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Geografia

Biogeografia
Semana 18: Vida Ecológica
Aula 13 | Profªs. Ana Carolina Ribeiro, Mariana Namy, Mikaele Roma e
Ana Claudia Meciano

Tópicos abordados

01 02 03
Introdução Biogeografia Biogeografia
Histórica Ecológica

Pasta com as aulas

Formulário de Dúvidas e Redação


01 - Introdução

(Tradução: Os da Apple ao deixar de incluir um carregador em seu telefone)

A Biogeografia é o estudo da distribuição espacial e temporal dos seres vivos para a


compreensão desses padrões de organização. É uma ciência não só geográfica, inclui também os
estudos de pedologia, climatologia, geologia, paleontologia, biologia evolutiva e ecologia. A fim
de compreender e interpretar de forma holística a distribuição atual e passada dos organismos,
além de compreender e interpretar as causas e as consequências de grandes extinções.
Ela é dividida em Biogeografia histórica e ecológica, que, respectivamente, reflete nos
estudos passados e presentes dos organismos e sua distribuição geográfica.
Conhecer mais sobre biogeografia é saber mais sobre ecologia. Sendo uma das matérias
mais importantes da área, que tem uma visão macro, ou seja, sai do olhar dos indivíduos e
populações para perceber ecossistemas.
Entender mais sobre a Terra e a vida existente nela, nos ajuda a ter um olhar mais crítico
e se sentir mais pertencente a esse planeta azul.

02 - Biogeografia Histórica
Essa área de biogeografia estuda o modo de distribuição dos seres vivos a longo prazo,
como milhares de anos, assim coisas que já aconteceram e agentes de distribuição que nem
mesmo existem mais.
No século XVIII, a crença de que o Sistema Terra era imutável, incluindo seus seres, ainda
era muito forte, principalmente pela influência religiosa na explicação dos eventos terrestres.
Ainda não havia muitos estudos que buscassem uma explicação científica para a origem dos
seres vivos e do planeta.
Porém, com o passar do tempo a realidade foi mudando e durante o século XIX a ciência
de modo geral foi avançando rapidamente. Naturalistas famosos dessa época, como Charles
Darwin e Lamarck, estudaram a diversificação das espécies e, ainda hoje, são uma grande
referência para a compreensão da distribuição das espécies.
Além de estudarem a parte da biosfera, também houve um grande avanço nos estudos
geológicos, na busca pela estimativa da idade da Terra, assim como um entendimento maior

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sobre a dinâmica do planeta. E é importante percebermos como a história do planeta está
interligada a história das espécies e sua distribuição.
Porém, muitas vezes, a ciência não é uma área de unanimidade e mesmo nesse período
havia divergências entre as teorias e pensamentos sobre determinados assuntos. Um deles é
acerca da distribuição das espécies, em que até hoje há duas principais correntes de
pensamento: os dispersionistas e os extensionistas.
● Dispersionistas: representado por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace foram
pesquisadores que se embasaram para explicar a diversificação e adaptação da fauna e
flora no conceito de Seleção Natural, e de que os fenômenos de expansão, isolamento e
disjunção das biotas foram causados pela dispersão a longas distâncias. Ou seja, eles
entendem que as espécies têm um centro de origem e existe uma dispersão que explica a
distribuição delas.
● Extensionistas: são representados principalmente por Charles Lyell, Joseph Hooker e
Edward Forbes. Eles entendiam que a distribuição das espécies ocorreu por caminhos
que hoje não existem mais, como continentes que foram submersos, assim buscavam
padrões nessa distribuição comparando diferentes grupos de seres vivos. A teoria de
caminhos ligando continentes, proposta pelos extensionistas, foi descartada por não ter
evidências geológicas que as comprovasse. Leon Croizat, nas décadas de 50 e 60,
apresentou a Teoria das Tectônicas de Placas, embasada tanto nos princípios da
vicariância*, quanto na Teoria da Deriva Continental.

*Vicariância: mecanismo evolutivo no qual a distribuição de uma espécie ancestral é


fragmentada em duas ou mais áreas, devido ao surgimento de uma barreira natural.

Tectônica de Placas e História Evolutiva dos Biotas

A aceitação da teoria da Tectônica de Placas, a partir de estudos da dorsal


meso-atlântica, trouxe uma revolução na interpretação da distribuição geográfica de muitos
táxons de diferentes grupos biológicos. Passou-se a aceitar que organismos comuns em vários
continentes tiveram sua origem no Período anterior ao Mesozóico em um supercontinente
chamado Pangeia.

Desse modo, táxons extintos de grupos diversos apresentam registros fósseis com uma
distribuição em conformidade com a posição anterior dos continentes. Entre eles estão os
vertebrados tetrápodos Lystrosaurus (Synapsida) e Mesosaurus (Reptilia), e as pteridófitas
extintas do gênero Glossopteris, representados no mapa a seguir (Figura 1), nos quais os
oceanos constituem barreiras intransponíveis. Para os biogeógrafos dispersionistas, que não
aceitavam a deriva continental, suas distribuições só poderiam ser explicadas por pontes de
terra que teriam unido os continentes antes do nível do mar subir.

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Figura 1 - Distribuição de fósseis de organismos continentais em conformidade com a paleodistribuição dos
continentes formando a Gondwana.

Animais e plantas que surgiram quando Pangea estava formada puderam se dispersar
pelo supercontinente. Com sua separação, no Jurássico e Cretáceo, os grupos que surgiram
nesta época apresentam uma distribuição mais restrita, reflexo da posição relativa dos
continentes naquela época.

