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História Eclesiás-Ca II.8

História Eclesiástica
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História Eclesiás-ca II.

Século XVIII
Protestan)smo
• A Paz de Augsburgo/Ausburgo (Alemanha) –
tratado assinado entre Carlos V e as forças da Liga
de Esmalcalda em 25 de setembro de 1555.
– Estabelecimento da tolerância oficial dos luteranos no
Sacro Império Romano-Germânico.
– Cujus regio, ejus religio – a religião (católica ou luterana)
do príncipe (príncipe-eleitor) da região seria aquela à
qual os súditos desse príncipe se deveriam converter.
• Nem os anabapEstas nem os calvinistas ficaram
protegidos sob este acordo.
• A tolerância só foi oficialmente estendida a
calvinistas com o Tratado de VesKália/WesKália em
24/10/1648.
Paz da Ves/ália (1648)
• Encerra a Guerra dos Oitenta Anos entre a
Espanha e os Países Baixos (Holanda) e a fase
alemã da Guerra dos Trinta Anos [série de
guerras entre diversas nações europeias entre
1618-1648].
• “Alguns estudiosos das relações internacionais
atribuem aos tratados o fornecimento do alicerce
do sistema estatal moderno e a arEculação do
conceito de soberania territorial.”
[h`ps://www.britannica.com/event/Peace-of-
Westphalia]
Paz da Ves)ália (1648)
• Acordo eclesiás,co.
– Estendeu a tolerância religiosa à igreja reformada
(calvinista), concedendo, portanto, tolerância para
as três grandes comunidades religiosas do império
• Católica romana
• Luterana
• Calvinista (Reformada)
Paz da Ves)ália (1648)
• Paz de Augsburgo (1555) – esperava-se que o problema da
convivência entre católicos e protestantes alemães @vesse sido
resolvido.
• A situação piorou, e as duas confissões acabaram se transformando
em duas facções polí@cas.
• A tensão alcançou um trágico clímax na Guerra dos Trinta Anos
(1618-1648), que começou com a revolta da Boêmia contra o santo
império romano.
• O conflito foi precipitado por tenta@vas de instalar governos
católicos em distritos protestantes, contrariando a Paz de
Augsburgo.
• Além das razões religiosas para essa guerra, havia também mo@vos
polí@cos.
• A guerra terminou com o importante Tratado de Westphalia (1648),
que, em geral, proveu paz religiosa à Europa ocidental
• CBASD, 7:52-53
Will Durant, Story of Civiliza.on, 6:939
• “O verdadeiro problema para a mente
moderna não é entre o catolicismo e o
protestan,smo, nem entre a Reforma e a
Renascença; é entre o cris,anismo e o
Iluminismo [...] Como a arte era a tônica do
Renascimento, e a religião a alma da Reforma,
a ciência e a filosofia se tornaram os deuses
do Iluminismo.”(Durant, 7:183)
Will Durant, Story of Civiliza.on, 6:939
• “E ainda, apesar de sua intolerância original, a
Reforma prestou dois serviços ao Iluminismo:
quebrou a autoridade do dogma, gerou uma
centena de seitas que anteriormente teriam
morrido na fogueira e permiEu entre elas um
debate tão viril que a razão foi finalmente
reconhecida como o tribunal diante do qual todas
as seitas Enham que defender sua causa a menos
que esEvessem armadas com força gsica
irresishvel. Nesse argumento, naquele ataque e
defesa, todas as seitas foram enfraquecidas,
todos dogmas; e um século depois da exaltação
da fé de Lutero, Francis Bacon proclamou que
conhecimento é poder. ..”
Will Durant, Story of Civiliza.on, 6:939
• René Descartes (francês, 1596-1650)
– Duvidar é pensar – cogito ergo sum, “Penso, logo existo”.
– Ênfase crescente na razão.
• Thomas Hobbes (inglês, 1588-1679)
• Baruch Spinoza (judeu-holandês, 1632-1677)
• John Locke (inglês, 1632-1704)
• “pai do liberalismo” ou “materialismo inglês”
• “defendeu que a Bíblia contém verdades que a razão desconhece e
que são atestadas por milagres. Para ele, as mensagens centrais
das Escrituras não são contrárias à razão, inclusive os milagres.
EnfaDzando a éDca de Jesus e a consonância do crisDanismo com a
razão, Locke esperava evitar a discussão teológica. Era um
defensor da tolerância religiosa.” (CBASD, 7:55)
Ateísmo
• Claude Helvécio/Helvé/us (1715-1771)
– 1758, publicou sua principal obra filosófica, De l'esprit (On
Mind), que afirmava que todas as faculdades humanas são
atributos da mera sensação ^sica, e que o único mo@vo real é o
interesse próprio, portanto não há bem nem mal, apenas
prazeres compe@@vos.
• Holbach (Paul Henri Thiery, Barão de Holbach, 1723-1789)
– Embora fosse determinista [nossas escolhas e desejos são
determinadas, assim como o movimento dos planetas], foi
também um reformador social, na luta por libertar o homem do
que ele considerava ins@tuições injustas e degradantes como a
igreja e a monarquia absoluta.
• Julien Offray de La MeJrie (1709-1751)
– Filósofo (também estudou teologia)e médico, advogava que o
ateísmo é o único meio de assegurar felicidade; muitas guerras
eram provocadas por teólogos [religiosos]; e a virtude está nos
prazeres e amor-próprio.
Iluminismo
• James M. Byrne, Religion and the Enlightenment:
From Descartes to Kant (Louisville, KY: Westminster
John Knox Press, 1996)
– Iluminismo deve ser visto como um movimento
que em geral rejeitava “o peso da tradição, o
poder e influência da igreja, supersRção em todas
as suas formas, obscuranRsmo nas ciências e uma
visão excessivamente negaRva do potencial
humano” (p. 179)
Deísmo
• Deus do universo, o grande construtor e “relojoeiro ”, fez
leis universais que estão em harmonia com a razão.
• Todas as prá/cas e crenças que não possam ser
compreendidas nem endossadas pela razão deveriam ser
descartadas como supers/ciosas, e seriam usadas pelo
clero para fins lucra/vos.
• Os deístas rejeitam a ideia de que Deus tenha alguma vez
revelado Sua vontade aos seres humanos.
• Portanto, rejeitavam a igreja, as Escrituras e a fé́ em Cristo
como Deus encarnado. Afirmavam que a pessoa pode
encontrar seu próprio caminho para a felicidade e o
aperfeiçoamento de sua intelectual idade, sem o auxílio da
religião.
• O mais eloquente dos deístas franceses foi Voltaire (1694-
1778)
– CBASD 7:56, 57
A FERIDA MORTAL DA
ORTODOXIA PROTESTANTE

