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Mão Na Massa de Novembro

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Letícia Muniz
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EDUCAÇÃO INFANTIL

UM LABORATÓRIO DE
APRENDIZAGENS

EDIÇÃO NOVEMBRO/2023
~

INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS
Mão na massa é um momento de vivenciar atividades lúdicas e recreativas com
as crianças da Educação Infantil do Município de Araçatuba.
A Educação Infantil deve viver a ludicidade, práticas estas que envolvem
espontaneidade, liberdade de expressão, criatividade, alegria, prazer de forma
individual ou coletiva. No contexto escolar as atividades lúdicas visam o pleno
desenvolvimento dos alunos nas áreas cognitiva, afetiva, social e motora.
As atividades motoras (pular, caminhar, correr, dançar) devem estar presentes no
cotidiano das crianças, pois permitem o domínio do corpo no espaço.
As brincadeiras e jogos infantis exercem um papel muito além da simples
diversão, possibilitam aprendizagem de diversas habilidades e são meios que
contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual da criança.
No contexto familiar as atividades de recreação visam o oferecimento de mais
experiências e contatos das crianças bem pequenas e pequenas com maior
número de elementos culturais! Como desdobramento desse processo, a
construção do Currículo Paulista para a Educação Infantil traz como premissas o
binômio Educar e Cuidar, as interações e brincadeiras e a garantia dos direitos de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças: Conviver, Brincar, Explorar,
Expressar, Participar e Conhecer-se, contemplados na BNCC.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
• Todas as experiências recreativas visam o fortalecimento dos vínculos entre
as pessoas (adultos e crianças).
• Caso você não tenha algum material sugerido na atividade utilize a
criatividade. Precisamos ensinar os nossos pequenos o poder de criar, pensar,
interagir e conhecer.
• Utilize a internet, livros para consultar histórias ou adaptações.
• Aproveitem ao máximo tudo que nossas crianças possam oferecer de
conhecimentos prévios.
• Tirem fotos dos momentos da recreação e compartilhe com seus gestores.
• Proporcione momentos de aprendizagens colaborativos, interativos e
dinâmicos.

Sugerimos que as escolas tenham uma caixa com materiais


não estruturados e diversificados, como sucata
por exemplo, para auxiliar no desenvolvimento
das experiências.

Mão na Massa sempre está conectado a uma educação com visão de formação
integral.
Sejamos sempre acolhedores com nossas crianças!
Bom trabalho a todos!
MÃO NA MASSA

TEMA
Consciência negra
EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
A Educação é o principal mecanismo de combate ao racismo. A partir dela é possível
atuar tanto na conscientização acerca dos danos que a prática provoca quanto no
compartilhamento de saberes, culturas e histórias de povos africanos.
No contexto escolar, esses ensinamentos se tornam fundamentais a todas as crianças
e às crianças negras, em especial, pois elas passam a conhecer as histórias em que
podem se reconhecer.
Contar histórias, mostrar a riqueza da África e fomentar narrativas de nações do
continente africano contribui nos sentimentos de pertencimento e representação.
Evidentemente que a importância do ensino antirracista não fica apenas no campo da
representação, afinal ele é amplo e essencial para todas as pessoas. Compreender
outras narrativas que não somente as eurocentradas (história dos povos europeus) é
possibilitar conhecer as diferentes histórias possíveis.
A infância é uma fase essencial para o desenvolvimento humano, tanto cognitivo
quanto físico. Violências ocasionadas pelo racismo prejudicam esse processo por
afetarem aspectos emocionais das crianças. Entre as consequencias disso está
a evasão escolar, já que a escola passa a ser um local que sujeita crianças negras ao
sofrimento.
Diante disso, é fundamental pensar a existência e impactos do racismo no ambiente
escolar e o quanto essa manifestação de violência pode afetar a vida de meninos e
meninas negras, uma vez que elas estão ali para aprender e se integrar socialmente.
O racismo pode afetar a vida social e econômica, sem contar todos os aspectos
psicológicos e subjetivos.
Desse modo, torna-se cada vez mais fundamental que diferentes sujeitos sociais
atuem em erradicar práticas racistas e preconceituosas.
O fortalecimento de uma educação antirracista é essencial no desenvolvimento de uma
sociedade mais justa e próspera.
EXPERIÊNCIA 01
BRINCADEIRAS DA CULTURA AFRICANA

Imagem retirada da internet

TERRA E MAR
Como todas as brincadeiras de criança, os jogos infantis africanos são atividades que estimulam a
consciência corporal, a memória e o trabalho em grupo. É uma forma de promover momentos de
aprendizado divertido e de consciência da ancestralidade e dos laços que unem o Brasil a diversos
povos e etnias africanas.

