100% acharam este documento útil (1 voto)
137 visualizações25 páginas

Engenharia de Pontes: Ações e Condições

Aula de ponte

Enviado por

MARCELO
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
137 visualizações25 páginas

Engenharia de Pontes: Ações e Condições

Aula de ponte

Enviado por

MARCELO
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 25

Aula_03P

Pontes

Ponte Samora Machel, Tete (Edgar Cardoso)


Sumário
Condicionantes para o projecto/construção de pontes:
• Geométricos
• Outras condições

Acções em Pontes:

• Tipos de acções
• Acções Rodóviárias
• Acções específicas de pontes rodoviárias
• Efeitos de instabilidade aerodinámica
Condicionantes para o projecto/construção de pontes
Condicionantes Geométricos

Dados:
• Rasante (perfil longitudinal da via)
‐ Traçado da via • Directriz (traçado em planta)
‐ Sobreelevação + sobrelargura Só para traçados curvos
‐ Perfil transversal da via
‐ Informação de gabaritos

• Definição do perfil sobre a ponte


Perfil transversal da via:
• Largura total do tabuleiro

Exemplo:

2,5% 2,5%
Condicionantes para o projecto/construção de pontes

Outras Condicionantes

‐ Condições locais
‐ Existência de elementos agressivos
‐ Sismicas
‐ Condições ambientais e de integração paisagísticas
Acções em Pontes
• Acções permanentes
Tipos de acções: • Acções variáveis
• Acções acidentais

‐ Fluência e retracção
‐ Pré‐esforço
‐ Peso próprio estrutural:

betão = 24kN/m3
aço = 77kN/m3
Acções permanentes
‐ Peso próprio não‐estrutural:
• Guardas
• Passeios
• Vigas de Bordadura
• Pavimento betuminoso
Acções em Pontes
‐ Sobrecargas rodoviárias
‐ Sobrecargas ferroviárias
‐ Vento
‐ Temperaturas uniformes
Acções variáveis ‐ Temperaturas diferenciais
‐ Hidrodinámicas
‐ Assentamento de apoio
‐ Atrito nos aparelhos de apoio

‐ Embate de veículos (roviários ou ferroviários)


sobre os pilares
‐ Subida do veículo para cima do passeio
Acções acidentais
‐ Discarrilamento do comboio
Acções em Pontes
Acções Rodoviárias (Cap. IX – RSA, pag. 49)

• Classe I (mais desfavorável)


Classe das pontes:
• Classe II

Estas acções incluem:


‐ Sobrecarga de tráfego rodoviário e seus efeitos (por exemplo: força centrifuga em
pontes curvas em planta, frenagem e arranque)
‐ Sobrecarga em passeios
‐ Forças horizontais em guardas de segurança
‐ Acção do vento sobre os veículos

Sobrecarga de tráfego rodoviário: (Art 41, pag. 49)

(I) ‐ Forças verticais, correspondentes às cargas de tráfego


Simulação desta acção: (II) ‐ Forças horizontais correspondentes as forças de arranque,

frenagem e força centrifuga


Acções em Pontes
(I) Forças Verticais:
Veículo Tipo: 3 eixos
a
b
Q/eixo

Sobrecargas uniformemente distribuída (q1) em simultâneo com uma sobrecarga de faca (q2)

Simula a possibilidade de existirem vários


q1 (kN/m2) veículos a circular simultaneamente ao longo
da ponte (alinhados)
q2 (kN/m)
Acções em Pontes
QUADRO RESUMO

a b Q/eixo q1 q2
PONTE
(m) (m) (kN) (kN/m2) (kN/m)

Classe (I) 0,20 0,60 200 4 50

Classe (II) 0,20 0,40 100 3 30

Artigo 41.3 (pag. 50)


Sobrecargas a considerar para o efeito do impulso de terras nos encontros

q = 10kN/m2

K0 x q
Acções em Pontes
Exemplo:

1
Modelo longitudinal
1
20,0m

Modelo transversal

A B A B

2,20 6,00 2,20

Determinar o Mmáx a ½ vão da viga devido à acção das sobrecargas:


Acções em Pontes
(II) Forças Horizontais:
Pontes Classe I : 30kN/m
Frenagem: a aplicar paralelamente ao eixo longitudinal
Pontes Classe II: 20kN/m

Exemplo: Classe I: Pfrenagem = ± 30 x 12,0 = ± 360kN


12,0m
P
C

h’ P0
C
M0 = P.h’
Corte C‐C
360kN EA = 
M1
M0
H = 10m
M2
Vpilar = 360/2 = 180kN
M0 – pequeno quando comparado com outras acções M1 = M2 = 180 x 10/2 = 900kNm
Acções em Pontes
(II) Forças Horizontais:

