Proposta Do Manual RBS 70
Proposta Do Manual RBS 70
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EB60-ME-23.XXX
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE ARTILHARIA DE COSTA E
ANTIAÉREA
2015
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE ARTILHARIA DE COSTA E ANTIAÉREA
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEX - Dentel
ESCOLA DE ARTILHARIA DE COSTA E ANTIAÉREA
(Ciáticos- - 1934)
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CAPÍTULO I
1.1 APRESENTAÇÃO
1.1.1 Generalidades
1.1.1.1 No advento da guerra moderna cresce de importância o combate aéreo,
onde se observa um acelerado desenvolvimento dos meios aéreos e antiaéreos de
defesa, sendo esta, uma tendência para o futuro. No tocante aos meios antiaéreos, seu
correto emprego pode ter um efeito decisivo no combate. Este manual do Msl AAe Tcmdo
RBS 70 se destina a ser uma base para procedimentos padrão na utilização deste
sistema de armas.
1.1.1.2 No estudo do inimnigo aéreo é bem relevante a identificação de seus
meios, de suas técnicas de ataque e sua capacidade operacional em geral, para que
possamos definir como empregar a DA Ae para fazer frente às ameaças, que por sua vez,
estão cada vez mais complexas, sejam elas simétricas ou asimétricas. Dentro deste
contexto ainda é importante mencionar os dispositivos que o inimigo pode utilizar para
prejudicar o emprego dos meios antiaéreos, como por exemplo o Chaff, Jamming, Flares,
etc...
1.1.1.3 Um armamento antiaéreo do combate moderno deve possuir poucas
vulnerabilidades para fazer frente às ameças aéreas atuais, bem como também devem
porporcionar um curto tempo de reação, grande mobilidade, simplicidade no manuseio e
no treinamento, suporte logístico acessível, e possuir capacidade de engajar diversos
tipos de alvos, inclusive de pequena dimensão (assimétricos), em qualquer tipo de terreno
e condições meteorológicas diversas.
1.1.2 Apresentação
1.1.2.1 A resistência aos diversos tipos de guerra eletrônica inimiga veio através
da utilização de laser, que não pode ser interferida pelos métodos de bloqueio atualmente
conhecidos. Além de guiamento por facho laser, o sistema RBS 70 também possui baixa
vulnerabilidade, grande mobilidade, curto tempo de entrada em posição e reação,
pesados efeitos causados aos alvos e capacidade de engajar diversos tipos de aeronaves
1.1.2.2 A Detecção de um alvo pode ser feita por radar de busca ou visualmente
por um membro da guarnição. Após a designação de determinado alvo, o disparo é feito
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Desdobramento da U Tir
Ponto sensível
Provável setor de
2.000 m ataque Ini
U Tir
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1.2 CARACTERÍSTICAS
1.2.1 Introdução: O elemento básico do sistema de armas RBS 70 (Figura 1) é um míssil
terra-ar com um alcance de interceptação de 5.000m (Mk1), 7.000m (Mk2) e 8.000m
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1.2.3 O pedestal possui três pernas de nivelamento, sendo que uma delas é articulada
(Figura 1-7) podendo aumentar ou diminuir a altura da mesma modificando o ângulo da
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articulação. Esta deve estar sempre voltada para a retaguarda em relação à direção de
tiro.
1.2.6 O míssil é lançado a partir do seu tubo, que por sua vez, também serve para o
armazenamento e transporte. O míssil nunca deve ser removido do seu tubo de
lançamento, a não ser no momento do disparo, que após realizado, inicia a ação do motor
de lançamento do míssil, responsável pela sua saída do tubo. O míssil tem um receptor
de bordo para a orientação através do feixe de facho laser, e um computador para o
cálculo das informações passadas pelo mesmo. A cabeça de guerra possui em sua
espoleta ambas as funções, de impacto ou de proximidade, que deve ser selecionada
antes do disparo. O pino seletor do tipo de espoleta, que se encontra no aparelho de
pontaria, possui três posições a serem escolhidas antes do lançamento, são elas
OFF/Normal/Alvos pequenos, sendo que esta última não pode ser empregada no Msl
MK2, somente no BOLIDE.
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1.2.7 Devido ao sistema de orientação por facho laser, o receptor do míssil está voltado
para o posto de tiro (U Tir), tornando o sistema praticamente imune à interferências.
Como já foi visto, dentro de seus equipamentos está o simulador, no qual o operador
pode atingir um excelente nível de adestramento antes de realizar o tiro real.
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1.2.9 Guiamento
1.2.9.1 O sistema RBS 70 possui o sistema de guiamento do seu míssil por um
feixe de facho laser gerado pelo aparelho de pontaria, cuja potência máxima é de 50W. O
feixe de orientação forma um corredor de guiamento. Dentro deste, o míssil detecta a sua
posição exata em relação à linha central do corredor. A distância entre o míssil e a linha
central determina continuamente a dimensão de um sinal de erro. Este sinal orienta o
míssil para a referida linha. Durante todo o guiamento do míssil, até que atinja o alvo, a
orientação do mesmo para a linha central do corredor de facho laser é realizada pelo
operador. Isto é possível em virtude do fato de que a linha de visão do telescópio coincide
com a linha central do corredor de guiamento
1.2.9.2 O corredor de guiamento é cônico com uma seção transversal circular e as
varreduras do feixe de orientação numa forma retangular. As varreduras de laser se
deslocam alternadamente da esquerda para a direita e de cima para baixo, num total de
80 varreduras, 40 para cada direção. (Figura 1-10).
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1.2.10 Transporte: as quatro partes do posto de tiro devem ser transportadas por três
militares. O seu design facilita a portabilidade e uma rápida entrada em posição. Todos os
componentes são rapidamente montados formando assim o posto de tiro. Nas caixas
onde são armazenados os componentes existem indicadores de pressão e umidade. O
cartucho desicante regula a pressão, transmite o ar e absorve umidade. No indicador de
umidade existe um círculo com as marcações de porcentagem em azul, quando fica na
cor rosa indica que a umidade atingiu determinada graduação. Se o setor "50%" mudou a
cor, o cartucho desicante deve ser substituído.
