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Felipe Tese Envio

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1

CAPA
2

CONTRA CAPA
3

RESUMO
4

ABSTRACT
5

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Perspectivas para o desenvolvimento docente.................................................16


Quadro 2: Principais dificuldades de aprendizagem..........................................................19
Quadro 3: Métodos de ensino através do digital................................................................36
6

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Geogebra............................................................................................................ 39
7

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 8
2 ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.....................................................12
2.1 A EDUCAÇÃO E A ATUALIDADE................................................................................13
3 DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DOCENTE.........................................................16
3.1 DESENVOLVIMENTO DOCENTE...............................................................................16
3.2 FORMAÇÃO DOCENTE..............................................................................................18
3.3 DIFICULDADES SOFRIDAS POR DOCENTES EM SALA DE AULAS.......................19
4 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ....................................................................................22
4.1 AS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA EDUCACIONAL.....................................................25
4.2 A TECNOLOGIA AUXILIANDO DOCENTES EM SALA DE AULA...............................27
4.3 CAPACITAÇÃO DE DOCENTES AO USO DAS TDICS...............................................29
4.4 A TECNOLOGIA COMO MOTIVAÇÃO AOS DISCENTES...........................................31
4.5.1 As Redes Sociais na Educação.................................................................................33
4.6 TICS COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO...............................................................35
5 USO DAS TDICs NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM..............................................37
5.1 A TECNOLOGIA NO ENSINO A DISTÂNCIA (EAD)....................................................37
5.2 TICS NAS AULAS DE MATEMÁTICA E LÓGICA.........................................................38
5.2.1 Geogebra.................................................................................................................. 41
5.3 TRANSMÍDIA NA EDUCAÇÃO.....................................................................................43
5.4 A PLATAFORMA MOODLE.........................................................................................46
6 METODOLOGIA..............................................................................................................49
6.1 TIPOS DE PESQUISA................................................................................................. 49
6.3 COLETA DE DADOS....................................................................................................50
6.4 ANÁLISE DOS DADOS................................................................................................50
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................................................51
7.1 RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS......................................................................51
7.2 DISCUSSÕES..............................................................................................................51
CONCLUSÃO.....................................................................................................................52
REFERÊNCIAS..................................................................................................................53
8

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo, possui como temática, o uso das novas tecnologias, para as
aulas de professores do ensino fundamental, da rede Municipal, no qual realizou-se uma
pesquisa de campo em escolas da rede básica de Nova Iguaçu, localizada no Estado do
Rio de Janeiro (RJ).
O uso da tecnologia no ensino como uma metodologia voltada para atividades em
aula, a alunos do ensino fundamental. Assim, a existência de tecnologias tem gerado
mudanças consideráveis no meio econômico, político e principalmente social, alterações
essas que afetaram inclusive os meios de comunicação e chegaram às salas de aulas.
Parte-se da hipótese que a pedagogia quando alinhada com às Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs), também chamdas de Tecnologias Digitais Da
Informação e Comunicação, também conhecidas por TDICs, são consideradas
alternativas que oferecem possibilidades para que se compreendam as dificuldades de
aprendizagem. Desa forma, discute-se, nesta dissertação, a importância dos recursos
tecnológicos, no auxilio de docentes da Educação básica, de modo que os licenciados se
sintam preparados para utilizar a tecnologia em sala de aula ou em aulas remotas, bem
como para planejar e solicitar atividades a serem realizadas em casa pelos discentes.
A tecnologia se torna cada vez mais relevante no dia-a-dia. E a utilização de
forma crescente do computador, softwares e demais recursos, impactam de forma
considerável as atividades diárias, mudanças que alcançaram inclusive as escolas, no
intuito de facilitar o processo de aprendizagem e motivar alunos, em aulas consideradas
“cansativas” e pouco aplicadas no cotidiano, como por exemplo, da matemática.
A sociedade é caracterizada pelo avanço diário da tecnologia, que vem
promovendo mudanças nas relações pessoais, profissionais e, por consequência, na
educação formal e dentro deste cenário, as TDICs, tem alterado as formas de trabalhar,
comunicar, relacionar e de aprender.
Na educação, tais ferramentas tecnológicas têm sido incorporadas às práticas
docentes como meio para promover aprendizagens mais significativas, com o objetivo de
apoiar os professores na implementação de metodologias de ensino ativas, alinhandas ao
processo de ensino-aprendizagem à realidade dos estudantes e despertando maior
interesse e engajamento dos alunos em todas as etapas da Educação Básica.
Pelo fato da sociedade atual demandar recursos tecnológicos e informacionais, , é
9

preciso que os licenciados tenham a possibilidade de explorar redes sociais, canais de


vídeo-aula, jogos, para que estes recursos tecnológicos possam ser discutidos no
cotidiano do curso enquanto possibilidade de contribuir com o processo de aprendizagem
discente.

A tecnologia surge como uma aliada aos docentes e um fator motivacional a


discentes, para permitir um melhor desenvolvimento de alunos, já que visa estimular o
processo ensino aprendizagem; assim ressalta-se que:

[...] as novas tecnologias têm sofrido avanços consideráveis, e consequentemente,


novos rumos e possibilidades de ensino estão surgindo, principalmente na área da
matemática, onde há uma grande variedade de programas e jogos nos
computadores que oferecem um significado especial na construção do
conhecimento (RIBEIRO e PAZ, 2012, p. 14).

Segundo Marcelo Antônio dos Santos (2011), para alguns professores, o


recurso tecnológico mais usual são os retroprojetores, tal equipamento é usado para
projetar textos, ou seja, um “apoio” para repassar a informação, que pode ser facilmente
substituído pelo quadro negro, para o autor, tal recurso oferece pouco impacto no
processo de aprendizagem é para alguns alunos, não é visto com bons olhos. Assim,

[...] Citando o exemplo do equipamento de projeção, existem muitos recursos


tecnológicos que tem características que se assemelham a métodos de ensino
baseadas na transmissão do conhecimento, na memorização e posterior
reprodução de um modelo. Em contraponto à grande variedade de recursos
tecnológicos disponíveis, percebe-se uma concepção equivocada do uso desses
recursos. Nesse nível de análise, as escolas privadas não de diferenciam da
escola pública, pois a existência ou não do recurso não causa mudança nos
resultados do processo de ensino-aprendizagem (SANTOS, 2011, p.45).

Dentro dessa realidade dos recursos tecnológicos, podem ser considerados como
uma aliada ao processo de ensino e aprendizagem; existe a função exponencial, área da
matemática que já é recusada por vários alunos, considerada uma matéria de difícil
compreensão e pouca aplicabilidade no dia a dia. E no intuito de demonstrar a aplicação e
tornar o assunto mais relevante, o estudo visa apresentar questões envolvendo o uso do
Geogebra, como uma ferramenta didática que facilita o entendimento do conteúdo e a
assimilação do conteúdo teórico em sala de aula.
Inicialmente é importante destacar que o ensino fundamental, se baseia em uma
relação entre dois conjuntos, que pode ser estabelecida por uma lei de formação. Isto
pode ser feito através de fórmulas, no qual existe a formulação gráfica em forma de
diagramas que representam os dois conjuntos. É habitual a representação das funções
10

em forma de gráfico no qual os pares dos elementos são encontrados por uma lei de
formação, indicando um ponto de representação. Tem-se assim que a definição de função
em especifico as exponenciais, foi construído por vários matemáticos ao longo dos
séculos.
A realização do presente estudo é relevante e se justifica ao fato da aprendizagem
das funções ofertarem aos discentes a elaboração de modelos matemáticos para análise
e interpretação de problemas por meio de suas leis e da relação entre suas variáveis.
Logo, tem-se que o entendimento sobre a exponencial visa facilitar o entendimento do
aluno sobre o avanço de algo, como por exemplo, bactérias; doentes; desemprego; juros,
dentre outros comportamentos de determinado fator.
As tecnologias são recursos utilizados para reduzir as desvantagens na interação
das pessoas com deficiência, na relação com o ambiente, aumentando assim sua
autonomia, seja na sua vida pessoal ou profissional, trazendo um grande benefício na
vida dessas pessoas.
Assim, a presente tese surge da problemática, acerca do uso da tecnologia nas
escolas, no qual questiona-se: quais as contribuições e limitações das TICs para a
formação de professores que irão atuar na Educação Fundamental? Como tornar os
docentes mais preparados e capacitados para o uso da tecnologia no processo de ensino
e aprendizagem?
As TDCIs podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, por fornecerem
conhecimento ao aluno, e dependendo da forma que for utilizado leva à reflexão sobre
novos pensamentos, pois permite novas experiências, comparações e relacioná-la com os
fatos e ideias, existentes em seu ambiente. Mas para que o processo de aprendizagem
ocorra, as tecnologias e os professores, precisam ser adequadas às necessidades dos
alunos, proporcionando maior facilidade e interação.
Aliada à aprendizagem, as TDICs, necessitam de professores capacitados, os
tornando mais preparados para atender diversas demandas sociais, nota-se que o grande
objetivo é promover um desenvolvimento da educação moral e intelectual, para que a
tecnologia seja utilizada com fins pacíficos e socialmente proveitosos. Assim a
capacitação tecnológica para docentes, se relaciona com a formação de professores em
cursos de pós-graduação, a relação entre conteúdo e processo nas atividades realizadas
em sala, a diversificação e relevância das tarefas para a sociedade científica e
tecnológica.
Uma hipótese causadora dessa situação seria o modo como as tecnologias digitais
11

e mídias têm sido utilizadas como instrumento mediador dessa interação no processo de
ensino e aprendizagem que por um lado é enquadrado “numa pedagogia essencialmente
transmissiva e, por outro, do facto de se perspectivar o processo de aprendizagem como
um processo individual, auto-dirigido e descontextualizado socialmente.
Este trabalho, possui como objetivo geral, analisar a importância do uso das novas
tecnologias, para as aulas de professores do ensino fundamental, da rede Municipal, no
qual realizou-se uma pesquisa de campo em escolas da rede básica de Nova Iguaçu,
localizada no Estado do Rio de Janeiro (RJ). No qual os objetivos específicos se baseiam
em: identificar as contribuições e limitações das TICs para a formação de professores da
Educação Fundamental; apontar a necessidade de preparo e capacitação para o uso da
tecnologia no processo de ensino e aprendizagem.
12

2 ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A história da educação formal no Brasil foi iniciada em 1549, quando os padres


jesuítas, primeiros educadores, chegaram ao nosso país. Naquele período, a educação
tinha como foco a catequese. Por volta de 1759, os jesuítas foram expulsos do país.
Somente em depois de muitos anos o Estado assumiu a responsabilidade sobre a
educação escolar. Porém, os educadores não recebiam formação para lecionar, apenas
pequenas instruções. Para a docência, eram escolhidos os homens que tinham mais
conhecimento e, dentre eles, a maioria eram os padres (NÓVOA, 1995).
Em 1835 surgiram as primeiras escolas de formação para professores. Diana, aqui,
você pode iniciar reflexão sobre a formação docente/Pedagogia. Seu principal objetivo é
mostrar as mudanças em nosso curso ao longo da história, para contextualizar a
necessidade de pensarmos hoje na necessidade de crescente inclusão de disciplinas
voltadas a tecnologia na grade curricular.
A educação formal passou por muitas transformações, pois, como ressalta Anísio
“a escola não pode ficar no seu estagnado destino de perpetuadora da vida social
presente. Precisa transformar-se no instrumento consciente, inteligente do
aperfeiçoamento social”. Estudos e pesquisas evidenciam a importância da educação
para a sociedade. Educação formal que, hoje, precisa ser pensada de forma articulada à
tecnologia (BNCC, 2018).
Segundo Nóvoa (1995) é preciso romper com a lógica estatal da educação e com a
imagem profissionalizada das escolas: o papel do Estado na área do ensino encontra-se
esgotado, a vários títulos, sendo urgente legitimar novas instâncias e grupos de referência
no domínio educativo. Ainda segundo o autor, não estamos decididamente a caminhar
para uma “sociedade sem escolas” mas antes para a definição de novos poderes e
regulações no seio das instituições escolares. Nóvoa (2005) citando Walo Hutmacher
verifica que as escolas ao contrário de outras organizações dedicam muito pouco tempo
ao trabalho de pensar o trabalho, isto é, às tarefas de concepção, análise, inovação,
controlo e adaptação.
A proposta para a construção de aprendizagens baseia-se no aprofundamento
teórico-crítico sobre a temática do professor, envolvendo diversos aspectos sobre sua
profissionalização, tais como: desenvolvimento; saberes, identidade; no intuito de
13

identificar a relação do professor com a sua profissão e atuação.


