1
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAEL
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA- BACHAREL
Luana de Freitas Borges
" ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE E
DEPRESSÃO"
Cidade / Estado
2024
2
" ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE E
DEPRESSÃO"
Luana de Freitas Borges1
Orientador (a): Elizane Andrade da Silva2
RESUMO
Os transtornos de ansiedade são caracterizados por sintomas somáticos e psicológicos que
afetam o funcionamento cognitivo e comportamental dos indivíduos. A terapia cognitivo-
comportamental (TCC) é o tratamento mais recomendado para esses transtornos, focando
na modificação de pensamentos e crenças disfuncionais que geram ansiedade, além de
ensinar estratégias de enfrentamento e relaxamento. No entanto, a TCC pode ser
complementada por outras intervenções, como o exercício físico, que tem mostrado
benefícios na redução dos níveis de ansiedade e na melhora da qualidade de vida. Este
artigo tem como objetivo revisar a literatura sobre a influência do exercício físico nos
transtornos de ansiedade e discutir as formas de integrá-lo à TCC. Os resultados indicam
que o exercício físico pode atuar como um complemento à TCC, potencializando seus
efeitos e favorecendo a adesão e a continuidade do tratamento. Ademais, o exercício físico
promove mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que contribuem para a redução da
ansiedade e o aumento do bem-estar. No entanto, há necessidade de mais estudos para
investigar os mecanismos envolvidos nessa relação, assim como os tipos, intensidades e
frequências de exercício mais adequados para cada transtorno de ansiedade. Conclui-se
que o exercício físico é uma intervenção promissora e acessível para o tratamento dos
transtornos de ansiedade, podendo ser incorporado à TCC de maneira individualizada e
adaptada às necessidades e preferências de cada paciente.
Palavras-chave: Atividade Física, ansiedade, Terapia Cognitivo comportamental, saúde
mental.
ABSTRACT
Anxiety disorders are characterized by somatic and psychological symptoms that affect
individuals' cognitive and behavioral functioning. Cognitive behavioral therapy (CBT) is the
most recommended treatment for these disorders, focusing on modifying dysfunctional
thoughts and beliefs that generate anxiety, in addition to teaching coping and relaxation
strategies. However, CBT can be complemented by other interventions, such as physical
exercise, which has shown benefits in reducing anxiety levels and improving quality of life.
This article aims to review the literature on the influence of physical exercise on anxiety
disorders and discuss ways to integrate it into CBT. The results indicate that physical
exercise can act as a complement to CBT, enhancing its effects and favoring adherence and
continuity of treatment. Furthermore, physical exercise promotes physiological, psychological
and social changes that contribute to reducing anxiety and increasing well-being. However,
there is a need for more studies to investigate the mechanisms involved in this relationship,
as well as the types, intensities and frequencies of exercise most appropriate for each
anxiety disorder. It is concluded that physical exercise is a promising and accessible
intervention for the treatment of anxiety disorders, and can be incorporated into CBT in an
individualized manner and adapted to the needs and preferences of each patient.
Keywords: Physical Activity, anxiety, Cognitive Behavioral Therapy, mental health.
1
Luana de Freitas Borges Acadêmico do Curso de Educação Física- Bacharel. E-mail:
2
Professora Orientadora Elizane Andrade da Silva
3
1. INTRODUÇÃO
Este estudo explora como a prática de atividade física contribui para o
combate à ansiedade, fundamentando-se em uma revisão de artigos científicos que
tratam de aspectos relevantes relacionados ao tema. Para isso, foram pesquisadas
diversas publicações acadêmicas que investigam a relação entre exercício físico e a
redução de sintomas ansiosos, fornecendo uma visão abrangente e detalhada dos
mecanismos envolvidos. A análise incluiu estudos que abordam diferentes
modalidades de atividade física, suas intensidades e frequências, bem como os
efeitos psicológicos e fisiológicos observados em indivíduos com diferentes níveis de
ansiedade. Este trabalho visa sintetizar essas descobertas, oferecendo uma
compreensão aprofundada de como a atividade física pode ser uma intervenção
eficaz no manejo da ansiedade.
De acordo com Abrahão (2022), a ansiedade pode ser definida como um
estado de apreensão e excitação física, onde o indivíduo sente uma falta de controle
ou uma incapacidade de prever eventos futuros que ele percebe como
potencialmente desagradáveis. Além disso, a ansiedade é descrita como uma
sensação vaga e desconfortável de expectativa tensa, que desencadeia diversas
manifestações físicas, incluindo transpiração excessiva, tremores e dificuldade
respiratória, entre outras. Esse estado é característico de pessoas que têm uma
tendência a se preocupar com o futuro.