1.2.11 O movimento grosseiro do aparelho de pontaria é realizado quando o operador
atua com a manopla esquerda e o punho direito da mesma. Este procedimento da
pontaria grosseira é realizado para a aquisição do alvo até o disparo do míssil, e em
seguida o acompanhamento deve ser feito também, realizando o ajuste fino, ou seja, com
o operador agindo no joystyck com seu polegar direito.
1.2.12 O posto de tiro pode ser utilizado para exercícios que não incluem o lançamento de
mísseis. Isto só pode ser feito com o feixe de orientação (facho laser) não disparado.
Em tais ocasiões, podem ser utilizados um simulacro do míssil (equipamento de
treinamento) ou um tubo de lançamento vazio. Se for utilizado um tubo de lançamento, as
fiações dentro do seu conector devem ser cortadas, ou simplesmente isolá-los com um
papel ou algo semelhante.
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• Pino de transmissão de teste, usado para fins de teste. Não se fixa em determinada
posição, pois possui uma mola de retorno, sempre voltando para a mesma posição, se
acioanado encerra a transmissão do feixe;
• Pino seletor das funções da espoleta, possui as marcações PROX. FUZE
OFF/Normal/alvos pequenos, lembrando que a função alvos pequenos não pode ser
utilizada pelo míssil MK2, se houver um disparo do referido míssil na função alvos
pequenos, o mesmo realizará a função de proximidade (Normal). A função impacto é
indicada para alvos no solo ou de grandes dimensões como aviões de transporte;
• Pino seletor de iluminação do telescópio, onde existem as posições NIGHT/DAY/DUSK,
ou seja noite, dia ou penumbra (crepúsculo), onde é ajustada a iluminação do visor do
telescópio, de acordo com o momento da operação;
• Botão IFF acionado quando necessário, não o sendo para a sequência de disparo
subsequente. Respostas do interrogatório IFF são indicados no telescópio.
ascendem nos LED do mesmo, orientando assim, para qual direção deve ser voltado o
movimento grosseiro para que recupere o campo da linha de visada e do feixe de
orientação.
1.3.4 A visada do aparelho de pontaria é fornecida através de dispositivos de fixação para
IR. A janela de visada, por onde é emitido o faho laser, é feita de alta qualidade, revesida
por um vidro anti-reflexo . Ela é protegida por uma tampa móvel que pode permanecer
aberta ou fechada, através da pressão de sua mola. Essa tampa deve ser mantida
sempre fechada, exceto no momento de operação do material. Uma janela suja ou
riscada podem interferir no feixe de orientação. A janela é mantida fechada por uma trava,
facilmente manipulada pelo operador. Somente quando a tampa está aberta o operador
consegue realizar a visada pelo telescópio, com um campo de visão de aproximadamente
9º.
1.3.5 Composição: O invólucro é dividido em duas partes, as quais são aparafusadas em
conjunto e seladas. A equalização da pressão necessária é fornecida através do cartucho
desicante, sendo que o mesmo transmite o ar e absorve a umidade. No indicador de
umidade existe um círculo com as marcações de porcentagem em azul, quando fica na
cor rosa indica que a umidade atingiu determinada graduação. Se o setor "50" mudou a
cor, o cartucho desicante deve ser substituído.
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aparelho de pontaria teve no instante antes do lançamento é mantido pelo espelho (Figura
1-17 e 1-18).
Transmissor Telescópio
Plataforma do espelho
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1.4 PEDESTAL
1.4.1 A função do pedestal (Figura 1-22) é servir de apoio ao aparelho de pontaria e ao
tubo de lançamento com o míssil, permitindo também o movimento em direção e
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elevação, e o disparo do posto de tiro. Possui uma parte fixa e outra móvel. Esta se
constitui de um eixo central, um assento para o operador e o berço na sua parte superior,
onde aparelho de pontaria e tubo de lançamento são encaixados. O movimento em
direção é executado com o operador no assento, assim o mesmo está liberado para girar
em torno do eixo central do pedestal. O movimento em elevação também é executado
pelo operador através da manopla esquerda e do punho direcionador (direito), ambos no
aparelho de pontaria. O pedestal está equipado com um dispositivo desicante, para
equalização de pressão e absorção de umidade, e sacos de silica gel, também para
absorção de umidade, havendo também o indicador de umidade com as cores rosa e
azul, onde é mostrada a porcentagem
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pedestal está pronto para ser transportado. Antes das pernas e assento serem dobrados,
o tubo central deve ser girado em sua parte móvel para uma posição definida em relação
à perna de fixação. O índice deve ser colocado de maneria que coincida a marcação com
a seta amarela (Figura 1-28), somente nessa posição o pedestal pode ser dobrado. As
pernas são liberdas para serem dobradas para cima através de um retém (Figura 1-24),
existente em cada uma delas. Na montagem, ao serem liberadas as pernas, deve ser
realizado um movimento de rotação em torno do tubo central agindo no berço, para que
as mesmas sejam travadas (Figura 1-25).
Figura 1-25 Operador girando o pedestal agindo no berço para que haja o travamento das
pernas
1.4.3 Para o nivelamento do pedestal, uma das pernas tem uma parte articulada e
ajustável que compensa uma inclinação de até 4° (Figura 1-26), devendo esta estar
sempre na parte mais baixa da posição da U Tir. O tubo central fica liberado para o
movimento horizontal quando é colocado algum peso sobre o assento, quando não existe
carga sobre o mesmo, o movimento é bloqueado por um grampo de mola, que engata
uma engrenagem de anel de montagem fixa na perna.
1.4.4 Existe um anel de rotação para o ajuste de compensação do vento. O ajuste é feito
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por meio de um pino giratório, bloqueando o anel pelo pino em um índice do tubo central.