O fio condutor do trabalho pedagógico parte de achados de pesquisas voltados
para o professor como sujeito, possibilitando uma compreensão abrangente e unitária do
dinamismo que permeia a construção de ser professor, contribuindo assim, para o debate
vigente sobre a formação de professores e seu conseqüente desenvolvimento
profissional.

2.1 A EDUCAÇÃO E A ATUALIDADE

No contexto das mudanças que caracterizam o mundo neste século, podemos


dizer que a educação, a formação e a cultura serão, sem dúvida, os melhores
instrumentos com os quais poderá contar o indivíduo para sobreviver e prosperar.
Diante dessa grande demanda pela educação, a tendência do sistema educacional
também sofrerá modificações, surgem então novas técnicas de educação, visando suprir
as necessidades da populaçãé a educação a distância (EaD). Modalidade esta que
proporcionará mudanças na estrutura do ensino e nas funções do professor, cujo papel
terá novas dimensões. Não sendo mais a principal fonte de conhecimento, o professor
deverá estimular e orientar o estudante na pesquisa e na produção de novos
conhecimentos, gerir as dificuldades devidas ao uso da tecnologia e ao excesso e
dispersão das informações, além de proporcionar uma aprendizagem mais flexível no
sentido de exigir do estudante mais autonomia e independência.
Sobre a relevância da educação, nos dias atuais, tem-se as falas de Romiszowski
(1999 apud OLIVEIRA et al, 2001, p.66), que dizem que educar é “uma forma de
compartilhar conhecimentos com a divisão do trabalho utilizando intensamente os meios
de comunicação, o que viabiliza a instrução de grande número de alunos ao mesmo
tempo ”. Para Moore e Kearsley (1996 apud OLIVEIRA et al, 2001, p.67), a eduação
necessita ocorrer de forma planejada com meios de comunicação e estrutura
organizacional e administrativa específicos, que ocorre em um local remoto efato que
demanda necessita de técnicas de planejamento de curso, metodologia instrucional e
comunicação”.
Para Chaves (1999; p.35) a EAD é um meio de utilizar a tecnologia na promoção
da educação. Já o termo distância, apesar de empregado de maneira relacionada a
espaço, pode, também, referir-se a tempo. Dessa forma, ocorre quando o indivíduo que
ensina está separado, tanto física quanto temporalmente, do indivíduo que aprende.
14

Pelo fato de a tecnologia ser um fator de grande importância para o processo de


ensino e aprendizagem, torna-se extremamente necessário que o tutor saiba utilizá-la
com eficiência a fim de facilitar a interatividade.
A educação a distância busca oportunizar uma escola mais humana, mais
cooperativa, mais respeitosa, mais criativa, evoluindo para a compreensão e para a
solidariedade.
Segundo Belloni (2001; p. 30), a educação aparece cada vez mais, no contexto das
sociedades contemporâneas, como uma modalidade de educação extremamente
adequada e desejável para atender às novas demandas educacionais decorrentes das
mudanças na nova ordem econômica mundial.
De acordo com Lobo (1998; p.28), o desafio mais importante, no caso da educação
é o da participação competente e politicamente comprometida, com o intuito de propiciar
uma educação para a cidadania. Neste contexto a educação a distancia se tornou
modalidade fundamental de aprendizagem e ensino, no mundo inteiro.
Cabe refletir aqui que o simples utilizar recursos multimídias e audiovisuais mais
modernos não indica, a priori, que esteja havendo uma comunicação eficiente e que,
portanto, podem dizer sobre os empecilhos concernentes à própria privação. Neste
estágio, a comunicação já é alguma coisa, mas ainda não se objetivou efetivamente, daí a
palavra virtual.
De acordo com Niskier (2000; p.15), um sistema de educação envolve diversos
componentes, como: aprendizagem, ensino, comunicação, desenho e gerenciamento,
além de todo um envolvimento editorial na elaboração de materiais.
Segundo Belloni (2001; p.28), o comum na educação a distância é o fator espaço.
A separação entre professores e alunos no tempo não é explicitada, justamente porque
esta é considerada a partir do parâmetro da contiguidade da sala de aula, que inclui
simultaneidade, fator talvez mais importante no processo de ensino e aprendizagem a
distância do que a não contiguidade espacial.
Vale ressaltar que, segundo Litwin (2001; p.29), o traço distintivo da modalidade a
distância consiste na mediatização das relações entre os docentes e os alunos. Isso
significa, de modo essencial, substituir a proposta de assistência regular à aula por uma
nova proposta, na qual os docentes ensinam e os alunos aprendem mediante situações
não convencionais, ou seja, em espaços e tempos que não compartilham.
Em uns alunos, a educação desperta autonomia em respeito à escolha de espaços
e tempos para o estudo, contudo a autonomia não deve ser confundida com
15

autodidatismo.
Assim, a educação é tida como instrumento de qualificação do processo
pedagógico e do sistema educacional como um todo, contribuindo de forma significativa
para resgatar e repensar valores e propiciar o pleno exercício da cidadania.
16

3 DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DOCENTE

O desenvolvimento e formação pessoal e profissional, de um professor, pode ser


considerado um processo complexo, por ser considerada uma profissão do
conhecimento. Para tanto, contribuem também múltiplos e, por vezes, contraditórios
significados, pontos de vista, valores morais, crenças expressos pelos discursos
elaborados por vários interlocutores que se situam nos diferentes contextos criados nas
instituições sociais, nos vários campos científicos, nas legislações, nas experiências
sindicais, etc (FULLAN, 1990).

3.1 DESENVOLVIMENTO DOCENTE

O desenvolvimento profissional de professores constitui-se como “uma área ampla


ao incluir qualquer atividade ou processo que tenta melhorar destrezas, atitudes,
compreensão ou atuação em papéis atuais ou futuros” (FULLAN, 1990, p. 3). Tal
definição, segundo Fullan (1990), sofreu diversas mudanças na última década, motivado
pela evolução da compreensão de como se produzem os processos de aprender a
ensinar; desta forma, a prática da educação é muito anterior ao pensamento pedagógico.
O pensamento pedagógico surge com a reflexão sobre a prática da educação,
como “necessidade de sistematizá-la e organizá-la em função de determinados fins e
objetivos” (GADOTTI, 2006, p. 21).
O professor necessita de,

habilidades de como movimentar os conhecimentos e os saberes. É uma


exigência no mundo atual de hoje que exige ao professor lidar com o
conhecimento em construção, superando as formas de conhecimento pronto e
acabado, apenas baseado nos objetivos dos políticos, e levando o
desenvolvimento da capacidade dos alunos por meio das incertezas (ROSA;
KHIDIR, 2004, p. 156).

Heideman (1990) em suas considerações informa que o desenvolvimento


profissional dos professores vai para além de uma etapa meramente informativa, implica
adaptação à mudança com o fim de modificar as atividades de ensino-aprendizagem,
alterar as atitudes dos professores e melhorar os resultados escolares dos alunos. O
desenvolvimento profissional de professores preocupa-se com as necessidades
individuais, profissionais e organizativas (HEIDEMAN, 1990, p. 4).
Sobre o desenvolvimento docente, se faz necessário compreender que, tais
17

processos de capacitação profissional existem para “manter a curiosidade acerca da sua


turma; identificar interesses significativos nos processos de ensino e aprendizagem;
valorizar e procurar o diálogo com colegas experientes como apoio na análise de
situações” (RUDDUCK, 1991, p. 129).
Todo e qualquer tipo de capacitação do profissional docente, ocorre a longo prazo;
que segundo Villegas-Reimers (2003), integra diferentes tipos de oportunidades e de
experiências.
O desenvolvimento de professores, em uma nova perspectiva, assume as
seguintes características, contidas no quadro 1.

Características Definição
Baseia -se no construtivismo não se baseia nos modelos transmissivos, compreende que o
professor é um sujeito, cujo aprendizado ocorre de maneira ativa
ao estar diretamente ligado a tarefas concretas de ensino,
avaliação, observação e reflexão;
processo a longo prazo compreende que os docentes, se capacitam e aprendem ao longo
do tempo. Desta forma, acredita-se que as experiências são mais
eficazes se favorecerem que os professores relacionem as novas
experiências com os seus conhecimentos prévios. Para isso, é
importante que se faça um seguimento adequado, indispensável
para que a mudança se produza.
ocorre em locais concretos as experiências mais eficientes para o desenvolvimento profissional
docente, são aquelas que se baseiam na escola e que se
relacionam com as atividades diárias realizadas pelos professores;
capacitação e desenvolvimento a capacitação e desenvolvimento profissional dos professores
profissional estão relacionados com os processos de reforma e reconstrução da
escola, visto que estes são compreendidos como um processo que
visa reconstruir a cultura e valores escolares; no qual se implicam
os docentes enquanto profissionais;
professor é visto como um ser o professor é visto como um ser reflexivo, ou seja, uma pessoa que
reflexivo possui conhecimento e a sua experiência só vem a agregar em seu
desenvolvimento. Desta forma, as atividades de desenvolvimento
docente, referem-se a auxiliar os professores a construir novas
teorias e práticas pedagógicas;
desenvolvimento docente de o desenvolvimento docente ocorre mediante um processo
forma colaborativa colaborativo, ou seja em equipe, mesmo que se exista algum
trabalho individualizado;
desenvolvimento do profissional o desenvolvimento do profissional docente, pode ocorrer de várias
docente, pode ocorrer de várias e diferentes contextos e maneiras.
e diferentes contextos e
maneiras

Quadro 1: Perspectivas para o desenvolvimento docente


Fonte – Villegas - Reimers (2003)

De acordo com o quadro 1, nota-se que não existe um único modelo de


18

desenvolvimento profissional que seja eficiente e aplicável; desta forma deve-se levar em
conta as crenças, práticas culturais e necessidades da Instituição de Ensino para se
escolher o melhor e mais benéfico método de desenvolvimento profissional.