• ILUMINISMO
• Caracterís)cas do Iluminismo:
• (1º) Iluminismo foi o período
quando a Ciência Histórica
amadureceu e produziu um
sub-produto: o Ce)cismo
Histórico.
• (2º) Foi um período quando o
Cri)cismo Literário tornou-se
um objeto de intensa
preocupação.
A FERIDA MORTAL DA
ORTODOXIA PROTESTANTE

• (3º) Foi um período em


que a Razão foi entronada.
Racionalismo, um novo
critério, uma nova norma,
para aferir a Verdade, e as
normas tradicionais são
rejeitadas.
• (4º) Período das Ciências.
• (5º) Esse foi um período
geral de Ce)cismo
Religioso.
A FERIDA MORTAL DA
ORTODOXIA PROTESTANTE
• (6º) Esse é o período de Tolerância e
Humanitarianismo.
• (7º) Finalmente, o Iluminismo
significou a Maturidade do Homem.
• Augusto Comte (1798-1857) dizia
que a humanidade passou por 3
fases:
• (1º) Mitológica (ou mágica)
• (2º) MetaRsico (ou Teológico)
• (3º) CienSfico (chamado por Comte
de posiTvista) que permiTria
finalmente chegar a maturidade do
homem e a sua situação no mundo.
• 1) A História Bíblica teve um tratamento crí7co.
• 2) Cri7cismo Literário.
• 3) O Iluminismo Subs7tuiu a Bíblia pela Ciência.
• 4) Sobrenatural tornou-se mais suspeito
progressivamente até ser descartado completamente.
• 5) Razão e Filosofia Subs7tuíram a Revelação Divina.
• 6) A doutrina do Pecado Original, da depravação
humana foram vigorosamente rejeitados.
• 7) A explicação cristã do mal foi vigorosamente
rejeitada.
• 8) A religião foi ofensiva no seu conceito de Dogma.
• 9) Iniciou-se a Cri7cismo É7co das Escrituras.
– Os críTcos passaram a ver na Bíblia elementos anT- éTcos
(matança amalequita [2 Reis 32:35], Salmos imprecatórios
[Sal. 137], afogamento dos porcos [Mat. 8:30-32]).
ILUMINISMO
• 1 CorínQos 2:14-15
– Razão natural x razão sanEficada
• MarQnho Lutero e a razão sanQficada – “quando
iluminada pelo Espírito Santo, a razão ajuda a
interpretar as Sagradas Escrituras” (Table Talks
[Conversas à Mesa], no 439).
• MarQnho Lutero e a razão natural – “Pois a razão é o
pior inimigo da fé. Ela nunca auxilia as coisas
espirituais, mas com muita frequência, luta contra a
Palavra divina, tratando com desprezo tudo aquilo que
emana de Deus” (Table Talks, no 353).
• Embora o iluminismo tenha sido uma
ameaça ao cris3anismo, importantes
movimentos religiosos como o pie3smo
na Alemanha e o metodismo na Inglaterra
que surgiram durante esse período,
atuaram paralelamente ao Iluminismo e
conseguiram sobreviver de certa forma
sem serem muito afetados por ele.
• O crescimento do secularismo aconteceu
de forma gradual.
Pie=smo • O luteranismo se transformou
num movimento formalista e
dogmá,co.
• Johann Arndt – a fim de ser um
bom luterano, era necessário
primeiramente ser um bom
cristão.
– Escreveu ‘CrisRanismo
Verdadeiro’ (publicado entre
1605-1610) – insiste numa
profunda experiência cristã e
enfaRza a piedade pessoal.
(CBASD, 7:53)
Johann Arndt (1555-1621)
Pie)smo
• “Em revolta contra a tendência
para uma teologia dogmáEca e
um ritualismo formalista, surgiu
um movimento desorganizado,
mas eficiente, conhecido como
‘pieEsmo’, cujo principal
propósito era reavivar a religião
pessoal e experimental. Seu
principal líder na Alemanha foi
Philip Spener.” (CBASD, 7:53)
Pie=smo – Philip Spener (1635-1705)
• Pia Desideria contém os princípios básicos do
pieQsmo.
– Recomendou um estudo assíduo da Bíblia em reuniões
domésEcas e em pequenos grupos para edificação e
encorajamento mútuo.
– InsisEa na parEcipação mais aEva dos membros leigos
nos negócios da igreja.
– Recomendou métodos mais simples para o ensino da
Bíblia e instou os pastores a ser menos ritualistas e
dogmáEcos e a se aterem à Bíblia em seus sermões.
– EnfaEzava o estudo das profecias e despertou novo
interesse pela escatologia, parEcularmente no segundo
advento de Cristo.
• (CBASD, 7:53-54)
Pie)smo
• O pie,smo teve outra consequência de grande
importância para a história do cris,anismo: o
começo do movimento missionário
protestante, embora isso não se deu de forma
imediata.
– Cf. Gonzalez, Uma história Ilustrada, 8:162-163
Pie)smo
• Conde [Nicolaus] Zinzendorf (1700-1760) – forma a
igreja/comunidade Unitas Fratrum, ou Unidade dos Irmãos
• Em sua propriedade, em Herrnhut, na Morávia, ele acolhia os
protestantes refugiados da perseguição.
• Zinzendorf teve o dom de fazer com que pessoas de diferentes
origens e impulsos vivessem em harmonia, numa igreja que ele
chamava de ‘Unidade’.
• Dos hussitas, ele adotou o episcopado; dos pie@stas, a confissão de
fé́ conservadora; dos calvinistas, a rígida disciplina moral; dos
presbiterianos, a organização da igreja; e, dos luteranos, o ensino
central da jus@ficação pela fé́. Ele fundiu todos esses elementos
numa forma morávia de cris@anismo.
• “Zinzendorf @nha a mente notavelmente evangelís@ca e
missionária. Os membros leigos deviam trabalhar em diferentes
ramos das missões locais, do evangelismo e mesmo das missões
estrangeiras.” (CBASD 7:54)
EGW, Ed 254.3
• “Os valdenses e os huguenotes, Wycliffe e
Huss, Jerônimo e Lutero, Tyndale e Knox,
Zinzendorf e Wesley, com mul,dões de
outros, têm testemunhado do poder da
Palavra de Deus contra o poder e astúcia
humanos em apoio do mal. Tais cons,tuem a
verdadeira nobreza do mundo. Tais são a sua
linhagem real. Nesta linhagem a juventude de
hoje é chamada a tomar lugar.”
Sensa3onal Evangelist of Britain and America

