SI
ST
EM
A
DE
ENSINO 100% ONLINE
CURSO
NOME
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE DAS CADEIAS AGROINDUSTRIAIS ANIMAIS
CIDADE
2024
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NOME
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE DAS CADEIAS AGROINDUSTRIAIS ANIMAIS
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): INSERIR NOME
CIDADE
2024
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................17
1 INTRODUÇÃO
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Este trabalho apresenta o relatório de aula prática desenvolvido com base nas
determinações pressupostas e possui os seguintes objetivos: estimular o aluno a
aprofundar seus conhecimentos sobre as cadeias produtivas de produção animal
que tenham relevância em seu município ou região; conhecer os aspectos
específicos da cadeia produtiva escolhida para o desenvolvimento deste trabalho;
aprofundar seu conhecimento sobre as potencialidades e os fatores limitantes para o
desenvolvimento da cadeia produtiva escolhida na região.
Diante disso, para o cumprimento dos objetivos elencados, foram realizadas
pesquisas bibliográficas, além do material disponível no Ambiente Virtual de
Aprendizagem, e do conhecimento adquirido ao longo do curso. Assim, a presente
atividade prática será apresentada em etapas, seguindo todas as orientações da
universidade.
2 DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1: CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUÇÃO ANIMAL
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Apicultura é a prática de criar e cuidar de colmeias de abelhas, especialmente
da espécie Apis mellifera, com o objetivo principal de produzir mel, mas também
outros produtos como cera, própolis, geleia real e apitoxinas. Essa atividade envolve
o manejo das colmeias, a coleta dos produtos e a manutenção das abelhas, visando
tanto a produção comercial quanto a conservação das populações de abelhas e a
preservação do ambiente.
No Brasil, a apicultura é uma atividade significativa, com uma longa história
de produção e contribuição para a economia do país. Com uma grande diversidade
de flora e climas favoráveis, o Brasil possui condições ideais para a criação de
abelhas e a produção de mel. A prática da apicultura está presente em diversas
regiões do país, desde áreas rurais até urbanas, e desempenha um papel
importante na geração de renda e no desenvolvimento sustentável.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mel, com uma produção
anual que varia de acordo com as condições climáticas e a demanda do mercado.
Além do mel, os apicultores brasileiros também produzem outros produtos apícolas,
como cera, própolis, geleia real e apitoxinas, ampliando as oportunidades de
negócio e agregando valor à atividade.
A apicultura brasileira enfrenta desafios, como a preservação das abelhas
nativas e o combate a doenças que afetam as colmeias, mas também apresenta
oportunidades de crescimento, como a expansão do mercado interno e as
exportações para outros países.
A sustentabilidade é uma preocupação crescente na apicultura brasileira, com
muitos apicultores adotando práticas de manejo ambientalmente responsáveis e
buscando certificações de qualidade que garantam a procedência e a segurança dos
produtos apícolas.
No cenário global, o Brasil tem se destacado como um importante player na
apicultura, contribuindo para a oferta mundial de mel e produtos derivados, e
consolidando sua posição como um dos principais produtores e exportadores do
setor. Com o apoio de políticas públicas, investimentos em pesquisa e capacitação
técnica, a apicultura brasileira continua a se desenvolver e a prosperar, contribuindo
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para a diversificação da agricultura e a promoção do desenvolvimento rural
sustentável.
Em relação aos dados estatísticos mais recentes disponíveis sobre a
apicultura no Brasil, aqui estão alguns números relevantes:
1. Produção de Mel: O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mel,
com uma produção anual que varia significativamente de acordo com fatores como
clima, floração e demanda do mercado. Nos últimos anos, a produção brasileira tem
oscilado em torno de 45 mil a 50 mil toneladas por ano.
2. Número de Apicultores: Estima-se que existam cerca de 350 mil apicultores
no Brasil, distribuídos em todo o território nacional, desde pequenos produtores
familiares até grandes empreendimentos comerciais.
3. Principais Estados Produtores: Os principais estados produtores de mel no
Brasil são o Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Piauí e Santa Catarina.
