Resumo Clínica Médica de Animais Silvestres
Aula 10/04
Algumas espécies de animais selvagens representam real perigo para os seres humanos em caso de fuga,
enquanto outras, apesar de poderem provocar pânico, não causam danos às pessoas. Dividiu-se as espécies
em dois grupos:
Grupo I – evacuação total do parque: Grandes felinos (tigre, onça e leao – se entocam embaixo de algo,
onças procuram arvores e não atacam pessoas), grandes primatas (Chimpanzé, Mandril, Babuinos), grandes
herbívoros (elefantes, hipopótamos), grandes cervídeos e bovídeos.
Grupo II – isolamento de áreas específicas como ruas, setores etc: Carnívoros de médio e pequeno porte
(Quati, Jaguatirica, Mão pelada guaxinim), primatas de médio porte (Macaco aranha, Bugios, macaco
prego), herbívoros e edentatas de pequeno e médio porte (Veado catingueiro, Tamandua Bandeira, Anta),
aves de grande porte (Avestruz, Casuá, Ema), répteis de grande porte (Jacaré, Sucuri), espécies de vida livre
que habitam o parque (Jiboia, Bugio, Gambá_.
Caso de fuga: Procedimento de código verde, espécie, localização
Código verde: todo e qualquer funcionário do zoológico que escute estas duas palavras saberá que houve
fuga de animal selvagem.
Resposta: Ok, entendido. importante confirmar a mensagem que será transmitida com urgência para os
setores (veterinária, biologia, portaria e pessoas encarregadas na captura)
Hierarquia de comado: Diretor -> Veterinário -> Biólogo -> Tratador
Recomendações imediatas:
a) Fechar a bilheteria e não deixar público entrar
b) Direcionar o público para um local seguro e com calma
c) Esvaziar a rota de chegada das equipes de socorro
d) Prender os animais nos cambiamentos e abrir os recintos, todos os possíveis
e) Realizar aproximação ao animal de carro
Uso de arma de fogo:
a) Animal agitado, inquieto ou ferido
b) Animal rumando para fora do Zoo
c) Animal investindo ou correndo atrás de pessoas
d) Animal investindo ou correndo atrás da pessoa que está com arma
e) Zoológico extremamente lotado
Final da operação: Avaliação e relatório da operação de captura do animal, com toda equipe participante;
coletiva com mídia e imprensa, em hora e data a ser marcado pelo zoológico, medidas a serem tomadas
para evitar ou coibir novos acontecimentos
Cadeira hierárquica de comado, pontos pré estabelecidos de refugio, evitar pânico, orientar e tranquilizar o
publico, treinamentos e simulações
Protocolo de recaptura de animais
- Plano de contenção do animais do Zoo Sorocaba
- Importante ter um plano de emergência na existência de um animal de alta periculosidade.
Aula 17/04
- Tamanduá bandeira colete colar (aparelhados)
- Outros animais tem colar
Gerenciando Crises em Zoológicos
Protocolo de Emergência: qualquer ser humano dentro do recinto do Gorila, o animal deve ser abatido.
(Cincinnati)
Gorilla gorilla; Gorilla berin...: Região da Africa, ameaçado de extinção
Zoo BH: Único zoológico do Brasil que tem Gorilla
Gorilla gorilla diehli: aproximadamente 250-300 indivíduos, popularmente conhecido como Cross River
Gorillas
Gorilla gorilla gorilla: Conhecido como gorila da planicie ocidental, (Western Lowland Gorillas), a população
é estimada em 150.000-250.000 indivíduos, mas cálculos atuais mostram um declínio de 2,56% por ano.
Eastern Gorillas (...)
