Transtorno de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade apresentam uma grande alta de prevalência na
sociedade, dentro disso tem provocam grande prejuízo a pacientes e familiares.
Existem diversos tipos de transtornos de ansiedade e o diagnóstico correto se
baseia na avaliação clínica de uma equipe de profissionais da saúde. Os transtornos
de ansiedade existente são; transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno do
pânico e o transtorno de ansiedade social, Transtorno de Estresse Pós-Traumático,
Transtorno Obsessivo Compulsivo.
O transtorno de ansiedade é uma condição psicológica caracterizada por
preocupações excessivas, medos intensos e persistentes, e sensações de tensão
ou inquietação. Embora a ansiedade seja uma resposta natural ao estresse, no
transtorno de ansiedade, esses sentimentos ocorrem sem motivo claro ou são
desproporcionais à situação.
Os transtornos de ansiedade atingem cerca de 300 milhões de indivíduos no
mundo e os dados apontam que o Brasil lidera o ranking global na prevalência.
26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade. Quando
fazemos o recorte da população mais jovem, entre 18 e 24 anos, a prevalência da
doença é de quase um terço (31,6%) e ultrapassa essa marca quando
consideramos a população feminina (34,2%).
Principais sintomas incluem: Preocupação excessiva e persistente,
Dificuldade em relaxar, Irritabilidade, Fadiga, Dificuldades de concentração. O
transtorno da ansiedade generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de
doenças mentais (DSM.IV), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação
excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura
por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes
sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão
muscular e perturbação do sono.
É importante registrar também que, nesses casos, o nível de ansiedade é
desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito
sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e
profissional dos pacientes. O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar
pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as
mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens.
Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Os mais comuns são:
Inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular.
Existem também outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da
ansiedade generalizada: palpitações, palpitações, falta de ar, taquicardia, aumento
da pressão arterial, sudorese excessiva, dor de cabeça, Alteração nos hábitos
intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares. Psíquicos: sensação de
desrealização, quando o ambiente parece todo diferente, ou sensação de
despersonalização, quando a pessoa parece não se reconhecer mais.
O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou
ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva. O
tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses
depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses
decrescentes.
Quando não tratado, os transtornos de ansiedade podem prejudicar a vida do
paciente na medida que prejudica as atividades rotineiras, bem como as relações
pessoais.
A saúde física também pode ser afetada, em diferentes graus, dentre as
possíveis consequências estão: doenças cardíacas, pressão alta, distúrbios
gastrointestinais, dores de cabeça crônicas e supressão do sistema imunológico.
Outra doença mental associada à ansiedade é a depressão, que pode surgir
à medida que o quadro de ansiedade se desenvolve sem o tratamento correto. O
desgaste emocional causado pelos prejuízos que o transtorno de ansiedade traz ao
dia a dia da pessoa, contribui para o surgimento de sintomas depressivos. Além
disso, causas genéticas e ambientais podem influenciar o surgimento de mais de
um transtorno mental.
As causas podem variar de pessoa para pessoa e podem surgir, por
exemplo: por desequilíbrios. químicos cerebrais, pela falta de suporte familiar, por
traumas (principalmente na infância), ou por uma combinação de fatores.
A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo
desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de
ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo para uma
pessoa. Os impactos negativos comprometem a qualidade de vida. E, também, os
relacionamentos pessoais e profissionais, a capacidade produtiva e a relação da
pessoa consigo e com o mundo.
À medida que o quadro se agrava (principalmente sem tratamento), piora a
maneira como a pessoa encara o ambiente, o outro e a si mesma. Isso resulta em:
isolamento e solidão, baixa autoestima, dificuldade de cuidar de si mesma,
sedentarismo, emagrecimento ou obesidade, compulsões, vícios, entre outros maus
hábitos e consequências.
Os transtornos de ansiedade afetam milhões de pessoas e impactam muitos
brasileiros trazendo diversas consequências sociais e econômicas para além da
baixa qualidade de vida desses indivíduos. Para que possamos enxergar esta
realidade e transformá-la é preciso prevenir e tratar corretamente.
Para isso, um passo fundamental é reduzir o estigma e o preconceito através
do debate nos diversos núcleos sociais. Valorizar a saúde mental, encará-la com
naturalidade e promover cuidados todos os dias são atitudes que todos nós
podemos e devemos cultivar.
A notícia que nosso grupo buscou:
O Brasil ocupa a primeira posição no ranking mundial de ansiedade, afetando
aproximadamente 18,6 milhões de pessoas, o equivalente a 9,3% da população,
segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Este número coloca o
país à frente de outras nações com alta prevalência de ansiedade, como Paraguai,
Noruega, Nova Zelândia e Austrália. Segundo Margarida Ferreira, psicóloga e
cofundadora da plataforma Ser Psicólogo, fatores sociais e econômicos, incluindo
insegurança emocional e pressões diárias, são os principais gatilhos para o
aumento dos casos. Além disso, a Opas observa que indivíduos de classes sociais
mais baixas são os mais afetados e os que têm menos acesso a tratamentos
adequados. Antes da pandemia de Covid-19, apenas uma pequena parcela das
pessoas que necessitavam de cuidados em saúde mental recebia o atendimento
necessário.
Os sintomas de transtornos de ansiedade incluem preocupações excessivas,
sensação constante de catástrofe iminente, medos extremos e falta de controle
sobre pensamentos e atitudes. Margarida Ferreira recomenda o tratamento através
de psicoterapia, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, o uso de
psicofármacos. O Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce
e de tratamentos contínuos para melhores resultados (Terra, 2024).
Referencias:
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude-mental/brasil-lidera-ranking-mundial-de-ansieda
de-sao-186-milhoes-de-individuos,f8cb095e2a7b166df59faccba4b461419gxp0uxb.html
https://vidasaudavel.einstein.br/ansiedade/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ansiedade-transtorno-de-ansie
dade-generalizada/amp/
https://www.amesuamente.org.br/blog/transtornos-de-ansiedade-o-que-sao-quais-os
-sintomas-e-os-tratamentos/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwufq2BhAmEiwAnZqw8
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Trabalho A3, Tema Transtorno de Ansiedade
Alunos:
Breno Henrique Almeida Teófilo - Ra: 324263536
Laysla Elisa Holz Dias – Ra: 122413083
Guilherme Scaburi Dallagiustina – Ra:
José Lira De Araújo Neto - Ra: 12823126220
Larissa Scarlet Ramos Freitas – Ra: 322127889
Flávia ediliane Pinheiro de Lima Lisboa - Ra 1822122540