Ao estudar o nível de ansiedade de indivíduos durante a pandemia, Della
Corte (2022) destaca que a prática regular de exercícios físicos pode trazer diversos
benefícios na redução dos níveis de ansiedade nesse período. Entre esses
benefícios, incluem-se a estimulação da produção de endorfinas, que melhoram o
estado de ânimo, e a redução dos níveis de hormônios relacionados ao aumento da
ansiedade e do estresse, como a adrenalina e o cortisol. Além disso, indivíduos que
mantêm uma rotina de atividade física, seja em intensidades moderadas ou
vigorosas, apresentaram níveis reduzidos de ansiedade e experimentaram efeitos
positivos na saúde mental e no bem-estar físico.
Abrahão (2022) destaca que a ansiedade na população atual é causada, em
grande parte, pelas profundas mudanças culturais, econômicas e sociais da
sociedade contemporânea. Essas mudanças exigem uma adaptação competitiva
dos indivíduos, especialmente durante a transição do final da adolescência para o
início da vida adulta. Nesse período, marcado por significativas transformações
psicossociais, os jovens enfrentam uma série de desafios que precisam ser
superados.
Pesquisas sobre a redução do sofrimento psicológico durante a pandemia
revelaram que indivíduos que se engajaram em níveis mais elevados de atividade
física apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver sintomas
graves de ansiedade e depressão em comparação com aqueles que mantiveram
níveis mais baixos de atividade física. Esses estudos indicam que a participação em
atividades físicas regulares, especialmente aquelas de intensidade moderada a
4
vigorosa, tem um impacto positivo na saúde mental. Os indivíduos que adotaram
uma rotina de exercícios físicos mostraram uma maior resiliência emocional e uma
capacidade aprimorada de lidar com o estresse e a incerteza causados pela
pandemia. Além disso, esses indivíduos relataram uma sensação de bem-estar geral
melhorada, atribuída à liberação de endorfinas e à redução dos hormônios do
estresse, como o cortisol. Esses achados destacam a importância de manter-se
fisicamente ativo como uma estratégia eficaz para a promoção da saúde mental
durante períodos de crise. (DE SOUSA BRITO 2023).
Dos Santos (2022) explora a importância da prática regular de exercícios
físicos para promover o bem-estar entre os idosos. Além disso, destaca que o estilo
de vida desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida e da saúde
dessa população. Isso inclui aspectos como nutrição adequada, participação em
atividades recreativas, descanso suficiente e outros cuidados essenciais.
O trabalho é fundamentado na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC),
que, de acordo com Rubini e Santos (2023), é uma abordagem psicológica que
postula que nossos pensamentos, emoções, sentimentos e ações estão interligados
e se influenciam mutuamente de maneira contínua. A TCC é uma forma de
psicoterapia focada no presente, caracterizada por uma estrutura específica e
orientada para resolver problemas e modificar padrões de pensamento e
comportamento disfuncionais, ou seja, aqueles que são inadequados ou prejudiciais.
Essa terapia nos encoraja a examinar nossos processos de pensamento e a
questionar nossas cognições, promovendo mudanças positivas na maneira como
percebemos e reagimos às situações.
Rubini e Santos (2023) afirmam que a Terapia Cognitivo-Comportamental
(TCC) é eficaz no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e de
vários outros distúrbios de ansiedade. A TCC incorpora uma ampla gama de
técnicas que, quando aplicadas em conjunto, têm um impacto substancial sobre
esses transtornos. O principal objetivo da TCC no tratamento do TAG é promover a
compreensão do transtorno pelo paciente, ensinar e fortalecer habilidades
duradouras, reduzir os sintomas e prevenir recaídas. Isso é alcançado através de
diversas técnicas, trabalhadas em parceria com o paciente, com a expectativa de
que ele as aplique de maneira consistente ao longo do tempo.
De acordo com Willhelm, Andretta e Ungaretti (2015), uma ferramenta
específica da TCC voltada para a ansiedade é o treinamento em relaxamento, que
demonstra uma melhora significativa quando aplicado corretamente e praticado
diariamente por pessoas que sofrem com o transtorno.
Este artigo tem como objetivo realizar uma análise aprofundada, baseada
em artigos científicos, sobre as influências da prática de atividades físicas na
conservação ou recuperação da saúde mental. Pretende-se examinar como a
atividade física impacta a saúde mental, comparando os efeitos antes e depois do
estabelecimento do hábito de exercitar-se regularmente. A análise incluirá uma
revisão detalhada de estudos que investigam os benefícios das atividades físicas
para a redução dos sintomas de ansiedade, além de explorar os mecanismos pelos
quais o exercício físico contribui para o bem-estar psicológico.
5
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. ANSIEDADE E ATIVIDADE FÍSICA
A prática regular de atividade física é um recurso valioso no combate à
ansiedade. Durante o exercício, o corpo libera endorfinas, neurotransmissores
responsáveis pela sensação de bem-estar e relaxamento. Essa resposta química
ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, proporcionando alívio
imediato e duradouro para os sintomas da ansiedade. Além disso, a atividade física
regular promove melhorias na qualidade do sono, aumenta a autoestima e
proporciona um momento de desconexão das preocupações, ajudando a restaurar o
equilíbrio mental.
