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Material de Matemática

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MATERIAL DE APOIO

DE MATEMÁTICA
“Pode uma língua alterar-se sem se corromper”

José Macedo

“ Usando a mesma língua e linguagem compreendemo-nos melhor” Prof. Biel

O Director
___________________________
Valdimiro S.P. Fernando

0
ÍNDICE

0. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 2
1. POLINÔMIOS .................................................................................................................. 3
1.1. OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS ........................................................................... 5
2. CÁLCULO COM RADICAIS ........................................................................................... 10
2.1. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE RADICAIS .......................................................... 13
2.2. ADIÇÃO DE EXPRESSÕES COM RADICAIS .......................................................... 14
2.3. PASSAGEM DE UM FACTOR PARA FORA DE UM RADICAL ............................... 16
2.4. RACIONALIZAÇÃO DO DENOMINADOR ................................................................ 17
3. FUNÇÕES RACIONAIS ................................................................................................. 19
3.1. FUNÇÕES RACIONAIS EM QUE O NUMERADOR E O DENOMINADOR TÊM FACTORES
COMUNS. SIMPLIFICAÇÃO DE FRACÇÕES RACIONAIS ............................................ 24
3.2. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES FRACCIONÁRIAS ................................................... 26
4. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO ..... 28
FUNÇÕES .......................................................................................................................... 28
4.1. IGUALDADE DE DUAS FUNÇÕES DEFINIDAS NUM INTERVALO ........................ 28
4.2. SOMA, DIFERENÇA, PRODUTO E QUOCIENTE DE DUAS FUNÇÕES ................ 28
5. TRIGONOMETRIA ......................................................................................................... 32
5.1. MEDIDAS DE UM ÂNGULO. GENERALIZAÇÃO DA NOÇÃO DE ÂNGULO. AS RAZÕES
TRIGONOMÉTRICAS ..................................................................................................... 32
5.2. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA QUAISQUER ÂNGULOS ................... 33
5.2.1. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO ....... 34
5.2.2. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM REFERENCIAL EM QUE A AMPLITUDE DO
ÂNGULO É A ABCISSA (SENO, CO-SENO, TANGENTE) .......................................... 35
5.3. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE .................... 37
6. ESTATÍSTICA ................................................................................................................ 41
6.1. CONCEITO. OBJECTO DA ESTATÍSTICA. CONCEITO DE POPULAÇÃO E ........ 41
AMOSTRA ...................................................................................................................... 42
6.2. TIPOS DE VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS E SEU TRATAMENTO .............................. 48
6.3. MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO (MÉDIA, MEDIANA E MODA) .................................. 49
6.4. MEDIDAS DE DISPERSÃO (VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO) .............................. 51
7. CONVERSÃO DE UNIDADES ....................................................................................... 56
7.1. SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS ............................................................. 56
7.2. MEDIDAS TERMOMÉTRICAS ................................................................................. 59
8. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 63

1
0. INTRODUÇÃO
Todos nós já fizemos ou já ouvimos perguntas do tipo: “Porque esse monstro existe?”;
“Para que serve a Matemática na minha vida?”; “Porque eu preciso estudar Matemática?”;
“Qual é a importância da Matemática na minha vida?”

São perguntas muito comuns feitas por pessoas que não gostam do assunto ou que nem se
deram conta de sua infinita importância em nosso cotidiano.

Os melhores profissionais de todas as áreas, inclusive àquelas que não são afins, tendem a
ser exímios Matemáticos.

Da mesma forma que fórmulas, equações teorias e teoremas que estudamos na escola é
Matemática, qualquer pensamento artístico, religioso, social, psicológico, são processos
mentais matemáticos que nos acompanham desde que nascemos.

O profissional do Direito utiliza a Matemática quando trabalha com causas que envolvam a
realização de cálculos, como por exemplo bens, valores, partilhas e heranças. E se ele for
tributarista então vai se ver envolvido com cálculos a vida toda. Não se engane, pois, a
Matemática está presente em todas as profissões.

A matemática aplicada é usada frequentemente em diferentes áreas da medicina. Áreas da


matemática com frequentes aplicações à medicina:

• Cálculo especificamente o algoritmo aplica-se à epidemiologia e o logaritmo à


imunologia;

• Estatística, na bioestatística;

• Cálculo de variações, ao cálculo de desvios com respeito à média em mensurações da


clínica;

• Processo estocástico aplica-se ecocardiografia e a eletroencefalografia, bem como a


outros métodos biomédicos;

• Lógica proposicional à informática médica.

Portanto, não se iluda, pois no universo tudo tem base na Matemática, desde o pensamento,
as artes, danças, Ciências, a natureza e a vida (“proporção áurea” ou

“número de Deus”).

2
1. POLINÔMIOS

Polinômios são expressões algébricas formadas por números (coeficientes) e letras (partes
literais). As letras de um polinômio representam os valores desconhecidos da expressão
(Gouveia, Polinômios_definição, operações e fatoração, 2019).

Exemplos:

a) 3ab + 5

b) x3 + 4xy - 2x2y3

c) 25x2 - 92

Monômio, Binômio e Trinômio

Os polinômios são formados por termos. A única operação entre os elementos de um termo é
a multiplicação.

Quando um polinômio possui apenas um termo, ele é chamado de monómio.

Exemplos:

a) 3x

b) 5abc

c) x2y3z4

Grau de monómio

O grau de monómio obten-se pela soma dos expoentes das variáveis

Exemplos: 𝑎)4𝑥 5 𝑦 → 𝐺𝑟𝑎𝑢(𝑀) = 6

𝑎4 𝑏 7
𝑏) → 𝐺𝑟𝑎𝑢(𝑀) = 11 − 2 = 9
𝑥𝑦

3
Os chamados binômios são polinômios que possuem somente dois monômios (dois termos),
separados por uma operação de soma ou subtração.

Exemplos:

a) a2 – b2

b) 3x + y

c) 5ab + 3cd2

Já os trinômios são polinômios que possuem três monômios (três termos), separados por
operações de soma ou subtração.

Exemplos:

a) x2 + 3x + 7

b) 3ab - 4xy - 10y

c) m3n + m2 + n4

Grau dos Polinômios

O grau de um polinômio é obtido pelo grau de maior monómio.

Exemplos:

a) 2x3 + y → 𝐺𝑟𝑎𝑢(𝑃) = 3

b) 4x2y + 8x3y3 – xy4 → 𝐺𝑟𝑎𝑢(𝑃) = 6

Exercícios
1- ache o grau dos seguintes polinômios:
a)4x2y +𝑎4 𝑏 2 -7𝑏 2
5𝑥 4
b) 3𝑦 2 + 3

4
Nota: o polinômio nulo é aquele que possui todos os coeficientes iguais a zero. Quando isso
ocorre, o grau do polinômio não é definido.

1.1. OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS

Adição e subração

Na adição ou subtração de polinomios devemos adicionar ou subtrair os monómios


semelhantes (que têm a mesma parte literal)

Exemplo1:

(- 7x3 + 5x2y - xy + 4y) + (- 2x2y + 8xy - 7y)

- 7x3 + 5x2y - 2x2y - xy + 8xy + 4y - 7y

- 7x3 + 3x2y + 7xy - 3y .

Exemplo 2:

(4x2 - 5xk + 6k) - (3x - 8k)

4x2 - 5xk + 6k - 3xk + 8k

4x2 - 8xk + 14k

Multiplicação

Na multiplicação devemos multiplicar termo a termo. Na multiplicação de letras iguais, repete-


se e soma-se os expoentes.
Exemplo:

(3x2 - 5x + 8) . (- 2x + 1)

- 6x3 + 3x2 + 10x2 - 5x - 16x + 8

- 6x3 + 13x2 - 21x + 8

5
Exercícios

1- Calcula :
a) (2𝑥 2 + 𝑦)(𝑥 − 3)
b) 3𝑥𝑦(𝑥 − 3𝑦)

Divisão

A divisão de polinômios estrutura-se em um algoritmo, podemos enuncia-lo como sendo: A


divisão de um polinômio D(x) por um polinômio não nulo E(x), de modo a obter os polinômios
Q(x) e R(x).

Esse algoritmo da divisão pode ser expressado pelo Método de Descartes também conhecido
como Método dos coeficientes determinantes, da seguinte forma:

E(x) . Q(x) + R(x) = D(x)

Ou seja:

Divisor × Quociente + Resto = Dividendo

A divisão de polinômio pode também ser representada pelo método da chave, veja:

D(x) E(x)

R(x) Q(x)

Dividendo Divisor

Resto Quociente

Dividindo um polinômio por um monómio

Para efetuarmos essa divisão temos que dividir cada termo do polinômio pelo monômio.

