Ministério Da Justiça: Conselho Nacional de Política Criminal E Penitenciária Ouvidoria Do Sistema Penitenciário/Depen
Ministério Da Justiça: Conselho Nacional de Política Criminal E Penitenciária Ouvidoria Do Sistema Penitenciário/Depen
1
Com base no Modelo de Relatório Padrão aprovado no âmbito do Acordo de Cooperação Nº 17/2011 - Melhoria
do Sistema Penitenciário, para uso do Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do
Ministério Público, Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais e Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República.
2
Considerando que a Vara de Execução Penal (VEP), o Ministério Público (MP) e o Conselho da Comunidade (CC)
têm determinação legal de visita mensal aos estabelecimentos penais, foram classificados os capítulos conforme a
necessidade de inspeção ponderando os aspectos cíclicos e perenes. O Conselho Penitenciário, Conselho Nacional
de Política Criminal e Penitenciária, Defensoria Pública e Ouvidoria do Sistema Penitenciário que realizam
inspeções anuais deverão preencher todos os itens.
3
No que tange à inspeção anual da VEP, MP e CC, sugere-se que seja convencionado o mês de março e que a
inspeção semestral seja no mês de setembro. Importante mencionar que esses órgãos devem registrar nas
inspeções mensais alterações observadas em aspectos que são semestrais ou anuais, mas que no mês corrente
excepcionalmente sofreram mudanças.
Página 1
SUMÁRIO:
Item Página
1. Introdução 03
2. Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros – PJALLB 04
3. Presídio Frei Damião de Bozzano – PFDB 21
4. Presídio de Igarassu – PI 37
5. Reunião com órgãos da execução penal, autoridades e convidados 55
6. Considerações e Recomendações
7. Anexos
Página 2
1. Introdução
Página 3
do Sistema Prisional? Obs.: A Corregedoria não está vinculada à SERES, mas à
segurança pública.
1.10 Há Plano de Carreira? Não Sim
Todos servidores penitenciários
Agentes Penitenciários
Outro:
1.11 Há Plano Estadual de Não Sim
Educação do Sistema
Penitenciário?
A equipe foi recepcionada pelo gerente da unidade, José Sidney de Souza, que acompanhou a
inspeção junto com o Cel. Clinton Dias, superintendente de segurança da SERES, Taciana Costa,
psicóloga da SERES, e Sheila Eurides Mattos, enfermeira da SERES.
3 – Administração SEMESTRAL
3.1 Gestão Pública
Terceirização de serviços complementares (alimentação,
limpeza, lavanderia)
Terceirização da equipe técnica e administrativa
Terceirização da equipe de segurança
Método APAC
3.2 Responsável José Sidnei de Souza – Agente Penitenciário
pelo
estabelecimento:
3.3 Cargo: Gerente
3.4 Formação Direito Ciências Sociais Psicologia Pedagogia
Profissional Administração Serviço Social Outra:
3.5 Responsável Ildson Santos de Arruda
pela segurança:
3.6 Cargo: Supervisor de Segurança
3.7 Formação Gestão Ambiental
Profissional:
3.8 Quantidade de 1a3 4a6 7a9 10 a 12 13 a 15 > 15
computadores:
3.9 Acesso à Sim Não
Internet
3.10 Alimenta o Integralmente Parcialmente Não alimenta
INFOPEN Mensal Trimestral Semestral Anual
Outro:
Página 4
3.11 Regulamento Não Sim 3.12 Regulamento Não Sim
interno da disciplinar penitenciário
unidade/Estado da unidade/Estado
Albergado
necessidades por tipo de penal Peniten-
Colônia6
Casa do
pública7
estabelecimento penal4
Cadeia
HCTP9
ciária
COC8
Assinale na tabela: Módulos5
Ausência (A) Guarda Externa
Inconforme (I) Agente Penitenciário / I
Conforme (C) Monitor
Administração I
Observações: Recepção/Revista I
Centro observação / I
triagem / Inclusão
Tratamento Penal I
Vivência coletiva I
Vivência individual I
Serviços I
Saúde I
Tratamento para A
dependentes químicos
Oficina de trabalho
Educativo I
Polivalente A
Creche
Berçário A
4
Parâmetros estabelecidos na Resolução CNPCP 09/2011 – Arquitetura Penal
5
Legenda: Existência obrigatória Existência facultativa Não é necessário
6
Colônia agrícola, industrial ou similar.
7
Presídio ou estabelecimento congênere.
8
Centro de observação criminológica.
9
Considerando a Política de Saúde Mental brasileira e suas normativas, os serviços de atendimento ao paciente
judiciário serão prestados em meio aberto, sendo que os HCTPs devem ser substituídos por outras estruturas. No
entanto, considerando a sua existência no momento, acrescemos essa coluna no formulário que originalmente
não consta da Resolução.
Página 5
Visita íntima A
Esportes
4.15 Número de celas Homens: 0 Mulheres: 0
individuais
4.15.1 Lotação celas Homens: Mulheres:
individuais
4.15.2 Dimensão _______m X ______ m _______m X ______ m
4.16 Número de celas Homens: 198 Mulheres: 0
coletivas
4.16.1Capacidade média Homens: variável Mulheres: 0
das celas coletivas
4.16.2 Lotação média das Homens: variável Mulheres: 0
celas coletivas
4.16.3 Dimensão variável_m X ______ m ___0__m X ___0__ m
4.17 Permeabilidade do 1 a 3% 3 a 5% 5 a 10% > 10%
solo (áreas sem
pavimentação)
4.18 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
geral Obs.: Depende do pavilhão.
4.19 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
nas celas
4.20 Iluminação natural inexistente existente
nas celas Obs.: depende do pavilhão.
4.21 Incidência de sol nas insuficiente suficiente excessiva
celas
4.22 Programa de inexistente existente
combate a incêndio Obs.: precário.
4.23 Extintores de insuficiente suficiente
incêndio sem condições de uso em condições de uso
4.24 Construído ou sim 4.25 Reformado com sim
ampliado com subvenção não subvenção de recursos não
de recursos federais? federais?
4.26 Indicativos da sim Quais: Primeiro Comando da Capital (PCC) e
atuação de facções no Comando Vermelho (CV).
estabelecimento? não
Página 6
5.13 Há pessoas presas com HIV? sim Quantidade:
não
5.14 Há pessoas presas com Hepatite? sim Quantidade:
não
5.15 Há pessoas presas com Tuberculose? sim Quantidade:
não
5.16 Há pessoas presas com Hanseníase? sim Quantidade:
não
5.17 Há pessoas presas em RDD? sim Quantidade:
não
Obs.: o diretor não soube informar a quantidade dizendo que o servidor responsável pelas
informações supras estava de licença paternidade.
Página 8
9 – Alimentação SEMESTRAL
9.1 A alimentação é preparada na própria sim não
unidade?
9.2 Em caso negativo, de onde provém e qual o
custo diário da alimentação por preso?
9.3 O cardápio é orientado por nutricionista? sim não
9.4 Qual a quantidade de alimentação fornecida
no almoço e janta à pessoa presa (peso)?
9.5 N.º de refeições 9.6 Horários das 9.7 Onde as refeições são realizadas?
diárias: 03 refeições: 06h, 11h e celas refeitório outro:
17h30
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11 – Assistência à Saúde SEMESTRAL
11.1 Existe unidade básica de saúde do SUS? sim não
11.2 Está integrado à Rede Cegonha do SUS? sim não
11.3 Há distribuição de preservativos? sim Frequência: semanal
não
11.4 Há acesso às medicações definidas pelo SUS para sim não
farmácias de unidades prisionais?
11.5 Há acesso às medicações prescritas que não estão no sim não
pacote SUS?
11.6 Há exames e consultas de ingresso? sim não
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12 – Assistência à Saúde ANUAL
12.1 Programa de
necessidades do Estabelecimentos Penais
módulo de saúde PROGRAMA Pro-
11 12
por tipo de DISCRIMINADO por- P CP COL COC HCTP13
estabelecimento ção
penal10 Sala de recepção e espera I
Sala de acolhimento
Assinale na tabela: A
multiprofissional
De 101 a 300
equipe de saúde I
odontológico
presos
não estava sendo
Sala multiuso A
usado por suas
condições Sala de procedimentos A
precárias. Laboratório de diagnóstico16 A
700 presos
De 301 a
Consultório Médico A
Sala de curativos, suturas e
A
Posto de Enfermagem
Cela de Observação (02
A
leitos)
Central de material
esterilizado / expurgo A
Rouparia A
Depósito de Material de
A
Limpeza
Sanitários para equipe de saúde I
10
Parâmetros estabelecidos na Resolução CNPCP 09/2011 – Arquitetura Penal
11
Legenda: Existência obrigatória Não é necessário
12
Legenda: P - Penitenciária; CP - Cadeia Pública ou estabelecimento congênere; COL – Colônia Agrícola, Industrial
ou silimar; COC – Centro de Observação Criminológico; HCTP – Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
13
Conforme nota de rodapé 8.
14
Em caso de unidades femininas.
15
Dimensionado para 0,5% da capacidade da Unidade.
16
O laboratório de diagnóstico e a sala de Raio X compõem o serviço de diagnóstico, prevenção e tratamento de
Tuberculose, HIV e imunização contra doenças, sendo obrigatórios nas unidades planejadas para serem a porta de
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13 – Assistência Jurídica SEMESTRAL
13.1 Às pessoas presas sem condições financeiras é sim não
proporcionada assistência jurídica gratuita e permanente?
13.2 Em caso positivo, por quem é prestada a assistência? Defensoria Pública e
Assessores Jurídicos da
unidade.
13.3 A Funai presta assistência jurídica aos presos/internos sim não
indígenas? Obs.: Não há presos indígenas
13.4 Onde é realizado o contato entre a pessoa presa e o Sala da Defensoria e
advogado? Parlatório.
13.5 A Defensoria Pública do Estado comparece com sim não
regularidade? Periodicidade: 04 (quatro)
vezes por semana.
13.6 Direitos concedidos
a. Saídas temporárias 00/ mês
b. Livramento condicional 18/ mês
c. Progressões 83/ mês
d. Indulto 00/ ano
entrada do sistema prisional de um estado ou região (quando houver essa centralização). É facultado no caso de
estabelecimento penal que faz parte de um conjunto prisional que já possua esse serviço ou que seja atendido por
um serviço de diagnóstico que dê cobertura a várias unidades prisionais de uma região geográfica.
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14.5 Total de presos ou internos com permissão para 0
trabalho externo:
14.6 Há avaliação das aptidões e capacidades do preso sim não
para sua alocação em determinado trabalho?
Em caso positivo, como essa avaliação é realizada? O setor de segurança realiza a
triagem inicial e passa para o
setor de assistência social, o
qual faz a avaliação do preso.
14.7 Há avaliação e estímulo ao crescimento profissional sim não
que permita a qualificação ou diversificação do trabalho?
Em caso positivo, descreva.