Esses estados respondem pela maior parte da produção nacional, com o Rio
Grande do Sul liderando a produção há mais de uma década.
4. Valor da Produção: O valor da produção de mel no Brasil varia de acordo
com os preços de mercado e a quantidade produzida. Nos últimos anos, o valor total
da produção tem girado em torno de centenas de milhões de reais anualmente.
5. Exportações: O Brasil também é um importante exportador de mel, com
destinos que incluem países da Europa, América do Norte e Ásia. As exportações
brasileiras de mel têm aumentado gradualmente ao longo dos anos, refletindo a
crescente demanda internacional por produtos apícolas de alta qualidade.
Esses dados destacam a importância da apicultura para a economia
brasileira, bem como o potencial de crescimento e desenvolvimento contínuo do
setor no país.
AS ABELHAS
As abelhas são insetos pertencentes à ordem Hymenoptera e à superfamília
Apoidea. Elas são conhecidas por sua importância na polinização de plantas,
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incluindo muitas culturas agrícolas, e pela produção de mel e outros produtos
apícolas. As abelhas têm corpos divididos em três partes: cabeça, tórax e abdômen,
além de apresentarem seis pernas e, geralmente, asas membranosas.
Elas se organizam em sociedades altamente estruturadas, com uma divisão
clara de tarefas entre as abelhas operárias, zangões e a rainha (Tabela 1). As
abelhas desempenham um papel crucial na manutenção dos ecossistemas, na
produção de alimentos e na economia global.
Tabela 1 - Evoluções das castas e seu ciclo evolutivo das abelhas, conforme castas\
dia.
Fonte: Adaptado de Lima (1979).
A abelhas melíferas são insetos sociais, cuja saúde está associada a
múltiplos fatores que atuam diretamente sobre a sobrevivência e a produtividade dos
enxames: a genética das abelhas, a qualidade da alimentação disponível, e o meio
ambiente, onde se inclui o manejo praticado pelos apicultores.
A rainha é responsável pela reprodução, sendo a única capaz de se acasalar
com os zangões e depositar nos alvéolos ovos fecundados que geram fêmeas
(operárias e rainhas) ou não fecundados que geram zangões. Os zangões são os
machos das colônias cuja única função é a reprodução. As operárias executam os
trabalhos da colônia, coletam alimentos e a água, cuidam das crias e da rainha,
limpam, produzem cera e própolis e defendem a colônia.
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INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
Um apiário é um local específico onde são mantidas colmeias de abelhas
para a produção de mel e outros produtos apícolas. Geralmente, um apiário consiste
em várias colmeias agrupadas em um mesmo local, onde as abelhas podem coletar
néctar e pólen das plantas próximas para produzir mel. Os apiários podem variar em
tamanho, desde pequenos empreendimentos familiares até grandes operações
comerciais. O manejo adequado do apiário é essencial para garantir a saúde das
abelhas e a qualidade dos produtos apícolas produzidos.
A instalação de um apiário envolve várias etapas importantes para garantir
um ambiente adequado para as abelhas e facilitar a produção de mel. Aqui está uma
visão geral do processo:
1. Localização: Escolha de um local adequado, com acesso fácil e seguro,
longe de áreas com muita movimentação e que ofereça uma boa oferta de néctar e
pólen na floração.
2. Montagem das Colmeias: As colmeias são preparadas e montadas de
acordo com o tipo de apiário e o manejo que será adotado. Elas devem ser
posicionadas de forma estratégica para otimizar a exposição ao sol e ao abrigo do
vento.
3. Alimentação das Abelhas: No início, as abelhas podem precisar de
alimentação suplementar, como xarope de açúcar, para estimular o desenvolvimento
da colônia até que encontrem fontes naturais de alimento na área.
4. Introdução das Abelhas: As abelhas podem ser introduzidas nas colmeias
de diferentes maneiras, seja por meio da compra de enxames de um fornecedor
confiável, captura de enxames selvagens ou divisão de colônias existentes.
5. Manejo e Monitoramento: Uma vez instalado, o apiário requer um manejo
regular para garantir a saúde das abelhas, o controle de pragas e doenças, e a
manutenção das colmeias. Isso inclui inspeções periódicas, troca de caixas e favos
conforme necessário, controle de parasitas, e monitoramento da produção de mel.