Veja animações da quebra de Pangea e da deriva dos


continentes em http://www.scotese.com/pangeanim.html

Processos Biogeográficos

Buffon (1761) foi o primeiro a observar que diferentes regiões do mundo, se isoladas,
ainda que compartilhando as mesmas condições físicas, eram habitadas por diferentes espécies
de mamíferos. Com esta constatação estendida às plantas e outros grupos de animais, foi se
consolidando a ideia de que a distribuição dos organismos sobre a superfície do globo terrestre
não ocorre ao acaso. Ao contrário, há um conjunto de processos biológicos (dispersão,
adaptação, especiação e extinção) e ecológicos que as determinam. Estes processos,
interagindo uns com os outros, com o clima e com a geologia, produzem os padrões de
distribuição das espécies.
Os processos que atuam na formação de padrões biogeográficos podem ser abióticos ou
bióticos. Processos abióticos de larga escala incluem os movimentos tectônicos das placas
continentais, as mudanças no nível dos mares e mudanças no clima e correntes oceânicas. Esses
processos normalmente operam em conjunto. Numa escala local, processos como erupções

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vulcânicas, fogo, furacões e modificações nas redes hidrográficas também influenciam os
padrões de distribuição de organismos. Os processos bióticos podem ser tanto evolutivos
(adaptação, especiação e extinção), quanto ecológicos (interações bióticas como predação,
competição e dispersão). Os três processos biogeográficos fundamentais para o entendimento
da distribuição e diversidade das espécies são: vicariância, extinção e dispersão.
Para entender esses conceitos, é necessário ter claro o conceito de especiação, um
termo utilizado para referir-se ao processo evolutivo1 que envolve o surgimento de duas ou
mais espécies a partir de uma espécie ancestral, o qual pode acontecer por dispersão ou
vicariância.
A dispersão ocorre quando uma espécie atravessa uma barreira geográfica
(pré-existente) e se separa do seu grupo original por tanto tempo que são desenvolvidas novas
adaptações para o novo ambiente e forma uma nova espécie.
A vicariância consiste no aparecimento de uma barreira que separa a população original
em duas ou mais populações e isolando-as.
A extinção pode ser entendida como o desaparecimento total de um táxon.
É interessante ressaltar que o termo “barreira biogeográfica” não está limitado a
barreiras geológicas, como o soerguimento de uma cadeia de montanhas (como ilustrado na
Figura 2) ou a separação dos continentes. Qualquer aspecto biótico ou abiótico – seja ele
geográfico, ecológico (competição, predação, comportamento) ou fisiológico (temperatura,
profundidade) – que restrinja o movimento ou interação entre populações em diferentes
ambientes, é considerado uma barreira biogeográfica.

Figura 2 - Principais processos em Biogeografia: (A) extinção, (B) dispersão e (C) vicariância

Gradientes de biodiversidade

A distribuição dos organismos na Terra não é aleatória nem uniforme, com mais espécies

1
Evolução é o processo de mudança e adaptações dos seres vivos por meio da seleção natural, não significa que os
seres vivos se tornam melhores ou piores, apenas que são mais aptos ao meio.
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vivendo em uma região do que em outra. A determinação dos padrões de distribuição das
espécies é o ponto de partida para qualquer análise biogeográfica. Várias hipóteses foram
formuladas para explicar as principais variações geográficas na diversidade de espécies. Essas
hipóteses não são necessariamente excludentes e, ora foram aceitas, ora foram rejeitadas.
Desde o século XIX, quando chegaram aos trópicos, os naturalistas europeus ficaram
intrigados com a enorme variação ecológica latitudinal na riqueza de espécies animais e
vegetais. Os gradientes de biodiversidade são fortemente correlacionados com as variações nas
características físicas da Terra, tais como: latitude, altitude, aridez, salinidade e profundidade da
água. Esses gradientes se aplicam a quase todos os organismos: plantas, animais e
microrganismos.
A biodiversidade pode ser medida por vários métodos: medindo a diversidade de
espécies, a diversidade filogenética, a diversidade entre interações ecológicas, entre outros.
Ou seja, é muito difícil concluir que locais possuem mais biodiversidade que outros,
dependendo do método usado. Os principais gradientes de biodiversidade são:
● Gradiente de latitude: aumento de biodiversidade de espécies em direção às menores
latitudes. Isso se dá principalmente pela quantidade de energia que as latitudes
Equatoriais recebem. Durante o ano todo, a incidência de raios solares são constantes e
possuem poucas variações, o que permite que as alterações climáticas também sejam
pequenas, facilitando a especialização das espécies, gerando uma abundância de
espécies em uma área pequena, enquanto em latitudes mais altas as espécies precisam
ser adaptadas a grandes mudanças, como para a neve e secas. Além disso, o grande
número de espécies em uma pequena área aumenta a quantidade de interações
interespecíficas, variando ainda mais sua biodiversidade.
● Gradiente de altitude: semelhante ao gradiente de latitude, o gradiente de altitude está
relacionado em quanto maior a altitude, menor a diversidade presente. Ou seja,
conforme aumenta a altitude, a diversidade é mais homogênea.
● Outros gradientes: em ambientes aquáticos há gradientes relacionados com a salinidade
também, onde ambientes de água doce apresentam maior diversidade que no oceano. E
gradientes relacionados à profundidade, quanto mais fundo, menor a diversidade
presente.

Considerando que a biodiversidade não está igualmente


distribuída no planeta, o ecólogo inglês Norman Myers
procurou identificar quais as regiões que concentravam
os níveis mais altos de biodiversidade e onde as ações de
conservação seriam mais urgentes. Ele chamou essas
regiões de Hotspots.
Portanto, Hotspot é uma área de alta biodiversidade e
fortemente ameaçada. Para ser considerada um
Hotspot, uma área tem que ter pelo menos 1.500
espécies endêmicas de plantas e ter perdido mais de 3/4
de sua vegetação original.

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03 - Biogeografia Ecológica
Ela estuda os fenômenos ecológicos que afetam a dispersão e distribuição dos seres
vivos a curto prazo, focando em fatores e organismos atuais. Os limites estabelecidos pela
biogeografia muitas vezes coincidem ou são determinados pelas barreiras geográficas e
climáticas, uma vez que, como já vimos anteriormente, há fatores determinantes que limitam a
dispersão e maior biodiversidade de alguns ambientes.

