
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE – EPP R$ 1.072,00

Parágrafo 1º: O recolhimento deverá ser efetuado através de boleto bancário, que será fornecido à empresa
pelo Sindicato do Comercio Varejista de Sorocaba, no qual constará a data do vencimento.

Parágrafo 2º: A contribuição não paga no prazo previsto na guia de recolhimento será acrescida de juros de
mora de 1% (um por cento) ao mês, acumulada mensalmente a partir do primeiro dia subsequente ao
vencimento do prazo até a data do efetivo pagamento.

Parágrafo 3º: Além dos juros de mora a contribuição paga em atraso ficará sujeita a multa de mora
calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia, limitada a 20% (vinte por cento), que
será calculada a partir do primeiro dia subseqüente ao vencimento, até o dia em que ocorrer o seu
pagamento.

Parágrafo 4º: No caso das empresas que possuam matriz e filiais sediadas no município de Sorocaba, será
devida uma contribuição para a matriz e uma contribuição para cada filial existente neste município, desde
que pertencentes à categoria do comércio varejista.

DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - MULTA

Fica estipulada multa no valor de R$ 84,00 (oitenta e quatro reais) por empregado prejudicado, pelo
descumprimento das obrigações de fazer contidas no presente instrumento, a favor do empregado
prejudicado.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ACORDOS COLETIVOS

Os Sindicatos convenentes, objetivando o aprimoramento das relações trabalhistas e a solução de


problemas envolvendo seus representados, obrigam-se sob pena de ineficácia e invalidade, a prestar
assistência à negociação e à celebração conjunta de termos de compromisso, ajustes de conduta ou
acordos coletivos envolvendo quaisquer empresas, associadas ou não, que integrem a respectiva categoria
econômica, desde que rigorosamente obedecidos os termos da Cláusula “Trabalho em Feriados” e seus
parágrafos.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - FIXAÇÃO DE OUTRAS CONDIÇÕES

Fica convencionado que, durante a vigência da presente Convenção, poderão ser negociadas e fixadas
outras condições de natureza econômica e/ou sociais nela não previstas, sendo indispensável, para tanto, a
assistência das representações sindicais de ambas as categorias, sob pena de nulidade.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - EXTENSÃO DA VIGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 12 (doze) meses, contados a partir de 1º de
setembro de 2023 até 31 de agosto de 2024.

Parágrafo único – O prazo acima será estendido até a celebração de nova convenção, respeitado o prazo
limite de 02 (dois) anos, consoante o disposto no art. 614, § 3º da CLT.

MILTON MATIAS DA COSTA


PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE SOROCABA

OSVALDO DE OLIVEIRA LAMOS


PRESIDENTE
SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE SOROCABA

ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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