SUMÁRIO
Prefácio:
A energia, a crise 7
Capítulo I:
Energia e sociedades 15
I Regulagens ecológicas e regulagens sociais 15
II O lugar da energia nas regulagens 16
III A energia nas sociedades humanas 18
IV A energia como fator de produção:
os sistemas energéticos 21
V As fonnas do excedente e os modos de sua apropriação:
a renda energética 24
VI A energia como determinação histórica 27
Capítulo II:
De pré-história aos mundos antigos 35
I As linhas energéticas primitivas 35
Do fogo ao homem 35
Homens e plantas: uma revolução neolítica? 39
II Os primeiros grandes sistemas energéticos da história 45
Culturas irrigadas e estatização da energia 46
Novos motores a serviço do homem 51
III Uma grande rede marítima antiga: o Mediterrâneo 55
Os gregos sem milagres 55
A água e as estradas: as vias do poder romano 63
IV Máquinas, animais, escravos 67
A primazia do motor servil 67
A escravidão, obstáculo à inovação 69
Capítulo III:
O modelo energético chinês 75
I As estruturas energéticas fundamentais 76
II Conversores cereais e conversos humano 80
III A inventividade e a diversificação energética 88
Força motriz e calor 90
A interdependência das linhas 95
IV O controle social da energia 100
V O impasse histórico do sistema energético 104
Penúrias e crises ecológicas 104
Uma tendência a rendimentos decrescentes 107
Capítulo IV:
Restrições ecológicas e inovações mecânicas
no Ocidente Medieval 113
I Um novo domínio das energias biológicas 114
O cavalo e o boi 115
O recuo da floresta 117
II Mais forte que cem homens 119
Surgimento e conquista do moinho hidráulico 119
A apropriação de uma nova linha energética 120
Um ar de liberdade: os moinhos de vento 124
III Os empreendimentos energéticos
acumulação feudal ou concentração capitalista? 126
Moinhos, forjas e floresta 126
O transporte, a grande limitação do sistema energético
medieval 129
A apropriação da energia: conflitos e mudanças 133
Capítulo V:
Revolução energética e industrialização européia 139
I Uma longa transição energética 140
Energia e excedente agrícola 140
Energia e proto-industrialização 14 2
Energia, comércio e colonização 146
II A crise da madeira 149
E a Inglaterra inventou o carvão ... 149
Na França: escassez de energia térmica ou de meios de
transporte? 152
III Energia fóssil e máquina a vapor 157
As premissas de mn novo sistema energético 157
Triunfo da energia fóssil
e resistência da energia hidráulica 162
Capítulo VI:
A expansão do sistema energético capitalista:
A era das redes de produção/distribuição 169
1 A idade de ouro do carvão inglês e o estabelecimento
de mna rede carbonífera mundial 170
Carvão e navegação a vapor 170
Comércio e rede carbonífera 172
O fracionamento da rede carbonífera 173
II As redes de energia de iluminação 175
O gás de ilmninação 17 5
O petróleo ilmninante 176
A iluminação elétrica 180
III Petróleo e eletricidade: da iluminação
às aplicações generalizadas 182
Os novos conversores elétricos e a
modernização dos sistemas energéticos 183
A unificação fmanceira e técnica do setor elétrico 189
O motor de combustão interna 193
Renda petrolífera e mercado 195
Cartel do petróleo e renda administrados 200
Capítulo VII:
As duas vertentes de uma crise 207
I A crise do petróleo e a adaptação
das redes energéticas 21 O
A armadilha petrolífera 21 O
Do impossível choque do dólar
aos choques do petróleo 212
O contrachoque do petróleo e o
despedaçamento da OPEP 216
Os novos constrangimentos energéticos 220
II "Não existe refeição gratuita ... " 221
A energia, o espaço, os homens 222
Uma agricultura baseada nos combustíveis fósseis 224
A agricultura contra a floresta 227
A hamburgues connection 232
III Redes energéticas e sistemas de transporte 235
O querido automóvel 235
Os campos do Terceiro Mundo:
a primazia das energias biológicas 236
Urbanização disforme e novas carências energéticas 238
O reverso do milagre brasileiro:
os desequilíbrios estruturas 241
IV A internacionalização do modelo
energético capitalista 24 7
Petróleo, eletricidade: produção e conswno de massa 247
Um sistema energético socialista? 250
Em direção a wn sistema energético mundial 255
Capítulo VIII:
À procura de uma saída: gênese e servidões
da energia nuclear 261
Átomos para a guerra, átomos para a paz... 262
As quatro fases da história nuclear 262
Do átomo dos físicos à bomba 262
"Civilizar o átomo" 266
A recessão 270
Uma energia de saída da crise? 271
II A especificidade histórica da energia nuclear 275
As descontinuidades de uma energia-matéria 275
A ciência no podes 279
A união do sistema energético
e do sistema de guerra 285
A estatização da energia 290
Energia nuclear: valorização e reestruturação do capital 292
Capítulo IX:
Um programa nuclear bem cartesiano 299
A primeira geração do átomo francês 299
Energia e desenvolvimento
do capitalismo na França 299
Derrota histórica, ofensiva científica ...
o soerguímento de um vencido da história 302
II Após 1970: o grande salto para a frente 310
"Construir uma Shell do átomo ... " 310
O imperativo elétrico 316
De Schneider a Empain 321
A segunda ascensão do CEA 330
A nova face do capitalismo energético francês 332
A impossível independência energética 339
Capítulo X:
A Nucleoeletricídade em pane 345
I A energia nuclear à deriva 346
II A hipoteca nuclear... e, então, chemobil 357
Capítulo XI:
"Tristes Trópicos" O Brasil - novas esperanças? 365
O Terceiro Mundo diante da crise energética 365
II No Brasil: a valorização das energias renováveis 368
III Novas esperanças? 379
Capítulo XII:
Energia, ecologia, desenvolvimento social:
uma problemática mundial 383
I A energia e a história 383
II Os sovíets e a eletricidade 385
III A energia e a viabilidade do socialismo 390
IV Ou o controle da energia ou a derrota da vida 394
Notas 403
Glossário 433
Anexos 441