h"ps://www.chris,anitytoday.com/history/people/evangelistsandapologists/george-whitefield.html
John Wesley
(1703-1791)
John Wesley
• Filho de Samuel e Suzana (25a filha de seu pai)
– Tiveram 19 filhos – 9 sobreviveram a infância
– Filhos eram ensinados a ler assim que aprendiam
a andar.
– Tinham que ser versados em grego e laRm.
• 1708 – incêndio – John é jogado pela janela
– “um Rção Rrado do fogo” (Zc 3:2)
John Wesley
• A Igreja Anglicana havia se tornado formal no
culto e dogmá,ca no ensino.
• 1729 – Alguns estudantes da Universidade de
Oxford se organizaram para períodos regulares
de jejum, santa ceia semanal e oração em
horários marcados.
• Foram apelidados de ‘metodistas’ ou ‘clube
santo’, por causa do padrão de vida metódico.
John Wesley
• 1735 – viagem a América do Norte como
missionário
– Tempestade no mar
• 1736 – chega nos EUA
• 1737 – retorna a Inglaterra
• 1738 – alguém estava lendo o prefácio que
Lutero escreveu para a epístola dos Romanos
• Pie,stas/Morávios – foi passar um tempo na
Alemanha, sede dos morávios
Metodismo
• Abre as portas para mulheres usarem o
púlpito
• Pensamento arminiano
• Charles Wesley - +6000 hinos
História Eclesiás-ca II.9