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6. Expansão e Diversificação: Conforme o apiário cresce, os apicultores
podem optar por expandir o número de colmeias ou diversificar as atividades,
incluindo a produção de outros produtos apícolas, como cera, própolis e geleia real.
A instalação e manutenção de um apiário exigem conhecimento, habilidade e
dedicação por parte do apicultor para garantir o sucesso da atividade e o bem-estar
das abelhas.
FABRICAÇÃO DAS CAIXAS
A caixa onde as abelhas habitam é conhecida como colmeia e possui
dimensões padronizadas, sendo o modelo "Langstroth" o mais utilizado
nacionalmente. O apicultor americano Lorenzo Lorraine Langstroth é o criador do
"Padrão Langstroth" para abelhas melíferas, estabelecendo medidas baseadas no
"espaço abelha", a menor distância entre favos observada por Langstroth.
As abelhas vedam frestas menores que 4,8 mm com própolis e constroem
favos em espaços maiores que 9,5 mm. Langstroth desenvolveu uma colmeia
composta por dez quadros que mantêm uma distância segura de 9 mm entre si e as
paredes, utilizando espaçadores automáticos nos quadros para manter o espaço
abelha. A colmeia é composta por fundo, assoalho, ninho (para o desenvolvimento
da família), melgueira (para armazenar o mel), quadros (onde são moldados os
favos de mel ou cria) e tampa.
Durante épocas de florada, um sobreninho ou melgueira deve ser adicionado
sobre o ninho. O cedro e o pinho são as melhores madeiras para as colmeias,
devendo estar bem secas para evitar alterações nas medidas.
INDUMENTÁRIA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA APICULTURA
Para a prática segura da apicultura, os apicultores utilizam uma indumentária
especializada e diversos equipamentos básicos. Aqui estão os principais itens:
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1. Roupa de Proteção (Macacão ou Jaqueta): Feita de material resistente a
picadas de abelhas, como algodão ou poliéster, e geralmente possui uma proteção
ao redor do rosto e pescoço, como uma máscara ou véu.
2. Luvas: Luvas resistentes, geralmente feitas de couro ou látex, para
proteger as mãos das picadas de abelhas.
3. Botas: Botas de cano alto, também conhecidas como botas apícolas, para
proteger os pés e as pernas.
4. Fumegador: Um equipamento que gera fumaça fria, geralmente usando
material como palha seca ou algodão embebido em óleo, para acalmar as abelhas
durante a inspeção das colmeias.
5. Espátula ou Ferramenta de Manuseio: Uma ferramenta usada para levantar
os quadros e separar as caixas das colmeias durante o manejo.
6. Pincel: Utilizado para remover abelhas e resíduos de favos durante a
inspeção das colmeias.
7. Aparador de Própolis: Uma ferramenta específica para remover a própolis
das colmeias, facilitando o manuseio dos quadros.
8. Alimentadores: Recipientes especiais para fornecer alimento suplementar
às abelhas quando necessário, como xarope de açúcar.
9. Quadros e Caixas de Colmeias: Estruturas nas quais as abelhas constroem
seus favos e armazenam mel, larvas e pólen.
10. Extrator de Mel: Um equipamento usado para extrair o mel dos favos das
colmeias.
Estes são os equipamentos básicos utilizados na apicultura para garantir a
segurança e o sucesso no manejo das colmeias. O uso adequado desses itens
ajuda a proteger os apicultores das picadas de abelhas e a manter as colmeias
saudáveis e produtivas.
MANEJO DO APIÁRIO
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Após a fabricação das caixas, foi realizado o manejo para transferir as
colmeias das caixas antigas para as novas. Para esses procedimentos no apiário, é
recomendado que pelo menos duas pessoas estejam envolvidas, uma para manejar
o fumegador e a outra para lidar com as caixas e os quadros, garantindo segurança
e eficiência. As transferências das colmeias foram realizadas ao longo de dois dias,
com duas colmeias por dia, para evitar agitação excessiva das abelhas, com
supervisão da professora.
