Segurança em Laboratório Químico
Segurança em Laboratório Químico
Orgânica Experimental
O laboratório químico é um lugar que potencialmente oferece perigos que podem ser divididos em
três categorias: a) Fogo e explosão; b) Substâncias tóxicas e corrosivas e c) Vidraria frágil.
A melhor forma do usuário de um laboratório prevenir-se de acidentes reside em duas etapas
fundamentais: 1- Reconhecer a existência do perigo e 2 – Conhecer as normas de segurança e adotá-las.
Entre essas normas de segurança podem ser citadas:
Proteção individual
Sempre que possível evite a utilização de chamas abertas no laboratório. Caso seja necessário, os
seguintes cuidados são necessários:
- Nunca deixe solventes inflamáveis, mesmo em quantidades pequenas, próximo de uma chama;
- Não transferir ou verter líquidos inflamáveis de um recipiente para outro nas proximidades de uma
chama;
- O aquecimento de líquidos inflamáveis com uso de chama deve ocorrer em recipientes providos de
condensador de refluxo ou destilação;
- Evitar a utilização de dissulfeto de carbono (CS2) por ser extremamente inflamável.
- Jamais aqueça solventes, inflamáveis ou não, em sistemas fechados, pois o aumento da pressão
interna pode levar à explosão da aparelhagem e à ignição de seu conteúdo.
- A destilação de líquidos inflamáveis altamente voláteis (especialmente éter) deve ser feita com
manta aquecedora ou banho-maria. A saída lateral da alonga deve estar conectada a um tubo de borracha
que se estenda para longe da fonte de calor ou para um ralo com corrente de água. O recipiente coletor
também pode estar em banho de gelo.
1 – Não permitir que reagentes e solventes entrem em contato com a sua pele e, em caso de
contaminação, lavar a parte afetada com água e sabão. Não utilize solventes orgânicos (acetona, álcool)
nessa lavagem, pois somente irão aumentar a absorção do contaminante através da pele. A transferência de
sólidos deve ser efetuada com o auxílio de espátulas e os líquidos devem ser transferidos com o auxílio de
provetas ou de pipetas (nunca fazer a sucção com a boca).
2 – Não degustar nada no laboratório, exceto se for especificamente orientado a fazê-lo.
3 – Ao transferir ou manejar solventes voláteis ou substância que desprendem vapores tóxicos ou
corrosivos, utilize uma capela com exaustão ou um local bem ventilado. Nas reações onde ocorre
desprendimento de vapores ou gases corrosivos, providenciar a instalação de colunas com sequestrantes ou
coletores com baixa temperatura (trap) e fluxo de gás inerte no sistema.
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Alguns equipamentos básicos de laboratório
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CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES I
A. Molaridade
Refere-se à quantidade de moles de soluto por litro de solução e é expressa pela equação:
m
M= [1]
V.mol
onde m é a massa do soluto em gramas; V o volume da solução em litros e mol o mol do soluto.
Como o número de moles do soluto é o quociente entre a sua massa e seu mol;
m
n= [2]
mol
a equação [1] fica;
n
M= ou n = M.V [3]
V
B. Experimento
Material: Espátula, balão volumétrico de 250 ml, béquer de 100 ml e 50 ml, minipipeta plástica.
Substâncias: NaCl P.A.
C. Diluição
Na diluição, o número de moles do soluto não se altera, de forma que n antes da diluição = n depois
da diluição. Isto permite escrever: nantes = M1V1 e ndepois = M2V2 → M1V1 = M2V2 [4].
D. Experimento
Material: Pipeta volumétrica de 10 ml, balão volumétrico de 100 ml, minipipeta de plástico.
Substâncias: Solução recém preparada de NaCl.
No preparo de 100 ml (V2) de uma solução 0,01 M (M2) de NaCl em água, tomar uma alíquota de 10
ml da solução recém preparada (V1) e transferi-la para o balão volumétrico de 100 ml e completar o volume
com água deionizada.
E. Porcentagem
F. Experimento
Preparo de várias soluções hidroetanólicas empregando-se álcool comercial (96 GL) que
normalmente possui 96 % de álcool e 4 % de água em volume.
Através da equação %1V1 = %2V2 preparar 100 ml de soluções a 10%, 20%, 40%, 50% e 70 %.
Utilizando uma proveta e um alcoômetro de Gay-Lussac, verificar os valores de porcentagem corretos,
determinar a densidade das soluções através das tabelas auxiliares e fazer um gráfico de densidade contra
porcentagem em volume.
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CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES II
B. Experimento
Material: Pipeta volumétrica de 1 ml, balão volumétrico de 250 ml, minipipeta plástica.
Substâncias: HCl comercial concentrado (D = 1,18 g/ml).
O carbonato de sódio, Na2CO3 (MM = 106) é considerado substância padrão para padronização de
soluções de ácido clorídrico.
Equação: Na2CO3 + 2 HCl → 2 NaCl + CO2↑ + H2O
01 – Em béquer pequeno, pesar três porções de 0,053 g de Na2CO3 e passá-las para erlenmeyers de
250 ml.
02 – Dissolver as porções de carbonato em aproximadamente 50 ml de água deionizada e juntar
duas gotas de alaranjado de metila.
03 – Lavar a bureta três vezes com porções de 5 ml do ácido preparado. Enchê-la até 1 a 2 ml
acima do zero, encher o bico abaixo da torneira e ajustar o volume a “0” ml.
NOTA: Sempre que usar a bureta, deverá proceder como foi indicado.
05 – Colocar o Philips, contendo a substância padrão em solução e o indicador, sobre um fundo bran-
co (folha de papel) e juntar o ácido lentamente da bureta.
06 – Durante a adição do ácido, o frasco deve ser constantemente agitado com a mão direita, enquan
to a outra controla a torneira da bureta.
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07 – Próximo à viragem do indicador, lavar as paredes do Philips com água deionizada (frasco lava-
dor) e continuar a titulação cuidadosamente juntando o ácido, gota a gota, até obter a cor inter-
mediária do indicador.
Alaranjado de metila: pH < 3,1 vermelho e pH > 4,4 alaranjado
08 – Anotar a leitura final da bureta com precisão de ± 0,02 ml.
09 – Repetir esta operação com as outras porções de carbonato.
C – Cálculo
2 × massa de carbonato
M=
Volume do HCl (ml ).mol.10 -3
2 – A partir da molaridade média, calcular o fator de correção “f” para a solução 0,1 M.
M
f=
0,1
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INDICADORES III
1. Introdução
Indicadores são substâncias relativamente complexas que possuem a capacidade de alterar sua cor
dependendo do pH onde estejam. Devido a essa propriedade, são empregadas em titulações como
sinalizadoras do término de uma determinada reação, assim como indicar a faixa de pH de uma determinada
solução, água de abastecimento, produto comercial, etc. No quadro abaixo, estão alguns indicadores com
seus respectivos pH’s de viragem.
2. Procedimento experimental
Material: bastão de vidro, placa de toque, pipetas de 5 ml, papel tornassol, alaranjado de metila,
fenolftaleína, azul de timol, vermelho de metila, azul de bromotimol, vermelho de cresol, extratos vegetais,
limão, vinagre, soda, sal, leite, ácido muriático, sabonete comum.