Sala de aula 21 C
Observações: São 06 salas de
aula: 04 internas e duas externas;
estas são climatizadas. Instalação
sanitária (pessoa C
presa)
Sala de
A
professores
Sala de
A
informática
Sala de encontros
22
com a sociedade
15.2 Indique nas atividades o número de presos envolvidos:
51 alfabetização
231 ensino fundamental
72 ensino médio
0 profissionalizante
_____ outros:
Especificar:________________________________________________________________
17
Parâmetros estabelecidos na Resolução CNPCP 09/2011 – Arquitetura Penal
18
Legenda: Existência obrigatória Não é necessário
19
Legenda: P - Penitenciária; CP - Cadeia Pública ou estabelecimento congênere; COL – Colônia Agrícola, Industrial
ou similar; COC – Centro de Observação Criminológico; HCTP – Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
20
Conforme nota de rodapé 8.
21
Quantidade dimensionada para atender a 100% dos presos em 03 turnos. Capacidade de até 30 alunos.
22
Obrigatório em unidades com capacidade de mais de 100 pessoas presas.
Página 13
15.3 Os cursos são ministrados por:
Professores do Sistema Penitenciário Estadual
Professores da Secretaria Estadual de Educação
Professores da Secretaria Municipal de Educação
Presos monitores
Voluntários
Outros professores:
Especificar:________________________________________________________________
18 – Segurança SEMESTRAL
18.1 A segurança interna é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
Página 14
18.2 Equipamentos disponibilizados pelos responsáveis
pela segurança interna:
Arma menos letal (bala de borracha) sim não
Arma letal sim não
Taser sim não
Gás de pimenta / lacrimogênio sim não
Cassetete / Tonfa sim não
Algemas sim não
Rádio sim não
Alarme sim não
Circuito de vigilância interna sim não
Outro: sim não
18.3 No caso de uso de arma de fogo:
Os usuários têm porte de armas? sim não
É garantido treinamento periódico? sim não
18.4 No caso de emprego de arma de fogo? sim não
18.5 No caso de uso de arma tipo Taser os registros de sim não
descarga do equipamento são identificados por servidor?
18.6 A segurança externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.7 A escolta externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.8 Há escolta externa especifica para área de saúde:
sim não
18.9 Existe grupo de intervenção especial vinculado à sim não
unidade?
18.10 Caso exista, quem são os envolvidos:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.11 Equipamentos disponibilizados para o controle da
entrada:
Portal detector de metal sim não
Raquete detectora de metal sim não
Banco detector de metal sim não
Raio X sim não
Espectômetro sim não
Boddy Scanner sim não
Outro:
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19.8 É observado o direito de defesa do preso? sim não
20 – Visitas SEMESTRAL
20.1 A visita social ocorre regularmente? sim frequência: semanal
não
20.2 Quantas pessoas podem ser cadastradas 1 ou 2 3 ou 4
por preso para realizarem a visita? 5 ou 6 6 ou 7
8 ou mais
20.3 Quantas pessoas podem realizar a visita 1 ou 2 3 ou 4
por vez? 5 ou 6 7 ou 8
9 ou mais
20.4 Qual o local que ocorre a visita social: pátio de visita pátio do banho de sol
celas outro:
20.5 Há local específico para visita de crianças? sim não
20.6 Há permissão para visitas íntimas? sim frequência: semanal (mesmo
dia da visita social)
não
20.7 Há permissão para visitas íntimas sim não
homoafetivas?
20.8 Qual o local que ocorre a visita íntima? módulo de visita íntima
pátio do banho de sol
celas outro:
20.9 Quais os procedimentos de revista dos mecânica(detector de metais,
visitantes? raquetes, banco, espectômetro)
manual sem desnudamento
com desnudamento
outro:
20.10 É permitida a visita de menores de 18 sim não
anos?
Página 16
Assistência social
Atividades Esportivas
Lazer
Visita
Maus tratos ou tortura
Outros: falta de assistência material
22 – Diversos SEMESTRAL
22.1 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre o funcionamento do
estabelecimento?
22.2 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre direitos e deveres do preso?
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22.3 Quando se aproxima a liberdade há algum sim Frequência: _______
trabalho realizado para preparação do preso? não
22.4 É permitida a entrada de jornais e revistas? sim não
22.5 Como funciona o envio e recebimento de Envio por familiares e recebimento via
correspondências? Correios.
22.6 As pessoas presas têm acesso a telefone sim não
público?
22.7 Há alistamento, transferência e revisão sim não
eleitoral de presos provisórios?
Motivo: Parceria com o TER.
22.8 É permitido o uso de:
a. Rádio/Aparelho de Som sim não
b. TV sim não
c. Vídeo/DVD sim não
d. Geladeira sim não
e. Fogão/Fogareiro/Mergulhão/Rabo Quente sim não
f. Ventilador sim não
g. Outros:
22.9 Há organizações não governamentais atuando sim não
no estabelecimento?
22.10 Se existe, em quais áreas: gestão educação
saúde assistência social
trabalho religiosa
comunicação cidadania
reciclagem manutenção
Outras:
23 – Inspeções MENSAL
23.1 O estabelecimento é inspecionado regularmente por:
a. Juiz Corregedor sim Frequência: semanal
não
b. Juiz de Execução sim Frequência: semanal
não
Obs.: o juiz de execução e o juiz
corregedor é Luiz Rocha.
c. Ministério Público sim Frequência: mensal
não
d. Defensor Público sim Frequência: semanal
não
e. Conselho Penitenciário sim Frequência: _______
não
f. Conselho da Comunidade sim Frequência: _______
não
g. Conselho Estadual de Direitos Humanos ou sim Frequência: semanal
Comitê Estadual de Combate à Tortura não
c. Comissão de Direitos Humanos da OAB sim Frequência: _______
não
h. Pastoral Carcerária sim Frequência: semanal
não
i. Outros: Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (SEMPRI)
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24 – Valoração sobre os itens inspecionados SEMESTRAL
25 – Conclusão SEMESTRAL
25.1 Irregularidades encontradas com base na Lei n.º 7.210/84 (Lei de Execução
Penal - LEP), Constituição Federal/88, Lei n.º 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA), Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária – CNPCP, Lei nº 9.455/97 (Crimes de Tortura), Lei 10.172/2011 –
Plano Nacional de Educação, e Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - nº
1.777/2003.
Página 19
4º, Resolução nº 12/2009 do CNPCP)
- Presença de adolescentes no estabelecimento (arts. 123 e 185 do ECA);
- Presença de mulheres em ambientes de homens (art. 82, § 1º da LEP)
- Presença de agentes do sexo masculino nas dependências internas dos
estabelecimentos penais femininos (art. 83 § 3º da LEP)
- Inexistência de berçário para crianças nas unidades prisionais femininas (art.
83 § 2º da LEP, e art. 10, Resolução nº 4/2009 do CNPCP)
- Ausência de seção para gestante e parturiente nos estabelecimentos penais
femininos (art. 89 da LEP)
- Ausência de creche para abrigar crianças entre 06 meses e 7 anos nos
estabelecimentos penais femininos (art. 89 da LEP)
X Ausência ou número insuficiente de camas individuais (art. 8º, § 2º da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
X Condições precárias de higiene e limpeza das celas (art. 9º da Resolução
n.º 14/94 CNPCP)
- Falta de cardápio alimentar orientado por nutricionistas (art. 13 da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- N.º de refeições por dia inadequado às necessidades dos presos (art. 13 da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Roupas fornecidas pelo estabelecimento impróprias às condições climáticas
(art. 12, caput, da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Roupas sujas e/ou em mau estado de conservação (art. 12, § 2º da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
X Inexistência de local para aquisição de produtos permitidos para higiene
pessoal, mas não fornecidos pela administração (art. 13 da LEP)
- Inexistência de sanitário na própria cela (art. 88, caput, da LEP)
- Falta de assistência jurídica regular aos presos carentes (arts. 15, 16 e 41,
VII da LEP)
- Ausência de instalação destinada à Defensoria Pública (art. 83 § 5º da LEP)
X Inexistência de local destinado a atividades de estágio para universitários
(art. 83, § 1º da LEP)
- Inexistência de curso de alfabetização (art. 40, p. un. da Resolução n.º
14/94 do CNPCP)
- Inexistência de educação de ensino fundamental (art. 18 da LEP, meta 17
da Lei 10.172/2001)
X Inexistência de educação de ensino profissional (art. 19 da LEP, meta 17
da Lei 10.172/2001)
- Ausência de biblioteca (art. 21 da LEP)
- Não oferecimento de atividade física e/ou recreação (art. 23, IV e art. 41,
V e VI da LEP, art. 14 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Ausência de sala de aula para cursos básico e profissionalizante (art. 83 §
4º da LEP)
- Falta de serviço de assistência social (arts. 22 e 41, VII da LEP)
- Inexistência de cursos de qualificação para o servidor penitenciário (art. 77,
§ 1º da LEP e art. 49 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
Ausência de equipe de saúde própria nas unidades com mais de 100 presos
(art. 8º da Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777, de
09/09/2003)
Não disponibilização dos medicamentos básicos do SUS (art. 8º, § 4º da
Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777/2003)
X Nº de agentes penitenciários inferior ao recomendado: 5 presos por agente
penitenciário, no mínimo (art. 1º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
X Ausência de profissionais da equipe técnica ou nº insuficiente abaixo do
recomendado (art. 2º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
Inexistência de audiência especial com o diretor do estabelecimento (art. 41,
XIII da LEP)
- Falta de concessão de banho de sol regular aos presos (art. 14 da
Página 20
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Proibição da utilização dos meios de informação (art. 41, XV da LEP)
- Proibição da utilização de correspondência escrita externa (art. 41, XV da
LEP);
Falta de tratamento nominal dos presos (art. 41, XI da LEP e art. 4º da
Resolução n.º14/94 do CNPCP);
X Inexistência de local específico para guarda de objetos pessoais dos presos
(art. 45, §§ 1º e 2 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP);
- Impedimento de visita íntima para relações homoafetivas (art. 2º,
Resolução nº 04/2011 do CNPCP)
Inexistência de Comissão Técnica de Classificação dos Condenados (art. 6º
da LEP)
Deficiência na composição da Comissão Técnica (art. 7º da LEP)
Condições inadequadas de realização de trabalho:
A equipe foi recepcionada pelo chefe de segurança da unidade, Marcos Antônio Siqueira, que
acompanhou a inspeção, junto com o Cel. Clinton Dias, superintendente de segurança da SERES, e
Lucia Gominho, assessora da SERES.