3.2 FORMAÇÃO DOCENTE

Uma das questões atuais e relevantes em educação é a formação do professor em


relação ao uso da tecnologia, como uma ferramenta pedagógica. Há diversos paradigmas
de profissionalização e capacitação docentes, cada um coerente com a concepção do
papel indicado ao professor no processo pedagógico-educacional.
Na postura do professor há um modelo de ensino e de escola e uma teoria do
conhecimento que representam uma perspectiva de homem e de sociedade. O conceito
de paradigma de formação aqui entendido envolve uma concepção de continuidade, de
processo. Não busca um produto completamente pronto, mas um movimento que se
concretize através da reflexão na ação e da reflexão sobre a ação (ALMEIDA, 2000, p.
89).
A formação de professores, segundo os ensinamentos de Ferreira (2003), pode ser
compreendida como um processo resultante da inter-relação entre: teorias, modelos,
princípios extraídos de investigações experimentais e regras procedentes da prática que
possibilitam o desenvolvimento profissional docente.
Guimarães (2004), menciona que o conhecimento transmitido durante o processo
de formação relaciona-se diretamente com a prática profissional, cujos saberes mais
importantes são: disciplinares, pedagógico-didáticos e demais relacionados à cultura
profissional; tais saberes, são fundamentais para a forma de constituir a base dos
conhecimentos da profissão.
Nesta concepção, a prática docente do indivíduo que está em formação, necessita
“recriar as formas convencionais de ensino e aprendizagem para torná-las adequadas às
peculiaridades da formação de professores” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, MEC, 2001,
p.13).
O desenvolvimento docente, para os autores: Alarcão (2003) e Maués (2003), pode
ser considerado como uma prática contínua e um ponto básico para o aperfeiçoamento do
processo escolar em todos os níveis; cujo processo e forma dessa capacitação, se faz
muito importante, como menciona Hernandez (1998, p. 1)
19

... atualmente se dá mais importância às propostas de formação do que à maneira


como os professores aprendem (ou não), o que me leva a colocar o que entendo
por aprendizagem: alguém aprende quando está em condições de transferir a uma
nova situação ( por exemplo, à prática docente) o que conheceu em uma situação
de formação, seja de maneira institucionalizada, nas trocas com os colegas,em
situações não-formais e em experiências de vida diária.

De forma geral, sobre o desenvolvimento profissional docente, se nota que para


investir na formação continuada do professor, há a necessidade de que o professor tenha
uma formação mais consistente, com uma duração suficiente para proporcionar ao
docente, condições de refletir sobre uma concepção de ensino e prática pedagógica
diferenciada.

3.3 DIFICULDADES SOFRIDAS POR DOCENTES EM SALA DE AULAS

Segundo Correia e Martins (1999), é comum professores explicando que as


principais dificuldades de aprendizagem são advindos de fatores vinculados à família ou
de cunho psicológicos e sociais, ou até mesmo, incapacidade da criança. De qualquer
forma, os aspectos afetivos parecem ficar de fora das salas de aula, embora sempre
estejam presentes no processo de aprendizagem, influenciando-o tanto de maneira
positiva, como negativa; bloqueando ou estimulando o desenvolvimento cognitivo da
criança.
Talvez se possa supor que, por este motivo, profissionais da educação consideram
os fatores afetivos como componentes atuantes da aprendizagem, além da esfera
cognitiva. Dessa maneira, a psicologia e a pedagogia não só contribuem com a
Educação, mas busca a compreensão do sujeito que aprende, possibilitando que o
professor desenvolva outra forma de olhar para seus alunos.
Importante mencionarmos aqui Correia e Martins (1999), quando mencionam que
existe duas vertentes para a dificuldade de aprendizagem infantil, sendo elas de caráter
orgânico ou educacional. No qual, a primeira se refere a distúrbios neurológicos e esta
última uma incapacidade ou uma ausência de pré-disposição para leitura e calculo e
demais fatores vinculados a fatores sociais.
De acordo com Vasconcelos (2000) as principais dificuldades na aprendizagem,
ocorrem devido aos fatores contidos no quadro 2, abaixo.

Área Descrição
Atividade Hiperatividade ou hipoatividade, dificuldade de coordenação.
20

motora
Atenção Baixo nível de concentração, dispersão.
Área Problemas em seriações, inversão de números, reiterados erros de
matemática cálculo
Área verbal Problemas na codificação/ decodificação simbólica, irregularidades na
lectoescrita, disgrafías.
Emoções Desajustes emocionais leves, baixa auto-estima.
Memória Dificuldades de fixação
Percepção Reprodução inadequada de formas geométricas, confusão entre figura
e fundo, inversão de letras.
Sociabilidade Inibição participativa, pouca habilidade social, agressividade.
Quadro 2: Principais dificuldades de aprendizagem
Fonte: Vasconcelos (2000).

Diante as dificuldades de aprendizagem que as crianças podem apresentar,


notamos a relevância de um professor que tenha uma boa interação com a sala de aula
reconhecendo a criança como um ser inteiro, são características que o professor deve
cultivar de maneira ética, respeitando os demais profissionais, os alunos e as famílias.
Importante também ser criativo e paciente nas relações, ter disponibilidade para brincar
com os alunos, exercitar o olhar e a escuta infantil e reconhecer que a educação,
especialmente nesta fase, é um ato de amor, de construção, de exploração de
potencialidades, de busca e de descoberta (VASCONCELOS, 2000).
Uma dificuldade que notamos no processo de aprendizagem refere-se ao pouco
‘entrosamento’ do professor com recursos tecnológicos que podem ser usados como
estratégia para facilitar o aprendizado. Neste contexto citamos Penteado (2000), quando
menciona que a exploração do potencial educacional das tecnologias na escola passa por
mudanças na organização desta instituição e na prática do professor.
Para a autora, uma das possíveis causas da não utilização das tecnologias na
escola é a chamada “zona de conforto”. Poucos professores ousam abandonar essa área:
talvez aqui esteja uma das razões de muitos não fazerem uso de Tecnologia da
Informação (TI), desta forma, mencionamos que “um uso que explore as vantagens das
TI’s para ampliar as experiências de ensino e aprendizagem requer um movimento em
direção a situações imprevisíveis e com alto nível de surpresa” (PENTEADO e BORBA,
2000, p. 32).
Ao encontro do pressuposto por Penteado e Borba (2000), mencionamos as
considerações de Barreto (2002) sobre infraestrutura, salientando que a simples presença
21

do computador na escola não é garantia de qualidade e de modernização, tampouco


representa inovações no ensino.
Nesse sentido, Marinho e Lobato (2008) alertam que, sem o preparo adequado
dos professores e a ressignificação do ensinar e do aprender na “sociedade da
informação”, o uso das tecnologias corre o risco de pouco ou nada significar em termos
de melhoria da qualidade da Educação.
Logo nota-se a necessidade de uma integração, entre educando e educador, no
intuito que alternativas sejam criadas para auxiliar a criança; não a considerando,
simplesmente, como fator principal por um indesejável rendimento, fato que atualmente é
comum no contexto escolar.
22

4 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Especificamente em relação às TICs, a literatura tem evidenciado que sua


utilização constitui-se em uma eficaz metodologia e ferramenta para superar vários
obstáculos referentes ao aprendizado.
O enfoque da tecnologia educativa pode ser considerada como meio para adquirir
conhecimentos (VALENTE, 1999). Assim, o advento dos chamados softwares educativos
trouxe novas perspectivas para o uso da informática no ensino. Entende-se por TICs,

software, computadores e demais recursos que pode ser usado para fins
educacionais. Um software não projetado especificamente para fins educacionais
também pode ser utilizado como software educativo, como é o caso das planilhas
ou processadores de textos (VALENTE, 1999, p. 40).

Aliada a tecnologia, surge a Educação Tecnológica, que capacita professores, os


tornando mais preparados para atender diversas demandas sociais. Segundo Reis
(1995), o grande objetivo da Educação Tecnológica, é promover um desenvolvimento da
educação moral e intelectual, para que a tecnologia seja utilizada com fins pacíficos e
socialmente proveitosos. A capacitação tecnológica para docentes, segundo a autora, se
relaciona com a formação de professores em cursos de pós-graduação, a relação entre
conteúdo e processo nas atividades realizadas em sala, a diversificação e relevância das
tarefas para a sociedade científica e tecnológica.
Em relação ao uso de TICs para o ensino e a aprendizagem dependerá de ações
que segundo Valente (1999), motivam alunos e facilitam o entendimento dos alunos:
a) experimentar,
b) interpretar,
c) visualizar,
d) induzir,
e) conjeturar,
f) abstrair,
g) generalizar e enfim
h) demonstrar.

Neste contexto, a tecnologia, além de aliada ao docente, proporciona ao discente


agir de forma mais ativa, diferente à forma tradicional de ensino, no qual o aluno age de
23

forma passiva, diante a apresentação formal do conhecimento. A efetiva contribuição de


softwares educativos no processo de ensino aprendizagem está diretamente ligada aos
recursos que eles disponibilizam e a forma como são utilizados (GRAVINA, 1998).
Quando fala-se sobre a tecnologia na aprendizagem, ressalta-se o uso do
computador na educação tem como objetivo promover a aprendizagem dos alunos e
ajudar na construção do processo de conceituação e no desenvolvimento de habilidades
importantes para que ele participe da sociedade do conhecimento e não simplesmente
facilitar o seu processo de aprendizagem.

É preciso criar-se ambientes propícios aos alunos, que lhes possibilitem aprender
através da compreensão do que estão desenvolvendo e da percepção do que são
capazes de produzir. Estes ambientes devem oferecer uma atmosfera estimulante,
desafiadora e criativa, para que, de fato, auxiliem no processo de alfabetização
(GRANDI, 2005, p. 65).

As tecnologias são recursos que dispomos ao nosso favor a fim de facilitar a


solução dos problemas que surgem no nosso dia a dia, aproximando o máximo possível
da realidade social pessoas com necessidades especiais. Desta forma o uso de
softwares, programas de desenhos, gerenciadores de base de dados, programas para
construção de gráficos, recursos da Internet são forte aliados dos professores e alunos
que optam por utilizarem os mesmos em suas práticas pedagógicas.
Para Tajra (2012), o docente necessita conhecer os recursos disponíveis dos
procedimentos utilizados para suas atividades de ensino, desta forma estará apto a
realizar uma aula eficaz e dinâmica, de maneira criativa e segura. Existem várias formas
de TICs, mas é preciso que o professor analise a natureza do recurso, em relação às
características que propiciarão experiências significativas.
Recorrendo novamente a Tajra (2012),ainda é grande a oferta de TICs que, mesmo
tendo relação com interessantes recursos de hipermídia (som, imagem, animação, texto
não linear), nada mais oferecem aos alunos do que ler definições e propriedades e aplicá-
las em exercícios práticos (tipo tutorial) ou testar e fixar “conhecimentos” através da
realização de exercícios protótipos e repetitivos, que no máximo avançam em grau de
dificuldade (tipo prática de exercícios). Outra questão que merece atenção é a
compreensão dos professores em relação a quando ou em que etapa do processo de
ensino-aprendizagem se insere um software educativo.
Para Tajra (2012), o emprego das TICs não tem como objetivo único facilitar a
resolução de um exercício ou possibilitar uma visualização mais ampla de um gráfico por
24