Os principais padrões de distribuição de espécie e populações são:

● Endêmicos: organismos restritos a uma área, seja por estarem ali há várias
gerações (paleoendêmico), seja porque surgiram naquele local e não conseguem
sofrer dispersão por barreiras bióticas ou abióticas. Quanto mais isolada for a
área em razão de tempo, maior seu grau de endemismo.
● Cosmopolitas: distribuição de organismos de determinada espécie por quase
todos os continentes. Possuem ampla tolerância biótica e abiótica.
● Disjuntas: populações que são separadas por áreas em que não há a sua
ocorrência. (Figura 3)
● Contínua: população cuja área de distribuição é contínua, não há locais em que
esses organismos não são encontrados.

Figura 3 - Distribuição Disjunta da Elona quimeriana, uma espécie de gastrópode que pode ser encontrada na
França e Espanha.

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Biomas Terrestres

Biomas são áreas cuja delimitação é feita de acordo com o tipo de fisionomia vegetal
ampla, que apresentam características similares em relação ao clima, vegetação, solo,
diversidade, regimes de perturbação, entre outros fatores. Essa divisão é a partir do princípio
que determinadas características fazem com que uma forma vegetal e tipo de clima sejam
encontradas nessas áreas, sendo que biomas semelhantes podem ser encontrados no mundo
todo, com extensões longitudinais enormes.

Observe na figura 4 que a variação de biomas se dá de acordo com as latitudes. Isso


ocorre por conta dos climas, que é um dos fatores de influência nos biomas. O clima, como
vimos na aula da Semana 8 (O movimento é sexy), é ditado pela radiação solar e temperatura,
que por conta da curvatura terrestre tem incidências diferentes nas latitudes.

Figura 4 - Biomas mundiais

Tabela 1 - Biomas do mundo, sua localização, clima e vegetação.

Bioma Clima Vegetação Diversidade

Floresta tropical Quente e úmido Floresta tropical Muito alta

Floresta temperada Clima temperado Floresta temperada Moderada


com estações bem (caducifólia)

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definidas

Deserto Baixa umidade Vegetação Xerófila Baixa


relativa do ar

Tundra Polar Musgo e Líquens Muito Baixa

Taiga Frio (inverno muito Floresta de Coníferas Baixa


frio) ou Boreais

Savana Clima com período Árvores de Pequeno Alta


seco e úmido bem Porte, Arbustos e
demarcado Gramíneas

Pradaria ou Campos Inverno frio e verão Gramíneas Moderada


moderado

Pradarias Vs. Estepes

Pradarias são de regiões mais úmidas e estepes de locais mais


secos.

Biomas brasileiros

O Brasil apresenta seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e
Pantanal (Fig. 5). É importante saber que esses biomas são categorizados por cientistas
brasileiros, já que são muito específicos do país. No mundo, a categorização conhecida é a vista
na figura 4.

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Figura 5 – Biomas brasileiros

Cada um deles apresenta vegetação e características climáticas específicas,


apresentadas na tabela 2.

Tabela 2 - Relação entre bioma, localização, clima, vegetação e informações.

Bioma Localização Clima Vegetação Informação


(Estados)

Amazônia Pará, Amazonas, Equatorial úmido, ou Floresta tropical - Maior bioma brasileiro
Acre, Amapá, seja, úmido e quente (Floresta Amazônica) (40% do território nacional)
Vegetação hidrófila - Maior reserva de
Roraima e parte de (adaptada à grande diversidade biológica do
Rondônia, Mato umidade. As raízes mundo
Grosso, Maranhão - Composta por diferentes
desses vegetais são
fisionomias e comunidades
e Tocantins. pequenas e as suas vegetais (Mosaico de
folhas são grandes biomas)
para facilitar a
evapotranspiração)

Cerrado Goiás, Tocantins, Predominantemente Savânica (árvores - Segundo maior


Distrito Federal e tropical sazonal esparsas com troncos bioma do Brasil
retorcidos), campos
parte da Bahia, (variação entre chuva de gramíneas e
- Maior savana do
Ceará, Maranhão, e seca) com inverno arbustos mundo em
Mato Grosso, Mato seco Vegetação Tropófila biodiversidade
Grosso do Sul, (adaptada às - Solos ácidos
Minas Gerais, Piauí variações de
umidade, segundo a
e São Paulo.
estação, seca ou
chuvosa)

Caatinga Ceará, Bahia, Semiárido com Vegetação - Caatinga é uma


Paraíba, período chuvoso xerófila, palavra do tupi que
Pernambuco, Piauí, (janeiro a maio) e adaptadas à seca significa “mata
seco (junho a com bastante branca”
Rio Grande do
dezembro) espinhos e - Bioma exclusivo
Norte, Alagoas e poucas folhas. Os brasileiro
Sergipe cactos são
característicos
desse bioma.

Pantanal Mato Grosso e Tropical Continental Gramíneas, - Caracterizada por


Mato Grosso do Sul Verão quente e árvores de médio ser uma zona de
chuvoso, inverno frio porte, plantas inundação (maior
e seco. rasteiras e zona úmida em
arbustos. extensão do planeta)
- Influência dos
biomas Amazônia,
Cerrado e Mata
Atlântica

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Mata Espírito Santo, Rio Tropical úmido Floresta de médio - Possui apenas 7%
Atlântica de Janeiro, Santa e grande porte do território original
Catarina. Além da (fechada e densa) - Bioma mais
região costeira da devastado do Brasil
costa leste. - Floresta de encosta
e planície

Pampa Rio Grande do Sul Subtropical chuvoso, Gramíneas, - Segundo bioma


com estações bem vegetação mais afetado pela
definidas rasteira e árvores ação humana.
de pequeno - Solos férteis
porte.