3 – Administração SEMESTRAL
3.1 Gestão Pública
Terceirização de serviços complementares (alimentação,
limpeza, lavanderia)
Terceirização da equipe técnica e administrativa
Terceirização da equipe de segurança
Método APAC
3.2 Responsável Robson Fernando Vasconcelos
pelo
estabelecimento:
3.3 Cargo: Gerente – Agente de segurança penitenciário
3.4 Formação Direito Ciências Sociais Psicologia Pedagogia
Página 21
Profissional Administração Serviço Social Outra:
3.5 Responsável Marcos Antônio Siqueira
pela segurança:
3.6 Cargo: Agente de segurança penitenciário
3.7 Formação Direito
Profissional:
3.8 Quantidade de 1a3 4a6 7a9 10 a 12 13 a 15 > 15
computadores:
3.9 Acesso à Sim Não
Internet
3.10 Alimenta o Integralmente Parcialmente Não alimenta
INFOPEN Mensal Trimestral Semestral Anual
Outro:
3.11 Regulamento Não Sim 3.12 Regulamento Não Sim
interno da disciplinar penitenciário
unidade/Estado da unidade/Estado
Albergado
necessidades por tipo de penal
Colônia25
pública26
Peniten-
Casa do
HCTP28
estabelecimento penal23
Cadeia
COC27
ciária
Página 22
Creche A
Berçário A
Visita íntima A
Esportes
4.15 Número de celas Homens: 0 Mulheres:
individuais
4.15.1 Lotação celas Homens: 0 Mulheres:
individuais
4.15.2 Dimensão _______m X ______ m _______m X ______ m
4.16 Número de celas Homens: 134 Mulheres: 0
coletivas
4.16.1Capacidade média Homens: 05 Mulheres: 0
das celas coletivas
4.16.2 Lotação média das Homens: 09 Mulheres:
celas coletivas
4.16.3 Dimensão _______m X ______ m _______m X ______ m
4.17 Permeabilidade do 1 a 3% 3 a 5% 5 a 10% > 10%
solo (áreas sem
pavimentação)
4.18 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
geral
4.19 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
nas celas
4.20 Iluminação natural inexistente existente
nas celas
4.21 Incidência de sol nas insuficiente suficiente excessiva
celas
4.22 Programa de inexistente existente
combate a incêndio
4.23 Extintores de insuficiente suficiente
incêndio sem condições de uso em condições de uso
4.24 Construído ou sim 4.25 Reformado com sim
ampliado com subvenção não subvenção de recursos não
de recursos federais? federais?
4.26 Indicativos da sim Quais: Primeiro Comando da Capital (PCC).
atuação de facções no não
estabelecimento?
5 – Características das Pessoas Presas MENSAL
10 5.1 Há pessoas com deficiência? sim Quantidade: 10
não
5.2 Há pessoas com mais de 60 anos presas? sim Quantidade: 03
não
5.3 Há indígenas presos? sim Quantidade:
não
5.4 Há notificação para Funai quanto ao ingresso do sim não
indígena?
5.5 Há estrangeiros presos? sim Quantidade:
não
5.6 Há adolescentes internados no local? sim Quantidade:
não
5.9 Há pessoas presas com transtorno mental? sim Quantidade: 04
não
5.10 Há pessoas presas em tratamento para sim Quantidade: 34
dependência química? não
5.11 Há pessoas presas com Diabetes? sim Quantidade: 10
não
5.12 Há pessoas presas com Hipertensão? sim Quantidade: 28
Página 23
não
5.13 Há pessoas presas com HIV? sim Quantidade: 13
não
5.14 Há pessoas presas com Hepatite? sim Quantidade: 02
não
5.15 Há pessoas presas com Tuberculose? sim Quantidade: 41
não
5.16 Há pessoas presas com Hanseníase? sim Quantidade: 08
não
5.17 Há pessoas presas em RDD? sim Quantidade:
não
Página 24
7.19 Há utilização de uniforme? sim Com identificação pessoal: sim não
não
7.20 Quais os tipos de cursos
ocorrem para o treinamento dos
agentes? Mensal Quinzenal Semanal Diária
Curso de Formação
Cursos Especiais
Entidade Executora: Escola Penitenciária do Estado de Pernambuco (EPPE)
Página 25
9 – Alimentação SEMESTRAL
9.1 A alimentação é preparada na própria sim não
unidade?
9.2 Em caso negativo, de onde provém e qual o
custo diário da alimentação por preso?
9.3 O cardápio é orientado por nutricionista? sim não
9.4 Qual a quantidade de alimentação fornecida
no almoço e janta à pessoa presa (peso)?
9.5 N.º de refeições 9.6 Horários das 9.7 Onde as refeições são realizadas?
diárias: 03 refeições: 6h, 10h30min celas refeitório outro: Pátio
e 17h30min
Página 26
11 – Assistência à Saúde SEMESTRAL
11.1 Existe unidade básica de saúde do SUS? sim não
11.2 Está integrado à Rede Cegonha do SUS? sim não
11.3 Há distribuição de preservativos? sim Frequência: semanal
não
11.4 Há acesso às medicações definidas pelo SUS para sim não
farmácias de unidades prisionais?
11.5 Há acesso às medicações prescritas que não estão no sim não
pacote SUS?
11.6 Há exames e consultas de ingresso? sim não
Página 27
12 – Assistência à Saúde ANUAL
12.1 Programa de
necessidades do Estabelecimentos Penais
módulo de saúde PROGRAMA Pro-
30 31 32
por tipo de DISCRIMINADO por- P CP COL COC HCTP
estabelecimento ção
penal29 Sala de recepção e espera I
Sala de acolhimento
Assinale na tabela: C
multiprofissional
De 101 a 300
I
odontológico
presos
Sala multiuso A
Sala de procedimentos A
Laboratório de diagnóstico35 A
700 presos
De 301 a
Consultório Médico C
Sala de curativos, suturas e
C
Posto de Enfermagem
Cela de Observação (02
A
leitos)
Central de material
esterilizado / expurgo A
Rouparia A
Depósito de Material de
Limpeza
Sanitários para equipe de saúde
Página 28
13 – Assistência Jurídica SEMESTRAL
13.1 Às pessoas presas sem condições financeiras é sim não
proporcionada assistência jurídica gratuita e permanente?
13.2 Em caso positivo, por quem é prestada a assistência? Advogados e Defensoria
Pública.
13.3 A Funai presta assistência jurídica aos presos/internos sim não
indígenas?
13.4 Onde é realizado o contato entre a pessoa presa e o
advogado?
13.5 A Defensoria Pública do Estado comparece com sim não
regularidade? Periodicidade: semanal
13.6 Direitos concedidos
a. Saídas temporárias 0/ mês
b. Livramento condicional 06/ mês
c. Progressões ____________/ mês
d. Indulto ____________/ ano
_________________________________________________________________________
Página 29
14.6 Há avaliação das aptidões e capacidades do preso sim não
para sua alocação em determinado trabalho?
Em caso positivo, como essa avaliação é realizada?
Sala de aula 40 C
Observações: São 06 salas de
aula, duas delas climatizadas.
Instalação
sanitária (pessoa C
presa)
Sala de
C
professores
Sala de
A
informática
Sala de encontros
41 A
com a sociedade
15.2 Indique nas atividades o número de presos envolvidos:
80 alfabetização
175 ensino fundamental
43 ensino médio
_____ profissionalizante
_____ outros:
Especificar:________________________________________________________________
Página 30
16 – Assistência Religiosa SEMESTRAL
16.1 Há visita de religiosos? sim não
16.2 Quais denominações visitam o Espíritas Católicos
estabelecimento? Evangélicos de Matriz Africana
Outra:
16.3 Onde são realizadas as cerimônias Templo ecumênico
religiosas?
16.4 É permitida a entrada de objetos que sim não
fazem parte da cerimônia?
16.5 As necessidades religiosas são sim não
consideradas com relação às vestimentas,
horários e rotinas?
18 – Segurança SEMESTRAL
18.1 A segurança interna é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.2 Equipamentos disponibilizados pelos responsáveis
pela segurança interna:
Arma menos letal (bala de borracha) sim não
Arma letal sim não
Taser sim não
Gás de pimenta / lacrimogênio sim não
Cassetete / Tonfa sim não
Algemas sim não
Rádio sim não
Alarme sim não
Circuito de vigilância interna sim não
Outro: sim não
18.3 No caso de uso de arma de fogo:
Os usuários têm porte de armas? sim não
É garantido treinamento periódico? sim não
18.4 No caso de emprego de arma de fogo? sim não
18.5 No caso de uso de arma tipo Taser os registros de sim não
descarga do equipamento são identificados por servidor?
18.6 A segurança externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.7 A escolta externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.8 Há escolta externa especifica para área de saúde:
sim não
18.9 Existe grupo de intervenção especial vinculado à sim não
unidade?
Página 31
18.10 Caso exista, quem são os envolvidos:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.11 Equipamentos disponibilizados para o controle da
entrada:
Portal detector de metal sim não
Raquete detectora de metal sim não
Banco detector de metal sim não
Raio X sim não
Espectômetro sim não
Boddy Scanner sim não
Outro:
20 – Visitas SEMESTRAL
20.1 A visita social ocorre regularmente? sim frequência: semanal
não
20.2 Quantas pessoas podem ser cadastradas 1 ou 2 3 ou 4
por preso para realizarem a visita? 5 ou 6 6 ou 7
8 ou mais
Página 32
20.3 Quantas pessoas podem realizar a visita 1 ou 2 3 ou 4
por vez? 5 ou 6 7 ou 8
9 ou mais
20.4 Qual o local que ocorre a visita social: pátio de visita pátio do banho de sol
celas outro:
20.5 Há local específico para visita de crianças? sim não
20.6 Há permissão para visitas íntimas? sim frequência: _______
não
20.7 Há permissão para visitas íntimas sim não
homoafetivas?
20.8 Qual o local que ocorre a visita íntima? módulo de visita íntima
pátio do banho de sol
celas outro:
20.9 Quais os procedimentos de revista dos mecânica(detector de metais,
visitantes? raquetes, banco, espectômetro)
manual sem desnudamento
com desnudamento
outro:
20.10 É permitida a visita de menores de 18 sim não
anos?
Página 33
21.5 Há orientação no Ouvidoria Conselho da Comunidade
estabelecimento quanto à Corregedoria Conselho Penitenciário
forma de acessar: Disque 100 Comissão de DH da OAB
Outro:
21.6 Outras informações:
22 – Diversos SEMESTRAL
22.1 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre o funcionamento do
estabelecimento?
22.2 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre direitos e deveres do preso?
22.3 Quando se aproxima a liberdade há algum sim Frequência: _______
trabalho realizado para preparação do preso? não
22.4 É permitida a entrada de jornais e revistas? sim não
22.5 Como funciona o envio e recebimento de Pelos Correios.
correspondências?
22.6 As pessoas presas têm acesso a telefone sim não
público?
22.7 Há alistamento, transferência e revisão sim não
eleitoral de presos provisórios?
Motivo: Apesar de ser uma cadeia pública,
todos os presos são condenados.
22.8 É permitido o uso de:
a. Rádio/Aparelho de Som sim não
b. TV sim não
c. Vídeo/DVD sim não
d. Geladeira sim não
e. Fogão/Fogareiro/Mergulhão/Rabo Quente sim não
f. Ventilador sim não
g. Outros:
22.9 Há organizações não governamentais atuando sim não
no estabelecimento?
22.10 Se existe, em quais áreas: gestão educação
saúde assistência social
trabalho religiosa
comunicação cidadania
reciclagem manutenção
Outras:
Página 34
22.11 Como é tratado o lixo produzido no separado reciclado
estabelecimento? não é recolhido coleta municipal
outro:
23 – Inspeções MENSAL
23.1 O estabelecimento é inspecionado regularmente por:
a. Juiz Corregedor sim Frequência: _______
não
b. Juiz de Execução sim Frequência: _______
não
c. Ministério Público sim Frequência: mensal
não
d. Defensor Público sim Frequência: _______
não
e. Conselho Penitenciário sim Frequência: mensal
não
f. Conselho da Comunidade sim Frequência: _______
não
g. Conselho Estadual de Direitos Humanos ou sim Frequência: diária
Comitê Estadual de Combate à Tortura não
c. Comissão de Direitos Humanos da OAB sim Frequência: _______
não
h. Pastoral Carcerária sim Frequência: semanal
não
ii. Outros: Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (SEMPRI).