Outro benefício da atividade física no combate à ansiedade está relacionado
ao seu efeito regulador sobre o sistema nervoso. Exercícios como caminhada, yoga,
corrida ou mesmo dança ajudam a diminuir a atividade das regiões do cérebro
associadas à ruminação e preocupação excessiva, ao mesmo tempo em que
fortalecem áreas responsáveis pelo controle emocional e pela tomada de decisões.
Esse processo de regulação emocional contribui para uma maior resiliência ao
estresse, tornando as pessoas mais capazes de lidar com os desafios do dia a dia
de forma equilibrada e eficaz.
Freire (2022) destaca que ao examinar o impacto da prática regular de
exercícios físicos em mulheres, foi observado que essa prática proporciona efeitos
benéficos significativos na saúde mental do público feminino. Esses benefícios são
influenciados pela liberação hormonal que ocorre antes e após o exercício, bem
como pela interação da atividade física com uma variedade de fatores
comportamentais, sociais e espirituais. A atividade física é considerada não apenas
como um meio para alcançar objetivos específicos, mas também como uma
ferramenta para enfrentar desafios e superar obstáculos. Indivíduos que se dedicam
a exercícios físicos regulares demonstram uma maior capacidade de atingir metas
relacionadas à saúde e à qualidade de vida.
Figura 1. Exercício físico
Fonte: https://super.abril.com.br/saude/exercicio-fisico-deve-ser-principal-abordagem-para-tratar-
depressao-e-ansiedade-defende-estudo
6
Além disso, o autor sugere que a prática de atividade física pode ser
empregada como uma abordagem terapêutica no tratamento e na manutenção da
saúde de pessoas que enfrentam patologias ou doenças crônicas. Isso ressalta a
importância da atividade física não apenas como uma medida preventiva, mas
também como parte integrante de um plano de tratamento abrangente para diversos
problemas de saúde.
De acordo com Leão (2022), a prática regular de exercícios físicos pode
proporcionar uma série de benefícios mentais para os jovens, que vão desde a
redução da ansiedade e outros aspectos adversos até a promoção de uma
sensação de bem-estar e melhoria na qualidade de vida. Além disso, a participação
em atividades físicas pode desempenhar um papel preventivo em relação a
transtornos mentais, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
É digno de nota que estudos relacionados à educação física nas escolas e
sua influência na saúde mental destacam benefícios em termos de interação social,
humor positivo e entusiasmo. Esses fatores não apenas contribuem para uma
aprendizagem mais eficaz, mas também têm um impacto positivo na saúde mental
de crianças e adolescentes. Portanto, a atividade física oferece uma série de
vantagens para a saúde mental, proporcionando melhorias no bem-estar geral e na
qualidade de vida dos jovens.
Correia (2022) explora a relação entre o corpo e a mente no contexto do
tratamento da ansiedade, destacando as técnicas de relaxamento como uma
abordagem eficaz para ajudar pessoas que sofrem desse transtorno. Essas técnicas
são consideradas formas de cuidado que visam reduzir os sintomas de ansiedade e
promover o bem-estar e a independência daqueles que as praticam.
Além disso, o autor enfatiza a importância da respiração adequada nas
técnicas de relaxamento, pois ela desempenha um papel fundamental no controle do
estresse, considerando a relação entre a ansiedade e a respiração acelerada. Dessa
forma, as técnicas de relaxamento são apresentadas como uma alternativa eficiente
para lidar com a ansiedade, oferecendo uma abordagem holística que considera
tanto aspectos físicos quanto mentais no processo de tratamento.
Em sua pesquisa sobre a relação entre atividade física e os níveis de
depressão e ansiedade em alunos de medicina durante a pandemia, Mendes (2021)
revela uma associação significativa entre os sintomas de ansiedade e os diferentes
níveis de atividade física, tanto em dias úteis quanto nos momentos de lazer. O autor
ressalta que outros estudos também corroboram essa relação entre atividade física
e saúde mental, fornecendo evidências consistentes de que a prática regular de
exercícios físicos pode prevenir uma série de condições mentais, incluindo
ansiedade e depressão.
Dessa forma, Mendes indica que a prática regular de exercícios físicos pode
desempenhar um papel importante na redução dos sintomas de ansiedade. Essa
descoberta sugere que a atividade física não apenas promove benefícios físicos,
mas também contribui significativamente para o bem-estar mental, especialmente
em tempos de estresse e incerteza, como os vivenciados durante a pandemia.
7
De acordo com Podestá, Kawashita e Pereira (2021), ao compartilharem
suas experiências durante a pandemia, enfatizam que a prática de exercícios físicos
pode ser uma estratégia eficaz para lidar com a ansiedade. Eles reconhecem que a
ansiedade é um sentimento normal no ser humano, mas ressaltam que, devido à
pandemia da Covid-19, esses sentimentos se intensificaram. Por essa razão,
escolheram o tema "Atividade Física e Transtorno de Ansiedade Generalizada
(TAG)" como forma de explorar a relação entre a prática de exercícios físicos e a
saúde mental dos estudantes.