exemplo. Observa-se que muitos professores acreditam que um software educacional


complementa o desenvolvimento de determinado conteúdo. Nesses casos, o professor
desenvolve o conteúdo teoricamente, ou através de materiais concretos, propõe
exercícios ou situações-problema em que o aluno aplica o conteúdo.
Também é comum o uso de tutoriais, ou “exercício e prática”. Nesses softwares, a
abordagem pedagógica identificada consiste no computador ensinando o aprendiz, o
aluno, que se coloca em uma situação de repetição de um modelo ou de aplicação de
uma fórmula para resolver um exercício. Em contraponto, existem softwares que
permitem a utilização do computador como ferramenta educacional.
A atual sociedade globalizada na qual o desenvolvimento das tecnologias da
comunicação e da informação assumem primordial relevância. A facilidade de acesso à
informação é cada vez maior e o professor já não é, nem pode ser por si só, o garante de
todo o saber, nem o aluno pode ser simplesmente o repositório do saber que o professor
transmite. As necessidades da sociedade atual exigem a utilização de novas
metodologias e consequentemente uma reformulação da forma como se ensina e um
renovado entendimento sobre a forma como se aprende.
O avanço da tecnologia é notório em todo o mundo. É impressionante como a cada
dia há um avanço diferente; é desafiador, igualmente, ver como a sociedade se adapta
tão rápido à tecnologia. Entretanto, como toda situação, a tecnologia tem seu lado positivo
e seu lado negativo.
A princípio, é importante destacar que algumas pessoas não conseguem ver o lado
bom do avanço tecnológico, e nem se adaptar a ele, mais precisamente aquelas mais
idosas. Por outro lado, tem sido motivo de preocupação aqueles que têm se tornado
dependentes de aparelhos tecnológicos.
Os avanços tecnológicos visam a facilitar a vida do cidadão, objetivo primeiro da
tecnologia. O celular, com acesso à internet, por exemplo, permite acesso rápido a
informação, pode ajudar em estudos, construção de conhecimento. Porém, estar 24 horas
conectado a um aparelho pode ocasionar desatenção no mundo ao redor, atrasos de
compromissos, prejudicar a visão, dependência a um simples aparelho.
A tecnologia tornou possível a existência de grandes populações, fato que a torna
indispensável; assim os recursos tencológicos fazem parte do cotidiano pessoal e
profissional da sociedade; tal fato torna quase impossível encontrar um trabalho que não
use da tecnologia básica, seja um computador e/ou internet, que por sua vez é uma
tendência, motivando ao aprendizado, principalmente quando os indivíduos estão
25

contectados na rede, fato que gera interação entre as pessoas, em tempo real.
Toda tecnologia usada no meio acadêmico, pode ser considerada como dois
grandes desafios. O primeiro, requer o uso equilibrado de tais recursos; e o segundo diz
respeito a sua utilização na educação formal.

4.1 AS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA EDUCACIONAL

A educação está sofrendo grandes mudanças por causa das constantes e


efervescentes transformações sociais. Desta forma, somos incitados a repensarmos
concepções, métodos, valores e saberes disciplinares, a flexibilizar a cultura e
aprendermos a estarmos dispostos a transformar nossa conduta frente aos desafios do
mundo contemporâneo. Afinal, sabe-se que está sendo construída uma nova visão, num
novo ambiente cognitivo.
A cultura tornou-se digitalizada. A aprendizagem transcendeu a linearidade dos
livros didáticos, através da tecnologia, trazendo às nossas mãos turbilhões de
informações. Isso significa que é preciso sabermos como direcionar essas informações.
Sabendo que o conhecimento continua tendo sua dimensão subjetiva, mas sua
elaboração está também vinculada ao social.
Durante muito tempo, na história da educação, podemos observar o equívoco do
movimento tecnicista que defendia que a técnica por si mesma poderia transformar
significativamente a educação.
Percebe-se que essa concepção tecnicista ainda nos ameaça no que tange a
inserção das tecnologias na educação. É preciso superá-la através de referenciais
compatíveis com a natureza dos atuais recursos digitais e com as novas condições da
educação contemporânea.
Segundo Fróes (1998, p.39), “hoje não é mais necessário que se esteja em sala de
aula para se aprender algo. Pode-se ter acesso às informações de qualquer local que se
esteja, desde que com disponibilidade tecnológica”.
Para uma eficaz utilização de tecnologias no meio educacional, importa que
entenda-se como cada recurso influencia as relações individuais e grupais na escola.
Assim, integrar os diferentes atores desse contexto (alunos e professores) de forma
consciente para a construção do conhecimento, é um grande desafio atualmente. As
possibilidades oriundas dos avanças tecnológicos são inúmeras, e trazem interessantes
perspectivas para a área educacional. Com a inserção de recursos tecnológicos e de
26

comunicação, a aprendizagem tradicional, muitas vezes pouco atrativa, se transforma em


uma aprendizagem interativa, socializando o conhecimento.
Para Scheimberg (1997, p. 20), a educação aproximada dos meios de
comunicação se explica pela complementaridade existente entre elas, fazendo com que a
aprendizagem seja interativa, ao contrário do que ocorre com meios unidirecionais, onde
a informação trilha somente o caminho de ida (do comunicador para o receptor). Assim,
vários são os meios comunicativos empregados com fins educacionais como o rádio, a
televisão e, com grande ênfase atualmente, o que se denomina de teleducação mediada
pelo computador.
As tecnologias são mais um recurso didático. E, como todo recurso didático, não
podemos prever garantias absolutas de sucesso apenas pelo seu uso. É importante saber
que os recursos tecnológicos integrados à prática educacional por eles mesmos não
podem transformar a educação. É de suma importância a atuação docente na base da
construção e na efetivação das propostas pedagógicas que direcionam a utilização das
tecnologias na educação.
Quando há o olhar sob a perspectiva tecnicista, a significância da ação docente é
reduzida, pois nessa perspectiva os recursos tecnológicos são completos neles mesmos e
capazes de modificar com qualidade a educação só pelo fato de estarem sendo usados.
Porém, cabe acrescentar, que a prática educativa, a postura do professor frente à
tecnologia digital na educação, é o que determina a eficiência ou não do processo de
construção do conhecimento. Processo este que implica a dialética na interação entre o
sujeito e o objeto. Sendo assim, embora o aluno ser quem desenvolve seu processo de
aprendizagem, este não é apenas individual, mas também social, por isso que é relevante
a ação docente como mediador neste processo.
O professor torna-se um estimulador, ao invés de transmissor do conhecimento e
para que sua atuação seja satisfatória, é preciso que ele se atualize e estude sempre.
Pois a formação continuada deve ser constante, para que se coloque em discussão as
teorias com a prática, além de estimular o senso crítico e reflexivo sobre sua ação
docente. Ainda que a realidade nos limite o tempo, há opção dos cursos a distância.
No movimento de inserção da informática na educação, Pais (2002) reforça a idéia
de priorizar um enfoque didático da utilização da informática, buscando destacar suas
implicações na prática pedagógica. A pergunta que deveria ser feita diante do movimento
da informática na educação seria: “que influências a informática condiciona na
constituição dos próprios saberes?” (PAIS, 2020, p. 20)
27

Isso significa, também, indagar em que sentido a utilização das tecnologias digitais
pode alterar ou simplesmente trazer implicações para as concepções usuais de
aprendizagem. Com base nessas importantes questões, temos uma das direções
necessárias para a prática pedagógica da era tecnológica: a aprendizagem através das
tecnologias pode fazer com que o sujeito se insira numa nova experiência de elaboração
do conhecimento (PAIS, 2020).
Toda proposta de ensino deve considerar a “magia” desse momento de interação,
entre sujeito e objeto quando o aluno se encontra em íntimo contato com o seu objeto de
conhecimento. Dentro desse novo panorama, importante, sem sombra de dúvidas, é a
questão da possibilidade de uso das tecnologias pelo professor na educação, em que a
abordagem pedagógica é auxiliada por estas ferramentas.

4.2 A TECNOLOGIA AUXILIANDO DOCENTES EM SALA DE AULA

Uma das questões atuais e relevantes em educação é a formação do professor em


relação ao uso da tecnologia, como uma ferramenta pedagógica. Há diversos paradigmas
de profissionalização e capacitação docentes, cada um coerente com a concepção do
papel indicado ao professor no processo pedagógico-educacional. Cita-se:

Na postura do professor há um modelo de ensino e de escola e uma teoria do


conhecimento que representam uma perspectiva de homem e de sociedade. O
conceito de paradigma de formação aqui entendido envolve uma concepção de
continuidade, de processo. Não busca um produto completamente pronto, mas um
movimento que se concretize através da reflexão na ação e da reflexão sobre a
ação (ALMEIDA, 2000, p. 89).

Especificamente em relação à tecnologia aplicada às aulas , a literatura tem


evidenciado que sua utilização constitui-se em uma eficaz metodologia e ferramenta para
superar vários obstáculos referentes ao aprendizado. O enfoque da tecnologia educativa
pode ser considerado como meio para adquirir conhecimentos (VALENTE, 2005).
Reitera-se que,
o advento dos chamados softwares educativos trouxe novas perspectivas para o
uso da informática no ensino. Entende-se por TICs todo software, computadores e
demais recursos que pode ser usado para fins educacionais. Um software não
projetado especificamente para fins educacionais também pode ser utilizado como
software educativo, como é o caso das planilhas ou processadores de textos
(SANTOS, 2011, p. 40).

O uso da tecnologia para o ensino dependerá de ações que caracterizam o a


28

aplicabilidade no cotidiano. Dentro dessa ótica, Santos (2011), citam que atividades
voltadas par o experimento, interpretação e indução, tendem a motivar alunos e facilitam
o entendimento.
Neste contexto, a tecnologia, além de aliada ao docente, proporciona ao discente
agir de forma mais ativa, diferente à forma tradicional de ensino, no qual o aluno age de
forma passiva, diante a apresentação formal do conhecimento. A efetiva contribuição de
softwares educativos no processo de ensino aprendizagem está diretamente ligada aos
recursos que eles disponibilizam e a forma como são utilizados (GRAVINA, 1998).
Recorrendo aos ensinamentos de Tajra (2001), notamos que o docente precisa
conhecer os recursos disponíveis dos programas escolhidos para suas atividades de
ensino, somente assim estará preparado a executar uma aula funcional e didática, de
modo estimulante e motivacional. Nesse contexto, existem várias formas de uso e
aplicabilidade da tecnologia dentro da sala de aula, porém se faz necessário que o
professor compreenda a natureza do recurso, em relação às características que
propiciarão experiências significativas.
Segundo Gravina (1998), ainda é grande precária a oferta da tecnologia em sala de
aula, mesmo tendo interface com interessantes recursos vinculados à mídia (som,
imagem, animação, texto não linear), nada mais oferece aos alunos definições e
propriedades e aplicá-las em exercícios práticos (tipo tutorial) ou testar e fixar
“conhecimentos” através da realização de exercícios protótipos e repetitivos, que no
máximo avançam em grau de dificuldade (tipo prática de exercícios). Outra questão,
segundo o mesmo autor, e que merece atenção é a compreensão dos docentes em
relação a quando ou em que etapa do processo de ensino-aprendizagem se insere um
software educativo.
A utilização da tecnologia em um contexto educacional, não visa somente auxiliar
na solução de problemas ou na visualização de um gráfico, existe toda uma
funcionalidade por trás dessa tecnologia que além de auxiliar, incluem e estimula o
aprendizado. Para muitos docentes, um software educacional promove e facilita no
ensino, pois é um complemento, no qual a teoria é desenvolvida pelo professor.
Nota-se que alguns professores acreditam que um software educacional
complementa o desenvolvimento de determinado conteúdo. Nesses casos, o professor
desenvolve o conteúdo teoricamente, ou através de materiais concretos, propõe
exercícios ou situações-problema em que o aluno aplica o conteúdo (TAJRA, 2001).
Valente (2005) menciona que é comum o uso de tutoriais, ou “exercício e prática”.
29