1 - A instituição necessita de um protocolo de emergência, seja qual for, e deve ser adaptado a sua
realidade;
2 - O segredo do protocolo é a simplicidade e a aplicabilidade;
3 - Possuir um protocolo é uma coisa, funcionar é outra totalmente diferente. Simulações são essenciais;
4 - Documentar o protocolo junto aos órgãos fiscalizadores e governamentais;
5 – Treinamentos e aquisição de equipamentos são vitais ao sucesso do protocolo.
Epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira (FMB)
Ricketsia ricktesia – mais chance de mortalidade
I Seminário Estadual de Vigilância da Raiva e da Febre Maculosa no RS
RAIVA: Do carnívoro é mais virulenta
2017 – 49 pessoas mortas; 2018 – 13 pessoas
- Morcego durante o dia – suspeito de raiva (desorientação)
- Animal atropelado pode ser suspeito (desorientação)
Febre maculosa: grupo amblyomma é vetor
Capivara: amplificadora
Não pode manejar animal em vida livre (autorização), não se pode fechar a capivara.
Região de surto de febre maculosa pode abater animal (autorização).
Distribuição: Capivara é Sul Americano. Não se deve encontrar na região da America Central e Norte.
60kg macho/ 40kg femea
Subordem: Stricognatha (cutias de capivaras); Sciurognatha (esquilos e ratos)
Autotócnes: local
a) Os roedores são mais representativos na América do Sul, do que em outros continentes,
correspondendo 44% da totalidade de mamíferos autotócnes.
b) Possui potencial zootécnico, pelo porte e boa conversão alimentar
c) Espécie rustica, prolifera (1 a 8 filhotes), período gestacional médio (145 a 160 dias), longeva (12
anos), precoce maturidade sexual (15 a 24 meses).
d) Os filhotes nascem de olhos abertos, com pelos e podem se alimentar de itens sólidos nas
primeiras semanas.
e) No Brasil, a capivara ocorre em todos os Estados.
Hydrochoerus hydrochaeris
Grupo social numeroso, media de 20 animais, pesando entre 30-70kg. Longe do grupo são sentinelas (de
costas pra o grupo e de frente para ameaça). No máximo há 2km de acesso a água.
Febre maculosa: zoonose, transmitida ao homem e animais, por diferentes espécies de carrapatos do
gênero Amblyomma. Principal A. sculptum (ex.: A. cajannense)
Transmissão: para homem feita principalmente pelos estádios de ninfa e larva, mas o adulto também é
relacionado
A. Aureolatum está envolvid na transmissão da FMB entre carnívoros silvestres, na R.M. São Paulo. Doença
de notificação compulsória (Portaria MS 204/2016)
FMB descrita: Denominada de Tifo exantemática paulista (semelhança com a febre maculosa das
montanhas rochosas – EUA), descrita pela primeira vez em 1929 em SP, posteriormente descrita em MG e
RJ.
Reemergência: Território paulista em 1980 em Pedreira e Jaguariuna.
Sinais iniciais se confundem com dengue.
Rickettsia rickettsii: proteobacteria, pequenos cocobaiclos gram negativo, pleomorfico, desprovida de
mobilidade. Intracelular obrigatório, reside no citoplasma, tanto no vertebrado quanto no invertebrado
que transmite. Possui crescimento lento e difícil cultivo.
PI humanos: 2 a 14 dias
Letalidade: Sem tratamento é maior que 80%
Cão: forma branda da doença que evolui para cura
Cavalo e ruminantes: parecem ser refratários, embora não haja estudo.
Capivaras: Amplificadores da enfermidade, multiplicando as bactérias por até 18 dias, depois se tornam
refratarias a FMB.
Lesões causadas por carrapato: não confundir com as lesões causadas pela febre maculosa.
Reação do organismo: carrapato inocula cemento (proteína), hipersensibilidade tardia do tipo II. Pessoas
são mais propensas a hipersensibilidade a picada de carrapato (menor melanina, pele mais fina).
Estado que mais pesquisa FMB: São Paulo, provavelmente esse o motivo de maior prevalência.