Séculos xviii-xxi
Método
Histórico-Crí=co
• Richard Simon (1638-1712)
• Fundador do cri@cismo
bíblico
• Protestante que se tornou
católico
• Na tenta@va de refutar o
protestan@smo, levantou
questões que destruíram a
confiança na autoridade da
Bíblia
• Rejeitava a autoria Mosaica
do Pentateuco
• Igreja católica indexou seu
livro entre os livros
proibidos
Revolução Francesa (1789-1799)
• Expecta/va de construir um mundo baseado nos princípios
da liberdade, igualdade e fraternidade, e de concre/zar
afinal uma ordem de coisas que respeitasse os ‘direitos do
homem’.
• As novas ideias criaram um clima para a revolução.
• Eles não /nham nenhuma intenção de derrubar o governo
de Luís XVI, mas havia queixas contra abusos nos impostos
e injus/ça para com a maioria da população.
• Foi redigida uma cons/tuição que limitava o poder absoluto
da monarquia, e a Assembleia Nacional reconheceria a
supremacia do estado e tornaria a igreja subserviente a ele.
– CBASD 7:57-58
Revolução Francesa (1789-1799)
• Em 1793, uma onda anEcristã varreu o país, e foi
declarada guerra à religião. A razão foi dedicada,
e muitas igrejas passaram a ser chamadas de
templos da razão. Por várias semanas, os mais
violentos ateus Everam poder absoluto, mas
depois o ‘culto à razão’ foi subsEtuído pelo ‘culto
ao Ser Supremo’. Quando Napoleão se tornou o
primeiro cônsul, fez uma concordata com a igreja
em 1801, devolvendo ao papado muitos de seus
anEgos privilégios.”
– CBASD 7:58
LIBERALISMO DO SÉCULO XIX
• Friedrich Daniel Ernst SCHLEIERMACHER (1768-1834).
• Considerado o pai do teologia liberal moderna.
• Em 1800, ele publicou On Religion: Speeches to Its
Cultured Despisers.
– Tenta reconciliar as crí9cas do iluminismo com o
cris9anismo protestante.
– Este livro foi endereçado ao homem sofis9cado
intelectualmente.
– Isso porque depois do Iluminismo os eruditos passaram
a crer que o Cris9anismo era um termo superado.
– Se esses intelectuais entendem que o Cris9anismo não
está nas armadilhas da Ortodoxia, eles poderiam
reintegrar ao Cris9anismo.
• Como esperava ele converter os perverDdos
intelectuais e ainda preservar sua integridade
intelectual?
– Solução – reinterpretar as doutrinas da fé, de tal forma
que elas perderam o caráter bíblico.
LIBERALISMO DO SÉCULO XIX
• Aspectos da Ênfase de Schleiermacher:
– (1º) Dizia que a inteligência do homem moderno não
poderia ser ofendida. Dizia que o Iluminismo não deve ser
desfeito.
– (2ª) Não apelou para os intelectuais a parEr da Bíblia. Pelo
contrário, colocou as bases da religião no coração, nos
senEmentos.
– (3ª) Disse aos intelectuais dos seus dias que a imaturidade
do homem já havia passado (Cobras que falam, machado
que flutua). Não há necessidade de se crer em milagres. A
religião está dentro da ordem natural. Ela não precisa de
nada exterior, está dentro do homem. Ele coloca a religião
fora da órbita da críEca.
CBASD 7:59
• A Igreja Católica também foi afetada pelo
liberalismo.
• Pio IX (1846-1878) removeu do catolicismo todo
traço de moderação.
• Em 1854, foi proclamado o dogma da Imaculada
Concepção de Maria.
• O Sílabo de Erros (1864) acusou o estado
moderno de ser um meio de propagação da
indiferença e da falta de religião; denunciou a
liberdade de consciência e condenou as
sociedades bíblicas como ‘pestes’”.
Sílabo de Erros (1864)
• Condena 80 proposições modernas.
– 15) Que cada ser humano pode adotar e seguir a religião que lhe