Exemplo:

Obtenha o resultado da divisão de

6
Solução:

Podemos utilizar 2 processos distintos para solucionar essa divisão, acompanhemos a seguir
cada um deles:

= 2𝑎𝑏 − 4𝑎0𝑏0 + 1𝑎𝑏2

= 2𝑎𝑏 − 4.1.1 + 1𝑎𝑏2 = 1𝑎𝑏2 + 2𝑎𝑏 − 4

Dividindo um polinômio por outro polinômio

Para dividir um polinômio por outro o método mais adequado é o da chave, vejamos o exemplo
a seguir.

Exemplo:

Divida (x³ - 6x² – x + 12) por (x – 2). Depois represente a divisão pelo Método de Descartes.

Método de Descartes:

(x – 2) . (x² - 4x – 9) + (- 6) = x³ – 6x² –x = 12
Dispositivo prático de Briot-Ruffini

Para efetuarmos a divisão de um polinômio P(x) por um binômio da forma (x – α), podemos
utilizar o dispositivo prático de Briot-Ruffini.

7
Vamos efetuar a divisão de 𝑃(𝑥) = 3𝑥5 − 2𝑥4 + 3𝑥2 + 1 por x - 2 através desse dispositivo.
Acompanhe o roteiro para a resolução:

1.Colocamos a raiz do divisor e os coeficientes do dividendo (ordenadamente do termo de


maior grau para o termo de menor grau, completando com zero os termos que não aparecem)
no dispositivo:

2. Abaixamos o primeiro coeficiente do dividendo:

3. Multiplicamos a raiz do divisor pelo coeficiente repetido e somamos o produto com o


segundo coeficiente do dividendo, colocando o resultado abaixo deste:

4. Multiplicamos a raiz do divisor pelo número colocado abaixo do 2º coeficiente e somamos o


produto com o 3º coeficiente, colocando o resultado abaixo deste, e assim sucessivamente:

8
5. Fazemos um traço entre o último e o penúltimo números obtidos. O último número é igual
ao resto da divisão e os números que ficam à esquerda deste são os coeficientes do
quociente:

Portanto, 𝑄(𝑥) = 3𝑥4 + 4𝑥3 + 8𝑥2 + 19𝑥 + 38 e r = 77.

Exemplo:

Obtenha o quociente e o resto da divisão de x³ - 3x² + 5x - 1 por 2x - 1:

Solução:

Temos: 𝑃(𝑥) ≡ (2𝑥 − 1)𝑄(𝑥) + 𝑟

Para aplicarmos o dispositivo de Briot-Ruffini, o coeficiente de x no divisor deve ser 1.

Nesse caso, utilizamos o seguinte artifício:

Fazemos 𝑄´(𝑥) = 2𝑄(𝑥)

Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini:

9
Como 𝑄´(𝑥) = 2𝑄(𝑥):

→ Portanto, .

2. CÁLCULO COM RADICAIS

Radiciação é a operação que realizamos quando queremos descobrir qual o número que
multiplicado por ele uma determinada quantidade de vezes dá um valor que conhecemos.

Exemplo:

Qual é o número que multiplicado por ele mesmo 3 vezes dá como resultado 125?

Por tentativa podemos descobrir que:

5 x 5 x 5 = 125

Logo, o 5 é o número que estamos procurando.

Símbolo da Radiciação

Para indicar a radiciação usamos a seguinte notação:

10
Sendo,

n → o índice do radical. Indica quantas vezes o número que estamos procurando foi
multiplicado por ele mesmo.

x → o radicando. Indica o resultado da multiplicação do número que estamos procurando por


ele mesmo.

Quando não aparecer nenhum valor no índice do radical, o seu valor é igual a 2. Essa raiz é
chamada de raiz quadrada.

A raiz de índice igual a 3 também recebe um nome especial e é chamada de raiz cúbica.

Exemplos:

a) 3√27 (Lê-se raiz cúbica de 27);

b) 5√32 (Lê-se raiz quinta de 32);

c) 2√400 (Lê-se raiz quadrada de 400);

Propriedades da Radiciação

As propriedades da radiciação são muito úteis quando necessitamos simplificar radicais.

11
Tabela 1 - propriedades dos radicais (Falcão & Corvo, 2008).

Radiciação e Potenciação

A radiciação é a operação matemática inversa da potenciação. Desta forma, podemos


encontrar o resultado de uma raiz buscando a potenciação que tem como resultado a raiz
proposta.

Exemplos:

a) , pois sabemos que 92 = 81

b) 4√10000 = 10, pois sabemos que 104 = 10 000

Simplificação de Radicais

Muitas vezes não sabemos de forma direta o resultado da radiciação ou o resultado não é um
número inteiro. Neste caso, podemos simplificar o radical.

Para fazer a simplificação devemos seguir os seguintes passos:

1. Fatorar o número em fatores primos.

2. Escrever o número na forma de potência.

12
3. Colocar a potência encontrada no radical e dividir por um mesmo número o índice do
radical e o expoente da potência (propriedade da radiciação).

Exemplo:

Calcule 1√243

Primeiro transformar o número 243 em fatores primos:

243 3

81 3

27 3

9 3

3 3

243 = 3 x 3 x 3 x 3 x 3 = 35

Depois colocar o resultado na raiz:

Para simplificar, devemos dividir o índice e o expoente da potenciação por um mesmo número.
Quando isso não for possível, significa que o resultado da raiz não é um número inteiro.

2.1. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE RADICAIS

1 :√5 35:5, note que ao dividir o índice por 5 o resultado é igual a 1, desta forma cancelamos o radical.

Assim, 5√243 = 3

13
1º caso - Radicais com mesmo índice

Repete a raiz e multiplica ou divide os radicandos.

Exemplos:

a)

b)

2º caso - Radicais com índices diferentes

Primeiro, devemos reduzir ao mesmo índice, depois podemos multiplicar ou dividir os


radicandos.

Exemplos:

a) 3√6 ∙ √3 = 3×2√61×2 ∙ 2×3√31×3 = 6√36 ∙ 6√27 = 6√972

b)

2.2. ADIÇÃO DE EXPRESSÕES COM RADICAIS

Para somar ou subtrair devemos identificar se os radicais são semelhantes, ou seja, se


apresentam índice e radicando iguais.

1º Radicais semelhantes

Radicais semelhantes são aqueles que possuem o mesmo índice e o mesmo radicando.
5 5 4 5
Exemplo: 3√2 e −√2 são semelhantes, 3√4 e −3√4 são semelhantes já √4 e −3√4 não
são semelhantes pois apesar de possuírem o mesmo radicando, não possuem o mesmo
índice.

Obs. também pode-se obter radicais semelhantes pela ampliação ou simplificação de radicais.

14
Ampliação de radicais

Se multiplicarmos o índice dum radical e o expoente do radicando por qualquer número inteiro
maior que zero, o valor do radical não altera, isto é, se 𝑎 ∈ 𝐼𝑅+∗ , 𝑚 ∈ 𝐼𝑍, 𝑛 𝑒 𝑝 ∈ 𝐼𝑁, com 𝑛 ≥
𝑛 𝑛×𝑝 2×2 4
2 𝑒 𝑝 ≠ 0, então √𝑎𝑚 = √𝑎𝑚×𝑝 . Exemplo: √23 = √23×2 = √26

Simplificação de radicais

Inversamente a igualdade anterior se dividirmos o índice do radical e o expoente do radicando


pelo mesmo número inteiro maior do que zero o valor do radical não se 𝑎 ∈ 𝐼𝑅+∗ , 𝑚 ∈
𝑛 𝑛÷𝑞
𝐼𝑍, 𝑛 𝑒 𝑞 ∈ 𝐼𝑁, com 𝑛 ≥ 2 𝑒 𝑞 ≠ 0, então √𝑎𝑚 = √𝑎𝑚÷𝑞 .

4 4÷2
Exemplo: √26 = √26÷2 = √23 .
𝑛 𝑛×𝑝 𝑛÷𝑞
Obs. As expressões √𝑎𝑚 , √𝑎𝑚×𝑝 e √𝑎𝑚÷𝑞 são radicais equivalentes.

4
Exemplo: Simplifica os seguintes radicais: √4 e √75.

Resolução sabe-se 4 = 22 e 75 = 3 × 52 , temos:


4 4 4÷2
a) √4 = √22 = √22÷2 = √2
b) √75 = √3. 52 = √3 × √52 = 5√3

𝑛
Nota: Só podemos passar por fora do sinal de radical √𝑎𝑚 , quando 𝑚 ≥ 𝑛.

Exercícios: 1- Diz se os seguintes radicais são semelhantes ou equivalentes.

5 5
a) 3 √23 e -2√23. São semelhantes
b) √75 e 5√3. São equivalentes
4
c) √4 e √2. São equivalentes
3 13
d) 3√5 e 3 √5. São semelhantes.