Época com maior ninfas e larvas: São mais agressivas -> Julho, agosto, Setembro, Outubro, Novembro,
Dezembro. Maior incidência de óbitos por FMB. (2005 – 2010)
Transmissão transovariana
Resultado confirmado de febre maculosa: mapa de municípios
Tratamento: 7 dias atb injetavel + 7 dias IM +
Ocorrencia: Imunossuprimido e mal diagnosticado maiores problemas
Sintomas em humanos: Inicio súbito, febre moderada a alta, geralmente de 2 a 3 semanas acompanhada
de cefaleia, calafrios, congestão das conjuntivas, exantema maculopapular em punho e tornozelo,
irradiando para tronco, face, pescoço, palmas e solas. Pode também ser assintomática. Alguns problemas
como torpor, agitação psicomotora e sinais meníngeos são frequentes. Face congesta, com edema
peripalpebral e infecção conjuntival. O edema aparece também nas pernas. Anatomopatologicamente
falando se trata de vasculite, de vasos pequenos e médio calibre, com tropismo por células endoteliais.
Convulsiona não volta (prognóstico bastante reservado)
Se trata de uma vasculite (tropismo por tecido endoteliais), causando papulas, enxantema, vasculite (...)
Falência de rim, fígado
Acometimento: Maioria homens de 20 a 64 anos.
*Se parece muito com dengue, coceira na palma da mão e planta dos pés.
Sintomas por ordem de maior acometimento:
Febre, cefaleia, mialgia, prostração, náusea/vomito, dor abdominal, alterações respiratórias, exantema,
outros, diarreia, petequias, choque/hipotensão, oliguria/anuria, icterícia, manifestações hemorrágicas,
linfoadenopatia, hiperemia conjuntival, estupor/coma, convulsão, hepato/esplenomegalia, sufusão
hemorrágica, necrose de extremidades.
Reação vacinal: Hepatite e óbito
AULA – 24/04
Grupo de risco: masculinos de 20-50 anos. Pessoas em contato com ambiente infestados por carrapatos e
ricketsias.
Geralmente a larva e a ninfa em regioes umidas e escuras do corpo.
Outros animais envolvidos na transmissão: Cachorro doméstico, Anta, Cavalo doméstico.
Vetores: Os unicos vetores cohecidos da FMB são carrapatos do gênero Amblyomma, principalmente as
espécies A. sculptum e A. aureolatum. Para ambas as espécies de carrapatos, a perpetuação da bacteria R.
rickettsii é feita por transmissão transovariana e transestagial, sendo que o carrapato é o único reservatório
conhecido da bactéria na natureza.
Ixodideos
1. Conhecidos como carrapatos duros, devido ao escudo dorsal.
2. Mais de 800 espécies diferente no mundo, Brasil 60 espécies.
3. Ovipostura em grande numero (3.000 a 12.000)
4. Ciclo monoxeno, dioxeno ou trioxeno (quantidade de hospedeiros)
5. Ingestão de sangue copiosamente
6. Copula no hospedeiro
7. Ciclo evolutivo (2 a 4 semanas) ovo – larva – ninfa – adulto
Diferença macho e femea: Macho possui escudo dorsal completo, femea incompleto (precisa no repasto
sanguíneo aumenta o podossoma)
Dermacentor: 03 gnatossoma
Ciclo biológico:
Siriema: na orelha localiza carrapato
Lontra: ninfas Amblyomma sp. 24h do dia passa maior tempo dentro da água e mesmo assim o carrapato
se adapta.
Lagartos: preferem a região da cauda depois a cloaca (pele mais macia e facilidade de fixar) (Teiú e Iguana)
Ixodideo em M. gouazoubira: gnatossoma no final fileira de dentes (3-4), voltados para trás.
Cemento: na saliva é proteico, anticoagulante. Pessoas com menos melanina são mais suscetíveis ao
carrapato.