Página 35
25 – Conclusão SEMESTRAL
25.1 Irregularidades encontradas com base na Lei n.º 7.210/84 (Lei de Execução
Penal - LEP), Constituição Federal/88, Lei n.º 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA), Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária – CNPCP, Lei nº 9.455/97 (Crimes de Tortura), Lei 10.172/2011 –
Plano Nacional de Educação, e Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - nº
1.777/2003.
Página 36
- Ausência de biblioteca (art. 21 da LEP)
- Não oferecimento de atividade física e/ou recreação (art. 23, IV e art. 41,
V e VI da LEP, art. 14 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Ausência de sala de aula para cursos básico e profissionalizante (art. 83 §
4º da LEP)
- Falta de serviço de assistência social (arts. 22 e 41, VII da LEP)
Inexistência de cursos de qualificação para o servidor penitenciário (art. 77,
§ 1º da LEP e art. 49 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
Ausência de equipe de saúde própria nas unidades com mais de 100 presos
(art. 8º da Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777, de
09/09/2003)
- Não disponibilização dos medicamentos básicos do SUS (art. 8º, § 4º da
Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777/2003)
X Nº de agentes penitenciários inferior ao recomendado: 5 presos por agente
penitenciário, no mínimo (art. 1º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
X Ausência de profissionais da equipe técnica ou nº insuficiente abaixo do
recomendado (art. 2º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
Inexistência de audiência especial com o diretor do estabelecimento (art. 41,
XIII da LEP)
- Falta de concessão de banho de sol regular aos presos (art. 14 da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Proibição da utilização dos meios de informação (art. 41, XV da LEP)
- Proibição da utilização de correspondência escrita externa (art. 41, XV da
LEP);
Falta de tratamento nominal dos presos (art. 41, XI da LEP e art. 4º da
Resolução n.º14/94 do CNPCP);
X Inexistência de local específico para guarda de objetos pessoais dos presos
(art. 45, §§ 1º e 2 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP);
Impedimento de visita íntima para relações homoafetivas (art. 2º,
Resolução nº 04/2011 do CNPCP)
Inexistência de Comissão Técnica de Classificação dos Condenados (art. 6º
da LEP)
Deficiência na composição da Comissão Técnica (art. 7º da LEP)
Condições inadequadas de realização de trabalho:
4. Presídio de Igarassu – PI
A equipe foi recepcionada pelo diretor da unidade, Cel. Benício Caetano da Silva, o qual também
acompanhou a inspeção.
Página 37
2.2.2 Cidade/UF: Igarassu/PE
2.3
Penitenciária Cadeia Pública / Presídio
Colônias agrícolas, industriais ou similares Centro de Observação Criminológica
Hospital de Custódia Casa de Albergado
2.4
Masculino Feminino
3 – Administração SEMESTRAL
3.1 Gestão Pública
Terceirização de serviços complementares (alimentação,
limpeza, lavanderia)
Terceirização da equipe técnica e administrativa
Terceirização da equipe de segurança
Método APAC
3.2 Responsável Benício Caetano da Silva
pelo
estabelecimento:
3.3 Cargo: Gerente Executivo
3.4 Formação Direito Ciências Sociais Psicologia Pedagogia
Profissional Administração Serviço Social Outra:
3.5 Responsável Agente Penitenciário Gerailton Ferreira da Silva
pela segurança:
3.6 Cargo: Chefe de Segurança (Supervisor de segurança)
3.7 Formação Estudante do curso de Direito
Profissional:
3.8 Quantidade de 1a3 4a6 7a9 10 a 12 13 a 15 > 15
computadores:
3.9 Acesso à Sim Não
Internet
3.10 Alimenta o Integralmente Parcialmente Não alimenta
INFOPEN Mensal Trimestral Semestral Anual
Outro:
3.11 Regulamento Não Sim 3.12 Regulamento Não Sim
interno da disciplinar penitenciário
unidade/Estado da unidade/Estado
Página 38
4.14 Programa de Estabelecimento
Albergado
necessidades por tipo de penal
Colônia44
pública45
Peniten-
Casa do
HCTP47
estabelecimento penal42
Cadeia
COC46
ciária
Assinale na tabela: Módulos43
Ausência (A) Guarda Externa
Inconforme (I) Agente Penitenciário / I
Conforme (C) Monitor
Administração I
Observações: Recepção/Revista I
Centro observação / I
triagem / Inclusão
Tratamento Penal I
Vivência coletiva I
Vivência individual I
Serviços I
Saúde I
Tratamento para A
dependentes químicos
Oficina de trabalho C
Educativo C
Polivalente I
Creche
Berçário A
Visita íntima I
Esportes
4.15 Número de celas Homens: 26 Mulheres:
individuais
4.15.1 Lotação celas Homens: 124 Mulheres:
individuais
4.15.2 Dimensão 3mX2m _______m X ______ m
4.16 Número de celas Homens: 96 Mulheres:
coletivas
4.16.1Capacidade média Homens: 5 Mulheres:
das celas coletivas
4.16.2 Lotação média das Homens: 15 Mulheres:
celas coletivas
4.16.3 Dimensão 4mX4m _______m X ______ m
4.17 Permeabilidade do 1 a 3% 3 a 5% 5 a 10% > 10%
solo (áreas sem
pavimentação)
4.18 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
geral
4.19 Ventilação cruzada insuficiente suficiente excessiva
nas celas
4.20 Iluminação natural inexistente existente
nas celas
4.21 Incidência de sol nas insuficiente suficiente excessiva
celas
4.22 Programa de inexistente existente
combate a incêndio
4.23 Extintores de insuficiente suficiente
incêndio sem condições de uso em condições de uso
4.24 Construído ou sim 4.25 Reformado com sim
ampliado com subvenção não subvenção de recursos não
de recursos federais? federais?
4.26 Indicativos da sim Quais:
Página 39
atuação de facções no não
estabelecimento?
Página 40
SUS Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.10 Médicos – Clínico Geral não sim Quantidade: 02
SUS Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.11 Médicos – Psiquiatras não sim Quantidade:
SUS Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.13 Pedagogos não sim Quantidade: 20
Secretaria de Educação Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.14 Psicólogos não sim Quantidade: 04
SUS SUAS Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.15 Terapeutas Ocupacionais não sim Quantidade:
SUS Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.16 Outros: Quantidade: 06: 04 nutricionistas, uma farmacêutica
e 02 auxiliares de dentista.
Própria Unidade
Mensal Quinzenal Semanal Diária
7.17 Agentes Prisionais sim Quantidade: 11 mulheres e 66 homens
não
7.18 Escala de trabalho: 24 x 72 (plantão) e diarista de 8h/dia
7.19 Há utilização de uniforme? sim Com identificação pessoal: sim não
não
7.20 Quais os tipos de cursos
ocorrem para o treinamento dos
agentes? Mensal Quinzenal Semanal Diária
Curso de Formação
Cursos Especiais
Entidade Executora: Escola Penitenciária.
Obs.: Quando há disponibilidade de curso ou estágio.
Página 41
8 – Condições Materiais SEMESTRAL
8.1 Há camas e colchões para todos os presos? sim não
8.2 Há distribuição de uniformes? sim não
8.3 Há distribuição de calçados? sim não
8.4 Há distribuição de roupas de cama? sim não
8.5 Há distribuição de toalhas? sim não
8.6 Periodicidade de substituição do material entregue:
8.7 Há distribuição de artigos de higiene pessoal? sim não
Quais:
8.8 Há distribuição de artigos de limpeza? sim não
Quais:
8.11 Há local destinado à venda de produtos e objetos sim não
permitidos e não fornecidos pela administração? Obs.: Há vendas por pequenos
Descrever como é feito o pagamento, controle de preços e ambulantes e algumas
destino da receita: pequenas cantinas que são
exploradas pelos próprios
presos, com preços praticados
próximo aos preços do
comércio formal.
8.12 Descrever a mobília que compõe as celas: Varia de cela para cela.
Página 42
9 – Alimentação SEMESTRAL
9.1 A alimentação é preparada na própria sim não
unidade?
9.2 Em caso negativo, de onde provém e qual o
custo diário da alimentação por preso?
9.3 O cardápio é orientado por nutricionista? sim não
9.4 Qual a quantidade de alimentação fornecida Em média 700 gramas.
no almoço e janta à pessoa presa (peso)?
9.5 N.º de refeições 9.6 Horários das 9.7 Onde as refeições são realizadas?
diárias: 03 refeições: 6h30, 11h30 celas refeitório outro:
e 17h30
Página 43
11 – Assistência à Saúde SEMESTRAL
11.1 Existe unidade básica de saúde do SUS? sim não
11.2 Está integrado à Rede Cegonha do SUS? sim não
11.3 Há distribuição de preservativos? sim Frequência: semanal,
durante as visitas íntimas.
não
11.4 Há acesso às medicações definidas pelo SUS para sim não
farmácias de unidades prisionais?
11.5 Há acesso às medicações prescritas que não estão no sim não
pacote SUS?
11.6 Há exames e consultas de ingresso? sim não
Página 44
12 – Assistência à Saúde ANUAL
12.1 Programa de
necessidades do Estabelecimentos Penais
módulo de saúde PROGRAMA Pro-
49 50 51
por tipo de DISCRIMINADO por- P CP COL COC HCTP
estabelecimento ção
penal48 Sala de recepção e espera I
Sala de acolhimento
Assinale na tabela: I
multiprofissional
De 101 a 300
C
odontológico
presos
Sala multiuso A
Sala de procedimentos C
Laboratório de diagnóstico54 A
700 presos
De 301 a
Consultório Médico C
Sala de curativos, suturas e
A
Posto de Enfermagem
Cela de Observação (02
A
leitos)
Central de material
esterilizado / expurgo A
Rouparia I
Depósito de Material de
A
Limpeza
Sanitários para equipe de saúde C
Página 45
13 – Assistência Jurídica SEMESTRAL
13.1 Às pessoas presas sem condições financeiras é sim não
proporcionada assistência jurídica gratuita e permanente?
13.2 Em caso positivo, por quem é prestada a assistência? Advogados da unidade.
13.3 A Funai presta assistência jurídica aos presos/internos sim não
indígenas?
13.4 Onde é realizado o contato entre a pessoa presa e o
advogado?
13.5 A Defensoria Pública do Estado comparece com sim não
regularidade? Periodicidade:
13.6 Direitos concedidos
a. Saídas temporárias 0/ mês
b. Livramento condicional 24/ mês
c. Progressões 35/ mês
d. Indulto 02/ ano
Página 46
14.6 Há avaliação das aptidões e capacidades do preso sim não
para sua alocação em determinado trabalho?
Em caso positivo, como essa avaliação é realizada?
Sala de aula 59 C
Observações: Há 06 salas de aula.