Faixa Etária:
Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas.

Recursos para a experiência:


Giz de lousa ou fita crepe ou durex colorido ou corda.

Passo a passo da Experiência:


A brincadeira é bem simples e divertida!
O adulto desenha uma linha no chão, que será uma divisão entre a parte da terra e a
do mar. É possível desenhar itens que lembram terra na parte da terra , e mar na
parte do mar. Caso não seja possível desenhar, pode-se delimitar o espaço com fita
crepe ou durex colorido e também há a opção de utilizar uma corda para delimitar os
espaços.
As crianças ficam todas em fila na linha e devem pular para a parte indicada quando
se diz “terra” ou “mar”.

EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EO06 – EI03EO06 – EI02CG03 – EI03CG03 –


EI02TS04 – EITS0304 - EI03CG01 - EI03CG02 - EI03CG10 - (Os códigos
alfanuméricos referem-se aos Campos de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 02

Imagem retirada da internet

Faixa Etária:
Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas.

Recursos para a experiência:


Giz de lousa, ou durex colorido ou fita crepe , caso queira, podem ser utilizados
bambolês para delimitar os pontos de parada.

Passo a passo da Experiência:


Inicialmente, desenha-se o labirinto no solo, e os jogadores partem da primeira
extremidade do desenho.
Variações empolgantes podem ser introduzidas, como substituir o clássico par ou
ímpar por uma acirrada disputa de pedra, papel e tesoura. Com as crianças
menores, sugerimos o critério de sorteio.
Para avançar, a decisão entre par ou ímpar é tomada repetidamente.
Aquele que sair vitorioso avança em direção à extremidade seguinte. O grande
vencedor é quem alcança a última extremidade primeiro, conquistando assim a
partida.

EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EO06 – EI03EO06 – EI02CG03 – EI03CG03-


EI03CG01 - EI03CG02 - EI03CG10 - (Os códigos alfanuméricos referem-se aos
Campos de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 03
KAKOPI KAKOPI

Imagens retiradas da internet

Faixa Etária:
Crianças Pequenas.

Recursos para a experiência:


Colher de pau

Passo a passo da Experiência:


Kakopi, kakopi, vem de Uganda e significa “as pernas da galinha.”
Funciona mais ou menos assim: as crianças estão sentadas lado a lado no chão,
todas com as pernas esticadas como se fossem uma galinha que vai para a panela;
depois, uma criança fica de pé, segurando uma colher de pau, e vai tocando as
pernas dos sentados enquanto canta “kakopi, kakopi”; quem tem uma perna tocada
tem de encolhê-la ou cruzá-la na hora; no final, ganha quem permanecer com uma ou
as duas pernas intactas.

EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EO06 – EI03EO06 – EI02CG03 – EI03CG03-


EI03CG01 - EI03CG02 - EI03CG10 - (Os códigos alfanuméricos referem-se aos
Campos de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 04
PILHA DE SAPATOS

Imagens retiradas da internet

Faixa Etária:
Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas.

Recursos para a experiência:


Os pares de calçado das crianças participantes.

Passo a passo da Experiência


Os sapatos dos membros do grupo devem ser misturados. Em seguida, o adulto
mediador pede para que a criança pegue somente o calçado dela e o calce. Caso ela
não consiga sozinha, o adulto pode ajudar.
Depois de feita a brincadeira pela primeira vez, é possível aumentar o grau de
dificuldade e ao invés de arrumar os sapatos aleatóriamente, é possível fazer uma
pilha com os pares de sapato das criança e pedir que elas peguem apenas um par, se
atentando para não deixar a pilha cair, e os calcem. Assim que calçar o par de sapato,
cada participante deverá ficar em pé, esperando os outros participantes encontrarem
os sapatos.
Nessa brincadeira, todos estarão envolvidos e a aprendizagem acontecerá em todos
os momentos, pois saberemos quem foi o primeiro e o último a terminar a brincadeira.

EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EO06 – EI03EO06 – EI02CG03 – EI03CG03-


EI03CG01 - EI03CG02 - EI03CG10 - (Os códigos alfanuméricos referem-se aos
Campos de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 05
HISTÓRIA: A BONECA ABAYOMI

Imagens retiradas da Internet

Faixa Etária:
Bebês, Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas
Recursos para a Experiência:
Link da história: A Boneca Abayomi
História impressa: “A boneca Abayomi” da autora: Elbia Lirian (Disponível)
Passo a passo da Experiência:
Assistir com as crianças ao vídeo da história “A boneca Abayomi” através do link:
https://www.youtube.com/watch?v=naQt620V940&t=199s
Caso não tenha acesso á Internet, o adulto deverá contar a história utilizando o
impresso e ir mostrando as imagens.
Fazer uma roda de conversa com as crianças e questionar sobre a história: Como era
a África?O que aconteceu com as pessoas da áfrica? Quais animais tinham lá? Quem
era a Zaila, as características dela, se todos têm as mesmas características, falar que
somos todos especiais porque cada um é único!

*Para os bebês poderá mostrar as imagens e instigando.


*Para as crianças maiores, poderá recortar as imagens e pedir para recontarem.

EI03EO06-EI01EF04-EI02EF04-EI03EF04-Os códigos alfanuméricos referem-se


aos Campos de Experiência do Currículo Paulista.
HISTÓRIA: A BONECA ABAYOMI

Está é Zaila, uma linda criança de pele preta, olhos marcantes e cabelos
enroladinhos, mais enrolados que caracol.

Seu nome significa: a feminina, ou seja, menina bela, doce, gentil e delicada...

Zaila mora com sua família e amigos numa aldeia lá na África.

Lugar maravilhoso onde podemos encontrar árvores magníficas como o baobá.

Brincar com os amigos é o que Zaila mais gosta de fazer. Eles brincam de queimada.
Pulam corda.
Balançam. E sempre que podem, aproveitam para admirar a natureza. Ficam
quietinhos na savana observando tudo. Animais incríveis como girafas, zebras.

Elefantes. Leões. A vida na tribo é encantadora, todos são muito felizes.

Zaila é tão feliz que se diverte até nos sonhos, mesmo dormindo dá cada gargalhada.

Mas, infelizmente, naquela tarde, a vida de toda a tribo iria mudar. Homens
desconhecidos chegaram à aldeia.

Eles usavam roupas esquisitas, gritavam palavras estranhas e ameaçavam todos que
ali moravam. Adultos e crianças foram acuados e levados como prisioneiros em um
navio.

Já em alto mar, estavam assustados, não compreendiam o que estava acontecendo,


não sabiam para onde estavam sendo levados. O medo, o cansaço, a fome foram
massacrando toda alegria. Mesmo os dias de sol pareciam estar envoltos em nuvens
negras e a esperança foi dando lugar a tristeza.
Areta, a mãe de Zaila, ficou com o coração partido ao perceber que o brilho nos olhos
de sua filha querida estava se esvaindo.

Mesmo arrasada, ela se encheu de força e coragem. Estava decidida a encontrar uma
maneira de ver novamente o sorriso no rosto de sua pequena.

Com retalhos de tecidos que rasgou de suas próprias roupas, Areta deu vários nós e
fez uma linda boneca. A boneca recebeu o nome de Abayomi, que significa aquele que
traz felicidade.

Confiante que Abayomi iria trazer felicidade para sua filha. Areta a colocou no porão
do navio, no lugar onde Zaila dormia. Em seguida, com o coração cheio de esperança,
ela suplicou: _ Abayomi,por favor, Abayomi, faz o meu anjo sorrir? E o desejo sincero
da mãe amorosa foi atendido.
Zaila encontrou a boneca e tudo em volta ficou mais bonito. Não havia no mundo quem
não se encantasse com seu belo sorriso.

E foi assim que uma simples boneca, nascida do amor, trouxe coragem, ternura, vigor.
Fez ressurgir sonhos restaurou brilhos e resgatou sorrisos.