A seguir o míssil é girado até a direção do vento, após a definição, a brocha é recolocada.
A ação do vento em determinada direção sobre o míssil é assim compensada. Esta
função só pode ser utilizada se o pino selector da velociade do vento estiver na posição
>5m/s.
1.4.5 O assento é rosqueado para ser fixado no braço articulado do tubo central,
permitindo o seu ajuste em altura, afim de se obter uma posição confortável para o tiro. O
tubo central tem três conectores para a ligações (Figura 1-27):
• H.SET para a conexão de equipamentos de comunicação
• IFF IFF para a conexão de equipamentos
• TDR para a ligação do receptor de dados do alvo
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1.5.2 O míssil é colocado em seu tubo e é travado no mesmo até o momento de seu
lançamento, quando é liberado. Tal liberação se dá por um iniciador que tem 1g de
pólvora. O motor de lançamento, que está ligado ao míssil na sua parte traseira, ejeta o
mesmo do tubo, tornando-o inútil, uma vez que o mesmo, quando vazio, não é
reaproveitado, com excessão do uso no treinamento da guarnição. No recarregamento, o
tubo vazio é tirado do berço para a colocação de um novo míssil.
1.5.3 O tubo de lançamento (Figura 1-30) é constituído de laminados plásticas reforçadas.
É protegido por capas acolchoadas (anterior e posterior) e um estofamento na sua parte
central. Para o transporte do míssil se utiliza uma alça também na parte central do tubo,
porém do lado oposto ao alcochoado. Esta alça identifica qual o tipo de míssil que o tubo
de lançamento contém, o Msl MK1 não possui pinos nas extremidades da alça, o Msl MK2
possui dois pinos de 7mm nas extremidades da alça e o Msl BOLIDE dois pinos de 14mm
(Figura 1-31). Cada capa é presa por dois grampos. As capas são removidas quando o
míssil está sendo carregado. A presença da capa posterior aciona o dispositivo final de
segurança do míssil com uma ligação elétrica que impede a ativação do mesmo, ao se
retirar a capa posterior, o dispositivo deixa de ser acionadao e o míssil pode ser disparado
(Figura 1-32), por isso a mesma só deve ser retirada quando o operador estiver
realizando o monitoramento do seu setor de tiro ou quando já estiver acompanhando um
alvo.
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Motor de lançamento
Míssil
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1.6.2 No interior do tubo de lançamento, as asas e alhetas estão dobradas, após a sua
saída as mesmas são liberadas, permitindo assim o direcionamento e sustentação do Msl
(Figura 1-35).
1.6.3 Sequência de engajamento
1.6.3.1 Primeiramente a U Tir entra em posição, seguindo uma diretriz de
desdobramento da seção à qual pertence. As ligações com o órgão de comando e
controle e radares de busca são estabelecidas. Nesta fase, o posto de tiro deve estar
completamente instalado, já com o míssil conectado ao pedestal.
1.6.3.2 O operador agora deve realizar as ações de preparação para o tiro, como a
seleção da compensação da velocidade do vento, caso a mesma esteja a mais de 5
metros por segundo; da iluminação do retículo do telescópio, conforme esteja operando
de dia, no crepúsculo ou à noite; e da trajetória elevada, caso exista algum obstáculo
dentro do setor de busca da U Tir.
1.6.3.3 Agora deve ser realizada a busca no setor de vigilância atribuído à U Tir. O
Operador fará a busca de algum alvo dentro do setor, com o auxílio do Observador, ou a
U Tir reberá a missão de tiro do órgão de comando e controle, que informará a posição e
os dados do alvo. Durante a sua busca, o operador estará com a cabeça já fixada no
suporte do telescópio realizando uma varredura grosseria, utilizando para isso o visor ali
existente.
1.6.3.4 Quando um alvo é detectado ou informado pelo comando e controle, o
operador passa a acompanhá-lo utilizando o telescópio, o mantendo dentro do círculo
nele existente, o anel de dioptria. Neste momento, a manopla esquerda deve ser
acionada, energizando e sincronizando todo o sistema, liberando o facho laser e a
plataforma do espelho, somente mecanicamente. Se um equipamento IFF fosse utilizado
o operador emitiria um interrogatório IFF manual, pressionando o seu respectivo botão,
localizado próximo à manopla esquerda. O operador deve agora decidir qual o tipo de
espoleta será utilizado e confirmar o acionamento ou não do dispositivo de trajetória
elevada. O feixe de facho laser está à baixa potência.
1.6.3.5 Já autorizado pelo Ch U Tir, o operador fica em condições de realizar o
disparo, desde que o alvo já esteja no alcance do material. Lembrando que para realizá-lo
a luz do diodo inferior do telescópio já deve estar ascesa ininterruptamente, sinalizando
assim o tiro permitido.
1.6.3.6 O operador consegue enquadrar corretamente o alvo em seu telescópio e
aperta o botão de disparo na parte superior da manopla esquerda, gerando um pulso que
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MÍSSIL
OPERADOR
1-Gira a manopla esquerda e ativa as
funções do aparelho de pontaria
2-Realiza a aquisição e
acompanhamento do alvo pelo
telescópio
3a-Realiza o disparo apertando o botão
na manopla esquerda
4b-Acompanha o alvo com o joystick
11-Larga a manopla esquerda e coloca
o aparelho de pontaria em segurança
Figura 1-36 Sequência de engajamento da U Tir
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convertida em sinais elétricos, que são processados num módulo eletrônico. Os sinais
elétricos são convertidos para luz visível e uma imagem criada por meio de LED.
1.7.3 Ele trabalha na faixa de comprimento de onda 8-12 mm que é utilizada para fornecer
a faixa de detecção máxima. Um objeto em sua temperatura normal tem uma elevada
radiação de calor e a atmosfera também tem um grande nível de transmissão, o que
permite o perfeito funcionamento do equipamento.