Procedimento: em uma placa de toque, adicionar uma gota de cada substância na sequência
especificada e em seguida adicionar uma gota de um indicador em cada depressão contendo as substâncias.
Observar a coloração em cada depressão e anotar os resultados na tabela do relatório. Em seguida, repetir o
mesmo procedimento com os outros indicadores.
No caso do papel tornassol, molhar o bastão de vidro na solução e umedecer o papel indicador com
ela.
Os extratos vegetais (repolho roxo, beterraba, etc.) devem estar previamente preparados e serem
usados do mesmo modo que os indicadores prévios.
*
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1. Introdução
Em laboratório é comum empregar-se substâncias quimicamente puras, porém, essa situação nem
sempre é verdadeira. Reagentes e solventes podem apresentar-se impuros, seja por contaminação,
degradação ou adsorção de algum componente atmosférico. As reações químicas, ao final, geralmente
conduzem a uma mistura de substâncias que devem ser identificadas, separadas e finalmente purificadas.
Muitos são os métodos para purificação ou separação de misturas, entre elas podem ser citadas a
catação, flotação, levigação, precipitação, cristalização, etc. Métodos laboratoriais e industriais muito úteis e
que proporcionam ótimos resultados.
Na sequência, serão estudados os métodos de separação por solventes, destilação simples e
fracionada, sublimação a vácuo, cristalização e cromatografia.
3. Técnicas
Material: Frasco contendo água, sal e areia, cápsula de porcelana, bastão de vidro, pipeta volumétrica
de 10 ml, funil de vidro, 2 béqueres de 50 ml, papel de filtro, base com haste, aro para funil, tripé, placa
refratária, bico de Bunsen, equipamento para destilação simples, manta aquecedora, termômetro, cápsula de
porcelana.
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Procedimento: Preparar o funil de filtração conforme instruções e adicionar gradativamente a mistura
para filtração (separe da solução filtrada, aproximadamente 20 ml). Ao final, lave o filtrado com um pouco de
água destilada. Em seguida adicione 10 ml do filtrado (que foi pego inicialmente) a uma cápsula de porcelana
tarada, pese o conjunto e leve ao fogo baixo até a secura. Deixe esfriar e pese o conjunto (cápsula com sólido)
e determine a concentração (%m/m e %m/v) da solução. O restante da solução é adicionado ao balão de
destilação e o equipamento montado conforme instruções.
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Também conhecida como extração por solvente e partição, é um método para separar compostos
baseado em suas diferentes solubilidades em dois líquidos imiscíveis. A imiscibilidade, total ou parcial, está
relacionada à constante dielétrica dos líquidos empregados na separação. Quanto maior a diferença entre as
constantes dielétricas dos líquidos, menor a miscibilidade entre eles. A Tabela I apresenta os valores das
constantes dielétricas (CD) de várias substâncias, além de seus pontos de ebulição (PE), densidade e
momento de dipolo (µ).
1.1. A técnica
1.2. Vantagens
1. O processo pode ser realizado à temperatura ambiente ou ambiente climatizado, caso empregue-
se solventes voláteis.
2. Possibilidade de emprego de solventes seletivos, ou mistura de solventes, onde se varia a
constante dielétrica do meio através da proporção entre os solventes na mistura (vide Tabela II).
3. Possibilita o controle de pH, força iônica e temperatura, de forma a evitar a desnaturação de
enzimas e proteínas (sistemas aquosos bifásicos de biomoléculas.
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Tabela I. Constantes dielétricas e outras propriedades físicas de algumas substâncias
Solvente PE (oC) CD Dens. (g/ml) µ (D)
ar 1,0
pentano 36 1,84 0,626 0,00
hexano 69 1,88 0,655 0,00
heptano 1,92
isooctano 1,94
ciclopentano 40 1,97 0,751 0,00
ciclohexano 81 2,02 0,779 0,00
tetracloreto de carbono 76 2,24 0,00
1,2,4-triclorobenzeno 2,24
1,4-dioxana 101 2,25 1,033 0,45
benzeno 80 2,27 0,879 0,00
tolueno 111 2,38 0,867 0,36
trietilamina 2,42
o-xileno 2,57
éter etílico 35 4,34 0,713 1,15
clorofórmio 61 4,81 1,498 1,04
acetato de n-butila 5,01
clorobenzeno 5,62
acetato de etila 77 6,02 0,894 1,78
ácido acético 118 6,2 1,049 1,74
cloreto de n-butila 7,39
tetrahidrofurano 66 7,58 0,886 1,75
ácido trifluoroacético 8,55
diclorometano 40 9,08 1,3266 1,60
o-diclorobenzeno 9,93
cloreto de etileno 10,36
piridina 12,4
metilisobutilcetona 13,11
metilpropilcetona 15,45
álcool isobutílico 16,68
2-metoxietanol 16,93
n-butanol 118 17,1 0,810 1,63
isopropanol 82 18,3 0,785 1,66
metiletilcetona 18,51
n-propanol 97 20,1 0,803 1,68
acetona 56 20,7 0,786 2,88
etanol 79 24.3 0,789 1,69
N-metilpirrolidona 32,2
metanol 65 32,6 0,791 1,70
nitrobenzeno 34,8
dimetilformamida 153 36,71 0,944 3,82
etilenoglicol 37,5
acetonitrila 82 37,5 0,786 3,92
dimetilacetamida 37,78
glicerina 43
dimetilsulfóxido 189 46,7 1,092 3,96
ácido fórmico 101 58 1,21 1,41
88 (273K);
água 100 1,00 1,85
78,54 (298K)
Ácido sulfúrico anidro 101
formamida 109
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Tabela II. Constantes dielétricas de algumas misturas de solventes
solventes Proporção (v/v) Constante dielétrica
Hexano : diclorometano 1 : 1,3 5,88
Hexano : diclorometano 1:1 5,47
Hexano : anidrido acético 5:1 5,16
Hexano : diclorometano 1,8 : 1 4,47
Hexano : acetona 7,5 : 1 4,25
Hexano : acetona 9:1 3,92
Hexano : anidrido acético 9:1 3,92
Hexano : etanol 14 : 1 3,55
Hexano : acetato de etila 2:1 3,37
Hexano : acetona 14 : 1 3,29
Hexano : anidrido acético 14 : 1 3,29
Hexano : acetona 15 : 1 3,22
Hexano : clorofórmio 1,8 : 1 3,02
Hexano : diclorometano 7,5 : 1 2,86
Hexano : etanol 29 : 1 2,79
Hexano : acetona 30 : 1 2,65
Hexano : clorofórmio 4:1 2,60
Hexano : metanol 58 : 1 2,57
Hexano : metanol 59 : 1 2,56
Hexano : clorofórmio 5:1 2,51
Hexano : clorofórmio 6:1 2,51
Hexano : etanol 59 : 1 2,43
1.3. Desvantagem
A separação por solventes gera produtos intermediários (transfere-se o soluto A do solvente B para
outro solvente C) e, portanto será necessário utilizar um outro processo posteriormente (e.g. destilação ou
evaporação) para obter-se o soluto A livre do solvente C.