Nesses softwares, a abordagem pedagógica identificada consiste no computador


ensinando o aprendiz, o aluno, que é baseado na repetição de um modelo ou de
aplicação de uma fórmula para resolução de determinado problema/ exercício. Para o
mesmo autor o computador não é a melhor e única ferramenta de ensino, mas sim um
suporte para que ele consiga desenvolver algo, logo, o aprendizado ocorre pelo fato de
estar executando uma tarefa por intermédio do computador.
Desta forma, o desafio para o professor é ensinar com tecnologia, ou seja, utilizar o
computador e alguns softwares, de modo educativo para promover e estimular algum
conteúdo. E o que se pode notar diante tudo que foi exposto é que o computador, não
pode ser considerado como a parte mais importante da aula, mas sim como uma parte do
planejamento do professor.
Gravina (1998), diz que a tecnologia é motivador devido às características que ele
possui: emissão de som, imagens coloridas e animações. E esse estímulo visual auxilia
em resultados significativos em termos de aprendizagem.
Borba (1999), menciona que a Educação voltada para a Matemática, quando
realizadas em ambientes de aprendizagem com uso de aplicativos e recursos
tecnológicos visam tornar mais dinâmico os conteúdos curriculares e potencializar o
processo de ensino e da aprendizagem voltados à “Experimentação Matemática”, com
possibilidades do surgimento de novos conceitos matemáticos cujo propósito é favorecer
na construção do conhecimento.
Logo surge uma premissa para a escola do futuro, interagir docente, discente e a
tecnologia. Dentro dessa realidade diversos questionamentos por parte do comunicado
acadêmica são feitos, no qual se destaca as ações para que o computador chegue às
salas de aula continua, visto que os caminhos são muitos e os resultados diversificados.
Nessa perspectiva, o uso de softwares possui um relevante significado no processo
de ensino, bem como a aprendizagem, mas para que essa tecnologia seja de fato
aproveitada adeuqadamente como uma metodologia ativa em sala de aula, se faz
necessário que o docente saiba manuseá-la e repassá-la aos alunos.

4.3 CAPACITAÇÃO DE DOCENTES AO USO DAS TDICS

De acordo com Valente (1993), o computador não é mais o instrumento que ensina
30

o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o


aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do
computador. Nessa abordagem, o desafio para o professor é ensinar com tecnologia, ou
seja, empregar uma sequência didática em que o computador, através de um software
educativo, seja utilizado para desenvolver um conteúdo.
É o computador como parte do planejamento do professor, não sendo utilizado
para fins ilustrativos, que pelas suas características (som, imagens coloridas, animações,
dentre outras) acaba causando uma mera impressão visual, porém, sem resultados
significativos em termos de aprendizagem. Nessa perspectiva, as TICs adquirem um
importante significado no processo de ensino aprendizagem da Matemática (PENTEADO,
2000).
Uma dificuldade que notamos no processo de aprendizagem de alunos, refere-se
ao pouco ‘entrosamento’ do professor com recursos tecnológicos. Neste contexto citamos
Penteado (2000), quando menciona que a exploração do potencial educacional das
tecnologias na escola passa por mudanças na organização desta instituição e na prática
do professor. Logo se faz necessário que os docentes sejam mais a favor da tecnologia e
compreenda que a mesma veio para somar e facilitar o processo de aprendizagem.
Para Penteado (2000), uma das possíveis causas da não utilização das tecnologias
na escola é a chamada “zona de conforto”. Poucos professores ousam abandonar essa
área: talvez aqui esteja uma das razões de muitos não fazerem uso de Tecnologia da
Informação (TI), desta forma, mencionamos que “um uso que explore as vantagens das TI
para ampliar as experiências de ensino e aprendizagem requer um movimento em direção
a situações imprevisíveis e com alto nível de surpresa” (PENTEADO, 2000, p. 32).
A formação tecnológica de professores, pode ser compreendida como um processo
resultante da inter-relação entre: teorias, modelos, princípios extraídos de investigações
experimentais e regras procedentes da prática que possibilitam o desenvolvimento
profissional do professor (BITTENCOURT et al, 2010).
Sacristán (2000) informa que o desenvolvimento profissional dos professores vai
para além de uma etapa meramente informativa, implica na adaptação à mudança, com o
fim de modificar as atividades de ensino-aprendizagem, alterar as atitudes dos
professores e melhorar os resultados escolares dos alunos. Desta forma, o
desenvolvimento e capacitação dos professores necessita estar aliado às reais
necessidades individuais, profissionais e sociais.
O professor necessita de habilidades e conhecimentos, que permitam um maior
31

aproveitamento das aulas, por parte dos alunos. Neste contexto, surge a tecnologia, como
aliada ao processo de aprendizagem, que é uma exigência no mundo atual, onde a
educação tecnológica e sua utilização em sala de aula “visa aprimorar a capacidade de
aprender e de trabalhar de forma colaborativa, solidária, centrada na rapidez e na
diversidade qualitativa das conexões e das trocas” (SACRISTÁN, 2000, p. 66), aspectos
essenciais para a boa convivência na atual sociedade modernizada.
Que a tecnologia é importante num processo de aprendizagem, ninguém discorda,
resta saber o quão capacitado estão os profissionais da área de educação, para lidar com
tais recursos, uma vez que o desenvolvimento profissional, de um professor, pode ser
considerado um processo complexo, por ser considerada uma profissão do conhecimento.
A tecnologia da informação e da comunicação são ferramentas que contribuem
para o desenvolvimento social, intelectual, econômico e político do cidadão. Do ponto de
vista de uma comunidade, isto significa aplicá-la a processos que contribuem para o
fortalecimento de suas atividades econômicas, de suas habilidades organizacionais.

4.4 A TECNOLOGIA COMO MOTIVAÇÃO AOS DISCENTES

A tecnologia tem avançado com uma certa rapidez, as sala de aula os professores
devem estar preparados e motivados frente a esse desafio ao qual exige dedicação e
aperfeiçoamento por ambas as partes é um conjunto atuando em benefício de todos a
escola tem o papel principal de motivar professores e alunos nesse novo modelo de
aprendizagem pois todos saem ganhando tanto em conhecimento quanto em
desenvolvimento.
Os professores, alunos demostrem façam aparecer as simulações virtuais jogos,
vídeos, materiais em DVD, CD. Páginas WEB ao vivo serve para visualização de
atividades realizadas no ambiente on-line de apoio, também serve para os professores.
Para Moran, (2004)

O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?
Precisa fundamentalmente de um professor bem preparados, motivados e bem
remunerados e com formação pedagógica atualizada. Isto é incontestável
(MORAN,2004, p.15)

A motivação dos alunos, por aquilo que é novidade e pelas inúmeras possibilidades
que a pesquisa oferece através da internet e da tecnologia, motivação aumenta quando o
professor faz passando confiança ao aluno, o que realmente facilita o processo de
confiança entre aluno e professor é a competência e equilíbrio, a forma como age frente
32

aos desafios encontrado em sala de aula, muitas vezes falta condições adequadas e
estruturas nas escolas colégios e faculdades, cargas horarias de trabalho imensas acaba
prejudicando a sua pratica pedagógica.

A formação de professores na tendência reflexiva se configura com uma política


de valorização do desenvolvimento pessoal-profissional dos professores e das
instituições escolares, uma vez que supõe condições de trabalho propiciadora da
formação com contínua dos professores, no local de trabalho, em redes de auto
moção, e em parceria com outras instituições de formação. Isso por que trabalhar
uma dinâmica da sociedade multimídia, da globalização (PIMENTA, 1999, p. 31)

São muitos os meios de comunicação que podem ser usados para que o professor
tenha uma aula de qualidade e cheia de informações para os alunos, o computador, a
internet, celular, aplicativos como whatsApp, facebook, toda essa tecnologia facilita para o
professor e também para o aprendizado do aluno pois podem ser disponibilizado aulas
online conteúdos voltados para estudos e pesquisas.
A tecnologia é uma linguagem e os alunos precisam aprender os códigos dessa
linguagem os jovens não podem ser reféns de uma linguagem que eles não dominam
As universidades, escolas já possuem tecnologias como laboratório conectados à
internet, projetor de multimídia, retroprojetores, DVD, vídeos, TV.
Para Lévy, (1999)

Como manter as práticas pedagógicas atualizadas com esses novos processos de


transação de conhecimento? Não se trata aqui de usar as tecnologias a qualquer
custo, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de
civilização que questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades
e a cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo os papéis de
professor e de aluno (LÉVY, 1999, p.172)

Celulares, tablets, e lousa digital é utilizado nas escolas para trazer textos, vídeos,
músicas se necessário, fazer pesquisas, baixar livros, tirar fotos do quadro e postar nos
grupos de alunos, para aqueles que não puderam frequentar a aula tenha o conteúdo.
Nesse sentido não é proibido o uso, é necessário que os alunos tenham consciência de
que existe normas nas escolas e elas devem ser respeitadas não podem fazer chamadas
em horário de aula (LÉVY, 1999).

4.5 A INTERNET NA EDUCAÇÃO

Sobre a internet, nota-se que todas as demandas sociais surgiram mediante a


33

necessidade de oportunizar as pessoas boas práticas de acesso a internet de forma


responsável e positiva. Impulsionada por jovens, tanto pobres quanto ricos, a parcela da
população brasileira que usa a internet ultrapassou os 50% pela primeira vez em 2014,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda segundo o IBGE, em 2014, 95,4 milhões de pessoas, ou 54,4% da
população com dez anos ou mais idade, acessaram a rede pelo menos uma vez, em um
período de três meses sendo que, em 2013, esta parcela era de 49,4%.
Somente entre 2013 e 2014, houve aumento de 155,6% no número de pessoas
(acréscimo de 11,2 milhões) que acessaram a internet por equipamentos eletrônicos
diferentes do microcomputador. Isso, na prática, fez com que a parcela de pessoas que
acessavam a rede sem usar computador fixo subisse de 4,2% para 10,5% do total de
usuários com acesso à rede, no mesmo período.
Os dados de vários estudos europeus têm mostrado que, na ultima década, a
internet foi incorporada nas rotinas da vida quotidiana das crianças de muitos países
Europa Ocidental. De acordo com o estudo americano Generation M2, chamado Media in
the lives of 8 to 18 Year Olds, realizado em 2010, cita que uma rede social é definida
como um conjunto de dois elementos: autores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da
rede ) e suas conexões (interações ou laços sociais), é basicamente uma comunidade de
pessoas conectadas com um interesse comum.
O acesso as redes sociais como o Facebook é a atividade preferida dos jovens
entre os 08 e os 18 anos; nele consta que, diariamente, 40% dos jovens acesse um site
de redes sociais dedicando-lhe quase uma hora por dia, em media. Por isso é tão
importante conscientizar principalmente os adolescentes que são os maiores usuários da
mídias. É preciso dialogar, explicação e educação. É um mundo em que eles estão se
descobrindo, nem eles mesmo conhecem sua personalidade de uma maneira tão
complexa.