1.7.4 Quanto maior for a velocidade da aeronave e sua emissão de calor, maior a sua
detecção. São as variações de temperatura do cenário do alvo que fornecem a imagem
por calor. O equipamento completo é composto por:
• COND com tampas das lentes
• adaptador CA / CC (armazenado na caixa de transporte acolchoada)
• caixa de transporte acolchoada
• caixa de Transporte / Armazenagem
1.7.5 O COND divide-se em (Figura 1-37):
• COND com tampas de proteção da lente
• Espaço para bateria
• Suporte de apoio
1.7.6 A bateria é conectada na parte da frente por dois parafusos. A bateria é do mesmo
tipo que o utilizado para ligar a unidade de RBS 70, NiCd ou íons de lítio.
1.7.7 Para fins de situações táticas específicas um adaptador CC/CA pode ser usado. O
adaptador está incluído nos acessórios.
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Unidade de controle
Conecetor de testes
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1.7.14 Um dos secadores está equipado com uma válvula de ventilação que permite a
passagem de ar e o cartucho desicante absorve a umidade. O indicador de umidade é
graduado em setores de 30, 50 e 70%. Se a cor nesses setores é azul, indica que a
umidade relativa do ar não ultrapassou o valor percentual para o setor. Quando a cor azul
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Ganchos
Suportes de trancamento
1.7.16 O COND é composto por um módulo IR, parte central e unidade de prisma. O
módulo IR é protegido por uma janela de Germânia e está ligado à parte central que
contém o scanner com os componentes eletrônicos e um telescópio para visualização da
imagem. A unidade de prisma está localizada do lado esquerdo (visão do operador) da
parte central (Figura 1-44).
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Telescópio Eletrônicos
Scanner Prisma dicróico
Ótica IR
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Retículo 2,3°
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1.8.6.2 A chave seletora da bateria, que está localizada entre as duas caixas de
bateria.
1.8.6.3 A unidade de controle, localizada na extremidade esquerda do BORC, que
tem os seguintes dispositivos para ajuste manual e automático da imagem (Figura 1-51):
• interruptor LEVEL/GAIN
RDC interruptor /MAN
• botão AUTO/calibração
• botão de polaridade (GAIN)
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1.8.7.3 Módulo divisor de feixe (espelho dicróico): Seu objetivo é refletir a imagem
visível do módulo visual para o caminho ótico do sistema RBS 70, e permitir a passagem
do feixe de orientação laser a partir do aparelho de pontaria. O módulo divisor de feixe
também absorve luz visível evitando assim imagens de interferência para o operador.
a) Espelho dicróico (Figura 1-61): Reflete a luz vermelha visível a partir da
exibição no aparelho de pontaria, e transmite o feixe de laser do mesmo. O espelho
também bloqueia a luz do dia. Isto significa que se BORC é utilizado sob à luz solar,
apenas a imagem visível do BORC é apresentada no campo de visão do operador no
aparelho de pontaria. A iluminação do telescópio é sobreposta à imagem visível. O
retículo é iluminado por um LED montado no aparelho de pontaria, e controlado através
do acionamento do pino seletor com as indicações DIA/CREPÚSCULO
(PENUMBRA)/NOITE localizado próximo à manopla esquerda.
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1.8.7.4 Eletrônica
a) Placa de alimentação: Converte a tensão da alimentação externa,
utilizando a bateria interna nr 1 ou 2 do BORC, utilizadas alternadamente. A chave
seletora de bateria determina a utilização de uma das baterias internas. O indicador de
energia fica em EXT ON quando a mesma é fornecida por uma fonte externa e INT LOW
quando a carga da bateria interna selecionada está acabando.
b) Placa de controle: Funciona como um centro de comunicação. Ele está
ligado à unidade de controle, ao módulo QWIP e aos sensores de temperatura. Ele
também contém o servo de focagem que está ligado ao módulo-IR e compensa as
variações de temperatura e mantém o foco do mesmo.
c) Função de controles
1) Posição DRC: Dynamic Range Compression (DRC) serve para
melhoria de imagem. Otimiza continua e automaticamente o contraste, para obter melhor
probabilidade de detecção, embora o fundo da imagem possa variar. A posição DRC é o
modo normal para o engajamento alvo.
2) Posição MAN: No modo manual o ganho e nível deve ser ajustado
manualmente para se obter a melhor imagem. Quando o fundo da imagem muda, pode
ser necessário reajustá-la. É possível, em condições extremas, utilizá-lo no
acompanhamento do alvo. Ao usar o BORC para uma busca em determinado setor de
vigilância, o modo MAN pode dar uma imagem com mais detalhes. Também é utilizado na
manutenção.
3) Botão AUTO/CALIB AUTO: Quando pressionado por menos de 2
segundos e o interruptor/MAN DRC (interruptor GAIN) estiver definido para o modo
manual, o sistema eletrônico gera automaticamente uma "imagem inicial" aceitável. Ao
pressionar o botão por mais de 2s, é realizada uma calibração de deslocamento interno
dos elementos detectores QWIP .
4) Intensidade do Display: Quando o botão é pressionado e,
simultaneamente, o interruptor é inclinado para "+", a intensidade de exibição da imagem
passa a ser alta. Esta definição é utilizada quando se opera de dia. A de baixa intensidade
é selecionada da mesma maneira, mas o interruptor deve estar inclinado para "-".
5) Mensagens de exibição: ao ligar o BORC, o botão AUTO/CAL é
utilizado para reconhecer e apagar o Power On Self Test (POST), a mensagem de erro ou
outras mensagens exibidas no display. Essas mensagens devem ser removidas antes das
funções AUTO de calibragem serem utilizadas.
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1.8.9 A bateria a ser utilizada deve ser do tipo Li BA5590/U. As baterias de NiCd e íons de
lítio não servem para o BORC.