Durante a implementação da proposta pedagógica, os alunos demonstraram
compreender as conexões entre a ansiedade e a atividade física, evidenciando que
a prática regular de exercícios físicos pode ser uma estratégia eficaz para enfrentar
a ansiedade. Essa constatação sugere que a educação sobre a importância da
atividade física na promoção da saúde mental pode ter um impacto positivo na
conscientização e no comportamento dos indivíduos, especialmente em momentos
de desafio emocional como o atual contexto da pandemia.
Conforme destacado pela pesquisa conduzida por Correâ et al. (2020), a
prática regular de Yoga demonstra ser um tratamento altamente eficaz na redução
do estresse, da ansiedade e da depressão durante a pandemia de COVID-19. Os
dados analisados indicam que indivíduos com maior experiência na prática e que
realizam mais sessões por semana durante esse período relatam um menor impacto
psicológico. Além disso, a prática do Yoga pode desempenhar um papel crucial no
cuidado da saúde física e mental durante esse período desafiador.
Conforme ressaltado por Rosa et al. (2023), a prática regular de exercícios
físicos é fundamental para prevenir doenças crônicas não transmissíveis. Quando
realizados com intensidade moderada a alta, esses exercícios oferecem diversos
benefícios para a saúde física durante a infância e a adolescência, incluindo
melhorias na saúde cardiovascular, respiratória, mental e óssea. O autor também
destaca a escassez de estudos que investiguem a relação entre os níveis de
atividade física e os sintomas de depressão, ansiedade e estresse em adolescentes
brasileiros, especialmente a análise diferenciada por gênero para compreender as
possíveis diferenças.
2.2. TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL E ATIVIDADE FÍSICA
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a atividade física são
abordagens complementares no tratamento da ansiedade e de outros transtornos
mentais. A TCC trabalha na identificação e modificação de padrões de pensamento
negativos e comportamentos disfuncionais que contribuem para a ansiedade. Ao
integrar a atividade física nesse processo terapêutico, os pacientes podem
experimentar uma melhoria significativa em sua saúde mental. O exercício físico não
só promove a liberação de endorfinas, ajudando a aliviar os sintomas da ansiedade,
mas também oferece oportunidades para praticar habilidades aprendidas na TCC,
como enfrentamento de medos e desenvolvimento de estratégias de regulação
emocional.
8
Além disso, a atividade física pode servir como uma ferramenta para reforçar
os princípios da TCC, especialmente no que diz respeito à mudança de
comportamento. Ao estabelecer metas de exercício, planejar rotinas de treino e
monitorar o progresso, os pacientes praticam habilidades como definição de
objetivos, resolução de problemas e autocontrole, que são fundamentais tanto na
TCC quanto na promoção de um estilo de vida saudável. Essa combinação de
terapia cognitivo-comportamental e atividade física oferece uma abordagem holística
e integrada para o tratamento da ansiedade, capacitando os indivíduos a melhorar
sua saúde mental e qualidade de vida de maneira abrangente.
De acordo com Knapp e Beck (2008), a Terapia Cognitivo-Comportamental
(TCC) é uma abordagem terapêutica que emprega técnicas tanto cognitivas quanto
comportamentais. No âmbito dos métodos cognitivos, é essencial reconhecer,
desafiar e modificar pensamentos automáticos, além de alterar a atribuição e a
estrutura cognitiva. Isso também pode incluir a prática cognitiva e o uso de técnicas
de visualização mental. Já os métodos comportamentais englobam o planejamento
de atividades, a avaliação do prazer e da competência, a prescrição de tarefas
comportamentais gradualmente progressivas, a realização de experimentos para
verificar a realidade, a simulação de situações, o treinamento de habilidades sociais
e a aplicação de técnicas de resolução de problemas.
Figura 2. A depressão e a ansiedade
Fonte: https://portal.wemeds.com.br/depressao-e-ansiedade-atividade-fisica/
Segundo Cardoso (2022), a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
demonstra eficácia na melhoria de doenças crônicas ou psicopatologias,
especialmente no contexto de alterações de comportamento. A TCC tem o potencial
de promover mudanças positivas nos padrões alimentares, como a redução do
consumo alimentar influenciado por emoções e a diminuição de comportamentos
alimentares compensatórios e descontrolados. Além disso, ela pode incentivar um
aumento nos níveis de atividade física. Embora um estudo piloto não tenha
evidenciado uma perda de peso significativa diretamente atribuída à TCC, essa
abordagem terapêutica pode desempenhar um papel crucial no tratamento de
problemas de peso a longo prazo, melhorando os hábitos alimentares dos
indivíduos.