4.5.1 As Redes Sociais na Educação

Com o avanço tecnológico, através da fibra ótica, as variadas possibilidades das


mídias digitais, com cerca de 500 canais diferentes de multimídia, da internet sem fio e o
surgimento da TV digital com Interatividade, fato que proporcionam a possibilidade da
expansão da rede em depender do computador (BECKER, MOSNTEZ, 2004;
34

CROCOMO, 2007).
As redes sociais virtuais podem ser definida segundo Mazman; Usluel (2009) como
softwares de colaboração social, isto é, que suportam interesses necessidades e objetivos
comuns em um mesmo ambiente de colaboração, compartilhamento , interação e
comunicação.
As redes sociais, segundo Lee; Mc Loughlin (2008) possibilita a descoberta de
informação, de modo colaborativo, bem como a criação de conteúdo e conhecimento, por
meio da agregação e modificação da informação. De acordo com Recuero(2009),
colabora ao acrescentar que as redes são compostas por dois elementos, os atores e as
relações que eles desenvolvem entre si Portanto, o estudo dessas redes objetiva
investigar a formação de redes de conhecimento emergentes e que constantemente,
influenciam o comportamento dos autores da rede.
De acordo com Rheingold (1996, p. 20), um dos primeiros autores a efetivamente
utilizar o termo “comunidade virtual”, define-a, como agregados sociais que surgem da
Rede [Internet], quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas
discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes sentimentos humanos,
para formar redes de relações pessoais no espaço cibernético [ciberespaço].
De acordo com essa definição, os elementos formadores da comunidade virtual
seriam: as discussões públicas; as pessoas que se encontram e reencontram, ou que
ainda, mantêm contato através da Internet (para levar adiante a discussão); o tempo; e o
sentimento. Esses elementos, combinados através do ciberespaço, poderiam ser
formadores de redes de relações sociais, constituindo-se em comunidades. O fenômeno
da sociedade em rede, vastamente estudada por Manuel Castells (1992) em sua trilogia
“A Era da Informação”, esta surgindo neste milênio, fruto de três processos
independentes, mas articulados.
Segundo Torres (2009, p.113), se caracterizam como “sites na internet que
permitem a criação e o compartilhamento de informações e conteúdos pelas pessoas e
para as pessoas, nas quais o consumidor é ao mesmo tempo produtor e consumidor da
informação”. Tais redes recebem esse nome porque são sociais - livres e abertas para
colaboração e interação de todos, e porque são mídias, ou seja, meios de transmissão de
informações e conteúdo (TORRES, 2009).
Pode-se dizer que mídia é “o conjunto dos meios de comunicação” (ERBOLATO,
1985), ou seja designa os meios, ou conjunto de meios de comunicação. É a grafia
aportuguesada da palavra media, conforme pronunciada no inglês. Media é o plural de
35

médium, palavra do latina que significa “meio” (RABAÇA, BARBOSA, 1987).


Tradicionalmente o termo é associado ao conjunto dos meios de comunicação: como
jornais, revista, TV, radio, cinema etc.
Segundo Torres (2009), existem milhares de sites de relacionamento, que devem
ser avaliados dentro do seu contexto para a organização, pois cada um deles é
direcionado a um determinado público, focado em relações dos mais variados tipos.
Portanto, a escolha de qual rede social usar também é importante, pois contribuirá para a
imagem e credibilidade da empresa. No Brasil, algumas redes se destacam e são usadas
por grande parte do público que se conecta a web.
Com a internet surge um novo lugar, o ciberespaço. “ Defino ciberespaço como o
espaço de comunicação aberto interconexão mundial dos computadores e das memorias
dos computadores” (LÉVY, 1999,p.2). Esse novo espaço se torna parte da vida das
pessoas, no entanto, não há uniformidade na sua divisão, e muitos ficam excluídos,
carvalho(2009) analisa que as atividades essenciais para a vida dos homens são cada
vez mais mediadas tecnologicamente, se a comunicação é tratada como um direito, são
necessárias politicas públicas que diminuam as distâncias que separamos setores
privilegiados dos desprivilegiados da população na sociedade globalizada( CARVALHO,
2009, p.23).

4.6 TICS COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO

As tecnologias são recursos utilizados para reduzir as desvantagens na interação


das pessoas com deficiência, na relação com o ambiente, aumentando assim sua
autonomia, seja na sua vida pessoal ou profissional, trazendo um grande benefício na
vida dessas pessoas (SACRISTÁN, 2000).
A tecnologia pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, por fornecer
conhecimento ao aluno, e dependendo da forma que for utilizado leva à reflexão sobre
novos pensamentos, pois permite novas experiências, comparações e relacioná-la com os
fatos e ideias, existentes em seu ambiente. Mas para que o processo de aprendizagem
ocorra, as tecnologias precisam ser adequadas às necessidades de cada pessoa,
proporcionando maior facilidade e interação (PENTEADO, 2000). Portanto, a tecnologia,
pode criar novas possibilidades de relacionamento e formas de construir o conhecimento
vencendo barreiras (dificuldades) dos alunos impostas pela vida.
36

De forma geral, compreender o processo de ensino e aprendizagem de alunos com


deficiência visual e baixa visão; parte do princípio de uma educação com caráter inclusivo,
no qual crianças com deficiência visual e baixa visão, possuem os mesmos direitos e
deveres dos videntes, e será neste sentido que o estudo se baseará, demonstrando que
alunos com estas características só podem ter oportunidades iguais se suas diferenças
forem respeitadas; evitando sempre o paternalismo, a fragilização e a superproteção, para
que não surjam atitudes discriminatórias (SACRISTÁN, 2000).
37

5 USO DAS TDICs NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

5.1 A TECNOLOGIA NO ENSINO A DISTÂNCIA (EAD)

O método de EAD, foi implementado em meado do século 19 essa forma de ensino


era realizada através de correspondência, entre as unidades de ensino e os alunos. O
que levava o processo de aprendizagem ser mais longos, devido ao tempo que levava
para a entrega de matérias educacionais (KUSSLER, 2015).
Com a chegada da internet a capacidade de conhecimento a distância,
aumentaram de forma significativa, a possibilidade de ter acesso à informação e realizar
pesquisas práticas e rápida mudou o que se conhecia por EAD. O que elevou a procura
pelo ensino e possibilitou o acesso a mulheres e pessoas mais jovens que buscam o
aprendizado (ROCHA, 2021)
A tecnologia da internet favoreceu e flexibilizou os métodos de ensino, para várias
categorias de situações, como pessoas do meio rural ou que moral mais afastados do
centro das cidades, também melhorou o contato de quem trabalha em horários que não
são fixos ou com jornadas trabalhistas muito longas (CHURKIN, 2020).
No início da pandemia as quedas e instabilidades de suporte das plataformas eram
constantes, o que relatado como transtorno pelos usuários, isso mudou tudo com relação
ao que se conhecia como aprender e a ensinar. As mudanças e atualizações ainda estão
sendo realizadas e adaptadas para melhor atender os usuários em todo o mundo
(ARRUDA E SIQUEIRA, 2021).
O ERE está ligado às novas formas de tecnologia e inovação, e contextualizando
novas formas de interagir entre o ensino e o estudante. As modalidades e cursos
ofertados nesse período permitiram ao estudante autonomia para atender diversas
demandas impostas no dia-a-dia. Os benefícios inclusos em estudar remotamente, são ter
acesso ao conteúdo e as aulas em ambientes seguros. Os materias complementares
estão sempre a disposição podendo ser acessados de forma online, ou com ferramentas
que realize o download do material e permita a utilização offline (BEZERRA, 2021).
As ferramentas mais utilizadas para facilitar o contato serão descritas no quadro 3
a seguir.
38

Método Definição
Videoaulas Para apresentar os conteúdos, a gravação de aulas para transmissão online é
um dos formatos preferidos. Ela possibilita ministrar uma aula e apresentar
slides interativos, favorecendo a aprendizagem audiovisual, que é bastante
similar à maneira presencial.

Palestras online A disponibilização de palestras online e ao vivo propiciam às plataformas


digitais uma complementação interessante aos estudos. Elas podem tratar de
diversos assuntos e contar com a participação de convidados com
conhecimentos avançados dos temas, sendo um recurso que atrai a atenção e
atinge, mais facilmente, um maior número de estudantes.

Microlearning Esse método de ensino tem como objetivo dividir um conteúdo mais profundo
em pequenas e concentradas partes, tendo diversos formatos de apresentação.
Geralmente, os alunos aprendem em um curto espaço de tempo por meio de
vídeos, animações, podcasts, infográficos, entre outros.

Ambientes Nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, o público tem acesso às aulas e


Virtuais de atividades referentes a cada assunto abordado no curso, sendo, portanto, a
Aprendizagem plataforma oficial de ensino. O AVA oferece uma variedade de formatos, como
(AVA) fóruns interativos, questionários, vídeos e áudios.

Biblioteca virtual Como qualquer outra Instituição de Ensino, também possibilita o acesso a uma
variedade de recursos bibliográficos, essenciais para a melhoria da experiência
escolar. As bibliotecas virtuais, assim, servem como um acervo online de livros,
revistas e artigos científicos que complementarão o conhecimento dos
estudantes.

Quadro 3: Métodos de ensino através do digital


Fonte: Bezerra, (2021).

Apesar dos métodos que já vinham sendo implementados ao longo dos anos
citados no quadro 3, a inovação da inteligência artificial, mostrou-se em evolução e
evoluiu no período de pandemia, isso devido à demanda elevada para atendimento. Com
esse método permite que as Isntituição e Ensino Superior (IES), analise o que está
apresentando mais dificuldade de aprendizado dos alunos, criar projetos para suprir essa
carência, o que no estudo presencial muitas vezes passaram despercebido, a tecnologia
mostra em resultados a eficácia e o método, facilitando a forma de aprendizagem do
aluno (BEZERRA, 2021).

5.2 TICS NAS AULAS DE MATEMÁTICA E LÓGICA

Especificamente em relação à tecnologia aplicada às aulas de matemática, a


literatura tem evidenciado que sua utilização constitui-se em uma eficaz metodologia e
ferramenta para superar vários obstáculos referentes ao aprendizado. O enfoque da
39

tecnologia educativa pode ser considerado como meio para adquirir conhecimentos
(VALENTE, 2005).
Reitera-se que,
o advento dos chamados softwares educativos trouxe novas perspectivas para o
uso da informática no ensino. Entende-se por TICs todo software, computadores e
demais recursos que pode ser usado para fins educacionais. Um software não
projetado especificamente para fins educacionais também pode ser utilizado como
software educativo, como é o caso das planilhas ou processadores de textos
(SANTOS, 2011, p. 40).