2- Simplifica os seguintes radicais de modo a torná-los semelhantes a 2√2:


a) √32
8
b) 3√16
c) √50

15
2º caso – Radicais semelhantes após simplificação

Neste caso, devemos inicialmente simplificar os radicais para se tornarem semelhantes.

Depois, faremos como no caso anterior.

Exemplos:

a)

b)

3º caso – Radicais não são semelhantes

Calculamos os valores dos radicais e depois efetuamos a soma ou a subtração.

Exemplos:

a) √81 + √25 = 9 + 5 = 14

b) √5 - √2 = 2,24 - 1,41 = 0,82 (valores aproximados, pois a raiz quadrada de 5 e de 2 são


números irracionais).

2.3. PASSAGEM DE UM FACTOR PARA FORA DE UM RADICAL

Quando temos no radicando um número com um expoente maior do que o índice da raiz
podemos extrair da raiz esse número com um expoente igual ao quociente da divisão do
expoente que tinha dentro da raiz entre o índice e se tem um resto, será o expoente do número
dentro da raiz.

Exemplo:
a) Extrair da raiz o que puder ser extraído: √515

Como o expoente de 5 é maior do que o índice, que é 2, dividimos:

15 2

1 7

O quociente 7 é o expoente de 5 fora da raiz e o resto é o expoente de 5 dentro da raiz:

57√5. Lembre que quando não escrevemos o expoente, deduzimos que leva 1.

16
b) Extraia da raiz quanto puder ser extraído: 3√214

14 3

2 4

O quociente, 4, será o expoente da base 2 fora da raiz cúbica e o resto 2 o expoente do


radicando:

c) Calcule: 5√725

Neste exercício ao dividir

25 5

0 5

O resultado será

Para introduzir um número dentro de uma raiz temos que fazer o contrário do que foi feito.
Vimos a maneira de extrair de uma raiz um fator com o maior expoente possível. Agora
veremos como introduzir dentro de uma raiz um fator que está fora do radical.

Para introduzir um fator dentro de uma raiz multiplica-se o expoente do fator fora da raiz pelo
índice do radical.

Pode acontecer que dentro do radical esteja este ou outro fator, em cujo caso se multiplicam.

Exemplos:

a)

b)247√23 = 7√231

c)745√73 = 5√723

2.4. RACIONALIZAÇÃO DO DENOMINADOR

17
Racionalizar o denominador de uma fracção significa suprimir os radicais que
apresentam-se no denominador sem alterar o valor da expressão. Existem três casos
de racionalização:

1º caso: O denominador é do tipo √𝑎 ,Neste caso, basta multiplicar ambos os termos


da fracção por √𝑎 ,

𝑎 𝑎 √𝑏 𝑎 √𝑏
Isto é: = =
√𝑏 √𝑏∗√𝑏 𝑏

7 7 √5 7 √5
Exemplo: = = .
√5 √5∗√5 5

𝑛
2º Caso: O denominador é do tipo √𝑎𝑚 , ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁: 𝑛 > 2

𝑛
Neste caso, multiplica-se ambos os membros da fracção por: √𝑎𝑛−𝑚 ,

𝑛 𝑛 𝑛
𝑎 𝑎 √𝑎𝑛−𝑚 𝑎 √𝑎𝑛−𝑚 𝑎 √𝑎𝑛−𝑚
isto é: 𝑛 𝑚
= 𝑛 𝑛 = 𝑛 =
√𝑎 √𝑎𝑚 ∗ √𝑎𝑛−𝑚 √𝑎𝑚+𝑛−𝑚 𝑎

18
3 3 3
3 3 √5 3 √5 3 √5
Exemplo: 3 = 3 3 =3 =
√5 √5∗ √53−1 √5 3 5

3º Caso: O denominador é do tipo: 𝑎 ± √𝑏; √𝑏 ± 𝑎, 𝑜𝑢 √𝑎 ± √𝑏

Neste caso multiplica-se ambas os termos pelo conjugado do denominador.

Nota: O conjugado de:

a) 𝑎 + √𝑎 é 𝑎 − √𝑎

b) √𝑏 −𝑎, é √𝑏 + 𝑎

c) √𝑎 + √𝑐 é √𝑎 − √𝑐

4 4(5−√3 ) 20−4√3
Exemplo: 5+√3 =(5+ =
√3) (5− √3 ) 22

Exercícios

1- Racionalize o denominador de cada uma das funções:


2
a)
√7
9
b) 3
√4

√7
c) 5+√3

√3−1
d) 2+√3

3. FUNÇÕES RACIONAIS
Os polinómios podem ser, evidentemente, multiplicados por constantes, somados,
subtraídos e multiplicados, e os resultados serão novamente polinómios. No entanto,
se dividirmos polinómios nem sempre obteremos outro polinómio. Esse quociente é
chamado função racional, isto é, uma função racional f(x) é do tipo:

onde n(x) e d(x) são polinómios. Se o denominador d(x) for uma constante não nula,
esse quociente será ele próprio um polinómio. Assim, os polinómios estão incluídos
entre as funções racionais.

19
Evidentemente, nos pontos onde d(x) = 0 a função f não está definida e, portanto, o
maior domínio possível de uma função racional é constituído pelo conjunto dos números
reais exceptuando-se esses pontos. Os zeros de d(x) são chamados pólos ou pontos
singulares da função f.

Como os polinómios, as funções racionais apresentam um comportamento


característico quando x cresce em valor absoluto. Além disso é importante, também,
estudar o comportamento dessas funções em torno dos seus pontos singulares pois,
em redor desses pontos, podem ocorrer mudanças bruscas de sinal e crescimentos
ilimitados. São esses pontos ainda, que dão origem às assíntotas verticais do gráfico
de uma função, caso essas assíntotas existam.

O objectivo desta secção é estudar o comportamento de uma função racional em torno


dos seus pontos singulares e também o seu comportamento no infinito. Analisaremos,
separadamente, os casos em que o grau do numerador é menor, igual e maior que o
grau do denominador.

De um modo geral se o grau do numerador for maior ou igual ao grau do denominador,


podemos escrever n(x) = d(x) q(x) + r(x) onde o grau de r(x) é menor que o grau de d(x),
o que nos dá:

f(x) = q(x) + r(x) / d(x)

Essa forma de exprimir a função f(x) é ideal para estudarmos o seu comportamento no
infinito. Como o grau do denominador da segunda parcela é maior do que o do
numerador, este termo tende para zero quando |x|→ ∞, o que nos leva a concluir que
lim [𝑓(𝑥) − 𝑞(𝑥)] = 0, isto é, o polinómio f comporta-se como q, para grandes valores
|x|→∞ de x, em valor absoluto.

Neste caso, dizemos que o gráfico de f(x) é assintótico ao gráfico de q(x). Por outras
palavras, à medida que x cresce, em valor absoluto, o gráfico de f(x) aproxima-se cada
vez mais do gráfico de q(x), sem nunca o atingir. Se o gráfico de q(x) for uma recta,
dizemos que esta recta é uma assíntota ao gráfico de f.

Exemplo:

Observe abaixo os gráficos das funções y =1/x e y =1/x2, respectivamente:

20
Fig. 1 - (Funções Racionais, 2019).

Fig. 2 - (Funções Racionais, 2019).

Repare que, nos dois casos, o pólo das duas funções é o ponto x = 0 e que os valores
das duas funções se tornam ilimitados quando x se aproxima de 0. (A recta y = 0 é uma

assíntota vertical ao gráfico das funções). Além disso, nos dois casos, e,
portanto, a recta x = 0 é uma assíntota horizontal ao gráfico dessas funções.

Este comportamento é típico das funções racionais cujo grau do numerador é menor do
que o grau do denominador. Para ilustrar esta afirmação, examinemos um outro
exemplo.

Considere a função .

21
Qual o seu maior domínio?

Para estudar o comportamento dessa função perto dos pólos, é suficiente calcular lim
𝑓(𝑥), lim 𝑓(𝑥), lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥).
𝑥→1+ 𝑥→1− 𝑥→(−1)+ 𝑥→(−1)−

Em todos estes casos, os valores da função crescem sem limite, em valor absoluto.
Este comportamento traduz-se, matematicamente, dizendo-se que a função tende para
+ ∞ ou para -∞ e ocorre sempre que os valores do denominador se aproximarem de
zero e os do numerador se aproximarem de uma constante diferente de zero. (Nada se
pode afirmar, a priori, se o limite do numerador também for igual a zero). O sinal
dependerá do sinal da fracção quando x se aproximar do pólo, pela esquerda ou pela
direita.

No exemplo acima temos porque a fracção assume valores positivos,


cada vez maiores, à medida que x se aproxima de 1, por valores maiores que 1 e

, porque a fracção é negativa e assume valores cada vez maiores, em

valor absoluto, quando x se aproxima de 1 e, portanto, está próximo de 1, pela esquerda


(isto é, por valores menores que 1).

Da mesma forma, e .