Imagens retiradas da Internet

Por Elbia Lirian


EXPERIÊNCIA 06

CONSTRUIR A BONECA ABAYOMI?

Imagens retiradas da Internet

HOJE IREMOS APRENDER UM POUCO SOBRE A CULTURA AFRICANA.


PARA ACALANTAR SEUS FILHOS DURANTE AS TERRÍVEIS VIAGENS
A BORDO DOS TUMBEIROS (NAVIOS QUE TRANSPORTAVAM OS
ESCRAVOS DA ÁFRICA PARA O BRASIL), AS MÃES AFRICANAS
RASGAVAM RETALHOS DE SUAS SAIAS E CRIAVAM PEQUENAS
BONECAS, FEITAS COM TRANÇAS E NÓS, QUE SERVIAM DE
AMULETOS DE PROTEÇÃO. ESSAS BONECAS, SÍMBOLO DE
RESISTÊNCIA, FICARAM CONHECIDAS COMO ABAYOMI. A PALAVRA
ABAYOMI SIGNIFICA ENCONTRO PRECIOSO. SEM NENHUMA
COSTURA AS BONECAS NÃO POSSUÍAM DEMARCAÇÃO DE OLHOS,
NARIZ, NEM BOCA, FAVORECENDO O RECONHECIMENTO DE
MÚLTIPLAS ETNIAS AFRICANAS.

Faixa Etária:
Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas
Recursos para a Experiência:
1 pedaço de tecido tnt ou tecido escuro de 24cm x 12cm;
1 pedaço de tecido tnt ou tecido escuro de 24cm x 5cm;
1 pedaço de tecido tnt ou tecido colorido de 14cm x 8cm;
2 tiras finas de tecido.
Tesoura;
Link do passo a passo da construção da boneca.
Passo a passo da Experiência:
A criança deverá fazer com o auxílio de um adulto.
Clique no link abaixo e veja passo a passo a construção da boneca.
https://www.youtube.com/watch?v=wD7z27RjeNc
Pegar o tecido maior (24CMX12CM) e dar um nó na ponta para formar a cabeça.
Pegar uma tesoura e faça um corte no outro lado do tecido até a metade para formar
as pernas, depois dar um nó em cada pontinha para formar os pés. Pegar o outro
tecido (24CMX5CM) e amarrar logo abaixo da cabeça formando os braços.
Dar um nó nas pontas para formar as mãos. O corpinho da nossa boneca já está
pronto.
Agora vamos vesti-la? Pegar o tecido colorido, dobre ao meio e faça um furo no centro
da dobra. Encaixe na cabeça da boneca.
Pegar uma das fitas e amarrar na cintura para modelar a roupa. A outra fita de tecido
amarre na cabeça formando um turbante. Poderá picotar a parte do cabelo para soltar
o tecido.

EI01TS02/EI02TS02/EI03TS02/EI02CG05/EI03CG05- Os códigos alfanuméricos


referem-se aos Campos de Experiência do Currículo Paulista.
EXPERIÊNCIA 07
MBUBE (LEÃO)

Mbube é uma palavra Zulu que significa leão. A


brincadeira Mbube Mbube tem como país de
origem Gana. No jogo, o objetivo se relaciona
a tarefa dos participantes em auxiliar o leão em
sua caça.

Imagem retirada da Internet

Faixa Etária:
Crianças Bem Pequenas e Crianças Pequenas
Recursos para a Experiência:
Link da brincadeira Mbube
Link do vídeo: “Quem dorme é o Leão”.
2 faixas de TNT ou qualquer outro tecido.

Passo a passo da Experiência:


O adulto deverá assistir a brincadeira no Link: https://youtu.be/_fk_p078Cts
Assistir com as crianças ao vídeo: “Quem Dorme é o Leão”, através do Link:
https://www.youtube.com/watch?v=4weRzYOOyqU
Após, convidar as crianças a ajudarem o leão a caçar. O jogo inicia com todos
formando um grande círculo. Dois jogadores são escolhidos (um para ser o leão e o
outro para ser a caça).
De olhos vendados os dois são girados e afastados.
O leão deve ficar dentro do círculo e se mover para pegar a caça que também pode se
mover. Quando o leão se aproxima da caça, as crianças devem cantar "Mbube,
mbube", mais alto e mais rápido.
Caso o leão se afastar cantam mais baixo e lento.
Quando o leão estiver perto da presa, as outras crianças devem dizer bem alto:
«Mbube! Mbube!».
Mas, se ele estiver longe, as crianças dizem baixinho: «Mbube! Mbube!».
O volume do coro das crianças, subindo e descendo, vai guiando a caçada do leão,
mas também a fuga da presa.