Em relação ao uso da tecnologia para o ensino da Matemática, a aprendizagem


dependerá de ações que caracterizam o a aplicabilidade no cotidiano. Dentro dessa ótica,
Santos (2011), citam que atividades voltadas par o experimento, interpretação e indução,
tendem a motivar alunos e facilitam o entendimento da matemática.
Neste contexto, a tecnologia, além de aliada ao docente, proporciona ao discente
agir de forma mais ativa, diferente à forma tradicional de ensino, no qual o aluno age de
forma passiva, diante a apresentação formal do conhecimento. A efetiva contribuição de
softwares educativos no processo de ensino aprendizagem está diretamente ligada aos
recursos que eles disponibilizam e a forma como são utilizados (GRAVINA, 1998).
Recorrendo aos ensinamentos de Tajra (2001), notamos que o docente precisa
conhecer os recursos disponíveis dos programas escolhidos para suas atividades de
ensino, somente assim estará preparado a executar uma aula funcional e didática, de
modo estimulante e motivacional. Nesse contexto, existem várias formas de uso e
aplicabilidade da tecnologia dentro da sala de aula, porém se faz necessário que o
professor compreenda a natureza do recurso, em relação às características que
propiciarão experiências significativas.
Segundo Gravina (1998), ainda é grande precária a oferta da tecnologia em sala de
aula, mesmo tendo interface com interessantes recursos vinculados à mídia (som,
imagem, animação, texto não linear), nada mais oferece aos alunos definições e
propriedades e aplicá-las em exercícios práticos (tipo tutorial) ou testar e fixar
“conhecimentos” através da realização de exercícios protótipos e repetitivos, que no
máximo avançam em grau de dificuldade (tipo prática de exercícios). Outra questão,
segundo o mesmo autor, e que merece atenção é a compreensão dos docentes em
relação a quando ou em que etapa do processo de ensino-aprendizagem se insere um
software educativo.
A utilização da tecnologia em um contexto educacional, não visa somente auxiliar
40

na solução de problemas ou na visualização de um gráfico, existe toda uma


funcionalidade por trás dessa tecnologia que além de auxiliar, incluem e estimula o
aprendizado. Para muitos docentes, um software educacional promove e facilita no
ensino, pois é um complemento, no qual a teoria é desenvolvida pelo professor.
Nota-se que alguns professores acreditam que um software educacional
complementa o desenvolvimento de determinado conteúdo. Nesses casos, o professor
desenvolve o conteúdo teoricamente, ou através de materiais concretos, propõe
exercícios ou situações-problema em que o aluno aplica o conteúdo (TAJRA, 2001).
Valente (2005) menciona que é comum o uso de tutoriais, ou “exercício e prática”.
Nesses softwares, a abordagem pedagógica identificada consiste no computador
ensinando o aprendiz, o aluno, que é baseado na repetição de um modelo ou de
aplicação de uma fórmula para resolução de determinado problema/ exercício. Para o
mesmo autor o computador não é a melhor e única ferramenta de ensino, mas sim um
suporte para que ele consiga desenvolver algo, logo, o aprendizado ocorre pelo fato de
estar executando uma tarefa por intermédio do computador.
Desta forma, o desafio para o professor é ensinar com tecnologia, ou seja, utilizar o
computador e alguns softwares, de modo educativo para promover e estimular algum
conteúdo. E o que se pode notar diante tudo que foi exposto é que o computador, não
pode ser considerado como a parte mais importante da aula, mas sim como uma parte do
planejamento do professor.
Gravina (1998), diz que a tecnologia é motivador devido às características que ele
possui: emissão de som, imagens coloridas e animações. E esse estímulo visual auxilia
em resultados significativos em termos de aprendizagem.
Borba (1999), menciona que a Educação voltada para a Matemática, quando
realizadas em ambientes de aprendizagem com uso de aplicativos e recursos
tecnológicos visam tornar mais dinâmico os conteúdos curriculares e potencializar o
processo de ensino e da aprendizagem voltados à “Experimentação Matemática”, com
possibilidades do surgimento de novos conceitos matemáticos cujo propósito é favorecer
na construção do conhecimento.
Logo surge uma premissa para a escola do futuro, interagir docente, discente e a
tecnologia. Dentro dessa realidade diversos questionamentos por parte do comunicado
acadêmica são feitos, no qual se destaca as ações para que o computador chegue às
salas de aula continua, visto que os caminhos são muitos e os resultados diversificados.
Nessa perspectiva, o uso de softwares possui um relevante significado no processo
41

de ensino, bem como a aprendizagem da Matemática, principalmente quando se trata do


estudo de funções em particular das exponenciais, por permitir a visualização do
comportamento de algumas variáveis, possuindo, portanto um viés que permite uma
melhor compreensão de eventos cotidianos.

5.2.1 Geogebra

O GeoGebra permite ao aluno o uso de variáveis, números, pontos, vetores,


derivadas e integral e diversas funções, ofertando ao usuário comandos para se encontrar
raízes e pontos extremos de uma função. Esse software conta com ferramentas
tradicionais de geometria com outras mais adequadas à álgebra e ao cálculo. Isto tem a
vantagem didática de representar, ao mesmo tempo e em um único ambiente visual, as
características geométricas e algébricas de um mesmo objeto (UNESP, s.d).
Dessa forma, o software em questão possibilita o uso de funções, Equações e
coordenadas, que podem ser inseridas diretamente na construção do objeto geométrico
(EDUMATEC, s.d).
Essa ferramenta é um software voltado para a Geometria Algébrica, ele elabora
gráficos e demais figuras geométricas, a partir de pontos, retas, segmentos de reta,
polígonos, dentro outros (VIDE FIGURA 1).
42

Em linhas gerais a ferramenta Geogrebra permite ao aluno:

a) a construções gráficas das funções exponenciais com o software;


b) reconhecer a representação gráfica da função do tipo exponencial;
c) consegue identificar comportamento de variáveis, sejam eles crescente ou
decrescente;
d) identifica o sentido de crescimento quando as bases forem inversas;
e) reconhece graficamente as propriedades que definem a função exponencial;
f) identifica a imagem, domínio e contradomínio pela representação gráfica;
g) permite identificação a assíntota1 com a realização de gráficos ou por sua lei de
formação, ao ponto que identifica que não existe intersecção entre o gráfico e sua
assíntota;
h) identificação de um conjunto de pontos, que pertencem ou não a uma determinada
função exponencial;
i) reconhecer graficamente ou pela lei de formação para quais valores de x o gráfico
1
?
curva a hipérbole é um ponto ou uma curva de onde os pontos da hipérbole se aproximam à
medida que se percorre a hipérbole Quando a hipérbole é o gráfico de uma função, em geral o termo
assímptota refere-se a uma reta.
43

intercepta o eixo das ordenadas;


j) compreender sobre quais condições existirá raiz;
k) identificar e compreender o comportamento gráfico quanto à variação da base da
potência;
l) identificar os aspectos relacionados à simetria, reflexão e translação de gráficos.

De acordo com o Instituto de Ciências de Biociências, Letras e Ciências Exatas


da Universidade do Estado de São Paulo - UNESP (s.d), o Geogebra, promove a
elaboração de Figuras geométricas com "manipulação" dos objetos e exploração da
expressão analítica das curvas. E de acordo com o globo.com (2015), matéria publicada
em Janeiro, até então já se somavam 38,8 milhões de usuários no Brasil, evidentemente,
esses aparelhos já fazem parte da vida de boa parte dos estudantes.

5.3 TRANSMÍDIA NA EDUCAÇÃO

É indispensável o comprometimento do professor com os alunos, ele precisa


entender que o objetivo principal da utilização destas técnicas no ensino é tornar o aluno
o personagem principal da história, para que o aluno seja ativo e participante das
atividades. O professor deverá ter o conteúdo referente à disciplina e adaptação das
várias mídias e tecnologias que fara parte do ensino.
Cita-se:

Histórias que se desenrolam em múltiplas plataformas de mídia, cada uma delas


contribuindo de forma distinta para nossa compreensão do universo: uma
abordagem mais integrada do desenvolvimento de uma franquia do que os
modelos baseados em textos originais e produtos acessórios (JENKINS, 2009, p.
384)”.

O espaço que é de grande importância para os alunos e professores é a rede social


como por exemplo o Face book, whatsApp, que oferecem vários recursos para ser
utilizados de forma textual ou através de vídeos aula.
Acesso fácil, rápido e de qualquer lugar, conteúdo interativo e participativo, maior
assimilação e interesse do aluno. A flexibilidade de horários e a redução de custos
também contribuem significativamente para que a transmídia seja um dos grandes
caminhos para o desenvolvimento de pessoas, encontrando assim, alternativas para que
as novas gerações descubram um ambiente educacional tão rápido e inovador quanto os
próprios alunos. É o futuro chegando na área da educação a convergência de diversos
44

conceitos e tecnologias em um único canal, fazendo com que o usuário ganhe um


importante papel de transmissor das mensagens. Assim, todo o conteúdo pode ser
acessado, ouvido, discutido, compartilhado, aprimorado e assimilado a partir do seu
computador, tablet ou smartphone.
As metodologias utilizadas as narrativas transmidia, como as pessoas interagem
com um sistema criado para ser utilizado de forma conjunta, coletiva como vídeos
interativos com animações, integração com redes sociais, podcasts, chats, cinema, entre
outros.

A narrativa transmídia é uma nova estética que surgiu em resposta à convergência


das mídias – uma estética que faz novas exigências aos consumidores e depende
da participação ativa das comunidades de conhecimento. A narrativa transmídia é
a arte de criação de um universo. Para viver uma experiência plena num universo
ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletadores,
perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas
observações com outros fãs, em grupos de discussão on-line (JENKINS 209, p.
49).

As narrativas podem ser linguagem articulada, oral ou escrita está presente na


história na fábula, na pintura. É possível perceber as mudanças nas escolas,
universidades o mundo está mudando, a tecnologia avança muito rápido, as mudanças
são necessária para que todos possam progredir e interagir com esse novo mundo de
tecnologias avançada, a escola juntamente com a equipe pedagógica e seus alunos
podem criar aplicativos educativos, onde o professor estimula seus alunos a estudar,
quem ganha muito é o aluno por que tem espaço on-line onde pode estudar tirar dúvidas
interagir com os professores aprender cada vez mais além de ganhar tempo para fazer
outros cursos.
Os filmes, a televisão, integração com redes sociais, podcasts, chats, entre outros,
ajudam na no aprendizado e no dia a dia dos alunos e professores, a contar história pode
ser contada de várias formas em diferentes mídias.
Segundo Jenkins (2009),

Na forma ideal de narrativa transmídia, cada meio faz o que faz de melhor – a fim
de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão,
romances e quadrinhos; seu universo possa ser explorado em games ou
experimentado em parques de diversão. Cada acesso à franquia deve ser
autônomo, para que não seja necessário ver o filme para gostar do game e vice-
versa. (JENKINS, 2009, p. 138)

Um exemplo bem claro é o livro de Harry Potter onde é descrito como um garoto
desengonçado, bem magrelo e com os cabelos bagunçados que não param de crescer,
45

bem diferente do filme que ele é todo arrumadinho. Cada escola tem uma história não há
uma única solução, os professores tem uma certa limitação se comparado com a nova
geração que já nasce inserido na tecnologia, sabendo como utiliza-lo já os professores
devem buscar qualificações para poder atender a demanda que existe nas escolas. São
situações e condições de trabalho com muita diferença, para uma transformação com
pequenos avanços cada passo é importante para as mudanças, ele deve ser voltado para
a mudança mental que faz que cada um mude sua cultura de pensamento.
A tecnologia tem avançado com uma certa rapidez, as sala de aula os professores
devem estar preparados e motivados frente a esse desafio ao qual exige dedicação e
aperfeiçoamento por ambas as partes é um conjunto atuando em benefício de todos a
escola tem o papel principal de motivar professores e alunos nesse novo modelo de
aprendizagem pois todos saem ganhando tanto em conhecimento quanto em
desenvolvimento.
Os professores, alunos demostrem façam aparecer as simulações virtuais jogos,
vídeos, materiais em DVD, CD. Páginas WEB ao vivo serve para visualização de
atividades realizadas no ambiente on-line de apoio, também serve para os professores.
Para Moran, (2004)

O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?
Precisa fundamentalmente de um professor bem preparados, motivados e bem
remunerados e com formação pedagógica atualizada. Isto é incontestável
(MORAN,2004, p.15)

A motivação dos alunos, por aquilo que é novidade e pelas inúmeras possibilidades
que a pesquisa oferece através da internet e da tecnologia, motivação aumenta quando o
professor faz passando confiança ao aluno, o que realmente facilita o processo de
confiança entre aluno e professor é a competência e equilíbrio, a forma como age frente
aos desafios encontrado em sala de aula, muitas vezes falta condições adequadas e
estruturas nas escolas colégios e faculdades, cargas horarias de trabalho imensas acaba
prejudicando a sua pratica pedagógica.