Materiais: tubo de ensaio, funil de separação de 150 ml com torneira de teflon, 2 erlenmeyers de 100
ml, 2 pipetas de 5 ml, base com haste, aro de metal.
Substâncias: Hexano P.A., solução aquosa saturada de iodo.
1.4.2. Experimento
Nesta prática serão iniciados os processos de extração de compostos orgânicos por métodos de
laboratório.
Material: vegetais secos e moídos, metanol, 2 erlenmeyers de 250 ml, funil de separação, funil de
vidro grande, papel de filtro grande, aro para funil, base com haste, bastão de vidro, 2 béqueres de 500 ml, 2
balões de 500 ml com uma boca, tubos de vidro, rolhas de cortiça, 2 bicos de bunsen, 2 telas refratárias,
tripés, mangueiras de silicone.
Procedimento: Para a extração com o funil de separação, pesar de 100 a 200 g do pó a ser extraído e
adicioná-lo ao erlenmeyer, em seguida adicionar 100 a 200 ml de metanol, agitar e deixar em repouso por 15
minutos. Após esse tempo, filtrar o material e repetir o procedimento por quatro vezes com o pó semi-extraído.
O filtrado deverá ser concentrado em evaporador rotatório até um volume de aproximadamente 100 ml.
Para o arraste com vapor, monte o equipamento conforme instruções e ao balão de duas bocas
acrescente 250 ml de água e o material a ser extraído (folhas de eucalipto, pó de cravo, etc.). Ao outro balão
acrescente 300 ml de água e acenda os dois bicos para começar o processo de extração.
*
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Nesta prática será dada continuidade ao processo de extração iniciado na prática anterior e uma
demonstração do processo de extração com equipamento Soxhlet.
Material: Extrato em metanol, funil de separação, aro, base com haste, equipamento de destilação
simples, manta aquecedora, erlenmeyers, n-hexano ou éter de petróleo, clorofórmio, acetato de etila, butanol.
Procedimento: Ao extrato obtido na última prática, acrescentar 100 ml de n-hexano com agitação e
transferir para o funil de separação. Esperar alguns minutos e recolher as frações. Repetir o procedimento por
quatro vezes e reduzir o volume da fração de n-hexano por destilação. Proceder da mesma maneira para os
outros solventes.
Na tabela das constantes dielétricas (CD) dos principais solventes e reagentes constam também
dados sobre ponto de ebulição (PE), densidade e momento de dipolo da molécula (µ). Os valores de CD
permitem a escolha do solvente ou mistura de solventes que melhor separam uma mistura de compostos em
cromatografia.
Material: Vidraria Soxhlet completa, copo de celulose, algodão, pérolas de vidro, manta de
aquecimento de 500 ml, metanol.
1. Introdução
2. Cromatografia em papel
Essa técnica utiliza como fase estacionária um papel de qualidade especial e a separação dos
componentes de uma mistura se dá pela migração diferencial dos componentes no papel.
É uma técnica muito simples, onde a amostra é aplicada na
superfície do papel por meio de um tubo capilar em uma posição que deve
situar-se acima do nível em que ficará o solvente, quando a extremidade do
papel for mergulhada nele.
Ao ser mergulhado o papel no solvente, este ascende por
capilaridade, atingindo a amostra e iniciado o processo de separação por
meio das interações diferenciais entre amostra/papel, amostra/solvente e
também em função do tamanho molecular (massa molar), para homólogos
de uma determinada série.
Esse método é muito útil para separar substâncias muito polares
como os açúcares e os aminoácidos.
Essa técnica é muito semelhante à cromatografia em papel, porém com maior eficiência.
O método consiste em cobrir uma placa de vidro, alumínio ou plástico com um adsorvente adequado
e de fina granulação. O adsorvente (sílica gel, Al2O3, etc.) é suspenso em água de modo a formar uma pasta
e espalhado uniformemente sobre a superfície com espessuras que variam de 0,1 a 2 mm. Em seguida, a
placa é posta a secar e ativada em estufa a 110oC.
A observação dos componentes separados pode ser feita a olho nu ou por meio de reveladores
químicos ou físicos (luz ultravioleta).
Os métodos cromatográficos vistos até agora são chamados de analíticos, pois dão uma idéia
qualitativa da mistura. O uso de placas maiores ou camadas de adsorvente na faixa mais espessa permite
proceder-se à chamada cromatografia preparativa, onde podem ser manipuladas amostras até 250 mg. Para
a separação de quantidades maiores, dá-se preferência à cromatografia em coluna.
Nesta prática, serão feitas corridas cromatográficas em placa fina dos extratos obtidos na prática
anterior.
Material: Extratos obtidos na aula anterior, tubos capilares, cuba de cromatografia, lâminas de vidro
com sílica gel, solventes (hexano e éter etílico).
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Procedimento: Preparar 50 ml de uma mistura de hexano/éter etílico 1:1 e adicionar à cuba de
cromatografia até uma altura de ± 50 mm e tampar a cuba. A uma placa com sílica gel, aplicar, com um
capilar, uma pequena gota de um dos extratos, conforme figura abaixo.
Deixe secar a gota e aplique o extrato mais duas vezes. Em seguida, com cuidado, coloque a placa
cromatográfica dentro da cuba, apoiada nas paredes do recipiente e certifique-se que a gota esteja sempre
acima do nível do solvente. Tampe a cuba e aguarde a subida do solvente pela placa.
Quando o solvente tiver tomado praticamente toda a área da placa, retire-a da cuba, faça uma marca
lateralmente junto à fronteira do solvente e deixe secar sobre a bancada. Proceda à observação das frações
separadas através de luz ultravioleta de 254 nm e 365 nm.
Exemplo de uma corrida em placa fina
Material: Coluna cromatográfica com torneira de teflon e placa sinterizada, base com haste, espátula,
garras, sílica gel, solvente, mistura de corantes.
Procedimento: Fixar na haste, por meio de garras, a coluna limpa e seca e certificar-se que a torneira
está fachada. A um béquer de 150 ml, adicionar um pouco de sílica gel e solvente. Deixar intumescer e
acrescentar mais solvente até que haja sobrenadante. Com uma espátula, despeje vagarosamente a sílica
gel dentro da coluna deixando sempre solvente aproximadamente 50 mm acima do nível da sílica e certifique-
se da inexistência de bolhas ao longo da coluna de sílica. Repita a operação até que a sílica esteja a ± 2 cm
do topo da coluna.
Nota: Nunca colocar a resina seca na coluna e depois adicionar o solvente. O rápido intumescimento poderá
romper o tubo.
Abra vagarosamente a torneira e deixe escoar o solvente de modo a completar o volume abaixo da
placa sinterizada (mantenha sempre o nível de solvente acima da sílica através de continua adição deste).
Terminada a operação, a coluna estará pronta para ser utilizada.
Com uma pipeta Pasteur, tome um pouco da mistura de corantes e aplique delicadamente logo acima
do nível de sílica (conforme figura abaixo). Terminada a aplicação, abra vagarosamente a torneira, tanto da
coluna quanto do reservatório de solvente acima da coluna, de modo a que os fluxos estejam com vazão
próxima. Observe a separação de cores durante o processo.