Conforme Marques (2022), a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) visa
modificar comportamentos através da identificação e alteração de padrões de
pensamentos e crenças disfuncionais associados a comportamentos inadequados
ou sintomas de ansiedade. No início do tratamento com TCC, destaca-se a
9
importância de os pacientes desenvolverem uma perspectiva crítica em relação aos
seus pensamentos automáticos. O principal objetivo é reconhecer esses
pensamentos automáticos e, a partir dessa percepção, estimular uma reflexão sobre
suas origens, o que aumenta a conscientização do indivíduo. Em estágios
posteriores, a terapia concentra-se na reestruturação das crenças centrais e
subjacentes que sustentam esses pensamentos disfuncionais.
Segundo Ferreira (2023), a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode
desempenhar um papel significativo na promoção da adoção de comportamentos
saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física. Em um
estudo citado, o grupo que recebeu intervenção obteve sucesso na redução da
ingestão total de energia, gordura e carboidratos, enquanto aumentava a ingestão
de fibras e mantinha a prática regular de exercícios. Dessa forma, a TCC emerge
como uma abordagem eficaz para auxiliar os indivíduos na adoção e manutenção de
hábitos saudáveis, incluindo a incorporação de atividades físicas em suas rotinas.
De acordo com as pesquisas de Borges (2022), a psicologia cognitiva
sugere a prática de atividades físicas em conjunto com a Terapia Cognitivo-
Comportamental (TCC). Esta abordagem terapêutica pode auxiliar o paciente a lidar
com as dificuldades que possam surgir durante o processo de atividade física e a
cultivar interesse por áreas esportivas que proporcionem prazer.
3. METODOLOGIA
No desenvolvimento deste trabalho, foram estabelecidos critérios de
inclusão para a seleção de artigos relevantes para a revisão. Esses critérios
incluíram o período de publicação, idioma, tipo de estudo e foco específico na
relação entre atividade física, terapia cognitivo-comportamental e ansiedade. A
busca por material ocorreu entre março e abril de 2024.
Os artigos selecionados durante a triagem inicial foram lidos integralmente
para avaliar sua relevância e qualidade. Detalhes como autor, ano de publicação,
método de pesquisa, resultados e conclusões foram registrados. Os artigos
pertinentes foram então organizados de acordo com as principais áreas temáticas e
tópicos abordados. Informações cruciais foram extraídas para facilitar a síntese e
análise. Após a revisão bibliográfica, procedeu-se à síntese das principais
descobertas e conclusões dos artigos analisados. Essa etapa envolveu a análise
minuciosa de cada estudo para identificar seus achados mais relevantes e as
conclusões alcançadas. Em seguida, foi realizada uma discussão sobre a
importância dessas descobertas no contexto do objetivo geral do estudo, avaliando
como contribuíam para responder às questões de pesquisa e para alcançar os
objetivos propostos.
Conforme destacado por Lacerda, Ensslin e Ensslin (2012), a pesquisa
bibliográfica fundamenta-se na avaliação quantitativa de parâmetros pré-
estabelecidos em um conjunto de artigos, denominado portfólio bibliográfico. Nesse
sentido, foram considerados critérios específicos para a seleção dos artigos
10
incluídos na revisão, garantindo a relevância e a pertinência do conteúdo para o
tema em estudo. A análise quantitativa desses parâmetros contribuiu para uma
abordagem sistemática e rigorosa da revisão bibliográfica, possibilitando uma
avaliação mais objetiva e abrangente das evidências disponíveis.
De acordo com Pizzani (2012), a pesquisa bibliográfica é definida como uma
revisão detalhada da literatura, abrangendo os principais trabalhos relacionados ao
campo de estudo. Esse processo engloba tanto o levantamento bibliográfico quanto
a revisão bibliográfica, os quais são fundamentados na análise de livros, artigos
científicos, periódicos e outras fontes relevantes de informação. O quadro
apresentado abaixo, mostra quais foram os termos de busca utilizados para o
levantamento de artigos durante a escrita do trabalho.
Quadro 1 – Termos de busca
Idioma Termos de Busca
“Atividade física” AND “Ansiedade”
“Atividade física” AND “Terapia Cognitivo Comportamental”
Língua
Portuguesa “Terapia Cognitivo Comportamental” AND “Ansiedade”
“Atividade física” AND “Tratamento TAG”
Fonte: Elaboração do autor Gabriel, 2023.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesta seção, iremos discutir os principais resultados encontrados na
literatura científica revisada sobre a relação entre atividade física e a redução da
ansiedade. Para isso, exploramos uma variedade de estudos e pesquisas
provenientes de diversas fontes, como revistas acadêmicas, obras literárias e
bancos de dados científicos, buscando obter uma compreensão abrangente desse
tema fundamental no contexto da saúde mental.
Uma das descobertas fundamentais desta revisão é a forte evidência que
sugere uma associação entre a prática regular de atividade física e a redução dos
sintomas de ansiedade. Diversos estudos longitudinais controlados
consistentemente demonstraram que a participação em exercícios aeróbicos, tais
como corrida, natação e ciclismo, está correlacionada com a diminuição da
ansiedade. Essa relação benéfica é atribuída a diversos mecanismos, incluindo a
11
liberação de endorfinas, o aumento do fluxo sanguíneo cerebral e as mudanças
positivas nas respostas neuroquímicas.