Durante a transferência, os quadros foram retirados da caixa antiga e
colocados na nova, mantendo a mesma ordem em que estavam. Qualquer quadro
solto foi fixado nos novos quadros com arame, barbante ou borracha. Além disso, a
saúde das colmeias também foi verificada durante o processo. A atividade foi
realizada das 9h às 10h da manhã, em um dia ensolarado e sem vento.
É importante realizar esse tipo de atividade em dias claros e com clima
estável, aproveitando o momento em que as operárias estão ocupadas no campo,
coletando néctar e pólen. Evite realizar aberturas das caixas em dias chuvosos ou
expor os favos ao sol, vento e umidade por períodos prolongados, pois isso pode
afetar negativamente as abelhas e a colmeia.
CALENDÁRIO APÍCOLA
Os períodos de safra do mel exigem manejos específicos a serem aplicados
para maximizar a produção de acordo com a flora apícola da região. Assim como
durante todo o ano há exigência de cuidados e manejos com as colmeias e o
apiário. Na figura 1 está descrito os manejos de um apiário e suas florada principais.
Figura 1 – Calendário anual de atividades previstas para manejo racional de um
apiário.
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Fonte: ABELHA (2017). (Disponível no link: https://abelha.org.br/abelha-apresenta-resultados-de-
seu-apiarioexperimental/)
O clima, o lugar a ser implantado e a flora apícola, influenciam grandemente
na produção de um apiário. No inverno, recomenda-se retirar as melgueiras das
colmeias em produção e diminuir o alvado (abertura da colmeia) para que seja mais
facilmente mantida a temperatura interna das colmeias pelas abelhas. Um bom
apicultor deve seguir o calendário apícola, que auxilia a organizar e coordenar suas
necessidades de alimentos e manejos com as abelhas. Por isso é essencial
conhecer a florada da região para definir sua estratégia de produção de mel.
FLORA APÍCOLA
A flora apícola do apiário é composta por árvores cultivadas para este fim e
também plantas nativas. Assim composta por eucaliptos (Eucalyptus), outras
variedades como o araçá (Psidium cattleianum), limoeiro (Citrus limon), laranjeira
(Citrus sinensis), casuarinas (Casuarina equisetifolia), espinilho (Vachellia caven),
maria-mole Ssenecio brasiiensis), capim amargoso (Digitaria insularis) e Crotalaria
micans.
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CAPTURA DE ENXAMES MIGRATÓRIOS
A captura de enxames migratórios na apicultura é uma prática comum e
importante para os apicultores aumentarem o número de colmeias em seus apiários.
Enxames migratórios são grupos de abelhas que deixam suas colmeias originais em
busca de novos locais para estabelecer uma nova colmeia. Esses enxames podem
ser capturados e transferidos para colmeias vazias pelos apicultores.
Existem várias técnicas para capturar enxames migratórios:
1. Isca de enxame: Colocação de caixas vazias ou iscas específicas em áreas
propensas a enxames, contendo atrativos como cera de abelha, mel ou feromônios
de rainha para atrair as abelhas.
2. Observação e rastreamento: Monitoramento de áreas onde os enxames
migratórios são frequentemente avistados e a busca ativa por enxames em árvores,
cercas ou outras estruturas onde possam se agrupar temporariamente.
3. Captura manual: Uso de redes ou recipientes para capturar enxames que
estão pendurados em árvores ou outros locais acessíveis.
4. Armadilhas de enxame: Utilização de armadilhas projetadas
especificamente para capturar enxames, que podem ser suspensas em árvores ou
colocadas em locais estratégicos.
Após a captura, o enxame migratório é transferido para uma colmeia vazia e
providenciado alimento suplementar, se necessário, para ajudar na adaptação das
abelhas ao novo ambiente. O apicultor então cuida do enxame recém-capturado,
garantindo sua saúde e desenvolvimento adequados.
A captura de enxames migratórios é uma maneira eficaz de expandir um
apiário e aumentar a produção de mel, além de contribuir para a conservação das
abelhas em determinadas regiões.
Figura 2 – Fluxograma da cadeia produtiva.