A formação de professores na tendência reflexiva se configura com uma política


de valorização do desenvolvimento pessoal-profissional dos professores e das
instituições escolares, uma vez que supõe condições de trabalho propiciadora da
formação com contínua dos professores, no local de trabalho, em redes de auto
moção, e em parceria com outras instituições de formação. Isso por que trabalhar
uma dinâmica da sociedade multimídia, da globalização (PIMENTA, 1999, p. 31)

São muitos os meios de comunicação que podem ser usados para que o professor
46

tenha uma aula de qualidade e cheia de informações para os alunos, o computador, a


internet, celular, aplicativos como whatsApp, facebook, toda essa tecnologia facilita para o
professor e também para o aprendizado do aluno pois podem ser disponibilizado aulas
online conteúdos voltados para estudos e pesquisas.
A tecnologia é uma linguagem e os alunos precisam aprender os códigos dessa
linguagem os jovens não podem ser reféns de uma linguagem que eles não dominam
As universidades, escolas já possuem tecnologias como laboratório conectados à
internet, projetor de multimídia, retroprojetores, DVD, vídeos, TV.
Para Lévy, (1999)

Como manter as práticas pedagógicas atualizadas com esses novos


processos de transação de conhecimento? Não se trata aqui de usar as
tecnologias a qualquer custo, mas sim de acompanhar consciente e
deliberadamente uma mudança de civilização que questiona profundamente
as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas
educacionais tradicionais e, sobretudo os papéis de professor e de aluno
(LÉVY, 1999, p.172)

Celulares, tablets, e lousa digital é utilizado nas escolas para trazer textos, vídeos,
músicas se necessário, fazer pesquisas, baixar livros, tirar fotos do quadro e postar nos
grupos de alunos, para aqueles que não puderam frequentar a aula tenha o conteúdo.
Nesse sentido não é proibido o uso, é necessário que os alunos tenham consciência de
que existe normas nas escolas e elas devem ser respeitadas não podem fazer chamadas
em horário de aula.

5.4 A PLATAFORMA MOODLE

A plataforma de acordo com o professor Pinheiro em seu Livro “Guia da


Plataforma” é a grande aliada do aluno em seu processo de estudo, pois nela se
encontram os materiais, os cronogramas, o contado em fóruns com coordenadores e
tutores e também eles podem postar dúvidas e sugestões sobre o sistema.
Na plataforma é possível se comunicar com tutores à distância, retirar dúvidas e
material para estudo, postar comentários das matérias das disciplinas no mural, obter os
cronogramas e avaliações à distância. E ainda ter aulas na Web, cadernos didáticos,
Exercícios Complementares e Material Impresso (PINHEIRO, 2008, p.38) A plataforma na
47

tutoria à distância se mostra como principal meio de comunicação depois das tutorias
presenciais.
A plataforma Moodle foi desenvolvida em 1999 por um australiano chamado Matin
Dougiamas. Hoje, ela já está disponível em noventa idiomas e em mais que duzento e
seis países. Esse ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é usado por muitas instituições
de ensino do mundo todo. Esse sucesso se dá porque a plataforma Moodle trata o ato de
aprender como uma atividade social e também tem o foco na aprendizagem construtivista
possibilitando que esta aconteça a partir da construção de artefatos como textos, por
exemplo.
Uma vez familiarizados com o ambiente virtual de aprendizagem, os alunos
passam a explorar as ferramentas disponíveis (tais como Fórum, Biblioteca, Tira-dúvidas,
Chat, FAQ, Bibliografia, Arquivos para download, mural de avisos, etc.), adquirindo uma
visão geral do funcionamento da plataforma (HAGUENAUER, 2006).
O grande desafio que se impõe hoje à universidade e à educação em geral se
encontra na compreensão da profunda mudança do universo do conhecimento, que
potencializado pela revolução tecnológica tem alterado de modo significativo as formas de
ensinar e de aprender (FELDMANN, 2005).
A partir da invenção e da propagação da internet, das redes de alta velocidade,
também das conferências e da telecomunicação, a concepção de “presencialidade” tem
se ampliado e modificado, influenciando na aprendizagem de maneira positiva. As coisas
impossíveis, outrora, tornam-se possíveis, inviáveis tornam-se viáveis como, por exemplo,
um curso superior estar disponível nas cidades longínquas ou um professor interagir com
vários alunos de várias regiões de forma síncrona. Agora tudo isso é possível, nos dando
a impressão de serem infinitas as possibilidade de ensinar e aprender.
É sabido que as tecnologias têm proporcionado benefícios diversos à comunicação
virtual e, ao ensino à distância. No entanto, não podemos ser totalmente atraídos pelas
sereias eletrônicas bem explanadas por Paulo Blikstein e Marcelo Knörich Zuffo (2011,
p.3-4): “Portanto, não basta introduzir tecnologias – é fundamental pensar em como elas
são disponibilizadas, como seu uso pode efetivamente desafiar as estruturas existentes
em vez de reforçá-las.”
Uma boa escola, um bom aprendizado não depende somente de aparatos
tecnológicos, mas também da forma de utilização dessa tecnologia, sendo necessário
uma boa projeção e execução. Ao passo que, o educando tem mais liberdade para
desenvolver seus estudos a partir da flexibilização do tempo, deve haver interatividade
48

entre professores e alunos, não permitindo isolamentos para, assim, acontecer uma
aprendizagem colaborativa.
É importante compreender que a plataforma Moodle é um “Ambiente Colaborativo
de Aprendizagem” cujo conceito evoca o lugar onde a aprendizagem ocorre. Envolve um
contexto mais amplo que puramente a utilização de tecnologia, que possibilita que se
compartilhem ações com as quais todos atuam simultaneamente como professores-aluno
(FRANCIOSI, 2003).
A construção do conhecimento, tendo como palco um ambiente virtual colaborativo
de aprendizagem tem o foco de sua abordagem no papel ativo dos participantes, na
reflexão da ação, na interatividade e na colaboração feita entre os envolvidos, de uma
forma que se obtenha uma aprendizagem significativa.
O emprego de software livre na educação é uma alternativa imprescindível a
qualquer projeto educacional, tanto no setor público como privado. Fatores tais como
liberdade, custo, flexibilidade são estratégicos para a condução bem sucedida de projetos
educacionais mediados por computador. Para o setor educacional, muitas vezes carente
de recursos, o software livre é uma alternativa viável e que deve ser considerada
seriamente (ALMEIDA, 2002).
A plataforma a Moodle se destaca, dentre vários outros motivos, pela sua
usabilidade, também por ser gratuita e por poder ser utilizada por qualquer sistema
operacional. É riquíssima em seus recursos ao ser comparada com outras plataformas.
Tem ferramentas de comunicação, criação e administração de componentes de
aprendizagem, podendo ser configurada por qualquer indivíduo.
49

6 METODOLOGIA

Este trabalho, possui elaborou sua metodologia voltada a alcançar aos propósitos e
assim, analisar a importância do uso das novas tecnologias, para as aulas de professores
do ensino fundamental, da rede Municipal, no qual realizou-se uma pesquisa de campo
em escolas da rede básica de Nova Iguaçu, localizada no Estado do Rio de Janeiro (RJ).

6.1 TIPOS DE PESQUISA

A pesquisa tem um caráter qualitativo, pois o estudo preocupa-se com “a


compreensão, com a interpretação do fenômeno considerando o significado que os outros
dão às suas práticas, o que impõe ao pesquisador uma abordagem hermenêutica” (GIL,
2007, p. 69).
A pesquisa também pode ser caracterizada como descritiva e de acordo com
Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 102), tal técnica busca “especificar propriedades,
características e traços importantes de qualquer fenômeno que analisarmos e, descrever
tendências de um grupo ou população”.
E no intuito de atender aos objetivos e compreender melhor ao problema de
pesquisa, realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório, pois segundo Lakatos e
Marcone (2010), visa explorar ao máximo uma temática até se compreender a realidade
onde o objeto de estudo está inserido.
A pesquisa bibliográfica, com a busca de autores de renome que versam sobre a
temática. Tal método de pesquisa,
[...] é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum
tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a
partir de fontes bibliográficas. Parte dos estudos exploratórios podem ser definidos
como pesquisas bibliográficas, assim como certo número de pesquisas
desenvolvidas a partir da técnica de análise de conteúdo (GIL, 2008, p. 50).

Para a realização da pesquisa bibliográfica, foram usados trabalhos em locais de


busca como: Scholar, periódicos capes, biblioteca digital Unicamp, DEDALUS, Base de
dados produzida pelo Institute for Scientific Information (sibi), Scielo, banco de teses USP,
entre outros. E as palavras chave usadas na pesquisa se baseiam nos seguintes termos:
tecnologia, educação, comunicação, docente.
50

6.3 COLETA DE DADOS

Como coleta de dados, realizou-se uma pesquisa de campo, em Escolas da rede


pública, de Nova Iguaçu, no qual realizou-se uma entrevista (Apêndice A), com xxxxx
professores do ensino fundamental.
Realizou-se também visita técnica nas escolas xxxxxxxxxxxxxx, no intuito de fazer
um levantamento das TICs usadas no ensino fundamental. Assim, o pesquisador pode
observar a realidade da escola e realizar registros fotográficos das tecnologias na
Instituição e Ensino (IE).

6.4 ANÁLISE DOS DADOS

Os resultados por serem de caráter qualitativo, serão interpretados e discutidos.


Assim, serão separados em blocos, no qual serão abordados os assuntos : contribuições
e limitações das TICs para a formação de professores da Educação Fundamental;
preparo e capacitação para o uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem.
51

7 RESULTADOS E DISCUSSÕES

7.1 RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS

7.2 VISITAS, OBSERVAÇÃO E REGISTROS FOTOGRÁFICOS

7.2 DISCUSSÕES

7.2.1 Importância das TICs

As tecnologias são recursos utilizados para reduzir as desvantagens na interação


de alunos, na relação com o ambiente, aumentando assim sua autonomia, seja na sua
vida pessoal ou profissional, trazendo um grande benefício na vida dessas pessoas.
A tecnologia pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, por fornecer
conhecimento ao aluno, e dependendo da forma que for utilizado leva à reflexão sobre
novos pensamentos, pois permite novas experiências, comparações e relacioná-la com os
fatos e ideias, existentes em seu ambiente. Mas para que o processo de aprendizagem
ocorra, as tecnologias e os professores, precisam ser adequadas às necessidades dos
alunos, proporcionando maior facilidade e interação.
Aliada à aprendizagem, surgiram às TICs, que necessita de professores
capacitados, os tornando mais preparados para atender diversas demandas sociais, nota-
se que o grande objetivo da Educação Tecnológica, é promover um desenvolvimento da
educação moral e intelectual, para que a tecnologia seja utilizada com fins pacíficos e
socialmente proveitosos.
Neste sentido, a capacitação tecnológica para docentes, se relaciona com a
formação de professores em cursos de pós-graduação, a relação entre conteúdo e
processo nas atividades realizadas em sala, a diversificação e relevância das tarefas para
a sociedade científica e tecnológica.
Portanto, a tecnologia, pode criar novas possibilidades de relacionamento e formas
de construir o conhecimento vencendo barreiras (dificuldades) dos alunos impostas pela
vida. E apontar desafios, queixas e as estratégias em relação à tecnologia utilizada no
52

processo de ensino e aprendizagem de alunos do ensino fundamental.

7.2.2 Contribuições e limitações das TICs

7.2.3 Preparo e formação Tecnológica docente na Educação Fundamental


53

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
54

APÊNDICES
55

APÊNDICE A - ENTREVISTA

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