*O adulto deverá brincar junto para auxiliar as crianças no volume do coro.


*Para os bebês não vendar os olhos e o adulto deverá brincar junto auxiliando-
os.
EI01ET06-EI02ET06-EI01CG02-EI02CG02-EI02CG03- Os códigos alfanuméricos
referem-se aos Campos de Experiência do Currículo Paulista.
EXPERIÊNCIA 08
QUAL A COR DO AMOR?

Imagem retirada da internet

Faixa etária:
Bebês, Crianças bem Pequenas e Crianças Pequenas
Recursos para a experiência:
- Vídeo: https://youtu.be/ShIxHfjHwUE
-Massinhas
Passo a passo da experiência:
- Após assistirem ao vídeo conversar com as crianças sobre a história e deixar que as
crianças relatem seus sentimentos.
- Distribuir seis cores diferentes de massinha, uma por aluno;
- Direcionar as crianças a formarem grupos de acordo com as cores de massinhas que
possuem (azul com azul, verde com verde, e assim por diante);
-Depois de terem formado os grupos de cor única, cada grupo deverá misturar suas
massinhas com outro grupo que tenham outras cores de massinhas.
dividindo a sua ao meio. Assim partilharão partes das massinhas e formarão novas
cores de massinha misturando cores;
- O adulto deve interagir com perguntas como:
*O que aconteceu com a massinha?
*Apesar das cores terem se misturado, elas deixaram de serem massinhas?
O educador finaliza demonstrando que: as pessoas são como as massinhas, elas
também se misturam formando novas raças, novas culturas, porém não deixam de
serem pessoas. Por isso, devemos respeitar as pessoas independente da cor ou
cultura que ela possua.
Com isso mostrando para as crianças que apesar das cores serem diferentes uns dos
outros não deixamos de ser iguais, ou seja, seres humanos.
-Deixar que as crianças criem esculturas relacionadas ás personagens da história e
partilhem oralmente o que construíram.

EI01ET02 – EI01EF08 – EI02EF01- EI03EF01- EI02TS02 –EI03TS02 – EI02EO02 –


EI03EO05 (Os códigos alfanuméricos referem-se aos Campos de Experiências do
Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 09
BRINCANDO E ENCANTANDO COM OS SONS DOS
TAMBORES

Imagem retirada da internet


Faixa etária:
Bebês, Crianças bem Pequenas e Crianças Pequenas

Recursos para a experiência:


-Vídeo da história - https://youtu.be/Sar8NvNGqsc
--Vídeo do Instrumento musical - https://youtu.be/oo47usFjEw4
-Música - https://youtu.be/-BZT-E5VZWk

***Para o Kabuletê:
- Papelão
- Canetas hidrocores
- Tinta guache
- Tampinhas de garrafas pet
- Barbantes
- Palito de churrasco
- Fita adesiva
-Cola quente

***Para o tambor:
- Lata
- Bexiga
- Elástico
- Palitos de churrasco
- Papel color set ou sulfite
- Tinta guache
- Tesoura e fita adesiva e dupla face.
Passo a passo da experiência:
- Assistir ao vídeo da história: A Lenda dos Tambores Africanos
- Explorar a história ouvindo o que as crianças acharam partilhando suas opiniões
oralmente.
- Pedir que relatem através de desenhos partes da história e depois mostrem uns aos
outros contando oralmente sobre seus desenhos.
- Construir com a turma tambores, usando materiais recicláveis enfatizando a
importância de reutilizar e reaproveitar para colaborar com o planeta.
-Como sugestão, ouvir a música: Tum Tum Tum do Tambor. Instigar as crianças para
acompanharem o ritmo do som dos tambores usando os instrumentos musicais
Kabuletê ou Tambor, e seguir a música.