Outra descoberta significativa é a eficácia da Terapia Cognitivo-
Comportamental (TCC) no tratamento dos transtornos de ansiedade. Estudos
clínicos consistentemente evidenciaram que a TCC pode ser uma abordagem
terapêutica altamente eficaz para auxiliar os indivíduos na identificação,
compreensão e modificação de padrões de pensamento disfuncionais e
comportamentos associados à ansiedade. A aplicação da TCC frequentemente
resulta em uma redução significativa nos sintomas de ansiedade e em melhorias na
qualidade de vida.
Nesta revisão, ressaltamos a importância tanto da atividade física quanto da
Terapia Cognitivo-Comportamental como abordagens eficazes na redução da
ansiedade. Embora cada intervenção tenha demonstrado resultados positivos por si
só, a combinação e sinergia entre elas oferecem um potencial promissor no
tratamento dos transtornos de ansiedade. No entanto, é necessário realizar mais
pesquisas para compreender completamente como otimizar essa combinação e
identificar as melhores estratégias de tratamento individualizadas.
Além da atividade física e da Terapia Cognitivo-Comportamental, existem
outras abordagens para lidar com a ansiedade, como técnicas de relaxamento,
meditação, mindfulness, yoga e acupuntura. Essas práticas têm o potencial de aliviar
o estresse, promover o bem-estar e fortalecer a resiliência emocional. Algumas
evidências sugerem que essas intervenções podem ter efeitos positivos na redução
da ansiedade, embora os mecanismos exatos ainda não estejam completamente
esclarecidos.
Neste parágrafo, serão abordadas algumas das limitações e desafios
encontrados na literatura científica revisada sobre a relação entre atividade física e a
redução da ansiedade. Serão destacadas lacunas e questões que ainda precisam
ser investigadas e resolvidas para avançar nesse campo de estudo. Uma das
limitações desta revisão é a heterogeneidade dos estudos analisados, que variam
em termos de metodologia, amostra, intervenção, medidas e duração. Essa
diversidade dificulta a comparação e a generalização dos resultados, bem como a
determinação da dose ótima e do tipo de atividade física para cada caso de
ansiedade. Além disso, muitos estudos não controlam adequadamente os fatores de
confusão, como o nível de aptidão física, o estado de saúde, o uso de
medicamentos e a adesão ao tratamento.
Outro desafio significativo é a falta de consenso sobre a definição e a
classificação da ansiedade, um conceito amplo e multidimensional. Existem diversos
tipos e graus de ansiedade, que podem se manifestar de formas variadas e exigem
intervenções específicas. Por exemplo, a ansiedade generalizada, a ansiedade
social, o transtorno do pânico e o transtorno obsessivo-compulsivo são alguns dos
transtornos de ansiedade mais comuns, cada um com suas próprias causas,
sintomas e tratamentos distintos. Além disso, a ansiedade pode ser influenciada por
fatores situacionais, como estresse, medo, expectativas e pressão.
12
Portanto, é crucial conduzir mais pesquisas que levem em conta a
complexidade e a diversidade da ansiedade, assim como as características
individuais e contextuais dos participantes. Além disso, é necessário desenvolver
critérios claros e padronizados para definir, medir e avaliar a ansiedade e seus
impactos na saúde física e mental. Somente assim poderemos obter uma
compreensão mais profunda e abrangente da relação entre atividade física e a
redução da ansiedade, além de identificar as melhores práticas para prevenir e tratar
este problema de saúde pública.
É crucial ressaltar que a ansiedade é um fenômeno complexo e
multifacetado, cuja manifestação pode variar de acordo com o contexto, a
personalidade, a genética e a história de vida de cada indivíduo. Portanto, não existe
uma solução única ou definitiva para lidar com a ansiedade, mas sim uma variedade
de opções que podem ser adaptadas às necessidades e preferências individuais. O
objetivo desta revisão foi destacar algumas das principais abordagens baseadas em
evidências que podem contribuir para a redução da ansiedade. No entanto, a
escolha final deve ser feita em conjunto com um profissional de saúde qualificado,
levando em consideração o contexto específico de cada caso.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ansiedade é um distúrbio mental que afeta milhões de pessoas em todo o
mundo, resultando em sofrimento e impactando negativamente a qualidade de vida.
A prática de atividade física é uma intervenção não farmacológica que pode ajudar
no tratamento da ansiedade, proporcionando benefícios fisiológicos, psicológicos e
sociais. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem psicoterapêutica que
visa modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais associados à
ansiedade, ensinando estratégias para enfrentá-la e reestruturar a cognição. Neste
artigo, foram formuladas as seguintes hipóteses: (1) a prática de atividade física
reduz os sintomas de ansiedade através de mecanismos neurobiológicos, como a
liberação de endorfinas, a regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e a
neurogênese; (2) a atividade física melhora o humor, a autoestima, a autoeficácia e
a autoimagem dos indivíduos ansiosos, promovendo sua autoconfiança e
autocontrole; (3) a prática de atividade física facilita a adesão e a eficácia da terapia
cognitivo-comportamental, aumentando a motivação, a disposição e a capacidade
de concentração dos pacientes, além de proporcionar oportunidades para a
exposição e dessensibilização aos estímulos ansiogênicos; (4) a terapia cognitivo-
comportamental potencializa os efeitos da atividade física, auxiliando os pacientes
na identificação e modificação de crenças irracionais e esquemas cognitivos que
interferem em sua relação com a atividade física, como o medo de fracasso, o
perfeccionismo, a vergonha e a culpa.