Hospedeiro vertebrados: Desempenham o importante papel de amplificadores horizontais da bactéria na
população de carrapatos. Uma vez que um carrapato infectado se alimenta em um animal suscetível, este
desenvolve riquetsemia e se torna fonte de infecção para os carrapatos livres da bactéria. O período de
ricktesemia para os animais que participam como hospedeiros para os vetores da FMB é controverso,
capivaras e gambás podem desenvolver períodos riquetsemicos pouco mais longos que 14 dias.
Capivaras:
- Peso: 65kg macho; 40kg femea
- Entre 02, 03 gestações por ano, média 5 filhotes.
- Predadores naturais: onça pintada, onça parda, jacarés, grandes serpentes familia boidae
- Alimentação de verde, casca de arvores em época de seca
- Sempre localizado próximo de cursos e coleção de água
- Aprendeu a conviver com seres humanos
Profilaxia: mínimo 4 a 6h para transmitir a riquetsia, portanto quanto mais rápido retirar os carrapatos do
corpo de animal, menor será o risco de contrair a doença. A alta carga de carrapatos está diretamente
ligado a probabilidade de contrair a enfermidade.
a) Usar macacão, calça e camisa de mangas longas, de cor clara, dentro das meias. Utilizar fita adesiva
prendendo a meia à calça ou ao macacão e com a parte colante para fora. Após utilização, todas as
peças de roupas devem ser colocadas em água fervente para a retirada dos carrapatos. Aplicar
repelente.
b) Evitar caminhar, sentar ou deitar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos.
c) Vistoriar o corpo minuciosamente, a cada 2 ou 3 horas. Atenção para a forma jovem do carrapato
(larva e ninfa).
d) Tomar banho quente utilizando bucha vegetal.
e) No caso de encontrar carrapato fixado à pele, observar: Não espremer com as unhas, não encostar
objetos aquecidos (fósforo, cigarro) ou agulhas, retirá-lo com calma, realizando torções em volta do
próprio eixo do carrapato.
Controle no ambiente:
Controle mecânico: roçagem do pasto, rente ao solo nos meses de verão
Controle químico: no ambiente é recomendado em pequenas áreas e causam forte impacto no ambiente.
Fumo de rolo não causa dano (aplicação semanal)
Controle biológico: Realizar rodizio de pastos e colocar predadores naturais dos carrapatos (aves - pavão),
plantar capim gordura em divisas de pastos.
*Colocar animais traçadores: deixa uma semana os animais e depois tira eles e passa inseticida (não
funciona em ovelha)
*galinha da angola, domestica costumam procurar alimentos de mais fácil acesso (milho)
Nova abordagem:
a) Soro coletado e enviado ao laboratório
b) Animais positivos são mantidos vivos, porém castrados -> vasectomia e laqueadura (histerectomia)
c) Machos alfas: não mexer em hipótese alguma (atrapalha todo ambiente familiar)
d) Femeas negativas e gestantes (+ ou -) eutanásia
e) Machos negativos, eutanásia
Limitante aos kits, 15 a 20 kits = animais.
Se tiver mais capivara do que kits, deixa os animais presos e termina outro dia.
Kit -> autoclavado
Diagnóstico diferencial: Precoce muito dificil, as manifestações clinicas tambem podem sugerir:
leptospirose, dengue, hepatite viral, salmonelose, encefalite, malária, pneumonia por Mycoplasma
pneumoniae, meningite.
Exames inespecificos: Hemograma (anemia e plaquetopenia são achados comuns.
Enzimas (creatinoquinase CK, LDH, ALT/TGP e AST/TGO, bilirrubina) estao geralmente aumentadas.
Mais frequente em homens 20-49 anos, com 73% (513-700), na faixa etaria economicamente ativa. Dos
casos confirmados 60,7% (425/700) foram hospitalizados. Quanto custa isso ao governo
Exame específicos: Reação de imunofluorescência indireta (RIFI), Imunohistoquimica, técnicas de biologia
molecular (PCR), isolamento, cultura com isolamento da riquetsia.