As rectas x = 1 e x = -1 são assíntotas verticais ao gráfico dessa função.

Estudaremos, agora, o comportamento da função quando x cresce em valor absoluto.


Para isso precisamos calcular os limites da função quando x tende para +∞ e quando x
tende para -∞.

Do nosso estudo sobre polinómios, sabemos que o comportamento de um polinómio,


quando x cresce em valor absoluto, é determinado pelo seu monómio de mais alto grau
e que, quanto mais alto o grau, mais rápido é o crescimento da função.

Assim, e . Como os valores do denominador crescem mais

rápido do que os do numerador, o comportamento da fracção, para grandes valores de


x, é determinado pelo comportamento do denominador, isto é, os valores da função
aproximam-se de zero à medida que x cresce. Este facto torna-se mais evidente se

22
dividirmos numerador e denominador pelo monómio de mais alto grau que aparece na
fracção e então estudarmos o comportamento da função modificada. Assim,

Repare que esta operação é possível, porque estamos a estudar o comportamento da


função para valores grandes de x, e, portanto, x ≠ 0.

Da mesma forma, temos que .

A recta y = 0 é uma assíntota horizontal ao gráfico dessa função. Observe abaixo o seu
gráfico.

Fig. 3 - (Funções Racionais, 2019).

Analisemos agora a função y = (x2 - 4)/x . Veja, abaixo, o seu gráfico.

23
Fig. 4 - (Funções Racionais, 2019).

Essa função não está definida para x = 0. O seu comportamento na vizinhança desse

ponto, é traduzido pelas expressões .

A recta x = 0 é, portanto, uma assíntota vertical ao gráfico dessa função. Além disso

temos e, pelo mesmo raciocínio, . Estes

limites indicam que esta função não tem assíntotas horizontais. No entanto, a expressão

(x2 - 4)/x = x - 4/x sugere que . Este limite significa que à medida que x
cresce, os valores da função aproximam-se cada vez mais da recta y = x e, portanto,
essa recta é uma assíntota oblíqua ao gráfico dessa função.

3.1. FUNÇÕES RACIONAIS EM QUE O NUMERADOR E O DENOMINADOR TÊM


FACTORES COMUNS. SIMPLIFICAÇÃO DE FRACÇÕES RACIONAIS
A simplificação de frações é feita dividindo o numerador e o denominador pelo mesmo
número, isto seria o mesmo que eliminar todos os fatores comuns, obtendo uma fração
mais simples e equivalente (Silva, 2019). Observemos alguns exemplos:

24
Com base nesse mesmo procedimento, simplificamos frações algébricas que
apresentam fatores em comum. Vejamos exemplos:

Para serem desenvolvidas, algumas simplificações requerem, primeiramente, o uso de


técnicas de produtos notáveis e fatoração.

Seguem alguns exemplos e as respectivas técnicas utilizadas:

Fator comum em evidência

Diferença entre dois quadrados

Agrupamento e fator comum em evidência

Trinômio quadrado perfeito

Efetuando operações antes de simplificar

A simplificação de frações algébricas é um processo que facilita a resolução de


equações algébricas, pois a redução da equação a outra equivalente simplificada torna

25
o processo de resolução mais simples, evitando cálculos excessivos e diminuindo o
risco de erros.

3.2. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES FRACCIONÁRIAS

O estudo das inequações é baseado em determinar um intervalo cuja incógnita


satisfaça aquela desigualdade, como bem diz a palavra “inequação”, que dá a ideia de
“não igual”.

Na inequação-quociente, tem-se uma desigualdade de funções fracionárias, ou ainda,


de duas funções na qual uma está dividindo a outra. Diante disso, deveremos nos
atentar ao domínio da função que se encontra no denominador, pois não existe divisão
por zero. Com isso, a função que estiver no denominador da inequação deverá ser
diferente de zero.

O método de resolução se assemelha muito à resolução de uma inequação-produto, de


modo que devemos analisar o sinal das funções e realizar a intersecção do sinal dessas
funções.

Para resolver inequações fraccionárias é necessário seguir os seguintes passos:

1. Determinar o domínio;

2. Passar todos elementos do 2º para o 1º membro, de tal forma que o 2º membro


fique com 0;
3. Pôr todos os elementos do 1º membro em forma de uma única fracção;

4. Construir uma tabela de sinais;

5. Responder com base no sinal da inequação (>, <, ≤, ≥).

Vejamos alguns exemplos:

1) Resolva a inequação a seguir

Como o denominador deve ser diferente de zero, podemos afirmar que o valor de x não
poderá ser igual a 2.

Como: 𝑥 − 2 ≠ 0 → 𝑥 ≠ 2

Vamos estudar os sinais das funções.

26
Função f(x) = x + 5

• Zero da função: x = -5

• Sinal do coeficiente a: a = 1, valor maior que zero, portanto é uma função


crescente.

Sendo assim, analisando os sinais dessa função, temos:

Função: g(x) = x - 2

• Zero da função: x = 2

• Sinal do coeficiente a: a = 1, valor maior que zero, portanto é uma função


crescente.

Agora devemos realizar a intersecção dos intervalos das duas funções, lembrando que
o ponto 2 é um valor aberto, pois não pertence ao domínio da desigualdade.

Veja que ao fazer a intersecção das funções deve ser feito também o jogo de sinal,
assim como na equação produto. Sendo assim, podemos esboçar o conjunto solução:

𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −5 𝑜𝑢 𝑥 > 2}

27
4. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ENVOLVENDO FUNÇÕES
4.1. IGUALDADE DE DUAS FUNÇÕES DEFINIDAS NUM INTERVALO

Quando duas funções são iguais? Serão iguais as funções f e g definidas por

Duas funções f e g são iguais se e somente se:

1. f e g têm o mesmo domínio;

2. f(x) = g(x) para todo x do domínio de f.

O teorema responde a nossa pergunta inicial: o domínio da função f é ℝ e o domínio da


função g é ℝ −{−1}; logo, as funções não são iguais, pois a condição (1) não é satisfeita.
É tentador cancelar x +1 na expressão da função g. Mas lembre-se que somente
podemos

cancelar expressões seguramente não-nulas, ou seja,


somente ocorre para x ≠ −1. Lembre-se também que não basta a lei para caracterizar
uma função.

4.2. SOMA, DIFERENÇA, PRODUTO E QUOCIENTE DE DUAS FUNÇÕES

Sejam f e g duas funções com domínios Df e Dg, respectivamente.

Soma de funções

Exemplo:

Considere f(x) = ln(x) e g(x) = ex. Temos, f(1) + g(1) = ln(1) + e = e f(−1) + g(−1) = ?
Pergunta:

Para que valores de x faz sentido falar na soma f(x) + g(x)?

Resposta:

Para valores que pertencem simultaneamente aos domínios das duas funções
consideradas.

28
Logo, (f + g)(x) = f(x) + g(x) = ln(x) + ex , se x > 0

Portanto, podemos definir a soma de duas funções do seguinte modo:

Diferença de funções

Exemplo:

Considere f .

Temos, f(1) − g(1) = ln(1) − 1 = 0 −1 = −1 f(−1) − g(−1) = ? f(3) − g(3) = ?


Pergunta:

Para que valores de x faz sentido falar na diferença f(x) − g(x)?

Resposta:

Para valores que pertencem simultaneamente aos domínios das duas funções
consideradas.

Logo, (f , se x ∈ ]0, 2]

Portanto, podemos definir a diferença de duas funções do seguinte modo:

Produto de funções

Exemplo:

Considere f(x) = ln(x2 − 4) e g .

Temos, f(4) ⋅ g(4) = ln(42 − 4)⋅ √4 = 2 ln(12)

f(2) ⋅ g(2) = ? f(− 3)⋅ g(− 3) = ?

Pergunta:

Para que valores de x faz sentido falar no produto f(x) ⋅ g(x)?

Resposta:

29
Para valores que pertencem simultaneamente aos domínios das duas funções
consideradas.

Logo, (fg)( − 4), se x > 2

Portanto, podemos definir o produto de duas funções do seguinte modo:

Quociente de funções

Exemplo:

Considere ) = cos(x).

Temos,

Pergunta:

Para que valores de x faz sentido falar no quociente ?

Resposta:

Para valores que pertencem simultaneamente aos domínios das duas funções
consideradas e que não anulem a função do denominador.

Portanto, podemos definir o quociente de duas funções do seguinte modo:

30
31
5. TRIGONOMETRIA

A trigonometria é a parte da matemática que estuda as relações existentes entre os


lados e os ângulos dos triângulos. Ela é utilizada também em outras áreas de estudo
como física, química, biologia, geografia, astronomia, medicina, engenharia, etc.

5.1. MEDIDAS DE UM ÂNGULO. GENERALIZAÇÃO DA NOÇÃO DE ÂNGULO. AS


RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
A medida de um ângulo é dada pela medida de sua abertura. A unidade padrão de
medida de um ângulo é o grau, cujo símbolo é º.