Imagem retirada da internet

EI01CG02 – EI02CG03 – EI03CG01 –EI01TS03 – EI02TS01- EI03TS01- (Os códigos


alfanuméricos referem-se aos Campos de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 10
PLUGADOS NA HISTÓRIA: SULWE

Imagem retirada da internet


Faixa etária:
Crianças bem Pequenas e Crianças Pequenas

Recursos para a experiência:


https://youtu.be/XPWkr-LiWn0 - SULWE - A história
https://www.youtube.com/watch?v=XF9RDhA9DG0 - Jogo de tabuleiro
https://wordwall.net/resource/37687782 - Jogo da memória
https://wordwall.net/resource/37687782 - Jogo da roleta
https://wordwall.net/resource/37687782/atividade-sobre-a-hist%C3%B3ria-sulwe#
Encontre a resposta
https://wordwall.net/resource/37687782/atividade-sobre-a-hist%C3%B3ria-sulwe#
Game show
- Globo terrestre
- Mapa da localização da África
- 2 tampinhas de cores diferentes
- 1 pedrinha (pode ser de areia)
- giz branco
- 4 bananas nanicas maduras
- 1 pacote de coco ralado
- uma assadeira
- 1 garfo e 1 colher
- uma bacia para misturar os ingredientes
- uso do forno na cozinha da escola
- uso da sala de informática ou notebook da professora
- modelo para impressão (em anexo) do labirinto africano
- papel cartão (colar o labirinto impresso)
- cola e tesoura.
Passo a passo da experiência:
- Assistir ao vídeo da história de Sulwe. Após realizar uma roda de conversa onde as
crianças darão suas opiniões sobre o livro. Em seguida aproveitando a roda de
conversa, o adulto deverá contar que irão aprender a jogar um novo jogo originário de
Moçambique: o Labirinto Africano. Conte sobre a origem do jogo e que é uma
atividade pedagógica realizada para desenvolver habilidades na criança, como a
coordenação motora, o senso de lógica, a lateralidade, o senso de organização, o
planejamento, entre outras. A brincadeira do Labirinto possui uma dinâmica simples e
interessante que as crianças irão realizar. O objetivo do jogo é estimular o
desenvolvimento cognitivo e afetivo-social, além de explorar o jogo de origem africana,
para conhecer novas culturas de outros países.
- Explore a curiosidade das crianças indicando a localização da África no Mapa Mundi,
com a leitura das curiosidades em anexo, para que visualizem que há um oceano
entre a África e o Brasil (mostrar os mapas em anexo ou no globo terrestre).
- Hora de brincar!
- Fazendo parte da história de Sulwe, sugerimos alguns jogos para serem explorados
pelas Crianças Pequenas com auxilio do adulto como leitor, com uso dos objetivos de
aprendizagem do Pensamento Computacional - CO (plugados), alinhados a BNCC e
Currículo Paulista. Seguem os jogos com link’s nos recursos para as experiências
acima: Jogo da memória, Jogo da roleta, Encontre a resposta e o Game show.
- Jogo do Labirinto Africano: Assistir ao vídeo do jogo do labirinto, antes da prática,
com as crianças para que tenham uma ideia de como serão as regras e atuação de
cada dupla na hora de jogar.
- Imprimir a quantidade para que a turma jogue em duplas. Recortar, colar no papel
cartão.
-Separar as crianças em duplas e distribuir as tampinhas e pedrinhas.

Hora do jogo!!

1ª versão do jogo - Os dois jogadores terão uma tampinha cada um e no tabuleiro


riscado com no chão, outras duas tampinhas. Para iniciar o jogo tiram no par ou
ímpar? Quem ganhar começa movendo a tampinha para próxima extremidade
conforme vídeo assistido, de maneira alternada, cada jogador esconderá em uma das
mãos uma tampinha, tendo o adversário que acertar em qual mão está a tampinha
escondida. Se o adversário acertar a mão que está com a tampinha ele anda uma
casa, se errar permanece no mesmo lugar. Deverá percorrer por todo o labirinto,
sendo que aquele que chegar primeiro ao final do labirinto vence.
2º versão do jogo - Nessa versão, as regras são as mesmas, o tabuleiro deve ser
traçado no chão e a própria criança pode ser a peça, e outras duas, fazem a disputa
do par ou ímpar. Fica bem divertido principalmente quando ocupam o mesmo ponto no
tabuleiro e disputam o avanço para próxima casa.
- Em outro momento poderá ser explorado a origem das frutas africanas que fazem
parte do nosso dia a dia e que foram os Africanos que trouxeram para o Brasil.
- Façam no coletivo, uma lista de frutas conhecidas pelas crianças na lousa. Em
seguida, conte que vieram da África, entre outros, o coco, a banana, o café, a pimenta
malagueta e o azeite-de-dendê. Revele também que farão uma receita dliciosa de
cocadinha, com uso de duas frutas originárias da África, que são a banana e o coco.
- Peça para as crianças colaborarem com o pacote de coco ralado pois a banana faz
parte do cardápio das escolas e é possível verificar o dia que terá e pedir que a
cozinha reserve algumas unidades pra turma realizar a receita. Segue link explicativo
do passo a passo da receita: https://youtu.be/gFhKSnrI5jM .