Coeficiente de letalidade médio: Foi de
55,45% em SP (178/321)
33,33% no Espirito Santo
31,48% em Minas Gerais
28,20% Rio de janeiro
Primeiro saber qual espécie é! Varia por região.
Reflexão:
a) Como anda a epidemiologia da FMB no pantanal/ Não há estudo!
b) Há superpopulação de capivaras na Amazônia Brasileira/ Cadeia alimentar equilibrada (predadores
existentes)
c) FMB, é de fácil tratamento?
Protocolo terapêutico: Doxiciclina, Cloranfenicol (Adultos e Criança).
Cenários diferentes:
RS: até o momento não há registro da ocorrência de A. sculptum (ex. A. cajennese), principal vetor da FM
no país. Entretanto, a doença é diagnosticada com envolvimento de outras espécies de carrapatos, assim
como de outras variantes e/ou tipos de bactérias, como A. ovale (gamba, roedores, tatu, javali, cão – R.
pakeri) e A. tigrinium (Capivara e cao – R. pakeri). O primeiro caso de FM no Estado ocorreu no ano de
2005. Investigando os casos descobriu-se que existe forte relação (...)
DICA DE PROVA: SP: 2 cenários.
a) R. ricketias, capivara e A scupultum, da RM de Campinas e Sorocaba
b)R. ricketsias, carnívoros A aurelatum na RM de SP, ABC
CE: Serra do Baturité> Ricketsias sp. R. Sanguineus e A ovale, pulgas, hospedeiro amplificador cão.
Capivara desloca pelo rio, conceito bacia hidrográfica podem ser positivos para FMB.
Aula 08/05
Protocolo anestésico para Macaco prego (C. apela)
-Ketamina (8,0 – 12,0 mg/kg), Midazolan (0,2 – 1,0 mg/kg)
- Tiletamina/Zolazepan (5,0 – 10mg/kg)
- Ketamina (8,0 – 12,0 mg/kg), Xilazina (0,5 – 1,5mg/kg), Atropina (0,04 mg/kg)
Protocolo anestésico para saguis (Callithrix sp.)
- Ketamina (20mg/kg)
- Ketamina (5-20mg/kg), Diazepam (0,5-1mg/kg)
- Ketamina (5-20mg/kg), Xilazina (0,5 – 2mg/kg)
- Tiletamina/Zolazepan (1-20mg/kg)
Contenção química:
- Zarabatana “mini-jeet” projeto de dardos. Comprimento 900mm, peso 90g, alcance 5-7m.
- Projetor de dardos: 1130mm, 3100g, alcance 70m, calibre 13mme 11m
- Pistola Projetora de dardos: 1200g, 320mm comp, calibre 11mm, alcance 20m
Prosthenorchis elegans: achados de necropsia em animais com sintomatologia crônica de emagrecimento,
diminuição de mobilidade e prostração.
Toxoplasma gondii:
a) Felideo – cistos e oocistos
b) Outros animais – cistos
c) Curso superagudo – morte súbita em primatas neotropicais
d) Principais sintomas: apatia, dispneia, hiportermia e secreção nasal, ou não apresentar sintomas.
e) Exames microscópicos: necrose multifocal em linfonodos mesentéricos, baço, pulmões e fígado,
aliado a presença de parasito, taquizoito.
f) Letalidade alta para leontophitecideos e cebídeos, media para calitriquideos
g) Protocolo para pedriatria humana: Sulfas + pirimetamina (Daraprin ®) e acido fólico; Clindamicina;
terapia de suporte + reza forte.
Leptospirose
Tuberculose: Doença infecto contagiosa, granulomatosa, predominantemente crônica e caquetizante,
acomete todas as classes de vertebrados, caráter insidioso e potencial zoonotico, causada por bactérias do
gênero Mycobacterium.