Tomando um ângulo raso ou de meia-volta e dividindo-o em 180 partes iguais,


determinamos 180 ângulos de mesma medida. Cada um desses ângulos representa
um ângulo de 1º grau (1º).

Fig. 5 – Ângulo raso (Medida de um âgulo, 2019).

Fig. 6 – Ângulo de 1º (Medida de um âgulo, 2019).

Para medir ângulos, utilizamos o transferidor. O transferidor já vem graduado com


divisões de 1º em 1º.

Existem dois tipos de transferidor: de 180º e de 360º.

O grau compreende os seguintes submúltiplos:

32
O minuto corresponde a do grau. Indica-se um minuto por 1’ (1’= 60’); O

segundo corresponde a do minuto. Indica-se um segundo por 1”.

Logo, podemos concluir que: 1º = 60’. 60 = 3600”

Quando um ângulo é medido em graus, minutos e segundos, estamos utilizando o


sistema sexagesimal.

5.2. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA QUAISQUER ÂNGULOS

As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que


possuem um ângulo de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente.

Fig. 7 - Triângulo rectângulo (Gouveia, Trigonometria, 2019).

As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados do
triângulo em função de um ângulo.

Elas são formadas por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa:

Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras, criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras de Samos,


(570 a.C. - 495 a.C.), é muito utilizado nos estudos trigonométricos.

33
Ele prova que no triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90° (ângulo
reto), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua
hipotenusa:

a 2 = c2 + b 2

Sendo, a: hipotenusa c e b: catetos


5.2.1. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO

O círculo trigonométrico ou círculo unitário é usado no estudo das funções


trigonométricas: seno, cosseno e tangente.

Fig. 8 - (Círculo Trigonométrico, 2019).

P é o ponto de intersecção do lado extremidade do ângulo com o arco que limita o


círculo trigonométrico.

O seno de a α é a ordenada do ponto P.

O cosseno de α é a abcissa do ponto P.

C é o ponto de intersecção do lado extremidade do ângulo com o eixo das tangentes.

A tangente de α é a ordenada do ponto C.

34
D é o ponto de intersecção do lado da extremidade do ângulo com o eixo das
cotangentes.

A cotangente de α é a abcissa do ponto C.

5.2.2. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM REFERENCIAL EM QUE A


AMPLITUDE DO ÂNGULO É A ABCISSA (SENO, CO-SENO, TANGENTE)

Função seno

Chamamos de função seno a função f(x) = sen x

O domínio dessa função é R e a imagem é Im [ -1,1]; visto que, na circunferência


trigonométrica o raio é unitário e, pela definição do seno, –1 £ sen x £ 1, ou seja:

• Domínio de f(x) → sen x; D(sen x) = R.

• Imagem de f(x) → sen x; Im(sen x) = [ -1,1] .

Sinal da Função: como seno x é a ordenada do ponto-extremidade do arco:1

• f(x) = sen x é positiva no 1° e 2° quadrantes (ordenada positiva)

• f(x) = sen x é negativa no 3° e 4° quadrantes (ordenada negativa)

Observe que esse gráfico é razoável, Pois:

• Quando, 1º quadrante, o valor de sen x cresce de 0 a 1.

• Quando , 2º quadrante, o valor de sen x decresce de 1 a 0.

• Quando , 3º quadrante, o valor de sen x decresce de 0 a -1.

• Quando , 4º quadrante, o valor de sen x cresce de -1 a 0.]

Função cosseno

Chamamos de função cosseno a função f(x) = cos x.

O domínio dessa função é R e a imagem é Im [ -1,1]; visto que, na circunferência


trigonométrica o raio é unitário e, pela definição do cosseno, –1 £ cos x £ 1, ou seja:

Domínio de f(x) → cos x; D(cos x) = R.

Imagem de f(x) → cos x; Im(cos x) = [ -1,1] .

35
Fig. 9 - (Funções Trigonométricas, 2019).

Sinal da Função: como cosseno x é a abscissa do ponto-extremidade do arco:

• f(x) = cos x é positiva no 1° e 4° quadrantes (abscissa positiva)

• f(x) = cos x é negativa no 2° e 3° quadrantes (abscissa negativa)

Observe que esse gráfico é razoável, Pois:

• Quando, 1º quadrante, o valor do cos x decresce de 1 a 0.

• Quando , 2º quadrante, o valor do cos x decresce de 0 a -1.

• Quando , 3º quadrante, o valor do cos x cresce de -1 a 0.

• Quando 4º quadrante, o valor do cos x cresce de 0 a 1.

Função tangente

Chamamos de função tangente a função f(x) = tg x.

Domínio de f(x) → O domínio dessa função são todos os números reais, exceto os que
zeram o cosseno pois não existe cos x = 0

Imagem de f(x) → tg x; Im(tg x) = R ou Im = ]−∞, ∞[.

36
Fig. 10 - (Funções Trigonométricas, 2019).

Sinal da Função: como tangente x é a ordenada do ponto T interseção da reta que


passa pelo centro de uma circunferência trigonométrica e o ponto-extremidade do arco,
com o eixo das tangentes então:

• f(x) = tg x é positiva no 1° e 3° quadrantes (produto da ordenada pela abscissa


positiva);

• f(x) = tg x é negativa no 2° e 4° quadrantes (produto da ordenada pela abscissa


negativa).

5.3. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE

Observando atentamente no círculo trigonométrico cada uma das situações em causa,


é possível concluirmos algumas relações importantes entre as relações trigonométricas
de certos ângulos.

Ângulos do 1ª Quadrante

Ângulos Complementares: α e 90°- α

37
Os pontos P e Q do círculo trigonométrico, respectivamente associados a α e a 90 -α,
são simétricos em relação à recta de equação y = x.

Daí resulta que a abcissa de um é a ordenada do outro e reciprocamente, isto é,

𝑠𝑒𝑛(90° − 𝛼) = cos𝛼 cos(90° − 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼

𝑡𝑔(90° − 𝛼) = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(90° − 𝛼) = 𝑡𝑔 𝛼

Ângulos do 2ª Quadrante

Ângulos que diferem de 90°: α e 90° + α

A abcissa de Q é simétrica da ordenada de P, e a ordenada de Q é igual à abcissa de


P, isto é,

𝑠𝑒𝑛(90° + 𝛼) = cos𝛼 cos(90° + 𝛼) = −𝑠𝑒𝑛 𝛼

𝑡𝑔(90° + 𝛼) = −𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(90° + 𝛼) = −𝑡𝑔 𝛼

Ângulos suplementares: α e 180° - α

38
Os pontos P e Q do círculo trigonométrico, respectivamente associados a α e 180°- α,
são simétricos em relação ao eixo das ordenadas. Daí resulta que as ordenadas de P
e Q são iguais e as suas abcissas são simétricas, isto é,

𝑠𝑒𝑛(180° − 𝛼) = sen 𝛼 cos(180° − 𝛼) = −𝑐𝑜𝑠 𝛼

𝑡𝑔(180° − 𝛼) = −𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(180° − 𝛼) = −𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

Ângulos do 3ª Quadrante

Ângulos que diferem de 180º: α e 180° + α

𝑠𝑒𝑛(180° + 𝛼) = −sen 𝛼 cos(180° + 𝛼) = −𝑐𝑜𝑠 𝛼

𝑡𝑔(180° + 𝛼) = 𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(180° + 𝛼) = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

𝑠𝑒𝑛(270° − 𝛼) = −cos𝛼 cos(270° − 𝛼) = −𝑠𝑒𝑛 𝛼

𝑡𝑔(270° − 𝛼) = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

39
𝑐𝑜𝑡𝑔(270° − 𝛼) = 𝑡𝑔 𝛼

Ângulos do 4ª Quadrante

Ângulos que diferem de 270º: α e 270º + α

𝑠𝑒𝑛(270° + 𝛼) = −cos𝛼 cos(270° + 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼

𝑡𝑔(270° + 𝛼) = −𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(270° + 𝛼) = −𝑡𝑔 𝛼

Ângulos Simétricos: α e -α

Os pontos P e Q do círculo trigonométrico, respectivamente associados α e - α, são


simétricos em relação ao eixo das abcissas.

Daí resulta que as abcissas de P e Q são iguais e as suas ordenadas são simétricas,
isto é,

𝑠𝑒𝑛(−𝛼) = −sen 𝛼 cos(−𝛼) = 𝑐𝑜𝑠 𝛼

𝑡𝑔(−𝛼) = −𝑡𝑔 𝛼

𝑐𝑜𝑡𝑔(−𝛼) = −𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼

40
Nota: as relações que acabamos de estudar são válidas qualquer que seja a amplitude
a do ângulo (em graus ou radianos).