A instalação sanitária para os
presos estava com mau cheiro. No Instalação
caso da sala de informática, os sanitária (pessoa C
computadores estavam presa)
disponíveis, mas o espaço ainda Sala de
C
estava sendo reestruturado. Há professores
uma escola dentro da unidade, Sala de
I
com biblioteca. Além disso, há informática
bibliotecas nos pavilhões. Sala de encontros
60
com a sociedade
15.2 Indique nas atividades o número de presos envolvidos:
02 alfabetização
10 ensino fundamental
10 ensino médio
0 profissionalizante
_____ outros:
Especificar:________________________________________________________________
Página 47
15.6 Se há biblioteca, como funciona o acesso das A biblioteca da escola é acessível
pessoas presas aos livros: apenas aos estudantes. Já o acesso às
bibliotecas dos pavilhões é livre.
18 – Segurança SEMESTRAL
18.1 A segurança interna é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.2 Equipamentos disponibilizados pelos responsáveis
pela segurança interna:
Arma menos letal (bala de borracha) sim não
Arma letal sim não
Taser sim não
Gás de pimenta / lacrimogênio sim não
Cassetete / Tonfa sim não
Algemas sim não
Rádio sim não
Alarme sim não
Circuito de vigilância interna sim não
Outro: sim não
18.3 No caso de uso de arma de fogo:
Os usuários têm porte de armas? sim não
É garantido treinamento periódico? sim não
18.4 No caso de emprego de arma de fogo? sim não
18.5 No caso de uso de arma tipo Taser os registros de sim não
descarga do equipamento são identificados por servidor?
18.6 A segurança externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
18.7 A escolta externa é realizada por:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
Página 48
18.8 Há escolta externa especifica para área de saúde:
sim não
18.9 Existe grupo de intervenção especial vinculado à sim não
unidade?
18.10 Caso exista, quem são os envolvidos:
policiais civis policiais militares agentes penitenciários
terceiros outros:
Obs.: caso haja necessidade, são acionados o GOE, Ciods, batalhão de choque etc.
18.11 Equipamentos disponibilizados para o controle da
entrada:
Portal detector de metal sim não
Raquete detectora de metal sim não
Banco detector de metal sim não
Raio X sim não
Espectômetro sim não
Boddy Scanner sim não
Outro:
Página 49
20 – Visitas SEMESTRAL
20.1 A visita social ocorre regularmente? sim frequência: semanal
não
20.2 Quantas pessoas podem ser cadastradas 1 ou 2 3 ou 4
por preso para realizarem a visita? 5 ou 6 6 ou 7
8 ou mais
20.3 Quantas pessoas podem realizar a visita 1 ou 2 3 ou 4
por vez? 5 ou 6 7 ou 8
9 ou mais
20.4 Qual o local que ocorre a visita social: pátio de visita pátio do banho de sol
celas outro:
20.5 Há local específico para visita de crianças? sim não
20.6 Há permissão para visitas íntimas? sim frequência: semanal
não
20.7 Há permissão para visitas íntimas sim não
homoafetivas?
20.8 Qual o local que ocorre a visita íntima? módulo de visita íntima
pátio do banho de sol
celas outro:
20.9 Quais os procedimentos de revista dos mecânica(detector de metais,
visitantes? raquetes, banco, espectômetro)
manual sem desnudamento
com desnudamento
outro:
20.10 É permitida a visita de menores de 18 sim não
anos?
Página 50
Outro:
22 – Diversos SEMESTRAL
22.1 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre o funcionamento do
estabelecimento?
22.2 No momento da inclusão da pessoa presa, há sim não
explicações sobre direitos e deveres do preso?
22.3 Quando se aproxima a liberdade há algum sim Frequência: _______
trabalho realizado para preparação do preso? não
22.4 É permitida a entrada de jornais e revistas? sim não
22.5 Como funciona o envio e recebimento de Um agente envia e pega as
correspondências? correspondências nos Correios.
22.6 As pessoas presas têm acesso a telefone sim não
público?
22.7 Há alistamento, transferência e revisão sim não
eleitoral de presos provisórios?
Motivo: Falta de convênio com o Poder
Judiciário.
22.8 É permitido o uso de:
a. Rádio/Aparelho de Som sim não
b. TV sim não
c. Vídeo/DVD sim não
d. Geladeira sim não
e. Fogão/Fogareiro/Mergulhão/Rabo Quente sim não
f. Ventilador sim não
g. Outros:
22.9 Há organizações não governamentais atuando sim não
no estabelecimento?
Página 51
22.10 Se existe, em quais áreas: gestão educação
saúde assistência social
trabalho religiosa
comunicação cidadania
reciclagem manutenção
Outras:
23 – Inspeções MENSAL
23.1 O estabelecimento é inspecionado regularmente por:
a. Juiz Corregedor sim Frequência: Quinzenal
não
b. Juiz de Execução sim Frequência: Quinzenal
Obs.: Também é o Juiz Corregedor, Luiz Rocha. não
c. Ministério Público sim Frequência: Quinzenal
não
d. Defensor Público sim Frequência: _______
não
e. Conselho Penitenciário sim Frequência: Anual
não
f. Conselho da Comunidade sim Frequência: _______
não
g. Conselho Estadual de Direitos Humanos ou sim Frequência: Mensal
Comitê Estadual de Combate à Tortura não
c. Comissão de Direitos Humanos da OAB sim Frequência: _______
não
h. Pastoral Carcerária sim Frequência: Semanal
não
iii. Outros: Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (SEMPRI).
25 – Conclusão SEMESTRAL
25.1 Irregularidades encontradas com base na Lei n.º 7.210/84 (Lei de Execução
Penal - LEP), Constituição Federal/88, Lei n.º 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA), Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária – CNPCP, Lei nº 9.455/97 (Crimes de Tortura), Lei 10.172/2011 –
Plano Nacional de Educação, e Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - nº
1.777/2003.
Página 53
X Inexistência de local destinado a atividades de estágio para universitários
(art. 83, § 1º da LEP)
Inexistência de curso de alfabetização (art. 40, p. un. da Resolução n.º
14/94 do CNPCP)
Inexistência de educação de ensino fundamental (art. 18 da LEP, meta 17
da Lei 10.172/2001)
X Inexistência de educação de ensino profissional (art. 19 da LEP, meta 17
da Lei 10.172/2001)
- Ausência de biblioteca (art. 21 da LEP)
- Não oferecimento de atividade física e/ou recreação (art. 23, IV e art. 41,
V e VI da LEP, art. 14 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Ausência de sala de aula para cursos básico e profissionalizante (art. 83 §
4º da LEP)
- Falta de serviço de assistência social (arts. 22 e 41, VII da LEP)
Inexistência de cursos de qualificação para o servidor penitenciário (art. 77,
§ 1º da LEP e art. 49 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
Ausência de equipe de saúde própria nas unidades com mais de 100 presos
(art. 8º da Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777, de
09/09/2003)
- Não disponibilização dos medicamentos básicos do SUS (art. 8º, § 4º da
Portaria Interministerial - Saúde e Justiça - n.º 1.777/2003)
X Nº de agentes penitenciários inferior ao recomendado: 5 presos por agente
penitenciário, no mínimo (art. 1º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
X Ausência de profissionais da equipe técnica ou nº insuficiente abaixo do
recomendado (art. 2º, Resolução nº 09/2009 do CNPCP)
Inexistência de audiência especial com o diretor do estabelecimento (art. 41,
XIII da LEP)
- Falta de concessão de banho de sol regular aos presos (art. 14 da
Resolução n.º 14/94 do CNPCP)
- Proibição da utilização dos meios de informação (art. 41, XV da LEP)
- Proibição da utilização de correspondência escrita externa (art. 41, XV da
LEP);
Falta de tratamento nominal dos presos (art. 41, XI da LEP e art. 4º da
Resolução n.º14/94 do CNPCP);
Inexistência de local específico para guarda de objetos pessoais dos presos
(art. 45, §§ 1º e 2 da Resolução n.º 14/94 do CNPCP);
Impedimento de visita íntima para relações homoafetivas (art. 2º,
Resolução nº 04/2011 do CNPCP)
Inexistência de Comissão Técnica de Classificação dos Condenados (art. 6º
da LEP)
Deficiência na composição da Comissão Técnica (art. 7º da LEP)
Condições inadequadas de realização de trabalho:
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5. Reunião com órgãos da execução penal, autoridades e convidados
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2ª - com a Defensoria Pública: necessidade de mais defensores públicos na área da
execução penal e que esta seja uma prioridade; e
3ª - a necessidade de uma presença maior do Estado nos estabelecimentos, por
exemplo, aumentando o efetivo de agentes penitenciários.
O secretário Pedro Eurico informou que se reuniu no Palácio com o núcleo de gestão
do governo para tratar da construção de novas unidades. Dessa forma, apresentou outras
informações, a saber:
• o estado está tratando da construção de um presídio de segurança máxima; pelo
levantamento realizado pela Secretaria, essa unidade custará 35 milhões de reais e gerará
530 vagas;
• há uma dificuldade dentro do sistema prisional pernambucano, pois há 32 mil
presos encarcerados e apenas 9 mil vagas. Portanto, precisaria construir mais 20 mil vagas,
pois, pelo cálculo realizado pela Secretaria, se fossem atender as 20 mil vagas, teriam de
construir 28 unidades, o que daria algo em torno de 1 bilhão de reais, sem custeio. E para
operar 30 unidades precisariam de 5 mil agentes;
• o governo estadual contratou 20 advogados para atuarem dentro do sistema
prisional do Estado;
• será realizado concurso para a Defensoria Pública, o qual se encontra em
andamento. Em aparte, a defensora pública Marianna Granja informou que a Defensoria
solicitou mais 30 defensores.
O secretário Pedro Eurico ressaltou que está provado que a construção de unidades
por si só não vai resolver o problema do sistema penitenciário. Entretanto, asseverou que o
que o governo está fazendo e pensando é de que há, sim, necessidade de construir novas
unidades, como o Complexo de Araçoiaba. E informou que havia um projeto de Parceria
Público-Privada (PPP) que não vingou [construção de uma unidade em Itaquitinga].
Segundo o secretário, o estado está tomando todas as medidas necessárias para a
humanização do sistema e foram liberados recursos na ordem de 8 milhões de reais, para a
recuperação do Complexo. E também para a construção de mais um pavilhão no Centro de
Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL). A meta, segundo o
secretário, é passar os 4 anos construindo, chegando ao máximo. Mas asseverou que é
preciso resolver o problema de Itaquitinga.
O secretário disse que o estado transpôs o limite da lei de responsabilidade fiscal.
Por isso, há uma determinação do governo de limitar contratação até o final do ano. No
entanto, ressaltou que a dificuldade é nacional e que, por isso, não podem colaborar para o
agravamento dessa crise. O secretário ofereceu exemplos de estados que estão passando
por essa dificuldade, como o Paraná e o Rio Grande do Sul. Segundo Pedro Eurico, a
vantagem de Pernambuco é que é um estado adimplente e tem um baixo endividamento da
dívida pública. Em relação aos precatórios, afirmou que tem estados que se insurgiram,
como o Rio de Janeiro, pelo que foi fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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O) secretário garantiu que as providências necessárias serão tomadas pelo Estado e
avançará em temas como o da audiência de custódia e destacou a necessidade de se
avançar medidas de desencarceramento.