1.8.10 Modificações no aparelho de pontaria para a instalação dos equipamentos de visão
noturna (COND/BORC): Os dispositivos de montagem e fixação ficam na frente do posto
de tiro (Figura 1-63).
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Filtro de laser
Baterias
Testador de bateria
Instruções
de limpeza
Escova de limpeza
Chaves de fenda Kit de limpeza ótica
Tampa do cartucho
desicante
Chave ajustável
Alicate
Faca
1.9.2 Também compõe o posto de tiro o kit de camuflagem o qual é erguido e montado
para proteger a U Tir das vistas inimigas (Figura 1-69), principalmente o que tange a
observação aérea. Além desse aspecto, a rede de camuflagem montada também protege
a guarnição e o material do sol, principalmente em temperaturas superiores a 35° C e com
o sol brilhando. O acionamento da rede de camuflagem é rápido e fácil, e pode ser feito
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mesmo com a U Tir já em posição. Caso seja necessário retirar a camuflagem, para um
acompanhamento de outro setor de vigilância por exemplo, o operador, agindo com um
pino de liberação, pode rapidamente colocá-la ao chão. O kit de camuflagem é composto
pelos materiais ilustrados na Figura 1-68.
Redes de camuflagem
Histais de ferro
Estacas
Cordas
Cordas
Cordas
Marreta
Corda elástica
1.9.3 Fonte de alimentação externa (Figura 1-70): Material que NÃO pode ser utilizado
para o disparo real do míssil, e possui os seguintes componentes:
• Carretel de cabo com cabo de alimentação
• Caixa de Transporte
• Cabos de distribuição
- Cabo do RBS 70
- Cabo do IR-aparelho de pontaria
• Conversor CC/CC
• Conversor CA/CC
• Cabo adaptador de veículos
1.9.3.1 Instruções de Montagem.
a) Retire o assento do pedestal. Coloque o conversor CA/CC sob o braço do
assento.
b) Desconecte o cabo do pedestal.
c) Conecte um cabo em “Y” do conversor, sendo uma ponta no pedestal e outra no
aparelho de pontaria, verifique as marcações nos cabos para as conexões.
d) Se o equipamento de visão noturna for utilizado, conecte o seu respectivo cabo,
prendendo-o na cinta de velcro.
e) Conecte o cabo de alimentação, encaixe-o no gancho abaixo do assento.
f) Desenrole o cabo de alimentação para conectá-lo ao conversor CA/CC.
g) Conecte o conversor CA/CC para a fonte de alimentação elétrica.
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1.9.4 O carregador de bateria (Figura 1-71) é uma unidade portátil, que pode ser utilizado
para carregar até 4 baterias separadamente, independentes uma da outra, porém
simultâneamente. As baterias que podem ser carregadas são do tipo NiCd 12V/2,2 Ah.
Pode ser conectado com qualquer uma das voltagens, seja 100-240V, ou 12/24V, quando
ligado a um veículo. Possui uma tomada de energia na qual existem dois cabos de
alimentação diferentes, uma para alimentação de CA e outro para CC. O status de
carregamento e falhas são mostradas por lâmpadas de indicação.
está com a sua carga completa. Quando a luz vermelha está piscando lentamente e a
verde apagada, é um sinal de que está ocorrendo alguma pane no material, que podem
ser:
• Excesso de baixa tensão/abastecimento
• Temperatura interna no carregador de bateria muito alta.
• Falha interna no carregador de bateria. Nesse caso, deve se verificar a tensão de
alimentação e/ou a temperatura, se OK enviar o carregador de bateria para o suporte
técnico.
Quando essa luz vermelha pisca mais rapidamente, está sinalizado que o
adaptador de bateria não é reconhecido pelo carregador. Não é possível utilizar o
carregador de bateria sem um adaptador. Este também é um caso de suporte técnico.
Quando estão piscando rapidamente as luzes verde e vermelha, foi detectada uma falha
de bateria. Nessa situação, remova a mesma. Quando não há nenhuma indicação nas
lâmpadas, deve ser verificado o fusível, se o mesmo não estiver danificado o carregador
deve ser enviado ao suporte técnico.
1.9.4.3 Existe o risco de choque elétrico no caso de substituição de fusíveis,.
Desligue a alimentação elétrica antes da manutenção de qualquer equipamento. Toda a
manutenção deve ser realizada apenas por pessoal qualificado. Substitua os fusíveis
apenas com o tipo especificado. O carregador de bateria tem dois fusíveis, um para o CA
e outro para CC. Existem fusíveis sobressalentes no fundo da caixa do carregador.
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CAPÍTULO II
2.1 GENERALIDADES
As verificações relacionadas à manutenção do posto de tiro são divididas em
inspeções diárias e inspeções especiais. A inspeção diária é realizada sem uma finalidade
específica, é genérica esimples. Já a especial é realizada em datas programadas, com
periodicidades específicas. Quaisquer falhas e defeitos encontrados durante qualquer
inspeção devem ser corrigidas e registradas.
2.2 INSPEÇÕES DIÁRIAS
2.2.1 Baterias: Se houver qualquer suspeita de baixa tensão, as baterias devem ser
substituídas. Durante essa substituição, use uma moeda ou similar, não utilize chave de
fenda, para evitar danos aos parafusos de fixação da mesma. Cada bateria vazia deve ser
marcada. Sua carga dura normalmente de 100 a 120 engajamentos. A mesma deve ser
testada depois de ser carregada, tendo que estar com uma voltagem mínima de 9,5V. Tal
teste deve ser realizado sob uma temperatura entre -10º e 40º C. As baterias de Lítio (Li
SO2) devem estar armazenadas em locais de até 60% de umidade relativa do ar.
2.2.2 Indicadores de umidade: Sempre devem ser conferidos os indicadores de umidade
do aparelho de pontaria , do pedestal e do tubo de lançamento, atentando para a cor
visualizada. Se o setor da marcação de 50% do indicador não é azul, o técnico em
manutenção deve ser acionado (Figura 2-1).