Todos os biomas brasileiros sofrem com algum tipo de ação antrópica:

A Caatinga sofre com a devastação de sua vegetação para a produção de carvão vegetal, como
por exemplo, na chapada do Araripe (entre Piauí, Ceará e Pernambuco). Tal ação aumenta o
processo de desertificação na área de clima semiárido do Nordeste.

A Amazônia, uma das regiões com maior biodiversidade do planeta, sempre sofreu com o
desmatamento por causa da venda de madeira ilegal e a expansão do agronegócio. Contudo, nos
últimos anos houve uma grande aceleração que se intensificou com a pandemia, sendo a maior
número dos últimos dez anos, com crescimento de 30% em comparação com 2019. Tal aumento
se dá principalmente pelo desmonte das agências fiscalizadoras e pela impunidade aos que
praticam o desmatamento. Os danos causados pela retirada da vegetação é imensa, como a
perda do habitat de diversos animais e até populações indígenas, aumento de processos
erosivos nos solos e, até mesmo, mudanças climáticas, pois a vegetação é um condicionante
muito importante para manter a umidade dentro dos continentes e regulador de temperatura.

O Pantanal também vem sofrendo um aumento imenso de danos nos últimos anos,
principalmente pelas queimadas que ocorreram em 2020. O Pantanal foi considerado um dos
biomas mais preservados do Brasil até 2018, porém, em 2020, viu-se o aumento de 210% das
queimadas na área conhecida como a maior planície alagada do mundo. Estima-se que mais 4
milhões de hectares do Pantanal foram afetados pelas queimadas. As causas das queimadas se
dão principalmente pela expansão do agronegócio, a diminuição da fiscalização por parte do
poder público e pelo desmatamento de outros biomas, pois todos ecossistemas estão
conectados. Além disso, a Amazônia é um dos principais biomas a trazer chuva para o Pantanal,
com o crescimento de desmatamento trouxe às planícies alagadas uma das maiores secas que o
Pantanal já viu.

A Mata Atlântica se estende ao longo de 17 estados brasileiros e abriga cerca de 72% da


população brasileira (IBGE, 2014). É considerado o bioma brasileiro mais afetado pelas ações
antrópicas, o seu desaparecimento se dá principalmente pelo aumento populacional. O
desmatamento sucessivos já duram séculos, desde os danos causados pela extração de
pau-brasil até os ciclos econômicos do açúcar e do café e a expansão populacional atual.

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema mais afetado pela ocupação humana. Um
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dos fatores que mais afetam o bioma foram os garimpos, os quais contaminam rios e assorearam
seus cursos. Contudo, atualmente, a maior ameaça para o Cerrado é a expansão da atividade
agropecuária. As duas principais ameaças à biodiversidade do Cerrado estão relacionadas a
duas atividades econômicas: a monocultura intensiva de grãos e a pecuária extensiva de baixa
tecnologia. O uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos tem provocado há anos o
esgotamento dos recursos locais. A utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes tem
contaminado também o solo e a água. Os poucos blocos de vegetação nativa ainda inalterados
no Cerrado devem ser considerados prioritários para implementação de áreas protegidas, já
que apenas 0,85% do Cerrado encontra-se oficialmente em unidades de conservação.

Por fim, o bioma Pampa também é extremamente afetado pelo agronegócio, principalmente
pelo crescimento de lavouras de soja, pastagens e silvicultura. A expansão da monocultura além
de atingir a fauna e flora também afeta a vida de pequenos agricultores e comunidades
quilombolas, os quais se veem obrigados a abandonarem as suas atividades.

A imagem abaixo apresenta um resumo das principais


características de cada bioma brasileiro!

Figura 6- Mapa mental dos biomas brasileiros.

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VIDEOAULA SOBRE BIOMAS: https://www.youtube.com/watch?v=e72iQ8UeBlc

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Figura 1 - Distribuição de fósseis de organismos continentais em conformidade com a
paleodistribuição dos continentes formando a Gondwana. Disponível em:
http://pubs.usgs.gov/gip/dynamic/continents.html. Acesso em: 15 ago. 2020.

Figura 2 - Principais processos em Biogeografia: (A) extinção, (B) dispersão e (C) vicariância
Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/323259439_Conceitos_e_Historia_da_Biogeografia.
Acesso em: 15 ago. 2020.

Figura 3 - Biomas mundiais. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/biomas-do-mundo/. Acesso em: 15 ago. 2020.

Figura 4 – Biomas brasileiros. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/. Acesso em: 15 ago. 2020.

Figura 5 - Mapa mental dos biomas do Brasil. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm. Acesso em: 15 ago. 2020.

BEZERRA, J. Pantanal. Toda Matéria. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/pantanal/. Acesso em: 14 ago. 2020.

Biogeografia. Passei direto, Disponível em:


https://www.passeidireto.com/arquivo/71672640/biogeografia/2. Acesso em: 14 ago. 2020.

CERQUEIRA, W. A distribuição da população mundial. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-distribuicao-populacao-mundial.htm. Acesso
em: 14 ago. 2020.

MAGALHÃES, L. Biomas Brasileiros. Toda Matéria Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/. Acesso em: 14 ago. 2020.

PENA, R. F. A. A distribuição de água no mundo. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-distribuicao-agua-no-mundo.htm. Acesso em:
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SOUSA, R. Biomas Brasileiros. Brasil Escola. Disponível em:


https://o.uol.com.br/brasil/biomas-brasileisros.htm. Acesso em: 14 ago. 2020.

4 Fundamentos de Sistema e Biogeografia. Passei direto. Disponível em:


https://www.passeidireto.com/arquivo/35930825/4-fundamentos-de-sistematica-e-biogeogra
fia/6. Acesso em: 14 ago. 2020.

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SOS Mata Atlântica. In: Conheça a Mata Atlântica. [S. l.]. Disponível em:
https://www.sosma.org.br/conheca/mata-atlantica/. Acesso em: 3 maio 2021.