*
22
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio (2), pipeta (3), bico
de Bunsen, pregador, etanol, solução de iodeto de potássio, hipoclorito de sódio.
Procedimento: Em um tubo de ensaio misturar 1ml de etanol com 1ml de solução de KI (ver item ao
fim da apostila) e 1 ml de hipoclorito. Agite vigorosamente e observe o resultado.
Reações: NaClO + 2 KI + H2O → NaCl + 2 KOH + I2 (KOI + HI)
CH3CH2OH + KOH + I2 → CH3CHO + KI + H2O + HI
CH3CHO + KOH + I2 → CI3CHO + 3 KI + 3 H2O
CI3CHO + KOH → CHI3↓ + HCOOK
Nota: A reação halofórmica é empregada para determinar a presença dos grupos R-COCH3 e R-
CHOHCH3 onde R pode ser aril, alquil ou hidrogênio, desta forma, dão teste positivo a acetofenona, 1-
feniletanol, acetaldeído, etanol, acetona, 2-propanol e os homólogos superiores metilcetônicos e
metilcarbinólicos.
Material: Tubo de ensaio, bico de Bunsen, pipeta, pregador, álcool comum, sódio metálico.
Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar 1 ml de etanol e um pequeno fragmento de sódio
metálico. Após alguma efervescência, aproximar a boca do tubo da chama do bico de Bunsen (cuidado).
Reações: 2C2H5OH + 2Na → 2C2H5ONa + H2
∆
H2 + ½ O2 → H2O
3. Caracterização do fenol
Material: Tubo de ensaio, pipeta, água fenicada, ácido sulfúrico concentrado e formol.
Procedimento: Preparar água fenicada adicionando 5 gotas de fenol a 2ml de água. A esta solução
adicionar 1 gota de formol e deixar escorrer pelas paredes do tubo 1ml de ácido sulfúrico concentrado e
esperar alguns minutos (não agitar o tubo). Verificar a formação de anéis.
Reação: C6H5OH + HCHO H2SO 4
→ polímero de cor castanha
Material: Tubo de ensaio, pipeta, placa de toque, bastão de vidro, indicadores (fenolftaleína, vermelho
de cresol, vermelho de bromofenol, vermelho de metila e alaranjado de metila), papel tornassol.
Procedimento: Em um tubo de ensaio preparar 2ml de água fenicada. A uma placa de toque,
adicionar fenolftaleína levemente alcalina e adicionar algumas gotas de água fenicada. Repetir a operação
com os outros indicadores. Com o papel de tornassol, mergulhar um bastão de vidro na água fenicada e
umedecê-lo.
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, reagente de Millon,
fenol (resorcinol, ácido pícrico).
Procedimento: Dissolva um pouco de fenol em 2 ml água quente e adicione três gotas do reagente
de Millon (proceda da mesma maneira para os outros fenóis).
Reações:
*
24
ALDEÍDOS
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, pregador, pipeta,
reagente de Fehling, formol, glicose.
Procedimento: Prepara-se o reagente de Fehling ou Benedict e a um tubo de ensaio adiciona-se 1 ml
do reagente e duas gotas de formol e aquece-se brandamente. Observar o precipitado e sua cor. Faça o
mesmo adicionando pequena quantidade de glicose.
Reação: Cu+2 + HCHO → Cu+1 + HCOOH
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, pregador, pipeta,
reagente de Tollens, formol, glicose.
Procedimento: Prepara-se o reagente de Tollens e a um tubo de ensaio adiciona-se 1 ml do reagente
e duas gotas de formol (ou solução de glicose). Observar o precipitado (no caso da glicose pode ser
necessário um leve aquecimento).
Reações: AgNO3 + 2NH4OH → Ag(NH3)2NO3 + 2H2O
2Ag(NH3)2NO3 + 2NaOH + HCHO → HCOONH4 + 2Ag↓ + 3NH3 + H2O + 2NaNO3
Nota: Após a reação, imediatamente jogar o conteúdo do tubo na pia e lavar o tubo com ácido nítrico
diluído para eliminar possíveis vestígios de Fulminato de prata, que é altamente explosivo quando seco.
3. Reação de Schiff
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, pregador, pipeta,
ácido sulfúrico concentrado, sulfito de sódio, solução de Fucsina (corante Gram), formol.
Procedimento: Em um tubo de ensaio colocar 3 ml do reagente de Schiff, seguido de 2 gotas de ácido
sulfúrico e um pouco de sulfito de sódio (forma-se o bissulfito de sódio). Adicionam-se 2 ml de formol e
aquece-se suavemente com agitação. Observar as três colorações durante o processo (cetonas e alguns
aldeídos aromáticos não reagem).
Reação: Fucsina ácida (vermelha) NaHSO 3 ou SO 2
→ incolor aldeído
→ vermelho
NH NH2 NH2 HSO3
R
C O
H2SO3 H
OH HO
R O O R
SO3H C C
S S
H2N NH2 HO2SN NSO2H H N N H
O O
H H H H
Material: Tubo de ensaio, pipetas, ácido sulfúrico concentrado, reativo de Molish, glicose.
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Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar 1 ml do reativo de Molish, um pouco de glicose e
deixa-se escorrer algumas gotas de ácido sulfúrico pelas paredes. Notar o anel formado.
Reação: forma-se uma resina
5. Reação de Moore
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, pregador, hidróxido
de potássio (potassa), glicose.
Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar algumas escamas de potassa e 2 ml de água
deionizada, aquecer levemente e adicionar um pouco de glicose. Observar a cor formada (repetir o ensaio
com a sacarose).
Reação:
CETONAS
Material: Tubos de ensaio, pipeta, pregador, bico de Bunsen, tripé, tela refratária, béquer de 500 ml,
resorcina, ácido clorídrico, sacarose (ou frutose) e glicose.
Procedimento: Em um tubo de ensaio com 6 ml de água acrescentar um pouco de resorcina e seis
gotas de ácido clorídrico e após dissolução dividir o reativo em dois tubos de ensaio. Ao primeiro adicionar
frutose e ao outro, glicose. Aquecer brandamente em banho-maria e observar a mudança de cor.
Reação:
O H HO O O
CH2OH O CH2OH CH2OH O C
HO H H , 0,5 O2
OH - 3 H2O
OH
3 H2O O
HO
2
OH CH2OH
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, pipeta, pregador,
acetona, frutose e soluções para preparar o reagente de Tollens.
Procedimento: O reagente de Tollens pode ser preparado em um tubo de ensaio adicionando-se 1 ml
da solução de AgNO3, 1 ml da solução de NaOH e algumas gotas de amônia até clarear a solução. Dividir a
solução em duas partes usando um outro tubo de ensaio. A um deles acrescentar 0,5 ml de acetona, e ao
outro, a frutose e aquecer brandamente. Observar se existe precipitado.
Material: Tubo de ensaio, pipeta, pregador, bico de Bunsen, solução de iodeto de potássio, solução
de NaClO, acetona.
Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar 1 ml de acetona, 1 ml da solução de KI e 1 ml de
hipoclorito. Agitar vigorosamente. Notar a formação de precipitado.
Reação: NaClO + 2 KI + H2O → NaCl + 2 KOH + I2
CH3COCH3 + 3 I2 → CH3COCI3 + 3 HI
CH3COCI3 + KOH → CHI3 + CH3COOK
*
26
Material: tubo de ensaio, pipetas, ácido acético, acetato de sódio, alaranjado de metila.
Procedimento: A um tubo de ensaio adicionar 2 ml de ácido acético e 2 gotas de alaranjado de metila.
Observar a coloração e em seguida adicionar algumas gotas da solução de acetato de sódio ao tubo
contendo ácido acético. Explicar o ocorrido em termos de equilíbrio.
Reações:
Material: Tubo de ensaio, pipetas, ácido acético, bicarbonato de sódio, nitrato de prata.
Procedimento: Em um tubo de ensaio coloca-se 1 ml de ácido acético e adicionar algumas gotas de
uma solução concentrada de bicarbonato de sódio. Notar o desprendimento gasoso. Em seguida, no mesmo
tubo, adicionar algumas gotas de solução de nitrato de prata e observar o precipitado (esta reação é
empregada para verificação da presença de cloretos pela formação de um precipitado branco).
Reações: CH3 COOH + NaHCO3 → CH3COONa + H2O + CO2↑
CH3COOH (Na) + AgNO3 → CH3COOAg↓ + H- ou NaNO3
Material: base com haste, garra para tubo de ensaio, tubo de ensaio, béquer, termômetro.
Procedimento: Prende-se um tubo de ensaio contendo 4 ml de ácido acético glacial a uma haste
metálica. Coloca-se o termômetro dentro do tubo e este dentro do béquer contendo gelo e sal (2:1). Observar
o processo de cristalização.
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, um ácido orgânico (fórmico, acético,
salicílico, succínico ou benzóico), tubos de ensaio, pipeta de 5 ml, solução de FeCl3 a 2 %, amônia 0,01 M,
fenolftaleína.
Procedimento: A solução deve ser neutralizada antes de proceder ao teste dissolvendo-se 0,5 g do
ácido sólido ou duas gotas do ácido líquido em 1 ml de água deionizada seguido da adição de uma gota de
fenolftaleína e, gota a gota, amônia diluída (0,01 M), com agitação até que a solução fique rosada. Nesse
ponto, o tubo deve ser aquecido em banho-maria até que a solução fique transparente e não apresente mais
odor de amônia (no caso dos ácidos oxálico, tartárico, cítrico e lático, guardar uma porção para o teste com
cloreto de cálcio). Resfrie a solução e adicione algumas gotas da solução de FeCl3. Observe a cor e compare
com a tabela abaixo.
Ácido Resultado
Fórmico e Acético Solução avermelhada
Succínico e Benzóico Precipitado castanho claro
Salicílico Solução violeta
Oxálico, Tartárico, Cítrico e Lático Sem mudança
27
Reações:
RCOOH + NH4OH → RCOONH4 + H2O
3 RCOONH4 + FeCl3 → (RCOO)3Fe + 3 NH4Cl
(solução neutra)
Nota: Se a solução estiver alcalina, a precipitação de Fe(OH)3 interfere com o teste e se ainda estiver
ácida, os complexos formados são incolores (falso negativo).
Pode ocorrer de o ácido lático dar teste positivo (coloração amarela), conforme o teste de Kelling.
Material: Tubo de ensaio, pipeta, reagente de Uffremann, ácido tartárico, benzóico ou salicílico.
Procedimento: Prepara-se 2 ml de solução de ácido tartárico em um tubo de ensaio e adicionam-se
algumas gotas do reagente de Ufferman. Observar a cor resultante.
Reação:
Material: Tubos de ensaio, pipetas, balão volumétrico de 200 ml, reagente de Berg e Uffermann, ácido
lático.
Procedimento: Em dois tubos de ensaio adicionar 1 ml de ácido lático a cada um. Ao primeiro
adicionar algumas gotas do reagente de Berg e ao outro o reagente de Uffermann. Verificar a cor resultante.
Reações:
Material: Tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubo de ensaio, pipeta, pregador,
ácido sulfúrico concentrado, resorcina, ácido tartárico.
Procedimento: Em um tubo de ensaio colocar 2 ml de ácido sulfúrico concentrado, adicionar 3 gotas
da solução de resorcina (uma pequena quantidade de resorcina em 1 ml de água). Preparar 1 ml de uma
solução de ácido tartárico em outro tubo de ensaio e adicionar a ela 3 gotas do reagente anterior, aquecer
levemente e observar as mudanças.
Reação:
Material: Tubo de ensaio, pipeta, tubo de vidro dobrado, rolha furada, cálice ou béquer, pregador, bico
de Bunsen, permanganato de potássio, ácido sulfúrico concentrado, ácido cítrico e ácido oxálico.
Procedimento: Em um tubo de ensaio contendo alguns cristais de ácido cítrico adicionar 1 ml de ácido
sulfúrico. Passar os vapores resultantes pelo reativo de Bayer e observar a cor resultante.
Reações:
CH2 COOH
CH2 COOH
H2SO4
HO C COOH O C + CO + H2O
CH2 COOH
CH2 COOH
28
HOOC-COOH H2SO
4 → CO2 + CO + H2O
5CO + 2(MnO4)- + 6H+ → 2Mn+2 + 5CO2 + 8H2O
Material: tubo de ensaio, pipeta, oxalato de amônia, nitrato de prata, nitrato de bário.
Procedimento: Preparar 2 tubos de ensaio contendo cada um 1 ml de uma solução de oxalato de
amônia.. Em um dos tubos adicionar algumas gotas de nitrato de prata e no outro tubo algumas gotas de
solução de nitrato de bário. Observar os precipitados.
Reações:
H4NOOC-COONH4 + 2AgNO3 → AgOOC-COOAg + 2NH4NO3
(COONH4)2 + Ba(NO3)2 → (COO)2Ba + 2NH4NO3
Material: Tripé, placa refratária, bico de Bunsen, tubos de ensaio, béquer de 500 ml, resorcinol, ácido
oxálico e ácido sulfúrico.
Procedimento: A 2 ml de água deionizada, adicione um pouco de ácido oxálico e um pouco de
resorcinol. Se necessário, aqueça um pouco para dissolver os reagentes. Resfrie a solução a ± 5oC e
adicione, pelas paredes do tubo, um pouco de ácido sulfúrico concentrado. Observe a formação de um anel
colorido. Caso não haja formação de cor após alguns minutos, agite a solução, resfrie-a novamente e
adicione o ácido. Se ainda não houver coloração, agite a solução e aqueça no banho-maria (sem ferver) e a
cor deverá aparecer. Resfrie o tubo e a coloração desaparece, aparecendo novamente sob aquecimento.