Catarrinos: Bastante sensíveis (Pongidae e Hominidae) evolução lenta, com calcificação dos complexos
primários.
Plathyrrinos: poucos relatos. Doença caquetizante, alterações respiratórias persistentes, linfoadenomegalia
e esplenomegalia.
Diagnóstico: Manifestações clinicas gerais, isolamento do agente – coloração especiais – BAAR; cultura,
testes cutâneos de hipersensibilidade – testes de tuberculina, ELISA, PCR, Cultura, doença de notificação
compulsória.
Aula 15/05
Leishmaniose em canídeos Silvestres
Protozoario: Familia Tripamosomatidae: Leishmania donovani (Asia), L. infantum (Asia, Europa e África), L.
chagasi (Ámerica)
L. amazonenses: Cutanea, cutânea difusa anérgica, muco-cutanea, visceral (raramente)
L. chagasi: visceral, cutânea (raramente)
L. braziliensis e guyanensis: cutânea e muco-cutanea
L. lainsoni, naiffim shawi: cutanea
Introdução: Leishmaniose Viscral (LV), no Brasil é causada pelo protozoário L. chagasi. O ciclo evolutivo
apresenta duas formas: amastigota (intracelular obrigatório em mamíferos), promastigota (tubo digestivo
inseto transmissor). É conhecida como Calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.
Zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico, e se não tratada pode levar a obito até 90%
dos casos. No Brasil a principal transmissão é pleo inseto, Lutzomiya longipalpis (mosquito palha, asa-dura,
tatuquiras, birigui). Desloca, até 1km mas não voa além de 250m.
Silvestres: Raposas (Lycalopex vetulus e Cerdocion thous) e Marsupiais (Didelphis albiventris) tem sido
incriminados como reservatórios silvestres.
Urbano: O cão é a principal forma de hospedeiro.
Sintomas: emagrecimento, queda de pelos, crescimento e deformação das unhas paralisia de membros
posteriores e desnutrilção.
Quantos canideos silvestres: Lobo Guará, Cachorro do mato, raposinha do campo, cachorro vinagre,
graxaim do campo, cachorro do mato de orelha curta (CMOC).
Marsupiais: 15 espécies mais ou menos. 2 gambas, nutreolinas...
90% dos casos no Brasil, endemica em 76 paises e no continente americano está presente em 12 paises.
Descrita: 1913 em necropsia de paciente de Boa Esperança MT, 1934 41 casos em exames post-mortem no
Norte e Nordeste (suspeitava-se de Febre amarela)
Recomendações: limpeza periódica dos quintais, por meio da retirada da matéria orgânica em
decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo),
impedir o desenvolvimento das formas imaturas dos flebotomíneos. Utilização de coleira inseticida e telar o
recinto quando possível.
Cães: não tem cura parasitologicamente, se tornando reservatórios além do risco de desenvolvimento e
disseminação de cepas de parasitos resistentes as medicações.
Medicamenos: Não eliminam por completo o parasita dos cães recomendando eutanásia.
Legislação: Parecer da Advocacia Geral da Uniao com orientação em caso de descumprimento da Portaria
Gm/MS 1.426, 11/07/2008; Leishmaniose Visceral em vigor proibindo o tratamento canino; Portaria
interministerial.
Diagnóstico: Dificil pela variedade de sintomas, animais podem permanecer assintomáticos por toda via ou
desenvolver sintomas após períodos que variam de 3 meses a alguns anos. Achados comuns com outras
enfermidades. Alterações laboratoriais em hemograma, função renal e hepática são inespecíficos.
Confirmação em métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares.
Parasitológicos: amastigostas em esfregaços de linfonodos, medula óssea, aspirado esplênico, biopsia
hepática e esfragacos sanguíneos corados com corantes de rotina Giemsa, Wright e Panótico.