JORNAL Nacional. In: JORNAL NACIONAL. Desmatamento na Amazônia é o maior dos


últimos dez anos: crescimento foi de 30% em 2020 em comparação com 2019; 8 mil
quilômetros de floresta foram destruídos entre janeiro e dezembro do ano passado. É como se a
cidade de São Paulo desaparecesse, cinco vezes.. [S. l.], 18 jan. 2021. Disponível em:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/01/18/desmatamento-na-amazonia-e-o-ma
ior-dos-ultimos-dez-anos.ghtml. Acesso em: 3 maio 2021.

IUS Natura. In: Entenda os impactos das queimadas no Pantanal. [S. l.], 7 out. 2020. Disponível
em: https://iusnatura.com.br/queimadas-pantanal/. Acesso em: 3 maio 2021.

WWF. In: Ameaças ao Cerrado. [S. l.]. Disponível em:


https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_cerrado/biom
a_cerrado_ameacas/. Acesso em: 3 maio 2021.

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Exercícios
01
(Enem 2010)

O mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma amazônico, cuja ocupação foi responsável
pelo desmatamento de significativas extensões de terra na região. Verifica-se que existem
municípios com grande contingente de bovinos, nas áreas mais escuras do mapa, entre 750 001
e 1 500 000 cabeças de bovinos.

Produção de Bovinos - Efetivos de Cabeças em 2004 no Bioma Amazônico segundo


municípios

Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 05 jul. 2008.

A análise do mapa permite concluir que:

a) Os estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia detém a maior parte de bovinos em relação
ao bioma amazônico.
b) Os municípios de maior extensão são responsáveis pela maior produção de bovinos,
segundo mostra a legenda.
c) A criação de bovinos é a atividade econômica principal nos municípios mostrados no
mapa.
d) O efetivo de cabeças de bovinos se distribui amplamente pelo bioma amazônico.
e) As terras florestadas são as áreas mais favoráveis ao desenvolvimento da criação de
bovinos.

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02
(ENEM 2011)

A exploração de recursos naturais e a ocupação do território brasileiro têm uma longa


história de degradação de áreas naturais. É resultado, entre outros fatores, da ausência de
uma cultura de ocupação que respeitasse as características de seus biomas.

Disponível em: http://www.comciencia.br. Acesso em: 19 abr. 2010 (fragmento).

Ao longo da história, a apropriação da natureza e de seus recursos pelas sociedades


humanas alterou os biomas do planeta. Em relação aos biomas brasileiros, em qual deles
esse tipo de processo se fez sentir de forma mais profunda e irreversível?

a) Na Floresta Amazônica, especialmente a partir da década de 1980, devastada pela


construção de rodovias e expansão urbana.
b) No Cerrado, que abriga muitas espécies de árvores sob risco de extinção, atingido pela
mineração e agricultura.
c) No Pantanal, que abrange parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
degradado pela mineração e pecuária.
d) Na Mata Atlântica, que hoje abriga 7% da área original, devastada pela exploração da
madeira e pelo crescimento urbano.
e) Na Mata dos Cocais, localizada no Nordeste do país, desmatada pelo assoreamento e
pelo cultivo da cana-de-açúcar.

03
(ENEM 2018)

Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas


promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento
de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base
em informações como estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida (área
necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de
suas populações.

Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2017 (adaptado)

Nessa estratégia, a recuperação da biodiversidade é efetiva porque:

a) propicia o fluxo gênico.


b) intensifica o manejo de espécies.
c) amplia o processo de ocupação humana.
d) aumenta o número de indivíduos nas populações.
e) favorece a formação de ilhas de proteção integral.
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04
(ENEM 2011)

A Mata Atlântica perdeu 31 195 hectares de sua cobertura vegetal. Segundo o


levantamento, os dados apontam uma redução de 55% na taxa média anual de desmatamento,
comparando com o período anterior analisado, o triênio 2005 a 2008. Essa diminuição pode ser
explicada pelo avanço da legislação e também pelo trabalho dos órgãos de fiscalização.
VIALLI, A. O Estado de São Paulo, 27 maio 2011.

Dada a sua grande extensão, é difícil e caro fiscalizar o bioma em questão, no entanto, uma
forma de vigilância eficiente e que vem sendo utilizada no Brasil para esse fim é:

a) O aperfeiçoamento profissional dos fiscais, já que a modernização da sua atuação


diminui o desmatamento.
b) A implantação de Reservas de Preservação, que tornam as áreas intocáveis e, assim,
isentas de degradação.
c) A formação de Reservas de Conservação, cujos proprietários, extrativistas, impedem o
desmatamento.
d) A constituição de reservas indígenas, já que as terras passam a ser propriedade dos
índios.
e) O uso de equipamentos de sensoriamento remoto, por meio de imagens de satélite.

05
(ENEM 2012)

Ciências Humanas e Suas Tecnologias | Geografia


O mapa representa um problema ambiental que tem se agravado no bioma brasileiro da
Caatinga. As causas desse problema estão associadas ao:

a) uso da lenha para obtenção de energia pela indústria local.


b) extrativismo vegetal da madeira pelas indústrias moveleiras.
c) uso da terra pelas fazendas monocultoras mecanizadas.
d) extrativismo mineral praticado pelas empresas mineradoras.
e) uso do solo para pastagem pela agropecuária extensiva.

06
(ENEM 2016)

O bioma Cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do


mundo segundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais
prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de
recursos direcionados para conservação, com o objetivo de apresentar os chamados “pontos
quentes”, ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços,
buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações
antrópicas.
PINTO, PP: DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a
biogeodiversidade e singularidade Cultural Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).

A necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a

a) intensificação da atividade turística.


b) implantação de parques ecológicos.
c) exploração dos recursos minerais.
d) elevação do extrativismo vegetal.
e) expansão da fronteira agrícola.