ANEXOS:
Curiosidades: Leitura compartilhada.
A África é o terceiro maior continente da Terra, ficando apenas atrás da Ásia e das
Américas. Para chegarmos lá, podemos cruzar o oceano pacífico ou ir de avião.
É também o segundo continente mais populoso da Terra, lá mora muita gente, mais de
800 milhões de habitantes em 54 países independentes, 48 são continentais e 6 são
insulares (ilhas). Os países da África que têm o português como língua oficial são:
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A bandeira da África do Sul

Tabuleiro do Labirinto Africano


Imagem retirada da internet

EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EO06 – EI03EO06 – EI02CG03 – EI03CG03 –


EI02TS04 – EITS0304 - EI03CG01 - EI03CG02 - EI03CG10 - (Os códigos
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EXPERIÊNCIA 11
NOSSA COR DE PELE

Imagem retirada da Internet

Faixa Etária:
Crianças bem pequenas e Crianças pequenas
Recursos para a experiência:
- Um recurso digital para assistir ao vídeo sugerido abaixo (3:00).
- Pedaços de sulfite A4 branco (item pessoal: quantidade).
-Lápis de cor, giz de cera e/ou canetinhas.
Passo a passo da experiência:
- Hora do vídeo 1: Apresente às crianças a leitura da história infantil A cor bela de
Mirella, da autora Jucele Santos, por meio do link no YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=DmLoCG0o28g – Historinhas Mágicas.
- Roda de conversa 1: Dialogue com elas sobre algumas das possibilidades
abordadas nessa narrativa. Faça perguntas para que o diálogo flua. Sugestões: Como é
a personagem protagonista? (Características físicas). Qual o jeito dela? (Características
pessoais). O que ela gosta de fazer? Qual foi a dificuldade que Mirella encontrou ao
conhecer uma colega nova na escola? Ao contar para sua mãe que estava triste com o
que a coleguinha lhe havia dito, o que ela aprendeu? No outro dia Mirella viu a colega
chorando, então se aproximou para consolá-la com tudo o que aprendeu com a sua
mãe sobre as pessoas serem diferentes (cores, olhos, cabelos, tamanhos).
-Atividade 1: Confecção de Jogo da memória – Divida as crianças em grupos de
acordo com a quantidade do dia, distribua, no mínimo, dois (02) pedaços de sulfite A4
branco da mesma medida para cada uma delas, a fim de que possam desenhar o busto
de uma menina ou de um menino duas vezes, procurando ser o mais semelhante
possível, portanto, desenhar e pintar de forma idêntica, aproveite e justifique que se
trata do jogo da memória, explicando as regras e os combinados. Depois, é só
brincarem!

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EI03EO06 - EI03EF01 - EI03TS02 (Os códigos alfanuméricos referem-se aos Campos
de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 12
NOSSA COR DE PELE
(Em continuidade)

Imagem retirada da Internet


Faixa Etária:
Crianças bem pequenas e Crianças pequenas
Recursos para a experiência:
- Um recurso digital para assistir ao vídeo sugerido abaixo (6:54).
- Folhas de sulfite A4 branca.
-Instrumentos a combinar: lápis de cor; giz de cera ou tinta.