Marcellus Ugiette se referiu à presença de vários promotores de Justiça na reunião,
afirmando que o Ministério Público é um órgão comprometido com a causa do sistema
prisional. Mesmo porque o MP da execução penal demanda muito mais do que as questões
judiciais. O promotor informou que entregou ao secretário alguns diagnósticos sobre o
sistema prisional. E que também deixou em Brasília, na semana anterior, com o DEPEN e o
CNPCP, a proposta do desencarceramento responsável. Segundo Ugiette, é preciso utilizar a
tecnologia como instrumento para ajudar o desencarceramento. Argumentou que 30 a 40%
das pessoas que estão nas unidades prisionais poderiam estar de fora. No entanto,
ressaltou que a filosofia do encarceramento não é uma filosofia apenas do Executivo, mas
também do Judiciário e do MP. Ugiette criticou o programa do governo estadual, o “Pacto
Pela Vida”, que, segundo argumentou, focou na questão do encarceramento pagando bônus
para que a polícia prenda mais. Assim, disse que muita coisa deve ser filtrada pelo MP e
pelo Judiciário, sendo necessário compartilhar as responsabilidades. Outra necessidade,
segundo o promotor, é uso das medidas cautelares, mas com a criação de critérios
objetivos para o monitoramento. O promotor considerou que o Decreto nº 8.380/2014 do
indulto apresenta uma forma de melhorar essa questão. Por fim, Ugiette afirmou que o
Conselho Penitenciário também necessita de apoio.
O sociólogo Naum Pereira informou que acompanha o sistema prisional
pernambucano desde 2012, afirmando que a abertura da nova gestão para o diálogo e a
tomada de providência é um ponto positivo que deve ser ressalta. Também salientou que
outros pontos positivos são:
• percentual acima da média nacional de pessoas presas envolvidas em atividades
educacionais e laborais. Exemplificou que a estrutura para atividades educativas nos
presídios inspecionados é boa;
• fim da revista vexatória;
• algumas ações positivas no campo da saúde, oferecendo como exemplo a parceria
entre as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, com a municipalização da saúde, e a
adesão do Estado à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de
Liberdade no sistema prisional (Pnaisp), o que levou a uma ação conjunta entre o governo
federal e o governo estadual para realização de cadastramento prioritário das equipes
médicas, pelo governo estadual, no contexto da Pnaisp, em articulação com o Ministério da
Saúde. Informou que haverá aparelhamento e reaparelhamento, pelo governo estadual,
com apoio financeiro do DEPEN, de ambulatórios e Unidades Básicas de Saúde do Complexo
Prisional do Curado, entres outros estabelecimentos penais do estado. Nesse caso, informou
que o governo federal também equipará 06 unidades de saúde no sistema prisional
pernambucano.
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No entanto, o sociólogo argumentou que é necessário avançar muito para atender as
medidas provisórias impostas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos. Quanto à estrutura médica do PJALLB, por exemplo,
disse que estava ruim, mas em reforma. Segundo o sociólogo, alguns pontos negativos
verificados foram:
1º - a superlotação e o efetivo insuficiente agravam o problema, tornando a área de
saúde ainda precária;
2º - a presença de vários animais no PJALLB, com possibilidade de reprodução de
doenças;
3º - problema no acondicionamento do lixo; o sociólogo afirmou que o estado
precisa realizar um armazenamento mais adequado do lixo, por meio de contêineres. Por
exemplo: no PJALLB havia caçambas para armazenamento do lixo, mas em alguns locais
ainda havia o lixo sem acondicionamento adequado.
O sociólogo também cobrou a reativação do Mecanismo de Prevenção e Combate à
Tortura (MEPCT/PE), compromisso que o secretário assumiu durante a 3ª reunião do Fórum
de Monitoramento das Medidas Provisórias da Corte. Nesse caso, o secretário informou que
os membros do Mecanismo já foram contratados e legalizados.
Em seguida, o conselheiro penitenciário Jorge Neves disse que estava muito otimista
com a vinda do CNPCP e da Ouvidoria do DEPEN, sendo uma oportunidade para o Conselho
Penitenciário, pois a inspeção ao Complexo já estava na programação do COPEN. O
conselheiro informou que o COPEN já realizou inspeção em 06 das 20 unidades prisionais
do estado. Segundo Neves, o COPEN só realiza inspeção anual por falta de estrutura. Mas a
intenção, agora, é realizar inspeções semestralmente. Jorge Neves disse que ficou bastante
impressionado com a situação das 03 unidades inspecionadas, principalmente com o
pavilhão N do PJALLB. Segundo Neves, esse pavilhão é uma violação permanente de
direitos humanos. Já em Igarassu, disse que a coisa é mais racionalizada. Por isso,
ressaltou que se devia pensar numa forma de humanizar o Complexo. Disse que também
apresentará um relatório acerca da inspeção realizada.
A defensora pública Marianna Granja realizou as seguintes considerações:
1ª - o quadro na Defensoria Pública é insuficiente; ressaltou que o concurso é para
apenas 20 vagas, mas já há conversa para tentar ampliar esse número. Disse que, caso
consigam mais cargos, o defensor público geral informou que colocará todos no sistema
prisional. Segundo Marianna Granja, só em Igarassu seriam 04 defensores públicos; já na
capital, apenas 03 defensoras atuam na execução penal. Marianna Granja disse que
também fazem atendimento das famílias na capital. Além disso, há 10 defensores públicos
atuando em outras unidades prisionais, como a Colônia Penal Feminina de Recife e no
semiaberto da APAE;
2ª - a audiência de custódia é um ponto importante. Disse que em breve terão a
audiência de custódia para diminuir a porta de entrada; e
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3ª - a força tarefa realizada no início do mês de março pela “Defensoria sem
fronteiras”, com a participação de 08 defensores do estado e 40 de outras Unidades da
Federação, tinha a meta de atender todos os detentos, mas foi realizada uma escolha;
durante as duas semanas de realização da força tarefa, conseguiram atender 5.200 presos.
Informou, por exemplo, que apenas um preso gerou 04 tipos de pedidos diferentes. Os
pedidos foram realizados para as Varas de Execuções Penais. Segundo Marianna Granja, a
Defensoria de Pernambuco está buscando ampliar o atendimento.
A promotora de Justiça Irene Cardoso informou que, dos 32 mil presos de
Pernambuco, a 1ª VEP fica com 16 mil. Disse que esse número é mais real do que se
pensa, ou seja, metade da demanda judicial num só lugar, das 4 VEP’s, sem contar com os
abertos, que também ficam sob a tutela da 1ª Vara. Quanto ao MP, disse que abriu vários
procedimentos judiciais em 06 eixos, por meio de um grupo temático: saúde, segurança
institucional, violência, educação, jurídico e superlotação. Disse que na educação o prejuízo
é diurno, pois um dia atende o aberto, outro o semiaberto. Além disso, há um difícil acesso
dos professores. A promotora ressaltou o avanço na municipalização da saúde. Todos esses
06 eixos estão documentados nos inquéritos civis que tramitam na Promotoria. No entanto,
há poucos agentes penitenciários para entrar nas unidades para dar medicação. Assim,
disse que, quando necessita de medicação, o doente coloca a bunda para fora da grade e a
recebe do técnico. Informou que, no MP, as tarefas são divididas, sendo que os
encaminhamentos são realizados para quem está no dia a dia das unidades. A promotora
ressaltou que o PAMFA tem sala de aula, mas não tem escola. Por fim, colocou-se à
disposição para qualquer questionamento sobre as unidades pelas quais é responsável.
O promotor Luís Sávio destacou preocupação com a implementação da audiência de
custódia em virtude do atual diagnóstico da não aplicação de medidas cautelares em
virtude da ausência de fiscalização. Argumenta a articulação entre os trabalhos da Polícia
Militar (PM), do Conselho Penitenciário, da Chefia de Apoio a Egressos e Liberados (CAEL), e
a criação de um departamento de fiscalização das medidas cautelares. Por fim, assegurou
que o desencarceramento responsável é uma contribuição do MPPE.
Por último, o conselheiro Luís Bressane respondeu que, quanto à audiência de
custódia, uma das resistências é de que não há fiscalização às medidas cautelares. Na
verdade, segundo Bressane, deve-se partir de um pressuposto: há um índice muito grande
de encarceramento provisório. E são basicamente 08 tipos penais que levam ao
encarceramento, havendo um índice altíssimo de crime por furto. Bressane, por isso,
indagou: como fiscalizar? Segundo o conselheiro, a lei propiciou um crescimento gigantesco
do aparato do Estado e, por isso, é preciso modificar a concepção acerca do sistema
prisional. E ofereceu como exemplo a audiência de custódia no estado de Rondônia, com a
apresentação do preso ao juiz. Bressane afirmou que pessoalizar a prisão é significativo.
Por fim, solicitou o relatório da Defensoria, dando encerramento à reunião.
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6. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
Considerações
Histórico
Após as medidas cautelares, nova resposta à CIDH foi realizada pelo Estado
brasileiro, em que se informou sobre os investimentos que estavam sendo feitos na área
de saúde, infraestrutura e dos esforços para diminuir a superlotação do atual Complexo
Prisional do Curado. No mês de outubro de 2012, as medidas cautelares foram ampliadas
pela CIDH, objetivando a proteção dos visitantes do então PPAB e dos servidores da
unidade. Em resposta, também em outubro, o Estado brasileiro informou à CIDH que o
PPAB não existia mais, tendo sido dividido em 03 estabelecimentos penais, desde o dia
07/02/2012, a saber: Presídio Juiz Antonio Luiz Lins de Barros (PJALLB), de segurança
mínima; Presídio ASP Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), de segurança média, e
Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), de segurança máxima. Cada uma dessas
unidades com administração própria e independente. As 03 unidades formam o atual
Complexo Prisional do Curado, na cidade de Recife. Ressalta-se que a divisão do PPAB em
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03 unidades foi realizada por sugestão do CNPCP.
Em novembro de 2012, no dia 27, o CNPCP, a Ouvidoria do Sistema
Penitenciário do DEPEN e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
(SDH/PR) inspecionaram os Presídios Frei Damião de Bozzano (PFDB) e Juiz Antonio Luiz
Lins de Barros (PJALLB). No dia seguinte ocorreu uma audiência pública realizada na
Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. A intenção era verificar as condições do
Complexo Prisional do Curado e as principais modificações ocorridas desde a última
inspeção do CNPCP ao estado.
Em outubro de 2013 ocorreu uma reunião interinstitucional na sede da
Procuradoria da República de Pernambuco para tratar do objeto do inquérito civil nº
1.26.000.002034/2011-38, que versa sobre o Complexo Prisional do Curado. Participaram
da reunião representantes dos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público (MP),
Defensoria Pública (DP) e sociedade civil do estado e representantes do Ministério das
Relações Exteriores (MRE), da SDH/PR, MJ e Ministério da Saúde (MS). Nessa reunião foi
acordada a criação de um Fórum Permanente para o Acompanhamento das Medidas
Cautelares delimitadas pela CIDH (os pontos relevantes eram: procedimentos que tratam
do Complexo no âmbito do MP, controle do uso de munições, controle do número de óbitos
e medidas preventivas, tratamento de denúncias, questões de saúde e coleta de lixo), a
criação de um momento reservado para tratar de denúncias sigilosas realizadas durante o
monitoramento, bem como o repasse de informações solicitadas pelos peticionários.