Aqueça o tubo em banho-maria até a ebulição e observe a coloração formada e, em seguida, resfrie o
tubo e observe a cor que aparece. Adicione, vagarosamente, ácido sulfúrico ao tubo de modo a formar duas
camadas. Observe o resultado (os ácidos fórmico, acético, lático, tartárico, cítrico, málico, succínico e
benzóico não dão o teste).
Reações: Desconhecidas.
Quando o ácido oxálico é aquecido entre 240-250oC com difenilamina, forma-se o azul de anilina.
*
29
SAIS E SABÕES
Muitos ácidos orgânicos são produtos naturais, constituintes de óleos, gorduras, metabólitos celulares
e matéria prima para ésteres, plásticos, sabões e intermediários de reações químicas.
Sabões e detergentes são substâncias produzidas pela ação de álcalis minerais sobre ácidos
orgânicos. Devido a serem sais orgânicos, sua parte iônica interage com água enquanto que sua parte
orgânica interage com óleos e gorduras. Devido a isto, são capazes de formar emulsões com água e
substâncias orgânicas que normalmente não se misturam com água. Em presença de substâncias que
tenham grande diferença entre seus momentos de dipolo (óleo e água), as moléculas de detergente dispõem-
se na forma de micelas, como na figura abaixo, fazendo com que haja uma pseudo solução de óleo em água
ou vice-versa.
Material: tubo de ensaio ou béquer, formas metálicas ou de madeira, pipeta, pregador, bico de
Bunsen, ácido oléico (pode ser sebo), hidróxido de sódio (ou soda comercial).
Procedimento a: Aquece-se levemente um tubo de ensaio com 4 ml de ácido oléico e adiciona-se
gota a gota uma solução 1M de NaOH (preparada na hora) até reação alcalina ao tornassol.
Procedimento b: Em um béquer de 50 ml adicionar 4 ml de ácido oléico ou 4g de sebo e aquecer
com fogo baixo com placa refratária. Preparar 10 ml de solução de soda dissolvendo 1 g de NaOH em 10 ml
de água e goteja-se sobre o ácido com agitação até reação alcalina ao tornassol. Aquece-se o sistema com
agitação até que fique uma pasta para, em seguida, verter o conteúdo em formas.
Reação: RCOOH + NaOH → RCOONa + H2O
Material: tubo de ensaio ou béquer, pipeta, pregador, bico de Bunsen, ácido oléico (ou sebo),
hidróxido de potássio (ou potassa comercial).
Procedimento: igual ao do item anterior.
Reação: RCOOH + KOH → RCOOK + H2O
30
3. Obtenção do sabão de cobre
Material: tubo de ensaio, sabão produzido nos itens anteriores, sulfato de cobre.
Procedimento: Dissolver o sabão produzido com um pouco de água. Acrescentar um pouco de sulfato
de cobre em um tubo de água e dissolve-lo com 2 ml de água, em seguida acrescentar um pouco da solução
de sabão ao tubo de ensaio.
Reação: RCOONa (ou K) + CuSO4 → (RCOO)2Cu + Na2 ou KsSO4
Material: sulfato de cálcio (ou água da torneira), tubo de ensaio, sabão produzido nos itens 1 e 2, filtro
de vidro e papel de filtro.
Procedimento: Adicionar CaSO4 ao tubo de ensaio com 5ml de água e aquecer o sistema até a
ebulição. Imediatamente após deixar esfriar até a temperatura ambiente e filtrar a solução para outro tubo de
ensaio (ou então empregar diretamente . A este tubo acrescentar um pouco da solução de sabão previamente
preparada.
Reação: RCOONa (ou K) + CaSO4 → (RCOO)2Ca + Na2 ou K2SO4
ÉSTERES
Material: tubo de ensaio, pipeta, pregador, bico de Bunsen, ácido acético, etanol, ácido sulfúrico.
Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar 1,5 ml de etanol absoluto, 1 ml de ácido fórmico e
0,5 ml de H2SO4. Aquecer lentamente até desprendimento gasoso.
H+
Reação: HCOOH + C2H5OH → HCOOC2H5 + H2O
6. Acetato de etila
Material: tubo de ensaio, pipeta, pregador, bico de Bunsen, ácido acético, etanol, ácido sulfúrico.
Procedimento: igual ao item anterior
H+
Reação: CH3COOH + C2H5OH → CH3COOC2H5 + H2O
Material: álcool amílico, ácido acético, ácido sulfúrico, tubo de ensaio, pregador, pipeta, bico de
Bunsen.
Procedimento: Como no item 1.
H+
Reação: CH3COOH + C5H11OH → CH3COOC5H11 + H2O
Material: Os mesmos que nos itens anteriores substituindo os reagentes por álcool etílico e ácido
butírico.
Procedimento: Como no item 1.
H+
Reação: C3H7COOH + C2H5OH → C3H7COOC2H5 + H2O
9. Salicilato de metila
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Material: O mesmo que nos itens anteriores substituindo os reagentes por álcool metílico e ácido
salicílico.
Procedimento: Ao tubo de ensaio adicionar um pouco de ácido salicílico, 1 ml de metanol e 0,5 ml
de ácido sulfúrico. Aquecer o tubo lentamente e notar o cheiro resultante.
Reação:
COOH COOCH3
H
+ HOCH3 + H2O
OH OH
Material: Tubos de ensaio, pipetas, pregador, ácido benzóico, ácido sulfúrico, hidróxido de sódio e
metanol.
Procedimento: Em um tubo de ensaio misturar ácido benzóico com um floco de hidróxido de sódio e
aquecer à fusão. Deixar o tubo em repouso. Em outro tubo adicionar 1 ml de metanol e 1 gota de ácido
sulfúrico concentrado. Jogar esta mistura no tubo contendo a mistura sólida e notar o odor desprendido.
*
32
Material: Tubo de ensaio, pregador, bico de Bunsen, uréia, hidróxido de sódio e sulfato de cobre.
Procedimento: Em um tubo de ensaio aquecer suavemente acima do PF por 1-2 minutos 0,5 g de
uréia e verificar o gás desprendido com um papel tornassol vermelho umedecido. O resíduo sólido (biureto) é
identificado adicionando-se 2 ml de água, 2 gotas de solução diluída de sulfato de cobre e 2 gotas de NaOH
a 10%.
∆
Reações: O=C(NH2)2 → NH3↑ + HCNO
∆
HCNO + O=C(NH2)2 → H2N(CO)NH(CO)NH2
H2N(CO)NH(CO)NH2 + CuSO4 NaOH → roxo
3. Alaranjado de metila
Material: béqueres de 50 ml e 200 ml, bastão de vidro, tripé, tela refratária, bico de Bunsen, provetas
de 50 ml, aro, funil de separação, cuba, gelo, termômetro, funil de vidro, papel de filtro, ácido sulfanílico,
ácido clorídrico, N,N-dimetilanilina, carbonato de sódio anidro, ácido acético, hidróxido de sódio, nitrito de
sódio.
Procedimento: Em um béquer de 200 ml adicionar 10,5 g de ácido sulfanílico, 2,7 g de carbonato de
sódio e 100 ml de água destilada. Aquecer até dissolução, deixar resfriar. Acomodar em cuba contendo gelo,
resfriar a 15oC e adicionar lentamente e com agitação uma solução de 3,7 g de NaNO2 em 10 ml de água.