Para avaliar essas hipóteses, conduzimos uma revisão sistemática da
literatura, analisando estudos que investigaram os efeitos da atividade física, da
terapia cognitivo-comportamental ou de sua combinação no tratamento da
ansiedade. Os resultados obtidos confirmaram nossas suposições, demonstrando
13
que tanto a atividade física quanto a terapia cognitivo-comportamental são
abordagens eficazes e complementares para lidar com a ansiedade. A atividade
física influencia principalmente os aspectos biológicos e emocionais da ansiedade,
enquanto a terapia cognitivo-comportamental incide principalmente sobre os
aspectos cognitivos e comportamentais. A combinação das duas abordagens pode
ampliar os resultados, abordando a ansiedade de maneira completa e integrada.
Vamos apresentar algumas das implicações e recomendações práticas
derivadas da revisão da literatura científica sobre a relação entre atividade física e
redução da ansiedade. Proporemos diretrizes para profissionais de saúde mental
interessados em incorporar atividade física e terapia cognitivo-comportamental em
seus tratamentos da ansiedade. Além disso, sugeriremos estratégias para pacientes
ansiosos que buscam aproveitar os benefícios da atividade física e da terapia
cognitivo-comportamental para melhorar sua saúde mental.
Uma das implicações destacadas por esta revisão é a importância de uma
avaliação abrangente e personalizada da ansiedade, considerando seus aspectos
biológicos, psicológicos e sociais. Isso permitirá aos profissionais de saúde mental
adaptar os objetivos, tipo, intensidade, frequência e duração da atividade física e da
terapia cognitivo-comportamental conforme a necessidade de cada indivíduo. Além
disso, é crucial acompanhar e avaliar regularmente o progresso e os resultados das
intervenções, utilizando ferramentas válidas e confiáveis, como escalas,
questionários e testes.
Outra implicação ressaltada é a necessidade de uma abordagem
colaborativa e integrada entre os profissionais de saúde mental, promovendo a
comunicação, coordenação e compartilhamento de informações entre diferentes
especialidades, como psicólogos, psiquiatras, educadores físicos, fisioterapeutas e
nutricionistas. Essa colaboração facilitará a implementação e continuidade das
intervenções, além de prevenir possíveis contraindicações, interações ou efeitos
adversos. Também é fundamental envolver e motivar os pacientes ansiosos,
considerando suas preferências, expectativas e limitações, e fornecendo suporte e
feedback contínuos.
Portanto, é evidente que tanto a atividade física quanto a terapia cognitivo-
comportamental desempenham papéis significativos no tratamento da ansiedade,
sendo essenciais para os profissionais de saúde mental considerarem em suas
abordagens terapêuticas. É recomendável encorajar os pacientes ansiosos a
incorporar a prática regular de atividade física de acordo com suas preferências e
capacidades, complementada por orientação e acompanhamento psicológico
baseado na terapia cognitivo-comportamental. Além disso, é sugerido que sejam
conduzidos mais estudos para avaliar os efeitos específicos e sinérgicos da
atividade física e da terapia cognitivo-comportamental na ansiedade, utilizando
diversos protocolos, amostras e métodos de avaliação.
REFERÊNCIAS
14
ABRAHÃO, Taís Batizaco; LOPES, Alda Penha Andrello. Principais causas do estresse e
da ansiedade na sociedade contemporânea e suas consequências na vida do
indivíduo. Contradição-Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas e Sociais, v. 3, n. 1,
2022. Disponível em: https://revista.unifatecie.edu.br/index.php/revcontrad/article/view/39.
Acesso em: 25 de abril de 2024.
BORGES, Thécia Vitória Mariano; DE FREITAS, Talita Maria Machado. A terapia cognitiva
comportamental como ferramenta auxiliar no combate a obesidade. Facit Business and
Technology Journal, v. 1, n. 35, 2022. Disponível em:
http://revistas.faculdadefacit.edu.br/index.php/JNT/article/view/1529. Acesso em: 25 de abril
de 2024.
CARDOSO, Natália Silva. Uma revisão narrativa da literatura sobre o tratamento da
obesidade e sobrepeso utilizando técnicas da nutrição comportamental. 2022.
Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/30778. Acesso em:
25 de abril de 2024.
CORREIA, Paula Maria dos Santos. Técnicas de relaxamento no cuidar de pessoas com
ansiedade. 2022. Tese de Doutorado. Disponível em:
https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/43836. Acesso em: 25 de abril de 2024.