6. ESTATÍSTICA

6.1. CONCEITO. OBJECTO DA ESTATÍSTICA. CONCEITO DE POPULAÇÃO E

AMOSTRA

Estatística é o conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, coletar,


organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos
realizados em qualquer área do conhecimento (Pinheiro, O que é a Estatística?
População e Amostra, 2019).

No passado, tratar uma grande massa de números era tarefa custosa e cansativa, que
exigia horas de trabalho. Recentemente, no entanto, grande quantidade de informações
pode ser analisada rapidamente com um computador pessoal e programas adequados.
Desta forma, o computador contribui, positivamente, na difusão e uso de métodos
estatísticos. Por outro lado, o computador possibilita uma automação que pode levar
um indivíduo sem preparo específico a utilizar técnicas inadequadas para resolver um
dado problema. Assim, é necessário a compreensão dos conceitos básicos da
Estatística, bem como as suposições necessárias para o seu uso de forma criteriosa.

Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, deve-se


planejar a experiência que nos vai permitir recolher os dados, de modo que,
posteriormente, se possa extrair o máximo de informações relevantes para o problema
em estudo, ou seja, para a população de onde os dados provêm. Quando de posse dos
dados, procura-se agrupá-los e reduzi-los sob forma de amostra.

Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade


ou testar uma hipótese. Utilizamos então técnicas estatísticas convenientes que vão
permitir tirar conclusões acerca da população, baseando-se numa pequena amostra,
dando-nos ainda uma medida do erro cometido.

Ao se estudar as características de uma população, o ideal seria investigar todos os


elementos dessa população. Porém, na grande maioria dos casos, é inviável estudar a
população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos. A
alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável.

41
População

Geralmente é representada por N. Corresponde ao conjunto de todos os elementos


relativos a um determinado fenômeno que possuem pelo menos uma característica em
comum, a população é o conjunto Universo.

Em outras palavras, é o conjunto de todos os indivíduos ou objetos que fazem ou que


podem fazer parte de um estudo ou pesquisa.

População Estatística x População Geográfica

Na maioria das vezes, a população Estatística não coincide com a população


geográfica. Por exemplo, se quisermos realizar uma pesquisa para saber a intenção de
voto para presidente da república, a nossa população estatística corresponde a todos
os Angolanos? A resposta é NÃO! A população Estatística corresponde a todos os
angolanos que são eleitores. Ou seja, pessoas com menos de 18 anos, por exemplo,
não fazem parte da população Estatística (embora pertençam à população Geográfica).

Amostra

Geralmente é representada por n. É um subconjunto da população. A amostra deve ser


selecionada seguindo certas regras e deve ser representativa, de modo que ela
represente todas as características da população como se fosse uma fotografia desta.
Em outras palavras, são os elementos da população estatística que serão analisados,
entrevistados ou pesquisados.

Fig. 11 - (Pinheiro, O que é a Estatística? População e Amostra, 2019).

Análise Estatística

Numa análise estatística distinguem-se essencialmente duas etapas:

42
Etapa 1: Estatística Descritiva

Procura-se descrever e resumir dados, afim de que se possam tirar conclusões a


respeito das características de interesse.

Exemplos de características de interesse: idade, sexo, peso.

Exemplos de técnicas descritivas: gráficos, tabelas de frequência, parâmetros


associados às frequências, tais como médias, variâncias, etc.

Etapa 2: Inferência Estatística ou Estatística Indutiva

Conhecidas certas propriedades (obtidas a partir de uma análise descritiva de uma


amostra), expressas por meio de proposições, imaginam-se proposições mais gerais
(extrapolação), que exprimam conclusões para toda a população.

Essas duas etapas estão intimamente relacionadas aos conceitos de População e


Amostra.

Representação Gráfica

Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados, sejam eles, sobre
determinada informação, ou valores numéricos. Geralmente, são utilizados para
demostrar padrões, tendências e ainda, comparar informações qualitativas e
quantitativas num determinado espaço de tempo.

São ferramentas utilizadas em diversas áreas de estudo (matemática, estatística,


geografia, economia, história, etc.) para facilitar a visualização de alguns dados, bem
como para tornar os dados mais claros e informativos.

Dessa forma, o uso de gráficos torna a interpretação e/ou análise mais rápida e
objetiva.
Os gráficos podem ser classificados em:

Gráfico de colunas

Também conhecido como “Gráfico de Barra”, eles são usados para comparar
quantidades ou mesmo demostrar valores pontuais de determinado período. As colunas
podem surgir de duas maneiras: horizontal ou vertical.

43
Fig. 12 – Gráfico de barras verticais (Bezerra, 2019) .

Gráficos de Linha

Também chamado de “Gráfico de Segmento”, ele é usado para apresentar valores


(sequência numérica) em determinado espaço de tempo. Ou seja, mostra as evoluções
ou diminuições de algum fenômeno.

Fig. 13 – Gráfico de linhas (Bezerra, 2019).

Gráfico Pizza

Também chamado de “Gráfico de Setores”, esse modelo recebe esse nome pois tem a
forma de uma pizza, ou seja, é circular. Eles são utilizados para reunir valores a partir
de um todo, segundo o conceito de proporcionalidade.

44
Fig. 14 – Gráfico de segmento (Bezerra, 2019).

Gráfico de Área

Esse tipo de gráfico é utilizado para demostrar as alterações ou comparar valores ao


longo de um tempo. Ele é formado por um conjunto de linhas e pontos, onde a área é
preenchida.

Fig. 15 – Gráfico de Área (Bezerra, 2019).

Histograma

O Histograma é uma ferramenta de análise de dados que apresenta diversos retângulos


justapostos (barras verticais). Por esse motivo, ele se assemelha ao gráfico de colunas,
entretanto, o histograma não apresenta espaço entre as barras.

45
Fig. 16 – Histograma (Bezerra, 2019).

Ele é muito utilizado na área da estatística, sendo um importante indicador para a


distribuição de dados.

Segundo sua representação gráfica, eles são classificados em:

Histogramas Simétricos: composto de uma frequência mais alta (no centro) e que aos
poucos vai diminuindo conforme se aproxima das bordas.

Histogramas Assimétricos: apresenta somente um ponto mais alto, sendo que o resto
dos retângulos são assimétricos.

Histograma Despenhadeiro: nesse tipo, a representação parece incompleta, pois é


usado quando alguns dados são eliminados.

Histograma com Dois Picos: nesse caso, temos duas análises de dados distintas que
apresentam dois picos (pontos maiores).

Histograma Platô: no centro da figura nota-se a aproximação das frequências, o que


forma uma figura menos desigual.

Histograma Retângulos Isolados: também chamado de “ilha isolada”, esse caso de


histograma apresenta lacunas, que por sua vez, indicam uma anormalidade ou erros
no processo.

46
Infográficos

Os infográficos representam a união de uma imagem com um texto informativo. As


imagens podem conter alguns tipos de gráficos.

Fig. 17 - Exemplo de infográfico (Fonte: Pinterest).

Da mesma maneira que os gráficos, eles facilitam a compreensão sobre um tema. Esse
tipo de ferramenta é muito utilizado no meio jornalístico e ainda, nos livros didáticos.

Diagramas

Os diagramas são tipos de representações gráficas, que demostram, por exemplo, um


esquema ou uma maquete. Também são usados para simplificar uma ideia ou conceito,
e, portanto, facilitam na interpretação do tema. Geralmente incluem linhas, setas,
desenhos, etc. São muito utilizados na área das estatísticas e administração.

Fig.18 - Exemplo de diagrama (Fonte: Google imagens).

47
Tabelas

As tabelas são usadas para organizar algumas informações ou dados. Da mesma forma
que os gráficos, elas facilitam o entendimento, por meio de linhas e colunas que
separam os dados. Sendo assim, são usadas para melhor visualização de informações
em diversas áreas do conhecimento. Também são muito frequentes em concursos e
vestibulares.
Temos como exemplo algumas tabelas que foram utilizadas neste material.

6.2. TIPOS DE VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS E SEU TRATAMENTO

Variável é o que se deseja observar para se tirar algum tipo de conclusão. Geralmente
as variáveis para estudo são selecionadas por processos de amostragem (Pinheiro,
Tipos de Variáveis Estatísticas, 2019). Os símbolos utilizados para representá-las são
letras maiúsculas do alfabeto, tais como X, Y, Z, ... que podem assumir qualquer valor
de um conjunto de dados.

Para podermos decidir como organizar os dados é preciso saber com que tipo de
variáveis estamos trabalhando. Os tipos de variáveis são:

quantitativas que podem ser discretas ou contínuas; qualitativas que podem


ser ordinais ou nominais.

Fig. 19 - (Pinheiro, Tipos de Variáveis Estatísticas, 2019).