Transferir a mistura para funil de separação. Em um béquer de 200 ml adicionar 60 g de gelo picado e 10,5
ml de HCl concentrado. Sobre esta mistura, gotejar lentamente e com agitação a mistura de reagentes
contida no funil de separação. Não deixar a temperatura passar de 15cC. Após adição, agitar ocasionalmente
até aparecimento de finos cristais de diazobenzenossulfonato. Sobre essa suspensão de cristais adicionar
lentamente, com agitação vigorosa, uma solução contendo 6,3 ml de N,N-dimetilanilina em 3 ml de ácido
acético. Deixar em repouso por 10 minutos. Progressivamente separa-se a forma ácida vermelha do indicador
(heliantina). Adicionar, então, vagarosamente e com agitação, 35 ml de solução aquosa a 20% de NaOH. A
mistura torna-se alaranjada pela formação do sal de sódio do indicador (alaranjado de metila).
Reações:
33
*
34
O etanol é um solvente empregado em larga escala na indústria química e laboratórios além de ser
matéria prima para síntese de várias substâncias.
2. Oxidação do etanol
Material: 4 tubos de ensaio, pregador, pipeta, funil, papel de filtro, pisseta, aro pequeno e pipeta
Pasteur.
Procedimento1: Inicialmente prepara-se a mistura sulfopermangânica (oxidante) pela adição de um
pouco de permanganato de potássio e 1 ml de ácido sulfúrico a um tubo de ensaio. Em outro tubo de ensaio
adiciona-se 1 ml de etanol e goteja-se lentamente a mistura oxidante sobre ele com agitação. Após adição
total, filtrar a mistura para um outro tubo de ensaio.
Preparar o reagente de Tollens em um tubo de ensaio e jogar o filtrado sobre o reagente.
Procedimento 2: Em um tubo de ensaio adicionar 1 ml de ácido sulfúrico seguido de 1 ml de etanol
lentamente pelas paredes do tubo, de tal modo a formar duas fases. Em seguida adicione um cristal de
permanganato de potássio e observe o resultado.
Reações:
oxidação: 3 CH3CH2OH + 2KMnO4 + H2SO4 → 3 CH3CHO + 2MnO2 + 4H2O + K2SO4
Cuidados: A mistura sulfopermangânica é oxidante enérgica. Uma grande quantidade adicionada de uma vez
pode inflamar o álcool.
3. Obtenção da acroleína
Material: Tubo de ensaio, pregador, pipeta, rolha perfurada, tubo de vidro dobrado, béquer, bico de
Bunsen, sulfato de sódio, ácido sulfúrico, glicerina, permanganato de potássio.
Procedimento: Preparar o reativo de Bayer em um béquer. Preparar o hidrogenossulfato de sódio
adicionando 1 ml de ácido sulfúrico a um tubo de ensaio contendo um pouco de sulfato de sódio. Após
dissolução adicionar 1 ml de glicerina ao tubo de ensaio, tampar o tubo com a rolha contendo o tubo de vidro,
aquecer a 300oC e passar os vapores obtidos pelo reativo de Bayer.
Reações: OHCH2CHOHCH2OH H2 SO
4 → H2C=CHCHO
*
35
POLÍMEROS XV
(Preparação de termoplásticos e termorrígidos)
Uma das primeiras resinas sintéticas, com uso largamente difundido, é empregada na fabricação de
eletrodomésticos (telefones, pás de ventilador), engrenagens, lixas, móveis (fórmica), entre outros.
Material: tubo de ensaio, pipetas, fenol oxidado (pode ser creolina), formol, ácido clorídrico (ou ácido
muriático), pregador, bico de Bunsen (espiriteira), graal e pistilo.
Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar 1 ml de fenol e 1 ml de formol. Acrescentar 2 gotas
de ácido clorídrico e aquecer brandamente até começar a ferver. Quando isto ocorrer, retire o tubo da chama
e verifique se a ebulição continua. Caso pare, retorne o tubo ao fogo.
Observar o aumento da viscosidade do meio. Antes de endurecer, verter a mistura em graal, esperar
endurecer e moer com o pistilo.
Reação:
3. Resina resorcina-formol
Possui propriedades semelhantes à baquelite, mas apresenta maior resistência a fungos e água
quente.
→ estrutura semelhante à
baquelite
4. Resina uréia-formol
5. Resina alquídica
Material: bico de Bunsen, tripé, tela refratária, cápsula de porcelana, bastão de vidro, glicerina,
anidrido ftálico.
Procedimento: Em uma cápsula de porcelana adicionar 4,6 g de glicerina e 7,4 g de anidrido ftálico.
Aquecer a mistura até homogeneização da massa mexendo sempre com o bastão de vidro. Quando atingir o
ponto de fio, retirar o aquecimento e deixar endurecer ao ar. Quando endurecer, moer a massa em graal.
Reação:
O
O O C
C
glicerol ou óleos ou C O
O + ácidos graxos
pentaeritritol
O
C 200oC
O C C O R O C C O
O
O O O
*
38
1. Taninos
Material: tripé, tela refratária, béquer de 250 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, filtro de vidro,
papel de filtro, soluções de gelatina a 2 %, cafeína a 1 %, acetato de chumbo a 10 %, acetato de cobre a 5 %,
cloreto férrico a 2 %, NaCl a 10 %, HCl concentrado, butanol.
Preparação da solução de tanino: 1,0 g do material vegetal pulverizado é aquecido, até a ebulição,
em tubo de ensaio com 10 ml de água deionizada. O extrato é filtrado e em seguida realizadas as reações de
identificação.
Procedimento a: A 1 ml da solução teste, adiciona-se algumas gotas de NaCl a 10 %. A ausência de
precipitados indica que não há substâncias que interfiram nos ensaios para taninos.
Procedimento b: A 5 gotas da solução teste, adiciona-se uma gota da solução de gelatina a 2 %. Um
precipitado branco indica a presença de taninos.
Procedimento c: Proceder como no item anterior empregando a solução de cafeína a 1 %, acetato de
chumbo a 10 % e acetato de cobre a 5 %.
Procedimento d: A 5 gotas da solução teste, adiciona-se uma gota de FeCl3 a 2 %. A coloração azul
indica taninos hidrolisáveis e a cor verde, taninos condensáveis.
Nota: Embora as colorações sejam resultado da presença de hidroxilas fenólicas, estas podem não
provir necessariamente dos taninos.
Procedimento e: Pesquisa de flobafenos – A 1 ml do extrato adiciona-se algumas gotas de HCl
concentrado e leva-se ao banho-maria em ebulição por 5 minutos. Após resfriamento adiciona-se 2 ml de
butanol. Uma coloração avermelhada na fase orgânica pode ser indício de taninos.
Nota: As antocianinas também apresentam esse comportamento (falso positivo).
2. Flavonóides
Material: tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, filtro de vidro,
papel de filtro, etanol a 70 %, Mg metálico, HCl concentrado, cloreto de alumínio a 5 %, FeCl3 a 2 %, NaOH
a 2 %.