Força Centrífuga: (Art. 42 Pag. 51)


Só para pontes curvas em plante

P=m.g F=.P
F v
 = v2/ (127 . R)

m  = 5000 / (v2 + 5000)

 ‐ Coeficiente de redução das cargas q1 e q2


R
v – velocidade máxima de projecto (km/h)

q’1 =  .  . q1

q’2 =  .  . q2
Acções em Pontes
(II) Forças Horizontais:

Força Centrífuga: (Art. 42 Pag. 51)

Exemplo:
12,0m
R = 700 m
v = 80km/h
q1 = 4kN/m2
Classe I:
q2 = 50kN/m
Acções em Pontes
Sobrecarga em Passeios e guardas: Art. 44.3, pag. 52

a) Fn = 20kN ; Ft = 0
1,5kN/m
20,0kN ou b) Fn = 0 ; Ft = 20kN

3,0kN/m2
Ft

Fn

Acção do vento:

Quando: Fz  0,5 Hz
Vórtices que conduzem a movimentos
na direcção perpendicular a direcção do
vendo
Acções em Pontes
Acção do vento:
Simulação do vento:

(1) – Efeito de instabilidade aerodinâmica: • Pontes suspensas


• Pontes de tirantes
(2) ‐ Acções estáticas Horizontais • Pontes construídas por avanços
sucessivos (fase construtiva)

(1) ‐ Efeito de instabilidade aerodinâmica (Flütter e Galope)


Effeito the Flütter – Fenómeno de aproximação de frequências de vibração de
flexão transversal (à direcção do vento) e de torção.

Velocidade critica, Vcr


Quando: w1 = w2
Não é mais possível o equilíbrio dinâmico
estável da estrutura, começando então
esta a exibir oscilações de amplitude crescente
que conduzem ao seu colapso
Acções em Pontes
Acção do vento:
Exemplo: Colapso da ponte de Tacoma, EUA (1940) ‐ Velocidade do vento: 68 km/h

a) Tabuleiro da Ponte de Tacoma b) Tabuleiro de Pontes Modernas

Modo de evitar a ocorrência destes fenómenos

• Mexer na concepção da estrutura de modo que a rigidez à torção seja elevada w02 ≈ 3 a 4 w01
• Tornar o tabuleiro aerodinâmico (b)
Acções em Pontes
Acção do vento:

Efeito Galope – ocorre geralmente em pontes construidas por avanções sucessivos.


consiste na variação da distribuição de pressões do vento, devido ao
movimento da estrutura no seio do escoamento que podem resultar
no aparecimento de forças aerodinâmicas crescentes que provocam a
instabilidade da estrutura.

(2) Acções estáticas Horizontais

Pressão devido ao vento:

q = V2 / 1,6 (N/m2)

V – velocidade do vento (m/s)


Acções em Pontes
Acção do vento: Coeficientes de Força (RSA: Anexo I – Secção 3.8)

W Tabuleiro vigado Tabuleiro em caixão

h
h

b
b
Wtabuleiro = f . q . h b/h 0,50 2,00 ≥ 4,00

f – coeficiente de forma f 2,10 1,50 1,20

Zona A: qA ‐ Tabela Art. 24.2


Zona B: qB = 1,2 . qA
h’ f,veículo = 1,50

Wtotal = Wtabuleiro + Wveículo h


Acções em Pontes
Acção do vento:

Exemplo: Dados:
b = 17,0m
h’ h = 2,0m
h’ = 2,5m

h Altitude do local = 60m


Zona B, rugosidade tipo II

b
Acções em Pontes
Acções Hidroestáticas e Hidrodinâmicas:
v – m/s
g = 9.81 m/s2
Acção Hidrodinâmica: P = ½ .c.  .v2 = ½. c. /g. v2
 = 10kN/m3

Valores de c:
Acções em Pontes
Distribuição transversal de cargas: Método das carlingas flutuantes
Acções em Pontes
Método das carlingas flutuantes
Acções em Pontes
Método das carlingas flutuantes

Equilíbrio:

Relações Constitutivas:

Compatibilidade:
Acções em Pontes
Método das carlingas flutuantes

Fazendo: P = 1
M = P.x = x

No caso de n vigas, iguais k1 = k2 =...= k


Acções em Pontes
Método das carlingas flutuantes
Exemplo:

1
30,0m

1.5 3.0 1.5 1.5 3.0 1.5

Determinar Mmáx para a acção do


Veículo tipo (Q) e das sobrecargas
q1 e q2.
Considerar: Ponte classe I

Você também pode gostar