Variáveis Quantitativas Discretas

48
As variáveis quantitativas discretas assumem valores pontuais. Por exemplo, a idade
das pessoas em anos. Neste caso, a idade representa valores bem definidos como 20,
21, 22, 23 anos.

Variáveis Quantitativas Contínuas

As variáreis quantitativas contínuas assumem valores dentro de um intervalo. Por


exemplo, podemos considerar a massa das pessoas em gramas. É claro que uma
pessoa pode ter 60235 gramas ou 60236 gramas. Caberia a pergunta: não seria uma
variável discreta? Neste caso, temos um conjunto muito grande de valores que essa
variável pode assumir tornando-a contínua.

Variáveis Qualitativas Ordinais

As variáveis qualitativas ordinais são aquelas que atribuem qualidades de modo que
possam ser ordenadas de maneira hierárquica. Por exemplo, o grau de escolaridade:
analfabeto, 1° grau incompleto, 1° grau completo, 2° grau incompleto e assim por
diante.

Variáveis Qualitativas Nominais

Por fim, as variáveis qualitativas nominais são aquelas que atribuem qualidade, mas
que não é possível fazer uma ordenação. Por exemplo, matéria do colégio que mais
gostava:
Matemática, Física, Biologia, História, etc...

6.3. MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO (MÉDIA, MEDIANA E MODA)

Média, Moda e Mediana são medidas de tendência central utilizadas em estatística.

Média

A média (Me) é calculada somando-se todos os valores de um conjunto de dados e


dividindo-se pelo número de elementos deste conjunto.

Como a média é uma medida sensível aos valores da amostra, é mais adequada para
situações em que os dados são distribuídos mais ou menos de forma uniforme, ou seja,
valores sem grandes discrepâncias.

49
Sendo,

Me: média;

X1, X2, X3, …, Xn: valores dos dados; n: número de elementos do conjunto de dados.
Exemplo:

Os jogadores de uma equipa de basquete apresentam as seguintes idades: 28, 27, 19,
23 e 21 anos. Qual a média de idade desta equipe?

Moda

A Moda (Mo) representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo assim,
para defini-la basta observar a frequência com que os valores aparecem.

Um conjunto de dados é chamado de bimodal quando apresenta duas modas, ou seja,


dois valores são mais frequentes. Os conjuntos podem ainda ser classificados em
unimodal, trimodal, multimodal e amodal.

Exemplo:

Em uma sapataria durante um dia foram vendidos os seguintes números de sapato: 34,
39, 36, 35, 37, 40, 36, 38, 36, 38 e 41. Qual o valor da moda desta amostra?

R: observando os números vendidos notamos que o número 36 foi o que apresentou


maior frequência (3 pares), portanto, a moda é igual a:

Mo = 36

Mediana

A Mediana (Md) representa o valor central de um conjunto de dados. Para encontrar o


valor da mediana é necessário colocar os valores em ordem crescente ou decrescente.

Quando o número elementos de um conjunto é par, a mediana é encontrada pela média


dos dois valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos por dois.

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Exemplos:

a) Em uma escola, o professor de educação física anotou a altura de um grupo de


alunos. Considerando que os valores medidos foram: 1,54 m; 1,67 m, 1,50 m; 1,65
m; 1,75 m; 1,69 m; 1,60 m; 1,55 m e 1,78 m, qual o valor da mediana das alturas dos
alunos?

R: Primeiro devemos colocar os valores em ordem. Neste caso, colocaremos em ordem


crescente. Assim, o conjunto de dados ficará:

1,50; 1,54; 1,55; 1,60; 1,65; 1,67; 1,69; 1,75; 1,78

Como o conjunto é formado por 9 elementos, que é um número ímpar, então a mediana
será igual ao 5º elemento, ou seja:

Md = 1,65 m

b) Calcule o valor da mediana da seguinte amostra de dados: (32, 27, 15, 44, 15, 32).

R: Primeiro precisamos colocar os dados em ordem, assim temos: 15, 15, 27, 32, 32,
44.

Como essa amostra é formada por 6 elementos, que é um número par, a mediana será
igual a média dos elementos centrais, ou seja:

6.4. MEDIDAS DE DISPERSÃO (VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO)

Medidas de dispersão são parâmetros estatísticos usados para determinar o grau de


variabilidade dos dados de um conjunto de valores.

A utilização desses parâmetros torna a análise de uma amostra mais confiável, visto
que as variáveis de tendência central (média, mediana, moda) muitas vezes escondem
a homogeneidade ou não dos dados.

Por exemplo, vamos considerar que um animador de festas infantis selecione as


atividades de acordo com a média das idades das crianças convidadas para uma festa.
Vamos considerar as idades de dois grupos de crianças que irão participar de duas
festas diferentes:

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Festa A: 1 ano, 2 anos, 2 anos, 12 anos, 12 anos e 13 anos;

Festa B: 5 anos, 6 anos, 7 anos, 7 anos, 8 anos e 9 anos.

Em ambos os casos, a média é igual a 7 anos de idade. Entretanto, ao observar as


idades dos participantes podemos admitir que as atividades escolhidas sejam iguais?

Portanto, neste exemplo, a média não é uma medida eficiente, pois não indica o grau
de dispersão dos dados.

As medidas de dispersão mais usadas são: amplitude, variância, desvio padrão e


coeficiente de variação.

Amplitude

Essa medida de dispersão é definida como a diferença entre a maior e a menor


observação de um conjunto de dados, isto é:

A = Xmaior - Xmenor

Por ser uma medida que não leva em consideração como os dados estão efetivamente
distribuídos, não é muito utilizada.

Exemplo:

O setor de controle de qualidade de uma empresa seleciona ao acaso peças de um


lote. Quando a amplitude das medidas dos diâmetros das peças ultrapassa 0,8 cm o
lote é rejeitado.

Considerando que em um lote foram encontrados os seguintes valores 2,1 cm; 2,0 cm;
2,2 cm; 2,9 cm; 2,4 cm, esse lote foi aprovado ou rejeitado?

Solução

Para calcular a amplitude, basta identificar o menor e o maior valores, que neste caso,
são

2,0 cm e 2,9 cm. Calculando a amplitude, temos:

A = 2,9 - 2 = 0,9 cm

52
Nesta situação o lote foi rejeitado, pois a amplitude ultrapassou o valor limite.

Variância

A variância é determinada pela média dos quadrados das diferenças entre cada uma
das observações e a média aritmética da amostra. O cálculo é feito com base na
seguinte fórmula:

Sendo,

V: variância;

Xi: valor observado;

Me: média aritmética da amostra; n: número de dados observados.


Exemplo:

Considerando as idades das crianças das duas festas indicadas anteriormente, vamos
calcular a variância desses conjuntos de dados.

Festa A

Dados: 1 ano, 2 anos, 2 anos, 12 anos, 12 anos e 13 anos

Média:

Variância:

Festa B

Dados: 5 anos, 6 anos, 7 anos, 7 anos, 8 anos e 9 anos

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Média:

Variância:

Observe que apesar da média ser igual, o valor da variância é bem diferente, ou seja,
os dados do primeiro conjunto são bem mais heterogêneos.

Desvio Padrão

O desvio padrão é definido como a raiz quadrada da variância. Desta forma, a unidade
de medida do desvio padrão será a mesma da unidade de medida dos dados, o que
não acontece com a variância.

Assim, o desvio padrão é encontrado fazendo-se:

𝐷𝑃 = √𝑉

Quando todos os valores de uma amostra são iguais, o desvio padrão é igual a 0. Sendo
que, quanto mais próximo de 0, menor é a dispersão dos dados.

Exemplo:

Considerando ainda o exemplo anterior, vamos calcular o desvio padrão para as duas
situações:

Agora, sabemos que a variação das idades do primeiro grupo em relação a média é de
aproximadamente 5 anos, enquanto que a do segundo grupo é de apenas 1 ano.

54
Coeficiente de Variação

Para encontrar o coeficiente de variação, devemos multiplicar o desvio padrão por 100
e dividir o resultado pela média. Essa medida é expressa em percentagem.

O coeficiente de variação é utilizado quando precisamos comparar variáveis que


apresentam médias diferentes.

Como o desvio padrão representa o quanto os dados estão dispersos em relação a uma
média, ao comparar amostras com médias diferentes, a sua utilização pode gerar erros
de interpretação. Desta forma, ao confrontar dois conjuntos de dados, o mais
homogêneo será aquele que apresentar menor coeficiente de variação.
Exemplo:

Um professor aplicou uma prova para duas turmas e calculou a média e o desvio padrão
das notas obtidas. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Desvio Padrão Média
Turma 1 2,6 6,2
Turma 2 3,0 8,5

Com base nesses valores, determine o coeficiente de variação de cada turma e indique
a turma mais homogênea.

Solução

Calculando o coeficiente de variação de cada turma, temos:

Desta forma, a turma mais homogênea é a turma 2, apesar de apresentar maior desvio
padrão.