Preparação de solução: 1,0 g do material vegetal em pó é aquecido, em banho-maria, com 10 ml de
etanol a 70 %. O extrato é filtrado e submetido à identificação.
Procedimento a: Reação de Shinoda – A um tubo de ensaio adiciona-se 2 ml do extrato etanólico,
alguns fragmentos de Mg metálico e 1,0 ml de HCl concentrado. A coloração rósea ou vermelha indica a
presença de flavonóides.
Procedimento b: Umedecer duas fitas de papel de filtro com o extrato etanólico e aplicar, a uma delas,
algumas gotas de solução de AlCl3 a 5 %. Levar as fitas à luz ultravioleta e compará-las. A reação positiva é
evidenciada pela intensificação da fluorescência da amostra.
Procedimento c: Dilui-se o extrato com água na proporção de 1:5, em seguida toma-se dois tubos de
ensaio e adiciona-se 5 ml da solução diluída em cada um deles. A um dos tubos deixa-se escorrer pela
parede do tubo, algumas gotas de FeCl3 a 2 % e espera-se para observar o desenvolvimento de cor, que
pode variar entre verde, amarelo-castanho e violeta, dependendo do flavonóide presente. Ao outro tubo,
adiciona-se uma a duas gotas de NaOH a 2 %. Observa-se o desenvolvimento de coloração amarela, que
pode variar de intensidade.
39
3. Alcalóides
Material: tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, filtro de vidro,
papel de filtro, HCl 10 %, Clorofórmio.
Preparação da amostra: Extração ácida – 5,0 g do material vegetal são aquecidos até ebulição
durante 15 minutos com HCl 10 %. O extrato obtido é filtrado e extraído com duas porções de 10 ml de
Clorofórmio. Após a filtração, o solvente é evaporado em banho-maria e o resíduo é dissolvido em 5 ml de
HCl 10 %. Em seguida são realizados os testes.
Procedimento a: Teste de Bouchardat – adicionam-se algumas gotas do reativo de Bouchardat a 1
ml da solução teste. Uma coloração amarelo-tijolo é positivo.
Procedimento b: Teste de Bertrand – Adicionam-se algumas gotas do reagente de Bertrand a 1 ml da
solução teste. Uma coloração amarelo-tijolo é positivo.
Procedimento c: Teste de Mayer – Adicionam-se algumas gotas do reagente de Mayer a 1 ml da
solução teste. O aparecimento de um precipitado branco é positivo.
Procedimento d: Teste de Dragendorff – Adicionam-se algumas gotas do reagente de Dragendorff a 1
ml da solução teste. O aparecimento de uma coloração amarelo-tijolo é positivo.
4. Saponinas
Material: tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, filtro de vidro,
papel de filtro.
Procedimento: 1,0 g do material moído é aquecido até a ebulição com 10 ml de água. Após o
resfriamento, o extrato é filtrado e agita-se o líquido resultante em tubo de ensaio fechado por 15 segundos. A
formação de espuma persistente por mais de 15 minutos indica a presença de saponinas.
5. Antraquinonas
Material: tripé, tela refratária, béquer de 500 ml, bico de Bunsen, tubos de ensaio, filtro de vidro,
papel de filtro, vidro de relógio, etanol a 25 %, H2SO4 5 %, éter etílico, NH4OH 0,1 M, NaOH a 5 %.
Procedimento a: Reação de Borntränger com prévia hidrólise ácida – pesa-se 1,0 g do material moído
e transfere-se para um tubo de ensaio. Adiciona-se 8 ml de etanol a 25 % e aquece-se em banho-maria por 1
minuto. O extrato obtido é filtrado para tubo de ensaio contendo 4 ml de H2SO4 a 5 %. O tubo é aquecido
levemente e adiciona-se 5 ml de éter etílico para extração durante 3 minutos. A fase orgânica é decantada
para outro tubo de ensaio e são adicionados, à fase aquosa, 5 ml de NH4OH diluído. O tubo é agitado
fortemente e, em seguida, deixado em repouso. A reação positiva é evidenciada pela coloração rósea ou
avermelhada.
Procedimento b: Reação com NaOH – pesa-se 0,5 g do material em pó em vidro de relógio e
adiciona-se algumas gotas de NaOH a 5 %. Observa-se o aparecimento de uma coloração amarelada, que
indica a presença de antraquinona na forma reduzida, ou de uma coloração avermelhada, que indica a
presença de antraquinona oxidada.
*
40
REAGENTES ESPECIAIS
Solução 0,1N padrão: Seca-se o tartarato de sódio e potássio em estufa entre 130 e 150oC durante 3
horas. Deixa-se resfriar em dessecador provido de sílica gel e dissolvem-se 10,5 g deste sal em água
destilada e transfere-se a solução para um balão volumétrico de 1 litro e completa-se o volume com água
destilada.
O tartarato de sódio e potássio também é conhecido como sal de Rochele ou sal de Seignette e
torna-se anidro por aquecimento entre 70 e 80oC. A solução satura em torno de 50 % em peso e a solução
dissolve o hidróxido de cobre na presença de hidróxido de sódio.
KMnO4 2,1.10-2M – Dissolvem-se cerca de 3,2 g de KMnO4 em 1 l de água, mantém-se entre 60oC e
70oC por 2 horas e filtra-se a solução em papel de filtro qualitativo. Deve ser guardado ao abrigo da luz, pois
se decompõe em MnO2.
04. Reagente de Berg (solução de cloreto férrico para determinação de ácido lático)
Solução A: Dissolvem-se 34,65g de sulfato de cobre hidratado em água, transfere-se a solução para
um balão volumétrico de 500 ml e completa-se o volume com água destilada.
Solução B: Dissolvem-se 173 g de sal de Rochele e 125 g de KOH em água destilada, transfere-se a
solução para um balão volumétrico de 500 ml e completa-se o volume com água destilada.
41
As soluções são misturadas na hora de usar.
Dissolve-se 1,0 g de Hg0 em 2,0 ml de ácido nítrico fumegante a quente. Ao final, dilua com 3 ml de
água, decante e filtre.
Dissolvem-se 20g de α-naftol em 100 ml de etanol. Para usar este reagente, coloca-se 1 ml de
amostra num tubo de ensaio e adicionam-se 2 gotas deste reagente e 5 ml de ácido sulfúrico concentrado.
Haverá coloração vermelha ou violeta em presença de albumina ou peptona.
Dissolvem-se 0,05 g de resorcina em 100 ml de HCl. Esta solução dá uma coloração ou precipitado
vermelho na presença de frutose.
Mistura-se o mesmo volume de uma solução a 10% (p/v) de nitrato de prata com uma solução a 10%
(p/v) de hidróxido de sódio na hora de usar e goteja-se hidróxido de amônio a 2% (± 0,57 M) até desaparecer
o precipitado formado (deixar as duas soluções na bancada para preparo na hora).
Adiciona-se 1 gota de solução de cloreto férrico em 50 ml de solução aquosa de fenol a 1,5-2%. Esta
solução roxa reage com ácido lático tornando-se amarela. Reage também com ácido oxálico, ácido tartárico e
ácido cítrico.
17. Solução de KI