pareça verdadeira, segundo a luz da razão;
– 18) Que o protestanDsmo é nada mais do que uma forma diferente da
mesma religião cristã, em que é possível se agradar a Deus tanto como
na verdadeira Igreja Católica;
– 21) Que a igreja não pode determinar dogmaDcamente que a religião
da Igreja Católica é a única verdadeira;
– 24) Que a igreja não tem autoridade para usar de força, nem tem
nenhum poder temporal, seja direto ou indireto;
– 37) Que podem ser insDtuídas igrejas nacionais, separadas e
completamente independentes do ponffice romano;
– 38) Que a conduta arbitrária dos ponffices romanos contribuiu para a
divisão entre a igreja oriental e a ocidental;
– 55) Que a igreja deve ser separada do Estado, e o Estado da igreja.
– 77) Que em nossos tempos já não é mais conveniente que a religião
católica seja a única do Estado, nem que se excluam todos os outros
cultos;
Concílio Va)cano I (1869-1870)
• Papa Pio IX
• Concílio anterior – Trento
• Proclama como dogma a Infalibilidade Papal
– Uma decisão papal pronunciada ex cathedra (“vindo
da autoridade”), torna-se autoritaUva nos senUdo de
instruir a igreja sobre o que crer e o que fazer.
• Defende os fundamentos da fé católica, condena
os erros do Racionalismo, do Materialismo e do
Ateísmo.
• Protestante liberalismo/Modernismo (séc. XIX)
– Aceita o conceito Darwiniano de criação/evolução
– Teologia alemã abraça um espírito críUco da Bíblia,
uma abordagem cien\fica e o método histórico-críUco
• Descartar/desconsiderar/desacreditar da Bíblia
– Qualquer redação cuja autoria não pudesse ser verificada
– Qualquer documento que a razão não pudesse endossar
– Qualquer texto suspeito de ter sido alterado por interpolação e
cujo valor histórico e caráter não pudessem ser avaliados
cri<camente
• Teologia fundamentada na ciência e filosofia materialís@ca
• Liberalismo :
– Os fundamentos dos ensinamentos de Jesus são
quase totalmente descartados, pela abordagem
racionalista e cienkfica.
– O conceito de sobrenatural foi desafiado e
rejeitado e subsRtuído por um Rpo de religião
“natural” do século XVIII.
– Divindade de Cristo é negada.
• Uma tentaEva de pregar dentro dos parâmetros
racionais/lógicos, do naturalismo cien`fico
Nova (Neo) Ortodoxia
• Alguns teólogos do século XX tentaram causar um
retorno à Bíblia.
• Karl Barth (1886-1968)
• Emil Brunner (1889-1966)
• Reinhold Niebuhr (1892-1971)
– Defendiam uma re-ênfase da ortodoxia; era para ser uma
nova (neo) ortodoxia.
– Procuravam reafirmar os conceitos protestantes clássicos
da transcendência de Deus, do pecado do homem, da
jusEficação pela fé e da aceitação da Bíblia como Palavra
de Deus
– Se posicionaram contra a ideia modernista da iminência de
Deus, da bondade do homem e de sua gradual melhoria.
Courageous theologian
Karl Barth (1886-1968)
• Suíço, treinado na teologia liberal
• Ganhou fama com seu comentário sobre Romanos
(primeira edição publicada em dezembro de 1918, mas
com data de 1919; segunda ed. Rev., concluída em
1921 e publicada em 1922), que praQcamente inicia a
neo-ortodoxia, e foi ser professor na Alemanha
• Expulso da Alemanha por se opor ao Nazismo, voltou
para a Suíça.
– Tentou reviver a confiança e a fé na Bíblia
– A palavra de Deus existe, com certeza, mas só pode ser
encontrada pela fé.
– Deus está escondido de nós, distante e inacessível.
• Deus fala em mistério, e Sua presença e mensagem podem ser
discernidas apenas pela fé.
Nova (Neo) Ortodoxia