07
(ENEM 2017)

Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas


muito expressivas dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do
mundo. É nessas áreas, ecologicamente transicionais, que a pressão sobre a biomassa se faz
sentir com muita força, devido à retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às
atividades mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação
ambiental, refletido pela incapacidade de suporte para o desenvolvimento de espécies vegetais,
seja uma floresta natural ou plantações agrícolas.

CONTI, J. B. A geografia. tisica e as relações sociedade-natureza no mundo tropical. ln: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos
caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).

O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o


ambiente, que diz respeito ao processo de:

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a) inversão térmica.

b) poluição atmosférica.

c) eutrofização da água.

d) contaminação dos solos.

e) desertificação de ecossistemas.

08
(ENEM 2017) – Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos
ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos
cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se questione a
pretensão modernista de que a forma deve seguir a função.

HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades
territoriais. ln: CASTRO, 1. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica com predomínio de vegetação

a) tropófila e clima tropical.

b) xerófila e clima semiárido.

c) hidrófila e clima equatorial.

d) aciculifoliada e clima subtropical.

e) semidecídua e clima tropical úmido.

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09
(ENEM 2015)

No mapa estão representados os biomas brasileiros que, em função de suas características


físicas e do modo de ocupação do território, apresentam problemas ambientais distintos.

Nesse sentido, o problema ambiental destacado no mapa indica:

a) desertificação das áreas afetadas.

b) poluição dos rios temporários.

c) queimadas dos remanescentes vegetais.

d) desmatamento das matas ciliares.

e) contaminação das águas subterrâneas.

10
(ENEM 2011)

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Disponível em http://www-ta-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul 2010.

A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no
entanto, já foi bastante degradado pela ocupação humana.

Uma das formas de intervenção humana relacionada a degradação desse bioma foi:

a) o avanço do extrativismo de minerais metálicos voltados para a exportação na região Sudeste.

b) a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na região Centro-Oeste do Brasil.

c) o processo de desmatamento motivado pela expansão da atividade canavieira no Nordeste


brasileiro.

d) o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída


principalmente no Sul do Brasil.

e) o adensamento do processo de favelização sobre áreas da Serra do Mar na região Sudeste.

11
(ENEM 2010)

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Dois pesquisadores percorreram os trajetos marcados no mapa. A tarefa deles foi analisar os
ecossistemas e, encontrando problemas, relatar e propor medidas de recuperação. A seguir, são
reproduzidos trechos aleatórios extraídos dos relatórios desses dois pesquisadores.

Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador

P1:

I. “Por causa da diminuição drástica das espécies vegetais deste ecossistema, como os pinheiros,
a gralha azul também está em processo de extinção.”

II. “As árvores de troncos tortuosos e cascas grossas que predominam nesse ecossistema estão
sendo utilizadas em carvoarias.”

Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador

P2:

III. “Das palmeiras que predominam nesta região podem ser extraídas substâncias importantes
para a economia regional.”

IV. “Apesar da aridez desta região, em que encontramos muitas plantas espinhosas, não se pode
desprezar a sua biodiversidade.”

Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuição dos ecossistemas. Disponível em:


http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1885u52.jhtm. Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado).

Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem, aos seguintes ecossistemas:

a) Caatinga, Cerrado, Zona dos Cocais e Floresta Amazônia.

b) Mata de Araucárias, Cerrado, Zona dos Cocais e Caatinga.

c) Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e Mata Atlântica.

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d) Floresta Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampas.

e) Mata Atlântica, Cerrado, Zona dos Cocais e Pantanal.

12
(ResistEnem 2022)

Por que os biomas terrestres têm extensões longitudinais?

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Gabarito

01
(Enem 2010)

O mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma amazônico, cuja ocupação foi


responsável pelo desmatamento de significativas extensões de terra na região. Verifica-se que
existem municípios com grande contingente de bovinos, nas áreas mais escuras do mapa, entre
750 001 e 1 500 000 cabeças de bovinos.

Produção de Bovinos - Efetivos de Cabeças em 2004 no Bioma Amazônico segundo


municípios

Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 05 jul. 2008.

A análise do mapa permite concluir que:

a) Os estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia detém a maior parte de bovinos em


relação ao bioma amazônico.
b) Os municípios de maior extensão são responsáveis pela maior produção de bovinos,
segundo mostra a legenda.
c) A criação de bovinos é a atividade econômica principal nos municípios mostrados no
mapa.
d) O efetivo de cabeças de bovinos se distribui amplamente pelo bioma amazônico.
e) As terras florestadas são as áreas mais favoráveis ao desenvolvimento da criação de
bovinos.

Resposta correta: A

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A resposta correta é a opção A, pois é possível observar no mapa que as áreas mais escuras
(correspondentes a maior produção de bovinos de acordo com a legenda) estão nos estados do
Pará (PA), Mato Grosso (MT) e Rondônia (RO).

A opção B está incorreta, pois o estado de maior extensão é o do Amazonas (AM) e está
praticamente em branco, demonstrando que a produção de bovinos na região é baixa. Refletido
também na opção E, em que terras florestadas (principalmente do estado do Amazonas que
abriga a Floresta Amazônica) não são mais favoráveis à criação de gado. A opção C está
incorreta, pois pelas cores do mapa é possível perceber que alguns municípios dependem mais
da criação de gado, enquanto outros não têm essa atividade como a principal atividade
econômica, sendo que a opção C generaliza. Assim como a opção D, que assume distribuição
ampla no bioma amazônico, sendo que há variação clara na quantidade de cabeças de gado
entre estados, não podendo ser considerada uma distribuição ampla.

02
(ENEM 2011)

A exploração de recursos naturais e a ocupação do território brasileiro têm uma


longa história de degradação de áreas naturais. É resultado, entre outros fatores, da
ausência de uma cultura de ocupação que respeitasse as características de seus biomas.

Disponível em: http://www.comciencia.br. Acesso em: 19 abr. 2010 (fragmento).