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2.2.3 Partes Óticas (Figura 2-2): É de extrema importância a limpeza das partes óticas,
porém a janela de visada e a lente do telescópio somente devem ser limpos se estiverem
com mais de 10% de suas superfícies sujas, e por técnicos. Manchas de óleo e gordura,
bem como impressões digitais devem ser removidas tão rapidamente quanto possível.
Durante a limpeza utilizar sempre o material constante da caixa de acessórios, sendo que
a lente de germânia somente pode ser limpa com álcool isopropílico. Se for utlizada água,
a mesma deve ser corrente e não pressurizada
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2.2.4 Partes mecânicas: Devem ser sempre verificadas, principalmente se estão limpas e
intactas, dando destaque às seguintes partes:
• Míssil no seu tubo de lançamento,
• Cabos,
• Conectores, incluindo pinos de contato e mangas,
• Tampas protetoras, e
• Mola pneumática externa.
2.2.5 Equipamento COND
2.2.5.1 Inspeção Mecânica: Devem ser feitos os seguintes checks:
• Verificação da mola pneumática
• Verificacar se a tampa de segurança para o enchimento de mola pneumática não
tem nenhum dano mecânico externo
• Verificar se COND não tem nenhum dano mecânico externo
• Verificar se os controles não estão danificados
• Verificar o dispositivo de bloqueio para as funções da mola pneumática
• Verificar o indicador de umidade. Se o campo 50% é rosa, o COND deve ser
inspecionado mais detalhadamente.
• Verificar o tempo para o funcionamento do IDCA
2.2.5.2 Inspeção do funcionamento:
1. Conectar o COND no posto de tiro.
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MENSAGEM SIGNIFICADO
OK Condições normais
POSTO NO FAN Ventilador de arrefecimento não está funcionando
corretamente
REDUCE PERF Um ou mais itens do centro de controle não está funcionando
ERROR IR-IMAGE#2 Código FPGA não carregado
ERROR IR-IMAGE#3 Erro de comunicação entre as placas HRVP e AD
ERROR IR-IMAGE#4 O sistema interno não pode ser carregado (registro padrão)
ERROR IR-IMAGE#5 O sistema interno não pode ser carregado (registro range)
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CAPÍTULO III
3.1 APRESENTAÇÃO
3.1.1 Generalidades
3.1.1.1 O simulador do Msl Tcmdo (Míssil Telecomandado) RBS 70 consiste de
dois sistemas básicos:
- Simulator propriamente dito (estação do operador); e
- Estação do Instrutor
3.1.1.2 A figura abaixo mostra os componentes principais do Simulador do Msl
Tcmdo RBS 70.
1- Estação do Instrutor
2- Gerador da Força de Recuo
3- Tela de Pontaria Grosseira
4- Simulador do Aparelho de
Pontaria
5- Simulador do Pedestal
6- Cabo Y
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1) Filtro.
2) Nome do cenário ou do pacote de treinamento.
3) Classificação de acordo com o nível de dificuldade.
4) Descrição do cenário ou do pacote de treinamento.
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1 - Play / F1
Inicia um cenário carregado.
2 - Pause / F2
Pausa um cenário carregado.
3 - Stop / F3
Finaliza a execução de um cenário carregado.
4 - Rec / F4
Tecla de gravação.
5 - Visualização da avaliação / 7
Permite a visualização da avaliação na tela da pontaria grosseira.
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7 - Visualização do radar / 9
Permite a visualização do radar na tela da pontaria grosseira.
8 - Abrir / F5
Permite o carregamento de um cenário ou de um pacote de treinamento.
10 - Calibração / 5
Aciona a calibração do retículo da pontaria precisa
12 - Revive / F6
Deve ser pressionado quando um operador comete um erro grave, como por exemplo,
energizar o sistema sem que um novo míssil tenha sido carregado.
13 – Traqueador de Alvos / 1
Mostra ou esconde um retângulo ao redor do alvo, caso este recurso esteja disponível no
cenário carregado.
15 - Log in / 3
Abre uma caixa de diálogo que permite o “log in” do operador.
16 - Num Lock
Muda a funcionalidade de todos os botões, transformando o teclado em um teclado
numérico. A segunda funcionalidade de todos os botões é mostrada no canto superior
direito de cada tecla. A entrada numérica é necessária para identificar o operador por
meio de senha cadastrada.
17 – Entrada Numérica / 0
Esta tecla serve apenas para acionar a função de entrada numérica.
18 - Entrada Numérica / .
Esta tecla serve apenas para acionar a função de entrada numérica.
19 - Enter
Botão padrão "Enter", usado para confirmar as alterações.
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acionar este recurso, aparecerá um retângulo ao redor do alvo que será visível na tela de
pontaria grosseira (Figura 3-7).
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3.15 BIT
O Built in test (BIT, ou auto teste) é realizado para verificar todos os componentes
eletrônicos do simulador (Msl). É realizado no monitor do pedestal clicando com o botão
do IFF no ícone do canto inferior direito da tela. Para que seja testado o disparo, não
aciona a manopla esquerda e se deve tirar a tampa posterior do msl por causa do
dispositivo de segurança.
3.16 CALIBRANDO O TELESCÓPIO
Para se calibrar o alinhamento da cruzeta com o retículo do telescópio basta
apertar o botão 5 (segunda função) do teclado do simulador. Tal alinhamento é muito
importante para a precisão dos disparos.
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CAPÍTULO IV
4.1 GENERALIDADES
Do ponto de vista da segurança, RBS 70 é um armamento muito eficiente. No
entanto, a luz laser utilizada no o seu funcionamento merece uma atenção especial. Dada
as suas propriedades, a probabilidade de falha de ignição ou acidente com o míssil é
muito pequena. Se houver um mau funcionamento, as medias de segurança a serem
tomas são as descritas no próximo item.