CORRÊA, Cinthia Andriota et al. Níveis de estresse, ansiedade, depressão e fatores
associados durante a pandemia de COVID-19 em praticantes de Yoga. Revista
Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 25, p. 1-7, 2020. Disponível em:
https://www.rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14288. Acesso em: 25 de abril de 2024.
DE SOUSA BRITO, Ana Tereza et al. Associação entre atividade física e saúde mental
durante a pandemia COVID-19: um estudo transversal. Revista Brasileira de Atividade
Física & Saúde, v. 28, p. 1-8, 2023. Disponível em:
https://rbafs.emnuvens.com.br/RBAFS/article/view/14996. Acesso em: 25 de abril de 2024.
DE PODESTÁ, Letícia Trindade; KAWASHITA, Ieda Mayumi Sabino; PEREIRA, Mateus
Camargo. Relato de experiência no ensino remoto: Um planejamento voltado para a
ansiedade e atividade física. Anais Educação em Foco: IFSULDEMINAS, v. 1, n. 1, 2021.
Disponível em:https://educacaoemfoco.ifsuldeminas.edu.br/index.php/anais/article/view/53.
Acesso em: 25 de abril de 2024.
DELLA CORTE, Jaime et al. Impacto da atividade física sobre os níveis de ansiedade
durante a pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, v. 21, n. 1,
p. 61-76, 2022. Disponível em:
https://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5011. Acesso
em: 25 de abril de 2024.
DOS SANTOS, Viviane Ribeiro; BATISTA, Nicolly Janine. Benefícios da atividade física
para o tratamento da depressão em pessoas idosas. Caderno Intersaberes, v. 11, n. 31,
p. 126-144, 2022. Disponível em:
https://www.cadernosuninter.com/index.php/intersaberes/article/view/2137. Acesso em: 25
de abril de 2024.
FERREIRA, Luciana; PEREIRA, Alina Cristina Soares. Terapia Cognitivo-Comportamental
auxilia na manutenção do peso corporal reduzido em adultos: uma revisão integrativa
da literatura. semear:Revista de Alimentação, Nutrição e Saúde, v. 5, n. 1, p. 1-21, 2023.
Disponível em: https://seer.unirio.br/ralnuts/article/view/11962. Acesso em: 25 de abril de
2024.
15
FREIRE, Karina Cherbaty. Inter-relação da saúde mental das mulheres na prática
regular de atividade física. Revista Interdisciplinar da FARESE, v. 4, 2022. Disponível em:
https://revista.grupofaveni.com.br/index.php/revistainterdisciplinardafarese/article/view/957.
Acesso em: 25 de abril de 2024.
KNAPP, Paulo; BECK, Aaron T. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e
pesquisa da terapia cognitiva. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 30, p. s54-s64, 2008.
Disponível em:https://www.scielo.br/j/rbp/a/HLpWbYk4bJHY39sfJfRJwtn/. Acesso em: 25 de
abril de 2024.
LEÃO, Matheus Mattos. Atividade física, educação física escolar e transtorno
obsessivo compulsivo (TOC): uma revisão de literatura. 2022. Disponível em:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50804. Acesso em: 25 de abril de 2024.
MARQUES, Ana Luiza Teixeira; FERREIRA, Karoline Monique da Silva; NOGUEIRA, Bianca
Carvalho. O transtorno de ansiedade generalizada pela perspectiva da teoria cognitivo
comportamental: uma revisão bibliográfica. 2022. Disponível em:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31856. Acesso em: 25 de abril de
2024.
MENDES, Tassia Barcelos et al. Atividade física e sintomas de ansiedade e depressão
entre estudantes de medicina durante a pandemia. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte, v. 27, p. 582-587, 2021. Disponível
em:https://www.scielo.br/j/rbme/a/wR5VY8h6HQPc595wCdfqnVz/?lang=pt. Acesso em: 25
de abril de 2024.
ROSA, Samuel Almeida Santana et al. Análise do nível de atividade física, depressão,
ansiedade e estresse segundo o sexo em adolescentes escolares: estudo
transversal. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 25, p. 73389-73389, 2023. Disponível
em:https://revistas.ufg.br/fen/article/view/73389. Acesso em: 25 de abril de 2024.
RUBINI, Suely Aparecida; SANTOS, Sueli Valéria dos. Ansiedade presente em
estudantes pré-vestibulandos em tempos de pandemia: técnicas de manejo e
controle, pelo viés da terapia cognitivo comportamental (TCC). 2023. Disponível em:
Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/34434. Acesso em:
25 de abril de 2024.
WILLHELM, Alice Rodrigues; ANDRETTA, Ilana; UNGARETTI, Mariana
Steiger. Importância das técnicas de relaxamento na terapia cognitiva para ansiedade.
Contextos Clínicos, v. 8, n. 1, p. 79-86, 2015. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1983-34822015000100009&script=sci_arttext.
Acesso em: 25 de abril de 2024.