Em 09/04/14 a CIDH considerou que a situação era de extrema gravidade e
urgência, com risco iminente de danos irreparáveis aos direitos à vida e integridade física
dos presos do Complexo Prisional do Curado e das outras pessoas presentes na unidade
prisional (servidores e visitantes), e, por isso, resolveu acionar o mecanismo de medidas
provisórias na Corte Interamericana de Direitos Humanos. As medidas provisórias foram
outorgadas por meio da Resolução de 22/05/2014, solicitando a adoção, por parte do
Estado brasileiro, das seguintes medidas, em curto prazo:
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• apresentação de proposta ao Poder Judiciário para “apresentação de proposta ao Poder
Judiciário de implementação da audiência de apresentação dos presos em flagrante, para
qualificar o processo decisório de aplicação de alternativa penal ou prisão provisória”;
• implementação “de serviço de alternativas penais e monitoração eletrônica
(tornozeleiras), no fórum criminal da capital, de forma a dar o suporte adequado para o
controle do cumprimento das condições fixadas judicialmente”;
• “Disponibilização, pela Defensoria Pública, de 48 defensores públicos, mobilizados pelo
CONDEGE - Colégio Nacional de Defensores Gerais, para atendimento das pessoas privadas
de liberdade e revisão da situação processual dos presos do Complexo do Curado, com
possibilidade de extensão do projeto para o interior do Estado”;
• “Estudo, pela Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, da possibilidade de
nomeação de novos defensores públicos”;
• “Classificação, pela Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, de defensores na área
criminal e de execução criminal, com atribuição de efetuar atendimentos dentro dos
estabelecimentos prisionais”;
• “Aceleração, pelo Governo do Estado, das obras com recursos federais do Programa
Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, no Complexo de Araçoiaba, para construção de
2.754 vagas no sistema carcerário pernambucano, com o incremento da contrapartida do
Estado, e o apoio financeiro e assistência técnica do Departamento Penitenciário Nacional
do Ministério da Justiça”;
• “Conclusão, pelo Governo do Estado, da primeira etapa da reforma do Complexo do
Curado”;
• “Implantação de programa de manutenção continuada e reforma dos estabelecimentos
prisionais pelo Governo do Estado”.
• “Implantação de programa de recomposição gradativa do pessoal penitenciário e
modernização da atividade-meio do sistema prisional, pelo Governo do Estado”;
• “Criação de programas de capacitação, a partir da Escola Nacional de Serviços Penais do
Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e da reformulação, pelo
Governo do Estado, da Escola Penitenciária do Estado de Pernambuco”;
• “Cadastramento prioritário das equipes médicas, pelo Governo do Estado, no contexto da
PNAISP – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade
no Sistema Prisional, em articulação com o Ministério da Saúde”;
• “Aparelhamento e reaparelhamento, pelo Governo do Estado, com apoio financeiro do
Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, dos ambulatórios e Unidades
Básicas de Saúde do Complexo do Curado, Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico,
Barreto Campelo, Igarassu e Apae (Itamaracá) e Cotel - Centro de Triagem Professor
Everardo Luna”;
• “Doação, pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, de
equipamentos tecnológicos de inspeção, com detectores de metais: 22 detectores do tipo
pórtico, 77 detectores do tipo manual, 33 detectores do tipo banqueta e 6 aparelhos de
raio-x”;
• “Doação de veículos ao sistema prisional de Pernambuco, pelo Departamento
Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça”;
• “Fortalecimento da Ouvidoria e da Corregedoria Prisional pelo Governo do Estado”;
• “Implantação, pelo Governo do Estado, de programa de supressão de armamentos letais
no perímetro interno dos estabelecimentos prisionais”;
• “Realização de estudos pelo Governo do Estado para implementação de monitoração do
complexo do Curado por sistema de câmeras (CFTV)”.
Por fim, cabe também lembrar que há recomendações e ações dos Ministérios
Públicos Federal e Estadual relativos ao Complexo, a saber:
• Recomendação nº 001/2014, de 09/06/2014, da 21ª Promotoria de Justiça Criminal da
Capital, recomendando aos gestores do sistema prisional e da saúde a implementação de
medidas para atender à Resolução da Corte, e também aos diretores dos presídios que
formam o Complexo Prisional do Curado para não admitirem pessoas privadas de liberdade
provenientes de outros estabelecimentos penais, sem “prévia autorização judicial da 1ª
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Vara Regional de Execução Penal de Pernambuco”;
• Recomendação do MPF e MPPE, de 23/07/2014, direcionada à SERES, proibindo
“expressamente o uso de apetrecho da espécie capuz ou balaclava para todos os
servidores penitenciários que laboram nas três unidades prisionais do Complexo do Curado
[...], salvo autorização expressa da instância máxima da pasta, sendo considerada falta
grave a violação da referida determinação”; “providencia a confecção de crachás de
identificação funcional para todos os servidores lotados e em exercício no referido
complexo prisional”, e, com os terceirizados, que “tal identificação seja feita por meio de
número de ordem inscrito nas respectivas fardas e conforme orientação às empresas
responsáveis pelos contratos de trabalho”; “determine a utilização obrigatória e sempre em
local visível, enquanto estiverem em serviço, de crachás de identificação funcional por
todos os servidores lotados e terceirizados em exercício no referido complexo prisional”;
• Pedido de interdição do Complexo Prisional do Curado, de 02/12/2014, feito pela 21ª
Promotoria de Justiça Criminal da Capital.
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incompleto; e 4,01%, com ensino fundamental completo.
Quanto aos crimes tentados e/ou consumados, os dados indicam que 39,67%
das pessoas se encontravam presas por crimes contra o patrimônio, principalmente roubo
simples (12,12%), furto simples (8,91%), roubo qualificado (8,52%) e furto qualificado
(3,47%); 23,68% por crimes contra a pessoa; e 18,31% por tráfico de entorpecentes.
O percentual de pessoas envolvidas em atividades educacionais é de 24,08%,
enquanto que as envolvidas em atividades de laborterapia é de 14,70%, sendo 13,11% em
trabalho interno.
Ainda segundo os dados do InfoPen, o quantitativo de servidores penitenciários
atuando no sistema prisional do estado (funcionários na ativa) é de: 40 no Apoio
Administrativo; 1.564 agentes penitenciários, 42 enfermeiros, 100 auxiliares e técnicos de
Enfermagem, 80 psicólogos, 20 dentistas, 78 assistentes Sociais, 61 advogados, 18
médicos (clínicos gerais), um médico ginecologista, 13 médicos (psiquiatras), 110
professores e 10 terapeutas.
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contagem e informação muitas vezes efetuada pelo chaveiro, ou seja, pelos próprios
internos.
Um dos agentes penitenciários do GOS que acompanhava a inspeção disse que,
no sistema prisional do estado, vê dois problemas: a falta de vagas e de efetivo. Além
disso, informou que são 48 agentes atuando no GOS e, até 2009, todos os agentes
encontravam-se vinculados à Segurança Pública, e apenas a partir daí se submetem à
Secretaria responsável pela administração do sistema penitenciário. No entanto, assegurou
que a Corregedoria ainda é da Segurança. E reclamou que o Estado fornece capacete,
algema e armamento, menos o uniforme.
Foi constatada a falta de padronização dos agentes, uniforme e identificação dos
mesmos, tendo sido confirmado pelo representante da secretaria de Justiça o não
fornecimento de uniformes e material de segurança. É, igualmente patente a ausência de
plano operacional padrão para cada unidade, o que acarreta o uso de armamento letal por
parte dos agentes no interior da unidade.
Durante a visita ao galpão, o conselheiro penitenciário Jorge Neves afirmou que
este é o pavilhão dos drogados, mas que, paradoxalmente, segundo o coronel Clinton, os
que querem largar o vício vão para esse pavilhão. Nesse pavilhão, havia um local para
artesanato, onde dormiam vários presos, no meio de seus apetrechos. Fica ao lado do
galpão, mas no interior do pavilhão, mas, segundo os presos que ali se encontravam, “o
pessoal do artesanato saiu do local”. Por isso, eles passaram a utilizar o local para dormir,
devido à falta de espaço. Em quase todos os pavilhões foi verificada a presença da
população LGBT na convivência.
O sanitário para a equipe de saúde não estava sendo usado. Já a assistente
social e a psicóloga estavam atendendo na mesma sala, pois a sala de assistência social
estava em reforma. A Enfermaria possui 07 celas, assim distribuídas: cela 1 para os
cadeirantes; celas 2 e 3, para recuperação (no geral presos com a perna quebrada); cela 4
para os presos com HIV; cela 5, para os que estão com transtorno mental; cela 6 para os
que estão com tuberculose; e cela 7 para os idosos. O atendimento à saúde é agravado
pela superlotação e falta de efetivo. Ressalta-se, ainda, que, para a quantidade de presos
na unidade, o quantitativo de profissionais da equipe técnica é insuficiente (conforme
Resolução CNPCP nº 9/2009) para o atendimento da demanda. Por isso, diversos presos
reclamaram da pouca frequência de médicos e dentista na unidade e da falta de
medicamento.
Muitos presos também preparam a sua comida na unidade. Apesar da proibição
de utilizar fogareiro, fogão ou mergulhão, os presos improvisam, colocando a panela em
que preparam a comida em cima de tijolos furados. Sobre a quantidade e qualidade da
alimentação, a reclamação de vários presos é de a direção não fornece mais fruta no
cardápio e, nos 7 dias da semana, só servem galinha. Além disso, reclamaram que não há
verdura na comida.
Página 66
os presos, outra para os servidores. A equipe almoçou no refeitório da unidade, onde é
servida a refeição para os servidores. A alimentação é diferente.
Havia colchões no pátio e, ao que parece, presos dormiam no local. E, como no
PJALLB, havia lixo e esgoto a céu aberto. E também toda uma economia funcionando
dentro do estabelecimento, com presos vendendo diversos tipos de produtos: ovos,
paçoca, doces, massa de milho, café, jujuba, carne (sem refrigeração, mas, ao que parece,
carne seca), pipoca doce, arroz, balinha, bolacha, detergente, relógio, pulseira de relógio,
mochila, alicate etc.
No pavilhão que foi inspecionado pela equipe, havia diversos colchões, roupas,
mochilas etc, no corredor. Foi encontrado preso dormindo apenas em um lençol. Havia
presos cortando o cabelo de outros.
Alguns presos reclamaram que, durante a revista, há ação truculenta da PM
(tropa de choque) e dos agentes do GOS, que os colocam na Igreja e jogam bomba nas
celas. Os que fizeram tal queixam diziam, inclusive, que tal atitude era um desrespeito ao
local onde realizam suas atividades religiosas. Outros reclamaram da superlotação e da
falta de assistência jurídica na unidade.
Foi observado e relatado pelos internos as mesmas questões de ausência de juiz
de execução, da morosidade da prestação jurisdicional e da falta de informações básicas
como o atestado de pena a cumprir, bem como a forma ineficaz de comunicação por parte
da autoridade judiciária das decisões e benefícios concedidos aos internos.