Citologia aspirativa: excelente meio de diagnóstico
Biopsias cutâneas: Areas de lesão, caso positivo possível observar formas amastigostas (esférica a ovoide,
núcleo arrendodado, cinetoplasto alongado). Risco de falso negativo
Sorológico: Detecção de anticorpos circulantes. Resposta humoral e produzem altos títulos de IgG anti-
Leishmania. Soro conversão em aproximadamente 3 meses após infecção, títulos elevados por pelo menos
2 anos.
Falha sorológica: infectados em períodos pré-patente e antes da soro conversão.
Sorologia recomendada: Ministerio da Saude para o inquérito canino são a RIFI e ELISA.
RIFI: Imunofluorescencia indireta, exame de eleição, fácil execução, rapidez, baixo custo, sensibilidade e
especificidade adequadas quando comparada as outras técnicas.
Principios do teste: Utiliza substratos (antígenos = substancias especificas, tecidos, células e anticorpos), se
a amostra for positiva anticorpos específicos no soro diluído ligam-se aos antígenos acoplados a uma fase
sólida. Segundo estagio os anticorpos ligados são marcados com fluoresceína e visualizados no microscópio
de fluorescência. Amostrar positivas podem ser tituladas em etapas.
Molecular: PCR permite identificar a amplificar seletivamente sequencias de DNA do parasita. Cultivos
parasitológicos, inoculação experimenta em hamster ou ratos e o xenodiagnóstico (técnica submeter
suspeito a picada de um inseto sadio e investigar parasita no inseto).
Tratamento: Miltefosina 1ml : 20mg: 1ml VO para cada 10kg de peso, ou seja, 2mg/kg 1x dia durante 28
dias consecutivos.
Vacina: Leish Tec, recombinante contra Leishmaniose visceral canina, produzido a partir da E, coli (L.
donovani, L. infantum, L. chagasi, L. amazonenses e L. mexicana)
Linfonodo: submandibular e (...)
AULA 22/05
Dente de leite de primata - está escuro. Se jogar alimento p o outro lado n acometido quer dizer q n está
doendo. Encaminhado p especialista. Microchipado.
Vasectomia em macaco prego. Para cada plexo dois pontos. Castração é irreversível, é feita p deixar mais
manso. Vasec deixa gonodas.
Fêmea comendo os filhotes (Porco espinho): mora em deserto africano e fazem vários buracos no chão
-"casas". A Fêmea tira de uma toca e leva p outra p disfarçar o cheiro e enganar os predadores.
Alimentação artificial para os filhotes.
Porco espinho com sarna: 2 espécies. Africanos ou europeu. Os nossos são ouriços. Habita noturno. Alguns
mais mansos e outros mais agressivos. Ficam irritados e apáticos. Ivomec oral. Lesões com edemas em
patas e pele. Ácaro introduzido junto com o hospedeiro.
Coelho com aumento de volume: eutanásia
Pasteurella. Zoonose. Formação de abscesso subcutâneo. Deve sempre pesquisar p pasteurella em Coelho.
Pode causar septicemia
Abscesso: drenar, solução fisiológica gelada, iodo com gaze. Atb sistêmico.
Sarna em pavilhão auricular de coelho: deve ver a pata tbm! Zoonose.
Fratura: repouso + bandagem tipo pastel.
Pavão verde mais raro, proveniente da Indonésia. Pavão azul menos raro, proveniente da Índia. Branco e ....
ação iatrogênica.
Deformação de carcaça: irreversível, ameniza c correção de manejo. Geralmente é erro de manejo
nutricional.
Teste: puxa a cabeça ou cauda.
- Não veio: está bem.
- Veio com facilidade: muito mal. Igual para porco espinho.
Iguana: expectativa de vida: 80 anos.
Réptil: cresce conforme alimentação. Parece crescer conforme o tamanho do recinto, mas sem
comprovação científica. Vivem em média por muitos anos.