4.2 RADIAÇÃO DO LASER
4.2.1 Geral: trata-se de um feixe de laser invisível de classe 3B, não sendo visível a olho
nú porque está fora da faixa de 0,4 a 0,7nm (0,9 nm). A luz do feixe laser serve como um
guia para o míssil, assim sendo, até antes do lançamento, a visão humana está segura. A
potência do feixe de orientação pode causar ferimentos nos olhos se uma pessoa estiver
no interior da área de risco. A espoleta de proximidade do míssil também utiliza laser para
a detecção do alvo. No treinamento com alvo real (somente acompanhamento, sem
disparo), não se usa o facho laser, para isso se utliza a lente de germânia ou se coloca
um papel na conexão do míssil com o pedestal, nessa situação só não vai aparecer a luz
de tiro permitido, porém se apertar o fogo a plataforma fica liberada.
4.2.3 Área de proteção: Ao se definir uma área de proteção, deve ser levado em conta se
há pessoas utilizando binóculo. Se houver, o raio da área de risco aumenta por um fator
diretamente proporcional ao aumento da imagem do binóculo.
Ampliação Distância de segurança
6x 390m
7x 460m
8x 530m
9x 605m
10x 675m
4.2.4 Míssil: Não utilizar binóculo para observar um míssil que venha a cair. Existe o risco
da radiação do laser da espoleta de proximidade causar ferimentos aos olhos.
4.3 MOLA PNEUMÁTICA
Deve ser verificada a existência da tampa da válvula de gás na extremidade da
mola pneumática externa.
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4.4.3 Área de queda do motor de lançamento (Figura 4-4): O motor de lançamento pode
cair dentro de uma faixa de 300m na direção do lançamento, após o disparo.
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Trava do míssil
Míssil travado
Míssil destravado
Figura 4-5 Destravamento do míssil
4.6.5.2 Em uma situação de conflito (real), as medidas abaixo enumeradas devem
ser tomadas. O carregador deverá permanecer em pé ao lado do míssil, e nunca na sua
retaguarda.
1- Tampe a janela de visada do aparelho de pontaria.
2- Fixe o aparelho de pontaria em elevação.
3- Aguarde um minuto mantendo o posto de tiro na direção de tiro.
4- Levante do banco do operador para que o movimento do aparelho de
pontaria esteja bloqueado.
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5- Substitua as tampas.
6- Desbloqueie o tubo de lançamento do míssil com a alavanca do lado direito.
7- Segure o tubo de lançamento do míssil e o retire do berço. O mantenha com
sua parte traseira para baixo.
8- Recoloque a tampa do conector. MANTENHA a parte traseira para baixo.
9- Mova o míssil para um LOCAL 50m distante de qualquer pessoa.
MANTENHA A PARTE TRASEIRA do tubo de lançamento para baixo durante o
transporte.
10- Aguarde 30 minutos antes de tomar o próximo passo (para permitir o
arrefecimento da bateria do míssil).
11- Verifique se o míssil está travado ou não no tubo de lançamento. Em caso
de dúvida, chame o técnico.
12- Após a verificação, prossiga com as operações para travar ou destravar o
míssil (o que for aplicável).
13- No caso de se tornar um engenho falhado, o míssil deve ser destruído pela
equipe preparada tecnicamente para tal.
4.6.6 Míssil não ativado: A potência do motor para realizar o lançamento é iniciada a partir
da bateria do míssil. Se a ativação da bateria não proceder, ocorrerá uma falha na
ignição. Se o míssil não for ativado, as seguintes medidas devem ser seguidas.
1- Tampe a janela de visada do aparelho de pontaria
2- Se a situação tática permitir, faça uma nova tentativa de disparar o míssil.
3- Se não for possível outro disparo, relatar a falha de ignição para o técnico.
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CAPÍTULO V
ENTRADA EM POSIÇÃO
5.1 GENERALIDADES
5.1.1 A U Tir é transportada numa Vtr 1 ou 2½ Ton e é composta pelo pedestal, aparelho
de pontaria e o míssil em seu tubo de lançamento, além do equipamento de visão
noturna, se for o caso. Sua guarnição é composta pelo Operador, Carregador/Observador
de alvos/Motorista e o Chefe da U Tir/Rádio operador
5.1.2 No reconhecimento de 2º escalão o Cmt Seç designa a área em que a U Tir deverá
entrar em posição, e o Chefe da mesma deverá escolher o local exato de ocupação,
levando-se em consideração os seguintes aspectos:
• Deve ocupar uma região elevada, com comandamento na área, para que o
acompanhamento do alvo possa ser realizado de maneira eficaz.
• Dentro do setor de tiro principal da U Tir não podem haver obstáculos maiores de 10’’’
vistos do telescópio, e nos outros setores não podem exceder 100’’’.
• Se a missão é engajar aeronaves de baixa performance é ineteressante que a U Tir
deve ser ocupada numa posição situada a pelo menos 6m acima do obstáculo mais alto
terreno, e há uma distância entre 300 e 1000 m do referido obstáculo, para se evitar a
utilização do dispositivo de trajetória elevada.
• A posição escolhida deve permitir o cumprimento das regras de segurança do material.
• O solo deve ser firme e não deve apresentar uma inclinação superior a 4° (para o
nivelamento do pedestal).
5.1.3 No tocante ao transporte o equipamento deve estar corretamente acondicionado em
suas respectivas caixas, evitando danos ao material, porém deve permitir uma rápida
entrada em posição. A dotação da U Tir é um míssil para o posto de tiro mais dois
reservas, totalizando três
5.1.4 No plano de carregamento e embarque da U Tir devem constar todos os
equipamentos previstos no capítulo I deste manual.