55
7. CONVERSÃO DE UNIDADES

7.1. SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS

As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas,


tais como comprimento, capacidade, massa, tempo e volume.

O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza.


Baseado no sistema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as
unidades que são utilizadas na maior parte dos países, dos quais Angola faz parte.

Medidas de Comprimento

Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.
No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como
o comprimento da distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo
de 1/299.792.458 de um segundo.

Os múltiplos e submúltiplos do metro são: quilômetro (km), hectômetro (hm), decâmetro


(dam), decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).

Medidas de Capacidade

A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o
galão, o barril, o quarto, entre outras.

Os múltiplos e submúltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal),
decilitro (dl), centilitro (cl), mililitro (ml).

Medidas de Massa

No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg). Um


cilindro de platina e irídio é usado como o padrão universal do quilograma.

As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama
(g), decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).

São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo
1 tonelada equivalente a 1000 kg.

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Medidas de Volume

No SI a unidade de volume é o metro cúbico (m 3). Os múltiplos e submúltiplos do m3


são: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), decâmetro cúbico (dam3),
decímetro cúbico (dm3), centímetro cúbico (cm3) e milímetro cúbico (mm3).

Podemos transformar uma medida de capacidade em volume, pois os líquidos


assumem a forma do recipiente que os contém. Para isso usamos a seguinte relação:

1l = 1dm3

Tabela de conversão de Medidas

Um mesmo método pode ser utilizado para calcular várias grandezas.

Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas
bases das grandezas que queremos converter, por exemplo:

Capacidade: litro (l)

Comprimento: metro (m)

Massa: grama (g)

Volume: metro cúbico (m3)

Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os
prefixos deci, centi e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e
milésima parte da unidade fundamental.

Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem


respectivamente a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.
Múltiplos MedidaBase Submúltiplos

Quilo (k) Hecto(h) Deca(da) - Deci (d) Centi(c) Mili (m)

Exemplos:

1) Quantos mililitros correspondem 35 litros?

Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas
de capacidade. Lembrando que a medida pode ser escrita como 35,0 litros.

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A vírgula e o algarismo que está antes dela devem ficar na casa da unidade de medida
dada, que neste caso é o litro.
kl hl dal l dl cl ml
3 5, 0
Assim 35 litros correspondem a 35000 ml.

2) Transforme 700 gramas em quilogramas.

Lembrando que podemos escrever 700,0 g. Colocamos a vírgula e o 0 antes dela na


unidade dada, neste caso g e os demais algarismos nas casas anteriores.
kg hg dag g dg cg mg
7 0 0, 0
Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso
é o quilograma. A vírgula passa então para atrás do algarismo que está na casa do
quilograma.
kg hg dag g dg cg mg
0, 7 0 0
Então 700 g corresponde a 0,7 kg.

3) Quantos metros cúbicos possui um paralelepípedo de 4500 centímetros cúbicos?

Nas transformações de volume (m3), iremos proceder da mesma maneira dos exemplos
anteriores. Contudo, devemos colocar 3 algarismos em cada casa. Escrevemos a
medida como 4500,0 cm3
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

4 500 0

Agora completamos com 3 algarismos cada casa até chegar a unidade


pedida.
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

000, 004 500

Encontramos que 4500 cm3 correspondem a 0,0045 m3.

58
7.2. MEDIDAS TERMOMÉTRICAS

As escalas termométricas são usadas para indicar a temperatura, ou seja, a energia


cinética associada à movimentação das moléculas.

No Sistema Internacional de Unidades (SI) a temperatura pode ser medida em três


escalas:

• Escala Celsius (°C)

• Escala Kelvin (K)

• Escala Fahrenheit (°F)

Como referência, elas utilizam os pontos de fusão (gelo) e ebulição (vapor) da água.

Vejamos a seguir a origem e as características de cada uma delas. Lembre-se que o


termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura.

Escala Fahrenheit

A Escala Fahrenheit foi criada em 1724 pelo físico e engenheiro Daniel Gabriel
Fahrenheit (1686-1736). Recebe esse nome em homenagem ao seu criador.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra a temperatura é medida em Fahrenheit. O símbolo


dessa escala termométrica é °F.

• Ponto de Fusão da Água: 32 °F

• Ponto de Ebulição da Água: 212 °F

Escala Celsius

A Escala Celsius foi criada em 1742 pelo astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744).
Recebe esse nome em homenagem ao seu criador.

É a escala termométrica mais utilizada no mundo, inclusive em Angola. O símbolo dessa


escala é °C.

• Ponto de Fusão da Água: 0 °C

• Ponto de Ebulição da Água: 100 °C

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Obs: As expressões "Graus Celsius" e "Graus Centígrados" são sinônimas. No entanto,
graus centígrados foi substituída pelo grau Celsius na Conferência Geral de Pesos e
Medidas (1948).

Escala Kelvin

A Escala Kelvin é chamada de "escala absoluta" pois tem como ponto de referência o
zero absoluto. Ela foi criada em 1864 pelo físico, matemático e engenheiro irlandês
William Thomson (1824-1907). Recebe esse nome uma vez que ele também ficou
conhecido como Lord Kelvin. O símbolo dessa escala termométrica é K.

• Ponto de Fusão da Água: 273 K

• Ponto de Ebulição da Água: 373 K

Fórmulas

A fórmula utilizada para a conversão das escalas termométricas é:

Donde,

Tc: temperatura em Celsius

Tf: temperatura em Fahrenheit

Tk: temperatura Kelvin

60
Fig. 20 - Pontos de referência para a medição da temberatura (Gouveia, Escalas
Termométricas, 2019).

De acordo com os pontos de fusão e ebulição de cada escala, podemos fazer a


conversão entre elas:

a) Converter Celsius em Fahrenheit ou vice-versa:

b) Converter Celsius em Kelvin: Tk = Tc + 273

c) Converter Kelvin em Celsius: Tc = Tk - 273

d) Converter Kelvin em Fahrenheit ou vice-versa:

Exemplo:

Para encontrar os valores equivalentes das escalas termométricas, basta adicionar o


valor conhecido na fórmula, por exemplo:
Calcule o valor de 40 °C nas escalas Kelvin e Fahrenheit:

Celsius para Fahrenheit:

40/5 = (Tf -32)/9

8 . 9 = Tf - 32

61
72 = Tf – 32

72 + 32 = Tf

Tf = 104 °F

Celsius para Kelvin:

Tk = Tc + 273 Tk = 40 + 273
Tk = 313 k

62
8. REFERÊNCIAS

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Matéria: https://www.todamateria.com.br/tipos-de-graficos/

• Círculo Trigonométrico. (1 de Dezembro de 2019). Obtido de educ.fc.ul.pt:


http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm22/circulo_trigonometrico.htm

• Falcão, S. J., & Corvo, M. d. (2008). Matemática A-10ºano. Ficha Complementar:


Radicais.

• Funções Racionais. (1 de Dezembro de 2019). Obtido de educ.fc.ul.pt:


http://www.educ.fc.ul.pt/icm2000/icm28/func/polrac.htm

• Funções Trigonométricas. (8 de Dezembro de 2019). Obtido de Cola da Web:


https://www.coladaweb.com/matematica/funcoes-trigonometricas

• Gouveia, R. (4 de Dezembro de 2019). Escalas Termométricas. Obtido de Toda


Matéria: https://www.todamateria.com.br/escalas-termometricas/

• Gouveia, R. (4 de Dezembro de 2019). Medidas de Dispersão. Obtido de Toda


Matéria: https://www.todamateria.com.br/medidas-de-dispersao/

• Gouveia, R. (30 de Novembro de 2019). Polinômios_definição, operações e


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• Gouveia, R. (29 de Novembro de 2019). Trigonometria. Obtido de Toda Matéria:


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• Gouveia, R. (4 de Dezembro de 2019). Unidades de medida:


comprimento,capacidade,massa,volume,tempo. Obtido de Toda Matéria:
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Obtido de https://www.matemática.com.br

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• Oliveira, G. A. (30 de Novembro de 2019). Inequação-quociente. Obtido de


Mundo Educação.

• Pinheiro, C. (4 de Dezembro de 2019). O que é a Estatística? População e

63
Amostra. Obtido de Professor Guru:
http://professorguru.com.br/estatistica/introdução à estatística/o que
é estatística.html
• Pinheiro, C. (4 de Dezembro de 2019). Tipos de Variáveis Estatísticas. Obtido
de Professor Guru: professorguru.com.br/estatistica/introdução à
estatística/tipos de variáveis estatísticas.html

• Polinómios. (6 de 12 de 2019). Obtido de Só


Matemática:
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• Silva, M. N. (29 de Novembro de 2019). Simplificação de Frações Algébricas.


Obtido de Mundo Educação:
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fracoesalgebricas.htm

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