Ao longo da história, a apropriação da natureza e de seus recursos pelas sociedades


humanas alterou os biomas do planeta. Em relação aos biomas brasileiros, em qual deles
esse tipo de processo se fez sentir de forma mais profunda e irreversível?

a) Na Floresta Amazônica, especialmente a partir da década de 1980, devastada pela


construção de rodovias e expansão urbana.
b) No Cerrado, que abriga muitas espécies de árvores sob risco de extinção, atingido pela
mineração e agricultura.
c) No Pantanal, que abrange parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
degradado pela mineração e pecuária.
d) Na Mata Atlântica, que hoje abriga 7% da área original, devastada pela exploração da
madeira e pelo crescimento urbano.
e) Na Mata dos Cocais, localizada no Nordeste do país, desmatada pelo assoreamento e
pelo cultivo da cana-de-açúcar.

Resposta correta: D

Todos os biomas estão sofrendo pela degradação ambiental, porém o enunciado deixa claro que
há um bioma que está sofrendo de forma irreversível, este bioma é a Mata Atlântica, que é a
mais afetada pela ação antrópica, seguida do pampa gaúcho.

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03
(ENEM 2018)

Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas


promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento
de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base
em informações como estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida (área
necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de
suas populações.

Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2017 (adaptado)

Nessa estratégia, a recuperação da biodiversidade é efetiva porque:

a) propicia o fluxo gênico.


b) intensifica o manejo de espécies.
c) amplia o processo de ocupação humana.
d) aumenta o número de indivíduos nas populações.
e) favorece a formação de ilhas de proteção integral.

Resposta correta: A

O fluxo gênico corresponde ao aumento da diversidade sob o ponto de vista genético. Dessa
forma, os corredores ecológicos permitem o deslocamento dos animais e a dispersão de
sementes. Isso resulta no aumento da cobertura vegetal que, por sua vez, faz com que os seres
vivos possam se intercruzar.

As demais alternativas estão erradas, pois:


a) Correta.
b) Incorreta. O manejo de espécies tem como característica controlar possíveis danos e
consequências negativas causados para a sociedade e até mesmo para o nicho ecológico.
c) Incorreta. O processo de ocupação humana não está relacionado aos corredores
ecológicos.
d) Incorreta. A estratégia apresentada no enunciado não faz relação com o aumento do
número de indivíduos.
e) Incorreta. Os corredores ecológicos não favorecem a formação de ilhas de proteção
integral.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/questoes-de-biologia-enem/

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04
(ENEM 2011)

A Mata Atlântica perdeu 31 195 hectares de sua cobertura vegetal. Segundo o


levantamento, os dados apontam uma redução de 55% na taxa média anual de desmatamento,
comparando com o período anterior analisado, o triênio 2005 a 2008. Essa diminuição pode ser
explicada pelo avanço da legislação e também pelo trabalho dos órgãos de fiscalização.
VIALLI, A. O Estado de São Paulo, 27 maio 2011.

Dada a sua grande extensão, é difícil e caro fiscalizar o bioma em questão, no entanto, uma
forma de vigilância eficiente e que vem sendo utilizada no Brasil para esse fim é:

a) O aperfeiçoamento profissional dos fiscais, já que a modernização da sua atuação


diminui o desmatamento.
b) A implantação de Reservas de Preservação, que tornam as áreas intocáveis e, assim,
isentas de degradação.
c) A formação de Reservas de Conservação, cujos proprietários, extrativistas, impedem o
desmatamento.
d) A constituição de reservas indígenas, já que as terras passam a ser propriedade dos
índios.
e) O uso de equipamentos de sensoriamento remoto, por meio de imagens de satélite.

Resposta correta: E

A resposta correta é a E, uma vez que o uso de sensoriamento remoto, ou seja, o


acompanhamento por meio de imagens de satélite das áreas que estão sendo devastadas e das
atividades extrativistas próximas dos limites permitidos, é uma ferramenta que auxilia no
monitoramento de uma grande área do bioma, que não seria possível apenas com a presença de
fiscais mais modernizados, como sugere a opção A.

A opção B e D estão incorretas, pois considerando o cenário brasileiro de desmatamento,


atividades extrativistas ilegais e descaso com terras indígenas, apenas considerar uma área
como reserva de proteção ou reserva indígena não a torna automaticamente isenta de
degradação. E a opção C também está incorreta, por considerar os extrativistas como
proprietários de reservas de conservação.

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05
(ENEM 2012)

O mapa representa um problema ambiental que tem se agravado no bioma brasileiro da


Caatinga. As causas desse problema estão associadas ao

a) uso da lenha para obtenção de energia pela indústria local.


b) extrativismo vegetal da madeira pelas indústrias moveleiras.
c) uso da terra pelas fazendas monocultoras mecanizadas.
d) extrativismo mineral praticado pelas empresas mineradoras.
e) uso do solo para pastagem pela agropecuária extensiva.

Resposta correta: E

A caatinga é caracterizada por ser de clima semiárido e, com a expansão da agropecuária, houve
aumento da desertificação desta região, portanto a opção E está correta. As outras opções
fazem referência a outro ambiente. Lenha e extrativismo vegetal normalmente estão associados
a áreas com árvores de maior porte. Assim como a opção C e D, que não estão tão relacionados
com o problema ambiental apresentado no mapa.

06
(ENEM 2016)

O bioma Cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do


mundo segundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais
prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de
recursos direcionados para conservação, com o objetivo de apresentar os chamados “pontos
Ciências Humanas e Suas Tecnologias | Geografia
quentes”, ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços,
buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações
antrópicas.
PINTO, PP: DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a
biogeodiversidade e singularidade Cultural Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).

A necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a

a) intensificação da atividade turística.


b) implantação de parques ecológicos.
c) exploração dos recursos minerais.
d) elevação do extrativismo vegetal.
e) expansão da fronteira agrícola.

Resposta correta: E

Assim como a questão anterior, o Cerrado sofre por questão da expansão agropecuária,
portanto a opção correta é a E. As outras opções também afetam o bioma, como qualquer outra
ação antrópica, porém a que afeta diretamente é a expansão agrícola.