Presídio de Igarass
Providências/ Recomendações
Tendo em vista as considerações realizadas neste relatório e as ações que estão em
andamento no Estado, ou seja, considerando: 1º - as medidas cautelares da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, outorgadas
em 2011; 2º - as medidas provisórias da Corte Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos, de 2014; 3º - o plano de trabalho elaborado no
âmbito do Fórum de Monitoramento das Medidas Provisórias da Corte da OEA; 4º - a
pactuação entre o DEPEN e o governo estadual para implementação de um conjunto de
medidas para o sistema prisional pernambucano; 5º - a Recomendação nº 001/2014, do
Ministério Público Estadual; 6º - a Recomendação MPF e MPPE, de 23/07/2014 sobre o uso
de balaclava, capuz e de identificação dos agentes e servidores penitenciários; 7º - o
pedido do MPPE e MPF para a interdição do Complexo Prisional do Curado, de 02/12/2014;
8º - as duas Ações Civis Públicas ajuizadas pela Defensoria Pública de Pernambuco em
2009; 9º - os acordos de cooperação técnica assinados entre o MJ e o CNJ em 09/04/15; e
10º - o que foi observado durante a inspeção e relatado na reunião realizada no auditório
da Controladoria do Estado, recomendamos as medidas abaixo:
1. Que crie uma Ouvidoria do Sistema Penitenciário específica, nos termos da resolução nº
Página 68
3/2014 – CNPCP, com estrutura adequada e autônoma, com Ouvidor (a) externo (a) e
com mandato próprio, tendo em vista que a Ouvidoria existente pertence à estrutura
da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
4. Que sejam providos, através de concurso público, todos os demais cargos vagos de
defensores públicos, a fim de garantir o acesso à justiça aos privados de liberdade.
7. Que reavalie o programa Pacto pela Vida, evitando a adoção de política de incentivo ao
encarceramento como opção para redução de índices de criminalidade.
10. Que invista no processo de formação dos Juízes Criminais no sentido do uso racional da
pena privativa de liberdade e da aplicação das medidas cautelares e das alternativas
penais.
11. Que crie meios para garantir a celeridade e o devido processo legal nas questões
criminais, diminuindo o número de presos provisórios no Estado, com o fomento da
aplicação das medidas alternativas a prisão e o princípio da duração razoável do
processo.
12. Que determine providências junto a 1ª vara regional de execuções penais, a fim de
corrigir a morosidade na prestação jurisdicional, a ausência ou demora de na prática de
atos processuais atinentes a execução tais como: a não emissão de atestado de pena a
cumprir, o cálculo de pena, demora na análise de benéficos aos internos,
condicionamento de análise de beneficio à prisão e a não intimação da defensoria
pública.
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13. Que determine providências junto a 3ª vara criminal de Olinda e a vara criminal do
Cabo de Santo Agostinho, a fim de corrigir a morosidade na prestação jurisdicional do
processo de conhecimento.
14. Que dote as varas criminais e as de execução (em especial a 1 vara de execuções) de
estrutura física e de pessoal, bem como estabeleça forma eficaz de comunicação dos
atos e decisões judiciais, de preferência, por meio eletrônico ou malote digital, dando
celeridade no cumprimento das decisões.
15. Que os alvarás de solturas sejam cumpridos imediatamente a ordem judicial e por ato
do poder judiciário, em virtude da constatação da deficiência e demora da
comunicação.
16. Que oriente os juízes da execução penal sobre a importância da política de controle e
participação social no sistema de execução penal, para que busquem criar conselhos da
comunidade nas comarcas onde não existam e que os fortaleçam jurídica, social e
financeiramente, conforme medida 8 do Plano Nacional de Política Criminal e
Penitenciária do CNPCP.
18. Que crie e estabeleça rotinas para o comparecimento dos juízes criminais do
conhecimento às unidades prisionais.
19. Que oriente os magistrados a fiscalizar, juntos aos cartórios dos seus órgãos
jurisdicionais, a célere expedição da carta de guia, criando mecanismo de sanção
administrativa para a não expedição em tempo hábil das mesmas.
20. Que seja cumprida a resolução n.113 do CNJ no tocante a autuação em separado dos
incidentes de execução.
21. Que seja criada uma nova vara de execução penal com a redistribuição dos processos
da primeira vara.
22. Que forneça uniforme aos agentes e providencie, no prazo de 180 dias, a identificação
de todos os agentes penitenciários em seus uniformes e por meio de crachá.
23. Que estabeleça controle do uso de armas e munições, com documentação de disparos e
respectivas justificativas, bem como que capacite continuamente os servidores para o
uso progressivo da força, substituindo o uso de armas letais por menos letais.
24. Que oriente os agentes penitenciários e policiais militares que atuam no sistema
prisional sobre a necessidade de observância da Portaria Interministerial SDH/MJ nº
4.226 de 2010.
25. Que continue a desenvolver e amplie políticas de oferta de postos de trabalho aos
presos do sistema penitenciário do estado, em conformidade com a Lei de Execução
Penal, não deixando de enviar, de ofício, na forma da LEP ao judiciário a respectiva
comprovação para fins de remição.
26. Que continue a desenvolver políticas de ampliação das vagas de educação onde estas
já existam, e que as forneçam nas unidades onde não existam, em conformidade com o
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Plano Estratégico de Educação do Sistema Prisional (Decreto nº 7.626/2011), em
parceria com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação, não deixando de enviar,
de oficio, ao judiciário a respectiva comprovação para fins de remição.
27. Que oriente a direção do Presídio de Igarassu e Presídio Frei Damião de Bozzano sobre
a necessidade de se providenciar um acesso maior dos presos à água potável no
estabelecimento.
29. Que crie uma política de alternativas penais, criando e intensificando as centrais de
execução de penas alternativas e aplicação de medidas cautelares, também, pela
capacitação e contratação dos técnicos para a aplicação das medidas alternativas, em
especial, junto às Audiências de Custódia.
30. Que rearticule o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, bem como o
mecanismo de prevenção e combate a tortura, conforme disposições da Lei nº
12.847/2013, assim como o Conselho Estadual de Direitos Humanos.
33. Que proíba a existência de internos com funções de segurança, disciplina e controle
interno, sejam eles intitulados chaveiros, mesários ou representantes.
34. Que implemente ações contra incêndio e pânico em todo o Complexo do Curado, com
participação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco.
36. Que adote procedimentos emergenciais para fornecimento de assistência material aos
presos dos estabelecimentos penais do Estado, garantindo periodicamente artigos de
higiene pessoal e de limpeza, colchões, calçados e vestuário.
37. Que mantenha lista atualizada nominal de presos nas unidades penitenciárias e que
realiza a contagem nominal sistemática dos internos.
38. Que com a participação dos internos e servidores do sistema possa criar e estabelecer
plano operacional padrão para cada unidade do sistema penitenciário.
39. Que intensifique e agilize a política de ampliação e construção de novas vagas em todo
o Estado de Pernambuco.
40. Que sejam cumpridas a constituição e as decisões do STF no sentido de garantir que o
acesso à justiça prestado pelo Estado seja via Defensoria Pública, devendo os
advogados terceirizados contratados pela administração penitenciárias ficarem
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subordinados a Defensoria Púbica, via convênio.
41. Que seja uniformizado o sistema de prontuário dos internos com o correto
arquivamento das informações atualizadas e decisões sobre o mesmo, bem como que
no campo eletrônico seja aperfeiçoado o SIC.
43. Que seja criado estabelecimento penitenciário para abrigar o regime semi-aberto
feminino.
47. Que implante e implemente a política nacional de atenção integral à saúde das pessoa
privadas de liberdade no sistema prisional (PNAISP), no estado de Pernambuco e
especial no complexo do curado, alocando equipes de saúde nas unidades básicas de
saúde no sistema prisional.
49. Que seja acionada a vigilância sanitária para inspeção dos espaços de saúde, cozinha e
vivencia para emissão de laudos técnicos das unidades prisionais do estado, cujos
laudos deverão ser remetidos ao CNPCP.
51. Que fortaleça os órgãos de atuação da Defensoria pública em execução penal e junto a
justiça criminal dotando-os de estrutura física, material e pessoal.
52. Que garanta a presença de defensores públicos dentro das unidades penitenciarias,
com a criação de grade de apoio técnico, comprometendo-se a lotar parte dos
defensores aprovados no ultimo concurso nas unidades penitenciárias e na execução
penal.
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53. Que trabalhe em Parceria com o Poder Judiciário, executivo e com o Ministério Público
pela implantação da audiência de custódia no Estado de Pernambuco.
54. Que fiscalize e garanta a visita dos promotores da execução penal aos estabelecimentos
penitenciários com a concretização do dialogo com a população carcerária.
55. Que trabalhe para contribuir pelo fim da morosidade da prestação jurisdicional, dando
celeridade aos atos ministeriais e fiscalizando a garantia da efetividade do princípio da
duração razoável do processo.
56. Que fomente junto aos órgãos ministeriais a necessidade da aplicação das medidas
alternativas ao encarceramento, principalmente com o fortalecimento da aplicação das
medidas cautelares alternativas a prisão preventiva (provisória).
57. Que trabalhe em Parceria com o Poder Judiciário, executivo e com a Defensoria Pública
pela implantação da audiência de custódia no Estado de Pernambuco.
58. Que fomente o uso do monitoramento eletrônico como uma medida alternativa ao
encarceramento, em especial ao preso provisório e ao preso no semiaberto.
Remeta-se cópia deste relatório a todas os órgãos de execução penal, bem como ao
Conselho Nacional de Justiça e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República.
10. ANEXOS
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Anexo 12 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Colônia Penal Feminina de
Buíque
Anexo 13 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Presídio de Vitória de Santo
Antão
Anexo 14 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Centro de Ressocialização
do Agreste
Anexo 15 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Presídio Dr. Rorinildo da
Rocha Leão
Anexo 16 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Presídio de Salgueiro
Anexo 17 – Relatório de inspeção em estabelecimentos penais: Penitenciária Dr. Ênio
Pessoa Guerra
Anexo 18 – Questionário Ministério Público: 19ª PJCC com atuação na 2ª VEP;
Anexo 19 – Questionário Ministério Público: 21ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital
(Execuções penais)
Anexo 20 – Questionário Ministério Público: Caruaru/PE
Anexo 21 - Recomendação nº 001/2014, de 09/06/2014, da 21ª Promotoria de Justiça
Criminal da Capital
Anexo 22 – Recomendação do Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, de
23/07/2014
Anexo 23 – Pedido de interdição do Complexo Prisional do Curado, de 02/12/2014,
realizado pela 21ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital
Anexo 24 – Resultado do mutirão (12/03/15) – Presídio de Igarassu
Anexo 25 – Solicitação da extinção de punibilidade – Presídio de Igarassu
Anexo 26 – Autorização para ser transferido para o regime aberto – Presídio de Igarassu
Anexo 27 – Pedidos de autorização de transferência para o semiaberto – Presídio de
Igarassu
Anexo 28 – Progressões do regime fechado para o semiaberto – Presídio de Igarassu
Anexo 29 – Pedidos de autorização para serem transferidos para PPBC – Presídio de
Igarassu
Anexo 30 – Pedido de livramento condicional – Presídio de Igarassu
Anexo 31 – Atividades desenvolvidas pela equipe psicossocial do Presídio de Igarassu
Anexo 32 – Convênio Ondunorte – Presídio de Igarassu
Anexo 33 – Serviços realizados no Centro de Saúde do Presídio de Igarassu
Anexo 34 – Relatório da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
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