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LIMITAÇÕES DA APICULTURA
Embora a apicultura seja uma atividade importante e promissora, ela enfrenta
várias limitações em sua cadeia produtiva. Algumas das principais limitações
incluem:
Vulnerabilidade das abelhas: As abelhas enfrentam ameaças como doenças,
parasitas (como o ácaro Varroa destructor), pesticidas e mudanças climáticas, que
podem afetar sua saúde e sobrevivência. Isso pode resultar em perdas significativas
de colônias e impactar negativamente a produção de mel.
Instabilidade climática: As condições climáticas imprevisíveis, como secas,
chuvas intensas e mudanças bruscas de temperatura, podem afetar a
disponibilidade de flores para as abelhas coletarem néctar e pólen, reduzindo a
produção de mel e outros produtos apícolas.
Custos de produção: Os custos envolvidos na apicultura, incluindo
equipamentos, alimentação suplementar, medicamentos para abelhas, mão de obra
e transporte, podem ser significativos. Além disso, os preços dos insumos e
equipamentos podem variar, afetando a rentabilidade dos apicultores.
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Baixa produtividade: A produtividade das colmeias pode ser afetada por
diversos fatores, como a qualidade do ambiente, a genética das abelhas, a
disponibilidade de recursos alimentares e as práticas de manejo. Melhorar a
produtividade requer investimentos em pesquisa, tecnologia e capacitação técnica.
Padrões de qualidade e regulamentações: A produção de mel e outros
produtos apícolas está sujeita a padrões de qualidade e regulamentações sanitárias,
tanto no mercado interno quanto nas exportações. O cumprimento desses padrões
pode ser desafiador para os apicultores, especialmente os pequenos produtores
com recursos limitados.
Concorrência com importações: A apicultura nacional muitas vezes enfrenta
concorrência de produtos importados, que podem ser vendidos a preços mais baixos
devido a diferentes condições de produção e custos de mão de obra em outros
países.
Superar essas limitações requer esforços coordenados entre apicultores,
instituições de pesquisa, governos e outros stakeholders para promover práticas
sustentáveis, investir em tecnologias inovadoras, fortalecer a capacitação técnica
dos apicultores e promover políticas que apoiem o desenvolvimento da apicultura.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o exposto, ressalta-se que os objetivos desta atividade prática
foram alcançados no decorrer do trabalho, possibilitando o(a) acadêmico(a)
reflexões importantes sobre a prática profissional, assim como a aplicabilidade dos
conteúdos teóricos estudados no semestre.
Assim, destaca-se que a experiência de construção desse trabalho
possibilitou reflexões significativas sobre as disciplinas estudadas no semestre,
oportunizando a aplicação prática dos conteúdos abordados.
Do mesmo modo, é importante ressaltar que a experiência no laboratório
virtual ALGETEC possibilita que o acadêmico vivencie as experiências práticas do
curso com qualidade, capacitando o acadêmico para as situações do seu cotidiano
profissional em um futuro próximo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A.B.E.L.H.A, 2017. Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.).
Disponível em: abelha.org.br/abelha-apresenta-resultados-de-seu-apiario-
experimental/ Acesso em 20 de novembro de 2019.
EMBRAPA. Criação de abelhas: apicultura. A B C da agricultura familiar. Embrapa
Meio Norte. 2 ed. ver. e atual. – Brasília, DF: EMBRAPA, 130p., 2016.
FARIAS, A. D. Apicultura: referencial técnico. 2 ed, Porto Alegre: EMATER/RS –
ASCAR, 28p., 2003.
IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da
Pecuária Municipal, 2017.
WOLFF, L. F.; WINKEL, T. F.; BEZERRA, AJA. Base da cadeia produtiva do mel
na região sul do RS quanto ao impacto econômico e social de projeto de
desenvolvimento territorial. Embrapa Clima Temperado-Boletim de Pesquisa e
Desenvolvimento (INFOTECAE), 2018.
WOLFF, L. F. Sistema de produção de mel para a região sul do Rio Grande do
Sul. Editor técnico Luis Fernando Wolff. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 88p.,
2018.
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