07
(ENEM 2017)

Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito


expressivas dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É
nessas áreas, ecologicamente transicionais, que a pressão sobre a biomassa se faz sentir com
muita força, devido à retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às atividades
mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação ambiental,
refletido pela incapacidade de suporte para o desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma
floresta natural ou plantações agrícolas.

CONTI, J. B. A geografia. tisica e as relações sociedade-natureza no mundo tropical. ln: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos
caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).

O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o


ambiente, que diz respeito ao processo de

a) inversão térmica.

b) poluição atmosférica.

c) eutrofização da água.

d) contaminação dos solos.

e) desertificação de ecossistemas.

Resposta correta: E

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O bioma brasileio descrito na questão é a caatinga, ela está presente em todo o semiárido e
sofre com a grande perda de sua vegetação para a exploração de carvão vegetal. Tais ações
antrópicas aceleram o processo de desertificação da região.

08
(ENEM 2017) – Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos
ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos
cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se questione a
pretensão modernista de que a forma deve seguir a função.

HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades
territoriais. ln: CASTRO, 1. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica com predomínio de vegetação

a) tropófila e clima tropical.

b) xerófila e clima semiárido.

c) hidrófila e clima equatorial.

d) aciculifoliada e clima subtropical.

e) semidecídua e clima tropical úmido.

Resposta correta: A

O bioma descrito no texto é o característico do Centro-Oeste brasileiro: o Cerrado, do qual


possui as características de se adaptar às estações secas e chuvosas, únicas de vegetações
tropófilas.

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09
(ENEM 2015)

No mapa estão representados os biomas brasileiros que, em função de suas características


físicas e do modo de ocupação do território, apresentam problemas ambientais distintos.

Nesse sentido, o problema ambiental destacado no mapa indica

a) desertificação das áreas afetadas.

b) poluição dos rios temporários.

c) queimadas dos remanescentes vegetais.

d) desmatamento das matas ciliares.

e) contaminação das águas subterrâneas.

Resposta correta: A

O bioma brasileio marcado com Problema Ambiental no mapa é a caatinga da região nordeste,
tal região é afetada com a grande perda de sua vegetação para a exploração de carvão vegetal.
Tais ações antrópicas aceleram o processo de desertificação da região.

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10
(ENEM 2011)

Disponível em http://www-ta-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul 2010.

A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no
entanto, já foi bastante degradado pela ocupação humana.

Uma das formas de intervenção humana relacionada a degradação desse bioma foi:

a) o avanço do extrativismo de minerais metálicos voltados para a exportação na região Sudeste.

b) a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na região Centro-Oeste do Brasil.

c) o processo de desmatamento motivado pela expansão da atividade canavieira no Nordeste


brasileiro.

d) o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída


principalmente no Sul do Brasil.

e) o adensamento do processo de favelização sobre áreas da Serra do Mar na região Sudeste.

Resposta correta: D

Para responder essa questão é necessário identificar as árvores de araucárias na foto e ter
conhecimento sobre a região na qual ela é nativa, no sul do Brasil.

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11
(ENEM 2010)

Dois pesquisadores percorreram os trajetos marcados no mapa. A tarefa deles foi analisar os
ecossistemas e, encontrando problemas, relatar e propor medidas de recuperação. A seguir, são
reproduzidos trechos aleatórios extraídos dos relatórios desses dois pesquisadores.

Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador

P1:

I. “Por causa da diminuição drástica das espécies vegetais deste ecossistema, como os pinheiros,
a gralha azul também está em processo de extinção.”

II. “As árvores de troncos tortuosos e cascas grossas que predominam nesse ecossistema estão
sendo utilizadas em carvoarias.”

Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador

P2:

III. “Das palmeiras que predominam nesta região podem ser extraídas substâncias importantes
para a economia regional.”

IV. “Apesar da aridez desta região, em que encontramos muitas plantas espinhosas, não se pode
desprezar a sua biodiversidade.”

Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuição dos ecossistemas. Disponível em:


http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1885u52.jhtm. Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado).

Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem, aos seguintes ecossistemas:

a) Caatinga, Cerrado, Zona dos Cocais e Floresta Amazônia.

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b) Mata de Araucárias, Cerrado, Zona dos Cocais e Caatinga.

c) Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e Mata Atlântica.

d) Floresta Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampas.

e) Mata Atlântica, Cerrado, Zona dos Cocais e Pantanal.

Resposta correta: B

I - A zona ecológica descrita pelo pesquisador é comum em áreas mais frias, ou seja, vegetação
mais homogênea com pouca diversificação de árvores, prevalecendo a de pinheiros. As áreas
mais frias do país estão na região sul do país, a qual possui como um de seus biomas a Mata de
Araucárias.

II- As árvores de troncos tortuosos e cascas grossas são características do bioma de cerrado, ao
qual precisam ser muito resistentes às épocas secas e úmidas.

III- A região descrita é a Zona dos Cocais, a qual se encontra como um bioma de transição entre
o Cerrado e a Floresta Amazônica. Está incluso como parte do Mosaico de biomas da Amazônia.

IV- Descrito como uma região árida e com plantas espinhosas, só pode ser a Caatinga.

12
(ResistEnem 2022)

Por que os biomas terrestres têm extensões longitudinais?

Resposta: O que caracteriza os biomas é o clima predominante e as formas dominantes de


plantas. E sabendo que os climas são afetados fortemente pela radiação solar, pode-se afirmar
que variação longitudinal não vai ser forte, pois o grau de incidência solar muda com a latitude.
Em latitudes menores teremos maior incidência solar, maior temperatura e biomas de
temperaturas altas, e o contrário também ocorre. Portanto, como os climas não têm muita
variação nas longitudes, os biomas também não têm e acabam se estendendo mais
longitudinalmente.

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Mapa de climas no mundo. Mapas de biomas no mundo

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