5.2 CARREGAMENTO E EMBARQUE
5.2.1 Como já foi visto, o material da Unidade de Tiro RBS 70 pode ser transportado em
um veículo de porte médio cross-country (1 ou 2½ Ton), de preferência com uma
adaptação especial para o encaixe do mesmo. A viatura utilizada deve proteger o
equipamento contra qualquer dano e permitir um descarregamento rápido para uma
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Figura 5-6 Movimento para a abertura das pernas do pedestal e seu travamento
4- Coloque o pedestal com a perna ajustável em um nível mais baixo do que as
outras duas, no caso de um terreno irregular.
5- Use a rosca (anel giratório) da perna ajustável para nivelar o pedestal para que
seu eixo central esteja na vertical (Figura 5-7). Em situações de urgência o
nivelamento pode ser realizado mais tarde, no momento em que for possível.
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Posição Posição
inicial Final
Tubo de
lançamento
Operador
Carregador apoiando
o tubo com a mão
esquerda
Capa
posterior
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Armação
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Controle de imagem
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FASE SERVENTE
OPERADOR CARREGADOR CH U TIR
Desembar Desembarca portando o pedestal Desembarca portando um Desembarca portando o
Tubo de Lç (míssil) aparelho de pontaria e o
que da Vtr
material de comando e
controle e comunicações
Acionamen 1- Coloque o pedestal no chão e remova a capa do berço e 1- Auxilia o operador até a
armação tipo mochila agindo no gancho com mola. abertura das pernas do
to do
2- Libere o assento e as pernas do pedestal soltando a correia. pedestal
pedestal • Puxe a parte curta da alça
• Solte o gancho de segurança
• Abra as pernas e assento.
3- Suspenda o pedestal do chão e agindo no berço gire-o em
torno do seu próprio eixo, de modo que as pernas sejam
trancadas na sua posição. Certifique-se que as pernas foram -
fixadas.
4- Coloque o pedestal com a perna ajustável em um nível mais
baixo do que as outras duas, no caso de um terreno irregular.
5- Use a rosca (anel giratório) da perna ajustável para nivelar o
pedestal para que seu eixo central esteja na vertical. Em situações
de urgência o nivelamento pode ser realizado mais tarde, no
momento em que for possível.
6- Abra a tampa do conector do berço (míssil).
7- Coloque o assento no seu suporte e sente no mesmo para a
colocação do aparelho de pontaria.
Colo 1- Após encaixado o aparelho de pontaria, fixa o mesmo no berço 1- Após auxiliar o 1- Prender o aparelho de
por meio da trava no lado direito do pedestal operador no acionamento pontaria sobre os suportes
cação do
do pedestal, desembarca superiores do pedestal.
aparelho de os outros dois mísseis. 2- Coloque a parte inferior
pontaria do aparelho de pontaria
também no suporte para que
o mesmo seja travado no
pedestal.
Prepara 1- Abrir a tampa de proteção do telescópio e levantar o dispositivo 1- Retira a armação tipo
de pontaria grosseira, onde colocará sua testa. mochila do aparelho de
ção do
2- Retirar o cabo do pedestal e conectá-lo no aparelho de pontaria
aparelho de pontaria. 2- Abra a tampa da janela de
pontaria 3- Desdobrar o punho direito. visada.
4- Definir a posição do pino seletor da espoleta nas funções -
impacto ou proximidade, lembrando que a função alvos pequenos
só serve para o míssil BOLIDE.
5- Colocar o interruptor de transmissão TEST para a posição
desligado.
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Montagem e 1- Bloqueia o aparelho de pontaria em elevação 1- Mantém o tubo com a OBS: Já havia ligado seu
2- Abra a alavanca de travamento do tubo de lançamento e capa posterior (traseira) interruptor na posição
operação do empurre o mesmo para baixo, agindo na parte traseira. 2- Auxilia o operador na STAND BY antes mesmo de
BORC 3- Aciona a mola pneumática: hora de abaixar o desembarcar e retirar da
- Libera a trava da elevação aparelho de pontaria caixa de transporte
- Eleva o aparelho de pontaria ao máximo 3- Após encaixado o 1- Retira o BORC da caixa
- Coloca a mola pneumática na posição para o BORC BORC no aparelho de de transporte
- Empurra e trave o botão de bloqueio da mola pneumática pontaria, recoloca o míssil 2- Se houver tempo, verifica
- Abaixa o aparelho de pontaria com ajuda do carregador e retirar a capa posterior se não há nenhum dano
- Trava o aparelho de pontaria em elevação (traseira) do tubo de mecânico externo no BORC.
4- Após instalado o BORC, ajusta o equilíbrio do sistema, se lançamento 3- Se o tempo permitir,
necessário, para isso o aparelho de pontaria deverá estar na verifica se os indicadores de
máxima elevação. umidade ainda são azuis no
5- Define a seleção da iluminação do retículo campo 50%.
Noite/Crepúsculo/Dia na posição adequada 4- Liga uma das baterias de
lítio. Verifica se a bateria não
tem danos antes da
conexão.
5- Coloca o interruptor da
bateria na posição
selecionada, 1 ou 2.
6- Coloca o interruptor ON/
STAND BY/OFF na posição
ON
7- Abra a tampa da janela de
visada do BORC.
8- Encaixe o BORC no
gancho do suporte inferior no
aparelho de pontaria e o
levante para encaixar no
suporte mais fino
Segure o BORC até que seu
encaixe esteja concluído
Travar os dois braços
9- Abra as duas tampas
(coberturas) de proteção da
lente.
COND 1- As operações são semelhantes à operação do BORC, somente lembrar de colocar o interruptor DYN/STAT/ AUTO na posição
DYN e realizar o ajuste do contraste e do brilho.
Outras 1- Na entrada em posição sob altas temperaturas (>35º), deve ser acionado o kit de camuflagem
2- Pode ser que também seja necessária a introdução da correção do vento, caso sua velocidade seja >5m/s:
situações
a- Verifique a direção do vento.
• Coloque a cavilha no índice e gire para a direção do vento.
• Bloqueie a brocha.
b- Coloque o pino seletor da correção do vento na posição >5m/s.
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