Kirchliche Dogma.k – 1932 to 1967


(Dogmá.ca Eclesiás.ca; Church Dogma.cs)
+ 9000 páginas em alemão
Nova (Neo) Ortodoxia
• Bíblia
– Para eles, a Bíblia contém apenas a palavra de
Deus. Não é a palavra, como tal.
– Vários teólogos neo-ortodoxos também sustentam
que existem desacordos e conflitos entre os
evangelhos.
RESPOSTA

EVANGÉLICA

AO

LIBERALISMO
RESPOSTA EVANGÉLICA AO
LIBERALISMO – FUNDAMENTALISMO
• (1º) Nível Popular – Os ministros, evangelistas
atacaram o Liberalismo – dos púlpitos, nas
conferências, na imprensa – como sendo um
desvio da fé; isso a nível popular.
• (2º) Nível Erudito – The Fundamentals: A
Tes0mony To The Truth (conhecido como The
Fundamentals)
– 90 monografias acadêmicas publicadas entre 1910 e
1915 pelo Bible InsUtute of Los Angeles.
• 64 autores de diferentes denominações cristãs.
– Inicialmente publicadas em 12 volumes.
RESPOSTA EVANGÉLICA AO
LIBERALISMO – FUNDAMENTALISMO
• Os Fundamentalistas tomaram a Grande
Comissão de forma séria. Persistente
evangelismo.
– Dwight Lyman Moody (1837-1899)
– Billy Sunday (William Ashley Sunday, 1862-1935)
• Famosos Ins,tutos Bíblicos – fortaleza
educacional do Fundamentalismo
– Moody Bible InsRtute (1886) - Chicago
RESPOSTA EVANGÉLICA AO
LIBERALISMO – FUNDAMENTALISMO
• Scofield Reference Bible – embora nem todos que
usassem a Bíblia fossem Fundamentalistas, ela se
tornou a Bíblia dos Fundamentalistas.
• Posteriormente, os Fundamentalistas passaram a
defender a teologia Dispensacionalista e Pré-
Milenialista. E as notas tornaram a ter tanto valor
quanto o texto. Ela tem as suas vantagens. As
notas estão dentro da tradição do protestanEsmo
histórico. Mas, ela (a Bíblia) infiltrou as doutrinas
do Dispensacionalismo nas suas notas.
• Essa Bíblia é rejeitada por muitos eruditos.
Igreja Católica Romana
• O fascismo (regime autoritário; poder ditatorial) italiano
favorecia o catolicismo.
• 1929 – Mussolini reconhece a existência de um estado
soberano, a “Cidade do Va/cano”, e concede ao papado o
domínio sobre esse território, bem como uma
compensação financeira pela perda de outras regiões.
• Concílio Va/cano II (1962-1965)
– João XXIII (1958-1963)
– Paulo VI (1963-1978)
• Liberdade religiosa – “direito da pessoa e das comunidades à
liberdade social e civil em matéria religiosa”
• ICR é a única igreja verdadeira, mas há elementos da verdade em
outras comunidades.
• Missa na língua do povo.
O mundo
religioso dos séculos
XVIII e XIX
WILLIAM CAREY
(1761 – 1834) § Pregador e pastor ordenado da
Igreja Ba,sta, conhecido como
“o pai das missões modernas”.
§ Lendo as crônicas das viagens
do Capitão Cook, inflamou-se
com a necessidade do mundo
em ouvir o evangelho.
§ “O Wycliffe do Leste”
§ Wycliffe – “Estrela da Manhã da
Reforma Protestante”
OUTROS MISSIONÁRIOS