Passo a passo da experiência:


Em continuidade com a Experiência anterior:
-Hora do vídeo 2: Apresente às crianças a leitura da história infantil A cor de Coraline,
do autor Alexandre Rampazo, por meio do link no YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=NhEyZSGTOpk – Bisnagas Kids.
-Roda de conversa 2: Após ouvir a história, lance a própria pergunta da personagem
Pedrinho à personagem Coraline: Me empresta o lápis cor de pele? O que a fez refletir:
Lápis cor de pele? De qual pele será que o Pedrinho estava falando? Ressalte a elas
que Coraline pensou em várias cores (verde, amarelo, vermelho, lilás, azul) e por fim
trouxe o questionamento: A cor da pele é só uma? Mensagem para socializar: As
pessoas são diferentes não somente nas cores de pele, mas nas características físicas
e no jeito de ser.
- Atividade 2: Peça para as crianças se olharem no espelho da sala, caso não haja,
providencie pelo menos um espelho de rosto, enfatize a observarem: cabelo, olhos,
sobrancelhas, cor de pele. Ofereça oportunidade para que falem como são fisicamente,
depois peça para elas formarem duplas (ou trios), darem as mãos e observarem nos
colegas essas características físicas. Essas narrativas também mostram que as
relações de respeito e amizade devem fazer parte dos grupos sociais em que vivemos.
-Atividade 3: Oportunize as crianças para cada uma desenhar e pintar o seu busto, o
mais próximo possível do real que elas conseguirem. Sugestão: Faça uma exposição
dos bustos e selecione uma frase que valorize as diferenças físicas!
-Roda de conversa 3: Proponha a elas uma análise comparativa das duas histórias
infantis A cor bela de Mirella e A cor de Caroline, incentivando as crianças a
perceberem as semelhanças e as diferenças dessas narrativas.

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EI03EO06 - EI03EF01 - EI03TS02 (Os códigos alfanuméricos referem-se aos Campos
de Experiências do Currículo Paulista).
EXPERIÊNCIA 13
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS:
É ISSO QUE NOS FAZ SERMOS ESPECIAIS!

Imagens retiradas da Internet

Faixa etária:
Crianças bem pequenas e Crianças pequenas

Recursos para a experiência:


- Livro infantil O amigo do rei, de Ruth Rocha.
- Um recurso digital para assistir ao vídeo dessa narrativa (6:08).
- Globo terrestre e/ou mapa-múndi.
-Outros recursos conforme a brincadeira tradicional escolhida.

Passo a passo da experiência:


- Senta que lá vem a história: Leia para as crianças a história infantil O amigo do rei,
da autora Ruth Rocha, se não obtiver esse livro em mãos, apresente por meio do link
do YouTube https://www.youtube.com/watch?v=M2Qh5YV37JQ.
-Roda de leitura: Converse com elas sobre a narrativa ouvida. Primeiro permita que
as crianças digam o que compreenderam. Depois as instigue a recontarem a história.
Faça algumas perguntas sobre a temática Escravidão, baseando-se nessa obra,
contudo, esclareça esse assunto de forma que elas entendam. Explique que há muito
tempo atrás pessoas brancas e negras não podiam ser amigas, havia racismo.
Ressalte as crianças a linda amizade entre Matias e Ioiô.
- Roda de conversa: Enfatize a elas que somos diferentes em nossas características
físicas e pessoais, mas que também podemos ter muitas semelhanças com nossos
amigos, além dos nossos pais, irmãos, avós, demais parentes. Pergunte às crianças
quem são os/as amigos/as delas. Explique o que significa a expressão “melhor
amigo(a)”.
-Brincadeiras tradicionais: Diga à turma que muitas brincadeiras e jogos que
conhecemos são do tempo em que se passa a história O amigo do rei, inclusive
algumas vieram de Portugal e da África. Aproveite e mostre em um globo terrestre
e/ou mapa-múndi o nosso país Brasil, o país Portugal e o continente africano,
ressaltando que os negros eram trazidos da África para serem escravos no Brasil,
vinham em navios, sendo vendidos para trabalharem de graça, um tempo muito difícil,
de muitas lutas até conseguirem liberdade!

-Sugestões: Brincar de roda, Pular cela, Cinco Marias, Cabra-cega, Amarelinha.

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EI03EO06 - EI03CG01 - EI03EF01 - EI03EF04 (Os códigos alfanuméricos referem-se
aos Campos de Experiências do Currículo Paulista).

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