§ Robert Morrison (1782 – 1834) – fabricante de sapato, e foi


missionário na China.
§ Adoniram Judson (1788 – 1850) – em 1812 parEu dos Estados
Unidos para Calcutá, sendo missionário na Índia e na Birmânia.
§ Robert Moffat (1795 – 1883), missionário para a África do Sul.
§ David Livingstone (1813 – 1873), inspirado por Moffat, seu
sogro, também foi para a África.
§ Hudson Taylor (1832 – 1905), missionário Inglês na China, e
fundador do China Inland Mission (CIM)
§ 51 anos de ministério na China (1854-1905)
SOCIEDADES MISSIONÁRIAS
Surge, na Inglaterra, um grande número de
sociedades missionárias:
§ Sociedade Missionária Metodista (1786)
§ Sociedade Missionária BaRsta (1792)
§ Sociedade Missionária de Londres (1795)
§ Sociedade Missionária da Igreja (1799)
§ Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1804)
§ Sociedade de Londres para a Promoção do
CrisRanismo Entre os Judeus (1809).
Os Mórmons
§ Alegou ter recebido visões, aos 14
anos, que revelavam não haver
religiões verdadeiras em sua época.
§ Em 1830, fundou a “Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos úlAmos dias”.
§ Produziu o “Livro de Mórmon” –
uma pretensa tradução das placas de
ouro por ordem do anjo Moroni.

Joseph Smith Jr.


(1805 – 1844)
O Espiritismo
§ Emanuel Swedenborg preparou o caminho para o
surgimento do espiriRsmo.
§ Em março de 1848 começaram a surgir as “pancadas”
misteriosas na casa da família John D. Fox (Ver: Vida e
Ensinos , pp. 167 – 169).
§ “O número de médiuns cresceu. Em 1859 havia 71 em
Nova Iorque, 55 em Massachuseus e 27 em Ohio.
Nesse mesmo tempo cerca de 350.000 nova-iorquinos
eram esRmados como crentes na comunicação com os
mortos.” (Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz, p. 16)
Pentecostalismo
• 1906-1915 – Reavivamento da Rua Azusa, Los Angeles,
Califórnia.
• William Joseph Seymour, pregador afro-americano.
• “Falar em línguas estranhas, cultos de adoração, e mistura
inter-racial. Os par/cipantes foram cri/cados pela mídia
secular e teólogos cristãos por considerarem o
comportamento escandaloso e pouco ortodoxo,
especialmente para a época. Hoje, o avivamento é
considerado pelos historiadores como principal catalisador
para a propagação do pentecostalismo no século XX.”
– hwps://pt.wikipedia.org/wiki/Reavivamento_da_Rua_Azusa
Ecumenismo
• 1054 – católicos x ortodoxos
• 1517 – católicos x protestantes
• 1910 – Conferência Missionária Mundial de Edimburgo,
capital da Escócia.
– Nascimento do movimento ecumênico moderno.
• 1948 – importante encontro ecumênico em Amsterdã̃, com
o slogan “A Desordem Humana e o Desígnio de Deus”.
– 450 delegados
– Surgiu oficialmente o Conselho Mundial de Igrejas (World
Council of Churches).
• Unitaristas, luteranos, cien<stas cristãos, mórmons, ba<stas do sul, os
adven<stas do sé<mo dia e católicos romanos, não aderiram.
hPps://pt.wikipedia.org/wiki/Principais_grupos_religiosos

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